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Conheça os vencedores do 31º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor
Longas e curtas em Vitória: filmes premiados

Foram anunciados nesta quinta-feira, 25/07, em cerimônia apresentada por Armando Babaioff e Kelner Macêdo, no Teatro Sesc Glória, os vencedores do Troféu Vitória da 31ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo.

Foram exibidos 78 filmes: 73 curtas e cinco longas-metragens, que foram distribuídos em 12 mostras competitivas e que apresentaram um recorte da produção contemporânea do audiovisual brasileiro, com produções realizadas entre os anos de 2023 e 2024.

Na 14ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, os grandes vencedores foram: Presença, produção capixaba dirigida por Erly Vieira Jr, e o cearense Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena. Presença levou o Troféu Vitória de melhor filme, pelo Júri Técnico e Popular, além de melhor roteiro e melhor contribuição artística. Quando Eu Me Encontrar ficou com os troféus de melhor direção, melhor fotografia e melhor interpretação para Pipa. O Júri Técnico da mostra foi composto pela diretora Gabriela Gastal, pela atriz e diretora Marcélia Cartaxo e pela diretora e roteirista Sabrina Fidalgo.

O vencedor do Troféu Vitória de melhor filme pelo Júri Técnico da 28ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas foi o alagoano Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento, que também recebeu o prêmio de melhor roteiro. Já o Troféu Vitória de melhor filme pelo Júri Popular foi para a produção gaúcha Zagêro, de Victor Di Marco e Márcio Picoli, que também ganhou na categoria de melhor interpretação. O Júri Técnico foi composto pelo pesquisador de cinema e audiovisual Gilberto Sobrinho, pelo ator, roteirista e diretor Heraldo de Deus e pela diretora e roteirista Safira Moreira; eles também formaram o júri da Mostra Foco Capixaba.

O time de jurados do Festival de Cinema de Vitória 2024 também contou com: Bertrand Lira, Nicolas Soares e Quitta Pinheiro na Mostra Quatro Estações; Carlos Segundo, Cláudio Constantino e Daniela Fernandes na Mostra Corsária; Bertrand Lira, Felipe Haiut e Sérgio Onofre na Mostra Outros Olhares; Mayra Alarcón, Monica Trigo e Rodrigo Aragão na Mostra Do Outro Lado | Cinema Fantástico; Daniela Fernandes e Sara Rocha na Mostra Mulheres no Cinema; Dan Ferreira, Karol Mendes e Marcos Carvalho na Mostra Cinema e Negritude; Felipe Cordeiro, Renata Fraga e Rodolfo Simor na Mostra Nacional de Videoclipes; e Antonio Claudino de Jesus, Daniela Zanetti e Tião Xará na Mostra Nacional de Cinema Ambiental

Uma novidade desta edição foi o Prêmio da Crítica, que contou com um júri composto por 16 jornalistas e críticos de cinema, que participaram da cobertura do 31º Festival de Cinema de Vitória. Eles elegeram o melhor filme da 28ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e o melhor filme da 14ª Mostra Competitiva Nacional de Longas. O júri foi formado pelos seguintes profissionais: Ana Paula Barbosa, Ana Pessoa, Anne Braune, Barbara Demerov, Bruno Carmelo, Diego Olivares, Fred Maia, Ismaelino Pinto, Janda Montenegro, Liliana Bernartt, Luiz Carlos Merten, Luiz Zanin, Maria do Rosário Caetano, Neusa Barbosa, Sé Souza e Vitor Búrigo

Além disso, o Prêmio Extra oferecido pelo Sesc Glória consiste no licenciamento para exibição do longa-metragem ganhador do melhor filme pelo Júri Técnico por dois anos nas salas de cinema do Centro Cultural Sesc Glória. O filme Presença, de Erly Vieira Jr, também ganhou o Prêmio Like, com apoio no valor de R$ 50.000,00 em veiculação de mídia no canal.

Conheça os vencedores do 31º Festival de Cinema de Vitória:

14ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme: Presença, de Erly Vieira Jr (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Presença, de Erly Vieira Jr (ES)
Melhor Direção: Amanda Pontes e Michelline Helena, por Quando Eu Me Encontrar
Melhor Roteiro: Presença, escrito por Erly Vieira Jr
Melhor Fotografia: Quando Eu Me Encontrar, por Victor de Melo
Melhor Contribuição Artística: Presença, de Erly Vieira Jr
Melhor Interpretação: Pipa, por Quando Eu Me Encontrar
Menção Honrosa: Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel (SP)
Menção Honrosa | Prêmio Especial do Júri: Graciela Guarani e Alice Gouveia, diretoras de Sekhdese

28ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Melhor Filme: Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Melhor Filme | Júri Popular: Zagêro, de Victor di Marco e Márcio Picoli (RS)
Prêmio Especial do Júri: Se Eu Tô Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (RJ)
Melhor Direção: Edileusa Penha de Souza e Santiago Dellape, por Vão das Almas
Melhor Roteiro: Samuel Foi Trabalhar, escrito por Janderson Felipe e Lucas Litrento
Melhor Fotografia: Quinze Quase Dezesseis, por André Luiz de Luiz
Melhor Contribuição Artística: Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ)
Melhor Interpretação: Victor Di Marco, por Zagêro

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor longa-metragem: Quando Eu Me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena (CE)
Melhor curta-metragem: Vollúpya, de Jocimar Dias Jr. e Éri Sarmet (RJ)

24º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA
Melhor Filme | Júri Popular: Sacis, de Bruno Brennec (MG)

14ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES
Melhor Filme: Pirenopolynda, de Izzo Vitório, Breno Victor e Tita Maravilha (GO/DF/CE)
Melhor Filme | Júri Popular: Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ)
Menção Honrosa: Quando Você Vem me Visitar, de Henrique Arruda (PE)

13ª MOSTRA FOCO CAPIXABA
Melhor Filme: O T-Rex e a Pedra Lascada, de Luã Ériclis (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Fala, Vô!, de Felipe Risallah (ES)
Menção Honrosa: Antônio Rodrigues, ator do filme O Caboclo do Sapê

13ª MOSTRA CORSÁRIA
Melhor Filme: Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Prólogo, de Natália Dornelas (ES)
Menção Honrosa: Yãmî Yah-Pá: Fim da Noite, de Vladimir Seixas (RJ) 

11ª MOSTRA OUTROS OLHARES
Melhor Filme: Canto das Areias, de Maíra Tristão (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Macaléia, de Rejane Zilles (RJ)
Menção Honrosa: Macaléia, de Rejane Zilles (RJ)

9ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA
Melhor Filme: A Velhice ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Melhor Filme | Júri Popular: A Velhice ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)

9ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE
Melhor Filme: O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Pedagogias da Navalha: Se a Palavra é um Feitiço, Minha Língua é uma Encruzilhada, de Colle Christine, Alma Flora e Tiana Santos (RJ)
Menção Honrosa: Baobab, de Bea Gerolin (PR)

8ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES
Melhor Filme: Meredith Monk/Mete Dance, de Mooluscos (Artistas: Yma & Jadsa) (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Água Salgada, de Wyucler Rodrigues (Artista: Ada Koffi) (ES)
Menção Honrosa: Boca do Cais, de Luna Colazante (Artistas: Murica feat. Yung Vegan) (DF)

7ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL
Melhor Filme: Bauxita, de Thamara Pereira (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Elizabeth, de Alceu Luís Castilho, Luís Indriunas e Vanessa Nicolav (PB)
Menção Honrosa: Antes que o Porto Venha, de Isabela Narde (ES)

6ª MOSTRA DO OUTRO LADO | CINEMA FANTÁSTICO
Melhor Filme: Curacanga, de Mateus Di Mambro (BA)
Melhor Filme | Júri Popular: Curacanga, de Mateus Di Mambro (BA)

Foto: Vikki Dessaune.

Festival de Veneza 2024: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, está na disputa pelo Leão de Ouro; filme de Petra Costa também é selecionado

por: Cinevitor
Fernanda Torres no longa brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

A 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro, revelou, nesta terça-feira, 23/07, a lista completa com os filmes selecionados para este ano.

A Competição Internacional, com títulos que disputam o Leão de Ouro, prêmio máximo do evento, nomes consagrados se destacam, como: Todd Phillips, Pedro Almodóvar, Dea Kulumbegashvili, Pablo Larraín, Luca Guadagnino, entre outros.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na disputa pelo Leão de Ouro. Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello e com participação especial de Fernanda Montenegro, o filme reúne a Sony Pictures Classics com Walter Salles, 26 anos depois da trajetória de sucesso de Central do Brasil. Em 2001, o cineasta esteve em competição com Abril Despedaçado.

Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, e Heitor Lorega.

“Estamos felizes de ir a Veneza com um filme tão pessoal. O livro de Marcelo me marcou profundamente, e nos convida a olhar essa história do ponto de vista de sua mãe, Eunice. No centro desse relato há uma mulher que teve que se reinventar e romper com os laços patriarcais das famílias brasileiras. Eunice, em sua contenção, traça uma forma de resistência incomum. O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil. Essa sobreposição entre o pessoal e o coletivo é uma das razões pelas quais quis fazer este filme. A busca da família Paiva se confunde com a luta pela redemocratização do Brasil”, explica o diretor Walter Salles.

Para Marcelo Rubens Paiva, a participação de Ainda Estou Aqui no Festival de Veneza é um presente à sua família, descendente de italianos: “Ter um livro adaptado por Walter Salles, que conheceu minha família e viveu aquele período como testemunha, honra a nossa família”, comenta o escritor.

“Agradeço imensamente ao Marcelo por ter me dado a oportunidade de contar uma história tão pessoal, e às suas irmãs Vera, Eliana, Nalu e Babiu, por terem confiado na família que realizou o filme. Sem a generosidade, o apoio e as informações constantes que recebemos, essa jornada não teria sido possível. O fato de ter tido o presente de conviver com Nalu, Marcelo e a família Paiva na casa no centro da história torna esse filme muito especial para mim”, completa Salles.

Ainda Estou Aqui promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles depois do consagrado Central do Brasil: “Que honra poder colaborar com Fernanda Torres e Fernanda Montenegro novamente, no mesmo filme. Elas o imantaram. Ainda Estou Aqui é um filme sobre uma família feito por uma família de cinema: Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, nossa produtora associada Daniela Thomas, o diretor de arte Carlos Conti, de Diários de Motocicleta, os mestres Ulisses Malta e Cesinha. E agora estamos expandindo nosso círculo com novos colaboradores incríveis, que foram companheiros de viagem apaixonantes”, afirma Salles.

O elenco principal reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, como os filhos na primeira fase do filme; e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha integram a família no segundo momento. E mais: Guilherme Silveira, Pri Helena, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Dan Stulbach, Camila Márdila, Luiz Bertazzo, Lourinelson Vladmir, Thelmo Fernandes, Carla Ribas, Daniel Dantas, Charles Fricks, Helena Albergaria, Marcelo Varzea, Caio Horowicz, Maitê Padilha, Luana Nastas, Isadora Gupert, Alexandre Mello, Augusto Trainotti, Alan Rocha e Daniel Pereira.

