Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #464: Entrevista com Pedro Diogenes | A Filha do Palhaço

por: Cinevitor
Démick Lopes e Lis Sutter em cena: protagonistas

Dirigido por Pedro Diogenes, de Pajeú e Inferninho, e protagonizado por Démick Lopes, o longa A Filha do Palhaço chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com distribuição da Embaúba Filmes

A trama traz como personagem principal, Joana, interpretada por Lis Sutter, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, papel de Démick Lopes, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos será a oportunidade para se conhecerem melhor, enquanto a vida de ambos passa por grandes transformações. 

Renato não conhece bem sua filha, que cresceu longe do pai. Joana tem muitas perguntas, e Renato não está preparado para responder a todas elas. Ele vive o dilema de ter que subir num palco e fazer os outros rirem, enquanto passa por diversos conflitos internos com relação à paternidade e como revelar sua sexualidade para a filha adolescente. Na construção desse personagem, Démick Lopes trabalhou com as preparadoras de elenco Samya de Lavor e Elisa Porto para chegar a esses dois lados quase que como duas personagens diferentes: Renato e Silvanelly.

Com produção da Marrevolto Filmes, em associação com a Pique-Bandeira Filmes, o longa conta também com Jesuíta Barbosa, Jupyra Carvalho, Ana Luiza Rios, Valéria Vitoriano, Patrícia Dawson, Luiza Nobel, David Santos, Rafael Martins, Mateus Honori, Vic Servente, Jenniffer Joingley, Pipa e Patricia Nassi no elenco.

Vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri popular e pela crítica na Mostra de Cinema de Gostoso, A Filha do Palhaço também foi premiado na Mostra Tiradentes. No For Rainbow, Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, levou três prêmios; e no Cine Ceará rendeu o troféu de melhor ator para Démick Lopes, que interpreta Silvanelly, inspirada na personagem do humor cearense Raimundinha, criação de Paulo Diógenes que, infelizmente, faleceu este ano.

Com roteiro de Amanda Pontes, Michelline Helena e Pedro Diogenes, o filme traz Victor de Melo como diretor de fotografia; a direção de arte é de Thaís de Campos e o figurino de Lia Damasceno; Victor Costa Lopes assina a montagem e a trilha sonora é de Cozilos Vitor e João Victor Barroso. A produção executiva é de Amanda Pontes e Caroline Louise.

Para falar mais sobre A Filha do Palhaço, conversamos com o diretor Pedro Diogenes. No bate-papo, ele falou sobre a recepção do público em festivais, humor cearense, a inspiração em Raimundinha, elenco, roteiro, paternidade, ascensão do cinema cearense, entre outros assuntos.

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Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.

CINEVITOR #463: Entrevista com Cintia Rosa e Jonathan Haagensen | A Festa de Léo

por: Cinevitor
Cintia Rosa: protagonista em cena

Primeiro longa produzido pelo núcleo de cinema do Nós do Morro, A Festa de Léo, dirigido por Luciana Bezerra e Gustavo Melo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com um elenco formado pela comunidade vidigalense.

Ressaltando a força feminina, o filme narra a história de Rita, interpretada por Cintia Rosa, moradora do Morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio de Janeiro, e mãe dedicada que deseja dar para o filho Léo, papel de Arthur Ferreira, uma festa de aniversário pelos seus doze anos. Porém, com a chegada da data, descobre que todo o dinheiro que havia juntado para a festa foi roubado por Dudu, seu marido, vivido por Jonathan Haagensen, para pagar uma dívida perigosa com os moradores locais. A trama gira em torno da corrida contra o tempo da busca de Rita por formas de conseguir o dinheiro para salvar a vida do pai de seu filho e poder comemorar com ele o aniversário.

Exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e na Mostra de Cinema de Tiradentes, o longa rendeu o prêmio de melhor atriz para Cintia Rosa no FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Portugal. Produzido pela Coqueirão Pictures, em coprodução com a Globo Filmes, Nós do Morro e RioFilme, e os produtores associados Rosane Svartman, Jorge Furtado e Favela dos Filmes, o título será distribuído pela Bretz Filmes.

