Queer Lisboa 2019 anuncia seleção; filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

gretaqueerlisboaMarco Nanini em Greta, de Armando Praça: selecionado.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 13/09, os selecionados para a 23ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de setembro, e que aborda novas propostas cinematográficas de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero e transexual.

Criado em 1997, o Queer Lisboa é considerado um dos festivais de gênero mais reconhecidos mundialmente e neste ano conta com 101 filmes, de 36 países, em sua programação. Além disso, é o festival de cinema mais antigo de Lisboa, em Portugal.

O cinema brasileiro marca forte presença no evento: o documentário Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, será o filme de abertura desta edição. Na mostra Hard Nights, Alfredo Não Gosta de Despedidas, de André Medeiros Martins, será exibido fora de competição. Além disso, na Mostra Competitiva de Longas destacam-se: Greta, de Armando Praça, e Sócrates, de Alexandre Moratto; além da coprodução Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza.

Entre os curtas em competição, três produções brasileiras foram selecionadas: Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Melim; O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo; e NEGRUM3, de Diego Paulino. Na mostra Queer Art, o Brasil aparece com Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio; e Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira.

O júri da Competição de longas-metragens será composto por: Wieland Speck, cineasta e diretor da mostra Panorama do Festival de Berlim até 2017; Teresa Villaverde, cineasta portuguesa; e a atriz Isabél Zuaa. O júri da Competição de documentários conta com Joana de Sousa, So Mayer e Margarida Mercês de Mello. Na mostra de curtas-metragens, o júri será formado por: Catherine Boutaud, cineasta francesa; Alexander David, ator e diretor português; e Mickaël Gaspar, ator francês. Por fim, o júri da Competição Queer Art será formado por David Cabecinha, Sara OrsiFrancisco Queirós.

Skate Kitchen, de Crystal Moselle, que foi exibido no Festival de Sundance, em 2018, será o filme de encerramento deste ano.

Conheça os filmes selecionados para o Queer Lisboa 2019:

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS:

And Then We Danced, de Levan Akin (Suécia/Geórgia/França)
Breve História do Planeta Verde (Breve Historia del Planeta Verde), de Santiago Loza (Argentina/Alemanha/Brasil/Espanha)
Carmen y Lola, de Arantxa Echevarría (Espanha)
Greta, de Armando Praça (Brasil)
As Filhas do Fogo (Las Hijas del Fuego), de Albertina Carri (Argentina)
Memories of My Body (Kucumbu Tubuh Indahku), de Garin Nugroho (Indonésia)
Port Authority, de Danielle Lessovitz (EUA/França)
Sócrates, de Alexandre Moratto (Brasil)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIOS:

Game Girls, de Alina Skrzeszewska (França/Alemanha)
Irving Park, de Panayotis Evangelidis (Grécia)
Man Made, de T Cooper (EUA)
My War Hero Uncle (Elifelet), de Shaked Goren (Israel)
Ni d’Ève, ni d’Adam. Une Histoire Intersexe (No Box for Me. An Intersex Story), de Floriane Devigne (França/Suíça)
One Taxi Ride (Un Viaje en Taxi), de Mak CK (México/Singapura)
El Silencio Es un Cuerpo que Cae, de Agustina Comedi (Argentina)
Una Banda de Chicas, de Marilina Giménez (Argentina)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS:

A Gift (Kado), de Aditya Ahmad (Indonésia)
After… After… (Access), de Jordan Lord (EUA)
Ant-Man, de Viet Vu (Vietnã)
The Eddies, de D’Angelo Madsen Minax (EUA)
Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Melim (Brasil)
Floss, de Popo Fan (China)
The Glamorous Boys of Tang, de Su Hui-yu (Taiwan)
Great Again, de Kirrilee Bailey (Austrália)
Heart of Hunger, de Bernardo Zanotta (Holanda)
Lockdown, de Logan George e Celine Held (EUA)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (Brasil)
Mom’s Clothes, de Jordan Wong (EUA)
Mr. Mare (Lidérc úr), de Luca Tóth (Hungria/França)
NEGRUM3, de Diego Paulino (Brasil)
Old Narcissus, de Tsuyoshi Shoji (Japão)
Parsi, de Eduardo Williams e Mariano Blatt (Argentina/Suíça)
Pirate Boys, de Pol Merchan (Alemanha)
The Politics of Choice and the Possibility of Leaving, de Megan-Leigh Heilig (África do Sul/Bélgica)
Printed Sunset, de Andrés Baron (França)
Prisoner of Society, de Rati Tsiteladze (Geórgia)
Tendresse (Tenderness), de Maxime Rappaz (Suíça)
Whole, de Slava Doytcheva (Bulgária)

COMPETIÇÃO | QUEER ART:

Capital Retour, de Léo Bizeul (França)
Doozy, de Richard Squires (Reino Unido)
Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (Brasil)
Letters to Paul Morrissey, de Armand Rovira (Espanha)
Manta Ray, de Phuttiphong Aroonpheng (Tailândia/França/China)
Normal, de Adele Tulli (Itália/Suécia)
Searching Eva, de Pia Hellenthal (Alemanha)
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira (Brasil)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS | ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS:

A Room of Oblivion, de Dorothy Cheung (Holanda/Hong Kong)
Après le Silence (After the Silence), de Sonam Larcin (Bélgica)
Cheesy Films (Kitschige Filme), de Eline Gehring (Alemanha)
Constanza, de Melisa Liebenthal (França/Argentina)
Dante vs. Mohammed Ali, de Marc Wagenaar (Holanda/Bélgica)
I, Bloom (Ek, Blom), de Zanré Reed (Bélgica)
I Am a Believer, de Bettina Blanc Penther (França)
Isha, de Christopher Manning (Reino Unido)
Pink Pink, de Youssef Youssef (Suíça)
The Sea Runs thru My Veins, de Zara Zandieh (Alemanha/França/Grécia/Portugal)
Tom Has a Plant, de Thinh Nguyen (Dinamarca)
You Are a Letter, Written Not with Ink, but with the Spirit, de David Leal (Reino Unido)

Foto: Aline Belfort.

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