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Queer Lisboa 2019 anuncia seleção; filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

gretaqueerlisboaMarco Nanini em Greta, de Armando Praça: selecionado.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 13/09, os selecionados para a 23ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de setembro, e que aborda novas propostas cinematográficas de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero e transexual.

Criado em 1997, o Queer Lisboa é considerado um dos festivais de gênero mais reconhecidos mundialmente e neste ano conta com 101 filmes, de 36 países, em sua programação. Além disso, é o festival de cinema mais antigo de Lisboa, em Portugal.

O cinema brasileiro marca forte presença no evento: o documentário Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, será o filme de abertura desta edição. Na mostra Hard Nights, Alfredo Não Gosta de Despedidas, de André Medeiros Martins, será exibido fora de competição. Além disso, na Mostra Competitiva de Longas destacam-se: Greta, de Armando Praça, e Sócrates, de Alexandre Moratto; além da coprodução Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza.

Entre os curtas em competição, três produções brasileiras foram selecionadas: Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Melim; O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo; e NEGRUM3, de Diego Paulino. Na mostra Queer Art, o Brasil aparece com Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio; e Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira.

O júri da Competição de longas-metragens será composto por: Wieland Speck, cineasta e diretor da mostra Panorama do Festival de Berlim até 2017; Teresa Villaverde, cineasta portuguesa; e a atriz Isabél Zuaa. O júri da Competição de documentários conta com Joana de Sousa, So Mayer e Margarida Mercês de Mello. Na mostra de curtas-metragens, o júri será formado por: Catherine Boutaud, cineasta francesa; Alexander David, ator e diretor português; e Mickaël Gaspar, ator francês. Por fim, o júri da Competição Queer Art será formado por David Cabecinha, Sara OrsiFrancisco Queirós.

Skate Kitchen, de Crystal Moselle, que foi exibido no Festival de Sundance, em 2018, será o filme de encerramento deste ano.

Conheça os filmes selecionados para o Queer Lisboa 2019:

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS:

And Then We Danced, de Levan Akin (Suécia/Geórgia/França)
Breve História do Planeta Verde (Breve Historia del Planeta Verde), de Santiago Loza (Argentina/Alemanha/Brasil/Espanha)
Carmen y Lola, de Arantxa Echevarría (Espanha)
Greta, de Armando Praça (Brasil)
As Filhas do Fogo (Las Hijas del Fuego), de Albertina Carri (Argentina)
Memories of My Body (Kucumbu Tubuh Indahku), de Garin Nugroho (Indonésia)
Port Authority, de Danielle Lessovitz (EUA/França)
Sócrates, de Alexandre Moratto (Brasil)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIOS:

Game Girls, de Alina Skrzeszewska (França/Alemanha)
Irving Park, de Panayotis Evangelidis (Grécia)
Man Made, de T Cooper (EUA)
My War Hero Uncle (Elifelet), de Shaked Goren (Israel)
Ni d’Ève, ni d’Adam. Une Histoire Intersexe (No Box for Me. An Intersex Story), de Floriane Devigne (França/Suíça)
One Taxi Ride (Un Viaje en Taxi), de Mak CK (México/Singapura)
El Silencio Es un Cuerpo que Cae, de Agustina Comedi (Argentina)
Una Banda de Chicas, de Marilina Giménez (Argentina)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS:

A Gift (Kado), de Aditya Ahmad (Indonésia)
After… After… (Access), de Jordan Lord (EUA)
Ant-Man, de Viet Vu (Vietnã)
The Eddies, de D’Angelo Madsen Minax (EUA)
Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Melim (Brasil)
Floss, de Popo Fan (China)
The Glamorous Boys of Tang, de Su Hui-yu (Taiwan)
Great Again, de Kirrilee Bailey (Austrália)
Heart of Hunger, de Bernardo Zanotta (Holanda)
Lockdown, de Logan George e Celine Held (EUA)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (Brasil)
Mom’s Clothes, de Jordan Wong (EUA)
Mr. Mare (Lidérc úr), de Luca Tóth (Hungria/França)
NEGRUM3, de Diego Paulino (Brasil)
Old Narcissus, de Tsuyoshi Shoji (Japão)
Parsi, de Eduardo Williams e Mariano Blatt (Argentina/Suíça)
Pirate Boys, de Pol Merchan (Alemanha)
The Politics of Choice and the Possibility of Leaving, de Megan-Leigh Heilig (África do Sul/Bélgica)
Printed Sunset, de Andrés Baron (França)
Prisoner of Society, de Rati Tsiteladze (Geórgia)
Tendresse (Tenderness), de Maxime Rappaz (Suíça)
Whole, de Slava Doytcheva (Bulgária)

COMPETIÇÃO | QUEER ART:

Capital Retour, de Léo Bizeul (França)
Doozy, de Richard Squires (Reino Unido)
Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (Brasil)
Letters to Paul Morrissey, de Armand Rovira (Espanha)
Manta Ray, de Phuttiphong Aroonpheng (Tailândia/França/China)
Normal, de Adele Tulli (Itália/Suécia)
Searching Eva, de Pia Hellenthal (Alemanha)
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira (Brasil)

