Filmes brasileiros são selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2019

por: Cinevitor

nocoracaomundoroterdaGrace Passô e Barbara Colen em No Coração do Mundo.

O Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam) é considerado um dos maiores do mundo e destaca obras cinematográficos dirigidas por novos cineastas. Além das seções oficiais em sua programação, também apresenta retrospectivas e programas temáticos.

Neste ano, em sua 48ª edição, que acontecerá entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro, o cinema brasileiro estará representado com diversas produções. Na competição oficial, conhecida como Tiger Competition, serão dois longas: No Coração do Mundo, de Gabriel Martins Alves e Maurílio Martins; e Nona. If They Soak Me, I’ll Burn Them, da chilena Camila José Donoso, uma coprodução com o Brasil e outros países.

O júri da Tiger Competition será formado por: Alfredo Jaar, cineasta chileno; Daniela Michel, diretora do Morelia Film Festival; a produtora Katriel Schori, ex-diretora do Israel Film Fund; Pimpaka Towira, cineasta tailandesa; e Susanna Nicchiarelli, diretora italiana.

Na seção Bright Future, que apresenta uma seleção de descobertas para o futuro, todos os filmes são criados por diretores originais e de renome trazendo seu próprios estilos e visões, com reconhecimento internacional desses jovens cineastas. Aqui, o Brasil se destaca com: o documentário Fabiana, de Brunna Laboissière; A Noite Amarela, de Ramon Porto Mota; e a coprodução com o Chile, Historia de mi nombre, de Karin Cuyul.

Enquanto isso, nas seções Bright Future Premieres e Bright Future Selections, que apresentam filmes fora de competição, o cinema brasileiro aparece com três longas: Enquanto Estamos Aqui, de Clarissa Campolina e Luiz Pretti; Seus Ossos e Seus Olhos, de Caetano Gotardo; e Tarde para morir joven, de Dominga Sotomayor, coprodução entre Chile, Brasil e outros países.

fabianaroterdaPriscila Cardoso e Fabiana Camila Ferreira no documentário Fabiana.

Na mostra Soul in the Eye, que faz parte da seção Perspectivas, o cinema negro brasileiro ganhará destaque, já que o Brasil é o lar da maior diáspora africana do mundo. Durante muito tempo, tudo isso foi visível no cinema, mas nos últimos anos houve um aumento impressionante no cinema negro brasileiro. A mostra celebrará essa nova geração com uma série de longas e curtas que extraem essa rica herança afro-brasileira. Clique aqui e saiba mais sobre a mostra e conheça os filmes selecionados.

Os curtas-metragens brasileiros também se destacam na programação: Primeiro Ato, de Matheus Parizi, foi selecionado para a seção Ammodo Tiger Short Competition; Caçador, de Leonardo Sette, e Crua, de Diego Leite Lima, serão exibidos na seção Voices Short.

Além disso, o cineasta brasileiro André Novais Oliveira participará do CineMart, programa que convida cineastas e produtores para apresentação de seus projetos para profissionais de cinema em reuniões individuais e apresentações abertas aos convidados. André apresentará And My Eyes Keep Smiling.

Na programação da mostra Limelight, que exibe filmes que serão exibidos nos cinemas holandeses no final do ano, destaca-se o argentino Rojo, de Benjamín Naishtat, uma coprodução entre Brasil, Holanda, França e Alemanha.

O filme de abertura deste ano será o holandês Dirty God, de Sacha Polak; o drama The Hummingbird Project, dirigido por Kim Nguyen e protagonizado por Jesse Eisenberg, Alexander Skarsgård e Salma Hayek, será exibido na noite de encerramento.

Conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2019:

TIGER COMPETITION:

Sons of Denmark, de Ulaa Salim (Dinamarca)
No Coração do Mundo, de Gabriel Martins Alves e Maurílio Martins (Brasil)
Take Me Somewhere Nice, de Ena Sendijarević (Holanda/Bósnia e Herzegovina)
Present.Perfect., de Shengze Zhu (EUA/Hong Kong)
Sheena667, de Grigory Dobrygin (Rússia)
Nona. If They Soak Me, I’ll Burn Them, de Camila José Donoso (Chile/Brasil/França/Coreia do Sul)
Koko-di Koko-da, de Johannes Nyholm (Suécia/Dinamarca)
Els dies que vindran, de Carlos Marqués-Marcet (Espanha)