O elenco conta também com Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana, Jonathan Azevedo, Luciano Vidigal, Márcio Vito, Roberta Rodrigues, Thiago Martins, Juan Paiva, entre outros. Produzido por Diogo Dahl, a fotografia é de Renato Falcão e a direção de arte de Wendel Barros; Maria Gorette assina o figurino e Wesley Pachu a maquiagem. A trilha sonora é de Jarbas Bittencourt e a montagem de Quito Ribeiro e Alessio Slossel.

Para falar mais sobre A Festa de Léo, conversamos com a protagonista Cintia Rosa e com o ator Jonathan Haagensen.

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Foto: Mariana Vianna.

CINEVITOR #462: Entrevistas com Sidney Magal, Filipe Bragança, Giovana Cordeiro e  Paulo Machline | Meu Sangue Ferve por Você

por: Cinevitor
Filipe Bragança interpreta Sidney Magal em cinebiografia

Protagonizado por Filipe Bragança, a comédia romântica musical Meu Sangue Ferve por Você, dirigida por Paulo Machline, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30/05, com a história de amor entre Sidney Magal, um astro em ascensão no final dos anos de 1970, e seu grande amor, Magali West.

A trama se passa em 1979, quando Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de shows e compromissos em Salvador, na Bahia. Durante um programa de TV, conhece a deslumbrante Magali, interpretada por Giovana Cordeiro, e é acometido por uma paixão inédita e avassaladora.

Para conquistá-la, precisará vencer a resistência de Jean Pierre, papel de Caco Ciocler, seu empresário passional, além da desconfiança da família, amigos e da própria Magali. Embalado por grandes sucessos, o filme narra os encontros e desencontros dessa explosão de amor que mudará para sempre a vida do casal Magal e Magali.

Com distribuição da Manequim Filmes e produção assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções, o longa conta também com Emanuelle Araujo, Sidney Santiago Kuanza, Sol Menezzes, Pablo Morais e Tânia Toko. Na equipe artística, traz profissionais como: o diretor de fotografia Marcelo Durst; a diretora de arte Marinês Mencio; e a figurinista Masta Ariane. As coreografias são de Lili de Grammont e a preparação vocal é de Marcello Boffat; o elenco foi preparado por Christian Duurvoort.

O roteiro de Meu Sangue Ferve por Você, que foi exibido na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio, é assinado por Roberto Vitorino e teve participação de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor Paulo Machline, que conta que o filme traz elementos da época, mas também outros que são atemporais. A produção é de Diane Maia, Joana Mariani, Dan Klabin e Paulo Machline.

Para falar mais sobre o filme, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com o icônico Sidney Magal e com o protagonista Filipe Bragança. Na segunda parte, o bate-papo traz a atriz Giovana Cordeiro e o diretor Paulo Machline.

Aperte o play e confira:

PARTE 1 | Entrevista com Filipe Bragança e Sidney Magal:

PARTE 2 | Entrevista com Giovana Cordeiro e Paulo Machline:

Foto: Divulgação/Manequim Filmes.

CINEVITOR #461: Entrevista com Giulia Benite e Vitor Figueiredo | Morando com o Crush

por: Cinevitor
Vitor Figueiredo e Giulia Benite em cena

Morando com o Crush, nova comédia romântica de Hsu Chien, apresenta Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e Vitor Figueiredo, em seu primeiro longa-metragem nos cinemas, como Luana e Hugo, dois jovens que vivem as emoções do primeiro amor.

Mas a história, que estreia nas telonas nesta quinta-feira, 23/05, tem um desdobramento inusitado: quando ainda estão se conhecendo, por coincidência, seus pais começam a namorar e eles acabam indo morar na mesma casa.

No roteiro de Sylvio Gonçalves, Luana é uma adolescente dedicada aos estudos que sonha em passar no vestibular para medicina e construir uma carreira, a exemplo da mãe, que faleceu. Ela vive com o pai, Fábio, interpretado por Marcos Pasquim, com quem tem uma forte relação de cumplicidade e parceria, e de quem acha que herdou uma completa falta de sorte no amor. Mas quando se apaixona à primeira vista por Hugo, Luana conta com a ajuda da amiga Sofia, vivida por Luísa Bastos, para deixar a timidez de lado e investir no crush.

