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Começam as filmagens de Cedo Demais, comédia de José Lavigne, com Thati Lopes e Gabriel Godoy

por: Cinevitor

cedodemaisfilmagensComédia com amor, amizade e traição.

A comédia Cedo Demais, de José Lavigne, começou a ser filmada no Rio de Janeiro com um elenco que traz nomes de destaque da nova geração de atores brasileiros: Yuri Marçal, Thati Lopes, Vitor Thiré, Gabriel Godoy, Valentina Bandeira, Bella Camero e Kayky Brito; além da participação especial de Roberta Rodrigues no papel de uma veterinária.

Com produção de Clélia Bessa, da Raccord, coprodução e distribuição da Fox Film do Brasil, o filme será todo rodado no Rio e terá locações como Lagoa Rodrigo de Freitas, Urca, Praia Vermelha e o Clube Costa Brava. Cedo Demais traz como protagonistas o trio Yuri Marçal (André), Thati Lopes (Dora) e Vitor Thiré (Lucas) e trata de forma leve, divertida e contemporânea questões como morte, traição, amor e amizade.

Na história, Dora se casa com Narciso, papel de Kayky Brito, e no mesmo dia fica viúva. A situação se complica ainda mais quando André e Lucas, amigos de infância do marido, apaixonam-se por ela e vivem um dilema sobre trair ou não a lealdade de Narciso. Para Dora, ainda é cedo demais para se envolver com alguém, mas os dois começam uma divertida disputa por uma chance no coração da viúva e, em meio ao luto, descobrem que o falecido não era o grande amigo que pensavam.

Os demais personagens são interpretados por Gabriel Godoy (Manolo) e Bella Camero (Bianca), os melhores amigos de Dora, e Valentina Bandeira (Bruna), ex-namorada de André, com quem divide a guarda do cachorro deles.

Entremeado ao enredo principal, Cedo Demais traz um pequeno curta-metragem de animação com cenas divertidas que ilustram o principal segredo de Dora. Apesar de ser uma terapeuta respeitada, ela sofre de ornitofobia, ou seja, tem pavor de aves. Esse arco paralelo faz parte da trama principal da produção e ganha destaque na abertura do longa, passando pela ação dramática, até os créditos finais.

Cedo Demais é dirigido por José Lavigne, diretor e roteirista de TV e cinema, que se destacou por trabalhos como TV Pirata, Casseta & Planeta, Urgente! e Os Trapalhões, além de ter escrito e dirigido a série Dicas de um Sedutor. No cinema, dirigiu o filme Casseta & Planeta: Seus Problemas Acabaram!, e é roteirista do ainda inédito filme Pluft, de Rosane Svartman.

Foto: Mariana Vianna.

CINEVITOR #353: Entrevista com Daniel de Oliveira, Bianca Comparato e Dennison Ramalho | Morto Não Fala

por: Cinevitor

mortonaofalapgmcinevitorProtagonista: Daniel de Oliveira interpreta um plantonista noturno de um necrotério.

Protagonizado por Daniel de Oliveira, Morto Não Fala marca a estreia de Dennison Ramalho na direção de um longa-metragem. Selecionado para mais de 30 festivais nacionais e internacionais, entre eles, Havana, Rio e Roterdã, o longa é uma obra de horror brasileira.

A história é um drama sobre um homem com uma habilidade sobrenatural e sobre os acordos invioláveis entre o mundo dos vivos e o além. Stênio é plantonista noturno no necrotério de uma grande e violenta cidade. Em suas madrugadas de trabalho, ele nunca está só, pois possui um dom paranormal de comunicação com os mortos. Quando as confidências que ouve do além revelam segredos de sua própria vida, Stênio desencadeia uma maldição que traz perigo e morte para perto de si e de sua família.

O diretor, que assina o roteiro ao lado de Claudia Jouvin, coleciona trabalhos que exploram o universo do horror na tela. Foi diretor assistente e corroteirista de Encarnação do Demônio, de José Mojica Marins, filme que trouxe o ícone cult do horror brasileiro, Zé do Caixão, de volta ao cinema. Também dirigiu o episódio J de Jesus, que integra do filme O ABC da Morte 2; entre outros.

Morto Não Fala, que conta com Fabiula Nascimento, Bianca Comparato, Marco Ricca, Cauã Martins e Annalara Prates no elenco, já recebeu diversos prêmios, entre eles: o de melhor longa-metragem latino-americano no Mórbido Fest, no México; venceu na categoria Efeitos Especiais do 6º Nocturna Madrid International Fantastic Film Festival, na Espanha; e arrematou dois prêmios no 3º Rio Fantastik Festival: melhor atriz para Fabiula Nascimento (Júri Oficial) e melhor direção para Dennison Ramalho (Prêmio da Crítica).

Para falar mais sobre o filme, que estreia nesta quinta-feira, 10/10, conversamos com o diretor e com os atores Daniel de Oliveira e Bianca Comparato.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Pagu Pictures.

Oscar 2020: 93 países disputam o prêmio de melhor filme internacional

por: Cinevitor

oscarinternacional2020Fernanda Montenegro em A Vida Invisível, de Karim Aïnouz: representante brasileiro.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta segunda-feira, 07/10, a lista oficial com os filmes elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2020, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.

Neste ano, 93 países foram classificados, entre eles, Gana, Nigéria e Uzbequistão, candidatos pela primeira vez. No dia 16 de dezembro, antes do anúncio final dos indicados, a Academia reduz essa lista para dez longas, diferente dos outros anos, quando anunciava nove produções. Desse grupo saem os cinco finalistas que serão apresentados no dia 13 de janeiro.

A cerimônia está marcada para o dia 9 de fevereiro, em Los Angeles; o Brasil está na disputa com A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, premiado na mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes. O longa é uma livre adaptação da obra de Martha Batalha e traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Julia Stockler, Gregorio Duvivier e Maria Manoella no elenco.