Walter Salles também comenta a repercussão do cinema brasileiro pelo mundo: “Não estamos sós. Só neste ano, tivemos longas e curtas-metragens selecionados nos principais festivais internacionais, como Sundance, Berlim, Cannes, Roterdã, Locarno e SXSW. São esses filmes realizados por grandes cineastas ou jovens realizando seus primeiros trabalhos que tem fortalecido a cinematografia brasileira pelo mundo, semeando a possibilidade de filmes como o nosso e o primeiro longa de ficção de Marianna Brennand estarem representando o Brasil em Veneza”.

A direção de fotografia de Ainda Estou Aqui é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto. A montagem é de Affonso Gonçalves e a preparação de elenco de Amanda Gabriel; Daniela Thomas assina como produtora associada.

Além disso, o cinema brasileiro também marca presença com Apocalipse nos Trópicos, novo documentário de Petra Costa, que será exibido fora de competição; o filme investiga o fundamentalismo religioso no Brasil durante a pandemia de Covid-19 e a liderança de Bolsonaro. Em 2020, Petra foi indicada ao Oscar com Democracia em Vertigem.

O Brasil também se destaca com a presença da atriz, cineasta e artista visual brasileira Bárbara Paz, que fará parte do júri do Prêmio Luigi De Laurentiis, que selecionará o melhor longa-metragem de estreia entre as diversas mostras competitivas. Vale lembrar que Bárbara foi premiada em Veneza, em 2019, com o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou. E mais: o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho fará parte do Júri Internacional, que será presidido pela atriz francesa Isabelle Huppert.

Destaque também para outros títulos brasileiros anunciados anteriormente: a realidade virtual 40 Dias Sem o Sol, de Joao Furia, que será exibida fora de competição na Venice Immersive; o curta-metragem Minha Mãe é uma Vaca, de Moara Passoni, na mostra Orizzonti; Manas, de Marianna Brennand, na mostra paralela Giornate degli Autori; e A Hora e Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos, na Venice Classics.

Conheça os filmes selecionados para o 81º Festival de Veneza:

VENEZIA 81 | COMPETIÇÃO

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil/França)
April, de Dea Kulumbegashvili (Geórgia/Itália/França)
Babygirl, de Halina Reijn (EUA)
Campo di battaglia, de Gianni Amelio (Itália)
Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips (EUA)
Diva futura, de Giulia Louise Steigerwalt (Itália)
Harvest, de Athina Rachel Tsangari (Reino Unido/Alemanha/Grécia/França/EUA)
Iddu (Sicilian Letters), de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza (Itália/França)
Jouer avec le feu, de Delphine Coulin e Muriel Coulin (França)
Kill the Jockey, de Luis Ortega (Argentina/Espanha)
Kjærlighet (Love), de Dag Johan Haugerud (Noruega)
Leurs enfants après eux, de Ludovic Boukherma e Zoran Boukherma (França)
Maria, de Pablo Larraín (Alemanha/EUA/Emirados Árabes Unidos/Itália)
Qing chun gui (Youth – Homecoming), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Queer, de Luca Guadagnino (Itália/EUA)
Stranger eyes, de Siew Hua Yeo (Singapura/Taiwan/França/EUA)
The Brutalist, de Brady Corbet (Reino Unido)
The Order, de Justin Kurzel (EUA/Canadá)
The Room Next Door, de Pedro Almodóvar (Espanha)
Trois amies, de Emmanuel Mouret (França)
Vermiglio, de Maura Delpero (Itália/França/Bélgica)

ORIZZONTI | COMPETIÇÃO

Aïcha, de Mehdi Barsaoui (França/Tunísia/Itália)
Al klavim veanashim (Of dogs and men), de Dani Rosenberg (Israel/Rússia)
Anul nou care n-a fost (The new year that never came), de Bogdan Muresanu (Romênia)
Carissa, de Jason Jacobs e Delmar Devon (África do Sul)
Diciannove, de Giovanni Tortorici (Itália)
Familia, de Francesco Costabile (Itália)
Familiar Touch, de Sarah Friedland (EUA)
Happyend, de Neo Sora (Japão)
Hemme’nin öldüğü günlerden biri (One of those days when Hemme dies), de Murat Fıratoğlu (Turquia)
L’attachement, de Carine Tardieu (França/Bélgica)
Marco, de Jon Garaño e Aitor Arregi (Espanha)
Mistress Dispeller, de Elizabeth Lo (EUA)
Mon inséparable, de Anne-Sophie Bailly (França)
Nonostante, de Valerio Mastandrea (Itália) (filme de abertura)
Pavements, de Alex Ross Perry (EUA)
Pooja, Sir, de Deepak Rauniyar (Nepal/França)
Quiet life, de Alexandros Avranas (França/Grécia/Estônia/Suécia/Alemanha)
Wishing on a star, de Peter Kerekes (Itália/República Checa/Eslováquia/Croácia/Áustria/Brasil)
Yin’ād alīku (Happy Holidays), de Scandar Copti (Palestina/Alemanha/França/Qatar/Itália)

ORIZZONTI EXTRA

After Party, de Vojtĕch Strakatý (República Checa)
Al bahs an manfaz i khoroug al sayed Rambo (Seeking haven for Mr. Rambo), de Khaled Mansour (Egito)
Edge of Night, de Türker Süer (Alemanha)
King Ivory, de John Swab (EUA)
La storia del Frank e della Nina, de Paola Randi (Itália)
Le mohican, de Frédéric Farrucci (França)
September 5, de Tim Fehlbaum (Alemanha) (filme de abertura)
Shahed (The witness), de Nader Saeivar (Irã)
Vittoria, de Alessandro Cassigoli e Casey Kauffman (Itália)

FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO

Allégorie citadine, de Alice Rohrwacher e JR (França)
Baby Invasion, de Harmony Korine (EUA)
Broken rage, de Takeshi Kitano (Japão)
Cloud, de Kiyoshi Kurosawa (Japão)
Finalement, de Claude Lelouch (França)
Il tempo che ci vuole, de Francesca Comencini (Itália/França)
L’orto americano, de Pupi Avati (Itália)
Maldoror, de Fabrice du Welz (Bélgica/França)
Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, de Tim Burton (EUA)
Phantosmia, de Lav Diaz (Filipinas)
Se posso permettermi: Capitolo II, de Marco Bellocchio (Itália)
Wolfs, de Jon Watts (EUA)

FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO

2073, de Asif Kapadia (Reino Unido)
Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa (Brasil)
Bestiari, erbari, lapidari, de Massimo d’Anolfi e Martina Parenti (Itália/Suíça)
Israel Palestina på Svensk TV 1958-1989 (Israel Palestine on Swedish TV 1958-1989), de Göran Hugo Olsson (Suécia/Finlândia/Dinamarca)
One to One: John & Yoko, de Kevin Macdonald e Sam Rice-Edwards (Reino Unido)
Pisni zemli, shcho povilno (Songs of slow burning earth), de Olha Zhurba (Ucrânia/Dinamarca/Suécia)
Riefenstahl, de Andres Veiel (Alemanha)
Russians at war, de Anastasia Trofimova (França/Canadá)
Separated, de Errol Morris (EUA/México)
Twst: Things we said today, de Andrei Ujică (França/Romênia)
Why War, de Amos Gitai (Israel/França)

FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIES

Disclaimer (episódios 1-7), de Alfonso Cuarón (Reino Unido/EUA)
Familier som vores (Families like ours) (episódios 1-7), de Thomas Vinterberg (Dinamarca/França/Suécia/República Checa/Bélgica/Noruega/Alemanha)
Los años nuevos (episódios 1-10), de Rodrigo Sorogoyen del Amo, Sandra Romero e David Martín de los Santos (Espanha)
M. Il figlio del secolo (episódios 1-8), de Joe Wright (Itália/França)

EXIBIÇÕES ESPECIAIS

Beauty is not a sin, de Nicolas Winding Refn (Itália/Dinamarca)
Leopardi. Il poeta dell’infinito (partes 1 e 2), de Sergio Rubini (Itália)
Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo, de Peter Weir (EUA)

VENICE CLASSICS | DOCUMENTÁRIOS

“I will revenge this world with love” Sergei Paradjanov, de Zara Jian (Armênia/França)
Carlo Mazzacurati: una certa idea di cinema, de Mario Canale e Enzo Monteleone (Itália)
Chain reactions, de Alexandre O. Philippe (EUA)
Constel·lació Portabella, de Claudio Zulian (Espanha)
From darkness to light, de Michael Lurie e Eric Friedler (EUA/Alemanha)
Le cinéma de Jean-Pierre Léaud, de Cyril Leuthy (França)
Miyazaki, l’esprit de la nature, de Leo Favier (França)
Volonté: L’uomo dai mille volti, de Francesco Zippel (Itália)
Wa ada Maroun ila Beirut (Maroun returns to Beirut), de Feyrouz Serhal (Qatar/Líbano)

Foto: Divulgação/Alile Dara Onawale.

Festival de Toronto 2024: filmes de Fernando Coimbra e Walter Salles são selecionados

por: Cinevitor
Leandra Leal e Irandhir Santos no longa brasileiro Os Enforcados, de Fernando Coimbra

A 49ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 5 e 15 de setembro, divulgou os 63 filmes selecionados para as mostras Gala e Special Presentations, que contará com nomes como Jacques Audiard, Edward Berger, Gia Coppola, Mike Leigh, Morgan Neville, Walter Salles, Athina Rachel Tsangari e Jia Zhang-Ke.

As mostras celebram o que há de melhor no cinema contemporâneo em todos os gêneros e estilos, de todos os cantos do mundo. Com filmes provenientes de 25 países, o TIFF promete ao público um banquete cinematográfico que destaca o talento e a versatilidade dos diretores, atores, músicos, animadores e artistas criativos mais talentosos do mundo.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com duas obras, entre elas, Os Enforcados, de Fernando Coimbra. Onze anos depois de estrear em Toronto seu primeiro longa-metragem, O Lobo Atrás da Porta, o cineasta agora apresenta um thriller tragicômico estrelado por Leandra Leal e Irandhir Santos: “O Festival de Toronto é um dos mais prestigiados e importantes do mundo. Ele funciona como uma vitrine do que de mais relevante está sendo feito nos mais diversos países. E a Special Presentations é uma seção carro-chefe. Fazer parte dela é importante não só para o filme, mas para a projeção do cinema brasileiro para o mundo”, disse o diretor em comunicado oficial.

