Neste ano, a Comissão de Seleção é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios (as) da Academia e outros quatro membros indicados pela diretoria; todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados à Academia, como Cavi Borges, José Geraldo Couto, Petra Costa e Renata de Almeida.
A data prevista para a escolha do representante brasileiro no Oscar 2023 pela comissão é de 9 de setembro. A presidência da comissão será definida na semana que vem.
Na última edição do prêmio da Academia, o Brasil estava representado por Deserto Particular, de Aly Muritiba, mas, infelizmente, o longa não conseguiu uma vaga entre os 15 semifinalistas. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.
Confira a relação completa dos membros da Comissão de Seleção:
Aly Muritiba, cineasta e roteirista André Pellenz, diretor e autor de cinema e TV Ariadne Mazzetti, produtora audiovisual e pós produtora Bárbara Cariry, cineasta e produtora executiva Cavi Borges, diretor, produtor e distribuidor de cinema Cibele Amaral, cineasta e psicóloga David França Mendes, roteirista, diretor e showrunner Eduardo Ades, diretor, roteirista e produtor de cinema Guilherme Fiuza Zenha, diretor e produtor cinematográfico Hsu Chien Hsin, diretor e professor Irina Neves, produtora de cinema e TV Jeferson De, cineasta e roteirista João Daniel Tikhomiroff, diretor e produtor João Federici, programador de cinema, curador e produtor de filmes e teatro José Geraldo Couto, jornalista, crítico, professor e tradutor Juliana Sakae, documentarista Marcelo Serrado, ator Marcio Fraccaroli, produtor de filmes Maria Ceiça, atriz, cantora e apresentadora Patricia Pillar, atriz e diretora Petra Costa, cineasta e produtora Renata de Almeida, produtora de cinema, cineasta e curadora Talize Sayegh, produtora e curadora Waldemar Dalenogare Neto, professor, pesquisador e crítico Zelito Viana, cineasta
Em 2022, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano acontecerá entre os dias 28 de julho e 10 de agosto e volta ao formato presencial. Esta edição amplia mais uma vez seu circuito e traz uma seleção com os melhores filmes italianos dos últimos anos, todos inéditos nas salas de cinema do Brasil.
O evento estará presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Porto Alegre. Na sequência, entre os dias 4 e 10 de agosto, será a vez de Vitória, Fortaleza, Natal, Belém, Curitiba, Florianópolis, Londrina, Santos, Campinas, Goiânia, Niterói e Maringá.
Como parte da programação contemporânea, que conta com pré-estreias exclusivas em território brasileiro, o festival este ano homenageia Ennio Morricone, que morreu em 2020, e traz a exibição especial de Ennio, o Maestro, documentário que Giuseppe Tornatore, de Cinema Paradiso e Malena, realizou sobre a vida e obra do grande maestro.
Exibido na 78ª edição do Festival de Veneza, Ennio, o Maestro revela o compositor e maestro por meio de uma longa entrevista conduzida por Tornatore, além de depoimentos de realizadores e músicos, incluindo alguns muito conhecidos do grande público como Bernardo Bertolucci, Marco Bellocchio, Dario Argento, Quentin Tarantino, Wong Kar Wai (um dos produtores e distribuidor do filme), Bruce Springsteen, Joan Baez, Lina Wertmüller, John Williams e Hans Zimmer. A esta longa lista de admiradores e colaboradores, juntam-se fragmentos da vida privada de Morricone, gravações dos espetáculos, excertos dos filmes e imagens inéditas dos arquivos pessoais.
A programação da homenagem conta com a colaboração especial de Marco Morricone, filho de Ennio Morricone, que participará de um debate on-line com o público: “Papai pode ser considerado um compositor versátil, que em mais de meio século, escreveu tanto música absoluta [concebida como um ato criativo livre e não condicionado] quanto música aplicada [a serviço de outra arte: cinema, teatro, televisão]“, comentou Marco.
Ennio Morricone compôs mais de 500 trilhas sonoras para o cinema e TV.
Sempre de olho no que de melhor a produção italiana contemporânea tem produzido tanto no cinema clássico quanto no de vanguarda, o Festa do Cinema Italiano traz uma programação que une jovens talentos com veteranos, experimentações e filmes de linguagem clássica.
Na lista dos veteranos, Paolo Taviani chega com Leonora, Adeus (Leonora addio), seu primeiro longa-metragem depois da morte de seu irmão e parceiro de toda a vida, Vittorio Taviani, para quem dedica o filme. Exibido no Festival de Berlim deste ano, o longa levou o Prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema. O filme parte da história real do escritor Luigi Pirandello e cria uma fábula ousada, que traz cenas de clássicos do neorrealismo italiano mescladas com cenas filmadas por Taviani, que conta a história das cinzas do autor.
Já Il Buco traz ao festival a vanguarda e a experimentação do cineasta Michelangelo Frammartino, que recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza do ano passado. O cineasta milanês une o cinema de observação documental à fabulação para criar narrativas inovadoras, que mergulham fundo no cotidiano de seus personagens.
Experimentação, ousadia, vanguarda e também um clássico: tudo isso se aplica ao longa Mamma Roma, do mestre Pier Paolo Pasolini, que ganha homenagem em memória de seus 100 anos, completados em 5 de março último. Interpretada magistralmente por Anna Magnani, Mamma Roma é uma prostituta de meia-idade que sonha em mudar de classe social para poder voltar a viver com seu filho adolescente, Ettore. Ela faz de tudo para dar uma vida melhor a ele, mas o jovem não quer saber de estudar ou trabalhar e vive na rua com os amigos arruaceiros. Quando o passado de Mamma volta a atormentá-la, ela vai perceber que o recomeço é incerto e, talvez, inalcançável.
Cena de Freaks Out, de Gabriele Mainetti.
Ousadia e vanguarda também marcam o moderno Freaks Out, de Gabriele Mainetti, vencedor de seis prêmios no David di Donatello e consagrado nos festivais de Roterdã e Veneza. A história se passa na Roma da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente 1943, quando Matilde, Cencio, Fulvio e Mario vivem como irmãos no circo dirigido por Israel. Os heróis desta vez descobrem o valor de seus poderes quando Israel desaparece misteriosamente, talvez em fuga ou talvez capturado pelos nazistas. Eles, então, são deixados sozinhos na cidade ocupada, mas os seus poderes sobrenaturais vão despertar a atenção de alguém, com um plano que poderá mudar o curso da História.
Sobre cinema autoral, Guia Romântico para Lugares Perdidos (Guida romantica a posti perduti), de Giorgia Farina, ganha destaque na programação com Clive Owen, Jasmine Trinca e Irène Jacob no elenco. E mais: o consagrado ator Toni Servillo, de A Grande Beleza, marca presença em O Rei do Riso (Qui rido io), de Mario Martone, no papel do lendário Eduardo Scarpetta, mestre da comédia italiana; o longa foi premiado no Festival de Veneza e no David di Donatello.
A programação traz também: Eu, Leonardo (Io, Leonardo), de Jesus Garces Lambert, com Luca Argentero no papel de Leonardo da Vinci; Tintoretto: Um Rebelde em Veneza (Tintoretto. A Rebel in Venice), de Giuseppe Domingo Romano, documentário narrado por Helena Bonham Carter, que celebra os 500 anos do nascimento do último grande artista do Renascimento Italiano; o drama Laços (Lacci), de Daniele Luchetti, premiado no Festival de Veneza; Mulheres Rebeldes (Una Femmina), de Francesco Costabile, exibido no Festival de Berlim deste ano; e a comédia dramática Tempos Super Modernos (E noi come stronzi rimanemmo a guardare), dirigido por Pif.
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento organizado no Brasil pela Associação Il Sorpasso e Risi Film Brasil e com apoios e promoção dos Institutos Italianos de Cultura do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o suporte institucional da rede diplomático-consular italiana no Brasil, além da organização logística da Bonfilm.
Patricia Saravy em A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga.
O Cabíria Festival Audiovisual, dedicado à representatividade feminina e à diversidade nas telas, com patrocínio da Spcine, será realizado em formato híbrido com atrações entre os dias 27 e 30 de julho no CCSP, Centro Cultural São Paulo, se estendendo on-line até 3 de agosto, para todo o Brasil no streaming Cardume e nas redes sociais; toda a programação é gratuita.
Esta quarta edição traz 23 filmes, entre longas, curtas e microfilmes, workshop, palestra e estudos de caso. Destacam-se este ano: a pré-estreia nacional de Faya Dayi, documentário de Jessica Beshir, que foi premiado no Hot Docs e no Spirit Awards; a sessão seguida de debate do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, roteiro vencedor do Cabíria Prêmio de Roteiro 2017; e a Mostra Foco Alemanha.
Em sua sessão de abertura, no dia 27 de julho, o festival exibirá o filme homenageado Feminino Plural, de Vera de Figueiredo, carioca de 88 anos, que além de cineasta, é arquiteta e artista plástica. Lançado em 1976 e considerado um dos primeiros filmes feministas do cinema brasileiro, a obra foi filmada no contexto da ditadura militar brasileira e questiona temas ainda atuais como os papéis das mulheres na sociedade e liberdade feminina.
Na mesma noite, acontecem também as premiações do 7º Cabíria Prêmio de Roteiro, para roteiros de longa-metragem de ficção, cujo 1º lugar passa a integrar a cobiçada Rede de Talentos do Projeto Paradiso, instituição de promoção do audiovisual brasileiro; o anúncio do Prêmio Selo Elas Cabíria Telecine, cujo projeto vencedor receberá uma consultoria com especialistas das equipes Elo Company e Telecine; o Prêmio Cardume Cabíria, em conjunto com a plataforma de streaming Cardume, que premiará três roteiristas para o desenvolvimento de roteiros de curtas-metragens; e o Prêmio Parafernalha Cabíria, dedicado a roteiros de esquete de humor com objetivo de firmar um contrato de produção e veiculação da obra vencedora no Canal Parafernalha.