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS | ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS:

A Room of Oblivion, de Dorothy Cheung (Holanda/Hong Kong)
Après le Silence (After the Silence), de Sonam Larcin (Bélgica)
Cheesy Films (Kitschige Filme), de Eline Gehring (Alemanha)
Constanza, de Melisa Liebenthal (França/Argentina)
Dante vs. Mohammed Ali, de Marc Wagenaar (Holanda/Bélgica)
I, Bloom (Ek, Blom), de Zanré Reed (Bélgica)
I Am a Believer, de Bettina Blanc Penther (França)
Isha, de Christopher Manning (Reino Unido)
Pink Pink, de Youssef Youssef (Suíça)
The Sea Runs thru My Veins, de Zara Zandieh (Alemanha/França/Grécia/Portugal)
Tom Has a Plant, de Thinh Nguyen (Dinamarca)
You Are a Letter, Written Not with Ink, but with the Spirit, de David Leal (Reino Unido)

Foto: Aline Belfort.

O Clube dos Canibais, novo filme de Guto Parente, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

clubecanibaistrailerAna Luiza Rios e Tavinho Teixeira em cena.

O novo filme de Guto Parente, O Clube dos Canibais, conta a história de Otávio e Gilda, um casal rico da elite brasileira que tem o hábito de comer seus empregados. Otávio, interpretado por Tavinho Teixeira, possui uma empresa de segurança privada e é um membro notável do Clube dos Canibais, uma organização secreta formada por homens poderosos adeptos do canibalismo. Quando Gilda, papel de Ana Luiza Rios, acidentalmente descobre um segredo de um poderoso deputado e líder do Clube, a vida dela e a de seu marido passam a correr perigo.

Todo filmado no estado do Ceará, em Fortaleza e na praia de Guajiru, a primeira ideia para o longa surgiu a partir de uma história real que aconteceu em Porto Alegre. Guto conheceu a história a partir da leitura de O Maior Crime da Terra, do escritor e historiador Décio Freitas. O livro aborda assassinatos que aconteceram em Porto Alegre entre anos anos de 1864 e 1865, conhecidos como Crimes da Rua do Arvoredo, onde um casal atraia suas vítimas para casa, as matava, as esquarteja e produzia linguiças de carne humana. As linguiças eram vendidas em um açougue da cidade e muito apreciadas pela população. As vítimas eram homens seduzidos por Catarina Palse, que os fazia acreditar que ela iria para a cama com eles, mas que acabavam assassinados por seu marido, José Ramos.

“Esse jogo sexual perverso e fetichista do casal foi o que eu peguei emprestado dessa macabra história real para criar os personagens e práticas do Clube dos Canibais, que aponta para um lugar talvez mais exagerado e absurdo ainda, por envolver questões de classe e poder. A ideia de um casal canibal também ganha camadas muito particulares quando esse casal faz parte da alta elite brasileira, dos que mandam no país”, explicou o diretor

Como um filme de terror e suspense, O Clube dos Canibais tem traços de gore ao mesmo tempo que a origem dos personagens na narrativa complexifica a leitura e acrescenta elementos de crítica social. “Durante a minha adolescência eu vi todos os filmes de terror disponíveis na locadora perto da minha casa, era uma obsessão. Depois essa fase passou, mas continuei sentindo uma atração pelo gênero. E já faz algum tempo que venho querendo realizar filmes de suspense e terror. Em 2013/14 eu e a Ticiana rodamos um terror romântico chamado A Misteriosa Morte de Pérola, filmado na França, enquanto estávamos morando por lá. E foi nessa época que surgiu a ideia do Clube dos Canibais e o primeiro tratamento do roteiro”, completou Guto, que recentemente dirigiu Inferninho ao lado de Pedro Diogenes.

O Clube dos Canibais fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Roterdã, em 2018,  e já foi exibido em mais de 30 festivais internacionais ao longo de 2018 como: BAFICI, BFI London FF, Scream Singapore, Fantasy Filmfest, Strasbourg European Fantastic FF, entre outros. O filme já foi vendido para diversos territórios, com distribuição garantida em países como EUA, Alemanha, Japão, Inglaterra, Suécia, Noruega, Dinamarca.

O elenco conta também com Pedro Domingues, Zé Maria Jonas, Bruno Prata, Galba Nogueira, LC Galetto e Fátima Muniz.

Confira o trailer de O Clube dos Canibais, que estreia no dia 3 de outubro:

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Legalidade

por: Cinevitor

legalidadeposterDireção: Zeca Brito

Elenco: Leonardo Machado, Cleo, Fernando Alves Pinto, José Henrique Ligabue, Letícia Sabatella, Fábio Rangel, Sapiran Brito.