A maré de azar da garota parece ter acabado quando Hugo convida Luana para um encontro nas férias. Porém, tudo vai por água abaixo quando ela precisa trocar os planos no cinema por um jantar com Antônia, papel de Carina Sacchelli, a nova namorada do pai; que ela descobre ser ninguém menos do que a mãe de Hugo. A vida dos dois adolescentes vira de cabeça para baixo quando seus pais decidem aceitar uma proposta de emprego e morar juntos na mesma casa, em uma cidade no interior. Agora, Luana e Hugo vão precisar aprender a conviver e lidar com a nova dinâmica familiar, além de disfarçar os sentimentos que têm um pelo outro, já que o relacionamento dos pais acabou gerando uma situação delicada: agora eles são considerados praticamente irmãos.

Com produção da Paris Entretenimento, em coprodução com a Paramount Pictures e da Simba Content, e apoio do Telecine, o longa, que será distribuído pela Paris Filmes, conta também com Júlia Olliver, Ryancarlos de Oliveira, Juliana Alves, Amaurih Oliveira, Ed Gama, Sara Alves, Alice Baltezam, Jenifer Ramos, Narjara Turetta, Edu Mendonça, Mariana Catalane, Laura Tietz, Yonara Karam, Manuela Freitas e Diego de Lima no elenco.

Para falar mais sobre Morando com o Crush, conversamos com os protagonistas Giulia Benite e Vitor Figueiredo sobre bastidores e expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Paris Filmes.

CINEVITOR #460: Entrevista com Marcélia Cartaxo | A Hora da Estrela | Edição Especial

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo: protagonista premiada

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, o filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral, será relançado nos cinemas em versão digitalizada em 4K depois de quase quarenta anos de sua estreia.

Protagonizado por Marcélia Cartaxo, que recebeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, em 1986, o longa acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade.

Após digitalizar e lançar Durval Discos, de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras reestreia nos cinemas, a partir desta quinta-feira, 16/05, o clássico brasileiro, que recebeu seis prêmios no Festival de Cinema de Brasília, em 1985, entre eles, melhor filme, direção e atriz.

A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto: “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.

Na trama, Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.

Além de Marcélia Cartaxo, o filme também conta com Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius no elenco. O roteiro, baseado no romance homônimo de Clarice Lispector, é assinado por Suzana Amaral e Alfredo Oroz.

Para celebrar a volta do longa aos cinemas, a Sessão Vitrine Petrobras realizou uma pré-estreia na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, com exibição da obra ao ar livre. A protagonista Marcélia Cartaxo marcou presença no evento, assim como Assunção Hernandes, produtora do filme, e Claudia Rezende, uma das filhas de Suzana Amaral.

Aperte o play e confira os melhores momentos da exibição e uma entrevista exclusiva com a atriz paraibana Marcélia Cartaxo:

Foto: Maria Pekin.

CINEVITOR #459: Entrevista com Johnny Massaro, Luisa Arraes e Ravel Andrade + diretoras | Filme: TRANSE

por: Cinevitor
Protagonistas em cena: estreia nas telonas

Protagonizado por Johnny Massaro, Luisa Arraes e Ravel Andrade, Transe, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 02/05, conta uma vertiginosa história de amor em uma mistura de ficção e documentário que registra a polarização política às vésperas das eleições presidenciais de 2018.

Dirigido por Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor, o filme, exibido no Festival do Rio, na Mostra de São Paulo e no Mix Brasil, tem cenas rodadas entre as manifestações do #EleNão e o resultado das eleições de 2018. Transe usa o contexto nacional como engrenagem para os encontros e desencontros da personagem de Luisa, que se depara com a possibilidade de um candidato de extrema direita chegar ao poder. Em meio às reivindicações pelos direitos das mulheres e à liberdade do amor, a jovem percebe que vive numa bolha e que a realidade é mais complexa e, por vezes, mais assustadora.