Distribuído pela Paris Filmes, o longa é produzido pela Gullane: “É motivo de muito orgulho para a Gullane, para o Fernando Coimbra e toda a equipe de Os Enforcados essa seleção tão especial, tão nobre, na seção Special Presentations, a mais importante para o cinema independente no mundo. Estamos muito empolgados para começar a mostrar o filme e avançar no maravilhoso trabalho que a Playtime, nossa agente de vendas, tem feito com Os Enforcados. É a hora de estrear, é a hora de mostrar o filme para o mundo e vai ser no Festival de Toronto, onde vamos estar com uma delegação bem bonita e bem representativa do cinema brasileiro”, disse o produtor Fabiano Gullane.

O Festival de Toronto ocupa um lugar especial na trajetória do diretor e roteirista brasileiro: “Ele mudou a minha vida. O Lobo Atrás da Porta era um filme de baixo orçamento e ganhou uma proporção muito grande lá”, disse Fernando Coimbra. Seu terceiro filme, Os Enforcados, marca sua volta ao cinema brasileiro depois de dirigir episódios das séries internacionais Narcos, Outcast e Perry Mason e o longa Castelo de Areia, com Nicholas Hoult e Henry Cavill: “Estava morrendo de saudade de voltar a trabalhar no Brasil, falando na minha língua do que conheço profundamente e vivo diariamente”, diz Coimbra.

Em Os Enforcados, Valério, interpretado por Irandhir Santos, e Regina, papel de Leandra Leal, formam um casal vivendo confortavelmente na Zona Oeste do Rio de Janeiro, graças ao império do jogo do bicho construído pelo pai e pelo tio dele. Valério, que acredita ter mantido suas mãos limpas, precisa lidar com as pendências de sua família, em um meio que obedece a leis próprias. Incentivado pela ambiciosa mulher, ele tenta uma jogada que ambos consideram infalível. “Os Enforcados é, antes de tudo, sobre um casamento. O casal sela um pacto e faz um plano de vida que é incapaz de cumprir. Só que esse plano, aqui, se faz a partir de um crime. Um último crime que os levaria em direção à realização dos seus sonhos. Mas a realidade é muito diferente do sonho, e as coisas desandam”, disse o diretor.

O cineasta inspirou-se em Macbeth, de William Shakespeare, mas quis contar a história pela perspectiva de Lady Macbeth. Em Os Enforcados, como na peça, os dois personagens se veem presos em uma escalada de ambição e violência, em uma tragédia à brasileira, com uma boa dose de humor ácido: “O jogo do bicho é um pano de fundo para retratar esse universo corrupto que eles habitam. Mas o filme é construído em cima dos personagens. Ele disseca essas personalidades em todas as suas camadas e explora essa dinâmica de jogo de poder que a grande maioria das relações passionais tem”, disse o diretor. O elenco conta também com Thiago Thomé, Pêpê Rapazote, Ernani Moraes, Augusto Madeira, Ricardo Bittencourt, Irene Ravache e Stepan Nercessian.

Fernanda Torres no brasileiro Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

Fernando Coimbra precisava de atores que dessem conta de traduzir essas complexidades na tela. O diretor repete a parceria com Leandra Leal, que interpretou Rosa em O Lobo Atrás da Porta: “Eu sabia do que a Leandra é capaz e que ela potencializaria as camadas de Regina”. Irandhir Santos era um ator com quem desejava trabalhar havia muito tempo: “Os dois são muito focados e criativos. Construímos os personagens juntos”. A ambiguidade dos personagens é o traço comum entre Os Enforcados e O Lobo Atrás da Porta: “Não tem bem e mal. Eles mesmos são seus piores antagonistas, cruzam um limite que não deveriam e que vai levá-los à ruína”.

A diferença entre os dois filmes é que, em Os Enforcados, Fernando Coimbra queria tratar da realidade brasileira e da elite econômica do país. A ideia começou a surgir ainda durante as filmagens de O Lobo Atrás da Porta quando Coimbra passava pela Barra da Tijuca a caminho de locações: “A gente tem um índice de criminalidade gigante, uma desigualdade de renda absurda, mas o audiovisual tende a olhar para o crime na parte baixa da pirâmide: a periferia, o subúrbio, a comunidade. E onde está o dinheiro? Boa parte da nossa elite é extremamente corrupta. São aqueles que se declaram cidadãos de bem, mas na verdade fazem muita coisa ilegal para enriquecer”.

Em 2015, o roteiro passou pelo Laboratório de Sundance, sendo premiado dois anos depois com o Sundance Global Filmmaking Awards, de reconhecimento e apoio a cineastas independentes emergentes. Os trabalhos fora do Brasil e a pandemia adiaram as filmagens, mas Fernando Coimbra nunca parou de trabalhar no roteiro: “Eu tinha vontade de refletir o momento que a gente estava vivendo, que foi ficando cada vez mais louco. Eu precisava constantemente adaptá-lo para aquele sentimento de absurdo”.

Além disso, o Brasil também marca presença com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. O elenco conta com Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro como protagonistas; o roteiro é de Murilo Hauser, de A Vida Invisível, com colaboração de Heitor Lorega.

Walter Salles, do consagrado Central do Brasil, volta a rodar um longa de ficção no Brasil depois de Linha de Passe, codirigido por Daniela Thomas e vencedor do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, em 2008, para Sandra Corveloni. O filme é produzido pela VideoFilmes e RT Features, em coprodução com Globoplay, Conspiração e Mact Productions.

Ainda Estou Aqui é um drama emocionante, baseado na história real de Eunice Paiva, uma mãe de cinco filhos, que se confronta com o maior desafio de sua vida: descobrir o paradeiro do marido desaparecido, o ex-deputado Rubens Paiva. No Rio de Janeiro dos anos 1970, durante a ditadura, ele foi arrancado de casa por militares para ser interrogado e nunca mais foi encontrado.

A busca pela verdade dura 30 longos anos. E quando as respostas começam a aparecer, Eunice sente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Baseado no best-seller homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens, o filme é uma saga sobre memória e esquecimento. 

A atriz Fernanda Montenegro interpretará Eunice na segunda fase da história e o longa marca o reencontro entre ela e o diretor. O filme também marca o reencontro entre Fernanda Torres, atriz de Terra Estrangeira e O Primeiro Dia, e seus codiretores Walter Salles e Daniela Thomas, produtora associada de Ainda Estou Aqui

O filme conta também com Valentina Herszage, Luiza Kozovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira, Cora Ramalho, Dan Stulbach, Maeve Jinkings, Humberto Carrão e Carla Ribas no elenco. A direção de fotografia é assinada por Adrian Teijido; a direção de arte é de Carlos Conti e o figurino de Cláudia Kopke, com caracterização de Marisa Amenta e Laura Zimmerman no som direto.

Conheça os filmes selecionados para o 49º Festival de Toronto:

GALAS

Andrea Bocelli: Because I Believe, de Cosima Spender (Reino Unido)
Better Man, de Michael Gracey (EUA)
Don’t Let’s Go to the Dogs Tonight, de Embeth Davidtz (África do Sul)
Eden, de Ron Howard (EUA)
Elton John: Never Too Late, de R.J. Cutler e David Furnish (EUA)
Harbin, de Woo Min-ho (Coreia do Sul)
Meet the Barbarians, de Julie Delpy (França)
Nutcrackers, de David Gordon Green (EUA)
Oh, Canada, de Paul Schrader (EUA)
Road Diary: Bruce Springsteen and The E Street Band, de Thom Zimny (EUA)
Superboys of Malegaon, de Reema Kagti (Índia)
The Deb, de Rebel Wilson (Austrália)
The Friend, de Scott McGehee e David Siegel (EUA)
The Penguin Lessons, de Peter Cattaneo (Espanha/Reino Unido)
The Return, de Uberto Pasolini (Itália/Reino Unido)
The Shrouds, de David Cronenberg (Canadá/França)
The Wild Robot, de Chris Sanders (EUA)
Unstoppable, de William Goldenberg (EUA)
Will & Harper, de Josh Greenbaum (EUA)

SPECIAL PRESENTATIONS

40 Acres, de R.T. Thorne (Candá)
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil/França)
All of You, de William Bridges (EUA)
All We Imagine as Light, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo)
Anora, de Sean Baker (EUA)
Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido)
Bring Them Down, de Christopher Andrews (Irlanda/Bélgica)
Can I Get A Witness?, de Ann Marie Fleming (Canadá)
Caught by the Tides, de Jia Zhang-Ke (China)
Conclave, de Edward Berger (EUA/Reino Unido)
Emilia Pérez, de Jacques Audiard (França/EUA/México)
Hard Truths, de Mike Leigh (Reino Unido/Espanha)
Harvest, de Athina Rachel Tsangari (Reino Unido)
Heretic, de Scott Beck e Bryan Woods (Canadá)
I, the Executioner, de Ryoo Seung-wan (Coreia do Sul)
K-Pops, de Anderson .Paak (EUA)
Love in the Big City, de E.oni (Coreia do Sul)
Millers in Marriage, de Edward Burns (EUA)
Misericordia, de Alain Guiraudie (Espanha/Portugal/França)
Nightbitch, de Marielle Heller (EUA)
On Becoming a Guinea Fowl, de Rungano Nyoni (Zâmbia/Reino Unido/Irlanda)
Os Enforcados, de Fernando Coimbra (Brasil/Portugal)
Piece by Piece, de Morgan Neville (EUA)
Quisling: The Final Days, de Erik Poppe (Noruega)
Relay, de David Mackenzie (EUA)
Rez Ball, de Sydney Freeland (EUA)
Riff Raff, de Dito Montiel (EUA)
Rumours, de Guy Maddin, Evan Johnson e Galen Johnson (Canadá/Alemanha)
Sharp Corner, de Jason Buxton (Canadá/Irlanda)
Shepherds, de Sophie Deraspe (Canadá/França)
Sketch, de Seth Worley (EUA)
The Assessment, de Fleur Fortuné (Reino Unido/Alemanha/EUA)
The Cut, de Sean Ellis (Reino Unido)
The End, de Joshua Oppenheimer (Dinamarca/Reino Unido)
The Fire Inside, de Rachel Morrison (EUA)
The Girl with the Needle, de Magnus von Horn (Dinamarca/Polônia/Suécia)
The Last Showgirl, de Gia Coppola (EUA)
The Life of Chuck, de Mike Flanagan (EUA)
The Order, de Justin Kurzel (Canadá/EUA)
The Piano Lesson, de Malcolm Washington (EUA)
We Live in Time, de John Crowley (Reino Unido/França)
Went Up the Hill, de Samuel Van Grinsven (Nova Zelândia/Austrália)
Without Blood, de Angelina Jolie (EUA/Itália)
Young Werther, de José Avelino Gilles Corbett Lourenço (Canadá)

Foto: Helena Barreto/Divulgação.