“São sete anos premiando histórias escritas e protagonizadas por mulheres. Não somente os números de roteiros recebidos e filmes realizados cresceram, como também a qualidade dos projetos. Isso é reflexo de uma mudança importante no mercado que está mais receptivo a essas narrativas”, disse Marília Nogueira, diretora do festival.
A programação oferece ao público de todo o Brasil uma mostra de filmes e encontros com cineastas nacionais e internacionais, além das atividades de formação e trocas de experiências. Já para as/es 15 roteiristas/es selecionadas/es para o Cabíria LAB, laboratório de desenvolvimento de roteiros e talentos, soma-se a programação intensa de consultorias.
Joséphine Sanz e Gabrielle Sanz em Pequena Mamãe, de Céline Sciamma.
Pelo terceiro ano, em parceria com o Goethe-Institut Rio de Janeiro, o evento realiza a Mostra Foco Alemanha, um intercâmbio entre o Cabíria Festival e o IFFF, International Frauen Film Festival; e promove o encontro on-line Conversa Sobre Curadoria Feminista, com a diretora artística do IFFF, Maxa Zoller.
O também tradicional intercâmbio com a cinematografia francófona, em parceria com a Embaixada da França, traz uma sessão especial do filme Pequena Mamãe, obra mais recente de Céline Sciamma, que foi exibida no Festival de Berlim. Depois da exibição, o público será contemplado com uma entrevista exclusiva com a cineasta.
“Celebramos, nesta edição, o cuidadoso retorno ao presencial e reforçamos o diálogo com a audiência de todo o Brasil, através do online. A curadoria, desenhada em colaboração com Mariana Queen Nwabasili e Lorenna Montenegro, desvendou o tema Feiticismo, um limiar entre o feitiço e o feitiche das narrativas audiovisuais, propondo fricções aos processos históricos e frescor à contação de histórias. Que seja convidativo e transformador a todes”, disse Vânia Matos, diretora do festival.
PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL
O Centro Cultural São Paulo recebe a programação presencial do Cabíria Festival Audiovisual, entre os dias 27 e 30 de julho. A sessão de abertura apresenta o filme homenageado do ano: Feminino Plural, de Vera de Figueiredo.
O dia 28 começa com a autora e roteirista Cleissa Regina Martins, que apresentará o estudo de caso do projeto original de Juntos a Magia Acontece, realizado em parceria com a TV Globo, às 14h. As sessões de curtas e longas ocorrem diariamente e começam às 16h com o premiado curta Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, e o longa documental Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa. Para encerrar o primeiro dia, o festival em parceria com a MUBI, promove, às 19h, a pré-estreia nacional em sessão única do longa-metragem Faya Dayi, da diretora mexicana-etíope Jessica Beshir.
Abrindo a programação do dia 29, o workshop de Produção e Distribuição, realizado em parceria com a Elo Company e o Telecine, acontece das 14h às 17h, com foco em criadores e roteiristas. Trata-se de uma imersão em todo o funcionamento do mercado audiovisual brasileiro de produção de filmes. Na sequência, às 19h, será a vez do curta pernambucano Per Capita, de Lia Letícia, e do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, que estará presente para um bate-papo após a sessão.
No dia 30, último dia de festival presencial, ocorre o estudo de caso sobre a série original Manhãs de Setembro, da Amazon, ministrado pela roteirista Alice Marcone, às 14h. Logo mais, às 16h, serão exibidos o curta Curupira e a Máquina do Destino, de Janaína Wagner, e o longa Pequena Mamãe, de Céline Sciamma.
Cena do premiado curta Chão de Fábrica, de Nina Kopko.
Também no dia 30, o festival contará com a Sessão de Curtas, às 18h15, com exibições de: Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro; Boa Sorte e Até Breve, de Bruna Schelb Corrêa; Chão de Fábrica, de Nina Kopko; e Transviar, de Maíra Tristão. Na mesma noite, às 20h, ocorre a Sessão de Encerramento com o curta Quando a Noite Chegar, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara, e o longa Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: A Terra é Nossa, de Isael e Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero. Após a sessão, será exibida uma entrevista exclusiva com os cineastas indígenas e codiretores do filme.
PROGRAMAÇÃO ON-LINE
A programação virtual do Cabíria Festival Audiovisual estará disponível entre os dias 27 de julho e 3 de agosto, e será dividida em quatro atrações principais: a Mostra Foco Alemanha e a Mostra Cabíria, ambas na plataforma Cardume; a Mostra Imaginários Possíveis, no Tik Tok da Parafernalha, no Instagram da Hysteria e no YouTube do Cabíria; e os Encontros com Cineastas no YouTube do Cabíria.
A Mostra Foco Alemanha é composta por cinco curtas-metragens, de diferentes gêneros disponíveis durante todo o período do festival. As obras selecionadas são: PAC 9000, de Minu Park; As Moscas, de Susann Maria Hempel; Um, Dois, Três, de Dagie Brundert; Mulheres de Uma (da Minha) Família, de Alissa Sophie Larkamp e Vai Chover Sapatos, de Mariola Brillowska. A ideia é apresentar diferentes olhares das cineastas contemporâneas alemãs ao público brasileiro.
A Mostra Cabíria leva para o streaming os curtas e os longas da edição presencial, com exceção de Faya Dayi. Já a Mostra Imaginários Possíveis, uma parceria entre o festival e as plataformas digitais Hysteria e Parafernalha, traz quatro microfilmes de humor com duração até 3 minutos: Contato, de Lorrana Flores; Dia D’Eliete, de Jéssica Maria Araújo; Perseguida, de Camila Silva; e Violãozin? Não!!, de Juliana Tillmann. No YouTube do Cabíria terá uma série de encontros com cineastas, sempre às 19h.
PROGRAMAÇÃO PARALELA EM PLATAFORMAS PARCEIRAS
O Telecine é parceiro do 4º Cabíria Festival Audiovisual e terá especiais dedicados ao evento. No canal Telecine Cult, o Especial Cabíria Festival vai ao ar em 27 de julho a partir das 16h, com a exibição dos filmes: A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase; Rafiki, de Wanuri Kahiu; Ana. Sem Título, de Lúcia Murat; Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma; e Transtorno Explosivo, de Nora Fingscheidt. Já o streaming do Telecine disponibilizará a Cinelist Cabíria Festival durante todos os dias de evento. A seleção conta com os filmes: Alvorada, de Lô Politi e Anna Muylaert; Três Verões, de Sandra Kogut; Papicha, de Mounia Meddour; Bela Vingança, de Emerald Fennell; Filhas do Sol, de Eva Husson; Kiki, de Sara Jordenö; O Corpo é Nosso!, de Theresa Jessouroun; entre outros.
O Curta!On, também parceiro do evento, disponibiliza a série Segundo Take, de 13 episódios, para quem se cadastrar na plataforma e utilizar o cupom CABIRIA, válido até 30 de setembro. O MUBI, distribuidora global e serviço de streaming com curadoria, oferecerá 30 dias grátis para novos usuários que se cadastrarem na plataforma.
Paulina García em Gloria: a atriz acumula mais de 70 trabalhos entre teatro, TV e cinema.
Depois de anunciar os homenageados com os troféus Eduardo Abelin, Joel Zito Araújo, Cidade de Gramado, Araci Esteves, e Oscarito, Marcos Palmeira, o Festival de Cinema de Gramado completa a lista de personalidades homenageadas de sua 50ª edição com o Kikito de Cristal à atriz chilena Paulina García.
Grande dama chilena do cinema, da televisão e do teatro, Paulina é formada em atuação teatral pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pós-graduada em direção teatral e em dramaturgia. Suas atuações renderam reconhecimento nos principais festivais de cinema do mundo, recebendo quatro indicações para o Prêmio Altazor de las Artes Nacionales, três para os Prêmios APES, além de ter sido consagrada com o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim pela comédia dramática Gloria.
Paulina estreou no cinema com o longa Tres Noches de un Sábado (2002), de Joaquín Eyzaguirre, destaque no Festival de Cartagena e Viña del Mar. Atuou em filmes como Cachimba (2004), de Silvio Caiozzi; Casa de Remolienda (2007), de Joaquín Eyzaguirre; A Noiva do Deserto (2017), de Cecilia Atán e Valeria Pivato, exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes; Segredos em Família (2019), de Jorge Riquelme Serrano; Os 33 (2015), de Patricia Riggen; A Cordilheira (2017), de Santiago Mitre; entre outros. Também se destacou na série Narcos, da Netflix, no papel de Hermilda Gaviria.
Dirigido por Sebastián Lelio, Gloria foi seu mais célebre trabalho de acordo com a crítica especializada, rendendo seu reconhecimento internacional. Além do Urso de Prata, foi consagrada também no Prêmio Platino e no Festival de Lima. Em Gramado, recebeu o kikito de melhor atriz por sua atuação no longa Las analfabetas, de Moisés Sepúlveda, durante a 42ª edição, em 2014.
O Troféu Kikito de Cristal é dedicado a grandes expoentes do cinema latino-americano. A honraria, que completa 15 anos em 2022, foi entregue pela primeira vez em 2007 ao cineasta Eduardo Coutinho. O cineasta Ruy Guerra, os atores Jean Pierre Noher, César Troncoso e Leonardo Sbaraglia e as atrizes Cecilia Roth, Soledad Villamil e Natalia Oreiro foram outros nomes homenageados.
Marcélia Cartaxo no longa A Mãe, de Cristiano Burlan.
