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O Caso Richard Jewell

por: Cinevitor

richardjewellposter2Richard Jewell

Direção: Clint Eastwood

Elenco: Paul Walter Hauser, Sam Rockwell, Kathy Bates, Jon Hamm, Olivia Wilde, Brandon Stanley, Ryan Boz, Charles Green, Mike Pniewski, Ian Gomez, Nina Arianda, Ronnie Allen, David Lengel, Beth Keener, Grant Roberts, Alan Heckner, Desmond Phillips, Alex Collins, Michael Otis, Izzy Herbert, Kelly Collins Lintz, Jonathan D Bergman, Daniel Annone, Zack Shires, Christian Adam, Randy Havens, Kevin Patrick Murphy, Mitchell Hoog, David Shae, Brian Brightman, Mike Wilson, Andrea Laing, Aubriana Davis, Deja Dee, Franco Castan, Kendrick Cross, Brandon Morris, Billy Slaughter, Philip Fornah, Dani Deetté, John Atwood, Dylan Kussman, Robert Treveiler, David de Vries, Maury Morgan, Tommy Kane, Mallory Hoff, Jill-Michele Melean, Greg Clarkson, Nicole Sellars, Garon Grigsby, Niko Nicotera, Josh Henry, Wayne Duvall, Jesse Burt, Max Bickelhaup, Eric Mendenhall, Megan Mieduch, Robert Sargent, David An, Cremel Nakia Burney, Dean Feldman, Luke Georgecink, Wil Gonzalez, Chelsea Renee Smith, Robert Tinsley, Olaolu Winfunke.

Ano: 2019

Sinopse: O mundo é apresentado a Richard Jewell pela primeira vez como o guarda de segurança que relata ter encontrado uma bomba no atentado de 1996, durante os Jogos Olímpicos, em Atlanta; o fato o tornou um herói cujas ações rápidas salvaram inúmeras vidas. Mas em poucos dias, o aspirante a agente da lei se torna o suspeito número um do FBI, difamado pela imprensa e pelo público, tendo sua vida destruída. Chegando ao advogado independente e antissistema Watson Bryant, Jewell firmemente professa sua inocência. Bryant, porém, descobre que lutar contra os poderes combinados do FBI, GBI (The Georgia Bureau of Investigation) e APD (Atlanta Police Department) para limpar o nome de seu cliente, enquanto impede Richard de confiar nas pessoas que tentam destruí-lo, está além de suas habilidades. Baseado em fatos reais.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

O Farol

por: Cinevitor

ofarolposter2The Lighthouse

Direção: Robert Eggers

Elenco: Willem Dafoe, Robert Pattinson, Valeriia Karaman.

Ano: 2019

Sinopse: Dois homens são responsáveis por vigiar um farol marítimo numa remota e misteriosa ilha da Inglaterra nos anos 1890. Isolados de qualquer civilização, tendo apenas contato um com o outro durante longos períodos, eles começam a compartilhar suas angústias, medos, anseios e paixões.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

*Clique aqui e assista aos melhores momentos da coletiva de imprensa do filme na Mostra de São Paulo com o diretor, o ator Willem Dafoe e o produtor Rodrigo Teixeira.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Especial: os 10 melhores filmes brasileiros de 2019

por: Cinevitor

top10brasil2019cinevitorDiversidade nas telonas: o cinema brasileiro resiste!

Há tempos que o cinema brasileiro não brilhava tanto: por aqui e ao redor do mundo. Neste ano, praticamente todos os grandes festivais internacionais tiveram presença de, pelo menos, uma produção nacional em sua programação. E, muitas vezes, fomos premiados.

Filmes de todos os cantos do país ganharam destaque nas bilheterias, nas plataformas digitais e também em festivais. A diversidade cultural brasileira impressa em longas e curtas-metragens representaram genuinamente cada pedaço do país, com diversos costumes, sotaques e tradições. Mesmo com tantas novas histórias e opções variadas de filmes nacionais, a luta para se manter em cartaz ainda é um trabalho árduo, assim como a realização dessas produções, que têm enfrentado cada vez mais obstáculos.

Infelizmente, não é de hoje que a cultura brasileira é atacada, porém, neste ano, diversos acontecimentos prejudicaram ainda mais o andamento de projetos, editais, festivais e outras atividades ligadas ao audiovisual. Em um ano tão positivo para o cinema brasileiro, é inadmissível compactuar com ideais tão retrógradas, que remetem à censura e a um descaso com diversos profissionais que se dedicam à arte.

E mais: você sabia que no Brasil 90% dos municípios não possuem salas de cinema? De acordo com o Sistema de Informações e Indicadores Culturais, divulgado pelo IBGE, no ano passado, ir ao cinema só era possível em 10% dos municípios do Brasil. Além disso, 39,9% das pessoas moravam em cidades sem, ao menos, um cinema. Ainda de acordo com o levantamento, 43,8% das crianças e adolescentes até 14 anos estão em cidades sem salas de exibição. A boa notícia é que o país tem uma das mais importantes e ativas redes de eventos cinematográficos do mundo.

Vale destacar também que o setor audiovisual brasileiro injeta mais de 25 bilhões de reais por ano na economia, maior que o turismo, por exemplo. Gera mais de 300 mil empregos e exporta talento, criatividade e trabalho. Nossas histórias (todos os tipos de histórias, que devem e podem ser contadas) e nossa cultura são retratadas nas telonas em diversos gêneros, em grandes, pequenas e independentes produções.

Nossa identidade ganha vida nas telonas, nos orgulha e movimenta a economia há anos. Isso causa um impacto social, cultural e econômico necessário e importante. O audiovisual brasileiro é uma indústria vibrante e criativa. Emociona, diverte, reflete, encanta e gera valor para o país. Cinema é arte. Cinema é cultura. Mesmo em tempos tão sombrios, nossa história não será apagada, nossos cartazes continuarão nas paredes e nossa cultura continuará retratada nas telonas e exportada para todos os cantos. Seguimos em frente: lutando, criando, encantando, divertindo, emocionando, trabalhando. Somos muitos e estamos juntos!

Sendo assim, para encerrar com orgulho e chave de ouro esse ano tão bonito do nosso cinema, apesar dos pesares e da insistência em destruir nossa arte, fizemos uma lista com os melhores longas-metragens brasileiros de 2019 que estrearam este ano em circuito comercial (nas salas de cinema ou nas plataformas digitais). Confira:

10º: DIÁRIOS DE CLASSE
Dirigido por Maria Carolina da Silva e Igor Souza

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O documentário acompanha o cotidiano de três mulheres: uma jovem trans, uma mãe encarcerada e uma empregada doméstica, estudantes de centros de alfabetização para adultos em Salvador. Embora trilhem caminhos distintos, suas trajetórias coincidem nos preconceitos e injustiças sofridos cotidianamente. Com estilo direto, o filme aposta no recorte espacial da sala de aula a fim de se aprofundar no dia a dia dessas personagens, revelando suas tentativas diárias de contornar o apagamento sistemático de suas existências. Cineastas e cineclubistas baianos, Maria Carolina e Igor iniciaram a parceria há cinco anos com o curta de animação Entroncamento. Atualmente, produzem a série de animação infantil Aventuras de Amí e Diários de Classe é o primeiro longa-metragem da dupla. O filme foi exibido na 50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na 7ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba e fez parte do Projeta Brasil Cinemark.

