Todos os posts de Cinevitor

Deserto Particular, de Aly Muritiba, é selecionado para mostra paralela do Festival de Veneza 2021

por: Cinevitor
Filme brasileiro em competição!

Criada em 2004, a Giornate degli Autori, mostra paralela ao Festival Internacional de Cinema de Veneza, foi inspirada na Quinzena dos Realizadores, de Cannes, com o objetivo de chamar a atenção para um cinema de alta qualidade, sem qualquer tipo de restrição, e com um cuidado especial em inovação, pesquisa, originalidade e independência.

Nesta 18ª edição, que acontecerá entre os dias e 11 de setembro, pela primeira vez duas mulheres dividirão a presidência do júri: as cineastas Mina Mileva e Vesela Kazakova; o time de jurados contará com 27 jovens cinéfilos que fazem parte do programa 27 Times Cinema.

O cinema brasileiro marca presença na Seleção Oficial com Deserto Particular, de Aly Muritiba, que será distribuído pela Pandora Filmes. O longa é protagonizado por Antonio Saboia, como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco e sorri menos ainda. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

Sobre o longa, Muritiba falou: “Deserto Particular é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”.

Diretor dos premiados Para Minha Amada Morta e Ferrugem, e também da recente série da Globoplay, O Caso Evandro, entre outros documentários, Aly explica que essa experiência foi fundamental para Deserto Particular: “O modo como abordo os espaços e os corpos nos espaços vem do documentário de observação. Aqui, essa experiência foi determinante para o mise-en-scène, mas não só. O compromisso ético com o tema e os objetos (personagens) que tenho quando faço documentários está todo o tempo em pauta nas minhas ficções”. O elenco conta também com Pedro Fasanaro, Zezita Matos, Thomás AquinoLaila Garin e Cynthia Senek.

Neste ano, o filme de abertura será Welcome Venice, de Andrea Segre, que foi revelado na mostra, também conhecida como Venice Days, há dez anos. Além disso, o evento homenageará o consagrado cineasta italiano Francesco Maselli (Citto Maselli).

Conheça os filmes selecionados para a mostra Giornate degli Autori 2021:

SELEÇÃO OFICIAL

Al Garib, de Ameer Fakher Eldin (Síria/Alemanha/Palestina/Qatar)
Anatomia, de Aleksandra Jankowska (Polônia)
Californie, de Alessandro Cassigoli e Casey Kauffman (Itália)
Deserto Particular, de Aly Muritiba (Brasil/Portugal)
Imaculat, de George Chiper-Lillemark e Monica Stan (Romênia)
Lovely Boy, de Francesco Lettieri (Itália) (fora de competição)
Madeleine Collins, de Antoine Barraud (França)
Piedra Noche, de Iván Fund (Argentina/Chile/Espanha)
Shen Kong, de Chen Guan (Macau)
Tres, de Juanjo Giménez (Espanha/Lituânia)
Tu Me Ressembles, de Dina Amer (Egito/França/EUA)

Foto: Divulgação.

Morre, aos 101 anos, o ator e dublador Orlando Drummond

por: Cinevitor
O ator nos bastidores do filme De Perto Ela Não é Normal: seu último trabalho nas telonas.

Morreu nesta terça-feira, 27/07, aos 101 anos, o ator, dublador e comediante Orlando Drummond. Segundo informações divulgadas pela imprensa, ele chegou a ser internado em maio por conta de uma infecção urinária, mas recebeu alta em junho. O ator morreu em casa de falência múltipla dos órgãos.

Nascido no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1919, Orlando Drummond Cardoso começou sua carreira na década de 1940 como contrarregra. Com a ajuda de Paulo Gracindo, tornou-se dublador. Em 1954, atuou em seu primeiro filme, a comédia musical Rei do Movimento, de Victor Lima e Hélio Barroso.

Nas telonas, trabalhou também em Angu de Caroço, de Euripides Ramos; Bonga, O Vagabundo, de Victor Lima, com Renato Aragão; O Doce Esporte do Sexo, de Zelito Viana; Um Lobisomem na Amazônia e O Sarcófago Macabro, de Ivan Cardoso; e De Perto Ela Não é Normal, de Cininha de Paula, com Suzana Pires.

Porém, o reconhecimento nacional aconteceu por conta de seu personagem mais famoso: Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, que foi criado na década de 1950 para a versão do programa ainda no rádio. Ao lado do amigo Chico Anysio, também brilhou na versão televisiva, que foi ao ar por muitos anos.

Personagem inesquecível: Seu Peru, na Escolinha do Professor Raimundo.

Ainda na TV, participou de diversos programas, séries e novelas, como: Sangue do Meu Sangue, Chico Anysio Show, Os Trapalhões, Caça Talentos, Zorra Total, A Turma do Didi, Ciranda de Pedra, entre outros. Em 2019, fez uma participação especial na nova versão da Escolinha do Professor Raimundo.

Consagrado como dublador, Orlando entrou para o Guinness World Records por mais de 35 anos por dublar o famoso personagem Scooby Doo. Entre outros trabalhos de dublagem, também se destacou com sua voz em Popeye; Alf, o ETeimoso; Caverna do Dragão, como Vingador; O Pirata do Espaço, como Marechal Doggus; Thundercats, como Rátaro; Smurfs, como Gargamel, além de dublar o Papai Smurf nos filmes; As Aventuras de Tintim; Alice no País das Maravilhas, como Lebre de Março; Mary Poppins; Branca de Neve e os Sete Anões, como Atchim; O Gordo e o Magro; Robocop; O Poderoso Chefão; As Tartarugas Ninjas; Mad Max – Além da Cúpula do Trovão; Rebelde, como Sr. Mendiola; entre muitos outros.

Em janeiro deste ano, Drummond foi um dos primeiros vacinados contra a Covid-19, no Rio de Janeiro. Era casado, desde 1951, com Glória Drummond, com quem teve dois filhos.

Fotos: Ellen Soares e Acervo Globo.

Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky: cinema brasileiro na programação.

A Outfest é uma organização LGBTQIA+ global de artes, mídia e entretenimento com programas que capacitam artistas, comunidades e cineastas que transformam o mundo com suas histórias. Com a missão de dar visibilidade aos profissionais LGBTQIA+, também abre caminhos que destacam trabalhos destes artistas.

O Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival é um dos eventos mais consagrados do mundo que aborda temáticas LGBTQIA+ e promove a igualdade por meio de narrativas criativas. Neste ano, o evento acontecerá entre os dias 13 e 22 de agosto com o retorno das exibições presenciais, já que no ano passado foi realizado em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Para esta 39ª edição, quase 200 títulos serão exibidos, incluindo 50 filmes internacionais de países como Coreia do Sul, Nigéria, México, Cuba, Palestina, Israel, Brasil, Bulgária e Croácia. O filme de abertura será o drama musical Todos Estão Falando Sobre Jamie, no original Everybody’s Talking About Jamie, dirigido por Jonathan Butterell. Já na noite de encerramento será exibido o documentário Fanny: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart, premiado no Hot Docs.

Neste ano, o cinema brasileiro se destaca com dois curtas-metragens na programação. O primeiro deles é o premiado Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho, na mostra Shorts: Surrealness. Protagonizado por Luciana Souza, o filme narra a história de Marilene, que procura por sua filha, interpretada por Eduarda Lemos, desaparecida depois de não retornar de uma festa. Por meio de uma narrativa fantástica, a trama retrata de forma poética a violência rotineira do país que mais mata a população LGBTQIA+.  

Outro destaque brasileiro é o curta Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky, na mostra Shorts: Fellas That Were In The Mood. Na trama, o casal Rafa e Matheus precisa lidar com a excitação e o estranhamento diante da presença de um terceiro corpo em seu apartamento. O que cada um mostra ou esconde do outro revela diferentes formas de encarar os sentimentos. O elenco conta com Lucas Galvino, Vinicius Neri e Antonio Miano.

Cena do curta pernambucano Inabitável: destaque na seleção.

A programação conta também com estreias mundiais, entre elas: a comédia The Sixth Reel, de Carl Andress e Charles Busch; o documentário musical Boulevard! A Hollywood Story, de Jeffrey Schwarz; a comédia Homebody, de Joseph Sackett; o drama Death and Bowling, de Lyle Kash; o documentário Gemmel & Tim, de Michiel Thomas; o espanhóis LA QueenCiañera, de Pedro Peira, e Sedimentos, de Adrian Silvestre; além da série Bridesman produzida pelo Grindr.

A seleção deste ano traz também o terror We’re All Going to the World’s Fair, de Jane Schoenbrun, exibido no Festival de Sundance; o documentário Rebel Dykes, de Harri Shanahan e Siân A. Williams; e uma exibição especial de 2 Garotas in Love, de Maria Maggenti, premiado no GLAAD Media Awards em 1996.

Em comunicado oficial, Damien S. Navarro, diretor executivo do festival, disse: “Estamos entusiasmados por voltar pessoalmente com cuidado e com a intenção de celebrar esta comunidade incrível, suas histórias e sua resiliência e espírito com tantos filmes incríveis e eventos especiais. Mal podemos esperar para que todos vejam o festival que organizamos; acredito que a lista de programação não só vai ao encontro do momento, mas apresenta de forma distinta o trabalho de alguns dos mais talentosos contemporâneos do cinema queer”.

Além dos filmes, o Outfest 2021 realizará diversas atividades paralelas e homenageará dois nomes: o ator e diretor Ash Christian, premiado no evento por Fat Girls, em 2006, e que morreu no ano passado; e a atriz Cloris Leachman, vencedora do Oscar por A Última Sessão de Cinema, que morreu em janeiro deste ano.

Fotos: Gustavo Pessoa e Divulgação.

Festival do Rio anuncia selecionados para a Première Brasil 2020; evento acontecerá em formato híbrido

por: Cinevitor
Mariana Nunes e Roney Villela em A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó.

Depois de ter a edição de 2020 adiada por conta da pandemia de Covid-19, o Festival do Rio reformulou sua realização e apresentou programas especiais com algumas parcerias virtuais. A novidade é que entre os dias 5 e 15 de agosto acontecerá a Première Brasil 2020 com uma seleção de 45 filmes inscritos no ano passado.

Além disso, em setembro próximo, o festival realizará ações especiais em algumas Lonas e Arenas Culturais da cidade. Em novembro, acontecerá a edição completa em versão híbrida: “Realizar um evento híbrido, presencial e virtual, com a seleção que fizemos dos filmes inscritos no ano passado é uma forma de valorizar os profissionais envolvidos e dar uma plataforma de divulgação para os títulos. Será uma semana inteira dedicada exclusivamente à Première Brasil. As medidas para combate à pandemia de Covid-19 nos impediram de realizar o festival em 2020 e também suspenderam parcialmente a produção e o lançamento dos filmes brasileiros. Agora é o momento de reocuparmos os espaços da cidade e as telas dos cinemas e o Festival do Rio, mais uma vez, vai abraçar esta retomada”, comentou Ilda Santiago, diretora executiva e de programação do festival.

A Première Brasil 2020 acontecerá no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, e na plataforma InnSaei.tv, com a versão virtual dos filmes. A seleção traz 20 longas, 12 de ficção e 8 documentários, e 25 curtas. Cada longa terá uma sessão presencial e ficará disponível na plataforma a partir do dia seguinte por 48 horas; os curtas estarão reunidos em programas, também com sessões únicas e virtuais no mesmo dia. O acesso é gratuito, no cinema, com lugares limitados, e na plataforma.

Diretora de Marketing do Festival do Rio, Vilma Lustosa disse: “Com a reabertura dos cinemas, que estão operando com os protocolos sanitários necessários para a segurança e bem-estar, acreditamos que é uma oportunidade de oferecer esses filmes em tela grande e em uma plataforma importante para o mercado e para o público como é a Première Brasil”.

Conheça os filmes selecionados para a Première Brasil do Festival do Rio 2020:

LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (PE)
Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria (Brasil/França)
Curral, de Marcelo Brennand (PE)
Desterro, de Maria Clara Escobar (Brasil/Portugal/Argentina)
Doutor Gama, de Jeferson De (SP)
King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA)
Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza (SP)
O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho (RJ)
Pajeú, de Pedro Diógenes (CE)
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ)
Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (MG/DF)

LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO

#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (SP)
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (SP)
Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi (RJ)
Limiar, de Coraci Ruiz (SP)
Luz Acesa, de Guilherme Coelho (RJ)
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral (SP)
Quadro Negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia (RJ)
Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)

CURTAS-METRAGENS

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro (SP)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Blackout, de Rossandra Leone (RJ)
Célio’s Circle, de Diego Lisboa (BA/SP)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento (RJ)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ)
Gilson, de Vitória Di Bonesso (SP)
Lacrimosa, de Matheus Heinz (RS)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (SP)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix (PB)
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo (MA)
República, de Grace Passô (SP)
Rosário, de Igor Travassos e Juliana Soares (PE)
Terra Dormente, de Antônio Farias (RJ)
Um Filme de Quarentena, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ)
Vitória, de Ricardo Alves Jr (MG)
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP)
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

Foto: Divulgação.

