18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro: conheça os vencedores

por: Cinevitor

adrianaestevesgpcinemaAdriana Esteves: troféu Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante por Benzinho.

Foram anunciados na noite desta quarta-feira, 14/08, os vencedores do 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizado pela Academia Brasileira de Cinema. A cerimônia, que aconteceu pela primeira vez na capital paulista, foi celebrada no Theatro Municipal de São Paulo.

Dirigido por Gustavo Pizzi, o drama Benzinho foi o grande vitorioso deste ano com seis prêmios, entre eles, melhor filme e melhor atriz para Karine Teles. O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues, também recebeu o troféu Grande Otelo em seis categorias; o terceiro filme com mais estatuetas foi Chacrinha: O Velho Guerreiro, que liderava a lista de indicações e rendeu a Stepan Nercessian o prêmio de melhor ator.

Este ano, o GP premiou em 34 categorias, sendo quatro inéditas. A disputa reuniu 74 longas de ficção, 67 longas documentários, dois longas infantis, 55 curtas nacionais, além de 43 longas estrangeiros e 11 longas ibero-americanos. Ao todo, 1986 profissionais foram inscritos na disputa e mais de 200 concorreram ao troféu Grande Otelo.

Com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil, a cerimônia dirigida por Ivan Sugahara e apresentada por Rodrigo Pandolfo, André Ramiro e Juliana Linhares teve como pontos altos a homenagem à Zezé Motta, que recebeu o prêmio pelas mãos de Lázaro Ramos, enaltecendo sua militância à causa negra nas artes. A plateia também se emocionou com a apresentação de Ney Matogrosso, que cantou Um Pouco de Calor, trilha do filme Ralé, estrelado pelo próprio cantor. Em uma cerimônia conduzida pelo casamento entre música e cinema e embalada por algumas das principais canções originais especialmente produzidas para produções cinematográficas, João Gilberto, o pai da Bossa Nova, foi lembrado com Chega de Saudade, interpretada por Ayrton Montarroyos.

Conheça os vencedores do 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
Benzinho, de Gustavo Pizzi

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA:
Minha Vida em Marte, de Susana Garcia

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL:
Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano, de Viviane Jundi

MELHOR DIREÇÃO:
Gustavo Pizzi, por Benzinho

MELHOR ATRIZ:
Karine Teles, por Benzinho

MELHOR ATOR:
Stepan Nercessian, por Chacrinha: O Velho Guerreiro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Adriana Esteves, por Benzinho

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Matheus Nachtergaele, por O Nome da Morte

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Gustavo Hadba, por O Grande Circo Místico

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Benzinho, escrito por Karine Teles e Gustavo Pizzi

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
O Grande Circo Místico, escrito por Carlos Diegues e George Moura

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
O Grande Circo Místico, por Artur Pinheiro

MELHOR FIGURINO:
O Grande Circo Místico, por Kika Lopes

MELHOR MAQUIAGEM:
O Grande Circo Místico, por Catherine Leblanc Caraes e Emmanuelle Fèvre

MELHOR EFEITO VISUAL:
O Grande Circo Místico, por Marcelo Siqueira e Thierry Delobel

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO:
Benzinho, por Livia Serpa

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Todos os Paulos do Mundo, por Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira

MELHOR SOM:
Chacrinha: O Velho Guerreiro, por Jorge Saldanha, Armando Torres Jr., Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
My Name is Now, Elza Soares, por Elza Soares e Alexandre Martins

MELHOR TRILHA SONORA:
Paraíso Perdido, por Zeca Baleiro

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Infiltrado na Klan, de Spike Lee (EUA)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
Uma Noite de 12 Anos, de Álvaro Brechner (Argentina/Espanha/Uruguai)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Lé Com Cré, de Cassandra Reis

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Cor de Pele, de Livia Perini

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
O Órfão, de Carolina Markowicz

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
Irmão do Jorel, dirigida por Juliano Enrico

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
Inhotim Arte Presente, dirigida por Pedro Urano

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV FECHADA OU PLATAFORMA OTT:
Escola de Gênios (1ª temporada), dirigida por João Daniel Tikhomiroff, Marcelo Cordeiro e Jeferson De.

Foto: Mario Miranda.

Comentários