Manas, de Marianna Brennand, é selecionado para mostra paralela do Festival de Veneza 2024

por: Cinevitor
Dira Paes e Jamilli Correa no longa brasileiro Manas: filme selecionado

Criada em 2004, a Giornate degli Autori, mostra paralela ao Festival Internacional de Cinema de Veneza, foi inspirada na Quinzena dos Realizadores, de Cannes, com o objetivo de chamar a atenção para um cinema de alta qualidade, sem qualquer tipo de restrição, e com um cuidado especial em inovação, pesquisa, originalidade e independência.

Nesta 21ª edição, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro, o cineasta português João Pedro Rodrigues será o presidente do júri. O cinema brasileiro marca presença na Seleção Oficial com Manas, primeiro longa de ficção da cineasta Marianna Brennand. Protagonizada pela estreante Jamilli Correa, a obra traz no elenco nomes como Dira Paes, Fátima Macedo e Rômulo Braga, além de atores e atrizes locais da região amazônica, onde foi filmada. O roteiro, vencedor do Sam Spiegel International Film Lab, é assinado por Felipe Sholl, Marcelo Grabowsky, Marianna Brennand, Antonia Pellegrino, Camila Agustini e Carolina Benevides.

Em comunicado oficial, a diretora disse: “Ver Manas nascer para o mundo no Festival de Veneza é um sonho. É muito gratificante ter o meu primeiro filme de ficção entre os dez selecionados para a Giornate degli Autori, uma mostra que todos os anos revela novos talentos do cinema. Além do reconhecimento de um trabalho de dez anos, traz grande visibilidade para o filme e sua temática tão urgente”.

Manas narra a história de Marcielle/Tielle, uma jovem de 13 anos que vive na Ilha do Marajó, no Pará, junto ao pai, Marcílio, à mãe, Danielle, e a três irmãos. Ela cultua a imagem de Claudinha, sua irmã mais velha, que teria partido para bem longe após “arrumar um homem bom” nas balsas que passam pela região. Conforme amadurece, Tielle vê ruírem muitas das suas idealizações e se percebe presa entre dois ambientes abusivos. Preocupada com a irmã mais nova e ciente de que o futuro não lhe reserva muitas opções, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege a sua família e as mulheres da sua comunidade.

A fagulha inicial para a realização do filme ocorreu quando Marianna tomou conhecimento de casos de exploração sexual de crianças nas balsas do Rio Tajapuru, na Ilha do Marajó. Em 2014, ela ganhou um edital de desenvolvimento de roteiro promovido pela Ancine, Agência Nacional de Cinema, e deu início às pesquisas para o trabalho, que incluíram diversas viagens para a região. Primeiramente, havia a intenção de realizar um documentário, campo no qual a cineasta atuava, mas logo essa ideia foi abandonada.

“No início da pesquisa, me deparei com uma questão ética muito séria. Era inaceitável para mim como documentarista colocar à frente da câmera crianças, adolescentes e mulheres para recontarem situações de abuso pelas quais haviam passado. Seria cometer mais uma violência contra elas. É um tema muito duro e complexo. O desafio era retratar não só uma dor física e emocional, mas também existencial, e isso foi algo que a ficção me permitiu trabalhar. Busquei estabelecer uma espécie de mergulho sensorial que conectasse o espectador à experiência emocional da protagonista. Eu optei por fincar o filme, em todos os seus aspectos, em um hiper-naturalismo que se liga ao documental, abrindo mão de qualquer artifício que pudesse desviar da vivência dela e de seu inconsciente”, explica a cineasta.

Para a composição do elenco, que teve direção de Anna Luiza Paes de Almeida e preparação de René Guerra, formou-se um núcleo adulto composto por atores profissionais com experiência em cinema (Fátima Macedo, Rômulo Braga e Dira Paes, além de Ingrid Trigueiro, Clébia Souza, Nena Inoue e Rodrigo Garcia) e um núcleo infantil escolhido a partir de testes com centenas de crianças moradoras da Região Metropolitana e de ilhas próximas a Belém.

Uma das mais talentosas e premiadas atrizes do cinema nacional, Dira Paes interpreta a policial Aretha. O papel foi construído baseado em pessoas reais como o delegado Rodrigo Amorim, conhecido por combater a exploração sexual infantil nas balsas da região, e em Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, uma referência no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes na região Amazônica: “A personagem da Aretha foi escrita especialmente para a Dira, que foi uma grande parceira desde o começo. A Dira sempre foi um farol para mim, uma mulher que me inspira pelo seu ativismo, uma das grandes atrizes brasileiras e uma mulher paraense que conhece muito bem a realidade que abordamos no filme”, comentou a diretora.

Selecionada para viver a protagonista Marcielle, Jamilli Correa não tinha qualquer experiência prévia com atuação e surpreendeu pela técnica que demonstrou ao longo de todo o processo: “Eu sempre brinco que ela foi atriz em vidas passadas. A gente só destravou algo que já estava dentro dela. A Jamilli é uma força da natureza. Ela tem um silêncio preenchido que imprime na tela muitas nuances e uma inteligência cênica impressionante, qualidades raras”, resume Marianna Brennand. O brasiliense Rômulo Braga e a cearense Fátima Macedo, respectivamente nos papéis do pai e da mãe da personagem principal, completam o elenco principal do filme. 

Manas é uma produção da Inquietude, em coprodução com Globo Filmes, Canal Brasil, Pródigo e Fado Filmes (Portugal), com produção associada da VideoFilmes e Maria Carlota (Brasil), da Les Films du Fleuve (Bélgica) e de Dominique Welinski (França). Foi premiado com o Emerging Filmmaker Award (Sam Spiegel International Film Lab) e teve o apoio do Programa Ibermedia. No Brasil, o filme será distribuído pela Bretz Filmes.

Conheça os filmes selecionados para a mostra Giornate degli Autori 2024:

SELEÇÃO OFICIAL

Alpha., de Jan-Willem Van Ewijk (Eslovênia/Suíça/Holanda)
Boomerang, de Shahab Fotouhi (Irã)
Manas, de Marianna  Brennand (Brasil)
Sanatorium Under the Sign of the Hour Glass, de Quay Brothers (EUA)
Selon Joy, de Camille Lugan (França)
Sugar Island, de Johanné Gómez Terrero (República Dominicana/Espanha)
Super Happy Forever, de Kohei Igarashi (Japão/França)
Taxi Monamour, de Ciro De Caro (Itália)
The Antique, de Rusudan Glurjidze (Geórgia/Suíça/Finlândia/Alemanha)
To Kill a Mongolian Horse, de Jiang Xiaoxuan (China/Mongólia/Malásia/EUA/Hong Kong/Coreia do Sul/Japão)

FORA DE COMPETIÇÃO

Alma del desierto, de Monica Taboada Tapia (Colômbia)
Basileia, de Isabella Torre (Itália) (filme de encerramento)
Coppia aperta quasi spalancata, de Federica Di Giacomo (Itália) (filme de abertura)
Kora, de Cláudia Varejão (Portugal)
Peaches Goes Bananas, de Marie Losier (França/Bélgica)
Possibility of Paradise, de Mladen Kovačević (Sérvia)
Soudan, souviens-toi, de Hind Meddeb (França/Qatar/Tunísia)

Foto: Divulgação.

Festival de Cinema de Gramado 2024: Vera Fischer será homenageada

por: Cinevitor
Vera Fischer homenageada: carreira consagrada

Depois de passar por São Paulo, o Festival de Cinema de Gramado realizou um evento especial no Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira, 18/07. Após divulgar as 45 produções que compõem as mostras de longas brasileiros, documentais e gaúchos e os curtas-metragens brasileiros e gaúchos, a organização anunciou o nome que fecha o hall de homenagens desta edição: Vera Fischer

A novidade foi divulgada no Hotel Vila Galé e o encontro reuniu a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, o curador Marcos Santuario, realizadores, produtores, atores e jornalistas. 

A atriz catarinense é uma das mais clássicas personalidades da televisão e do teatro no Brasil. Ela, que começou sua carreira nas telonas, retorna ao cinema para receber o Troféu Cidade de Gramado. Com mais de meio século dedicado à atuação, coleciona papéis marcantes no cinema, nos palcos e, principalmente, na TV.

Estreou como atriz no cinema, em 1972, no longa Sinal Vermelho: As Fêmeas, de Fauzi Mansur. Já no ano seguinte, 1973, atuou em três produções: A Super Fêmea, Anjo Loiro e As Delícias da Vida. Seu primeiro trabalho de destaque foi em 1976, em Intimidade, de Perry Salles e Mike Sarne. O papel lhe rendeu o Troféu APCA de melhor atriz. Um ano depois, Vera teria seu primeiro papel na teledramaturgia, na novela Espelho Mágico, da TV Globo. A partir disso, colecionaria grandes personagens marcadas no imaginário popular. Em telenovelas, daria vida a Luiza, em Brilhante; Jocasta, em Mandala; Nena, em O Rei do Gado; Helena, em Laços de Família; e Yvete, em O Clone.

No filme Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khouri, lançado em 1982, interpretou, ao lado de Tarcísio Meira, Xuxa Meneghel e Mauro Mendonça, a prostituta Anna. Sua atuação lhe garantiu os prêmios de melhor atriz no Prêmio Air France e no Festival de Brasília. O longa colecionou, também, polêmicas, como a proibição da comercialização do filme em home video

Em Gramado esteve na tela do Palácio dos Festivais com os filmes Intimidade, de Mike Sarne e Perry Salles, em 1975; Eu Te Amo, de 1981, dirigido por Arnaldo Jabor; e com Doida Demais, de Sérgio Rezende, lançado em 1989. 

Além das telas, Vera também possui uma longa carreira no teatro, onde atuou em grandes produções, como: Macbeth, em 1992; Desejo, em 1993; Gata em Teto de Zinco Quente, em 1998; A Primeira Noite de um Homem, em 2004; e Relações Aparentes, em 2015. Desde 2022, roda o Brasil protagonizando o espetáculo Quando eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito, escrito por Eduardo Bakr e com direção de Tadeu Aguiar

A atriz coleciona prêmios e indicações, como Troféu APCA, Troféu Imprensa, Prêmio Air France de Cinema e Troféu Candango. Também teve sua trajetória homenageada pelo Prêmio Sesc do Teatro Candango, Festival de Vitória e The Winner Awards

Vera comenta sobre a congratulação ao seu mais de meio século de trabalho nas artes: “Estou imensamente feliz e honrada por ser uma das homenageadas no 52º Festival de Cinema de Gramado. É uma delícia receber o reconhecimento por mais de 50 anos de história e trabalho. Vamos celebrar”.

Para Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, a homenagem reforça o compromisso de Gramado em reverenciar aqueles que auxiliaram na construção do cinema brasileiro: “Para nós é uma honra contar com a presença da Vera nesta 52ª edição. Suas interpretações estão gravadas na história do audiovisual feito no Brasil. Seja no cinema ou na televisão, ela é um marco. Todos temos algum papel marcante interpretado por Vera em nossas memórias”, afirma. 