Homem com H, filme sobre Ney Matogrosso, será dirigido por Esmir Filho

por: Cinevitor
Em breve: vida e obra nas telonas!

A Paris Entretenimento, uma das produtoras de cinema mais atuantes do mercado nacional, anunciou nesta semana um novo projeto: Homem com H, longa-metragem sobre a vida e a obra de Ney Matogrosso. Figura icônica do cenário cultural brasileiro, o cantor coleciona fãs, sucessos e polêmicas desde a década de 1970 quando surgiu como vocalista do revolucionário grupo musical Secos & Molhados.

Mais do que relembrar as diversas fases da carreira do cantor, o roteiro de Homem com H pretende alternar as linhas narrativas da infância, adolescência, vida adulta e maturidade de Ney para que o espectador tenha uma visão ampla do ser humano por trás do artista.

O escolhido para levar a vida de Ney Matogrosso às telonas do cinema foi o premiado cineasta Esmir Filho, responsável por filmes como Os Famosos e os Duendes da Morte, Alguma Coisa Assim, Verlust e a série Boca a Boca, da Netflix: “Além de admirar Ney como pessoa e artista, me identifico muito com sua história de vida, sua postura frente ao mundo e seus pensamentos. Meu desafio agora é traduzir a poesia de Ney para a linguagem do cinema, criando uma jornada sobre liberdade e afeto. Fiquei muito feliz quando o projeto chegou até mim por convite e iluminou meus últimos meses isolados, em que estive imerso nos discos de Ney e livros que contam sua trajetória. Ri, chorei, dancei”, revelou Esmir.

Com o roteiro em fase de desenvolvimento, a Paris Entretenimento falou sobre a escolha do ator que viverá Ney Matogrosso nas telonas: “Representar um artista vivo é um grande desafio tanto para o ator quanto para a equipe técnica que precisa ter ainda mais atenção aos detalhes. Temos nomes em mente, estamos estudando a melhor opção para trazer esse presente para o espectador”, disse Mariana Marcondes, que assina a produção executiva em parceria com Jatir Eiró.

Ney Matogrosso, que completa 80 anos no próximo domingo, 01/08, já participou de diversos filmes, entre eles: Olho Nu, de Joel Pizzini, documentário que retrata sua vida e obra; Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha, de Helena Ignez e Ícaro Martins; Primeiro Dia de um Ano Qualquer, de Domingos Oliveira; Caminhos Magnétykos, de Edgar Pêra; Boni Bonita, de Daniel Barosa; o documentário De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman; Ralé, de Helena Ignez; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Sonho de Valsa, de Ana Carolina; Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança; entre outros.

Além disso, também atuou em curtas-metragens, como Dá Licença de Contar, de Pedro Soffer Serrano; Homem-Ave, de Rafael Saar; e Poder dos Afetos, de Helena Ignez; e nos inéditos longas Gosto de Fel, de Beto Besant, e Peixe, de Rafael Saar.

Homem com H é autorizado por Ney Matogrosso, que participa ativamente do desenvolvimento e das decisões artísticas do projeto. O longa deve ser rodado em 2022 e tem estreia prevista para 2023.

Foto: Marcia Hack.

L.O.C.A., comédia com Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Comédia: lançamento pelo selo Première Telecine.

Dirigida por Claudia Jouvin, de Um Homem Só, e produzido por Carolina Jabor, de Aos Teus Olhos e Boa Sorte, a comédia L.O.C.A. – Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor, terá lançamento exclusivo pelo selo Première Telecine.

O filme conta a história de três mulheres diferentes, mas que ficam amigas em uma reunião da L.O.C.A., Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor. Manuela, Elena e Rebeca são interpretadas por Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, respectivamente: três mulheres que vivem grandes paixões, mas não aguentam mais serem chamadas de loucas. As personagens decidem se unir, tomar as rédeas da situação e dar um fim a seus relacionamentos tóxicos.

O elenco conta também com Fabio Assunção, que interpreta Carlos, um professor que se envolve com a jornalista Manuela; Erico Brás como Jorge, que vive um romance com Rebeca; e Luis Miranda, que dá vida ao motorista Edson, marido de Elena.

Com distribuição da Imagem Filmes, L.O.C.A. é uma produção da Conspiração em coprodução com a Globo Filmes. O longa é um lançamento exclusivo do selo Première Telecine e estreia no dia 15 de agosto no streaming e no canal Telecine Premium.

Confira o trailer de L.O.C.A.:

Foto: SerendipityInc.

Festival de Veneza 2021: conheça os filmes selecionados; cinema brasileiro marca presença

por: Cinevitor
Rodrigo Santoro e Christian Malheiros em 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto.

A 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de setembro, acaba de anunciar a lista completa com os filmes selecionados para este ano.

Na Competição Internacional, títulos de Jane Campion, Paolo Sorrentino, Lorenzo Vigas, Pedro Almodóvar, Pablo Larraín, Michel Franco, Paul Schrader, Maggie Gyllenhaal, Stéphane Brizé, entre outros, estão na disputa pelo Leão de Ouro, prêmio máximo do evento.

Neste ano, o cinema brasileiro está representado com três obras, entre elas, o curta-metragem Ato, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Orizzonti. A cineasta, premiada no festival em 2019 com o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, exibirá seu novo filme fora de competição.

Com Alessandra Maestrini e Eduardo Moreira no elenco, a trama se passa em um mundo suspenso e solitário, no qual Dante se encontra em um processo de travessia. Sua única companhia é Ava, uma profissional do afeto. Produzido pela Rubim Produções e BP Filmes, com assinatura de Tatyana Rubim e Bárbara Paz, o roteiro é de Cao Guimarães, a montagem de Renato Vallone e a fotografia de Azul Serra.

“Em um mundo onde a solidão foi a maior protagonista, com palcos vazios e o medo constante da morte, o afeto é o Ato, a fuga, o desejo fundamental da sobrevivência. É um honra tão grande voltar ao Festival de Veneza com meu primeiro filme de ficção. Um pequeno ato de silêncio e solidão”, disse a diretora. A produtora Tatyana Rubim completou: “Ato estar presente no Festival de Veneza representa, neste momento tão adverso mundialmente, a força da arte e da cultura e a capacidade do diálogo existente entre o teatro e o audiovisual”.