Foram anunciados nesta terça-feira, 19/07, os filmes selecionados para a 29ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 19 e 24 de setembro no Centro Cultural Sesc Glória.
Os 76 filmes, entre longas e curtas-metragens, escolhidos pela Comissão de Seleção, serão exibidos, ao longo de seis dias de programação, nas onze mostras competitivas que compõem o evento. As produções, que apresentam um recorte potente da produção audiovisual brasileira contemporânea, concorrem ao Troféu Vitória em 34 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do festival, composto por especialistas e profissionais do cinema, além da votação pelo Júri Popular.
Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes escolhidos pela Comissão de Seleção trazem um recorte apurado sobre a produção audiovisual brasileira produzida na atualidade: “A curadoria tem um olhar cuidadoso sobre os diversos gêneros da produção cinematográfica brasileira contemporânea, com filmes que apresentam o potencial criativo dos nossos realizadores. É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um imenso prazer, dar visibilidade para tantos curtas e longas-metragens”.
O trabalho dos curadores foi realizado com base nas 897 produções inscritas entre os dias 29 de março e 29 de abril de 2022 e vindas de 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal: “Os filmes conversam com pautas nacionais, a gente percebe que as questões da violência, questões sociais, as crises que acometem famílias vulneráveis, as questões indígenas e de gênero aparecem com muita força nessas narrativas”, disse Gilberto Alexandre Sobrinho, um dos curadores da 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas e da 7ª Mostra Cinema e Negritude.
Gilberto explica que o olhar da curadoria sempre tenta equilibrar produções que tenham inovação artística e apuro técnico, além de uma proposta estética arrojada: “A gente sempre parte do critério artístico, olhando para como o filme, independente do gênero, traz alguma inovação, algo diferenciado, alguma proposta estética não muito comum, tendo no horizonte o próprio campo do cinema. Tem sempre essa perspectiva comparativa, como o filme tecnicamente e esteticamente está conduzindo essa história de uma maneira inovadora”.
Entre os trabalhos selecionados, estão 24 filmes dirigidos por negros e negras, 31 filmes dirigidos por mulheres e dois filmes dirigidos por pessoas com deficiência, além de 10 produções dirigidas por estudantes de cinema e audiovisual: “A gente acha importante expandir o público, trazer filmes mais narrativos, pensando na abrangência do Brasil, não só do eixo Rio-São Paulo, e trazer filmes do Nordeste, do Norte, dirigidos por mulheres, por comunidade LGBTQIA+”, pontua Flavia Candida, uma das responsáveis pela curadoria da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, da 12ª Mostra Quatro Estações, da 11ª Mostra Foco Capixaba, da 11ª Mostra Corsária, 9ª Mostra Outros Olhares e da 7ª Mostra Cinema e Negritude.
Flavia Candida também acredita que o processo de curadoria funciona como uma ponte, que aproxima as novidades e a tradição da produção audiovisual do público cinéfilo: “É um equilíbrio bem delicado, entre tentar descobrir novos realizadores que não tenham circulado muito, com realizadores que o festival já acompanha há um tempo, porque o público do FCV é bem exigente, já se acostumou com um cinema mais autoral”.
A Comissão de Seleção do 29º Festival de Cinema de Vitória é formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual. São eles: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor, pesquisador e professor do curso de cinema da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 12ª Mostra Quatro Estações, 11ª Mostra Foco Capixaba, 11ª Mostra Corsária e 9ª Mostra Outros Olhares); a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas).
E mais: a escritora, ilustradora, diretora e roteirista Saskia Sá e a produtora cultural e realizadora, Hegli Lotério (7ª Mostra Mulheres no Cinema); a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (7ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural, Luiz Eduardo Neves, e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (6ª Mostra Nacional de Videoclipes).
Completam o time de curadores: a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti, e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (5ª Mostra de Cinema Ambiental); a escritora, pesquisadora e curadora, Bernadette Lyra (5ª Mostra Cinema de Bordas), que conta com a parceria da jornalista cultural e escritora, Livia Corbellari, como assistente de curadoria; e o produtor audiovisual e curador, Waldir Segundo (4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).
As onze mostras competitivas do Festival de Cinema de Vitória refletem a proposta do evento, que busca estar em diálogo com as transformações, tanto do cinema quanto na sociedade, que impactam na produção audiovisual contemporânea.
Os filmes selecionados serão exibidos nas seguintes mostras: 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de cinco filmes na competitiva; a 12ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 11ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 11ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; a 9ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.
A 7ª Mostra Mulheres no Cinema exibe filmes dirigidos exclusivamente por realizadoras e aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 7ª Mostra Cinema e Negritude traz produções de realizadores negros que tratam das mais diversas narrativas que atravessam a população negra no Brasil. A 6ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta produções de gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais; já a 4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico traz o terror para o evento.
Conheça os filmes selecionados para o 29º Festival de Cinema de Vitória:
26ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS
Andrômeda, de Lucas Gesser (DF) Calunga Maior, de Thiago Costa (PB) Como Respirar Fora D’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ) Hospital de Brinquedos, de Georgina Castro (CE) Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL) Lua de Sangue, de Mirela Morgante e Gustavo Senna (ES) Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza (RS) Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ) O Dendê do Mestre Didi, de Beth Formaggini (RJ) Orixás Center, de Mayara Ferrão (BA) Sem Título #8: Vai Sobreviver, de Carlos Adriano (SP) Sideral, de Carlos Segundo (RN) SOLMATALUA, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SP) Transviar, de Maíra Tristão (ES) Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (RJ)
12ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS
A Mãe, de Cristiano Burlan (SP) A Mãe de Todas as Lutas, de Susanna Lira (MG/PA) Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo (DF) Germino Pétalas no Asfalto, de Coraci Ruiz e Júlio Matos (SP) Ursa, de William de Oliveira (PR)
12ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES
Filhos da Noite, de Henrique Arruda (PE) Hortelã, de Thiago Furtado (PI) Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE) Não Somos Mais o Que Éramos, de Patrícia Sá (SP) Tenho Receio de Teorias que não Dançam, de Gau Saraiva (BA)
11ª MOSTRA FOCO CAPIXABA
Kikazaru, de Matheus Cabral (ES) Latasha, de Alex Buck (ES) Makumba, de Emerson Evêncio (ES) Marés, de Thais Helena Leite (ES) Noites em Pandemia, de Ricardo Sá (ES)
11ª MOSTRA CORSÁRIA
Boa Sorte e Até Breve, de Bruna Schelb Corrêa (MG) Espaços Perecíveis de Liberdade (Boituva), de Castiel Vitorino Brasileiro (SP) Fragmentos Pandêmicos, de Aline Dias, Marcus Neves e GEXS (ES) Nunca Pare na Pista, de Thamires Vieira (BA) Sonho de Pedra ou Corpos que se Desprendem da Terra, de Thabata Ewara e Nay Mendl (SP) Tekoha, de Carlos Adriano (SP)
9ª MOSTRA OUTROS OLHARES
Angu Recheado de Senzala, de Stanley Albano (MG) Apocalíptico Futuro Poeticamente Primitivo, de Leandro Lopes (MG) Casa Torácica, de Caio Curvello (ES) Elusão, de Taís Augusto (CE) Imã de Geladeira, de Carolen Menses e Sidjonathas Araújo (SE) O Plantonista do Dia, de Allan Ribeiro (RJ) Possa Poder, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS) Quando as Paredes Falam, de Edson Ferreira (ES) Queda, de Lia Leticia (PE) Tudo que Eu Podia Fazer Era Chorar, de Dandara de Morais (PE)
7ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Medusa in.ConSerto, de Bruna Lessa (SP) Mórula, de Cristal Obelar e Gabriela Cunha (RS) Namidá, de Renata Jesion (SP) Two Girls With a Movie Camera (Slumber Party), de Victoria Brasil e Thamyris Escardoa (ES)
7ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE
Kung Fu Allef, de Gabriel Pinheiro (DF) Nunca Pensei que Seria Assim, de Meibe Rodrigues (MG) O Ovo, de Rayane Teles (BA) Serrão, de Marcelo Lin (MG) Sethico, de Wagner Montenegro (PE)
6ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES
A Dona do Fuxico, de Thais Lima (Artista: Alexandra Nícolas) (MA) Arritmia, de Aksa Lima (Artista: Capela) (SP) Chorar, de Juliana Segóvia (Artista: Karola Nunes feat. Pacha Ana e Curumin) (MT) Flecha, de Marcelo Engster (Artista: Laialex) (SP) Kolapso, de Lazaro e Jessica Lauane (Artista: Monkey Jhayam, Enme, Terra Treme) (SP) Maya, de Fabrício Koltermann (Artista: Tagore) (RS) Oyá Ê, de Anderson Barbosa (Artista: Naná Martins) (AL) Sou Negro, de Cintia Braga (Artista: Monique Rocha) (ES) The End, de Helena Lima (Artista: Electro Womangroove) (PB) Tudo Eu, de Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria (Artista: Amiri) (SP) Vestida Ou Nua, de Gabriela Moura (Artista: Clara x Sofia) (SP)
5ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL
Cavalo Marinho, de Gustavo Serrate Maia (DF) Futuros Amantes, de Jessika Goulart (RJ) Quanto Vale a Vida no Mangue?, de Lucas Oliveira (SP)
4ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO
AzulScuro, de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara (MG) Colares, Talvez, de Sandro Vilanova (DF) Cósmico, de Kapel Furman (SP) O que os Machos Querem, de Ana Dinniz (PB) Yubitsume, de Raphael Araújo (ES)
Marcélia Cartaxo e Fátima Macedo em A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry.