Vera Fischer se junta a Jorge Furtado, Mariëtte Rissenbeek e Matheus Nachtergaele, que serão homenageados com os troféus Eduardo Abelin, Kikito de Cristal e Oscarito, respectivamente. A homenagem será entregue durante o 52º Festival de Cinema de Gramado, que ocorrerá entre os dias 9 e 17 de agosto.

O Troféu Cidade de Gramado é dedicado a nomes ligados a Gramado e ao festival, contribuindo para o crescimento e divulgação da cidade e do evento. Entregue pela primeira vez em 2012 à atriz Eva Wilma, a mais jovem honraria concedida pelo Festival de Cinema de Gramado foi entregue, também, a nomes como Tony Ramos, Ney Latorraca, Antonio Pitanga, Wagner Moura e Ingrid Guimarães.

Foto: Marcos Serra Lima.

11º Festival de Cinema de Caruaru: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo no curta Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles

A 11ª edição do Festival de Cinema de Caruaru, que acontecerá entre os dias 28 e 31 de agosto, na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, anunciou a seleção dos filmes que farão parte da programação.

Neste ano, serão exibidas 55 obras, a partir de 928 inscrições; destas, 28 têm direção feminina. Entre os selecionados, estão filmes de 14 estados brasileiros, além de produções internacionais vindas da Argentina, Venezuela, México e Guatemala.

Ao todo, serão realizadas oito mostras: Infantil, Adolescine, Fantásticos, Latino-Americana, Agreste, Personagem, Pega Leve e Brasil. Além das exibições, a programação ainda contará com debates diários com os realizadores e atividades educativas e de formação voltadas para o audiovisual.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema de Caruaru 2024:

MOSTRA BRASIL

Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago (RJ)
Conexão, de Julie Ketlem (PE)
Dente, de Rita Luna (PE)
Diga ao Povo que Avance, de Evelyn Freitas (RN)
Dinho, de Leo Tabosa (PE)
Dona Taquariana, uma Cabocla Brasileira, de Abimaelson Santos (MA)
Eu Não Sei se Vou Ter que Falar Tudo De Novo, de Vitória Fallavena e Thassilo Weber (RJ)
Expresso São Valentim, de Guilherme Ayres e Luiza Torres (SP)
Não Olhe para Mim, de Natasha Atab (SP)
O Sacro e o Profano de Araújo e Verônica, de Rivanildo Feitosa (PI)
Onde as Flores Crescem, de Fabrico de Lima (SP)
Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR)
Samuel Foi Trabalhar, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL)
Terminal, de Getsemane Silva e Guilherme Bacalho (DF)
Umbilina e Sua Grande Rival, de Marlom Meirelles (PE)

MOSTRA AGRESTE

Black Out: A História Apagada no Palco da Arte, de Renan Oliveira (PE)
Drag Queens em Cena: A Expressão de Almas Artísticas, de Alana Pereira (PE)
Flor do Coco, de Vinicius Tavares (PE)
Graffito, Logo Existo, de Leandro Machado (PE)
La Ursa, de Joebson José (PE)
O Canto, de Isa Magalhães e Izabella Vitório (AL)
O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (PE)
Ordenação, de José Railson (PB)
Para Onde Eu Vou?, de Fabi Melo (PB)

MOSTRA FANTÁSTICOS

Autocuidado, de Sofia Pires (SP)
Dia de Preto, de Beto Oliveira (SP)
Encruzilhada Bar, de Johann Jean (RN)
Guimbo, de Giordano Benites (RS)
Lá Fora, de Louis Fernanda (PE)
Mau Presságio, de Rhodes Madureira (MG)
Noite de Jogos, de Stefany Taglialatella (SP)

MOSTRA PERSONAGEM

Amar a Ilha, de Isabela Alves (SP)
Bati da Vila, de Raquel Cardozo (RN)
Forró Trocado, de Evandro Lunardo e Bako Machado (PE)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
Um Poeta no Meio dos Poetas, de Wescley Di Luna e Amanda Neves (PB)

MOSTRA PEGA LEVE

Operação Enjoei de Bingo, de Vinicius Damasceno (SP)
Paraíso, de Valentina Salvestrini (SP)
Sonata Beladona, de Antônio Rafael (SE)

MOSTRA ADOLESCINE

Acolhimento, de Ingrid Lopes e Wesley Dummer (RS)
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP)
Café à La Vogue, de Henrique Bugarin (RJ)
Lotus, de Sara Pinheiro e Larissa Moreira (SC)
Nossos Medos, de Bárbara Martinelli, Clara Juruena, Sophia Tavares e Davi Rodrigues (RJ)

MOSTRA INFANTIL

Juzé, de Raquel Garda (CE)
Menina Semente, de Túlio Beat (PE)
Mytikah Explora: Maria Sibylla Merian, de Hygor Amorim e Rezy Cazarotto (SP)
Procura-se: Um Pato e um Gato, de Igor Coutinho e Leticia Belfort (SE)
Receita de Vó, de Carlo Hardt (PR)
Telas, de Rogério Martins (SP)

MOSTRA LATINO-AMERICANA

Dias de Chuva, de Ainara Lungman (Argentina)
Doença do Sono, de Cristiano Paiz (Guatemala)
Na Bolha, de Valeria Pérez Delgado e Florenda Fernández (Argentina)
Para as Memórias, de Rodrigo Ugalde (México)
Tênue, de Leonardo Pérez (Venezuela)

Foto: Beto Martins.

Festival de Gramado 2024: conheça os curtas-metragens e longas documentais selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta potiguar Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real

Depois de revelar as 39 produções que compõem as mostras de longas-metragens brasileiros e gaúchos e os curtas-metragens gaúchos, a 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 9 e 17 de agosto, anunciou os filmes concorrentes ao kikito nas mostras competitivas de curtas-metragens brasileiros e documentários nacionais.

A novidade foi divulgada em um evento realizado no Hotel Laghetto Stilo São Paulo, na capital paulista. O encontro reuniu a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk; os curadores Caio Blat e Marcos Santuario; a atriz e diretora Bárbara Paz, representando a diretoria da Academia Brasileira de Cinema; André Saddy, presidente do Canal Brasil; realizadores, produtores, atores e jornalistas.

A seleção dos curtas-metragens brasileiros foi feita por Daniela Siqueira, Daniela Strack, Fernanda Rocha e Daniel Rodrigues; a comissão avaliou 679 produções. Os selecionados vêm de todas as regiões do país, incluindo filmes do Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já a curadoria, composta por Santuario e Blat, avaliou 158 títulos, escolhendo cinco longas documentais para a competição.

Além das exibições na grade linear do Canal Brasil, a organização anunciou que os 12 curtas brasileiros serão exibidos também no Palácio dos Festivais: “Junto às entidades, APTC-RS, SIAV-RS, FUNDACINE e ACCIRS, entendemos que a mostra de curtas-brasileiros é um elemento importante para tornar Gramado uma janela de encontro de novos talentos com grandes nomes do cinema nacional e uma oportunidade ímpar para a divulgação do formato em curta-metragem para o grande público. Assim, conseguimos manter a exibição da mostra dentro da programação do evento, em caráter presencial”, afirma Rosa Helena Volk.

As exibições presenciais ocorrerão nos dias 12 e 13 de agosto, com seis filmes por sessão, no Palácio dos Festivais. Já no Canal Brasil, a mostra vai ao ar do dia 12 ao dia 15 de agosto, sempre a partir das 19h, com três filmes por sessão. A mostra competitiva de documentários segue com exibição exclusiva pela grade linear do Canal Brasil, de 12 a 16 de agosto, às 20h20.

Conheça os novos filmes selecionados para o 52º Festival de Cinema de Gramado:

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS

A Casa Amarela, de Adriel Nizer (PR)
A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
Ana Cecília, de Julia Regis (RS)
Castanho, de Adanilo (AM)
Fenda, de Lis Paim (CE)
Maputo, de Lucas Abrahão (SP)
Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (BA)
Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta (RS)
Ponto e Vírgula, de Thiago Kistenmacker (RJ)
Ressaca, de Pedro Estrada (MG)
Via Sacra, de João Campos (DF)

LONGAS-METRAGENS DOCUMENTAIS

Clarice Niskier, Teatro dos Pés à Cabeça, de Renata Paschoal (RJ)
Mestras, de Roberta Carvalho (PA)
Poemaria, de Davi Kinski (SP)
Toquinho Maravilhoso, de Alejandro Berger Parrado (SP)
Velho Chico, a Alma do Povo Xokó, de Caco Souza (SE)

Foto: Sylara Silvério/Caboré Audiovisual.

Curta Kinoforum 2024: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta potiguar Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena

Foram anunciados nesta segunda-feira, 15/07, os filmes selecionados para a 35ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 22 de agosto e 1º de setembro. Com todas as atividades gratuitas, o evento ocupará diversas salas e espaços da cidade de São Paulo.

Neste ano, foram mais de três mil títulos inscritos para o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo; a seleção conta com filmes brasileiros, latinos e internacionais que traduzem de diversas formas a luz que o cinema representa na vida das pessoas. A programação completa será anunciada em breve com filmes convidados que completam os diversos Programas Especiais.

Os comitês de visionamento das mostras Internacional, Latino-Americana e dos Programas Brasileiros foram compostos por: Andrea Cals, Anne Fryszman, Beth Sá Freire, Bruno Dias, Clarissa Kuschnir, Duda Leite, Felipe Gayotto, Fernanda Ramos, Joana Rochadel, João Real Piovan, Karkará Tunga-Tarairiú, Leonardo Cata Preta, Lívia Leite, Luiz Fabio Torres, Marcelo Miranda, Marcio Miranda Perez, Nathalya Macchia, Sidney Santiago Kuanza, Sofia Wickerhauser, Taline Caetano, Thiago Gallego, Victoria Negreiros, Viviane Pistache e Yasmine Evaristo.

A seleção contou ainda com a colaboração dos estudantes participantes do Visionamento em Curso: Adriana Gaeta Braga, Amadeu de Carvalho Júnior, Bárbara Alves de Moura Ferreira, Bernardo Piva, Enzo Ruggeri Parede Monteiro, Helena Alves Pacheco, Isabela Sacchi Kuhar, Lourenço Nunes de Brito, Lucas Meger Cappellazzo, Luiza Paioli Matta, Nina Varela, Otávio Osaki Cruz, Thamires Uchoa e Wandryu Figuerêdo do Nascimento.