EXTRA: entrevista com os diretores no Olhar de Cinema + programa especial em Curitiba.

9º: A SOMBRA DO PAI
Dirigido por Gabriela Amaral Almeida

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O longa fez sua estreia mundial no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde levou três prêmios. Escrito e dirigido por Gabriela Amaral Almeida, de O Animal Cordial, aborda a complexa inversão de papéis entre um pai e uma filha. Protagonizado por Julio Machado e Nina Medeiros, A Sombra do Pai conta a história de Dalva, uma menina de nove anos às voltas com o silêncio do pai, o pedreiro Jorge, que fica mais triste após perder o melhor amigo em um acidente. A irmã de Jorge, Cristina, interpretada por Luciana Paes, administrava a vida de pai e filha desde a morte da mãe da menina, há três anos. Quando Cristina deixa a casa do irmão para se casar, Jorge e Dalva precisam enfrentar a distância que os separa. Fã de filmes de terror, Dalva acredita ter poderes sobrenaturais e ser capaz de trazer a mãe de volta à vida. À medida que Jorge se torna cada vez mais ausente, e eventualmente perigoso, resta a Dalva a esperança de que sim, sua mãe há de voltar. Gabriela trabalhou neste roteiro, que seria seu primeiro filme, há anos, e para a escolha dos atores, contou com o apoio da produtora de elenco Alice Wolfenson e do preparador de elenco Tomás Decina. Além de Brasília, o filme foi premiado no Rio Fantastik Festival, Fantasia Film Festival e Brooklyn Horror Film Festival.

EXTRAS: entrevista com a diretora e Julio Machado + trailer.

8º: LOS SILENCIOS
Dirigido por Beatriz Seigner

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Diretora do premiado Bollywood Dream – O Sonho Bollywoodiano, seu primeiro longa totalmente filmado na Índia, Beatriz Seigner rodou a ficção Los Silencios na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. O filme se passa em quatro níveis distintos do Rio Amazonas, o que fez a diretora e sua equipe se dividirem em barcos durante as filmagens, rodando sem chão sob os pés. O longa conta a história de Amparo, interpretada por Marleyda Soto, que foge com seus filhos pequenos Núria, vivida por María Paula Tabares Peña, e Fabio, vivido por Adolfo Savinvino, do conflito armado colombiano e encontra o pai das crianças, papel de Enrique Diaz, que estava desaparecido, vivendo numa ilha povoada por fantasmas no Rio Amazonas, na fronteira entre a Colômbia, o Peru e o Brasil. Los Silencios fez sua estreia na Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes, e venceu o Stockholm Impact Award, na Suécia. Recebeu também uma Menção Honrosa da UNESCO, o prêmio honorário do Festival Internacional de Cinema de GOA, na Índia; melhor roteiro e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Lima, no Peru; prêmio da Cooperação Espanhola no Festival de San Sebastián, na Espanha; melhor Contribuição Artística do Festival de Havana, em Cuba; melhor filme de guerra, no War in Cinema; Grande Prêmio do ICAE (Confederação dos Cinemas de Arte e Ensaio) e do Cine Junior, na França. Participou também de festivais em Israel, Canadá, Noruega, China e Venezuela. No Brasil, conquistou os prêmios de melhor direção e melhor filme pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; e de melhor roteiro, fotografia e som na Mostra Internacional de Cinema de São Luís. Também participou do Festival do Rio, da Mostra de São Paulo, do Janela Internacional de Cinema, em Recife, Panorama Coisa de Cinema, em Salvador, Pachamama Cinema de Fronteira, em Rio Branco, e festivais no Maranhão e Foz do Iguaçu. Foi destacado como uma das cinco produções brasileiras para ficar de olho pela revista Marché du Film, do Festival de Cannes, e considerado um dos 20 melhores do festival pela Hollywood Reporter, recebendo destaque nas principais revistas de cinema do mundo como a Cahiers du Cinéma, Screen International, Variety, entre outras.

EXTRAS: entrevista com a diretora e com o ator Enrique Diaz + matéria sobre as filmagens.

7º: DIVINO AMOR
Dirigido por Gabriel Mascaro

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Divino Amor, de Gabriel Mascaro, começou sua carreira na Competição Internacional do Festival de Sundance, em janeiro deste ano. Depois, foi exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim e foi selecionado para mais de vinte festivais. O longa conta a história de uma mulher profundamente religiosa que é escrivã de cartório e usa sua posição no trabalho para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana, interpretada por Dira Paes, faz tudo em nome de um projeto maior de fé dentro da fidelidade conjugal. Enquanto espera por um sinal em reconhecimento pelos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu próprio casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. Divino Amor foi fotografado pelo mexicano Diego Garcia, que também assina a fotografia de Boi Neon, tradicional parceiro de Mascaro. O elenco conta também com Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. Recentemente, foi exibido na Competição Oficial do Festival de Havana, no Janela Internacional de Cinema do Recife, IndieLisboa e no Sydney Film Festival. Além disso, foi premiado nos festivais de Guadalajara, Durban, Montréal, Amsterdã e no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira.

EXTRAS: entrevista com o diretor e com a atriz Dira Paes + teaser.

6º: SÓCRATES
Dirigido por Alexandre Moratto

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Após uma bem sucedida carreira internacional, Sócrates ganhou prêmios e conquistou elogios de publicações especializadas, como Variety, L.A. Times e Hollywood Reporter. Com direção de Alexandre Moratto e produção executiva de Fernando Meirelles, o filme foi realizado por jovens capacitados nas oficinas audiovisuais do Instituto Querô, em Santos. A ideia do diretor surgiu em 2016 com a proposta de produzir junto com os jovens do projeto o seu primeiro longa-metragem, e também o primeiro do Instituto, em comemoração aos 10 anos das oficinas. Christian Malheiros interpreta o protagonista gay que após a morte da mãe precisa lutar contra a burocracia do sistema, o preconceito do pai, a falta de oportunidades no mercado de trabalho e confiar em pessoas que nunca viu para tentar sobreviver. Menor de idade, desempregado, sem dinheiro e sem o apoio de conhecidos, a história dele se constrói a cada nova cena, deixando o público em estado de alerta. A periferia da baixada Santista é o cenário onde o jovem precisa a todo momento criar novas estratégias para garantir a própria sobrevivência. Sócrates foi indicado em três categorias no Independent Spirit Awards 2019, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano: melhor ator para Christian Malheiros, Prêmio John Cassavetes e Someone to Watch Award, na qual saiu vencedor pelo talento de um cineasta com uma visão singular que ainda não recebeu grande reconhecimento. Além disso, foi o grande vencedor do 26º Festival Mix Brasil, exibido em Havana e premiado no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo, no Woodstock Film Festival, Queer Lisboa, OUTshine Film Festival, entre outros. Recentemente, Christian Malheiros levou o troféu de melhor ator segundo a APCA, Associação Paulista de Críticos de Artes.