Ano: 2019

Sinopse: Em 1961, o governador Leonel Brizola lidera um movimento sem precedentes na história do Brasil: a Legalidade. Lutando pela constituição, mobiliza a população na resistência pela posse do presidente João Goulart. Em meio ao iminente golpe militar, uma misteriosa jornalista pode mudar os rumos do país.

*Clique aqui e confira nossa matéria especial sobre o filme em Gramado.

*Filme visto no 47º Festival de Cinema de Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

A Vida Invisível: Karim Aïnouz, Carol Duarte e Julia Stockler falam sobre Oscar, bastidores e exibição no 29º Cine Ceará

por: Cinevitor

karimatrizesceara2O diretor e as atrizes Julia Stockler e Carol Duarte.

Escolhido recentemente para ser o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os finalistas da categoria de melhor filme internacional no Oscar 2020, A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, comoveu o público do 29º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema na noite de abertura.

Além de ser premiado como melhor filme da mostra Un Certain Regard, paralela ao Festival de Cannes, sendo o primeiro filme brasileiro a receber o prêmio máximo na categoria, também foi contemplado com o CineCoPro Award no Filmfest München, na Alemanha, e consagrado no Festival de Cine de Lima.

Antes da exibição, o cineasta foi homenageado com o Troféu Eusélio Oliveira, entregue por Fernanda Montenegro, que foi ovacionada pelo público do Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Em uma noite que já entrou para a história do festival, Karim apresentou seu filme ao lado de alguns integrantes da equipe.

O longa é uma livre adaptação da obra homônima de Martha Batalha e traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Julia Stockler, Gregorio Duvivier, Maria Manoella, Bárbara Santos, Flavia Gusmão e Flavio Bauraqui no elenco. Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa, ambientado majoritariamente na década de 1950, foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão. A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, de As Praias de Agnès e Lazzaro Felice, que assina seu primeiro longa brasileiro, e a alemã Heike Parplies, de Toni Erdmann, assina a montagem.

No dia seguinte, depois da coletiva de imprensa, o diretor e as protagonistas de A Vida Invisível, Carol Duarte e Julia Stockler, conversaram com o CINEVITOR. Em entrevista exclusiva, falaram sobre a estreia brasileira no Ceará, bastidores, preparação, equipe feminina, entrosamento do elenco, Fernanda Montenegro, distribuição pela Amazon Studios e Oscar.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em Fortaleza e você acompanha a cobertura do 29º Cine Ceará por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Rogerio Resende.

Carcereiros – O Filme, com Rodrigo Lombardi e Kaysar Dadour, ganha trailer

por: Cinevitor

carcereirostrailerKaysar Dadour, ex-BBB, estreia nas telonas.

Inspirado no livro homônimo de Drauzio Varella e na série de sucesso da Globo, vencedora do Grande Júri no MIPTV 2017, em Cannes, Carcereiros – O Filme, protagonizado por Rodrigo Lombardi e dirigido por José Eduardo Belmonte, traz uma nova história de dentro do presídio. Desta vez, Adriano será encarregado de encarcerar um perigoso terrorista internacional, interpretado por Kaysar Dadour.

Responsável por garantir a tranquilidade no presídio, o agente penitenciário Adriano, papel de Lombardi, precisa deixar seus dilemas familiares de lado toda vez que sai para trabalhar. Com a chegada de Abdel, interpretado por Kaysar, um perigoso terrorista internacional, a tensão no presídio, que já vive dias de terror por conta da luta entre duas facções criminosas, torna-se ainda maior. Agora, enquanto tenta controlar todos os passos de Abdel, Adriano terá que fazer o possível para conter uma possível rebelião.

“O filme relata uma noite nesse presídio. É um filme de ação, um gênero que o Brasil gosta muito”, conta Rodrigo Lombardi. “As pessoas que assistiram à série já entendem aquele universo e quem não viu a série pode ver o filme sem problema nenhum, porque o carcereiro Adriano é um resumo de todos os carcereiros”. O longa traz a realidade dos homens que, mesmo sem estarem presos, passam seus dias atrás das grades.

O elenco conta ainda com Jackson Antunes, Dan Stulbach, Tony Tornado, Milton Gonçalves, Rafael Portugal, Bianca Müller, Rainer Cadete e Ivan de Almeida. Com roteiro assinado por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, o longa é uma produção da Globo Filmes, em coprodução com a Gullane e Spray Filmes.

Confira o trailer de Carcereiros – O Filme, que chega aos cinemas no dia 28 de novembro:

Foto: Ramón Vasconcellos.

Pandora Filmes comemora 30 anos com mostra especial; programação terá exibições em película e debates

por: Cinevitor

amoresexpressospandoraBrigitte Lin em Amores Expressos, de Wong Kar-Wai.