Criado em 1990, o Festival Internacional de Curtas de São Paulo é reconhecido como um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o evento é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade também responsável pelas Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, entre outras atividades.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Kinoforum 2024:

PROGRAMAS BRASILEIROS

@garotamascarada, de Zara Dobura (SP)
2 Brasis, de Helder Fruteira e Carol Aó (SP)
2200: Novo Mundo, de Direção Coletiva (SP)
A Menina e o Pote, de Valentina Homem (PE)
À Noite Todos os Gatos São Pardos, de Matheus Moura (Brasil, MG/Cuba)
A Última Valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
Além do Impedimento, de Heloisa Lawanda (SP)
Batalha de Flores, de Luis Villaverde e Moira Soares (SP)
Bem-vinda de Volta, de Nicole Gullane (SP)
Boi de Conchas, de Daniel Barosa (Brasil, SP/EUA)
Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro e Cláudio Marques (BA)
Carcinização, de Denis Souza (RS)
Carne Fresca, de Giovani Barros (RJ)
Casulo, de Aline Flores (SP)
Cucumber/knife, de Gustavo Vinagre (SP)
Dependências, de Luisa Arraes (RJ)
Desconserto, de Haniel Lucena (CE)
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG)
Du bist so wunderbar, de Leandro Goddinho e Paulo Menezes (Alemanha/Brasil)
Estamos Sozinhos, de Igor Correia (BA)
Este Cinema Tão Augusta, de Fábio Rogério (SP)
Eu Sou da Vila Margarida, de Ed Siqueira, Vitor Donizete e Cesar Freire (SP)
Festa é Guerra/Festa é Guerra II, de Lucas Eskinazi (SP)
Fluxo, O Filme, de Filipe Barbosa (SP)
Galega, de Anna Lu Machado e Noan Arrouche (PE)
Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ)
Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Rubens Caetano, Raul Souza, Juliette Perrey, Luan Hilton, Gio Guimarães, Marcelo Vaz, Chia Beloto, Gabriel De Moura, Yuri Shmakov, Marila Cantuária e Diego Lacerda (PE)
Javyju, de Cunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)
Jogo de Classe, de Quico Meirelles (SP)
Jupiter, de Carlos Segundo (França/Brasil)
Kaminhada, de Direção Coletiva (SP)
Kings, de Juliana Pamplona (RJ)
Km 100, de Lucas Ribeiro (SP)
Las Cenizas Están Quemando, de Lucas Leônidas (Brasil, SP/Argentina)
Macaléia, de Rejane Zilles (RJ)
Malunga, de Gal Souza (SP)
Mama: Africanos em São Paulo, de Rafael Luiz de Aquino (SP)
Mandinga de Gorila, de Luzé Luzé e Juliana Gonçalves (RJ)
Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN)
Meu Amigo Pedro Mixtape, de Lincoln Péricles LK (SP)
Não Precisa Pedir Desculpa, de Franco Cavezale (SP)
Não Tem Mar Nessa Cidade, de Manu Zilveti (RS)
Navio, de Vitória Real, Alice Carvalho e Larinha R. Dantas (RN)
Notas de Yakecan, de André Moura Lopes (CE)
O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (GO/RJ)
O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG)
O que Fica de Quem Vai, de André Zamith e Vinícius Cerqueira (SP)
Onde Está Mymye Mastroiagnne?, de biarritzzz (PE)
Oração a Vácuo, de Luis Calil (GO)
Para Onde Vão os Animais?, de Rogério Borges (SP)
Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (Brasil, RJ/Reino Unido)
Poéticas da Fotossíntese, de Julia Faraco (SC)
Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (AL)
Ressaca, de Pedro Estrada (MG)
Rinha, de Rita M. Pestana (MG)
Rosa, de Pedro Murad (RJ)
Ruído da Pele, de Gustavo Milan (BA)
Se Eu Tô Aqui é por Mistério, de Clari Ribeiro (SP)
Seu Gigio, de Renato Cavalcanti (SP)
Síndrome do Pôr do Sol, de André Emidio (RJ)
Starlit, de Raul Perez (Brasil, SP/EUA)
Tato, de Pedro Carvalho (MG)
Toc Toc, A Mudança Bate a sua Porta, de Direção Coletiva (SP)
Três, de Lila Foster (DF)
Vento Dourado, de André Hayato Saito (SP)
Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
Zagêro, de Márcio Picoli e Victor Di Marco (RS)

MOSTRA LIMITE

Algodreams, de Vladimir Todorovic (Austrália/Sérvia)
Big Bang Henda, de Fernanda Polacow (Portugal/Angola)
Bright White Light, de Erik Lehtola e Henna Välkky (Finlândia)
Bugs, de Vitória Cribb (Brasil, RJ)
Capturar o Fantasma, de Davi Mello (Brasil, SP)
Cinema para os Mortos, de Bruno Moreno e Renato Sircilli (Brasil, PI)
Decadentia, de Guillaume Anglard (França)
Déjà Nu, de Rolf Hellat (Suíça/Costa do Marfim/Guiné/Senegal)
En el Mismísimo Momento, de Federico Tachella e Rita Pauls (Argentina/Alemanha)
For Here Am I Sitting In a Tin Can Far Above The World, de Gala Hernández López (França)
Intelligence, de Jeanne Frenkel e Cosme Castro (França)
Loveboard, de Felipe Casanova (Bélgica/Suíça)
Memories of An Unborn Sun, de Marcel Mrejen (Argélia/França/Holanda)
Missed Calls, de Wilma Smith (Reino Unido)
No Horses On Mars, de Bea de Visser (Holanda)
Quebrante, de Janaina Wagner (Brasil, PA)
Talvez Eu Deva Falar, de Denilson Amorim (Brasil, SP)
Yena, de Ana Cecilia Estrabou (Argentina)

MOSTRA HORIZONTES 

5 Minutes With Clémentina, de Pedro Hasrouny (Portugal)
Dammi, de Yann Mounir Demange (Reino Unido/França)
Expresso São Valentim, de Luiza Aguiar Torres e Guilherme Ayres (Brasil, SP)
Mas, Eu Sou., de Joel Junior (Brasil, SP)
Mascarade Origin Story, de Maïlis Roy-lessard (Canadá)
Na Marei, de Léa-Jade Horlier (França)
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni (Brasil, RS)
Posso Contar Nos Dedos, de Victória Kaminski (RS)
Quiero Estrellarme En Seco Contra El Parabrisas del Amor, de Fernanda Tovar (México)
Slon’s Legendary Summer Hits, de Gaspard Hoël e Jonathan Poulet (Romênia/França)

MOSTRA INFANTOJUVENIL 

A Menina que Desenhava Sonhos, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
A Short Film About Kids, de Ibrahim Handal (Palestina)
A Sombra de um Livro, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Aguacuario, de Jose Eduardo Castilla (México)
Babayagagogo, de Myriam Schott (França)
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (Brasil, SP)
Cafunè, de Lorena Ares e Carlos F. De Vigo (Espanha)
Clawlolo, de Alexey Alekseev (Chipre)
Coisa de Menina, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Freestyle Delas, de Calebi Ferreira e Ana Paula (Brasil, SP)
Jardim da Imagem, de Guilherme Amado (Brasil, RS)
L’enfant des Vagues, de Noam Szwarc, Gaelle Bejjani, Sofian Pourquery-de-Boisserin, Martin Gross, Yuhan Wang e Valentine Hilarin (França)
Lulina e a Lua, de Alois di Leo e Marcus Vinicius Vasconcelos (Brasil, SP)
Menino Monstro, de Guilherme Alvernaz (Brasil, SP)
Nalua, de Isabelly Cristiny (Brasil, SP)
O Computador Bugado do Mal, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Paralisia dos Sonhos, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Pororoca, de Francisco Franco e Fernanda Roque (Brasil, MG)
Primeiro Dia de Aula, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Rizoo, de Azadeh Navai (Irã/EUA)
Sementes do Amanhã, de Direção Coletiva (Brasil, SP)
Spatzenhirn, de Arun Leander Boudodimos (Alemanha)
Three Trees, de Aaron Hong e M.R. Horhager (Canadá)
Yo Voy Conmigo, de Chelo Loureiro (Espanha)

PROGRAMAS ESPECIAIS: NOCTURNU | CINE FANTÁSTICO E DE HORROR

Cáustico, de Wesley Gondim (Brasil, DF)
Cultes, de David Padilla (França)
El Festín de Las Bestias, de Claudia Saldivia, Simón Bucher e Amanda Rivera (Chile)
Prends Chair, de Armin Assadipour (França)
Shé (Snake), de Renee Zhan (Reino Unido)

PROGRAMAS ESPECIAIS: POR UNS MINUTOS A MAIS

Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu (Brasil, RJ/Bélgica/Holanda)
Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena (Brasil, RN)
Quando Aqui, de André Novais Oliveira (Brasil, MG)

MOSTRA LATINO-AMERICANA 

Alien0089, de Valeria Hofmann (Chile/Argentina)
Ave, de Ana Cristina Barragán (Equador/Espanha)
Azul Pandora, de Alán González (Cuba)
Cómo Ser Pehuén Pedre, de Federico Tachella (Argentina/Alemanha)
Cuerpo de Esta Sombra, de Andrea Muñoz (Colômbia)
Des Rêves en Bateaux Papiers, de Samuel Suffren (Haiti)
Dolores, de Cecilia Andalón Delgadillo (México)
El Dia de Mi Independencia, de Constanza Majluf (Chile)
Fieras, de Andrés Felipe Ángel Machete (Colômbia)
La Asistente, de Pierre Llanos (Peru)
La Cascada, de Pablo Delgado (México)
Las Vidas Posibles, de Emilia Herbst (Argentina)
Mala Facha, de Ilén Juambeltz (Uruguai/Brasil)
Merecemos un Imperio, de Mauricio Maldonado (Colômbia)
Quedate Quieto o Te Amo, de Federico Luis (Argentina/França)
Tierra Encima, de Sebastián Duque R. (Colômbia)
Un Movimiento Extraño, de Francisco Lezama (Argentina/França)
Un Pájaro Voló, de Leinad Pájaro de La Hoz (Cuba/Colômbia)
Ürsula, de Edison Cajas (Chile)
Yaya, de Leticia Akel Escarate (Chile)