Alessandra Maestrini no curta Ato, de Bárbara Paz.

Outro destaque nacional na seleção é 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, diretor de Sócrates. Com Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, o longa, original Netflix, faz parte da mostra Orizzonti Extra, criada este ano e que foca nas novas tendências do cinema mundial. Como uma extensão da já conhecida mostra Orizzonti, a nova seção irá propor uma seleção de filmes sem quaisquer restrições em termos de gênero, duração ou destino, desde que tenham pelo menos 60 minutos de duração; os filmes concorrem ao Prêmio do Público.

Na trama, o jovem Mateus sai do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em um ferro velho de São Paulo comandado por Luca. Chegando lá, acaba se tornando vítima de um sistema de trabalho análogo à escravidão. Produzido por Ramin Bahrani, de O Tigre Branco, e o brasileiro Fernando Meirelles, de Cidade de Deus, o roteiro é assinado por Thayná Mantesso e pelo diretor Alexandre Moratto.

Além disso, o Brasil também aparece com Lavrynthos, de Fabito Rychter e Amir Admoni, na mostra Biennale College Cinema: Virtual Reality. Uma coprodução com o Peru, o curta em realidade virtual conta com Alice Braga e Louis Ozawa no elenco.

Em uma mostra paralela e independente do festival, anunciada anteriormente, a Semana Internacional da Crítica de Cinema de Veneza, organizada pelo SNCCI, Sindacato Nazionale Critici Cinematografici Italiani, apresenta sete filmes em competição, entre eles, o brasileiro A Salamandra, do cineasta pernambucano Alex Carvalho. O longa é baseado em um romance do médico e escritor francês Jean-Christophe Rufin, que foi adido cultural do Consulado Geral da França no Recife de 1989 a 1990. Uma coprodução entre Brasil, França e Alemanha, o longa foi rodado inteiramente no Recife e conta com Marina Foïs, Bruno Garcia, Anna Mouglalis, Maicon Rodrigues, Allan Souza Lima e Buda Lira no elenco. 

Nesta 78ª edição, o júri da Competição Internacional será presidido pelo premiado cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho, de Parasita, e contará também com: Saverio Costanzo, diretor e roteirista italiano; Virginie Efira, atriz belga; Cynthia Erivo, cantora e atriz britânica; Sarah Gadon, atriz e produtora canadense; Alexander Nanau, cineasta romeno; e Chloé Zhao, premiada diretora de Nomadland.

Já na mostra Orizzonti, o júri será presidido pela cineasta Jasmila Žbanić, de Quo Vadis, Aida?, e contará também com: Mona Fastvold, diretora e roteirista norueguesa; Shahram Mokri, cineasta iraniano; Josh Siegel, curador de filmes do MoMA; e Nadia Terranova, escritora italiana.

O filme de abertura deste ano será o drama Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar, que está em competição. O cineasta, ator e roteirista italiano Roberto Benigni será homenageado com o Leão de Ouro honorário.

Conheça os filmes selecionados para o 78º Festival de Veneza:

VENEZIA 78 | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

America Latina, de Fabio D’Innocenzo e Damiano D’Innocenzo (Itália/França)
Competencia Oficial, de Gastón Duprat (Espanha/Argentina)
È stata la mano di Dio, de Paolo Sorrentino (Itália)
Freaks Out, de Gabriele Mainetti (Itália/Bélgica)
Il buco, de Michelangelo Frammartino (Itália/França/Alemanha)
Illusions perdues, de Xavier Giannoli (França)
Kapitan Volkonogov bezhal (Captain Volkonogov Escaped), de Natasha Merkulova (Rússia/Estônia/França)
L’événement, de Audrey Diwan (França)
La Caja, de Lorenzo Vigas (México/EUA)
Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha)
Mona Lisa and the Blood Moon, de Ana Lily Amirpour (EUA)
On The Job: The Missing 8, de Erik Matti (Filipinas)
Qui rido io, de Mario Martone (Itália/Espanha)
Spencer, de Pablo Larraín (Alemanha/Reino Unido)
Sundown, de Michel Franco (México/França/Suécia)
The Card Counter, de Paul Schrader (EUA/Reino Unido/China)
The Lost Daughter, de Maggie Gyllenhaal (Grécia/EUA/Reino Unido/Israel)
The Power of the Dog, de Jane Campion (Nova Zelândia/Austrália)
Un autre monde, de Stéphane Brizé (França)
Vidblysk (Reflection), de Valentyn Vasyanovych (Ucrânia)
Żeby nie było śladów (Leave no traces), de Jan P. Matuszyński (Polônia/França/República Checa)

FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO

Ariaferma, de Leonardo Di Costanzo (Itália/Suíça)
Dune, de Denis Villeneuve (EUA/Hungria/Jordânia/Emirados Árabes Unidos/Norugea/Canadá)
Halloween Kills, de David Gordon Green (EUA)
Il bambino nascosto, de Roberto Andò (Itália/França)
La scuola cattolica, de Stefano Mordini (Itália)
Last Night in Soho, de Edgar Wright (Reino Unido)
Les choses humaines, de Yvan Attal (França)
Old Henry, de Potsy Ponciroli (EUA)
The Last Duel, de Ridley Scott (EUA/Reino Unido)

FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO

DeAndré#DeAndré. Storia di un impiegato, de Roberta Lena (Itália)
Django & Django, de Luca Rea (Itália)
Ezio Bosso. Le cose che restano, de Giorgio Verdelli (Itália)
Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song, de Daniel Geller e Dayna Goldfine (EUA)
Life of Crime 1984-2020, de Jon Alpert (EUA)
Republic of Silence, de Diana El Jeiroudi (Alemanha/França/Síria/Qatar)
Tranchées, de Loup Bureau (França)
Viaggio nel crepuscolo, de Augusto Contento (França/Itália)

FORA DE COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS

Liang ye bu neng liu (The Night), de Tsai Ming-liang (Taiwan)
Plastic Semiotic, de Radu Jude (Romênia)
Sad Film, de Vasili (Myanmar/Holanda)

FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIE

Scenes from a Marriage (Episodes 1-5), de Hagai Levi (EUA)

ORIZZONTI

À plein temps, de Eric Gravel (Canadá)
Amira, de Mohamed Diab (Egito/Jordânia)
Atlantide, de Yuri Ancarani (Itália)
Bodeng sar (White Building), de Kavich Neang (Camboja/França/China/Qatar)
Cenzorka (107 Mothers), de Peter Kerekes (Eslováquia)
El gran movimiento, de Kiro Russo (Bolívia/Qatar/França/Suíça)
El hoyo en la cerca, de Joaquin Alejandro del Paso Puente (México)
El otro Tom, de Rodrigo Plá (Uruguai)
Il paradiso del pavone, de Laura Bispuri (Itália)
Inu-oh, de Masaaki Yuasa (Japão/EUA)
Les promesses, de Thomas Kruithof (França)
Miracol, de Bogdan George Apetri (Romênia/República Checa/Letônia)
Nosorih (Rhino), de Oleh Sentsov (Ucrânia)
Once upon a time in Calcutta, de Aditya Vikram Sengupta (Índia/França/Noruega)
Piligrimai, de Laurynas Bareisa (Lituânia)
Pu bu (The Falls), de Mong-hong Chung (Taiwan)
True Things, de Harry Wootliff (Reino Unido)
Vera andrron detin (Vera dreams of the sea), de Kaltrina Krasniqi (Kosovo)
Wela (Anatomy of Time), de Jakrawal Nilthamrong (Tailândia)

ORIZZONTI | CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO

Descente (4 am), de Mehdi Fikri (França)
Don’t get too comfortable, de Shaima Al Tamimi (Iêmen/Qatar/Emirados Árabes Unidos/EUA/Holanda)
Fall of the Ibis King, de Josh O’Caoimh e Mikai Geronimo (Irlanda)
Heltzear, de Mikel Gurrea (Espanha)
Il turno, de Chiara Marotta e Loris Giuseppe Nese (Itália)
Kanoyama (The Last Day), de Momi Yamashita (Japão)
La fée des Roberts, de Léahn Vivier-Chapas (França)
Los huesos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile)
Mulaqat (Sandstorm), de Seemab Gul (Paquistão)
Pid pokati mai (New abnormal), de Sorayos Prapapan (Tailândia/Coreia do Sul/Singapura)
Techno, Mama, de Saulius Baradinskas (Lituânia)
Tou sheng, ji dan, zuo ye ben (Hair tie, egg, homework books), de Runxiao Luo (China)

ORIZZONTI | CURTA-METRAGEM | FORA DE COMPETIÇÃO

Ato, de Bárbara Paz (Brasil)
Preghiera della sera (Diario di una passeggiata), de Giuseppe Piccioni (Itália)

ORIZZONTI | EXTRA

7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto (Brasil)
Costa Brava, de Mounia Akl (Líbano/França/Espanha/Suécia/Dinamarca/Noruega/Qatar)
La macchina delle immagini di Alfredo C., de Roland Sejko (Itália)
La ragazza ha volato, de Wilma Labate (Itália/Eslovênia)
Land of Dreams, de Shirin Neshat e Shoja Azari (EUA/Alemanha/Qatar)
Ma nuit, de Antoinette Boulat (França/Bélgica)
Mama, ya doma (Mama, I’m Home), de Vladimir Bitokov (Rússia)
Sokea mies, joka ei halunnut nähdä Titanicia (The blind man who did not want to see Titanic), de Teemu Nikki (Finlândia)

Foto: Aline Arruda/Netflix.

Um Dia com Jerusa

por: Cinevitor

Direção: Viviane Ferreira

Elenco: Léa Garcia, Débora Marçal, Antonio Pitanga, Tássia Reis, Kizzi Sakile, Valdecir Nascimento, Adriana Paixão, Dirce Thomaz, Heliana Hemetério, Majó Sesan, Pitchou Luambo, Rafael Garcia, Flávia Rosa, Priscila Obaci, Victor Augusto, Yan Gabriel, Kiluanji Santos, Joseph Henrique, Dário Negritude, Heg Carvalho, Joel Silva, Boni Tao, Valdinéia Soriano, Akins Kinté, André Luís Patrício, Kiluanji Cruz, Matheus Carvalho, Mestre André, Thaís Cabral, Luciane Ramos, Paulo Cardoso, Renan Ferreira, Gabriel Aparecido Albano, Luis Henrique Albano, Ketelyn Diego Albano.

Ano: 2020

Sinopse: No bairro do Bixiga, em São Paulo, uma mulher abre as portas de sua casa para uma jovem desconhecida e as duas passam a dividir suas histórias de vida.

*Filme visto na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevista com a atriz Léa Garcia.

*Clique aqui e leia a matéria sobre o filme em Tiradentes.

Nota do CINEVITOR:

VI Cine Jardim: inscrições abertas para oito oficinas de cinema

por: Cinevitor
Cíntia Domit Bittar, do curta Baile: oficina de roteiro de curta de ficção para iniciantes.

Além dos filmes na programação, as atividades de formação do VI Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim já estão com inscrições abertas.

Dividindo-se entre seis cursos remotos e dois presenciais na cidade de Belo Jardim, no interior pernambucano, as oficinas acontecem entre os dias 9 e 26 de agosto e serão conduzidas por profissionais reconhecidos no cenário do audiovisual brasileiro. Os interessados podem se inscrever gratuitamente no site oficial do festival (clique aqui) até a semana anterior ao início das aulas de cada curso.

O módulo Interpretação para Cinema de Terror será ministrado pela atriz Gilda Nomacce, que conversará com os alunos sobre histórias vividas em sets de filmagem e os potenciais criativos da atuação para o gênero cinematográfico. Já o realizador maranhense Lucas Sá será o responsável pelas aulas de Produção de Videoclipes Independentes, que abordará todas as etapas de realização de um vídeo musical, da pré-produção ao lançamento. Enquanto isso, o curso Cinema, Cineclube e Educação: Da Teoria às Práticas, ministrado pela professora cineclubista e produtora cultural Yanara Galvão, discutirá a história, a prática e a importância da organização de cineclubes.

Em Roteiro de Curta-metragem para Iniciantes, a cineasta Cíntia Domit Bittar apresentará métodos de escrita e criatividade para a formatação de um roteiro de cinema. A jornalista, montadora e diretora de projetos audiovisuais Thais Fernandes é a responsável pela oficina Se Organizar Direitinho, Todo Mundo Faz um Filme, que conversará sobre as ferramentas de organização e criação de projetos cinematográficos. Por fim, o curso Crítica de Cinema para Formação do Júri Jovem será ministrado pelo jornalista e crítico de cinema André Guerra, focado na análise dos elementos de linguagem fílmica de maneira acessível e abrangente.

A primeira oficina presencial é a de Vídeo Poema, ministrada por David Biriguy, que é poeta, músico, produtor cultural e cineasta de Belo Jardim. O curso tem o objetivo de produzir uma obra audiovisual integrada à linguagem literária. Também presencial, a oficina Cinema de Guerrilha tem orientação do cineasta, roteirista, produtor e diretor de fotografia Lula Magalhães; as aulas discutirão as etapas de produção de um curta-metragem com baixo orçamento e de forma colaborativa.

Saiba mais detalhes sobre as oficinas do VI Cine Jardim:

INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA DE TERROR com Gilda Nomacce

Dias: 25 e 26/08; das 9h às 12h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos
Número de vagas: 30
Carga horária: 6 horas

PRODUÇÃO DE VIDEOCLIPES INDEPENDENTES com Lucas Sá

Dias: 10, 11 e 12/08; das 14h às 17h (três encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens realizadores e interessados na área
Número de vagas: 40
Carga horária: 9 horas

CINEMA, CINECLUBE E EDUCAÇÃO: DA TEORIA ÀS PRÁTICAS com Yanara Galvão

Dias: 09, 10, 11 e 12/08; das 9h às 12h (quatro encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens e educadores
Número de vagas: 30
Carga horária: 12 horas

ROTEIRO DE CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO PARA INICIANTES com Cíntia Domit Bittar

Dias: 16 e 23/08; das 18h às 21h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens e adultos
Número de vagas: 30
Carga horária: 6 horas

SE ORGANIZAR DIREITINHO, TODO MUNDO FAZ UM FILME com Thais Fernandes

Dias: 11 e 12/08; das 19h às 21h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens entre 12 e 15 anos
Número de vagas: 20
Carga horária: 6 horas

CRÍTICA DE CINEMA PARA FORMAÇÃO DO JÚRI JOVEM com André Guerra

Dias: 09, 10 e 11/08; das 14h às 17h (três encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet)
Público-alvo: jovens a partir dos 15 anos
Número de vagas: 20
Carga horária: 9 horas

VÍDEO POEMA com David Biriguy

Dias: 17, 18, 19 e 20/08; das 14h às 17h (quatro encontros presenciais de três horas cada)
Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos 
Número de vagas: 15
Carga horária: 12 horas

CINEMA DE GUERRILHA com Lula Magalhães

Dias: 19, 20 e 21/08; das 9h às 12h (três encontros presenciais de três horas cada)
Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos
Número de vagas: 20
Carga horária: 9 horas

O Cine Jardim – Festival Latino-Americano de Cinema de Belo Jardim é uma janela destinada à divulgação da produção cinematográfica latino-americana, à profissionalização de jovens por meio do audiovisual e à democratização dos bens culturais. O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes latino-americanos de curtas-metragens e longas-metragens brasileiros das mostras competitivas. Uma importante janela aberta no interior, especialmente para compreender e apreciar outros mundos reais e possíveis, que na mágica tela branca projetam-se infinitas possibilidades de encontros e intercâmbios com um único compromisso, fazer deste mundo um mundo mais humano e mais perto de todos nós.

Foto: Kamila Novaes.

FestCurtas Fundaj 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/07, os selecionados para a segunda edição do FestCurtas Fundaj 2021 – II Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação On-line, que acontecerá entre os dias 28 de julho e 1º de agosto; este é o primeiro festival de cinema realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, sediada no Recife, em Pernambuco.

A curadoria escolheu 30 curtas-metragens, divididos entre 19 ficções e 11 documentários, vindos de 14 estados. Os filmes selecionados ficarão disponíveis para acesso gratuito no site oficial (clique aqui) durante a realização do festival.

Neste ano, o evento virtual ultrapassou a marca das 350 inscrições, apesar das dificuldades impostas pela pandemia. Nesta edição, por exemplo, 48 dos filmes enviados foram produzidos no ano de 2019, enquanto 120 em 2020 e 184 em 2021; os curtas chegaram de 23 estados brasileiros, além de dois do exterior: “Apesar de todas as dificuldades de se produzir filmes durante a pandemia, cineastas do norte ao sul do país enviaram seus trabalhos mostrando a garra dos que fazem o cinema brasileiro”, ressaltou Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação.

Os curtas selecionados concorrem nas categorias de ficção e documentário. Há ainda o Prêmio Alumiar, para filmes que compõem a Mostra Acessível e dispõem de acessibilidade comunicacional; além do Prêmio Cinemateca Pernambucana para os filmes produzidos no estado. Também será aberta uma votação para definir o melhor curta segundo o público.

Os troféus do FestCurtas são assinados pelo mestre J. Borges, xilogravurista reconhecido internacionalmente pela sua arte; suas imagens também figuram na programação visual do festival deste ano.

Confira a lista dos filmes selecionados para o FestCurtas Fundaj 2021:

A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Grande Luta, de Júlio Sales (MG)
A Tradicional Familia Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Açúcar, de Rhuan de Araújo (PE)
Adelaide, Aqui Não Há Segunda Vez para o Erro, de Anna Zêpa (SP)
Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
Ari y Yo, de Adriana de Faria (PA)
Azul, de Tauana Uchôa (PE)
Café Coado, de Daina Giannecchini (SP)
Chacal, de Marja Calafange (PR)
Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
Crua, de Clara Vilas Boas e Emanuele Sales (MG)
Curica!, de Thiago José de Carvalho Furtado (PI)
Desacuendando o Acuenda, de Ana Carolina Marinho e Anna Zêpa (SP)
Desenamorarse, de Paulo Folly (PR)
Dois, de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Ela Viu Aranhas, de Larissa de Freitas Muniz (MG)
Endless Love, de Duda Gambogi (RJ)
Feliz Aniversário, de Briele Fernanda e Patrícia Cordeiro (RJ)
Fragmentos ao Vento: 1945, de Ulisses da Motta (RS)
Neguinho, de Marçal Vianna (RJ)
O Menino das Estrelas, de Irmãos Christofoli (RS)
Quadros Negros, de Beatriz Guglielmelli (SP)
Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Sessão 27, de Haendel Melo (MG)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA)
Utopia, de Rayane Penha (AP)
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #392: Entrevistas com Julia Lemmertz + Ismael Caneppele | Música para Quando as Luzes se Apagam

por: Cinevitor
Julia Lemmertz em cena.

Dirigido por Ismael Caneppele, Música para Quando as Luzes se Apagam, que estreia nesta quinta-feira, 22/07, flutua na fina borda entre ficção e realidade.

Uma autora, interpretada por Julia Lemmertz, chega em uma pequena vila no sul do Brasil com a intenção de transformar a vida de Emelyn, papel de Emelyn Fisher, em uma narrativa ficcional. Quanto mais a autora provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo, um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando.

O filme, baseado em um livro homônimo do escritor e ator Ismael Caneppele, que assina também a direção e o roteiro, marca sua estreia como diretor de um longa metragem, pelo qual recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; o prêmio de filme mais inovador do Festival Visions du Réel, na Suíça; e o Prêmio Mubi de melhor doc art no Sheffield DocFest, no Reino Unido. Além disso, também foi exibido no Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade e na Mostra de São Paulo.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com a atriz Julia Lemmertz, que falou sobre seu processo criativo, entrosamento com a equipe e bastidores; e com o diretor sobre a ideia, elenco e filmagens.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Arthouse.

O Novíssimo Cinema da Paraíba: mostra especial exibirá longas e curtas no Belas Artes À La Carte

por: Cinevitor
Ingrid Trigueiro e Zezita Matos em Rebento, de André Morais.

O Belas Artes À La Carte exibirá com exclusividade, entre os dias 5 e 18 de agosto, o festival O Novíssimo Cinema da Paraíba. A mostra, composta por sete longas e dezessete curtas-metragens, apresentará gratuitamente no streaming o que há de melhor na produção cinematográfica recente do estado.

O festival é realizado em parceria com a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), da Prefeitura Municipal de João Pessoa e tem início em uma data importante: no dia 5 de agosto é celebrada a fundação da Paraíba. “São onze anos da implementação da política pública de produção de obras cinematográficas pela Fundação Cultural de João Pessoa/Funjope, o Edital Walfredo Rodriguez de Produção Audiovisual, que leva o nome do cineasta primeiro da nossa Paraíba, que na década de vinte, com uma câmera 35mm, desbravou o Estado da Paraíba, do sertão ao litoral, documentando as mais diversas manifestações da nossa cultura, e em 1929 lança o filme Sob o Céu Nordestino”, explica Paulo Roberto, Gerente da Divisão de Audiovisual e curador da mostra.

“Com essa implementação, inaugurou-se o Novíssimo Cinema da Paraíba, uma produção alicerçada na organização da classe trabalhadora do cinema local, que conquistou os meios de produção e agora colhe os seus frutos. São filmes de curta e longa-metragem, que, por meio de documentários e ficções, convidam a descobrir as diversas Parahybas desse Estado alicerçado na sua cultura marcante e multifacetada”, completou.

Entre os destaques do festival estão dois filmes inéditos: o longa A República das Selvas, de Manoel Fernandes Neto, que retrata uma república de estudantes localizada no litoral da Paraíba, meses após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o rescaldo de uma ebulição política sem precedentes; e o curta Cabidela’s Bar, de Tadeu de Brito. A programação conta também com filmes premiados, como: Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira; Rebento, de  André Morais; o curta-metragem Faixa de Gaza, com Marcélia Cartaxo, entre muitos outros.

Além disso, duas atividades paralelas estão confirmadas na programação com conversas ao vivo sobre os filmes e o mercado de cinema na Paraíba. No dia 10/08, às 19h, o bate-papo O Novíssimo Cinema da Paraíba contará com Torquato Joel, diretor de Ambiente Familiar; Bertrand Lira, do longa O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira); Tavinho Teixeira, de Sol Alegria; Eliezer Rolim, diretor de Beiço de Estrada; e André Morais, de Rebento. Já no dia 17/08, às 19h, a conversa O Mercado de Cinema na Paraíba contará com Manoel Fernandes, diretor de A República das Selvas; Rodolpho de Barros, do curta A Ética das Hienas; Lúcio César, diretor de Faixa de Gaza; Otto Cabral, diretor de Animais na Pista; e Odécio Antônio, diretor de Contínuo e Menino Azul.

Conheça os filmes do festival O Novíssimo Cinema da Paraíba:

LONGAS-METRAGENS

A República das Selvas, de Manoel Fernandes Neto
Elenco: Thaíse Cabral, Taíza Nunes, Noé Pires, Mayara Valentim, Maurício Garcia, Iverton Allef, Djhonnathan Fernandes.

Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira
Elenco: Joana Medeiros, Mauro Soares, Tavinho Teixeira, Mariah Teixeira, Ney Matogrosso, Suzy Lopes, Anita Medeiros, Everaldo Pontes, Vera Valdez, Toreba Sagi, Gustavo Vinagre.
Curiosidades: exibido na mostra Bright Future do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, no Cine Ceará, Mix Brasil, Queer Lisboa, na Mostra de São Paulo, Festival de Hamburgo, Festival de Brasília e CineBH; vencedor do Prêmio Especial do Júri no Olhar de Cinema e eleito um dos dez melhores filmes brasileiros de 2020 segundo a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema

Ambiente Familiar, de Torquato Joel
Elenco: Alex Oliveira, Fagner Costa, Diógenes Duque, Cely Farias, Suzy Lopes, Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Matheus Henrique, Luis Henrique Silva, Joaquim Lucena Viana, Augusto Barbosa de Lima, Beto Quirino, Kassandra Brandão, Challena Barros.
Curiosidades: exibido na Mostra de Cinema de Gostoso, o longa foi rodado em várias cidades da Paraíba, como João Pessoa, Cabedelo, Conde (Tambaba e Tabatinga), Guarabira e Bananeiras.

Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim
Elenco: Darlene Glória, Jackson Antunes, Mayana Neiva, Luana Valetin, Rique Messias, Suzy Lopes.
Curiosidades: o filme é uma adaptação da peça de teatro de mesmo nome escrita por Eliézer Rolim, aos 17 anos, que circulou o Brasil em vários festivais e, quando em São Paulo, Marcélia Cartaxo, que interpretava a personagem Véu de Noiva, foi descoberta por Suzana Amaral para o filme A Hora da Estrela. Beiço de Estrada marca o retorno magistral de Darlene Glória ao cinema, aos 76 anos de idade.

Jackson – Na Batida do Pandeiro, de Marcus Villar e Cacá Teixeira 
Curiosidades: vencedor de dois prêmios na 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro e eleito o melhor filme da mostra de longas do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB; também foi exibido no Festival de Brasília.