Em 2019, a Pandora Filmes completa 30 anos de atuação e para celebrar esta data realizará uma semana de programação especial, no Petra Belas Artes. Serão 13 longas cults lançados no Brasil pela distribuidora exibidos em película, além de 2 filmes inéditos. Algumas sessões serão seguidas de debates, realizados em parceria com a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

A abertura para convidados será no dia 11 de setembro, com a exibição de Papicha, dirigido por Mounia Meddour, longa inédito no Brasil, que foi um dos destaques do último Festival de Cannes, na mostra Un Certain Regard, e escolhido para representar a Argélia na disputa por uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional.

“Nestes 30 anos pude realizar meu sonho de quando comecei: trazer para o Brasil o que de melhor era produzido no cinema mundial e relançar cópias restauradas de alguns dos maiores clássicos do cinema”, disse André Sturm. “Fui formada pelos filmes distribuídos pela Pandora e é muito legal poder contribuir com esta história que segue com a mesma ousadia no presente. Seguimos apostando em filmes que depois são contemplados com a Palma, o Oscar e outros prêmios importantes, o que certifica nosso olhar afiado para o que há de mais relevante na cinematografia mundial”, celebra Paula Cosenza.

Na programação, destacam-se: Trainspotting – Sem Limites, de Danny Boyle, com trilha sonora ao vivo; o indicado ao Oscar As Bicicletas de Belleville, de Sylvain Chomet; Amores Expressos, primeiro filme de Wong Kar-Wai a estrear no país; Morte em Veneza, de Luchino Visconti, que será exibido em cópia restaurada; além do inédito Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano.

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos.

Confira a programação da Mostra 30 Anos Pandora:

12/9, quinta-feira:
14h: O Gosto dos Outros, de Agnès Jaoui (2000)
19h, O Passageiro, Profissão Repórter, de Michelangelo Antonioni (1975) (sessão seguida de debate com Inácio Araújo e Luiz Carlos Merten)

13/9, sexta-feira:
14h: Concorrência Desleal, de Ettore Scola (2001)
19h: Paixão Selvagem, de Serge Gainsbourg (1976) (sessão seguida de debate com Fernando Oriente e Nayara Reynaud)

14/9, sábado:
14h: As Bicicletas de Belleville, de Sylvain Chomet (2003)
17h: Trainspotting – Sem Limites, de Danny Boyle (1996) (sessão com música ao vivo)
19h: Morte em Veneza, de Luchino Visconti (1971)

15/9, domingo:
14h: O Balão Vermelho (curta) (1956) e Cavalo Branco (1953), de Albert Lamorisse
19h: Amores Expressos, de Wong Kar-Wai (1994)

16/9, segunda-feira:
14h: Tomboy, de Céline Sciamma (2011)
19h: Tabu, de Nagisa Ôshima (1999) (sessão seguida de debate com César Zamberlan e Neusa Barbosa)

17/9, terça-feira:
14h: Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano (2018)
19h: A Lei do Desejo, de Pedro Almodóvar (1987) (sessão seguida de debate com Antônio Carlos Egypto e Luiza Lusvarghi)

18/9, quarta-feira:
14h: Medos Privados em Lugares Públicos, de Alain Resnais (2006)
19h: O Invasor, de Beto Brant (2001) (sessão seguida de debate com Maria do Rosário Caetano e Beto Brant)

Os ingressos da mostra também terão preço especial: R$ 18,00 (inteira) e R$ 9,00 (meia) e poderão ser adquiridos na bilheteria do cinema ou pelo site na semana de abertura da mostra. Alguns ingressos serão sorteados para o público nas redes sociais da Pandora.

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Conheça os filmes selecionados para o Los Angeles Brazilian Film Festival 2019

por: Cinevitor

pacarretelosangelesMarcélia Cartaxo em cena de Pacarrete, de Allan Deberton: selecionado.

Foram revelados neste sábado, 07/09, os filmes selecionados para a 12ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival, LABRFF, reconhecido como um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro fora do Brasil. O anúncio foi realizado pela fundadora do evento, Meire Fernandes, durante uma live no perfil oficial do festival no Instagram.

Neste ano, 48 filmes serão exibidos ao longo da programação do LABRFF, entre curtas e longas, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de outubro. Além disso, foi divulgada a Seleção Oficial do 1º Los Angeles Latin Music Video Festival, competição de videoclipes lançada pelo festival.

A noite de abertura será no Harmony Gold Theater, em Hollywood, com a estreia do documentário Child of Nature, de Marcos Negrão e Miguel Krigsner. Uma produção brasileira filmada em 15 países ao longo de três anos, o documentário traz histórias de coragem, esperança e generosidade com uma mensagem global importante para o momento atual da humanidade.

A noite de encerramento acontecerá no Laemmle Theater, localizado no coração de Santa Mônica, onde acontecem todas as exibições após noite de abertura. O filme selecionado para encerrar o LABRFF 2019 foi Veneza, de Miguel Falabella.