MOSTRA INTERNACIONAL

20h/8h, de Hannah Levin Seiderman (França)
A Promise To The Sea, de Hend Sohail (Egito/Suécia)
A Summer’s End Poem, de Can-zhao Lam (China/Suíça/Malásia)
Basri & Salma Dalam Komedi Yang Terus Berputar, de Khozy Rizal (Indonésia)
Been There, de Corina Schwingruber Ilić (Suíça)
Betzilo Shel Hahar, de Maya Kessel (Israel)
Boléro, de Nans Laborde-Jourdàa (França)
Brain, de Yama Kowa (Grécia/Alemanha)
Calf, de Jamie O’Rourke (Irlanda)
Cantarà L’alosa, de Xavier Montoriol (Espanha)
Catfood, de Ayelet Chen Fridman e Zoe Kahana (Israel)
Chickenshit, de Ellie Rogers (Reino Unido)
Circle, de Yumi Joung (Coreia do Sul)
Claudia, de Adrian Sitaru (Romênia)
Coléoptère, de Martin Gouzou (França)
Cross My Heart And Hope To Die, de Sam Manacsa (Filipinas)
Dette Er Ikke En Fest (Det Er En Vinkveld), de Håkon Anton Olavsen (Noruega)
Doris & Bettan, de Marbella Mayhem e Ellen Ekman (Suécia)
Eldorado, de Mathieu Volpe (Bélgica/Itália)
En Undersøgelse Af Empati, de Hilke Rönnfeldt (Dinamarca/Alemanha)
Exit Through The Cuckoo’s Nest, de Nikola Ilic (Suíça)
Faces of Death, de Jan Soldat (Áustria)
Falling For Greta, de Gustavo Arteaga (Reino Unido)
Gillyfish, de Sarah Sellman (EUA/Reino Unido/Irlanda)
Gimn Chume, de Philipp Ivanov, Alexander Epikhov e Dimitri Gorbaty (Rússia)
Il Compleanno di Enrico, de Francesco Sossai (Alemanha/França/Itália)
It’s a Date, de Nadia Parfan (Ucrânia/Reino Unido)
L’envoyée De Dieu, de Mamani Amina Abdoulaye (Níger/Ruanda/Burkina Faso)
Las Memorias Perdidas de Los Árboles, de Antonio La Camera (Itália/Espanha)
Lemon Tree, de Rachel Walden (EUA)
Leptir, de Suncana Brkulj (Croácia/Dinamarca)
Loving In Between, de Jyoti Mistry (Áustria/África do Sul/Suécia)
Lumi Se Toma Un Rato, de Nicolas Rincon Gille (Bélgica)
Massacre of The Innocents, de Saraklara Hellstreöm (Suécia)
Maurice’s Bar, de Tzor Edery e Tom Prezman (França/Israel)
Misérable Miracle, de Ryo Orikasa (Canadá/Japão/França)
Non Te Vexo, de Xacio Baño (Espanha)
Papillon, de Florence Miailhe (França)
Percebes, de Laura Gonçalves e Alexandra Ramires (Portugal/França)
Pistoleras, de Natalia Del Mar Kasik (Áustria)
Qu’importe La Distance, de Léo Fontaine (França)
Rekonstrukt, de Gábor Ulrich (Hungria)
Say Something, de Jiin Oh (EUA/Coreia do Sul)
Simple Forms, de Natalia Ryss (Israel)
Souvenir, de Heidi Hassan (Espanha/Cuba)
Spring 23, de Zhiyi Wang (China)
The Head On Him, de Sean Gallen (Irlanda)
The Lovers, de Carolina Sandvik (Suécia)
The Man Who Could Not Remain Silent, de Nebojša Slijepčević (Croácia/Bulgária/França/Eslovênia)
The Steak, de Kiarash Dadgar Mohebi (Irã)
Thronebosis, de Marco Espirito Santo (Portugal)
Uma Mãe Vai à Praia, de Pedro Hasrouny (Portugal/Estônia/Reino Unido)
Via Dolorosa, de Rachel Gutgarts (França)
Wander To Wonder, de Nina Gantz (Holanda/França/Bélgica)
Win-Win, de Benjamin Clavel (França)
بالرین (Ballerina), de Farima Khalili e Soheil Babaie (Irã)
سایه (Shadow), de Elahe Esmaili (Reino Unido)
گوسفند (Sheep), de Mehrdad Kabiri (Irã)
水妖 (Ripples), de Hao Tang, An Chu, Ming Li e Lo Lam (Taiwan)

Foto: Divulgação/Bobox Produções.

A Filha do Pescador, de Edgar De Luque Jácome, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Filme premiado: nos cinemas brasileiros

Exibido na 27ª edição do PÖFF, Tallinn Black Nights Film Festival, na Estônia, o longa A Filha do Pescador chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 18/07.

Drama delicado sobre a relação entre um pescador embrutecido e sua filha transexual, o filme é uma coprodução internacional que une as brasileiras Kromaki e Bubbles Project às produtoras Septima Films (Colômbia), Belle Films (Porto Rico) e Larimar Films (República Dominicana); a distribuição é da brasileira Bretz Filmes.

A Filha do Pescador marca a estreia, na direção de longas-metragens, do diretor colombiano Edgar De Luque Jácome, reconhecido com o Prêmio La Silla, da Associação Dominicana de Profissionais da Indústria do Cinema: “Vejo A Filha do Pescador como uma história universal sobre aqueles que têm que enfrentar seus demônios e resolver suas diferenças mais profundas num contexto simples e poderoso, como é o mar, que, com sua corrente, os leva até a margem, até uma segunda chance”, disse o diretor.

De acordo com o produtor Rodrigo Letier, da Kromaki, o filme tem colecionado boas reações desde sua estreia mundial, em Tallinn: “É uma história muito emocionante e madura, de um jovem realizador, que dialoga com amplas plateias porque trata de algo absolutamente universal, que é a relação entre pais e filhos. Além disso, o filme é resultado de um esforço conjunto de quatro países, um exemplo da importância das linhas de coprodução internacional do Fundo Setorial, que resultou num processo muito enriquecedor de troca de experiências”, conclui.

Com uma equipe contemplando profissionais de diferentes nacionalidades, A Filha do Pescador traz alguns nomes brasileiros em departamentos técnicos. A consagrada Karen Akerman e Ricardo Pretti dividem com o colombiano Nicolás Herran a montagem; o departamento de som ficou a cargo de Ricardo Cutz, de Bacurau, e a trilha sonora é um trabalho conjunto da dupla Pedro Sodré e Rudah Guedes, do seriado infantojuvenil O Dia em que a Minha Vida Mudou.

Além do lançamento comercial no dia 18 de julho, A Filha do Pescador também receberá projeção especial na segunda edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano. O elenco conta com Modesto Lacen, Roamir Pineda, Nathalia Rincón, Jesús Romero, Roosevel Gonzalez e Henry Barrios.

A sinopse diz: Samuel mora sozinho numa ilha isolada em algum lugar do Caribe colombiano. Exímio mergulhador, ele vive da quase extinta prática da pesca submarina em mergulho livre. Um dia, o filho Samuelito, que ele não via há 15 anos, bate à sua porta. Agora uma mulher trans, conhecida como Priscila e em fuga, ela é forçada a voltar ao lar para se esconder.

Seus mundos não poderiam ser mais distantes. Samuel não consegue aceitar Priscila, e ela não consegue perdoá-lo por eventos do passado. Mas acontecimentos dramáticos acabam obrigando os dois a se reaproximarem. Com eles, mergulhamos nas águas cristalinas do Mar do Caribe, mas também em uma história de relações familiares, diversidade, aceitação e amor.

Assista ao trailer de A Filha do Pescador:

Foto: Divulgação.

Minha Mãe é uma Vaca, curta-metragem de Moara Passoni, é selecionado para o Festival de Veneza 2024

por: Cinevitor
Cena do curta brasileiro selecionado

A 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro, acaba de revelar os curtas-metragens selecionados para a mostra competitiva Orizzonti, que é dedicada a filmes que representam as últimas tendências estéticas e expressivas, com especial atenção para filmes de estreia, jovens talentos, filmes independentes e um cinema menos conhecido.

A seleção da mostra paralela da Biennale di Venezia apresenta 13 curtas-metragens, de 16 países, que concorrem ao Prêmio Orizzonti de melhor curta-metragem, que será atribuído pelo Júri Oficial da mostra.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o curta-metragem Minha Mãe é uma Vaca, de Moara Passoni, que conta com Luísa Bastos, Helena Albergaria, Amorosa No, Ana Carolina Guztazaky e Claudio Rodrigues da Silva no elenco.

Conheça os curtas-metragens selecionados para o 81º Festival de Veneza:

Duyao Mao (The Poison Cat), de Tian Guan (China)
Il Burattino e La Balena, de Roberto Catani (França/Itália)
James, de Andres Rodríguez (Guatemala/México)
Marion, de Joe Weiland e Finn Constantine (França/Reino Unido)
Minha Mãe é uma Vaca, de Moara Passoni (Brasil)
Moon Lake, de Jeannie Sui Wonders (EUA)
Neredeyse Kesinlikle Yanlış (Almost Certainly False), de Cansu Baydar (Turquia)
Nime Baz, Nime Basteh (Ajar), de Atefeh Jalali (Irã)
O, de Rúnar Rúnarsson (Islândia/Suécia)
René Va Alla Guerra, de Mariachiara Pernisa, Luca Ferri e Morgan Menegazzo (Itália/Eslovênia)
Shadows, de Rand Beiruty (França/Jordânia)
Three Keenings, de Oliver Mcgoldrick (Reino Unido/Irlanda/EUA)
Who Loves The Sun, de Arshia Shakiba (Canadá)

Foto: Uvaia Filmes.

Festival de Locarno 2024: produções brasileiras são selecionadas

por: Cinevitor
Transamazonia, de Pia Marais: coprodução brasileira selecionada

Foram anunciados nesta quarta-feira, 10/07, os filmes selecionados para a 77ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de agosto na Suíça. Com uma programação eclética, o evento é considerado um dos principais festivais de cinema autoral do mundo.

Neste ano, o cinema brasileiro aparece na principal mostra competitiva, na disputa pelo Leopardo de Ouro, com o longa-metragem Transamazonia, dirigido pela sul-africana Pia Marais, uma coprodução entre França, Alemanha, Suíça, Taiwan e Brasil (pela Cabocla Filmes e O Par; com produção associada da Matizar Filmes).

A sinopse diz: Rebecca, filha do missionário Lawrence Byrne, foi declarada como um milagre depois de sobreviver a um acidente de avião quando criança nas profundezas da floresta amazônica. Anos mais tarde, Rebecca tornou-se uma curandeira milagrosa, sustentando a sua missão graças à sua crescente fama. Mas, quando madeireiros ilegais invadem as terras pertencentes aos povos indígenas que estão evangelizando, o pai de Rebecca os leva ao epicentro deste conflito crescente. O elenco conta com Helena Zengel, Jeremy Xido, Sabine Timoteo, Hamã Luciano, Rômulo Braga, Philipp Lavra, Sérgio Sartório, Iwinaiwa Assurini, Pirá Assurini, João Victor Xavante e Kamya Assurini.

Além disso, o Brasil também marca presença na mostra Histoire(s) du Cinéma, que é dedicada à história do cinema com obras restauradas, filmes sobre filmes, ensaios documentais e remixes audiovisuais; é uma homenagem aos filmes, artistas, técnicos e diretores destacando seus trabalhos. As produções nacionais que se destacam são: Mulher de Verdade, de Alberto Cavalcanti, rodado em 1954 e que marca a estreia da cantora Inezita Barroso como atriz, com Adoniran Barbosa no elenco; e Onda Nova, de Francisco C. Martins e José Antonio Garcia, lançado em 1983 e que traz Carla Camurati, Cristina Mutarelli, Tania Alves, Regina Casé e Neide Santos no elenco.