EXTRA: entrevista com Christian Malheiros na Mostra de Cinema de Gostoso.

5º: BACURAU
Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

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Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes e do prêmio de melhor filme no Filmfest München, Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, já soma mais de 730 mil espectadores nos cinemas. O longa foi rodado no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. As locações foram encontradas depois da equipe percorrer mais de dez mil quilômetros em Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. As filmagens duraram dois meses e três dias, com uma equipe de 150 pessoas. As cidades de Parelhas e Acari serviram de base para a produção. Exibido na noite de abertura do 47º Festival de Cinema de Gramado, Bacurau também passou na competição do Neuchâtel International Fantastic Film Festival, na Suíça, no Sydney Film Festival, na Austrália, no SoFilm Summercamp, em Nantes, e La Rochelle, ambos na França, onde o filme estreou em setembro. Foi selecionado para o New York Film Festival, escolhido para representar o Brasil nos prêmios Goya, o Oscar espanhol, e premiado no Festival de Cine de Lima nas categorias: melhor filme, direção e Prêmio da Crítica. Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida, falecida aos 94 anos. Dias depois, os moradores percebem que a comunidade some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável? Sonia Braga, o alemão Udo Kier e Karine Teles fazem parte de um elenco composto por dezenas de atores, como Bárbara Colen, Silvero Pereira, Thomás Aquino, Suzy Lopes, Ingrid Trigueiro, Antonio Saboia, Rubens Santos e Lia de Itamaracá. Também foi premiado nos festivais de Havana, Montreal e Key West. Recentemente, foi eleito o melhor filme brasileiro do ano pela APCA, Associação Paulista de Críticos de Artes, e também venceu na categoria de melhor direção. Foi exibido em Toronto e em janeiro de 2020 será exibido, fora de competição, no Festival Internacional de Cinema de Roterdã.

EXTRAS: entrevistas com os diretores em Gramado + entrevistas com os atores Thomás Aquino e Bárbara Colen + entrevista com Sonia Braga + entrevista com Ingrid Trigueiro + trailer.

4º: NO CORAÇÃO DO MUNDO
Dirigido por Gabriel Martins e Maurílio Martins

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Escrito e dirigido por Gabriel Martins e Maurílio Martins, No Coração do Mundo teve sua estreia mundial na Tiger Competition do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, em janeiro deste ano. Ambos diretores já haviam trabalhado juntos em curtas-metragens da produtora Filmes de Plástico, da qual fazem parte junto ao cineasta André Novais Oliveira e o produtor Thiago Macêdo Correia, há dez anos. A partir dos curtas Contagem e Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides, que foram filmados no mesmo bairro da cidade mineira de Contagem, surgiu a ideia do novo roteiro. No longa, as histórias dos personagens Ana e Marcos, que haviam aparecido no curta Contagem, voltam a ser contadas e por isso foi natural que os mesmos atores voltassem a interpretá-los: Kelly Crifer e Leo Pyrata. O papel de Selma era novo e os diretores pensavam em quem poderia dar vida à personagem, quando um amigo em comum sugeriu Grace Passô. A cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, especialmente os bairros Laguna e Milanez onde os diretores foram criados, também é personagem fundamental do longa. No Coração do Mundo se passa na periferia de Contagem, onde os moradores acabam formando uma comunidade. Suas relações interpessoais e com o lugar são o pano de fundo do filme, que mistura elementos de filme de assalto e alguns toques de comédia. Marcos se vira como pode para levar a vida, aplicando golpes aqui e ali e cometendo alguns delitos. Um dia, Selma, antiga conhecida, propõe a ele a execução de um plano, que pode mudar suas vidas para sempre, e Marcos precisa convencer sua namorada, a cobradora Ana, a embarcar com eles nessa. A assinatura das produções da Filmes de Plástico, com interpretações naturalistas e as relações familiares e cotidianas, continua presente no longa, mas também novas formas de apresentar a história na tela. O elenco conta também com Bárbara Colen, Robert Frank, Rute Jeremias, MC Carol de Niterói, Karine Teles, Renato Novaes e Gláucia Vandeveld. Em julho deste ano, foi premiado no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

EXTRAS: trailer + homenagem Grace Passô na Mostra de Cinema de Tiradentes.

3º: INFERNINHO
Dirigido por Guto Parente e Pedro Diogenes

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Ambientado todo dentro de um bar, o longa Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diogenes, é uma tragicomédia inspirada nos melodramas de pessoas que não se enquadram nos padrões da sociedade. Na história, Deusimar é dona do Inferninho, um bar escuro e degradado que é refúgio de sonhos e fantasias. Seu sonho é deixar tudo para trás e ir embora para qualquer lugar distante, o mais longe possível daquele lugar. Apaixonar-se por Jarbas, o marinheiro bonito que chega ao bar, sonhando em encontrar um lar, vai mudar completamente sua vida e a vida dos empregados do bar: Luizianne, a cantora; Coelho, o garçom; e Caixa-Preta, a faxineira. O elenco conta com Yuri Yamamoto, Demick Lopes, Samya de Lavor, Rafael Martins, Tatiana Amorim, Paulo Ess, Galba Nogueira, Pedro Domingues e Gustavo Lopes. Inferninho foi exibido na seção Bright Future do Festival Internacional de Cinema de Roterdã do ano passado, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no BAFICI, em Buenos Aires, e também no 26º Festival Mix Brasil. Recebeu o Prêmio Especial do Júri da mostra Première Brasil Novos Rumos no Festival do Rio e foi premiado no Queer Lisboa 2018. Além disso, foi eleito o melhor filme do XI Janela Internacional de Cinema do Recife e foi agraciado com o Prêmio Imprensa de melhor longa-metragem da 5ª Mostra de Cinema de Gostoso. Também foi exibido na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O longa nasceu do encontro de dois grupos artísticos de Fortaleza: Grupo Bagaceira de Teatro e Alumbramento Filmes. O primeiro roteiro, que a principio era uma série de TV, começou a ser desenvolvido dentro do Laboratório de Audiovisual do Porto Iracema das Artes, com os dois coletivos trabalhando juntos. Os atores participaram criativamente do processo desde a elaboração do roteiro e foram fundamentais na construção das personagens.

EXTRAS: crítica do filme + entrevista com Pedro Diogenes + entrevista com Guto Parente.