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2019:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS:
Veneza, de Miguel Falabella
Pacarrete, de Allan Deberton
Deslembro, de Flavia Castro
Boca de Ouro, de Daniel Filho
Foi no Carnaval que Passou, de Leo Leite

MOSTRA PARALELA DE LONGAS:
Solteira Quase Surtando, de Caco Souza
Minha Vida em Marte, de Susana Garcia

DOCUMENTÁRIOS | COMPETIÇÃO:
Child of Nature, de Marcos Negrão e Miguel Krigsner
Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves
Tá Rindo de Quê?, de Alê Braga, Alvaro Campos e Claudio Manoel
O Incerto Lugar do Desejo, de Paula Trabulsi
Alceu Valença na Embolada do Tempo, de Paola Vieira
Som, Sol & Surf Saquarema, de Helio Pitanga
Expedition 21, de Alex Duarte

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS | BRASIL:
Teoria Sobre um Planeta Estranho, de Marco Antônio Pereira
Aquarela, de Al Danuzio
The Rio Dancer, de Joe Ferreira
Até 10, de Gabriel Coelho
Cadeia Alimentar, de Raphael Medeiros
A Guitarra e o Plebeu, de Breno Soares
Realidade Frenética, de Ronan Horta
O Menino na Terra do Sol, de Michel Marchetti
O Grande Amor de um Lobo, de Kennel Rógis e Adrianderson Barbosa
Signal, de Diogo Morgado
Sure Belle, de Samy Waitzberg
Rosas, de Ivann Willig
Sonhos, de Douglas Ferreira

SPOTLIGHT ON YOUNG FILMMAKERS | COMPETIÇÃO | BRASIL:
Mata, de Marlom Meirelles
O Véu de Amani, de Renata Diniz
Só Sei Que Foi Assim, de Giovanna Muzel
Ana, de Sofia Brayner

SPOTLIGHT ON YOUNG FILMMAKERS | COMPETIÇÃO | EUA:
Road Kill, de Tyrone Trullinger
Siren, de Jared Armijo
Roses Are Blind, de Gui Agostini
Mariposa, de Dimitri Luedemann

SPOTLIGHT ON PARAÍBA | Mostra de Cinema Walfredo Rodriguez:
Rebento, de André Morais
Bodas de Aruanda, de Chico Sales
Crua, de Diego Lima
Deus não acredita em Máquinas, de Ely Marques

SPOTLIGHT ON INTERNATIONAL SHORTS:
Fly Away in LA, de Vitor Cardoso
Double Blind, de Ana Silvani
Tyler, de Joel Junior
God’s Gracie, de Chateubriand Bezerra
2119 Acabou-se Foi Tudo, de Edmilson Filho
No Strings Attached, de Victor Soares
Don’t Look Back, de Humberto Rosa
Deserter, de Rodrigo Tavares

LABRFF CASE:
Essência, de Lael Arruda e Lúcio César Fernandes

1º Los Angeles Latin Music Video Festival | LAMV IN COMPETITION:
Thin Line, de Pedro Burgerbrau
Coração Cigano, de Lia Paris
Eyes on Eyes, de Mess Santos
Sound of Nature, de Rodrigo Seccon, Ivan Tracz, Rafael Zipperer Ribas e Fábio Júlio Nogara
Saci, de Rafael Kent
Pray, de Mess Santos
Banzé, de Leopold Nunan
Body on Fire, de Sâmia Emerenciano
Print, de Gabriel Novis
Flood, de Leco Petersen
Dirty Cup, de Passarinho
My place, de Pedro Burgerbrau
One last time, de Claudio Macedo
Front of Us, de Gabriel Novis
Tem Quem Gosta, de Gabriel Zerra
Remexendo, de Kaique Alves
Vida Longa aos Bons de Coração, de Tico Fernandes

FORA DE COMPETIÇÃO:
Love is all we need, de Claudio Macedo
O Barco Distante, de Julio Cezar Fonseca dos Santos e Vicente Gallo
Fazendo Assim, de Mariana Jorge
The Survivor, de Marcio Lugó

NEW RELEASES:
One World Family, de Marcos Negrão
We Are One, de Marcos Negrão
The First Hour, de Cesar Raphael
Naturalmente Cai, de Gabriel Novis
AA Song, de Gabriel Novis

Foto: Luiz Alves.

Conheça os vencedores do Festival de Veneza 2019; produções brasileiras são premiadas

por: Cinevitor

barbarapazvenezapremioBárbara Paz: premiada com filme sobre Hector Babenco.

Foram anunciados neste sábado, 07/09, os vencedores da 76ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza. O júri, presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel, concedeu o Leão de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento, para Coringa, de Todd Phillips. O longa, protagonizado por Joaquin Phoenix, é centrado no icônico arqui-inimigo e traz uma história original e independente nunca antes vista nos cinemas.

Completavam o time de jurados deste ano: o historiador canadense e crítico de cinema, Piers Handling; a atriz Stacy Martin; o diretor de fotografia mexicano Rodrigo Prieto; a cineasta canadense Mary Harron; o cineasta japonês Tsukamoto Shinya; e o diretor italiano Paolo Virzì.