Confira a lista completa com os 93 filmes estrangeiros candidatos ao Oscar 2020:

ÁFRICA DO SUL: Knuckle City, de Jahmil X.T. Qubeka
ALBÂNIA
: Delegacioni (The Delegation), de Bujar Alimani
ALEMANHA
: Systemsprenger, de Nora Fingscheidt
ARÁBIA SAUDITA
The Perfect Candidate, de Haifaa Al Mansour
ARGÉLIA: Papicha, de Mounia Meddour
ARGENTINA: A Odisseia dos Tontos (La odisea de los giles), de Sebastián Borensztein
ARMÊNIA: Erken Kisher (Lengthy Night), de Edgar Baghdasaryan
AUSTRÁLIA: Buoyancy, de Rodd Rathjen
ÁUSTRIA: Joy, de Sudabeh Mortezai
BANGLADESH: Alpha, de Nasiruddin Yousuff
BELARUS
: Debut, de Anastasiya Miroshnichenko
BÉLGICA: Nuestras Madres (Our Mothers), de Cesar Diaz
BOLÍVIA: Tu me manques, de Rodrigo Bellott
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Sin (The Son), de Ines Tanović
BRASIL: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz
BULGÁRIA: Ága, de Milko Lazarov
CAMBOJA: In the Life of Music, de Caylee So e Sok Visal
CANADÁ: Antigone, de Sophie Deraspe
CAZAQUISTÃO: Kazakh Khanate – Golden Throne, de Rustem Abdrashev
CHILE: Araña (Spider), de Andrés Wood
CHINA: Ne Zha zhi mo tong jiang shi, de Yu Yang
COLÔMBIA: Monos, de Alejandro Landes
COREIA DO SUL: Parasita (Gisaengchung/Parasite), de Bong Joon-ho
COSTA RICA: El despertar de las hormigas, de Antonella Sudasassi 
CROÁCIA: Mali, de Antonio Nuić
CUBA
: O Tradutor (Un Traductor), de Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso
DINAMARCA: Rainha de Copas, de May el-Toukhy
EQUADOR: La mala noche, de Gabriela Calvache
EGITO: Rosas Venenosas (Poisonous Roses), de Fawzi Saleh
ESLOVÁQUIA: Let There Be Light, de Marko Škop
ESLOVÊNIA: Zgodovina ljubezni (History of Love), de Sonja Prosenc
ESPANHA: Dor e Glória, de Pedro Almodóvar
ESTÔNIA: Tõde ja õigus, de Tanel Toom
ETIÓPIA
: Running against the Wind, de Jan Philipp Weyl
FILIPINAS: Verdict, de Raymund Ribay Gutierrez
FINLÂNDIA: Hölmö nuori sydän (Stupid Young Heart), de Selma Vilhunen
FRANÇA: Os Miseráveis (Les misérables), de Ladj Ly
GANA
: Azali, de Kwabena Gyansah
GEÓRGIA: Shindisi, de Dito Tsintsadze
GRÉCIA: When Tomatoes Met Wagner, de Marianna Economou
HONG KONG: So duk 2: Tin dei duei kuet, de Herman Yau
HOLANDA: Instinct, de Halina Reijn
HONDURAS
: Café con Sabor a mi Tierra (Blood, Passion & Coffee), de Carlos Membreño
HUNGRIA: Akik maradtak (Those Who Remained), de Barnabás Tóth
ÍNDIA: Gully Boy, de Zoya Akhtar
INDONÉSIA: Kucumbu tubuh indahku (Memories of My Body), de Garin Nugroho
IRÃ: Finding Farideh, de Kourosh Ataee e Azadeh Moussavi
IRLANDA
: Gaza, de Garry Keane e Andrew McConnell
ISLÂNDIA: Hvítur, Hvítur Dagur, de Hlynur Palmason
ISRAEL: Incitement, de Yaron Zilberman
ITÁLIA: O Traidor (Il traditore), de Marco Bellocchio
JAPÃO: Tenki no ko (Weathering with You), de Makoto Shinkai
KOSOVO: Zana, de Antoneta Kastrati
LETÔNIA: The Mover (Tēvs Nakts), de Dāvis Sīmanis
LÍBANO: 1982, de Oualid Mouaness
LITUÂNIA: Bridges of Time, de Kristine Briede e Audrius Stonys
LUXEMBURGO: Tel Aviv em Chamas (Tel Aviv on Fire), de Sameh Zoabi
MACEDÔNIA DO NORTE: Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov
MALÁSIA: M for Malaysia, de Dian Lee e Ineza Roussille
MARROCOS: Adam, de Maryam Touzani
MÉXICO: A Camareira (La camarista), de Lila Avilés
MONGÓLIA
The Steed, de Erdenebileg Ganbold
MONTENEGRO: Izmedju dana i noci (Neverending Past), de Andro Martinovic
NEPAL: Bulbul, de Binod Paudel
NIGÉRIA: Lionheart, de Genevieve Nnaji
NORUEGA: Ut og stjæle hester (Out Stealing Horses), de Hans Petter Moland
PALESTINA: O Paraíso Deve Ser Aqui (It Must Be Heaven), de Elia Suleiman
PANAMÁ: Todos Cambiamos, de Arturo Montenegro
PAQUISTÃO: Laal Kabootar, de Kamal Khan
PERU: Retablo, de Alvaro Delgado Aparicio
POLÔNIA: Corpus Christi, de Jan Komasa
PORTUGAL: A Herdade, de Tiago Guedes
QUÊNIA: Subira, de Ravneet Sippy Chadha
QUIRGUISTÃO
: Aurora, de Bekzat Pirmatov
REINO UNIDO: O Menino que Descobriu o Vento, de Chiwetel Ejiofor
REPÚBLICA CHECA: Nabarvené ptáce (The Painted Bird), de Václav Marhoul
REPÚBLICA DOMINICANA: El proyeccionista (The Projectionist), de José María Cabral
ROMÊNIA: La Gomera (The Whistlers), de Corneliu Porumboiu
RÚSSIA: Uma Mulher Alta (Dylda/Beanpole), de Kantemir Balagov
SENEGAL
: Atlantique, de Mati Diop
SÉRVIA: Kralj Petar I (King Petar I), de Petar Ristovski
SINGAPURA: Uma Terra Imaginada, de Siew Hua Yeo
SUÉCIA: E Então Nós Dançamos (And Then We Danced), de Levan Akin
SUÍÇA: Wolkenbruchs wunderliche Reise in die Arme einer Schickse, de Michael Steiner
TAIWAN: Querido Ex (Dear Ex), de Mag Hsu e Chih-Yen Hsu
TAILÂNDIA: Krasue: Inhuman Kiss, de Sitisiri Mongkolsiri
TUNÍSIA: Meu Querido Filho (Weldi), de Mohamed Ben Attia
TURQUIA: Baglilik Asli, de Semih Kaplanoglu
UCRÂNIA: Evge (Homeward), de Nariman Aliev
URUGUAI: Así habló el cambista, de Federico Veiroj
UZBEQUISTÃO
Hot Bread (Issiq Non), de Umid Khamdamov
VENEZUELA: Yo Imposible, de Patricia Ortega
VIETNÃ: Fúria Feminina, de Lê Văn Kiệt

Foto: Bruno Machado.