Rebento, de André Morais
Elenco: Ingrid Trigueiro, Zezita Matos, Fernando Teixeira, Zé Guilherme Amaral, Anna Luiza Pordeus, Verônica Cavalcanti, Palmira Palhano, Margarida Santos, Itamira Barbosa, Angélica Lemos, Franck Ferreira.
Curiosidades: vencedor de 27 prêmios nacionais e internacionais, entre eles: melhor atriz (Ingrid Trigueiro) e melhor filme internacional no Diorama Film Festival, na Índia; premiado no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival 2019; vencedor de quatro prêmios no 6º Festival de Cinema de Caruaru; entre outros.

O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira
Elenco: William Muniz, Danny Barbosa, Zezita Matos, Marcélia Cartaxo.
Curiosidades: vencedor de quatro prêmios no 26º Festival de Cinema de Vitória; exibido no Cine Terreiro e no CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico; premiado na categoria de melhor direção no Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB.

CURTAS-METRAGENS

A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros
Elenco: Suzy Lopes, Servilio de Holanda, Marcélia Cartaxo, Daniel Porpino, Fernando Teixeira, Tavinho Teixeira, Drica Soares, Silvano Monteiro.
Curiosidades: premiado no Festival de Gramado, também foi exibido no Curta Taquary, Curta Kinoforum, Mostra de Cinema de Tiradentes, Curta Cinema, LABRFF, entre outros.

Acho Bonito quem Veste, de Marcelo Coutinho 
Sinopse: A moda encontra os limites geográficos e a interferência da televisão para atingir seu público.

Animais na Pista, de Otto Cabral
Elenco: Kassandra Brandão, Thardelly Lima, Servilio de Holanda, Giovanni Sousa, Flávio Melo, Omar Brito, Paulo Philipe, Flávio Freitas, Geyson Luiz, Daniel Araújo.
Curiosidades: selecionado para a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado e exibido na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Batom Vermelho Sangue, de R.B. Lima
Elenco: Murilo Franco, Danny Barbosa, Anita Medeiros, Cely Farias, Eulina Barbosa, Vinícius Guedes, Sanzia Marcia.
Curiosidades: é o quarto curta-metragem do projeto Ashley De La Veiga, que aborda temas da comunidade LGBTQ+; foi selecionado para o VI Cine Jardim e exibido em diversos festivais, como: FESTCiMM 2021, IV Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste, 4º Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol, Comunicurtas UEPB, 3º Curta Caicó, FestCurtas Fundaj, entre outros.

Bodas de Aruanda, de Chico Salles
Sinopse: Uma história das narrativas simbólicas dos 50 anos de centro umbandista da Paraíba.

Cabidela’s Bar, de Tadeu de Brito
Elenco: Ingrid Trigueiro, Marcio de Paula, Buda Lira, Totonho.

Campana, de Gian Orsini
Sinopse: Entre o sono e a vigília, dois detetives particulares trabalham na cidade de João Pessoa.

Coletivo de Multidão, de Manoel Fernandes
Elenco: Arly Arnaud, Elisa Fiuza, Hamanda Holmes, Marcos Pergentino, Fernando Trevas.
Curiosidades: resultado de uma pesquisa do diretor, desenvolvida há 4 anos, com o objetivo de discutir as relações afetivas na vida contemporânea, partindo do conceito de sociedade líquida proposto pelo sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que questionava desde os vícios em redes sociais e a solidão coletiva que estamos imersos.

Contínuo, de Carlos Ebert e Odécio Antonio
Elenco: Ana Marinho, Daniel Araújo, Daniel Porpino, Odécio Antonio, Verônica Cavalcanti, Buda Lira, José Carlos, Laureano Junior, Martinho Patrício, Tereza Cavalcanti, Ananda Nóbrega, Letícia Marinho.

Crua, de Diego Lima
Elenco: Nyka Barros, Felipe Espíndola, Kelner Macedo, Omar Brito, Marcio di Paula, Norma Goes, Alice Maria, Fafa Dantas, Dhyan Urshita, Suzy Lopes, Ravi Lacerda, Pedro Ivo, Aquilles Nud, Alison Bernardes.

DNA-M: Deus Não Acredita em Máquinas, de Ely Marques
Elenco: Gladson Júnior, Laís Lacerda, Tavinho Teixeira

Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes 
Elenco: Marcélia Cartaxo, Paulo Philippe, Marcelo de Souza, Melquizedeque Abrantes, Ewerton Chagas, Max Ryan Monteith, Rafael Paiva, Fernando Teixeira, Verônica Cavalcanti, Luis Henrique, Cardivando de Oliveira, Josineide Melo.
Curiosidades: o curta foi lançado na II Mostra de Cinema Walfredo Rodriguez e participou de 15 festivais e mostras de cinema, entre elas, duas participações internacionais nos Estados Unidos e Angola; foi premiado no 15º Comunicurtas UEPB, 3º Curta Caicó e Fest Aruanda, e exibido também no LABRFF, Curta Taquary e 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Hosana nas Alturas, de Eduardo Varandas Araruna
Elenco: Daniel Porpino, Nyka Barros, Danny Barbosa, Tavinho Teixeira, Glaydson Gonçalves, Mirna Barbosa.

Lebara, de Sérgio Ferro
Elenco: Dan Oliveira, Laiz de Oyá, Norma Góes.

Menino Azul, de Odécio Antonio
Elenco: Théo Koffmann, Luiz Carlos Vasconcelos, Giuliana Maria, Nanego Lira, Ian Guedes, Buda Lira, Kassandra Brandão, Yluska Gaião, Geyson Luiz, Márcio de Paula, Joálisson Cunha, Edna Diniz, Pablo Rivero, Matheus Leonel, Rodrigo Alves, Sônia Pontes, Cauê Villar, Luana Valentim, Martinho Patrício.

Moído, de Torquato Joel
Elenco: Marcélia Cartaxo, Fernando Teixeira, Zé Guilherme Amaral, Soia Lira, Suzy Lopes, Nanego Lira, Escurinho.

Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix
Elenco: Mariah Teixeira, Daniel Porpino, Thardelly Lima, Suzy Lopes, Izadora Nascimento, Buda Lira, Fernanda Ferreira, Gerlena Palmeira, Ingrid Trigueiro, Dhyan Urshita, Omar Brito, Vanessa Lima.
Curiosidades: exibido no Festival de Roterdã 2021 e Olhar de Cinema.

O Belas Artes À La Carte é um streaming de filmes que já conta com cerca de 400 títulos e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos.

Foto: Divulgação.