O longa é definido pelas diretoras como um coming of age da política, ao retratar o cenário social brasileiro de seis anos atrás, do ponto de vista de uma nova geração de jovens brasileiros. Na trama, Luisa é uma jovem atriz que vive com seu namorado músico, Ravel. Ela conhece Johnny, um espírito livre, e os três vivem um relacionamento baseado no amor livre, quando um perigo iminente ameaça colocar o futuro de todos em risco.

Com roteiro de Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor, o longa conta também com participações especiais de Ana Flavia Cavalcanti, Bella Camero, Célio Junior, Cláudio Prado, Dudu Rios, Maria Clara Drummond, Matheus Macena, Matheus Torreão, Pastor Henrique Vieira e Priscila Lima. A fotografia é de Daniel Venosa, produção da Cosmocine e Conspiração; com distribuição da ArtHouse e Filmes do Estação.

Para falar mais sobre Transe, conversamos com os protagonistas Johnny Massaro, Luisa Arraes e Ravel Andrade; e também com as diretoras Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, bastidores, filmagens nas manifestações, o atual momento do cinema brasileiro, entre outros assuntos.

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Foto: Pedro Perdigão.

CINEVITOR #458: Entrevista com Camila Morgado | Edição Especial

por: Cinevitor
Camila Morgado: atriz consagrada

Em agosto de 2004, a história de Olga Benário chegava aos cinemas brasileiros na cinebiografia dirigida por Jayme Monjardim. Em sua estreia nas telonas, Camila Morgado se destacou ao protagonizar Olga, que alcançou 385 mil pessoas apenas em seu primeiro fim de semana de exibição.

Conhecida por sua personagem Manuela na minissérie A Casa das Sete Mulheres, seu primeiro trabalho na TV, exibida em 2003 na Rede Globo, Morgado ganhou ainda mais notoriedade ao interpretar a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes nas telonas. Com quase três milhões de espectadores, o longa recebeu diversos prêmios, entre eles, o de melhor filme segundo o público no Festival de Havana.

Depois disso, Camila Morgado, hoje considerada uma das mais talentosas atrizes de sua geração, seguiu se destacando com diversos trabalhos. Além do sucesso no teatro, na TV atuou em Um Só Coração, América (sua primeira novela), Viver a Vida, Avenida Brasil, O Canto da Sereia, O Rebu, Babilônia, A Lei do Amor, o remake de Pantanal, entre tantos outros. No streaming, participou da série Sentença e de Bom Dia, Verônica, que lhe rendeu o Prêmio APCA. Atualmente, está no ar no remake de Renascer, na Rede Globo.

Nas telonas, Morgado se destacou ao interpretar diversas personagens em filmes dos mais variados gêneros. Além do sucesso estrondoso de Olga, no qual foi premiada no Sesc Melhores Filmes, foi indicada ao Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro por O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, entre outros sucessos.

Em novembro de 2023, Camila Morgado foi uma das convidadas especiais da 13ª edição do Circuito Penedo de Cinema, em Alagoas, e participou do júri da mostra Festival do Cinema Brasileiro. Aproveitamos a presença da atriz no evento e fizemos um programa especial relembrando sucessos de sua carreira.

No bate-papo, Camila falou com carinho de Olga e o impacto que o longa, rodado em película, teve em sua vida, além de narrar situações engraçadas sobre o filme em um festival na Índia e a repercussão que causa no público até hoje; relembrou o sucesso da comédia Até que a Sorte Nos Separe 2 e a alegria em trabalhar com Leandro Hassum; falou também da minissérie A Casa das Sete Mulheres e da peça A Falecida; elogiou a diretora Gabriela Amaral Almeida, de O Animal Cordial, e também seus colegas de elenco, entre eles, Luciana Paes, e o preparador René Guerra; citou sua parceria com Murilo Benício em Divórcio; relatou a imersão nos bastidores de Vergel, de Kris Niklison; e falou também do filme Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, e revelou que mandou uma cópia do longa para o presidente Lula, enquanto ele estava preso, e recebeu uma carta de agradecimento.