43ª Mostra de São Paulo: conheça os filmes selecionados, destaques da programação e homenageados

por: Cinevitor

ofarolmostraWillem Dafoe e Robert Pattinson em O Farol, de Robert Eggers.

A 43ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo acontecerá entre os dias 17 e 30 de outubro. Durante duas semanas, serão exibidos cerca de 300 títulos de variados países e estilos. Os filmes serão apresentados em mais de 27 locais, entre cinemas, espaços culturais, CEUs e museus espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre.

Neste ano, o filme de abertura será Wasp Network, dirigido pelo cineasta francês Olivier Assayas. O longa, que é inspirado na obra Os Últimos Soldados da Guerra Fria, de Fernando Morais, foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, e disputou o Leão de Ouro no Festival de Veneza. O elenco conta com Gael García Bernal, Wagner Moura, Leonardo Sbaraglia, Penélope Cruz e Edgar Ramírez.

Além disso, Assayas receberá o Prêmio Leon Cakoff e uma retrospectiva: o evento vai exibir 15 títulos do diretor francês, entre eles, Acima das Nuvens, Personal Shopper, Depois de Maio, Horas de Verão, Vidas Duplas e Espionagem na Rede.

Dois Papas, novo longa de Fernando Meirelles, protagonizado por Jonathan Pryce e Anthony Hopkins, encerrará o evento. O título, que retrata dois pontífices discutindo os rumos da Igreja Católica, foi exibido no Festival de Toronto. Meirelles também produziu o documentário A Grande Muralha Verde, dirigido por Jared P. Scott, que integra a programação. Protagonizado pela cantora Inna Modja, o filme mostra uma jornada épica pela grande muralha verde africana.

waspnetworkmostra2Filme de abertura: Wasp Network, de Olivier Assayas, com o brasileiro Wagner Moura no elenco.

A 43ª edição da Mostra de São Paulo, que tem a assinatura da artista Nina Pandolfo no cartaz, fortalecerá o olhar para o cinema brasileiro. Apesar dos filmes de abertura e encerramento não serem nacionais, são produzidos (Wasp Network) e dirigidos (Dois Papas) por brasileiros. Outros títulos que levaram o nome do país para o exterior em festivais estrangeiros também fazem parte da programação, como quatro longas que serão exibidos no Theatro Municipal de São Paulo em parceria com a Spcine: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, vencedor do prêmio máximo da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes; Abe, de Fernando Grostein Andrade, exibido no Festival de Sundance; Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz, premiado no Festival de Veneza como melhor documentário da mostra Venice Classics; e Três Verões, de Sandra Kogut, exibido no Festival de Toronto.

O diretor palestino Elia Suleiman receberá o Prêmio Humanidade. Seu novo filme, O Paraíso Deve Ser Aqui (It Must Be Heaven), que recebeu Menção Especial no Festival de Cannes, compõe a seleção do evento. Já o diretor israelense Amos Gitai receberá o Prêmio Leon Cakoff e prestigiará o aniversário de lançamento de dois de seus longas que terão sessões especiais: Berlim-Jerusalém, que completa 30 anos, e Kadosh – Laços Sagrados, que estreou há duas décadas. O livro Em Tempos como Estes, com correspondências de 1929 a 1994, de Efratia Gitai, mãe de Amos, será lançado pela Mostra com leitura de algumas cartas feitas por Bárbara Paz, Regina Braga e Gabriel Braga Nunes.

Como de costume, a seleção de títulos da 43ª Mostra de São Paulo apresentará filmes premiados em importantes festivais internacionais. Do Festival de Cannes, serão exibidos: Parasita, de Bong Joon-ho, vencedor da Palma de Ouro; O Jovem Ahmed (Le jeune Ahmed), dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, vencedor do prêmio de melhor direção da Competição Oficial; o drama O que Arde, de Oliver Laxe, vencedor do Prêmio do Júri na mostra Un Certain Regard; O Farol (The Lighthouse), de Robert Eggers, consagrado com o Prêmio FIPRESCI na Quinzena dos Realizadores e que será exibido no Auditório Ibirapuera seguido por uma masterclass com o diretor; o documentário Family Romance, Ltda, de Werner Herzog, exibido na mostra Sessões Especiais; Joana D’arc (Jeanne), de Bruno Dumont, que recebeu Menção Especial do júri da mostra Un Certain Regard.

E mais filmes de Cannes: a animação Os Olhos De Cabul (Les hirondelles de Kaboul), de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec, premiada no Festival de Annecy, e Nina Wu (Zhuo Ren Mi Mi), de Midi Z, ambos exibidos na mostra Un Certain Regard; Heróis Nunca Morrem (Les Heros Ne Meurent Jamais), de Aude Léa Rapin, com Adèle Haenel, e a comédia policial O Santo Desconhecido (The Unknown Sain), de Alaa Eddine Aljem, exibidos na Semana da Crítica; o drama Tlamess, de Ala Eddine Slim, indicado à Queer Palm, Oleg, de Juris Kursietis, vencedor do Grande Prêmio do Brussels International Film Festival, a ficção científica A Interrupção (Ang hupa), de Lav Diaz, e o drama austríaco Lillian, de Andreas Horvath, exibidos na Quinzena dos Realizadores; o islandês Um Dia Muito Claro (Hvítur, Hvítur Dagur), de Hlynur Pálmason, premiado na Semana da Crítica; e três títulos que disputaram a Palma de Ouro: O Lago Do Ganso Selvagem (Nan Fang Che Zhan De Ju Hui), de Yi’nan Diao, Sibyl, de Justine Triet e Frankie, de Ira Sachs.

frankiemostraMarisa Tomei e Isabelle Huppert em Frankie, do cineasta americano Ira Sachs.

Filmes exibidos e premiados no Festival de Berlim também fazem parte da programação, como: Synonymes (Synonyms), de Nadav Lapid, vencedor do Urso de Ouro; Systemsprenger (System Crasher), de Nora Fingscheidt, vencedor do Urso de Prata; Até Logo, Meu Filho (Di jiu tian chang), de Wang Xiaoshuai, Urso de Prata de melhor ator para Jingchun Wang e melhor atriz para Mei Yong; Cavalos Roubados (Ut og stjæle hester), de Hans Petter Moland, vencedor do Urso de Prata de melhor Contribuição Artística pela direção de fotografia; os vencedores do Prêmio do Júri Ecumênico: Deus É Mulher, Seu Nome é Petúnia (Gospod postoi, imeto i’ e Petrunija), de Teona Strugar Mitevska, da Competição OficialEmpuxo (Buoyancy), de Rodd Rathjen, da mostra Panorama e Viajante da Meia-noite (Midnight Traveler), de Hassan Fazili, que recebeu Menção Especial e Prêmio Especial do Júri em Sundance.

Completam a seleção da Berlinale na Mostra: o documentário Lemebel, de Joanna Reposi Garibaldi, vencedor do Prêmio Teddy e exibido em San Sebastián, sobre o ensaísta chileno Pedro Lemebel; Uma Colônia (Une colonie), de Geneviève Dulude-De Celles, vencedor do Urso de Cristal de melhor filme da mostra Generation KplusNossas Derrotas (Nos défaites), de Jean-Gabriel Périot, vencedor do C.I.C.A.E. Award da mostra Forum; Meu Verão Extraordinário Com Tess (My Extraordinary Summer with Tess), de Steven Wouterlood, que recebeu Menção Especial Deutsches Kinderhilfswerk; Bulbul Pode Cantar (Bulbul Can Sing), de Rima Das, Menção Especial na mostra Generation 14plus; O Milagre No Mar Dos Sargaços (To thávma tis thálassas ton Sargassón), de Syllas Tzoumerkas, e A Fera e a Festa (Holy Beasts), de Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas, exibidos na mostra Panorama; o documentário Pelo Nome de Tania (By the Name of Tania), de Mary Jimenez e Bénédicte Liénard, exibido na mostra Generation; a comédia dramática Cleo, de Erik Schmitt, exibida na Generation Kplus; o documentário Heimat ist ein Raum aus Zeit, de Thomas Heise, exibido na mostra Forum; e o suspense Mr. Jones, de Agnieszka Holland, indicado ao Urso de Ouro e premiado no Polish Film Festival.

berlimnamostraHelena Zengel em Systemsprenger, da cineasta alemã Nora Fingscheidt.

Do Festival de Sundance destacam-se: Honeyland, vencedor do Grande Prêmio do Júri da Competição Internacional de Documentário; Os Tubarões (Los Tiburones), de Lucia Garibaldi, prêmio de melhor direção na Competição Internacional Drama e também premiado no BAFICI (Prêmio Especial do Júri), San Sebastián e Guadalajara; a comédia dramática A Maratona de Brittany (Brittany Runs a Marathon), de Paul Downs Colaizzo, vencedora do Prêmio do Público da Competição Americana Drama; e O Homem Que Brincava Com Fogo (Stieg Larsson – The Man Who Played With Fire), de Henrik Georgsson, sobre o escritor sueco Stieg Larsson, exibido na Competição Internacional Documentário.

Exibidos e premiados no Festival de Veneza também marcam presença na programação, entre eles: La llorona, de Jayro Bustamante, melhor filme da mostra Venice Days e também premiado no Festival de San Sebastián; Sem Túmulo (As I Lay Dying), de Mostafa Sayari, e Apenas 6.5 (Metri Shesh Va Nim), de Saeed Roustayi, ambos exibidos na mostra Orizzonti; Dente de Leite (Babyteeth), de Shannon Murphy, que rendeu o Prêmio Marcello Mastroianni de melhor ator em ascensão para Toby Wallace; O Pássaro Pintado (The Painted Bird), de Václav Marhoul, indicado ao Leão de Ouro; o drama alemão Sangue de Pelicano (Pelikanblut), de Katrin Gebbe; e o documentário Andrey Tarkovsky: Uma Oração de Cinema (Andrey Tarkovsky. A Cinema Prayer), de Andrey A. Tarkovsky, exibido na mostra Venice Classics.

Destaques do Festival de Roterdã também integram a seleção da Mostra: Fim de Estação (Ende der Saison), de Elmar Imanov, vencedor do Prêmio FIPRESCI e melhor primeiro filme da mostra Bright Future; Leve-Me Para Algum Lugar Legal (Take Me Somewhere Nice), de Ena Sendijarevic, Prêmio Especial do Júri da Tiger Competition e premiado como melhor filme no Sarajevo Film Festival; a comédia Lost Holiday, de Michael Kerry Matthews e Thomas Matthews; o drama Não Me Ame (Love Me Not), de Lluís Miñarro; a comédia dramática O Melhor de Dorien B., de Anke Blondé; Teerã: Cidade do Amor (Tehran: City of Love), de Ali Jaberansari, e Você Tem A Noite (Ti Imaš Noc), de Ivan Salatic, também exibido em Veneza.

dentedeleitemostraEliza Scanlen na comédia dramática australiana Dente de Leite.

Do Festival de Locarno, mais filmes: o documentário Rua Do Deserto, 143 (143 rue du désert), de Hassen Ferhani, prêmio de melhor direção emergente da mostra Cineasti del presente; Cães do Espaço (Space Dogs), de Elsa Kremser e Levin Peter, Menção Especial do Youth Jury; O Tempo Das Florestas (Le temps des forêts), de François-Xavier Drouet, vencedor do Prêmio da Semana da Crítica; Ecos, de Rúnar Rúnarsson, vencedor do Youth Jury Award; o romance musical português Technoboss, de João Nicolau, indicado ao Leopardo de Ouro; o drama policial O Fim do Mundo, de Basil da Cunha; e A Garota Com a Pulseira (La fille au bracelet), de Stéphane Demoustier.

Exibidos e premiados no Festival de San Sebastián também marcam presença na 43ª Mostra: o brasileiro Pacificado, de Paxton Winters, vencedor da Concha de Ouro e de outros dois prêmios; Tremores (Temblores), de Jayro Bustamante, eleito o melhor filme latino-americano, premiado nos festivais de Toulouse e Guadalajara e exibido em Berlim; Isto Não É Berlim (Esto No Es Berlín), de Hari Sama, também exibido em Sundance e Tribeca e premiado no Málaga Spanish Film Festival; o drama Patrick, de Gonçalo Waddington; A Odisseia dos Tontos (La odisea de los giles), com Ricardo Darín, e indicado à Concha de Ouro; e o curta-metragem Nimic, de Yorgos Lanthimos, exibido também em Toronto e Chicago.

Produções premiadas em outros festivais ao redor do mundo ganham destaque na Mostra, como: Adam, de Rhys Ernst, premiado no L.A. Outfest e exibido em Sundance; As Ovelhas Douradas e a Montanha Sagrada (The Gold-Laden Sheep & the Sacred Mountain), de Ridham Janve, Prêmio FIPRESCI no Hong Kong International Film Festival e premiado no Mumbai Film Festival; Aurora, de Miia Tervo, prêmio de melhor filme internacional no Edinburgh International Film Festival; o terror Devorar (Swallow), de Carlo Mirabella-Davis, prêmio de melhor atriz para Haley Bennett no Tribeca Film Festival; Cicatrizes (Savovi), de Miroslav Terzic, exibido em Berlim e premiado no FEST International Film Festival em três categorias, entre elas, Prêmio FIPRESCI e melhor atriz para Snezana Bogdanovic; Estação Das Chuvas (West Season), de Anthony Chen, exibido em Toronto e premiado como melhor roteiro original no Golden Horse Film Festival; e Filhos Da Dinamarca (Danmarks Sønner), de Ulaa Salim, melhor filme no Riviera International Film Festival, melhor direção no Seattle International Film Festival e exibido em Roterdã.

pacificadomostraCassia Gil em Pacificado: prêmio máximo no Festival de San Sebastián.

Completam a seleção de premiados: Gay Chorus Deep South, de David Charles Rodrigues, melhor documentário segundo o Júri Popular no Festival de Tribeca; o sueco Koko-di Koko-da, de Johannes Nyholm, premiado no Fantasia Film Festival e exibido em Sundance, BAFICI e Roterdã; o argentino La Vida en Común, de Ezequiel Yanco, prêmio de melhor edição no BAFICI; o drama sul-coreano Limpeza (Clean Up), de Man-Ki Kwon, melhor filme no International Film Festival & Awards Macao; a comédia dramática Maggie, de Ok-seop Yi, premiada no Fantasia Film Festival, Osaka Asian Film Festival e Pusan International Film Festival; Mr. Jimmy, de Peter Michael Dowd, que homenageia o músico Jimmy Page, da banda Led Zeppelin, melhor documentário americano no Cinetopia Film Festival; o drama iraniano O Carcereiro (The Warden), vencedor do Prêmio Especial do Júri de melhor direção para Nima Javidi no Fajr Film Festival; o drama israelense O Dia Depois Que Eu Partir (The Day After I’m Gone), de Nimrod Eldar, premiado no Festival de Sarajevo e exibido em Berlim; o suspense grego O Garçom (The Waiter), de Steve Krikris, prêmio de melhor ator para Aris Servetalis no Beijing International Film Festival e premiado no Raindance Film Festival.

E mais: a cinebiografia do jogador russo Boris Arkadiev, que se tornou o primeiro treinador da equipe nacional de futebol da União Soviética, O Humorista (Yumorist), de Michael Idov, que rendeu o prêmio de melhor ator para Aleksey Agranovich no Art Film Festival; o terror O Mundo é Repleto de Segredos (The World is Full of Secrets), de Graham Swon, melhor filme no Sarasota Film Festival; o drama colombiano Os Dias da Baleia (Los días de la ballena), de Catalina Arroyave Restrepo, Menção Especial no SXSW Film Festival e exibido no BAFICI; o drama venezuelano Pequenas Histórias, de Rafael Marziano Tinoco, eleito o melhor filme do Festival del Cine Venezolano; a comédia dramática Saint Frances, de Alex Thompson, premiada no Festival de Chicago, SXSW Film Festival e L.A. Outfest; o drama alemão Terra Sagrada (Noah Land), de Cenk Ertürk, prêmio de melhor ator para Ali Atay e melhor roteiro no Festival de Tribeca; o chinês Viver Para Cantar, de Johnny Ma, exibido na Quinzena dos Realizadores e premiado no Shanghai International Film Festival como melhor filme e melhor atriz para Xiaoli Zhao.

ogarcommostraAris Servetalis e Alexandros Mavropoulos no suspense O Garçom.

Outras produções premiadas: o drama musical Lara, de Jan Ole Gerster, vencedor do Prêmio FIPRESCI no Munich Film Festival; o drama argentino Chuvas Suaves Virão (Vendrán lluvias suaves), de Iván Fund, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Mar del Plata Film Festival; o documentário O Fantasma de Peter Sellers, de Peter Medak, melhor filme e Prêmio Especial do Júri no Beverly Hills Film Festival; o drama Apagada (Izbrisana), de Miha Mazzini e Dusan Joksimovic, vencedor do prêmio de melhor roteiro no FEST International Film Festival; o documentário Amazing Grace, de Alan Elliott, sobre a cantora Aretha Franklin, e premiado no NAACP Image Awards; a cinebiografia do cantor Juice Leskinen, Juice, de Teppo Airaksinen, exibida no Festival de Hamburgo e premiada no Jussi Awards; Viúva do Silêncio (Widow of Silence), de Praveen Morchhale, eleito o melhor filme no Indian Film Festival of Los Angeles; e o iraniano Castelo de Sonhos (Castle of Dreams), de Reza Mirkarimi, vencedor do prêmio de melhor filme no Shanghai International Film Festival.

A programação segue com filmes de todos os gêneros e países, como: Cartas Para Paul Morrissey, de Armand Rovira e Saida Benzal, exibido no Seville European Film Festival; Corações e Ossos (Hearts and Bones), de Ben Lawrence e com Hugo Weaving, exibido no Sydney Film Festival e no Festival de Toronto; o documentário Cunningham, de Alla Kovgan, sobre o bailarino Merce Cunningham, exibido nos festivais de Hamburgo e Londres; o documentário Zero Impunity, de Nicolas Blies, Stephane Hueber-Blies e Denis Lambert, exibido nos festivais de Annecy e Quebec; O Relatório (The Report), de Scott Z. Burns, exibido em Toronto, com Adam Driver, Jon Hamm e Annette Bening, sobre Daniel J. Jones, um ex-investigador do Senado dos Estados Unidos mais conhecido por seu papel na liderança da investigação sobre o uso de tortura pela CIA após os ataques de 11 de setembro; o documentário Isso Muda Tudo (This Changes Everything), de Tom Donahue, que apresenta uma análise da disparidade de gênero em Hollywood com depoimentos de diversos artistas, entre eles, Jessica Chastain e Natalie Portman; Segredos Oficiais (Official Secrets), de Gavin Hood, com Keira Knightley e Ralph Fiennes, exibido no Seattle International Film Festival.

E mais: o documentário belga O Século da Fumaça (Century of Smoke), de Nicolas Graux, sobre uma jovem viciada em ópio; a animação Ninja Xadrez (Ternet ninja), de Thorbjørn Christoffersen e Anders Matthesen; o documentário O Projecionista (The Projectionist), de Abel Ferrara;  o drama O Último Amor de Casanova (Dernier amour), de Benoît Jacquot; a comédia dramática islandesa A Resistência de Inga (The County), de Grímur Hákonarson; entre outros.

adamdriverorelatoriomostraAdam Driver em O Relatório, de Scott Z. Burns.

A 43ª Mostra de São Paulo exibirá cerca de 60 longas brasileiros incluídos nas seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional, entre eles: Pacarrete, de Allan Deberton, grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado deste ano; Acqua Movie, de Lírio Ferreira, com Alessandra Negrini; Alice Júnior, de Gil Baroni; Anna, de Heitor Dhalia; Banquete Coutinho, de Josafá Veloso; Beco, de Camilo Cavalcante; Carcereiros – O Filme, de José Eduardo Belmonte, com Rodrigo Lombardi; o documentário Chorão: Marginal Alado, de Felipe Novaes; Diz a Ela que Me Viu Chorar, de Maíra Bühler, vencedor do 8º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba; Fendas, de Carlos Segundo; Indianara, de Marcelo Barbosa e Aude Chevalier-Beaumel, exibido na mostra ACID, em Cannes; O Juízo, de Andrucha Waddington, com Fernanda Montenegro; o documentário Outubro, de Maria Ribeiro e Loiro Cunha; Querência, de Helvécio Marins Jr., e Chão, de Camila Freitas, ambos exibidos na mostra Forum do Festival de Berlim; Sem Seu Sangue, de Alice Furtado, exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes; entre outros.

Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderão inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de R$ 30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentoria nacional, consultoria internacional e participação no Workshop Audience Design do TorinoFilmLab no Brasil. O anúncio do ganhador será feito no encerramento da Mostra. Neste ano, o festival também promove sessões que serão seguidas de debates especiais com os respectivos diretorese e produtores, na própria sala, com duração de uma hora após a exibição.

Além disso, três títulos em homenagem a Luiz Rosemberg Filho, morto neste ano, ganham projeção durante o evento: O Jardim das Espumas (1970), Crônica de um Industrial (1978) e Bobo da Corte (2019).

A Linha, do diretor Ricardo Laganaro, com voz de Rodrigo Santoro, vencedor do prêmio de melhor Experiência Interativa no Festival de Veneza, integra a programação de filmes em Realidade Virtual. Neste ano, uma unidade móvel fará itinerância nos CEUs Aricanduva, Caminho do Mar, Meninos, Vila Atlântica, Jaçanã e no Centro de Formação da Cidade Tiradentes.

pacarretemostraMarcélia Cartaxo em cena de Pacarrete, de Allan Deberton: ovacionada por onde passa.

A seleção de títulos da Mostra também traz doze obras já indicadas por seus respectivos países para o Oscar de melhor filme internacional. Além do brasileiro A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, o argelino Papicha, de Mounia Meddour, e o equatoriano La Mala Noche, de Gabriela Calvache, se destacam.

Neste ano, a clássica sessão na parte externa do Auditório Ibirapuera, com acompanhamento da Orquestra Jazz Sinfônica, ocorrerá no dia 2 de novembro, com a exibição de O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, em homenagem ao centenário do filme. A tradicional programação do Vão Livre do Masp incluirá Todas as Canções de Amor, de Joana Mariani, premiado na edição anterior do evento, o documentário SLAM: Voz De Levante, de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann, e uma sessão de curtas de Georges Méliès, como Viagem à Lua, em comemoração ao Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual.

Uma novidade neste ano: a Mostra apresentará três episódios diários de podcast, sendo o primeiro no dia 5 de outubro com a diretora da Mostra, Renata de Almeida, além de um ciclo baseado nos depoimentos à seção Memórias de Cinema, como os de Hector Babenco e Rubens Ewald Filho. O crítico de cinema também será homenageado com a exibição de O Mágico de Oz, um de seus filmes preferidos.

O programa Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek traz os dez títulos mais relevantes produzidos pela Alemanha nos últimos anos; Mariette esteve à frente da German Films e atualmente é a nova diretora-executiva da Berlinale. Além disso, o III Fórum Mostra irá promover discussões relativas à política do setor e questões ligadas aos processos criativos, além de explorar a relação entre palavra e imagem. E mais: em comemoração aos 25 anos de exibição de O Tango de Satã (Sátántangó) na 18ª edição da Mostra, o festival projetará uma versão restaurada do premiado longa do cineasta húngaro Béla Tarr. Neste ano, a Mostra também contará com uma itinerância promovida pelo Sesc, em doze unidades no interior paulista, e disponibilizará dez filmes na plataforma de streaming Spcine Play.

Para mais informações sobre a 43ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, clique aqui.

Fotos: Eric Chakeen/Yunus Roy Imer/Chalkiadakis Dimitris/Divulgação.

Filmes brasileiros são premiados no Festival Biarritz América Latina 2019

por: Cinevitor

biarritzvencedores2019O ator brasileiro Regis Myrupu recebe o prêmio de melhor filme para A Febre.

O Festival Biarritz Amérique Latine é considerado uma referência para o cinema latino-americano. Paralelamente, o evento apresenta também exibição de filmes clássicos, além de shows, encontros literários, exposições, entre outras atividades.

A 28ª edição, que aconteceu entre os dias 30 de setembro e 6 de outubro, consagrou o cinema brasileiro. O longa A Febre, de Maya Da-Rin, foi escolhido pelo júri, presidido pela atriz francesa Mireille Perrier, como o melhor filme.

A trama narra à história de Justino, um indígena do povo Desana que trabalha como vigilante em um porto de cargas e vive na periferia de Manaus. Desde a morte da sua esposa, sua principal companhia é a filha Vanessa, que está de partida para estudar Medicina em Brasília. Como o passar dos dias, Justino é tomado por uma febre forte. Durante a noite, uma criatura misteriosa segue seus passos. Durante o dia, ele luta para se manter acordado no trabalho. Porém, sua rotina do porto é transformada com a chegada de um novo vigia. Nesse meio tempo, seu irmão vem de visita e Justino relembra a vida na aldeia, de onde partiu há mais de vinte anos.

Além disso, outras produções brasileiras se destacaram nesta edição, como: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, e o curta-metragem O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo. Reconhecido como uma vitrine do cinema latino-americano, o festival também é um ponto de encontro e cooperação entre produtores franceses e realizadores latino-americanos. Os encontros profissionais do evento acontecem no Biarritz Latin America Lab, BAL-LAB, no qual dois projetos brasileiros foram contemplados.

Conheça os vencedores do Festival Biarritz América Latina 2019:

LONGA-METRAGEM | FICÇÃO

Prêmio Abrazo | Melhor Filme: A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)
Prêmio do Júri: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz (Brasil/Alemania)
Menção Especial do Júri: Canção Sem Nome (Canción sin nombre), de Melina León (Peru/Espanha/EUA)
Prêmio Syndicat Français de la Critique de Cinéma: A Vida Invisível, de Karim Aïnouz
Menção Especial do Syndicat Français de la Critique de Cinéma: Las Buenas Intenciones, de Ana García Blaya (Argentina)
Prêmio do Público: La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala/França)

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme: La vida en común, de Ezequiel Yanco (Argentina/França)
Prêmio do Público: La Búsqueda, de Daniel Lagares e Mariano Agudo (Peru/Espanha)

CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (Brasil)
Menção Especial do Júri: Hogar, de Gerardo Minutti (Uruguai)

BAL-LAB

Prêmio BAL-LAB de Documentário: Ceci Bon, de Rodrigo John (Brasil)
Prêmio BAL-LAB de Ficção: Sangue do Meu Sangue, de Rafaela Camelo (Brasil)

Foto: Agence/Photomobile.

CINEVITOR #352: Entrevistas com Lima Duarte, Diego Freitas e Guilherme Rodio | Bastidores do curta A Volta Para Casa

por: Cinevitor

entrevistalimaduartecinevitorLima Duarte: 89 anos e mais de 120 trabalhos entre TV, cinema e teatro.

Filmado durante três dias em São Paulo, o curta-metragem A Volta Para Casa, dirigido por Diego Freitas, de O Segredo de Davi, e produzido pela Parakino Filmes, conta a história de Plínio, interpretado por Lima Duarte, um marceneiro aposentado, que atualmente mora em uma humilde casa de repouso. Lá, ele passa boa parte do tempo relembrando seu ofício, criando objetos a partir de pedaços de madeira e encantando a todos com seu jeito dedicado e paixão pelo que faz. Anselmo, vivido por Guilherme Rodio, um dos funcionários da instituição, é um rapaz solitário responsável por cuidar do jardim e garantir um cotidiano mais agradável aos senhores e senhoras dali.

No domingo de Páscoa, os moradores esperam as visitas de suas respectivas famílias. Plínio veste sua melhor roupa, cheio de expectativa. Filhos vem buscar pais e mães para o almoço, mas ele continua lá. Até que Anselmo, ao vê-lo sozinho e entristecido, se oferece para leva-lo até a antiga casa. Durante o trajeto, Plínio repassa suas memórias sobre o bairro de Santana, onde nasceu e cresceu.

O curta, que tem circulado em diversos festivais, recentemente foi premiado no Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2019, onde ganhou três prêmios, entre eles, o de melhor filme segundo o júri popular e melhor ator para Lima Duarte; e também foi consagrado no 6º Festival de Cinema de Caruaru. Além disso, foi selecionado para o HollyShorts Film Festival, em Los Angeles, entre outros.

A Volta Para Casa, escrito por Diego Freitas e Diego Olivares, foi filmado em fevereiro e o CINEVITOR marcou presença no set. Nos bastidores, conversamos com o diretor, com o ator Guilherme Rodio, que também assina o argumento, e com Lima Duarte, que falou sobre seu trabalho no curta, elogiou a equipe, contou uma história sobre os amigos Manoel de Oliveira, cineasta português, e a atriz Fernanda Montenegro, e citou Fernando Pessoa.

Aperte o play e confira:

Foto: Guilherme Raya.

Coringa

por: Cinevitor

coringaposter2Joker

Direção: Todd Phillips

Elenco: Joaquin Phoenix, Robert De Niro, Zazie Beetz, Frances Conroy, Brett Cullen, Shea Whigham, Bill Camp, Glenn Fleshler, Leigh Gill, Josh Pais, Rocco Luna, Marc Maron, Sondra James, Murphy Guyer, Douglas Hodge, Dante Pereira-Olson, Carrie Louise Putrello, Sharon Washington, Hannah Gross, Frank Wood, Brian Tyree Henry, April Grace, Mick Szal, Carl Lundstedt, Michael Benz, Ben Warheit, Gary Gulman, Sam Morril, Chris Redd, Mandela Bellamy, Demetrius Dotson II, Greer Barnes, Ray Iannicelli, Bryan Callen, Peter Benson, Vito Gerbino, Adam James, Mike Troll, Evan Rosado, Damian Emmanuel, Jane Fergus, David Gibson, Tony D. Head, Keith Buterbaugh, James Ciccone, Alissa Bourne, Brendan Patrick Connor, Blaise Corrigan.

Ano: 2019

Sinopse: Trabalhando como palhaço durante o dia, Arthur Fleck tenta a sorte como comediante de stand-up à noite, mas descobre que a piada é sempre ele mesmo. Preso em uma existência cíclica, oscilando entre a realidade e a loucura, ele toma uma decisão equivocada que causa uma reação em cadeia, com consequências cada vez mais graves e letais, nesta exploração ousada do personagem. Um homem lutando para se integrar à sociedade despedaçada de Gotham.

Crítica do CINEVITOR: Em breve.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

O Clube dos Canibais

por: Cinevitor

clubecanibaisposterDireção: Guto Parente

Elenco: Ana Luiza Rios, Tavinho Teixeira, Pedro Domingues, Zé Maria, Bruno Prata, Galba Nogueira, LC Galetto, Fátima Muniz, Wallan Abreu, Breno Baptista, Rodrigo Capistrano, Juliana Carvalho, Alcântra Costa, Patrícia Crespí, Rodrigo Fernandes, Karita Gardenia, Marco Goulart, Luis Henriques, Gustavo Lopes, Júnior Martins, Mara Nívea, Fernando Piancó, Daniel Rocha, Hamilton Sales, Ana Cristina Viana, Leonardo William.

Ano: 2018

Sinopse: A maneira correta de temperar um churrasco a partir da carne dos empregados é uma das poucas preocupações na vida luxuosa do casal Otávio e Gilda. Até que Gilda acidentalmente descobre um segredo de Borges, líder do Clube e poderoso deputado, e a vida dela e de seu marido passam a correr perigo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Ela Disse, Ele Disse

por: Cinevitor

eladisseeledisseposterDireção: Claudia Castro

Elenco: Duda Matte, Marcus Bessa, Maisa Silva, Giulia Ayumi, Cecília Warpe, Matheus Lustosa, Pedro David, Rodrigo Tavares, Daniel Pim, JP Rufino, Maju Lima, Bianca Andrade, Maria Clara Gueiros, Fernanda Gentil, Angelo Paes Leme, Aramis Trindade.

Ano: 2019

Sinopse: Rosa é uma menina estudiosa, Leo manda bem no futebol. Ela é pontual, ele está sempre atrasado. Ela detesta Júlia, a menina mais popular do colégio, ele até que gosta dela. Os dois são alunos novos na escola e, além de aprender a lidar com os novos amigos e os problemas na família, descobrem que têm muito mais em comum do que imaginavam. Baseado na obra de sucesso de Thalita Rebouças, eles vão descobrir que crescer pode parecer complicado, mas no fundo, é a maior aventura.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

A Fera na Selva

por: Cinevitor

feranaselvaposterDireção: Eliane Giardini, Paulo Betti, Lauro Escorel.

Elenco: Eliane Giardini, Paulo Betti, Juliana Betti, Janice Vieira, Cristina Labronici, Ademir Feliziani, Mário Pérsico, Muriel Aronchi, João Leopoldo, Clara Nolasco.

Ano: 2017

Sinopse: João e Maria vivem uma vida inteira juntos. Ele é professor de português, ela de literatura inglesa. João, que vive de olho no futuro, é atormentado pela obsessão que uma coisa extraordinária vai acontecer em sua vida. Maria aceita esperar com ele A Fera na Selva, que um dia chegará avassaladora.

*Filme visto no 45º Festival de Cinema de Gramado.

*Clique aqui e confira a matéria especial sobre o filme em Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-2-estrelas

O Homem que Cuida

por: Cinevitor

homemcuidaposter2El hombre que cuida

Direção: Alejandro Andújar

Elenco: Héctor Aníbal, Fiora Cruz, Paula Ferry, Eyra Aguero Joubert, Archie Lopez, Héctor Medina, Yasser Michelén, Julietta Rodriguez.

Ano: 2017

Sinopse: Juan mora isolado no pequeno povoado de pescadores de Palmar de Ocoa, na costa dominicana, onde trabalha como caseiro na propriedade de uma família endinheirada da capital. Sua rotina pacata será interrompida pela chegada sem aviso do filho do dono e seus amigos. No transcurso do fim de semana, Juan terá de tomar decisões que irão afetar o resto da sua vida.

*Filme assistido no 27º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema.

Nota do CINEVITOR:

nota-1-estrelas

Pacarrete, de Allan Deberton, é o grande vencedor do 23º Florianópolis Audiovisual Mercosul

por: Cinevitor

pacarretevenceFAMMarcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton: filme premiado.

Os vencedores da 23ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul foram anunciados nesta quarta-feira, 02/10, no Teatro Álvaro de Carvalho, no centro da capital catarinense. Na Mostra Longas Ficção Mercosul, Pacarrete, de Allan Deberton, foi consagrado com dois prêmios: melhor filme pelo júri oficial e popular.

Ao todo, foram mais de R$ 230 mil em serviços de pós-produção e finalização para os oito vencedores das mostras competitivas, oferecidos pelos parceiros do festival e destinados aos próximos projetos dos realizadores. A estreante Mostra Work-In-Progress é a única que traz prêmios destinados à finalização do próprio filme apresentado no festival, uma vez que trata de um projeto ainda em fase de finalização.

Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2019:

MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL

Melhor Filme: Pacarrete, de Allan Deberton (Brasil)
Menção Honrosa: Huenu Paz Paredes, por Yo Niña (Argentina)
Melhor Filme | Júri Popular: Pacarrete, de Allan Deberton

MOSTRA DOC-FAM

Melhor Filme: Espero Tua (Re)volta, de Eliza Capai (Brasil)
Menção Honrosa: Zurita, de Alejandra Carmona (Chile)
Melhor Filme | Júri Popular: Zurita, de Alejandra Carmona (Chile)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

Melhor Filme: Nossa Terra, de Samuel Moreira (Itajaí/José Boiteux/Florianópolis)
Melhor Filme | Júri Popular: Nas Curvas da Estrada, de Viviane Mayumi (Florianópolis/Guarujá do Sul/Curitiba)

MOSTRA CURTAS MERCOSUL

Melhor Filme: Ausencia, de Andrés Tudela (Colômbia)
Melhor Filme | Júri Popular: A Volta para Casa, de Diego Freitas (Brasil, SP)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE e MOSTRA CURTAS MERCOSUL

Melhor Ator: Lima Duarte, por A Volta para Casa
Melhor Atriz: Marina Corredor, por Ausencia
Melhor Direção de Arte: Cabrita Sin Cuernos, por Aureliano Gentile
Melhor Trilha Sonora: A Volta para Casa, por Ed Côrtes
Melhor Som: The End of Eternity, por Pablo Radice
Melhor Fotografia: Kîriri, por Ángel Molina
Melhor Montagem: Oyentes, por Café 80
Melhor Roteiro: Ausencia, escrito por Andrés Tudela
Melhor Direção: Miguel Agüero, por Kîriri
Melhor Ficção: Ausencia, de Andrés Tudela
Melhor Documentário: Aqueles Dois, de Émerson Maranhão
Melhor Animação: Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme: Guaxuma, de Nara Normande (Brasil/França)
Menção Honrosa: As Quatro Estações, de Lícia Brancher (Brasil, SC)
Melhor Filme | Júri Popular: Guaxuma, de Nara Normande

MOSTRA VIDEOCLIPE

Júri Oficial: Tenemos Voz, Juan Manuel Costa (Argentina e França)
Júri Popular: Ore Kunhangue – Mbya Resiste, Luiz Fernando F. Machado (Brasil, SC)
Menção Honrosa: Pra que ser tão normal, Romã (Brasil, RJ)

PRÊMIO RECAM

Júri Oficial | Longas: Yo Niña, de Natural Arpajou (Argentina)
Júri Oficial | Curtas: Vivi Lobo e o Quarto Mágico, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo (Brasil, PR)

MOSTRA WIP

Menção Honrosa: El Film Justifica Los Medios, de Juan Jacobo Del Castillo
Melhor Filme: El Árbol Rojo, de Joan Gómez Endara

RALLY UNIVERSITÁRIO: El Gran Día – Equipe 2

Foto: Mauro Angeli.