A 11ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema acontecerá em formato híbrido, entre os dias 27 de julho e 17 de agosto, em mais de 30 cinemas e espaços culturais de São Paulo e on-line com programação totalmente gratuita.
A seleção do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais conta com 107 filmes, de 35 países, entre eles: os indicados ao Oscar 2022, na categoria de melhor documentário, Ascensão (Ascension), de Jessica Kingdon, e Escrevendo com Fogo (Writing with Fire), de Sushmit Ghosh e Rintu Thomas; além de Mil Incêndios (A Thousand Fires), de Saeed Taji Farouky, premiado no Festival de Locarno; Birds of America, de Jacques Loeuille, selecionado para o Festival de Roterdã; entre outros.
A Mostra abre no dia 27/07, quarta-feira, com o inédito Animal, a mais recente obra do diretor e escritor francês Cyril Dion, que foi exibida no Festival de Cannes e indicada ao César 2022. O longa mostra como dois jovens ativistas fazem parte de uma geração convencida de que seu futuro está em perigo. Entre a emergência climática e a sexta extinção em massa, seu mundo pode ser inabitável daqui 50 anos.
Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América Latina. Para esta edição, foram selecionados 35 títulos, entre longas e curtas-metragens, produzidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba e México. O júri será formado por: Amaranta Cesar, professora e programadora do festival CachoeiraDoc; Ceci Alves, cineasta e jornalista; e Tetê Mattos, curadora, professora e documentarista.
Produções de alunos de ensino superior, ensino médio, cursos técnicos e cursos livres de cinema participam do Concurso Curta Ecofalante. As temáticas dos filmes devem estar relacionadas a pelo menos um dos 17Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para tornar as cidades mais inclusivas e sustentáveis. As quinze obras selecionadas concorrem a um prêmio no valor de R$ 4 mil e ao Prêmio do Público. Nesta 11ª edição do evento, o júri será formado pela pesquisadora e professora da UFMGCláudia Mesquita, por Joyce Cursino, jornalista e diretora do festival Telas em Movimento, e pelo cineasta Gabriel Martins.
Reunindo em 2022 um total de 45 produções, representando 29 países, o Panorama Internacional Contemporâneo está organizado nos seguintes eixos temáticos: Ativismo, Biodiversidade, Economia, Emergência Climática, Povos & Lugares e Trabalho.
Escrevendo com Fogo, de Sushmit Ghosh e Rintu Thomas: indicado ao Oscar.
Destacam-se na programação: Demônios Invisíveis, exibido no Festival de Cannes, que trata dos efeitos do aquecimento global em Delhi, capital da Índia; é o segundo longa-metragem dirigido por Rahul Jain, cuja estreia, Máquinas, foi premiada no Festival de Sundance, em 2017. No eixo Economia, A Rota do Mármore (A Marble Travelogue), de Sean Wang, que passou em festivais como IDFA, Visions du Réel, CPH:DOX e Hot Docs; o curta Drama Telúrico (Tellurian Drama), de Riar Rizaldi, no eixo Povos & Lugares, que foi premiado no Festival de Singapura; Jobs For All! (Arbete åt alla!), de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck, consagrado no Festival de Clermont-Ferrand; Regresso a Reims (Fragmentos), de Jean-Gabriel Périot, exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes; entre outros.
O festival exibirá também a série aclamada e inédita no Brasil, Uprising, de Steve McQueen e James Rogan. Com exibição de seus três episódios, a trama examina eventos passados no Reino Unido em 1981: o fogo de New Cross, que vitimou 13 jovens negros; o primeiro protesto de massas organizado por cidadãos britânicos negros, no seguimento desse fogo, que ficou conhecido como Black People’s Day of Action e que juntou 20 mil pessoas; e os motins de Brixton, uma série de confrontos entre jovens negros e a polícia metropolitana de Londres.
Além disso, a programação conta com uma homenagem a Jacques Perrin com quatro de seus sucessos; uma retrospectiva da obra de Sarah Maldoror, que se dá no marco dos 50 anos de Sambizanga, premiado no Festival de Berlim; a exibição do clássico contemporâneo e marco do cinema socioambiental, o longa Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio, que celebra 40 anos de sua realização; e uma sessão especial de Adeus, Capitão, o mais recente longa do cineasta Vincent Carelli.
A 11ª Mostra Ecofalante apresenta também debates que reúnem ativistas, especialistas e outros convidados especiais para discutir as seis temáticas do Panorama Internacional Contemporâneo, além da obra da cineasta Sarah Maldoror e da sessão especial Sociedade e Redes; e também uma série de entrevistas exclusivas com realizadores e protagonistas dos filmes.
O evento exibirá parte de sua programação em cidades do interior paulista como Piracicaba, entre os dias 2 e 20 de agosto, e Lorena, entre 16 e 26 agosto; e também em Belo Horizonte, entre 10 e 31 de agosto, e Porto Alegre, entre 25 de agosto e 7 de setembro.
Conheça os filmes selecionados para a 11ª Mostra Ecofalante de Cinema:
COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | LONGAS
A Mãe de Todas as Lutas, de Susanna Lira (Brasil, RJ) A Opção Zero, de Marcel Beltrán (Cuba/Colômbia) A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry (Brasil, CE) Borom Taxi, de Andrés Guerberoff (Argentina) Cruz, de Teresa Camou Guerrero (México) Esqui, de Manque La Banca (Argentina/Brasil) Husek, de Daniela Seggiaro (Argentina) Lavra, de Lucas Bambozzi (Brasil, MG) Muribeca, de Alcione Ferreira e Camilo Soares (Brasil, PE) Ninho, de Josefina Pérez-García e Felipe Sigala (Chile) O Bem Virá, de Uilma Queiroz (Brasil, PE) Panorama, de Alexandre Leco Wahrhaftig (Brasil, SP) Pobo ‘Tzu’ – Noite Branca, de Tania Ximena e Yollotl Alvarado (México) Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas (Brasil, RJ) Vai Acabar, de David Blaustein e Andrés Cedrón (Argentina)
COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | CURTAS
0,2 Miligramas de Ouro, de Diego Quindere de Carvalho (Brasil, RJ) A Felicidade do Motociclista Não Cabe em Seu Traje, de Gabriel Herrera (México) A Montanha Lembra, de Delfina Carlota Vazquez (Argentina/México) Aurora – A Rua Que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (Brasil, SP) Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (Brasil, SP) Chichiales, de José López Arámburo (México) Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner (Brasil, AM) Flores da Planície, de Mariana Xochiquétzal Rivera (México) Kaapora – O Chamado das Matas, de Olinda Muniz Silva Wanderley (Brasil, BA) LOOP, de Pablo Polledri (Argentina/Espanha) Mar Concreto, de Julia Naidin (Brasil, RJ) Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku usam Drone e Celular para Resistir às Invasões, de Joana Moncau, Elpida Nikou e Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi (Brasil, PA) Montanha Dourada, de Cassandra Oliveira (Brasil, AP) Natureza Moderna, de Maia Gattás Vargas (Argentina/Colômbia) O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles (Brasil, SP) Ocupagem, de Joel Pizzini (Brasil, SP) Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (Brasil, RJ) Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (Brasil, RJ) Terra Nova, de Diego Bauer (Brasil, AM) Two-Spirit, de Mónica Taboada-Tapia (Colômbia)
CONCURSO CURTA ECOFALANTE
[O Vazio que Atravessa], de Fernando Moreira (SP) Como Respirar Fora d’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP) Crescer Onde Nasce o Sol, de Xulia Doxágui (PE) Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP) Lua, Mar, de Agua (SP) Meu Arado, Feminino, de Marina Polidoro Marques (MG) Não Me Chame Assim, de Diego Migliorini (SP) Neguinho, de Marçal Vianna (RJ) O Abebé Ancestral, de Paulo Ferreira (BA) O Andar de Cima, de Tomás Fernandes da Silva (SP) Okofá, de Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues, Daniela Caprine, Mariana Bispo e Thamires Case (SP) Papa-Jerimum, de Harcan Costa e Clara Leal (RN) Quem Saiu para Entrega?, de Evaldo Cevinscki Neto, Leonardo Roque Machado e Paula Roberta de Souza (SC) Tá Foda, de Aline Golart, Denis Souza, Fernanda Maciel, Icaro Castello, Ligia Torres e Victoria Sugar (RS) Yãy Tu Nunãhã Payexop: Encontro de Pajés, de Sueli Maxakali (MG)
SESSÕES ESPECIAIS
Adeus, Capitão, de Vincent Carelli e Tita (Brasil) Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio (EUA) Lixo Mutante, de Dani Minussi e Adriano Caron (Brasil) Uprising, de Steve McQueen e James Rogan (série) (Reino Unido) Zarafa, de Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie (França)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ATIVISMO