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Foto: João Miguel Júnior/Rede Globo/Divulgação.

CINEVITOR #457: Entrevista com Paulo Miklos e Pedro Serrano | Saudosa Maloca

por: Cinevitor
Protagonista: Paulo Miklos em cena

O longa Saudosa Maloca, de Pedro Serrano, traz Adoniran Barbosa, interpretado por Paulo Miklos, já no alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo distante, lembrando com carinho dos amigos Mato Grosso, vivido por Gero Camilo, e Joca, papel de Gustavo Machado, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema, interpretada por Leilah Moreno.

Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Mato Grosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo progresso. À medida que conta suas histórias, Adoniran estreita sua relação com Cícero, papel de Sidney Santiago Kuanza, e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa.

O universo de Adoniran não é novidade para o cineasta Pedro Serrano, que em 2015 lançou o curta Dá Licença de Contar, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens, e, em 2020, lançou o documentário Adoniran: Meu Nome é João Rubinato. Agora com o longa, ampliou a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo.

Com produção da Pink Flamingo Filmes e distribuição da Elo Studios, o longa, que foi exibido na 47ª Mostra de São Paulo, tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela e Rubens Marinellie, com consultoria de Lusa Silvestre. O elenco conta também com Paulo Tiefenthaler, Carlos Gimenez, Izak Dahora, Zemanuel Piñero, Ney Piacentini, Noemi Marinho, Leiza Maria, Tassia Cabanas, Guilherme Rodio, Dagoberto Feliz, Raimundo Moura, Victor Salomão, Guilherme Conceição, Rodrigo Mazzoni, Eduardo Zanotti, Fabio Carvalho, Nataly Cabanas, Bruno Faldini e Alex Mazzanti.

Para falar mais sobre o filme, vencedor de quatro prêmios no Fest Aruanda e que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/03, conversamos com o diretor e com o protagonista Paulo Miklos. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, reencontro depois do curta, entrosamento do elenco, bastidores, ensaios, composição de personagem e cinema brasileiro.

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Foto: Divulgação.

CINEVITOR #456: Entrevista com Renato Góes | Lilith

por: Cinevitor
Isabél Zuaa e Renato Góes em cena

Partindo da mitologia da primeira mulher na Terra, em Lilith, o cineasta Bruno Safadi lida com questões bastante contemporâneas da sociedade ao trabalhar os arquétipos de Adão e Eva. Protagonizado por Isabél Zuaa, Renato Góes e Nash Laila, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/03, com distribuição da Pandora Filmes.

No filme, Isabél interpreta Lilith, a primeira mulher do mundo, que se rebela contra a dominação de Adão, interpretado por Renato Góes. Após de se isolar no deserto, ela reaparece como um duplo, Eva, interpretada por Nash Laila, que realiza sua vingança comendo o fruto proibido, se vingando de Adão e se levantando contra o patriarcado.

“Era claro para mim, desde o início do projeto, que me interessava contar a história da Lilith ressignificada, a Lilith das artes, a Lilith da poesia, e contar esta história a partir do recorte da passagem de Lilith com Adão para pensar o lugar do masculino e do feminino nos dias de hoje”, explica o diretor, que assina o roteiro com Vera Egito e Fabio Andrade.

Filmado em uma cadeia de montanhas entre Nova Friburgo e Teresópolis, no Rio de Janeiro, além de cenas em Saquarema, na Argentina e em Israel, Lilith é um filme que dialoga com nossa própria época ao abordar um mito atemporal, levando o público a pensar em questões de gênero no presente: “O filme é uma ode ao feminino e uma busca pessoal de aprendizado enquanto homem branco. Estruturalmente nós homens temos muito que aprender e não estou fora deste esquadro. Fazer um filme para mim é aprender com a própria obra”.

Safadi explica que a escolha do elenco foi muito bem pensada e para a protagonista Lilith era importante encontrar uma atriz que estivesse à altura da força da personagem: “Era igualmente importante escolher uma Lilith que apontasse para uma nova era da humanidade e esta nova era deveria ser protagonizada por uma mulher preta. Há alguns anos, eu acompanhava com grande admiração o trabalho da atriz Isabél Zuaa. E por tudo isso, eu a convidei. Já para Adão, eu quis encontrar um ator que tivesse um tipo judaico-árabe para localizar o mito à sua origem geográfica”.