2º: BIXA TRAVESTY
Dirigido por Kiko Goifman e Claudia Priscilla

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Linn da Quebrada é uma cantora, atriz e performer à procura da desconstrução de paradigmas e estereótipos. Dona de uma forte e ousada presença no palco, é ela o foco do documentário Bixa Travesty, dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, com produção do Canal Brasil e distribuição da Spcine e da Arteplex Filmes. O longa ganhou prêmios no mundo todo, entre eles, o Teddy Award de melhor documentário no Festival de Berlim, melhor direção no Festival de Cartagena, e melhor longa do júri popular e melhor trilha sonora no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Nascida na periferia da zona leste paulistana, Linn é uma grande expoente da cena musical da cidade. No filme, ela trata de assuntos contemporâneos de uma forma original e usa o próprio corpo como arte. O longa vai além dos registros dos shows e bastidores deles: cenas em um estúdio de rádio, na própria casa e na de amigos, no hospital tratando um câncer, nas ruas e em banheiros revelam a personagem em registros íntimos e afetivos. Entre os que participam da produção estão a mãe de Linn, a amiga e parceira Jup do Bairro, Liniker e As Bahias e a Cozinha Mineira. A dupla de diretores convidou a artista para estar criativamente ativa no projeto e juntos assinaram o roteiro. Linn é um corpo que confronta padrões conservadores da sociedade. Sua forma de atuação política é peculiar: o humor ácido é sua principal ferramenta. O longa também foi exibido no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo e no Festival de Havana; além de ter sido indicado ao Prêmio Iberoamericano de Cine Fénix 2018 e premiado no 26º Festival Mix Brasil.

EXTRA: entrevista com Linn da Quebrada e Jup do Bairro nos bastidores do programa TransMissão do Canal Brasil.

1º: A VIDA INVISÍVEL
Dirigido por Karim Aïnouz

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Escolhido para ser o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os finalistas da categoria de melhor filme internacional no Oscar 2020, A Vida Invisível foi premiado como melhor filme da mostra Un Certain Regard, paralela ao Festival de Cannes. Além da consagração no festival francês, sendo o primeiro filme brasileiro a receber o prêmio máximo na categoria, também foi contemplado com o CineCoPro Award no Filmfest München, na Alemanha, e consagrado no Festival de Cine de Lima. O filme conta a história das irmãs inseparáveis Guida, que sonha em casar e ter uma família, e Eurídice, a mais nova, pianista prodígio. Um dia, as duas são separadas para sempre e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente. O longa é uma livre adaptação da obra A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, e traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Júlia Stockler, Gregorio Duvivier, Maria Manoella, Bárbara Santos, Flavia Gusmão e Flavio Bauraqui no elenco. Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa, ambientado majoritariamente na década de 1950, foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão. A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, de As Praias de Agnès e Lazzaro Felice, que assina seu primeiro longa brasileiro, e a alemã Heike Parplies, de Toni Erdmann, assina a montagem. Recentemente, ficou entre os melhores filmes estrangeiros do ano segundo a National Board of Review e foi indicado ao Independent Spirit Awards. Além de Cannes e Munique, o filme esteve nas seleções oficiais dos festivais de Sydney, do Midnight Sun, na Finlândia, e de Karlovy Vary, na República Tcheca, e também foi exibido no Transatlantyk Festival, na Polônia, no Festival de Toronto e no Festival de Cinema da Nova Zelândia. Produzido pela RT Features, de Rodrigo Teixeira, o filme se tornou o primeiro título latino-americano a ganhar distribuição pela Amazon Studios nos cinemas dos Estados Unidos. O sétimo longa-metragem do diretor, classificado pelo próprio como um melodrama tropical, também foi premiado em Havana, na Semana Internacional de Cine de Valladolide, na qual recebeu o Prêmio FIPRESCI, entre outros, no Festival Biarritz América Latina, e pela Associação Paulista de Críticos de Artes, que concedeu o Troféu APCA de melhor atriz para as protagonistas Carol Duarte e Júlia Stockler. O longa também foi o filme de abertura do 29º Cine Ceará.

EXTRAS: entrevistas com o diretor, Carol Duarte e Júlia Stockler no Ceará + homenagem Karim Aïnouz no Cine Ceará + abertura do Cine Ceará + início das filmagens + entrevista com Karim no Olhar de Cinema + entrevista com Rodrigo Teixeira + trailer.

MENÇÃO HONROSA: aos realizadores de curtas-metragens, que seguem na luta para a realização de seus filmes, seja por meio de editais ou de forma independente, e são consagrados em festivais nacionais e internacionais, oficinas, exibições especiais em escolas, eventos e outros locais que acolhem a arte. Mesmo com dificuldades, como a busca por mais janelas de exibições, estes profissionais se destacaram ainda mais em 2019 com curtas importantes e necessários de gêneros diversos e temas variados, contando histórias, emocionando, revelando personagens e surpreendendo os espectadores. O cinema brasileiro só cresce com esses filmes e realizadores, que trazem esperança ao audiovisual, dialogam com todos os públicos e permitem que o espectador conheça histórias únicas, tanto ficcionais quanto documentais.

MENÇÃO ESPECIAL (em ordem alfabética):
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho
Azougue Nazaré, de Tiago Melo
A Rosa Azul de Novalis, de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro
Democracia em Vertigem, de Petra Costa
Deslembro, de Flavia Castro
Dias Vazios, de Robney Bruno Almeida
Diz a Ela que Me Viu Chorar, de Maíra Bühler
Espero Tua (Re)volta, de Eliza Capai
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Greta, de Armando Praça
Hebe: A Estrela do Brasil, de Mauricio Farias
Homem Livre, de Alvaro Furloni
Lembro Mais dos Corvos, de Gustavo Vinagre
Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves
Morto Não Fala, de Dennison Ramalho
O Clube dos Canibais, de Guto Parente
O Corpo é Nosso!, de Theresa Jessouroun
Pastor Cláudio, de Beth Formaggini
Temporada, de André Novais Oliveira
Tito e os Pássaros, de André Catoto, Gabriel Bitar e Gustavo Steinberg
Torre das Donzelas, de Susanna Lira
Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende

Textos: Vitor Búrigo
Fotos: Divulgação/Victor Jucá/Leonardo Feliciano.

Festivais de cinema democratizam o acesso à sétima arte em cidades sem espaços de exibição

por: Cinevitor

tiradentes2019festivaisMostra Tiradentes: evento contribui para expandir o acesso a longas e curtas no interior de Minas.

Você sabia que o Brasil tem 90% de municípios sem salas de cinema? De acordo com o Sistema de Informações e Indicadores Culturais, divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira, 5/12, no ano passado, ir ao cinema só era possível em 10% dos municípios do Brasil. Além disso, 39,9% das pessoas moravam em cidades sem, ao menos, um cinema. Ainda de acordo com o levantamento, 43,8% das crianças e adolescentes até 14 anos estão em cidades sem salas de exibição.

A boa notícia é que o país tem uma das mais importantes e ativas redes de eventos cinematográficos do mundo. Conforme dados da Ancine, Agência Nacional do Cinema, o Brasil conta atualmente com cerca de 200 mostras e festivais de cinema, realizados em todas as regiões do país, com programação gratuita. Em diversas cidades, os eventos cinematográficos são as únicas oportunidades de acesso a filmes para a população.