O brasileiro Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz, conquistou o prêmio de melhor documentário da mostra Venice Classics. Além disso, no dia anterior à cerimônia oficial, o longa também foi consagrado com o Bisato d’Oro, Prêmio da Crítica Independente. O filme traça um paralelo entre a arte e a doença de Babenco e revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

Outra produção brasileira que se destacou foi A Linha, de Ricardo Laganaro, com o prêmio de Melhor Experiência Interativa da mostra de Realidade Virtual. Com a voz do ator Rodrigo Santoro, a experiência narrativa e interativa convida o público para uma imersão na São Paulo da década de 1940, onde apresenta a história de Rosa e Pedro, dois bonecos de maquete que devem lidar com a rotina e o medo da mudança. Através da movimentação do corpo, a história conduz o usuário aos altos e baixos da história de amor dos dois personagens

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cinema de Veneza 2019:

COMPETIÇÃO OFICIAL

MELHOR FILME | LEÃO DE OURO: Coringa (Joker), de Todd Phillips (EUA)
MELHOR DIREÇÃO | LEÃO DE PRATA: Roy Andersson, por Om det oändliga (About Endlessness)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI: J’accuse, de Roman Polanski (França/Itália)
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATRIZ: Ariane Ascaride, por Gloria Mundi
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATOR: Luca Marinelli, por Martin Eden
MELHOR ROTEIRO: Ji Yuan Tai Qi Hao (No. 7 Cherry Lane), escrito por Yonfan (Hong Kong)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: La mafia non è più quella di una volta, de Franco Maresco (Itália)
PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI | ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO: Toby Wallace, por Babyteeth

MOSTRA ORIZZONTI

MELHOR FILME: Atlantis, de Valentyn Vasyanovych (Ucrânia)
MELHOR DIREÇÃO: Theo Court, por Blanco en Blanco
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Verdict, de Raymund Ribay Gutierrez (Filipinas)
MELHOR ATOR: Sami Bouajila, por Bik eneich – Un fils
MELHOR ATRIZ: Marta Nieto, por Madre
MELHOR ROTEIRO: Revenir, escrito por Jessica Palud, Philippe Lioret e Diastème
MELHOR CURTA-METRAGEM: Darling, de Saim Sadiq (Paquistão/EUA)
VENICE SHORT FILM | Indicação ao European Film Awards: Cães que ladram aos pássaros (Dogs Barking at Birds), de Leonor Teles (Portugal)

VENICE VIRTUAL REALITY

Melhor História: Daughters of Chibok, de Joel Kachi Benson (Nigéria)
Melhor Experiência Interativa em Realidade Virtual: A Linha (The Line), de Ricardo Laganaro (Brasil)
Grande Prêmio do Júri: The Key, de Celine Tricart (EUA)

VENICE CLASSICS

Melhor Documentário: Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (Brasil)
Melhor Filme Restaurado: Êxtase (Ekstase), de Gustav Machatý (Checoslováquia/Áustria, 1932)

OUTROS PRÊMIOS:

LEÃO DO FUTURO | MELHOR FILME DE ESTREIA: You Will Die at 20, de Amjad Abu Alala (Sudão/França/Egito/Alemanha/Noruega/Qatar)
PRÊMIO FIPRESCI: J’accuse, de Roman Polanski
LEÃO DE OURO | Lifetime Achievement: Pedro Almodóvar

Foto: Divulgação.

29º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema: conheça os vencedores

por: Cinevitor

cineceara2019vencedoresOs vencedores de 2019 no palco.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 06/09, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, os vencedores da 29ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. O brasileiro Greta, de Armando Praça, ganhou o Troféu Mucuripe em três categorias, entre elas, a de melhor longa-metragem. O júri da Mostra Competitiva ibero-americana de longas foi formado por Paulo Mendonça, Patricia Martín, Marco Muhletarler, Ricardo Acosta e Maria Paula Lorgia.

Na Competitiva Brasileira de curta-metragem, Marie, de Leo Tabosa, de Pernambuco, ganhou o Troféu Mucuripe de melhor curta eleito pelo júri oficial da mostra. Na cerimônia, também foi concedido o Prêmio Canal Brasil de curta-metragem no valor de 15 mil reais. O Grande Amor de um Lobo, de Kennel Rógis e Adrianderson Barbosa, foi escolhido pelo júri formado por Neusa Barbosa, Luiz Zanin, Maria do Rosário Caetano, Daniel Herculano e Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR.