Em sua equipe artística, o longa conta com nomes como Luísa Horta na direção de arte; Daniela Aparecida Gavaldão no figurino; Karen Akerman assina a montagem; e Edson Secco a edição de som e a música original. A fotografia é de Lucas Barbi com quem Safadi já havia trabalhado antes.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o protagonista Renato Góes sobre sua preparação para o projeto, aprendizado, entrosamento com elenco e direção, ensaios e leituras, processo criativo, bastidores, filmagem em película, estrutura patriarcal e contemporaneidade, o momento atual do cinema brasileiro, ampliação da distribuição e exibição dos filmes nacionais, entre outros assuntos.

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Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

CINEVITOR #455: Os Farofeiros 2 | Entrevista com Cacau Protasio + Danielle Winits + Maurício Manfrini

por: Cinevitor
Comédia brasileira nas telonas!

Depois de levar quase 3 milhões de espectadores aos cinemas com o primeiro filme da franquia, o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino se juntam novamente em Os Farofeiros 2, comédia brasileira que estreia nesta quinta-feira, 07/03. 

No longa, Alexandre, interpretado por Antonio Fragoso, ganha o prêmio de melhor gerente de vendas: uma viagem com tudo pago para a Bahia. Seus planos de férias com a família vão por água abaixo quando ele descobre que os colegas de trabalho Lima, vivido por Maurício Manfrini, Rocha, papel de Charles Paraventi, e Diguinho, interpretado por Nilton Bicudo, não estão satisfeitos com sua gestão.

Para evitar que essa saia justa atrapalhe uma prometida promoção ao cargo de diretor, ele convida os amigos e suas famílias para seguir viagem com ele, sua esposa e seus filhos rumo ao Nordeste. No entanto, o que era pra ser uma diversão daquelas se torna um grande perrengue. 

Com produção da Camisa Listrada, em coprodução com Globo Filmes, Globoplay, Telecine e Panorama Filmes e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com Cacau Protasio, Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Aline Campos, Marcos Pitombo, Sulivã Bispo e Mariana Moura no elenco.

Para falar mais sobre a continuação da comédia que esteve no topo das bilheterias em 2018, conversamos com os protagonistas Maurício Manfrini, conhecido também pelo personagem Paulinho Gogó, Cacau Protasio e Danielle Winits.

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Foto: Victor Pollak.

CINEVITOR #454: Entrevista com Giulia Benite e Paulo Nascimento | Chama a Bebel

por: Cinevitor
Giulia Benite: protagonista em cena

Protagonizado por Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e dirigido por Paulo Nascimento, de A Superfície da Sombra, A Oeste do Fim do Mundo, Em Teu Nome e Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos, o longa Chama a Bebel chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 11/01.

O filme acompanha Bebel, uma adolescente cadeirante que luta em prol de causas ambientais e sociais e tem como principal inspiração a ativista sueca Greta Thunberg. Na trama, ela se muda do interior para a cidade grande. A personagem enfrenta as adversidades de um ambiente desconhecido, desafia estudantes populares do colégio e até um inimigo poderoso, um empresário da cidade que faz testes laboratoriais em animais, para defender suas causas. Mudar hábitos e comportamentos é sua meta e a sustentabilidade é seu princípio orientador.

Além de Giulia Benite, o longa traz ainda Pedro Motta, Sofia Cordeiro, Antônio Zeni e Gustavo Coelho no elenco juvenil, que conta com participação especial de Flor Gil. Os atores José Rubens Chachá, Flavia Garrafa, Larissa Maciel, Evandro Soldatelli, Marcos Breda, Bele Rezzadori, Laura Souza, Luisa Sayuri e Rafa Muller completam o elenco. A produção é assinada pela Accorde Filmes e a distribuição é da Paris Filmes.