No sentido contrário a essa tendência, duas iniciativas realizadas em Minas Gerais levam o cinema a pessoas que têm dificuldade de acesso a essas produções artísticas. A Mostra de Cinema de Ouro Preto – CineOP e a Mostra de Cinema de Tiradentes, realizadas pela Universo Produção, levam o Cinema Sem Fronteiras, programa audiovisual de formação, difusão e circulação da produção fílmica para duas das mais importantes cidades históricas do estado, mas que não contam com salas de exibição.

Conforme destaca Raquel Hallak, coordenadora Geral da CineOP e a Mostra Tiradentes, “o Brasil tem um dos mais importantes e diversificados circuitos de festivais do mundo. Exibir filmes gratuitamente para a população é uma oportunidade de acesso, de aproximação, da produção cinematográfica com o público”.

*Leia aqui nossa entrevista com Raquel Hallak na 22ª Mostra Tiradentes.

A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, cuja 14ª edição ocorreu em junho de 2019, leva uma intensa programação gratuita à cidade histórica com exibições de mais de cem filmes, entre curtas e longas-metragens no Cine Vila Rica, que está fechado há quase três anos, no Centro de Convenções e na Praça Tiradentes, que recebe a instalação de um cinema ao ar livre capaz de receber 500 pessoas. Além de filmes inéditos, a CineOP realiza mostras especiais com produções que marcaram a história da sétima arte no Brasil e apresenta projetos e curtas produzidos em ambiente escolar, fazendo a conexão entre cinema e educação. Em 2019, a Mostra beneficiou cerca de 15 mil pessoas ao longo de seis dias de programação.

O evento promove também sessões especialmente voltadas para os públicos infantil e juvenil, que são geralmente os mais atingidos pela falta de acesso às salas de cinema. Por meio da Mostrinha e do Cine Expressão, crianças e adolescentes, entre seis e 16 anos, podem conferir produções selecionadas para cada faixa etária e participar de cine-debates ao final de cada exibição.

vencedoresgostoso19Equipe do filme Pacarrete: prêmios em São Miguel do Gostoso.

Já a Mostra de Cinema de Tiradentes, que será realizada na cidade histórica localizada na região do Campo das Vertentes entre 24 de janeiro e 1º de fevereiro, chega à 23ª edição consolidada como maior plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo. O município mineiro não tem cinema, mas durante o evento recebe uma infraestrutura com quatro espaços de exibição. Tiradentes tem sete mil habitantes e recebe ao longo dos nove dias do evento cerca de 35 mil pessoas. A programação intensa e diversificada da Mostra de Cinema de Tiradentes oferece gratuitamente ao público a exibição de mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas e homenagens.

O evento proporciona ainda a oportunidade do diálogo do público com os realizadores em debates, mesas temáticas e rodas de conversa. Assim como a CineOP, a Mostra Tiradentes promove também sessões especiais para as crianças na Mostrinha de Cinema e para adolescentes na Mostra Jovem, possibilitando o acesso a filmes para esse público e também o desenvolvimento do amor pela sétima arte.

Infelizmente, não é de hoje que a cultura brasileira é atacada, porém, neste ano, diversos acontecimentos têm prejudicado ainda mais o andamento de projetos, editais, festivais e outras atividades ligadas ao audiovisual. Em um ano tão positivo para o cinema brasileiro, com longas e curtas prestigiados por aqui e ao redor do mundo, é inadmissível compactuar com ideais tão retrógradas, que remetem à censura e a um descaso com diversos profissionais que se dedicam à arte.

documentandorussasAlunos da oficina Documentando, ministrada por Marlom Meirelles, no interior do Ceará.

Recentemente, fomos surpreendidos com a notícia de que a Ancine, Agência Nacional do Cinema, retirou das paredes de sua sede, no Rio de Janeiro, todos os cartazes de filmes brasileiros que estavam lá desde 2002 e faziam parte da decoração dos prédios. Também foi informado que uma TV que ficava na recepção e exibia trailers de produções nacionais foi desligada e todos os dados, como ficha técnica e pôster dos filmes, foram retirados do site da Ancine.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre os cartazes de filmes brasileiros gravado no Fest Aruanda, em João Pessoa.

Vale lembrar que o setor audiovisual brasileiro injeta mais de 25 bilhões de reais por ano na economia, maior que o turismo, por exemplo. Gera mais de 300 mil empregos e exporta talento, criatividade e trabalho. Além disso, nos últimos anos, nosso cinema tem ganhado muito destaque nos festivais mais importantes ao redor do mundo. Nossas histórias (todos os tipos de histórias, que devem e podem ser contadas) e nossa cultura são retratadas nas telonas em diversos gêneros, em grandes, pequenas e independentes produções.

Em 2019, o CINEVITOR participou de diversos festivais nacionais e internacionais, entre eles, a Mostra Tiradentes, Festival de Gramado, Mostra de São Paulo, LABRFF, Cine Ceará, entre muitos outros. Além das exibições dos filmes, esses eventos também proporcionam encontros potentes entre realizadores, público e imprensa, diálogos necessários, interação entre obra, autor e espectador, projetos interessantes, entre tantas outras atividades, como oficinas, debates e rodas de negócios.

Os festivais também se expandem além das grandes cidades, e do já tradicional circuito, e ficam ainda mais interessantes quando interagem com a população local, que não tem acesso à sala de cinema, como por exemplo a Mostra de Cinema de Gostoso, no Rio Grande do Norte, e o CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe, que aconteceu em Russas, no interior do Ceará, que também disponibilizou oficinas para os moradores, como a Documentando, na qual alunos realizam um documentário ao longo do evento e o exibem na noite de encerramento.

Nossa identidade ganha vida nas telonas, nos orgulha e movimenta a economia há anos. Isso causa um impacto social, cultural e econômico necessário e importante. O audiovisual brasileiro é uma indústria vibrante e criativa. Emociona, diverte, reflete, encanta e gera valor para o país. Cinema é arte. Cinema é cultura.

Fotos: Jackson Romanelli/Universo Produção, Joyce S. Vidal e Rogério Vital.

Minha Mãe é uma Peça 3

por: Cinevitor

minhamaepeca3posterDireção: Susana Garcia

Elenco: Paulo Gustavo, Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo, Herson Capri, Samantha Schmütz, Alexandra Richter, Patrycia Travassos, Malu Valle, Stella Maria Rodrigues, Lucas Cordeiro, Cadu Fávero, Bruno Bebianno, Honey Lauren, Jesse Grant, Marcus Vinícius, Bruna Bueno, Davi Goulart, Thales Bretas.