A Mostra Olhar do Ceará premiou dois filmes em cinco categorias. Além disso, o festival, em parceria com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), lançou este ano o Prêmio Água e Futuro, voltado para filmes captados por celulares. Depois da premiação, Pacarrete, de Allan Deberton e protagonizado por Marcélia Cartaxo, recentemente premiado em Gramado, foi exibido como filme de encerramento, fora de competição

Conheça os vencedores do 29º Cine Ceará:

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Greta, de Armando Praça
Melhor Direção: Armando Praça, por Greta
Melhor Roteiro: A Viagem Extraordinária de Celeste García, escrito por Arturo Infante
Melhor Atriz: María Isabel Díaz Lago, por A Viagem Extraordinária de Celeste García
Melhor Ator: Marco Nanini, por Greta
Melhor Fotografia: Canção sem Nome, por Inti Briones
Melhor Montagem: A Viagem Extraordinária de Celeste García, por Joanna Montero
Melhor Som: Ressaca, por Romain Huonnic
Melhor Trilha Sonora Original: Canção sem Nome, por Pauchi Sasaki
Melhor Direção de Arte: Notícias do Fim do Mundo, por Sérgio Silveira
Prêmio da Crítica: Canção sem Nome, de Melina León (Peru)
Olhar Universitário: Canção sem Nome, de Melina León

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

JÚRI OFICIAL:

Melhor Produção Cearense: Pop Ritual, de Mozart Freire
Melhor Roteiro: O Grande Amor de um Lobo, escrito por Kennel Rógis e Adrianderson Barbosa
Melhor Direção: Giu Nishiyama e Pedro Nishi, por Livro e Meio
Melhor curta-metragem: Marie, de Leo Tabosa

TROFÉU SAMBURÁ | Vida & Arte – Fundação Demócrito Rocha:

Melhor Direção: Mirrah Iañez, por Rua Augusta, 1029
Melhor curta-metragem: Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur

PRÊMIOS ESPECIAIS:

Olhar Universitário: Pop Ritual, de Mozart Freire
Prêmio Canal Brasil: O Grande Amor de um Lobo, de Kennel Rógis e Adrianderson Barbosa
Prêmio da Crítica | Júri Abraccine: Livro e Meio, de Giu Nishiyama e Pedro Nishi

Prêmio Mistika
Melhor filme da Competitiva Brasileira de Curta-metragemMarie, de Leo Tabosa
Prêmio CTAV – Centro Técnico Audiovisual
Melhor Produção Cearense de Curta-MetragemPop Ritual, de Mozart Freire
Prêmio Link Digital
Melhor Produção Cearense de Curta-MetragemPop Ritual, de Mozart Freire

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

Melhor longa-metragem: Currais, de David Aguiar e Sabina Colares
Melhor curta-metragem: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão

Prêmio Unifor de Cinema
Melhor curta-metragemAqueles Dois, de Émerson Maranhão
Prêmio Mistika
Melhor Filme da Mostra Olhar do CearáAqueles Dois, de Émerson Maranhão
Prêmio CTAV – Centro Técnico Audiovisual
Melhor Curta-metragem da Mostra Olhar do CearáAqueles Dois, de Émerson Maranhão

MOSTRA ÁGUA FUTURO | Júri Olhar Universitário

Melhor FilmeOlho D´água, de Anália Alencar

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Foto: Rogerio Resende.

Matheus Nachtergaele é homenageado no 29º Cine Ceará com o Troféu Eusélio Oliveira

por: Cinevitor

matheushomenagemcearaLuiz Fernando Guimarães durante o discurso do amigo Matheus Nachtergaele.

Na última noite do 29º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, antes da premiação, o Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, foi tomado por momentos de emoção por conta da homenagem ao ator Matheus Nachtergaele, que recebeu o Troféu Eusélio Oliveira.

O ator ingressou na carreira artística aos 20 anos no teatro quando fez um teste para a companhia do diretor Antunes Filho e foi aprovado, em 1989. Ganhou notoriedade em 1992 com a companhia Teatro da Vertigem, sob a direção de Antônio Araújo, e teve seu trabalho reconhecido por sua atuação no premiado espetáculo da companhia, Livro de Jó. Seu sucesso o levou à televisão e estreou em A Comédia da Vida Privada, em uma participação especial. Na minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo, ganhou ainda mais destaque no papel de Cintura Fina.

Nas telonas, começou em 1997, no longa O Que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, que foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Depois disso, atuou em diversas produções, como: Central do Brasil, Anahy de las Misiones, Gêmeas, O Auto da Compadecida, Cidade de Deus, Amarelo Manga, Narradores de Javé, Nina, Árido Movie, A Concepção, Baixio das Bestas, Febre do Rato, Serra Pelada, Sangue Azul, Trinta, Mãe Só Há Uma, Big Jato, O Nome da Morte, entre muitos outros.

luizfernandomatheuscearaCarinho entre amigos no Cine Ceará.

Em 2008, estreou na direção de longa-metragem e lançou A Festa da Menina Morta, com Daniel de Oliveira, Juliano Cazarré, Dira Paes e Cássia Kis. O filme foi exibido na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, e premiado nos festivais do Rio, Chicago, Gramado, Lima e Uruguai. Também foi premiado pela APCA, Associação Paulista de Críticos de Arte.