BIG SCREEN COMPETITION:

Bangla, de Phaim Bhuiyan (Itália)
The Best of Dorien B., de Anke Blondé (Bélgica)
God of the Piano, de Itay Tal (Israel)
Hail Satan?, de Penny Lane (EUA)
Joel, de Carlos Sorín (Argentina)
Queen of Hearts, de May el-Toukhy (Dinamarca)
Transnistra, de Anna Eborn (Suécia)
X&Y, de Anna Odell (Suécia/Dinamarca)

BRIGHT FUTURE | COMPETITION:

Alva, de Ico Costa (Portugal/França/Argentina)
Chèche lavi, de Sam Ellison (México/Haiti/EUA)
De nuevo otra vez, de Romina Paula (Argentina)
Doozy, de Richard Squires (Reino Unido)
Dreissig, de Simona Kostova (Alemanha)
Ende der Saison, de Elmar Imanov (Alemanha)
Fabiana, de Brunna Laboissière (Brasil)
The Gold-Laden Sheep & the Sacred Mountain, de Ridham Janve (Índia)
Heroes, de Köken Ergun (Turquia/Austrália)
Historia de mi nombre, de Karin Cuyul (Chile/Brasil)
Last Night I Saw You Smiling, de Kavich Neang (Camboja/França)
Lost Holiday, de Michael Kerry Matthews e Thomas Matthews (EUA)
Maggie, de Yi Okseop (Coreia do Sul)
Mens, de Isabelle Prim (França)
No Data Plan, de Miko Revereza (EUA)
Nocturne, de Viktor van der Valk (Holanda/Bélgica)
A Noite Amarela, de Ramon Porto Mota (Brasil)
That Cloud Never Left, de Yashaswini Raghunandan (Índia)
A Volta ao Mundo Quando Tinhas 30 anos, de Aya Koretzky (Portugal)
Walking in Darkness, de Tang Tang (China)

BRIGHT FUTURE | PREMIERES:

Aren’t You Happy?, de Susanne Heinrich (Alemanha)
Dog Days, de Timmy Harn (Filipinas)
Domains, de Natsuka Kusano (Japão)
Enquanto Estamos Aqui, de Clarissa Campolina e Luiz Pretti (Brasil)
The Garden Apartment, de Ishihara Umi (Japão)
Out of Sight, Out of Mind, de Brian Follmer (EUA/México)
Parade, de Nino Zhvania (Geórgia)
The Seven Last Words, de Kaveh Nabatian, Ariane Lorrain, Sophie Goyette, Juan Andrés Arango, Sophie Deraspe, Karl Lemieux e Caroline Monnet (Canadá)
Winter After Winter, de Xing Jian (China)
Seus Ossos e Seus Olhos (Your Bones and Your Eyes), de Caetano Gotardo (Brasil)

BRIGHT FUTURE SELECTIONS:

Black Mother, de Khalik Allah (Jamaica/EUA)
Core of the World, de Natalya Meshchaninova (Rússia/Lituânia)
The Day I Lost My Shadow, de Soudade Kaadan (Líbano)
Dead Horse Nebula, de Tarık Aktaş (Turquia)
House of My Fathers, de Suba Sivakumaran (Sri Lanka)
Introduzione all’oscuro, de Gastón Solnicki (Argentina/Áustria)
The Load, de Ognjen Glavonić (Sérvia/França/Croácia/Irã/Qatar)
Long Day’s Journey Into Night, de Bi Gan (China/França)
The Man Who Surprised Everyone, de Natasha Merkulova e Aleksey Chupov (Rússia/Estônia/França)
Manta Ray, de Phuttiphong Aroonpheng (Tailândia/França/China)
La miséricorde de la jungle, de Joel Karekezi (Bélgica/França)
The Proposal, de Jill Magid (EUA)
Sophia Antipolis, de Virgil Vernier (França)
Tarde para morir joven, de Dominga Sotomayor (Chile/Brasil/Argentina/Holanda/Qatar)
Der Unschuldige, de Simon Jaquemet (Suíça/Alemanha)
Winter’s Night, de Jang Woojin (Coreia do Sul)
You Have the Night, de Ivan Salatić (Montenegro/Sérvia/Qatar)

Fotos: Divulgação.

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