Ano: 2019

Sinopse: Dona Hermínia vai ter que se redescobrir e se reinventar porque seus filhos estão formando novas famílias. Essa supermãe vai ter que segurar a emoção para lidar com um novo cenário de vida: Marcelina está grávida e Juliano vai casar. Dona Hermínia está mais ansiosa do que nunca! Para completar, Carlos Alberto, seu ex-marido, que esteve sempre por perto, agora resolve ficar ainda mais próximo. Como será que a mãe mais divertida do Brasil reagirá a todas essas confusões?

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Pacarrete, de Allan Deberton, abre o 3º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe e emociona o público

por: Cinevitor

aberturarussas19Marcélia Cartaxo e Allan Deberton no palco: momento emocionante.

Idealizado com o objetivo de formar público consumidor de arte cinematográfica no interior do Ceará, além de fomentar a discussão acerca da experiência audiovisual brasileira contemporânea, a terceira edição do CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe aconteceu entre os dias 18 e 21 de dezembro, em Russas.

Com curadoria de Pedro Azevedo, a programação contou com 14 curtas-metragens de 7 estados, que disputaram o Troféu Araibu. Além dos filmes, o evento apresentou três oficinas e um espaço aberto de Ambiente de Mercado, com acesso gratuito.

A noite de abertura, que aconteceu na Praça do Estudante, foi um dos momentos mais emocionantes desta edição. Com um público estimado em 4 mil pessoas, o longa Pacarrete, consagrado em diversos festivais e filmado em Russas, foi exibido ao ar livre e comoveu os espectadores. Allan Deberton, russano e diretor do filme, subiu ao palco ao lado da protagonista Marcélia Cartaxo, que foi ovacionada.

Registramos os melhores momentos da abertura, apresentada por Deydianne Piaf, que contou também com a participação da banda e do balé da cidade e discursos emocionantes da equipe de Pacarrete.

Aperte o play e confira:

Foto: Joyce S. Vidal.

23ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os curtas-metragens selecionados

por: Cinevitor

semasastiradentesKaik Pereira no curta Sem Asas, de Renata Martins.

Na programação da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que será realizada na cidade histórica mineira entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro, serão exibidos 80 curtas-metragens, vindos de 14 estados e espalhados por 10 seções gratuitas. Eles serão apresentados dentro das mostras Foco, Panorama, Foco Minas, A Imaginação como Potência, Formação, Valores, Jovem, Mostrinha e Praça.

A curadoria de curtas-metragens foi feita pelo pesquisador e professor Pedro Maciel Guimarães, pela crítica Camila Vieira e pela professora Tatiana Carvalho Costa. Ao longo do processo de seleção, algumas linhas estéticas acabaram se desenhando diante dos filmes. Uma delas é a invenção de narrativas alegóricas para tratar do presente e, ao mesmo tempo, dimensionar traumas históricos do país. Para Camila Vieira, outra característica dos filmes este ano é “a reconfiguração do realismo a partir de uma abertura para explorar elementos do artifício que inventam formas de fabulação”.

Pedro Maciel Guimarães detecta que, para 2020, os curtas ainda reverberam a apatia e o choque com a situação política e cultural do Brasil que se mostrou forte na seleção de 2019, mas agora há mais reação e proposição. Sobre a Mostra Foco, que reúne curtas a serem avaliados pelo Júri da Crítica, Pedro aponta a presença grande de títulos híbridos, que flertam com o documentário e o filme-ensaio, e alguns de narrativas mais alegóricas tratando de questões urgentes.

Conheça os curtas-metragens selecionados para a 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MOSTRA FOCO

A BARCA, de Nilton Resende (AL)
AOS CUIDADOS DELA, de Marcos Yoshi (SP)
CALMARIA, de CATAPRETA (MG)
CINEMA CONTEMPORÂNEO, de Felipe André Silva (PE)
EGUM, de Yuri Costa (RJ)
ESTAMOS TODOS NA SARJETA, MAS ALGUNS DE NÓS OLHAM AS ESTRELAS, de João Marcos de Almeida e Sergio Silva (SP)
MANSÃO DO AMOR, de Renata Pinheiro (PE)
MINHA HISTÓRIA É OUTRA, de Mariana Campos (RJ)
PERIFERICU, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
RANCHO DA GOIABADA, de Guilherme Martins (SP)

MOSTRA CURTAS NA PRAÇA

A PARTEIRA, de Catarina Doolan (RN)
A TRADICIONAL FAMÍLIA BRASILEIRA KATU, de Rodrigo Sena (RN)
AQUELE CASAL, de William de Oliveira (PR)
AS RENDAS DE DINHO, de Adriane Canan (SC)
BICHA-BOMBA, de Renan de Cillo (PR)
CARNE, de Camila Kater (SP)
DOMINIQUE, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
ÊLES, de Roberto Burd (RS)
PAPO FRANCO, de Luis Lomenha (RJ)
SANGRO, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (SP)
SEM ASAS, de Renata Martins (SP)
SEREMOS OUVIDAS, de Larissa Nepomuceno (PR)
SWINGUERRA, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)

MOSTRA PANORAMA

A MENTIRA, de Klaus Diehl e Rafael Spínola (RJ)
A MULHER QUE EU ERA, de Karen Suzane (MG)
A NAVE DE MANÉ SOCÓ, de Severino Dadá (PE)
A TERRA DAS MUITAS ÁGUAS, de Catu Rizo (RJ)
A VIAGEM DO SEU ARLINDO, de Sheila Altoé (GO)
BOM DIA SANTA MARIA, de Rafael C. Parrode (GO)
BONDE, de Asaph Luccas (SP)
COPACABANA MADUREIRA, de Leonardo Martinelli (RJ)
DESERTO ESTRANGEIRO, de Davi Pretto (RS)
DUDA, de Eugenia Castello e William Biagioli (PR)
EM REFORMA, de Diana Coelho (RS)
ENTRE NÓS E O MUNDO, de Fabio Rodrigo (SP)
FAIXA DE GAZA, de Lúcio César Fernandes (PB)
FÉRIAS, de André Meirelles Collazzo (SP)
FIQUEM, de Zoe Guglielmoni (SP)
JULHO, de Danilo Daher e Daniel Calil (GO)
LOOPING, de Maick Hannder (MG)
MÃTÃNÃG, A ENCANTADA, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
MONA, de Luíza Zaidan e Thiago Schindler (SP)
NÃO VOU A LUGAR NENHUM, de Maurício Coutinho (TO)
PEQUENOS DELITOS, de Rodrigo Grota (PR)
ROSÁRIO, de Juliana Soares e Igor Travassos (PE)
RUA AUGUSTA, 1029, de Mirrah Iañez (SP)
SEM TÍTULO # 5 : A ROTINA TERÁ SEU ENQUANTO, de Carlos Adriano (SP)
TRINDADE, de Rodrigo Meireles (MG)

MOSTRA FOCO MINAS

ANGELA, de Marília Nogueira (MG)
AZAR, de Gabriel Duarte (MG)
BABI & ELVIS, de Mariana Borges (MG)
BROOKLIN, de Direção Coletiva [CineLeblon] (MG)
DIZ QUE É VERDADE, de Claryssa Almeida e Pedro Estrada (MG)
ESTRANHO ANIMAL, de Arthur B. Senra (MG)
NOVE ÁGUAS, de Gabriel Martins e Quilombo Marques (MG)
SANTA, de Marco Andrade (MG)

MOSTRA TEMÁTICA

A FELICIDADE DELAS, de Carol Rodrigues (SP)
INABITÁVEIS, de Anderson Bardot (ES)
O VERBO SE FEZ CARNE, de Ziel Karapotó (PE)
OS ÚLTIMOS ROMÂNTICOS DO MUNDO, de Henrique Arruda (PE)
PATTAKI, de Everlane Moraes (SE)

MOSTRA FORMAÇÃO

A SÚSSIA, de Lucrécia Dias (TO)
ABRAÇO, de Matheus Murucci (RJ)
E NO RUMO DO MEU SANGUE, de Gabriel Borges (PR)
EU ESTOU VIVO, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
NADA ALÉM DA NOITE, de Rodrigo de Janeiro (RJ)
RELATOS TECNOPOBRES, de João Batista Silva (GO)
REMOINHO, de Tiago A. Neves (PB)
SÁBADO NÃO É DIA DE IR EMBORA, de Luísa Giesteira (RJ)

MOSTRA VALORES

CORES DE TIRADENTES, de Marcos Lôndero e Nani Rodrigues (MG)
TIRADENTES – HISTÓRIA MINEIRA!, de Márcio Cotta (MG)

MOSTRA JOVEM

1996, de Rodrigo Brandão (MG)
BARCO DE PAPEL, de Thais Scabio (SP)
ILHAS DE CALOR, de Ulisses Arthur (AL)
MENINOS RIMAM, de Lucas Nunes (SP)

MOSTRINHA

A FESTA NO CÉU, de Alisson Menezes (PE)
A GALINHA RUIVA, de Irson Jr (ES)
TORCIDA ÚNICA, de Catarina Forbes (SP)
TRINCHEIRA, de Paulo Silver (AL)
VIVI LOBO E O QUARTO MÁGICO, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo (PR)

Foto: Daisy Serena.

Conheça os vencedores do 3º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe

por: Cinevitor

vencedoresrussas2019Os premiados depois da cerimônia.

Foram anunciados neste sábado, 21/12, no Cine Jaguar, os vencedores da terceira edição do CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe, que aconteceu entre os dias 18 e 21 de dezembro, em Russas, no Ceará. Com curadoria de Pedro Azevedo, a programação contou com 14 curtas-metragens de 7 estados, que disputaram o Troféu Araibu, produzido por artesãs russanas.

O curta-metragem Sem Asas, de Renata Martins, foi o grande vencedor desta edição e levou os troféus de melhor filme e melhor ator para Kaik Pereira. Oceano, de Michelline Helena e Amanda Pontes, ficou com o prêmio de melhor produção cearense.

O Júri Oficial foi composto por: Ariadne Mazzetti, produtora e fundadora da Mistika Post; André Araújo, roteirista; Camila Lamha, analista de pesquisa e aquisição de conteúdo no Canal Brasil; William Hinestrosa, realizador e pesquisador; e Patricia Baia, sócia da Corte Seco Filmes e homenageada no festival neste ano.

Na cerimônia de encerramento, apresentada por Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR, foi exibido o curta-metragem O Amor Veste Preto, realizado durante o festival pelos alunos da oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles. O filme destaca histórias de uma conhecida cidadã russana, Ana Maciel Bezerra, a Dona Naninha. Além disso, o vídeo Cenas Animadas, produzido pelos alunos da oficina de Animação Stop Motion com Quiá Rodrigues, também foi projetado para o público.

Além da Mostra Competitiva de Curtas, a terceira edição do festival contou com rodada de negócios, exibições especiais de longas, debates e oficinas.

Conheça os vencedores do 3º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe:

MELHOR CURTA-METRAGEM
Sem Asas, de Renata Martins (SP)

MELHOR DIREÇÃO
Ulisses Arthur, por Ilhas de Calor (AL)

MELHOR PRODUÇÃO CEARENSE
Oceano, de Michelline Helena e Amanda Pontes

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Maria Maculada, de Leão Neto e Bruno Bressam (CE)

MELHOR ROTEIRO
O Mistério da Carne, escrito por Rafaela Camelo (DF)

MELHOR ATRIZ
Lais Vieira, por Rosário

MELHOR ATOR
Kaik Pereira, por Sem Asas

MELHOR FOTOGRAFIA
A Volta Para Casa, por Kauê Zilli

MELHOR MONTAGEM
Plano Controle, por Juliana Antunes

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Marie, por Isabela Stampanoni

MELHOR TRILHA SONORA
Ilhas de Calor, por Ulisses Arthur e Bruno Brandão

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Elenco de Ilhas de Calor

MENÇÃO HONROSA
A Mulher de Pele Azul, de Esther Arruda e Pedro Ulee (CE)

Foto: Joyce S. Vidal.

Eduardo e Mônica, com Alice Braga e Gabriel Leone, ganha trailer

por: Cinevitor

eduardomonicatrailerEduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer.

Com lançamento previsto para abril de 2020, Eduardo e Mônica repete a parceria entre o diretor René Sampaio e a produtora Bianca De Felippes, que filmaram Faroeste Caboclo, em 2013, outro grande sucesso da banda Legião Urbana.

Eduardo e Mônica são vividos pelos atores Gabriel Leone e Alice Braga, que trabalham juntos pela primeira vez e vivem os personagens que se apaixonam, mesmo tendo idades e personalidades completamente diferentes. Também estão no elenco Otávio Augusto, como Bira, avô de Eduardo; Juliana Carneiro da Cunha, como Lara, mãe de Mônica; Victor Lamoglia, como Inácio, amigo de Eduardo; Bruna Spínola, como Karina, irmã da Mônica; Eli Ferreira, Digão Ribeiro, Ivan Mendes, Luisa Violtti e participação especial de Fabricio Boliveira.

Na trama, o casal se conheceu numa festa estranha, com gente esquisita. Não era nada parecido, mas se completava muito bem, que nem feijão com arroz, ela era de Leão e ele tinha 16, viveram também muitas aventuras e estão prestes a viver mais uma.

Confira o trailer de Eduardo e Mônica, com personagens emblemáticos da música homônima de Renato Russo:

Foto: Downtown/Paris Filmes.

Festival do Rio 2019: conheça os vencedores

por: Cinevitor

vencedoresrio2019Cinema pernambucano premiado!

Foram anunciados na noite desta quinta-feira, 19/12, no Museu do Amanhã, em cerimônia apresentada por Fabio Porchat e Evelyn Castro, os vencedores do Festival do Rio 2019. Fim de Festa, do cineasta pernambucano Hilton Lacerda, se consagrou como o grande campeão da 21ª edição e recebeu o Troféu Redentor de melhor filme e roteiro.

O júri da Première Brasil foi presidido pela produtora Mariza Leão e composto por: Bárbara Paz, atriz e diretora; Christine Bardsley, curadora de festivais de cinema e produtora de documentários; José Eduardo Belmonte, cineasta; Susanna Lira, diretora e produtora; e Waldir Xavier, editor de som e montador.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival do Rio 2019:

PREMIÈRE BRASIL | MOSTRA COMPETITIVA:

MELHOR FILME DE FICÇÃO: Fim de Festa, de Hilton Lacerda (PE)
MELHOR DOCUMENTÁRIO: Ressaca, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi (RJ)
MELHOR DIREÇÃO | FICÇÃO: Maya Da-Rin, por A Febre
MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO: Vincent Rimbaux e Patrizia Landi, por Ressaca
MELHOR ATRIZ: Regina Casé, por Três Verões
MELHOR ATOR: Fabricio Boliveira, por Breve Miragem de Sol
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Gabriela Carneiro da Cunha, por Anna
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Augusto Madeira, por Acqua Movie
MELHOR FOTOGRAFIA: Breve Miragem de Sol, por Miguel Vassy
MELHOR MONTAGEM: Breve Miragem de Sol, por Renato Vallone
MELHOR ROTEIRO: Fim de Festa, escrito por Hilton Lacerda
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: para o som do filme A Febre: Felippe Schultz Mussel e Breno Furtado (som direto), Felippe Schultz Mussel e Romain Ozanne (edição de som) e Emmanuel Croset (mixagem)
MENÇÃO HONROSA: Favela é Moda, de Emílio Domingos (RJ) e M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De (RJ)

MELHOR FILME DE FICÇÃO | VOTO POPULAR: M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De
MELHOR DOCUMENTÁRIO | VOTO POPULAR: Favela é Moda, de Emílio Domingos

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL: A Mentira, de Klaus Diehl e Rafael Spínola (RJ)
MELHOR CURTA-METRAGEM | VOTO POPULAR: Carne, de Camila Kater (SP)

MOSTRA PREMIÈRE BRASIL | NOVOS RUMOS:

MELHOR FILME: Sete Anos em Maio, de Affonso Uchoa (MG)
Menção Honrosa: Marcelo Diorio, ator e coroteirista de A Rosa Azul de Novalis
MELHOR CURTA-METRAGEM: Revoada, de Victor Costa Lopes (CE)
Menção Honrosa: Bonde, de Asaph Luccas (SP)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Chão, de Camila Freitas (DF)

PRÊMIO FELIX:

MELHOR FILME BRASILEIRO DE FICÇÃO: Alice Júnior, de Gil Baroni (PR)
MELHOR FILME DE FICÇÃO: Retrato de Uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma
MELHOR DOCUMENTÁRIO: Lemebel, um Artista Contra a Ditadura Chilena, de Joanna Reposi Garibaldi
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Bicha-Bomba, de Renan de Cillo
Menção Honrosa: Camille Cabral, pela atuação em luta dos direitos humanos

MOSTRA GERAÇÃO:

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR: Alice Júnior, de Gil Baroni (PR)

Foto: Davi Campana.

Bacurau no Mapa

por: Cinevitor

bacuraunomapaposterDireção: Kleber Mendonça Filho

Elenco: Sonia Braga, Udo Kier, Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles, Bárbara Colen, Eduarda Samara, Maria Barbalho, Thales Junqueira, Lia de Itamaracá, Pedro Sotero, Nicolau Saldanha, Thiago Pereira, Maíra Iabrudi, Wilson Rabelo, Luciana Souza, Emilie Lesclaux, Fellipe Fernandes, Daniel Lentini, Nicolas Hallet, Lincoln Santos, Ricardo Cutz, Cyril Holtz, Danny Barbosa, Thomás Aquino, Edilson Silva, Rubens Santos, Lucas Caminha, Kennedy Mariano, Aguinaldo Matias, Martão, Jonny Mars, Silvero Pereira, Tayce Vale, Uirá dos Reis, Julia Marie Peterson, Chris Doubek, Ingrid Trigueiro, Carlos Francisco, Alli Willow, Karine Teles, Antonio Saboia, Rodger Rogério, Suzy Lopes.

Ano: 2019

Sinopse: Com imagens exclusivas das filmagens e pós-produção de Bacurau, os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles mostram como fizeram do longa um sucesso de público e crítica.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Satellite Awards 2019: International Press Academy anuncia vencedores

por: Cinevitor

fordferrarisatelliteChristian Bale em Ford vs Ferrari: prêmio de melhor ator.

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.

Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas.

Neste ano, em sua 24ª edição, Ford vs Ferrari, de James Mangold, se consagrou como o grande vencedor em cinco categorias, entre elas, a de melhor filme. História de um Casamento, Coringa e Rocketman aparecem na sequência, empatados, com três prêmios.

Conheça os vencedores do Satellite Awards 2019, que já foram anunciados, mas só receberão os troféus no dia 21 de janeiro, em uma cerimônia realizada em Hollywood:

MELHOR FILME | DRAMA:
Ford vs Ferrari, de James Mangold

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL:
Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Truth and Justice (Tõde ja õigus), de Tanel Toom (Estônia)

MELHOR ANIMAÇÃO:
O Rei Leão, de Jon Favreau

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
63 Up, de Michael Apted

MELHOR DIREÇÃO:
James Mangold, por Ford vs Ferrari

MELHOR ATRIZ | DRAMA:
Scarlett Johansson, por História de um Casamento

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Jennifer Lopez, por As Golpistas

MELHOR ATOR | DRAMA:
Christian Bale, por Ford vs Ferrari

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Willem Dafoe, por O Farol

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL:
Awkwafina, por The Farewell

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL:
Taron Egerton, por Rocketman

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
História de um Casamento, escrito por Noah Baumbach

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Coringa, escrito por Todd Phillips e Scott Silver

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO:
Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe, por Beth Mickle e Michael Ahern

MELHOR FOTOGRAFIA:
1917, por Roger Deakins

MELHOR FIGURINO:
Meu Nome é Dolemite, por Ruth E. Carter

MELHOR EDIÇÃO:
Ford vs Ferrari, por Michael McCusker e Andrew Buckland

MELHOR TRILHA SONORA:
Coringa, por Hildur Guonadottir

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
(I’m Gonna) Love Me Again, por Elton John e Taron Egerton (Rocketman)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM:
Ford vs Ferrari, por Donald Sylvester, Paul Massey, David Giammarco e Steven A. Morrow

MELHORES EFEITOS VISUAIS:
Alita: Anjo de Combate, por Joe Letteri e Eric Saindon

MELHOR ELENCO | FILME:
Entre Facas e Segredos

MELHOR PRIMEIRO FILME:
The Mustang, de Laure de Clermont-Tonnerre

PRÊMIO AUTEUR:
Edward Norton, por Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe

PRÊMIO HUMANITÁRIO:
Papicha, de Mounia Meddour

Foto: Divulgação/20th Century Fox.