Por sua atuação em Big Jato, de Cláudio Assis, foi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2003, no Cine Ceará, levou o prêmio de melhor ator por Amarelo Manga, de Cláudio Assis. No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi consagrado em três edições por seu trabalho em: O Auto da Compadecida, a série exibida na Globo, e O Primeiro Dia, em 2000; no ano seguinte pelo filme O Auto da Compadecida, de Guel Arraes; e este ano pelo filme O Nome da Morte, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator coadjuvante. Também foi premiado no Cine PE, por Tapete Vermelho; no Festival de Havana, e três vezes pela APCA.

No palco do Cineteatro São Luiz, recebeu o troféu das mãos do amigo Luiz Fernando Guimarães, que relembrou histórias de trabalho e brincou com o colega. Em seu discurso, Matheus, que foi ovacionado pela plateia, disse: “Às vezes fico constrangido com homenagens porque não me sinto merecedor. Acho que meu caminho na vida é aprender. Tive muitas oportunidades e aprendi a amar e a conhecer meu país desse jeito especial, fazendo cinema”.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem:

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Fotos: Rogerio Resende.

Com Marco Nanini, Greta, de Armando Praça, é exibido no 29º Cine Ceará

por: Cinevitor

gretacinecearaEquipe reunida no debate.

Exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim deste ano, Greta, dirigido por Armando Praça, encerrou a Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem do 29º Cine Ceará, na quinta-feira, 05/09, no Cineteatro São Luiz.

O filme é livremente inspirado na peça Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá, do dramaturgo Fernando Melo, lançada no início dos anos 1970. À época, as personagens retratadas eram abordadas por meio da caricatura e do estereótipo. Partindo do material original, Praça abandonou o tom cômico do texto, abraçando o drama, mas mantendo o humor.

Na trama, Pedro, interpretado por Marco Nanini, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para internar sua melhor amiga, a travesti Daniela, papel de Denise Weinberg. Para isso, ele resolve ajudar Jean, vivido por Demick Lopes, um jovem criminoso hospitalizado, a fugir do hospital e assim liberar um leito para a internação da amiga, que sofre de insuficiência renal grave. Pedro, então, esconde Jean em sua casa até que ele se recupere, mas os dois acabam tendo um envolvimento romântico.

No palco do São Luiz, o diretor subiu acompanhado por diversos integrantes da equipe, entre eles, o produtor João Vieira Jr., que pediu para que todos se apresentassem e falassem suas funções no filme. Depois disso, Armando discursou: “Quando comecei a pensar em fazer esse filme, há dez anos, eu jamais imaginei que estaria lançando nesse contexto. Mas eu acredito que não tenha sido um mero acaso. O que eu faço, como diretor e roteirista nesse filme, é olhar e compartilhar com o público meu ponto de vista sobre personagens marginalizados”.

No dia seguinte à exibição, participaram de um debate com o público e com a imprensa. O protagonista Marco Nanini falou sobre sua experiência: “Para o ator, o que importa é um personagem forte, um personagem rico. E foi isso que eu encontrei aqui”. As atrizes Denise Weinberg e Gretta Sttar, o ator Demick Lopes, o diretor de fotografia Ivo Lopes Araújo e outros integrantes da equipe também participaram do bate-papo.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação de Greta e do debate:

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Foto: Rogerio Resende.

Entrevista: Wolney Oliveira fala sobre Soldados da Borracha, documentário exibido no 29º Cine Ceará

por: Cinevitor

soldadosborrachacearaO diretor e a equipe no palco.

A programação noturna do 29º Cine Ceará, na quarta-feira, 04/09, começou com os curtas-metragens no Cineteatro São Luiz. Depois disso, Wolney Oliveira, que assina a direção executiva do evento, subiu ao palco para apresentar, em Exibição Especial, seu filme Soldados da Borracha.

O documentário resgata a saga de cerca de 60 mil brasileiros, enviados para a região amazônica pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos durante a segunda Guerra Mundial, em mirabolante plano para extrair látex, material estratégico imprescindível para a vitória dos Aliados. As promessas da voltar para casa como heróis da pátria e de aposentadoria equivalente à dos militares, nunca se cumpriram. Hoje centenas deles, já com idade avançada e em situação de pobreza, esperam o dia do reconhecimento oficial.

O filme, exibido fora de competição no Cine Ceará, estreou mundialmente no 24º Festival É Tudo Verdade e conquistou o prêmio de melhor longa-metragem brasileiro pelo júri da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, ABD-SP.

Antes da exibição, Wolney apresentou alguns integrantes da equipe no palco, como: a produtora executiva Margarita Hernández; o diretor de fotografia Rogério Resende; DJ Dolores, responsável pela música original e trilha sonora; entre outros. No dia seguinte, participaram de um debate com o público e imprensa.

Em entrevista exclusiva ao CINEVITOR, Wolney falou sobre a ideia do projeto, a emoção de apresentar o filme no Ceará e relembrou algumas história de seus personagens. Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação de Soldados da Borracha e também ao bate-papo com o diretor:

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Foto: Arlindo Barreto.