As Formigas e o Gafanhoto (The Ants and the Grasshopper), de Raj Patel e Zak Piper (Malawi) As Sementes de Vandana Shiva (The Seeds of Vandana Shiva), de Camilla Becket e James Becket (EUA/Austrália) Até o Fim (To the End), de Rachel Lears (EUA) Escrevendo com Fogo (Writing With Fire), de Rintu Thomas e Sushmit Ghosh (Índia) O Território (The Territory), de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | BIODIVERSIDADE
Animal, de Cyril Dion (França) Birds of America, de Jacques Lœuille (França) Do Mar Selvagem (From the Wild Sea), de Robin Petré (Dinamarca) Gritos de Nossos Ancestrais (Cries of Our Ancestors), de Rebecca Kormos e Kalyanee Mam (EUA/México) Naya: A Floresta Tem Olhos (Naya: The Forest Has a Thousand Eyes), de Sebastian Mulder (Holanda) Nosso Planeta, Nosso Legado (Legacy), de Yann Arthus-Bertrand (França) O Leopardo das Neves (La panthère des neiges), de Marie Amiguet e Vincent Munier (França) Tengefu Tengefu, de Jessey Dearing (EUA/Quênia)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ECONOMIA
A Rota do Mármore (A Marble Travelogue), de Sean Wang (Holanda/Hong Kong/França/Grécia) Ascensão (Ascension), de Jessica Kingdon (EUA) Desperdício Vol. 1 (Waste Vol. 1), de Jan Ijäs (Finlândia) O Grande Vazio (The Great Void), de Sebastian Mez (Alemanha) Olho de Peixe (Fish Eye), de Amin Behroozzadeh (Irã) Ostrov: A Ilha Perdida (Ostrov: Lost Island), de Svetlana Rodina e Laurent Stoop (Suíça) Se Você a Vir, Mande Lembranças (If You See Her, Say Hello), de Jiajun Oscar Zhang e Hee Young Pyun (China) Um Céu Tão Nublado (So Foul a Sky), de Alvaro Fernandez-Pulpeiro (Colômbia/Espanha/Reino Unido/Venezuela)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | EMERGÊNCIA CLIMÁTICA
Aasivissuit, de Jasper Coppes (Holanda) Caminhando sobre as Águas (Marcher sur l’eau), de Aïssa Maïga (França/Bélgica) Demônios Invisíveis (Invisible Demons – Tuhon merkit), de Rahul Jain (Índia/Finlândia/Alemanha) Escola da Esperança (School of Hope), de Mohamed El Aboudi (Finlândia/França/Marrocos) Holgut: O Primeiro Mamute, de Liesbeth De Ceulaer (Bélgica) Por Dentro do Gelo (Rejsen til isens indre), de Lars Henrik Ostenfeld (Dinamarca/Alemanha) Primeiros Habitantes: Uma Perspectiva Indígena (Inhabitants: An Indigenous Perspective), de Costa Boutsikaris e Anna Palmer (EUA) Sam e a Usina Nuclear (Sam & the Plant Next Door), de Ömer Sami (Dinamarca/Reino Unido) Uma Vez que Você Sabe (Une fois que tu sais), de Emmanuel Cappellin (França)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS E LUGARES
Apenas um Movimento (Juste un mouvement), de Vincent Meessen (Bélgica/França) Domando o Jardim (Taming the Garden), de Salomé Jashi (Suíça/Alemanha/Geórgia) Drama Telúrico (Tellurian Drama), de Riar Rizaldi (Indonésia) Landfall: Depois do Furacão, de Cecilia Aldarondo (EUA) Mar Sem Lei (The Outlaw Ocean: Trouble in West Africa), de Ryan Ffrench (EUA) Mil Incêndios (A Thousand Fires), de Saeed Taji Farouky (França/Suíça/Holanda/Palestina) Ouça a Batida das Nossas Imagens (Écoutez le battement de nos images), de Audrey Jean-Baptiste e Maxime Jean-Baptiste (Guiana Francesa/França)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TRABALHO
A Fábrica dos Trabalhadores (Factory to the Workers), de Srđan Kovačević (Croácia) Cold Stack: Um Mundo à Deriva, de Frank Eli Martin (Reino Unido) Jobs for All!, de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (Suécia) Quarto de Empregada (Room Without a View), de Roser Corella (Áustria/Alemanha) Regresso a Reims (Fragmentos) (Retour à Reims (Fragments)), de Jean-Gabriel Périot (França) The Gig is Up: O Mundo é uma Plataforma, de Shannon Walsh (Canadá/França)
PROGRAMA ESPECIAL: SOCIEDADE E REDES
Geração Z (I Am Generation Z), de Liz Smith (Reino Unido/EUA) Searchers: O Amor Está nas Redes, de Pacho Velez (EUA)
RETROSPECTIVA SARAH MALDOROR
Aimé Césaire, A Máscara das Palavras (Aimé Césaire, The Mask of Words) (1987) (Martinica/EUA) Monangambé (1968) (Argélia) Retrato de uma Mulher Africana (Portrait de Madame Diop) (1985) (França) Sambizanga (1972) (Angola/França) Uma Sobremesa para Constance (Un dessert pour Constance) (1980) (França)
HOMENAGEM A JACQUES PERRIN
As Estações (Les saisons), de Jacques Perrin, Alexandre Poulichot e Jacques Cluzaud (França/Alemanha) (2015) Microcosmos (Microcosmos: Le peuple de l’herbe), de Claude Nuridsany e Marie Pérennou (França/Suíça/Itália) (1996) Migração Alada (Le peuple migrateur), de Jacques Perrin, Jacques Cluzaud e Michel Debats (França) (2001) Oceanos (Océans), de Jacques Perrin e Jacques Cluzaud (França/EUA) (2009)
PROGRAMA ECOFALANTE UNIVERSIDADES
A Grande Ceia Quilombola, de Ana Stela Cunha e Rodrigo Sena (Brasil) (2017) Água Mole Pedra Dura, de James Robert Lloyd e Flavia Angelico (Brasil) (2017) Amazônia Sociedade Anônima, de Estêvão Ciavatta (Brasil) (2019) Auto-Fitness (Automatic Fitness), de Alejandra Tomei e Alberto Couceiro (Alemanha) (2015) BR Acima de Tudo, de Fred Rahal Mauro (Brasil) (2021) Cidade de Quem Corre, de Fernando Martins (Brasil) (2019) Cor de Pele, de Larissa Barbosa (Brasil) (2019) Descarte, de Leonardo Brant (Brasil) (2021) Desculpe Interromper o Silêncio de Sua Viagem, de Maiara Astarte (Brasil) (2018) GIG: A Uberização do Trabalho, de Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho (Brasil) (2019) Krenak, de Rogério Corrêa (Brasil) (2017) Mãe do Mangue, de Isabella Cruvinel Santiago e Jonas Torralba Batista (Brasil) (2018) Mata, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes (Brasil) (2020) Mesmo com Tanta Agonia, de Alice Andrade Drummond (Brasil) (2018) O Fio da Meada, de Sílvio Tendler (Brasil) (2019) Osiba Kangamuke – Vamos Lá, Criançada, de Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro e Veronica Monachini (Brasil) (2016) Pajeú, de Pedro Diogenes (Brasil) (2020) Sob a Pata do Boi, de Márcio IsenseeeSá (Brasil) (2018) Substantivo Feminino, de Daniela Sallet e Juan Zapata (Brasil) (2016) Tapajós Ameaçado, de Thomaz Pedro (Brasil) (2021) Yaõkwa: Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (Brasil) (2020)
João de Cordeira no curta pernambucano Cabocolino, de João Marcelo.
Foram anunciados nesta sexta-feira, 15/07, os filmes selecionados para a 33ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 18 e 28 de agosto, em formato híbrido. Com todas as atividades gratuitas, o evento ocupará diversas salas e espaços da cidade de São Paulo e, de forma on-line, será disponibilizado via plataformas digitais de streaming, acessível em todo o território brasileiro.
Neste ano, 183 curtas-metragens, de 42 países, foram selecionados. A produção brasileira responde por 87 títulos, produzidos em 18 estados e no Distrito Federal. O festival recebeu um total de 2.745 inscrições, vindas de 96 países.
Os filmes selecionados fazem parte das mostras internacional, latino-americana, brasileira, infantojuvenil e Limite, além de programas especiais. Os títulos convidados, os encontros, debates e as demais atividades paralelas serão anunciadas em breve, juntamente com a programação completa do evento.
Criado em 1990, o Festival Internacional de Curtas de São Paulo é reconhecido como um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o evento é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade também responsável pelas Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, entre outras atividades.
O comitê de visionamento da Mostra Internacional foi composto por Anne Fryszman, Beth Sá Freire, Christian Saghaard, Cíntia Domit Bittar, Duda Leite, Fernanda Ramos, Issis Valenzuela, Marcio Miranda Perez, Mateus Nagime e Sofia Wickerhauser. Já para a Mostra Latino-Americana, responderam pelo visionamento Cíntia Domit Bittar, Marcio Miranda Perez e Issis Valenzuela. E mais: Francisco Cesar Filho, Leandro Pardí, João Victor Guimarães, Julia Katharine e Suellen Ribeiro integraram o comitê de visionamento dos Programas Brasileiros.
O processo de seleção contou ainda com a colaboração dos seguintes participantes do Visionamento em Curso, um projeto da Associação Kinoforum voltado a estudantes de cursos universitários: Ana Julia de Godoy, Camila Leite Dias, Clara Gurgel, Dionys Matheus Batista de Campos, Frederico Laffitte, Gabriela Barboza, Isabella Gonçalves do Carmo, Laís Pereira Goes Luz, Leonardo Hackenhaar da Silva, Luisa Rinaldi Petrucci, Nina de Alencastro Varela e Vitória Valio Weiss.