Para falar mais sobre o longa, que perpassa temáticas envolvendo diversidade, superação e uma profunda reflexão sobre meio ambiente, conversamos com a protagonista Giulia Benite e com o diretor Paulo Nascimento. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, preparação, entrosamento entre elenco e equipe, causas sociais, bastidores de filmagens, cinema brasileiro e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/Accorde Filmes.

CINEVITOR #453: Entrevistas com elenco e equipe | Mamonas Assassinas: O Filme

por: Cinevitor
Pelados em Santos: fenômeno pop nos cinemas!

Com estreia marcada para 28 de dezembro nos cinemas, Mamonas Assassinas: O Filme conta a história da banda icônica que apesar da curta carreira se transformou em uma das maiores expressões musicais e culturais do Brasil; várias gerações foram e ainda são impactadas por Mamonas Assassinas.

O quinteto que queria ser uma banda de rock progressivo se transformou no grupo irreverente que até hoje é um expoente da cultura pop no Brasil. A banda ganhou notoriedade na década de 90 com a originalidade de suas letras, da sua performance nos palcos e a qualidade musical dos seus integrantes. Seu primeiro e único disco foi mixado em Los Angeles, no melhor estúdio da época, vendendo mais de 3 milhões de cópias em 7 meses. Até hoje, milhões de pessoas no Brasil e no mundo ouvem mensalmente Mamonas Assassinas nas plataformas digitais.

Em 1990, Dinho, Sérgio, Samuel, Júlio e Bento eram jovens de Guarulhos em busca de um sonho: gravar seu primeiro disco ainda como a Banda Utopia. Para tal, não mediram esforços trabalhando dia e noite no que encontrassem pela frente. Não poderiam imaginar que em pouco tempo estariam reunidos no maior fenômeno musical brasileiro da década, os Mamonas Assassinas, transformando a música brasileira para sempre.

O vocalista Dinho é interpretado por Ruy Brissac, que já fez o papel do cantor no musical sobre a banda. O quinteto conta ainda com Beto Hinoto, interpretando seu tio Bento, guitarrista da banda; Rhener Freitas interpreta o baterista Sérgio Reoli; Adriano Tunes faz o baixista Samuel Reoli; e Robson Lima interpreta Júlio Rasec, responsável por teclado, percussão e vocais na banda.

O longa foi filmado na cidade onde viviam os integrantes da banda, Guarulhos, na Grande São Paulo e o apoio das famílias dos músicos foi essencial. A empresa Mamonas Assassinas Produções, capitaneada por Jorge Santana, primo do Dinho, juntamente com os familiares, foram essenciais desde a construção do roteiro até a produção, quando emprestaram diversos figurinos originais dos garotos que foram usados no filme. Além disso, o apoio da prefeitura, de moradores e empresas locais também foi fundamental para o excelente resultado das filmagens.

Dirigido por Edson Spinello, com roteiro assinado por Carlos Lombardi, conhecido por obras televisivas como Quatro por Quatro e O Quinto dos Infernos, o longa conta a história dos cinco integrantes antes da banda se tornar os Mamonas Assassinas, desde quando ainda eram o Utopia.

Produzido pela Total Entertainment, coproduzido pela Mamonas Produções, Claro e distribuído pela Imagem Filmes, o filme promete emocionar e divertir todo o Brasil com os clássicos Pelados em Santos, Vira-Vira, Robocop Gay e tantos outros sucessos. O elenco conta também com Fernanda Schneider, Jessica Córes, Jarbas Homem de Mello, Guta Ruiz, entre outros.

Para falar mais sobre a cinebiografia, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com os atores Ruy Brissac e Beto Hinoto e com a atriz Fernanda Schneider; na segunda parte, batemos um papo com os atores Rhener Freitas e Adriano Tunes e também com o diretor e com a produtora e diretora de arte Walkiria Barbosa.

Aperte o play e confira:

PARTE 1 | Entrevista com Ruy Brissac, Beto Hinoto e Fernanda Schneider:

PARTE 2 | Entrevistas com Rhener Freitas, Adriano Tunes, Edson Spinello e Walkiria Barbosa:

Foto: Edu Moraes.