A 77ª edição contará também com uma retrospectiva especial em comemoração aos cem anos da Columbia Pictures com a exibição de diversos clássicos, entre eles: O Homem que Nunca Pecou, de John Ford; e Suprema Conquista, de Howard Hawks.

Os homenageados deste ano também foram revelados: a atriz francesa Mélanie Laurent e o ator francês Guillaume Canet serão honrados com o Excellence Award Davide Campari; o ator e dançarino indiano Shah Rukh Khan receberá o Pardo alla Carriera Ascona-Locarno Tourism; a consagrada cineasta Jane Campion será homenageada com o Pardo d’Onore Manor; o produtor suíço Claude Barras receberá o Locarno Kids Award la Mobiliare; a produtora Stacey Sher será honrada com o Raimondo Rezzonico Award; o sonoplasta e montador Ben Burtt receberá o Vision Award Ticinomoda; e a atriz suíça Irène Jacob será homenageada com o Leopard Club Award.

Com pôster criado pela renomada fotógrafa Annie Leibovitz, o 77ª Festival de Locarno terá a roteirista e cineasta austríaca Jessica Hausner como presidente do júri da competição internacional. Com onze mostras, sendo três competitivas, o festival explora o cinema sob todas as perspectivas, selecionando cuidadosamente filmes realizados para inspirar, surpreender, abrir a mente e questionar seus pressupostos. 

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Locarno 2024:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Agora, de Ala Eddine Slim (Tunísia/França/Arábia Saudita/Qatar)
Akiplėša (Toxic), de Saulė Bliuvaitė (Lituânia)
Bogancloch, de Ben Rivers (Reino Unido/Alemanha/Islândia)
Cent mille milliards (100,000,000,000,000), de Virgil Vernier (França)
Der Spatz im Kamin (The Sparrow in the Chimney), de Ramon Zürcher (Suíça)
Fogo do Vento, de Marta Mateus (Portugal/Suíça/França)
Green Line, de Sylvie Ballyot (França/Líbano/Qatar)
La Mort viendra, de Christoph Hochhäusler (Alemanha/Luxemburgo/Bélgica)
Luce, de Silvia Luzi e Luca Bellino (Itália)
Mond, de Kurdwin Ayub (Áustria)
Qing chun (Ku), de Wang Bing (França/Luxemburgo/Holanda)
Salve Maria, de Mar Coll (Espanha)
Seses, de Laurynas Bareiša (Lituânia/Letônia)
Sulla terra leggeri, de Sara Fgaier (Itália)
SUYOOCHEON, de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Transamazonia, de Pia Marais (França/Alemanha/Suíça/Taiwan/Brasil)
Yeni șafak solarken, de Gürcan Keltek (Turquia/Itália/Alemanha/Noruega/Holanda)

PARDI DI DOMANI | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

400 Cassettes, de Thelyia Petraki (Grécia/Alemanha)
B(l)ind the Sacrifice, de Nakhane (África do Sul)
Despre imposibilitatea unui omagiu, de Xandra Popescu (Romênia/Alemanha)
Dull Spots of Greenish Colours, de Sasha Svirsky (Alemanha)
Freak, de Claire Barnett (EUA)
Gender Reveal, de Mo Matton (Canadá)
Gimn chume, de Ataka51 (Alemanha/Rússia)
Icebergs, de Carlos Pereira (Alemanha)
Linnud läinud, de Anu-Laura Tuttelberg (Estônia/Lituânia)
Ludwig (Power Inferno), de Anton Bialas (França)
Mother Is a Natural Sinner, de Boris Hadžija e Hoda Taheri (Alemanha/Irã)
PUNTER, de Jason Adam Maselle (África do Sul/EUA)
Que te vaya bonito, Rico, de Joel Alfonso Vargas (Reino Unido/EUA)
Razeh-del, de Maryam Tafakory (Irã/Reino Unido/Itália)
Soleil gris, de Camille Monnier (França/Bélgica)
The Cavalry, de Alina Orlov (Canadá/EUA/Israel)
The Form, de Melika Pazouki (Irã)
The Nature of Dogs, de Pom Bunsermvicha (Tailândia/EUA/Singapura/Hong Kong)
WAShhh, de Mickey Lai (Malásia/Irlanda)
What Mary Didn’t Know, de Konstantina Kotzamani (França/Grécia/Suécia)

CONCORSO CINEASTI DEL PRESENTE

Crickets, It’s Your Turn, de Olga Korotko (França/Cazaquistão)
Der Fleck, de Willy Hans (Alemanha/Suíça)
FARIO, de Lucie Prost (França)
Fekete pont, de Bálint Szimler (Hungria)
FOUL EVIL DEEDS, de Richard Hunter (Reino Unido)
Hanami, de Denise Fernandes (Suíça/Portugal/Cabo Verde)
HOLY ELECTRICITY, de Tato Kotetishvili (Geórgia/Holanda)
Invention, de Courtney Stephens (EUA)
Joqtau, de Aruan Anartay (Cazaquistão)
Kada je zazvonio telefon, de Iva Radivojević (Sérvia/EUA)
Kouté vwa, de Maxime Jean-Baptiste (Bélgica/França/Guiana Francesa)
Les Enfants rouges, de Lotfi Achour (Tunísia/França/Bélgica/Polônia)
Monólogo colectivo, de Jessica Sarah Rinland (Argentina/Reino Unido)
Olivia & Las Nubes, de Tomás Pichardo-Espaillat (República Dominicana)
REAL, de Adele Tulli (Itália/França)

PIAZZA GRANDE

A Dama de Shanghai, de Orson Welles (cópia restaurada) (EUA)
Electric Child, de Simon Jaquemet (Suíça/Alemanha/Holanda/Filipinas)
Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw (EUA/Argentina)
Le Déluge, de Gianluca Jodice (Itália/França)
Le Procès du chien, de Laetitia Dosch (Suíça/França)
Mexico 86, de César Díaz (Bélgica/França)
O Piano, de Jane Campion (cópia restaurada) (Austrália/Nova Zelândia/França)
Reinas, de Klaudia Reynicke (Suíça/Peru/Espanha)
Rita, de Paz Vega (Espanha)
Sauvages, de Claude Barras (Suíça/França/Bélgica)
Sew Torn, de Freddy Macdonald (EUA/Suíça)
Shambhala, de Min Bahadur Bham (Nepal/França/Noruega/Turquia/Hong Kong/Taiwan/EUA/Qatar)
The Fall, de Tarsem (cópia restaurada) (África do Sul/Índia/Reino Unido)
The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã/Alemanha/França)
Timestalker, de Alice Lowe (Reino Unido)
Uma Mulher é uma Mulher, de Jean-Luc Godard (cópia restaurada) (França/Itália)

*Clique aqui e confira a programação completa com os filmes selecionados

Foto: Divulgação.

Festival de Veneza 2024: Kleber Mendonça Filho é confirmado no júri internacional

por: Cinevitor
Kleber Mendonça Filho: cineasta pernambucano fará parte do júri

Depois de anunciar a atriz francesa Isabelle Huppert como presidente do Júri Internacional da Competição, a 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro, acaba de revelar os nomes que completam o time de jurados.

Neste ano, nove personalidades do cinema internacional terão a missão de escolher o grande vencedor do Leão de Ouro, além de outros prêmios. São eles: o diretor e roteirista brasileiro Kleber Mendonça Filho, que está rodando seu novo longa, O Agente Secreto; o diretor e roteirista americano James Gray, que exibiu em Veneza o longa Ad Astra: Rumo às Estrelas e foi premiado com Fuga para Odessa; a diretora, roteirista e produtora polonesa Agnieszka Holland, que foi premiada em Veneza no ano passado com Zona de Exclusão

E mais: o diretor e roteirista britânico Andrew Haigh, que lançou recentemente Todos Nós Desconhecidos e foi premiado em Veneza com A Rota Selvagem; a diretora e roteirista alemã Julia von Heinz, que disputou o Leão de Ouro com E Amanhã… O Mundo Todo; o diretor, roteirista e produtor mauritano Abderrahmane Sissako, de Timbuktu; o diretor e roteirista italiano Giuseppe Tornatore, do consagrado Cinema Paradiso; e a atriz chinesa Zhang Ziyi, de O Tigre e o Dragão e Memórias de uma Gueixa.

Além disso, recentemente, o Festival de Veneza também anunciou os títulos da mostra Venice Classics, que apresentará 18 restaurações de filmes considerados obras-primas, entre eles, o brasileiro A Hora e Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos, protagonizado por Leonardo Villar, que foi restaurado pela LC Barreto Produções Cinematográficas. A seleção ainda traz títulos que destacam o centenário de nascimento de Marcello Mastroianni, os cinquenta anos desde a morte de Vittorio De Sica, os cem anos da Columbia Pictures, entre outros.

O cineasta e roteirista italiano Renato De Maria presidirá o Júri de Estudantes de Cinema, que atribuirá os prêmios de melhor filme restaurado e de melhor documentário sobre cinema. O time contará com 24 estudantes de diversas universidades italianas.

A mostra Venice Classics apresenta, desde 2012, uma seleção das melhores restaurações de clássicos do cinema. Com curadoria de Alberto Barbera e colaboração de Federico Gironi, também apresenta uma seleção de documentários sobre o cinema ou seus realizadores, que serão anunciados em breve.

Conheça os clássicos selecionados para a mostra Venice Classics 2024:

A Hora e Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos (1965) (Brasil)
A Noite (La notte), de Michelangelo Antonioni (1961) (Itália/França)
Brinquedo Proibido (Jeux interdits), de René Clément (1952) (França)
E o Sangue Semeou a Terra (Bend of the River), de Anthony Mann (1952) (EUA)
Ecce bombo, de Nanni Moretti (1978) (Itália)
Ghatashraddha, de Girish Kasaravalli (Índia) (1977)
Goldflocken, de Werner Schroeter (1976) (Alemanha/França)
Jejum de Amor (His Girl Friday), de Howard Hawks (1940) (EUA)
Manji, de Yasuzô Masumura (1964) (Japão)
Model, de Frederick Wiseman (1980) (EUA)
O Homem que Deixou seu Testamento no Filme (Tôkyô sensô sengo hiwa), de Nagisa Ôshima (1970) (Japão)
O Ouro de Nápoles (L’oro di Napoli), de Vittorio De Sica (1954) (Itália)
Os Corruptos (The Big Heat), de Fritz Lang (1953) (EUA)
Por um Destino Insólito (Travolti da un insolito destino nell’azzurro mare d’agosto), de Lina Wertmüller (1974) (Itália)
Pusher, de Nicolas Winding Refn (1996) (Dinamarca)
Sangue e Areia (Blood and Sand), de Rouben Mamoulian (1941) (EUA)
The Mahabharata, de Peter Brook (1989) (França/Reino Unido/EUA)
Um Só Pecado (La peau douce), de François Truffaut (1964) (França)

Foto: Leo Fontes/Universo Produção.