Além disso, a 33ª edição do Curta Kinoforum tem como destaque um programa especial celebrando o centenário de nascimento do cineasta Pier Paolo Pasolini. Pelas Mãos de Pasolini reúne cinco títulos, realizados entre 1960 e 2021, que trazem participações do diretor italiano como roteirista e narrador, ao lado de um curta brasileiro recente com inspiração pasoliniana e um episódio por ele dirigido para o longa RoGoPaG – Relações Humanas.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Kinoforum 2022:
MOSTRA BRASIL
1325 Quilômetros 227 Dias, de Vítor Teixeira e Gustavo de Almeida (RJ) A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO) A Última Praga de Mojica, de Pedro Junqueira, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Cédric Fanti (SP) Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB) Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP) Anantara, de Douglas Alves Ferreira (SP) Antes do Amanhã, de Djin Sganzerla e Andre Guerreiro Lopes (SP) Aperio, de Patrick Hanser – Nocturnu (SP) Aragem, de Ricardo Alves Jr. (MG) Ararat, de Guto Gomes (SP) Através da Cidade Invisível, de Paulo Grangeiro (SP) Blackout, de Rodrigo Grota (PR) Cabocolino, de João Marcelo (PE) Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP) Chaguinhas, de Diego Hajjar e Fernando Martins (SP) Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Coletânea de Histórias Extremamente Curtas, de Pedro Fraga Villaça (SP) Corpo Celeste, de Renata Paschoal e André Sobral (SP) Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner (AM/França) Cyntia, de Rafael Diniz Marques Gontijo (MG) Dreno, de Humberto Giancristofaro (SP) Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Tertuliano de Barros e Rafael Rogante (RO) Eles Não Vêm em Paz, de Victor Silva e Pedro Oranges (SP) Emaranhamento & Dissolução, de Rafael Clemente Soares da Silva (SP) Estática, de Gabriela Queiroz (SP) Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ) Fim, de José Roberto Torero (SP) Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez (SP) Heroicas, de Evaldo Mocarzel e Newtton Moreno (SP) Hospital de Brinquedos, de Georgina Castro (CE) Kung Fu Allef, de Gabriel Pinheiro (DF) Lua, Mar, de Agua Quent (SP) Lugar de Ladson, de Rogério Borges (SP) Lupi, de Leo de Leandro e Rahessa Vitório (SP) Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ) Mutirão: o Filme, de Lincoln Péricles (SP) Muxima, de Juca Badaró (BA/Angola) Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Sunny Maia e Liv Costa (CE) Não Olhe para Trás, de Malu Portela (RJ) Nonna, de Maria Augusta V. Nunes (SC) Okofá, de Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues, Daniela Caprine, Mariana Bispo e Thamires Case (SP) Os Últimos Dias de Duas Amigas, de Rodrigo Lavorato (SP) Pedra Polida, de Danny Barbosa (PB) Portaria, de Giovanna Castellari (SP) Possa Poder, de Marcio Picoli e Victor Di Marco (RS) Romance, de Karine Teles (RJ) Selfie, de Alex Sernambi (RS) Sideral, de Carlos Segundo (RN/França) Silêncio Bruto, de João Gabriel Ferreira e João Gabriel Kowalski (PR) Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SP) Tamo Junto, de Pedro Conti (SP) Território Pequi, de Takumã Kuikuro (MT) Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer, de Felipe André Silva (PE) Transviar, de Maíra Tristão (ES/Alemanha) Uma Escola no Marajó, de Camila Kzan (PA) Vigília, de Patrícia Figueiredo (SP) Yabá, de Rodrigo Sena (RN)
PROGRAMAS ESPECIAIS
A Blogueira da Favela, de Arthur Jesus (SP) A Família Sanguinária, de Amir Karami (Irã) A Máquina Infernal, de Francis Vogner Dos Reis (SP) Algo no Jardim, de Marcos Sanchez (Chile) Bolide, de Juliette Gilot (França) Centelha, de Renato Vallone (AC) Ding, de Malte Stein (Alemanha) Na Terra, de Casper Kjeldsen (Dinamarca) O Açougueiro, de Léo Deschênes (França) Pierpaolo, de Ivan Claudio (SP) Que se Foda a Propriedade Privada!, de Raphaël Daniel (França) Sapatos Vermelhos, de Anna Paděrová (República Tcheca) Se Hace Camino Al Andar, de Paula Gaitán (SP) Selvagem, de Nicolas Devienne (França) Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (RJ)
OFICINAS DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL
A Jornada, de Less da Silva Ruiz (SP) Abismos, de Cristina Mena (SP) Do Lado de Cá, de Direção Coletiva (SP) Elas Não Podem Parar, de Maria Antonia (SP) Medo na Minha Pele, de Braion Souza (SP) Morando Juntos, de Gabyy Mendes e Vitória Campos (SP) Mortalha, de Beatriz Caldeira (SP) O Corre, de Direção Coletiva (SP) O Espinho na Carne, de Marcos Paulo Lobo (SP) Raízes do Mercado, de Jaime Santos, Daniel Calado Souza, Samara Faustino e Francina Ferreira de Lisboa (SP) Raízes, de Mayara Gomez e Beatriz Reis (SP) Somos, de Direção Coletiva (SP) Tem Fome de Quê?, de Direção Coletiva (SP) Uma Lasca na Parede, de Giovanna Lange (SP) Vigília, de Patrícia Figueiredo (SP)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Avó Mais Chata do Mundo, de Damaris Zielke (Alemanha) A Pinhata, de Verónica Ramírez (México) Amizade, de Alžbeta Mačáková Mišejková (República Checa) Aventura na Ilha, de Edu Glez (Espanha) Celeste, de Letícia Reis (SP) Corpo que Fala, de Samuel Fortunato e Bruno Rubim (RJ) Fonos, de Gabriela Badillo (México) Ibeji Ibeji, de Victor Rodrigues (RJ) Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ) Peixes Não se Afogam, de Anna Azevedo (RJ) Rabiola, de Thiago Briglia (RR) Rua Dinorá, de Samuel Brasileiro e Natália Maia (CE) Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (PR) Verde, de Arielle Cohen, Camille Poiriez, Louis Florean, Eloïse Thibaut e Theo Fratissier (França) Yallah!, de Renaud de Saint Albin, Candice Behague, Nayla Nassar, Cécile Adant, Edouard Pitula e Anaïs Sassatelli (França)
MOSTRA LIMITE
A Semiótica do Plástico, de Radu Jude (Romênia) A Terra das Estrelas Sussurrantes, de Ayaal Adamov (Rússia) Abismo, de Jeppe Lange (Dinamarca) No Cinema!, de Johanna Vaude (França) O Amanhã é um Palácio d’Água, de Juanita Onzaga (Bélgica/México/Itália) Sem Título # 8 : Vai Sobreviver, de Carlos Adriano (SP) Speedball Nosferatu, de João Pedro Albuquerque (SP) The Spiral, de María Silvia Esteve (Argentina) Train Again, de Peter Tscherkassky (Áustria) Yon, de Bárbara Lago (Argentina)
MOSTRA INTERNACIONAL
A Febre da Caça, de Louise Van Assche e Griet Goelen (Bélgica) A Jangada, de Marko Mestrovic (Croácia) A Marcha da Formiga, de Fedor Yudin (Rússia) A Maré, de Manijeh Sheikh (Irã) A Regra dos Sete, Cena 6 – Um Curta de Dança Ilegal, de Tony Adigun (Reino Unido) Aéreo, de Andrzej Jobczyk (Polônia) Alpa, de Paolo Mattei (França) Ambasciatori, de Francesco Romano (Itália) Azul, de Ornella Pacchioni (França) Belle River, de Guillaume Fournier, Samuel Matteau e Yannick Nolin (Canadá/EUA) Bom Dia Meia-Noite, de Elisabeth Silveiro (França) Cadillac e Amoras, de Suela Bako (Albânia) Com Calvin, de Arthur Jaquier (Suíça) Datsun, de Mark Albiston (Nova Zelândia) Deslocados, de Samir Karahoda (Kosovo) É Exatamente o Tempo Suficiente, de Virgil Widrich e Oskar Salomonowitz (Áustria) Eco, de Karolina Malinowska (República Tcheca) Elena, de Birutė Sodeikaitė (Lituânia/Croácia/França) Em Seu Sono, de Stepan Aleksashin (Rússia) Frida, de Mohamed Bouhjar (Tunísia) Hardcore, de Adán Aliaga (Espanha) Homebird, de Ewa Smyk (Reino Unido) Jua Kali, de Joash Omondi (Quênia) Lua Azul, de Vytautas Kazlauskas (Lituânia) Máscaras, de Olivier Smolders (Bélgica) Meu Tigre, de Jean-Jean Arnoux (França) Moscas Volantes, de Kasia Kurop (Polônia) Na Superfície, de Fan Sissoko (Islândia) O Barco, de David Robinson e Bryan Michael Mills (Reino Unido) O Dilúvio, de Frédéric Jaeger (Alemanha) O Mar por Testemunha, de Danila Lipatov (Rússia) O Marinheiro Voador, de Wendy Tilby (Canadá) O que Resta, de Daniel Soares (Portugal) O Sonho de um Cavalo, de Marjan Khosravi (Irã) O Teu Nome É, de Paulo Patrício (Portugal/Bélgica) O Voo de Banog, de Elvert Bañares (Filipinas) Pássaros, de Katherine Propper (EUA) Pepinos, de Leonid Shmelkov (Rússia/França) Perdido, de Gaetan Vassart e Sabrina Kouroughli (França) Revolução Gloriosa, de Masha Novikova (Reino Unido/Alemanha/Ucrânia) Ruído Azul, de Simon Maria Kubiena (Alemanha/Áustria) Seu Beijo Violeta, de Bill Morrison (EUA) Titan, de Valéry Carnoy (Bélgica) Ulyx, de Roblin Hugo e Leprince Emeric (França) Um Ventilador Quebrado, de Assaad Khoueiry (Líbano) Uma Guitarra no Balde, de Boyoung Kim (Coreia do Sul) Uma Imvestigação, de Jakob Marky (Suécia) Warsha, de Dania Bdeir (Líbano/França)
MOSTRA LATINO-AMERICANA
A Marcha de Balogun, de Michelle Coelho (Cuba) A Menina e o Tsunami, de Antonio Balseiro, Leo Campasso e Carlos Balseiro (Argentina) A Vulvaláxia, de Sabrina Franco e Alejandra Gómez de la Torre (Peru) Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile) Criatura, de María Silvia Esteve (Argentina/Suíça) Dois-Espíritos, de Mónica Taboada-Tapia (Colômbia) El Video, de Omar E. Ospina Giraldo (Colômbia) Era uma Vez em Quizca, de Nicolás Torchinsky (Argentina) Estrelas do Deserto, de Katherina Harder (Chile) Fogo no Mar, de Sebastián Zanzottera (Argentina) Invisíveis, de Esteban Garcia Garzón (Colômbia) Magma, de Edison Cájas (Chile) O Nascimento de uma Mão, de Lucila Podestá (Argentina) Papel, de Felix Klee e Gisela Carbajal Rodríguez (México) Passageiro, de Juan Pablo Zaramella (Argentina) Solastalgia, de Violeta Mora (Cuba/Honduras) Soldado, de Francisco Sánchez Solís (México) Somos Pequenas, de Angela Guerrero (México) Tecelãs, de Ana Micenmacher e Agustina Willat (Uruguai) Tigre, Tigre, de Mauricio Saenz-Canovas (México) Todas as Minhas Cicatrizes se Desvanecem ao Vento, de Angélica Restrepo e Carlos Velandia (Colômbia) Tropicalía, de Rodney Llaverías (República Dominicana/EUA) Um Quarto de Solteiro, de Nicolás Dolensky (Argentina) Yemaya, de Greth Castillo (Cuba)
A premiada atriz já atuou em mais de 70 produções.
