Filme brasileiro Pacificado, de Paxton Winters, é o grande vencedor do 67º Festival de San Sebastián

por: Cinevitor

pacificadoconchadeouroPaxton Winters, diretor de Pacificado, recebe o prêmio máximo.

Foram anunciados neste sábado, 28/09, os vencedores da 67ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O drama brasileiro Pacificado, coprodução com Estados Unidos e dirigida pelo americano Paxton Winters, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento.

Além disso, o longa, produzido pelo cineasta Darren Aronofsky, também foi premiado nas categorias de melhor fotografia para Laura Merians e melhor ator para Bukassa Kabengele. Pacificado conta também com Cássia Nascimento, José Loreto, Léa Garcia e Débora Nascimento no elenco.

A história se passa no morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, na época dos Jogos Olímpicos, em 2016, e as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ocupam os morros para manter o controle durante o evento. Tati, uma garota introvertida de 13 anos, mantém uma relação problemática com a mãe dependente de drogas e sonha conhecer seu pai, Jaca, ex-chefe do tráfico local, que está prestes a sair da prisão. Ao voltar para casa, Jaca sonha em começar uma nova vida, longe do tráfico. Quer encontrar um novo lugar para ele e sua família num morro agora comandado por Nelson, um jovem traficante. Mas, encontrar a paz num mundo dominado pela violência não será tarefa fácil, pois a realidade se mostra mais dura do que ele imaginava.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2019:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME:
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO:
La trinchera infinita, por Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATRIZ (empate):
Nina Hoss, por Das Vorspiel (The Audition) e Greta Fernández, por La hija de un ladrón (A thief’s daughter)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATOR:
Bukassa Kabengele, por Pacificado

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Proxima, de Alice Winocour (França/Alemanha)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO:
La trinchera infinita, escrito por Luiso Berdejo e Jose Mari Goenaga

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA:
Pacificado, por Laura Merians

PRÊMIO NOVOS DIRETORES:
Algunas Bestias, de Jorge Riquelme Serrano (Chile)
Menção Especial: Sestra (Sister), de Svetla Tsotsorkova (Bulgária/Qatar)

PRÊMIO HORIZONTES:
De Nuevo Otra Vez, de Romina Paula (Argentina)
Menção Especial: La bronca, de Daniel Vega e Diego Vega (Peru)

PRÊMIO  ZABALTEGI-TABAKALERA:
Ich war zuhause, aber, de Angela Schanelec (Alemanha/Sérvia)
Menção Especial: Les enfants d’Isadora, de Damien Manivel (França/Coreia do Sul)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CITY OF DONOSTIA:
Hors normes, de Olivier Nakache e Éric Toledano (França)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CITY OF DONOSTIA:
Sorry We Missed You, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)

PRÊMIO FIPRESCI:
La trinchera infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)

IRIZAR BASQUE FILM AWARD:
La trinchera infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)
Menção Especial: Glittering Misfits, de Iban Del Campo (Espanha/EUA)

YOUTH AWARD:
Las Buenas Intenciones, de Ana García Blaya (Argentina)

Foto: Getty Images Europe.

Comentários