A 79ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro, acaba de anunciar que a atriz norte-americana Julianne Moore presidirá o Júri InternacionaldaCompetição, que designará o Leão de Ouro e outros prêmios oficiais; a decisão foi tomada pela diretoria da Biennale di Venezia por recomendação de Alberto Barbera, diretor do festival.
Vencedora do Oscar e do BAFTA pelo drama Para Sempre Alice e do Emmy por Virada no Jogo, Julianne Moore, que já atuou em mais de 70 produções, é conhecida por sua amplitude no trabalho e por performances memoráveis. Além disso, é a primeira mulher americana a receber os principais prêmios de atuação nos festivais de Berlim, por As Horas, em 2003; Veneza, por Longe do Paraíso, em 2012, além de outras honrarias por Suburbicon: Bem-vindos ao Paraíso e Short Cuts: Cenas da Vida; e Cannes, por Mapas para as Estrelas, em 2014.
Além de Julianne, o festival também anunciou o nome dos outros integrantes do júri: Mariano Cohn, cineasta e roteirista argentino premiado em Veneza pela comédia dramática O Cidadão Ilustre; a atriz iraniana Leila Hatami; o diretor italiano Leonardo Di Costanzo, que recebeu diversos prêmios em Veneza pelo drama L’intervallo; Audrey Diwan, cineasta francesa que recebeu o Leão de Ouro na edição passada pelo drama O Acontecimento; o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, vencedor do Nobel de Literatura em 2017; e Rodrigo Sorogoyen, cineasta espanhol indicado ao Oscar pelo curta-metragem Madre.
Clarissa Kiste, Irandhir Santos e Laís Cristina no longa A Mesma Parte de um Homem.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 14/07, os vencedores da sexta edição do Prêmio ABRA de Roteiro, realizado pela Abra, Associação Brasileira de Autores Roteiristas, com patrocínio do Projeto Paradiso, instituição filantrópica de apoio aos talentos do audiovisual.
Com apresentação do humorista Gui Preto, o grande homenageado deste ano foi o diretor, roteirista e produtor executivo Joel Zito Araújo. O prêmio de Roteirista do Ano, oferecido pelo Projeto Paradiso, foi entregue para Ludmila Naves e o Prêmio Abraço Excelência em Roteiro foi para Gautier Lee.
Na categoria de melhor roteiro original de filme de ficção, o longa A Mesma Parte de um Homem, escrito por Ana Johann e Alana Rodrigues, foi o grande vencedor. Já Meu Nome é Bagdá, com roteiro de Caru Alves de Souza e Josefina Trotta, foi contemplado na categoria de melhor roteiro adaptado de filme de ficção; A Última Floresta, escrito por Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bolognesi, conquistou o prêmio de melhor roteiro de documentário.
O Prêmio Abra de Roteiro surgiu em 2016 com a finalidade de valorizar os autores-roteiristas e ressaltar a importância do roteiro na cadeia de produção da indústria audiovisual nacional. Os premiados são escolhidos pelos próprios membros da associação, em dois turnos de votação. A cerimônia de premiação este ano voltou a ser presencial e foi realizada em São Paulo, na Cinemateca Brasileira, que recentemente reabriu suas dependências para receber o público.
Além disso, o Projeto Paradiso, uma iniciativa filantrópica do Instituto Olga Rabinovich, investe em formação profissional e geração de conhecimento com programas de bolsas e mentorias, além de cursos, seminários e estudos. Focado na internacionalização, atua por meio de parcerias com instituições de referência no Brasil e no mundo, criando oportunidades para profissionais em diferentes fases da carreira. Em três anos de existência já beneficiou dezenas de profissionais brasileiros do audiovisual por meio de suas inúmeras iniciativas.
Este foi o quarto Prêmio Paradiso oferecido para o vencedor da categoria Roteirista do Ano no Prêmio Abra de Roteiro. Em 2019, o cineasta Jorge Furtado recebeu o troféu. Em 2020, foi a vez da roteirista Rosane Svartman. Em 2021, Alice Marcone foi eleita a Roteirista do Ano.
Já o Prêmio Parceria foi entregue para o Frapa – Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre, considerado o primeiro e maior evento inteiramente voltado ao roteiro de cinema e televisão na América Latina. Inspirado em festivais do gênero consagrados no exterior, o FRAPA acontece de maneira ininterrupta desde 2013.
Confira a lista completa com os vencedores do 6º Prêmio Abra de Roteiro:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL | FILME DE FICÇÃO A Mesma Parte de um Homem, escrito por Ana Johann e Alana Rodrigues
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO | FILME DE FICÇÃO Meu Nome é Bagdá, escrito por Caru Alves de Souza e Josefina Trotta; livremente inspirado na obra Bagdá, o Skatista, de Toni Brandão; script supervisor: JP Teixeira; assistente de roteiro: Azaraha Martín
MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO A Última Floresta, escrito por Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bolognesi
MELHOR ROTEIRO | FILME DE COMÉDIA | PRÊMIO PAULO GUSTAVO Cabras da Peste, escrito por Denis Nielsen e Vitor Brandt
MELHOR ROTEIRO | CURTA-METRAGEM Chão de Fábrica, escrito por Nina Kopko e Tainá Muhringer
MELHOR ROTEIRO DE OBRA INFANTIL/INFANTOJUVENIL Turma da Mônica – Lições, escrito por Thiago Dottori e Mariana Zatz; adaptado da obra Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa e inspirado na graphic novel Lições, de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi; colaboradora de roteiro: Marina Maria Iório
MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DE FICÇÃO | DRAMA Manhãs de Setembro (1ª temporada), escrita por Josefina Trotta, Alice Marcone, Marcelo Montenegro e Carla Meireles; baseado em ideia original de Miguel de Almeida (Prime Video)
MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DE FICÇÃO | COMÉDIA Lov3; criada por Felipe Braga e Rita Moraes; escrita por Rafael Lessa, Duda de Almeida, Filipe Valerim Serra e Natália Sellani; Elton de Almeida (colaborador de roteiro) (Prime Video)
MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DOCUMENTAL O Caso Evandro, escrito por Angelo Defanti, Arthur Warren, Ludmila Naves e Tainá Muhringer; pesquisa e colaboração de roteiro de Ivan Mizanzuk (Globoplay)
MELHOR ROTEIRO DE PROGRAMA DE REALITY OU VARIEDADES Greg News com Gregorio Duvivier (5ª temporada), escrita por Gregorio Duvivier, Alessandra Orofino, Bruno Torturra, Denis Burgierman, Arnaldo Branco, Eduardo Branco, Luiza Miguez, Mariana Filgueiras, Carol Pires, Fernanda Mena e Amanda Célio
MELHOR ROTEIRO DE TELENOVELA Um Lugar ao Sol; novela de Lícia Manzo; escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho; colaboração de Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés (Rede Globo)
PRÊMIO DA CRÍTICA Cabeça de Nêgo, escrito por Déo Cardoso
PRÊMIO ABRAÇO | EXCELÊNCIA EM ROTEIRO Gautier Lee
ROTEIRISTA DO ANO | PRÊMIO PARADISO Ludmila Naves
PRÊMIO PARCERIA Frapa – Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre
A Felicidade das Pequenas Coisas, de Pawo Choyning Dorji: filme de abertura.
Pelo segundo ano consecutivo, o Telecine e o Festival do Rio promovem juntos, com exclusividade, mais uma edição da mostra on-line com filmes inéditos de diferentes nacionalidades e grande repercussão internacional.
Entre os dias 15 e 24 de julho, o Telecine, dentro do Globoplay, traz uma seleção de dez filmes de oito países que exaltam pluralidade e diversidade. A cada dia, um longa estreia na plataforma, sempre às 10h, e fica disponível por 24 horas. Às sextas e aos domingos, o Telecine Cult exibe, às 22h, alguns dos principais longas da seleção.
A Felicidade das Pequenas Coisas, dirigido por Pawo Choyning Dorji, é o filme de abertura do Festival do Rio no Telecine e estará disponível gratuitamente on-line para não assinantes e, às 22h, no Telecine Cult, na sexta, dia 15 de julho. O longa foi a primeira produção do Butãoindicada ao Oscar e concorreu na categoria de melhor filme internacional.
No dia 16, é a vez da comédia dramática A Última Noite, de Camille Griffin, que reúne Keira Knightley, Matthew Goode, Roman Griffin Davis e Annabelle Wallis. O suspense inédito O Salão de Huda, do palestino Hany Abu-Assad, exibido nos festivais de Toronto e Nashville, é o destaque de domingo, dia 17; a trama aborda o complexo conflito entre Palestina e Israel, mostrando os dois lados.
Novidade no Brasil, o drama Blue Bayou ganha exibição na segunda, 18. Dirigido, roteirizado e estrelado por Justin Chon, o longa foi exibido no Festival de Cinema de Toronto, indicado ao Independent Spirit Awards e selecionado para a mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes do ano passado. Também destaque em Toronto, o filme francês Arthur Rambo – Ódio nas Redes, de Laurent Cantet, é a atração de terça e convida o público para um debate sobre o cancelamento nas redes sociais.
Charlotte Gainsbourg em Noites de Paris, de Mikhaël Hers.
O cineasta Paul Schrader, que será homenageado com o Leão de Ouro honorário no Festival de Veneza deste ano, marca presença no especial do Telecine na quarta, dia 20, com a obra O Contador de Cartas, protagonizada por Oscar Isaac. Já o inédito Rabiye Kurnaz vs George W. Bush, de Andreas Dresen, fica disponível na plataforma na quinta, 21; o longa levou dois prêmios no Festival de Berlim, em uma edição marcada por mulheres, com Meltem Kaptan eleita a melhor atriz por sua personagem no filme, enquanto Laila Stieler conquistou a categoria de melhor roteiro.
Na sexta, dia 22, a novidade é o título ucraniano Olga, dirigido por Elie Grappe, vencedor do SACD Award para melhores novos autores na Semana da Crítica do Festival de Cannes; a história se passa no fim de 2013, período em que o país, atualmente em guerra, enfrentava outra época de efervescência. O longa, que era o representante da Suíça no Oscar deste ano, foi um dos finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 45ª Mostra de São Paulo.
O segundo fim de semana do Festival do Rio no Telecine conta com mais destaques. Inédita no Brasil, a produção francesa Noites de Paris pode ser vista no sábado, 23. Com direção de Mikhaël Hers e com Charlotte Gainsbourg, Quito Rayon, Richter, Noée Abita e Megan Northam no elenco, o longa disputou o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
Para fechar o especial em grande estilo, no domingo, a comédia nacional O Pai da Rita traz a força do protagonismo negro com Ailton Graça, Wilson Rabelo e Jéssica Barbosa. Na trama, o cineasta Joel Zito Araújo promove um verdadeiro mergulho no universo do samba, da trilha sonora aos personagens principais, dois compositores de uma escola de samba.
Vale lembrar que o Festival do Rio acontecerá presencialmente nos cinemas do Rio de Janeiro entre os dias 6 e 16 de outubro.
Depois de divulgar as 50 produções que compõem as mostras de longas-metragens brasileiros, estrangeiros e gaúchos e os curtas-metragens (leia aqui), o Festival de Cinema de Gramado revelou mais novidades para esta 50ª edição, que acontecerá entre os dias 12 e 20 de agosto.
Na noite desta terça-feira, 12/07, foram anunciados os últimos títulos que concorrerão aos kikitos desta edição. Os cinco longas-metragens documentais foram revelados em um evento realizado no hotel Prodigy Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O encontro, comandado pela jornalista Renata Boldrini, reuniu o vice-prefeito de Gramado e presidente do conselho da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, Luia Barbacovi, a presidente da Gramadotur e Secretária de Turismo, Rosa Helena Volk, a curadora Dira Paes, realizadores, produtores, atores e jornalistas.
A mostra competitiva de longas-metragens documentais é uma das novidades deste ano. Para a seleção dos filmes participantes, os curadores Marcos Santuario, Dira Paes e Soledad Villamil prestigiaram um total de 116 obras inscritas: “Tivemos mais de 100 filmes inscritos para uma mostra inédita. Foi um trabalho complexo de diálogo e exposição de ideias que nos fez culminar nessa lista de cinco títulos que apresentamos hoje. Em nome da curadoria, estamos muito felizes de poder anunciar esses filmes potentes e que refletem muito o atual cenário político, social e econômico do nosso país”, afirmou Dira.
Aliando o retorno ao formato presencial com as inovações advindas da pandemia, os selecionados terão uma janela de exibição diferenciada: os cinco filmes serão veiculados exclusivamente pelo Canal Brasil, dentro da programação do Festival de Gramado. Escolhido pelo júri, o vencedor será, ainda, exibido no Palácio dos Festivais como filme de encerramento da edição.
Além disso, outra novidade foi revelada: o Troféu Oscarito, a mais tradicional honraria, concedida desde 1990 pelo Festival de Cinema de Gramado, será entregue, em 2022, ao ator Marcos Palmeira, que atualmente está no ar na novela Pantanal. Com mais de uma centena de trabalhos, incluindo cinema, televisão e teatro, Marcos é um dos nomes mais conhecidos e respeitados no Brasil. Coleciona vitórias e indicações em alguns dos principais festivais de cinema do país e da Ibero-América, como Prêmio Platino e Emmy.
Em Gramado, levou seu primeiro kikito pelo papel de Alpino em Dedé Mamata, em 1988. Durante a 43° edição do festival, Palmeira subiu ao palco do Palácio dos Festivais para homenagear seu pai, o cineasta Zelito Viana, que recebeu o Troféu Eduardo Abelin (clique aqui e relembre a homenagem): “Eu tenho um carinho muito especial por Gramado, é um festival que simboliza muito para quem é do setor. Eu tive o prazer de ter alguns dos meus trabalhos reconhecidos por lá. Pude homenagear meu pai e, agora, recebo essa surpresa. Eu estou muito feliz de poder fazer parte dessa história mais uma vez”, disse o ator.
Além do Troféu Oscarito, a organização já revelou que o Troféu Eduardo Abelin, homenagem concedida a diretores, cineastas e entidades de cinema pelo trabalho feito em benefício do cinema brasileiro, será entregue a Joel Zito Araújo. Já o Troféu Cidade de Gramado, dedicado a nomes ligados a Gramado e ao festival, este ano será concedido à atriz gaúcha Araci Esteves.
Conheça os documentários selecionados para o Festival de Gramado 2022:
Ademã – A Vida e as Notas de Ibrahim Sued, de Isabel Sued Perrin e Paulo Henrique Fontenelle (RJ) Sinopse: Relato emocionante da filha do Ibrahim Sued, que foi buscar por meio de entrevistas, fotos e filmes do arquivo pessoal, a trajetória desse jornalista que inovou e revolucionou a imprensa brasileira dos anos 1950 até sua morte em 1995.
Elton Medeiros – O Sol Nascerá, de Pedro Murad (RJ) Sinopse: É um registro de Elton Medeiros, um dos compositores mais representativos do samba brasileiro. Foi o principal parceiro de Paulinho da Viola, com composições antológicas com Cartola, Zé Ketti, entre outros.
Eu Nativo, de Ulisses Rocha (PA) Sinopse: O filme mostra aspectos da vida das tribos Kayapó, Potiguara, Tabajara, Fulni-ô e Pankararu e mostra as belezas naturais que cercam as aldeias, além de depoimentos surpreendentes sobre como os indígenas sofrem com o preconceito racial e a discriminação.
O Destino Está na Origem, de Pedro de Castro Guimarães (GO) Sinopse: Um encontro revelador entre oito etnias indígenas, as caixeiras do Divino do Maranhão, a Regente Renata Amaral e o produtor musical André Magalhães.
Um Par para Chamar de Meu, de Kelly Cristina Spinelli (SP) Sinopse: A documentarista acompanha a vida da mãe e de quatro outras mulheres que saem com os chamados personal dancers para discutir solidão, sexualidade e privilégio entre as mulheres da terceira idade.
Nelson Freitas e Carol Castro em cena: em breve nos cinemas!
Com direção e roteiro da dupla Andradina Azevedo e Dida Andrade, de A Bruta Flor do Querer e 30 Anos Blues, Eike – Tudo ou Nada, longa-metragem que acompanha a ascensão e a queda do ex-bilionário Eike Batista, acaba de divulgar seu trailer oficial.
Inspirado no livro homônimo da jornalista Malu Gaspar e com produção de Tiago Rezende, da Morena Filmes, o longa é protagonizado por Nelson Freitas e percorre um breve, mas intenso período da vida do ex-bilionário Eike Batista. A história começa em 2006, quando o Brasil passava por uma expansão econômica com o pré-sal e o empresário decide criar a petroleira OGX. E segue até a sua prisão em 2017, alvo da Operação Eficiência, um desmembramento da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Eike foi acusado de fazer parte de um esquema de corrupção do ex-governador Sergio Cabral, preso desde 2016.
Sétimo homem mais rico do mundo em 2012, Eike foi do auge ao declínio em poucos anos. Com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, na época era o maior bilionário brasileiro do mundo e estava no auge com as empresas do grupo EBX (OGX, MMX e OSX). Em 2014, já não integrava mais a lista da Forbes. Eike – Tudo ou Nada revela os bastidores dessa história extremamente midiática, mas que até hoje provoca controvérsia e curiosidade.
O longa também traz no elenco Thelmo Fernandes, Marcelo Valle, Bukassa Kabengele, Juliana Alves e Xando Graça interpretando os funcionários da OGX, além de Jonas Bloch e André Mattos, que vive o ex-governador. Na adaptação, os ex-colaboradores da Petrobras, que saíram da estatal para fundar a OGX, ganham nomes fictícios: Laerte, Kopas, Nelson, Zita e Odorico, o Dr. Oil. Em uma participação especial, Carol Castro interpreta Luma de Oliveira, ex-mulher de Eike.
Confira o trailer de Eike – Tudo ou Nada, que chega aos cinemas no dia 22 de setembro com distribuição da Paris Filmes: