O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, anunciou neste domingo, 14/04, os vencedores do Writers Guild Awards 2024, premiação que elege os melhores roteiros do cinema, TV, novas mídias e rádio. Realizado anualmente desde 1948, o WGA Awards é considerado um dos termômetros para o Oscar.
Escrito por David Hemingson, Os Rejeitados, de Alexander Payne, levou o prêmio de melhor roteiro original. Já Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson, venceu na categoria de melhor roteiro adaptado; o filme também foi premiado no Oscar.
Entre as categorias televisivas, Succession, O Urso, The Last of Us e Treta se destacaram nesta 76ª edição, que foi realizada no Hollywood Palladium; a atriz Niecy Nash e o comediante Josh Gondelman apresentaram a cerimônia, que este ano aconteceu em um período diferente das outras edições por conta da greve dos roteiristas.
A noite contou também com diversos nomes homenageados, como: Tony Gilroy, diretor e roteirista indicado ao Oscar por Conduta de Risco, recebeu o Ian McLellan Hunter Award for Career Achievement; Cord Jefferson, premiado pelo roteiro de Ficção Americana, também foi honrado com o Paul Selvin Award, que destaca o roteiro que melhor incorpora o espírito dos direitos e liberdades constitucionais e civis que são indispensáveis à sobrevivência dos escritores livres em todos os lugares. Ron Nyswaner, indicado ao Oscar pelo roteiro de Filadélfia, recebeu o Walter Bernstein Award pela criatividade, graça e disposição para enfrentar a injustiça social; David A. Goodman e Chris Keyser receberam o Morgan Cox Award.
E mais: o diretor Walter Hill, vencedor do Emmy por Deadwood e Rastro Perdido, recebeu o Laurel Award for Screenwriting Achievement; a roteirista Linda Bloodworth Thomason, indicada ao Emmy por M*A*S*H e Designing Women, recebeu o Paddy Chayefsky Laurel Award for Television Writing Achievement. Além disso, a presidente do WGAE, Lisa Takeuchi Cullen entregou o Richard B. Jablow Award aos aliados trabalhistas na International Alliance of Theatrical Stage Employees (I.A.T.S.E.), International Brotherhood of Teamsters, Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA) e American Federation of Musicians (AFM) por demonstrarem apoio e sacrifício inabaláveis durante a greve de 148 dias do WGA.
Conheça os vencedores do WGA Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Os Rejeitados, escrito por David Hemingson
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson; baseado no romance Erasure, de Percival Everett
MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO O Túnel de Pombos, escrito por Errol Morris
MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou NOVAS MÍDIAS Quiz Lady, escrito por Jen D’Angelo
Foto: Rodin Eckenroth/Getty Images for Writers Guild of America West.
Pedro Fiuza: diretor do curta premiado A Edição do Nordeste
Foram anunciados neste sábado, 13/04, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, os vencedores da 29ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado ao audiovisual não ficcional na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.
A programação exibiu, de forma gratuita, um total de 77 títulos, de 34 países, entre longas e curtas-metragens, em salas de cinema de São Paulo e do Rio de Janeiro. Suas retrospectivas celebraram o cineasta britânico Mark Cousins e o centenário de um dos grandes expoentes do audiovisual brasileiro, Thomaz Farkas.
O júri das competições brasileiras foi composto pela documentarista, historiadora, professora e ativista Edileuza Penha de Souza; pela editora de som Miriam Biderman e pelo cineasta Walter Lima Jr. Dirigido por Renato Barbieri, Tesouro Natterer foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de longas ou médias-metragens e recebeu o prêmio de R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. A justificativa do júri diz: “Pelos compromissos com pesquisa, com o tempo e a memória, pela bela fotografia”.
O melhor curta-metragem brasileiro, eleito pelo mesmo júri, foi As Placas São Invisíveis, de Gabrielle Ferreira, que recebeu como prêmio R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. A justificativa diz: “Pelo convite de refletir sobre a invisibilidade das barreiras sociais, políticas e econômica, que muitas vezes impedem a plena participação de todos os indivíduos na sociedade e, consequentemente, no acesso à permanência ao ensino superior público e de qualidade”.
Foi outorgada Menção Honrosa para Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim: “Pelo cuidado, pela poesia, mas sobretudo pela reconstrução da vida. Pelo semear, acompanhar, crescer, colher, debulhar, preparar e alimentar. Como diria Chico Buarque, ‘Afagar a terra. Conhecer os desejos da terra. Cio da terra, a propícia estação. E fecundar o chão'”, disse o júri.
Documentário premiado: Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
Para as competições internacionais, o time de jurados foi formado pela cineasta brasileira Helena Solberg, pelo cineasta e crítico britânico Mark Cousins e pelo realizador e produtor brasileiro Sérgio Tréfaut. O grande vencedor da Competição Internacional de longasoumédias-metragens foi o alemão Cento e Quatro, dirigido por Jonathan Schörnig. Para o júri: “Um filme que olha para uma das mais importantes questões dos nossos tempos, imigração, de uma forma crua, envolvente e cheia de adrenalina. À medida que se desenrola em tempo real, percebemos que este filme deveria ser visto em todos os lugares”. O longa recebeu R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade.
O júri concedeu Menção Honrosa para Diários da Caixa Preta, de Shiori Ito: “Um excepcional, corajoso e profundamente emocionante retrato de uma mulher resistindo ao poder masculino. Sua persistência e rigor jornalístico ajudaram a mudar a lei no Japão”; e uma Menção Especial para Zinzindurrunkarratz, de Oskar Alegria, “uma generosa e sensorial peregrinação experimental pela memória e pelo som”.
Só a Lua Entenderá, dirigido por Kim Torres, foi eleito o melhor curta-metragem internacional, e recebeu R$ 6.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. Segundo o júri oficial: “Um retrato poético e onírico da infância e do envelhecimento. Um filme de momentos mágicos”.
Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos como um festival classificatório para o Oscar, o É Tudo Verdade qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional de longas/médias-metragens e de curtas-metragens para inscrição direta visando a disputa da estatueta dourada para melhor documentário.
Na cerimônia desta 29ª edição também foram anunciados alguns prêmios paralelos, como o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de quinze mil reais; o vencedor, escolhido pelo júri formado por Ana Paula Barbosa, Janda Montenegro, Paola Piola, Raphael Camacho e Ricardo Ferreira foi o potiguar A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza. A justificativa diz: “Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema”. E mais: o Prêmio Mistika, no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital, foi anunciado junto ao prêmio oficial de melhor curta-metragem brasileiro; e teve também o Prêmio EDT, da Associação de Profissionais de Edição Audiovisual, para a melhor montagem de um curta e um longa.
Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2024:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM As Placas são Invisíveis, de Gabrielle Ferreira
MENÇÃO HONROSA Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM Cento e Quatro (Einhundertvier), de Jonathan Schörnig (Alemanha)
MENÇÃO HONROSA Diários da Caixa Preta (Black Box Diaries), de Shiori Ito (Japão/EUA/Reino Unido)
MENÇÃO ESPECIAL Zinzindurrunkarratz, de Oskar Alegria (Espanha)
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM Só a Lua Entenderá (Solo la Luna Comprenderá), de Kim Torres (Costa Rica/EUA)
PREMIAÇÕES PARALELAS
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza
PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) Melhor Montagem | Longa: Fernanda Young: Foge-me ao Controle, por Ítalo Rocha Melhor Montagem | Curta: Utopia Muda, por Lucas Lazarini e Julio Matos
Karim Aïnouz em Cannes: cinema cearense na corrida pela Palma de Ouro
O Festival de Cannes 2024, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio, anunciou nesta quinta-feira, 11/04, em uma coletiva apresentada por Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral, os filmes selecionados para sua 77ª edição.
Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com Motel Destino, do cineasta cearense Karim Aïnouz, que retorna pelo segundo ano consecutivo à Competição Oficial. Desta vez, o diretor desembarcará na cidade francesa com seu longa-metragem filmado inteiramente no Ceará, seu estado natal; em 2023, concorreu com Firebrand, seu primeiro projeto em língua inglesa. O thriller erótico que marca a sexta passagem de Aïnouz pelo evento, um recorde no cinema nacional, traz como protagonistas Iago Xavier e Nataly Rocha, selecionados por teste entre mais de 500 atores, e Fabio Assunção.
Em comunicado oficial, o diretor disse: “É sempre muito emocionante ter um filme selecionado para o Festival de Cannes. Embora seja a minha sexta vez aqui, parece a primeira. Foi lá que estreei com Madame Satã, há mais de 20 anos, exibi na Quinzena dos Realizadores Abismo Prateado e fui premiado com A Vida Invisível na mostra Un Certain Regard. Foi no festival que dividi com o grande público Marinheiro das Montanhas, um filme tão pessoal sobre a história dos meus pais, e também Firebrand”.
Elemento recorrente na filmografia de Karim Aïnouz, o erotismo é o pano de fundo deste oitavo longa de ficção do diretor. Ele apontou suas lentes para as cores fortes e vibrantes do litoral nordestino, que dão a tônica visual-narrativa da nova obra: “Hoje meu coração está em festa. Retornar ao festival com um filme que marca a minha volta ao Brasil, depois de tanto tempo longe e de quatro anos de um governo fascista, é uma comemoração dupla, uma volta dobrada para casa. Motel Destino é um filme insaciável, sedento e sensual. Nesse retorno, me dei o prazer de explorar novas possibilidades estéticas e dramatúrgicas. Sob o sol implacável do Ceará, ousei sonhar um filme novo, com muito suor, tesão, alegria e a vitalidade própria de quem tem fome de existir”, disse o diretor.
O estabelecimento de beira de estrada que dá título ao novo filme é, segundo Karim, “o principal personagem do enredo e o local onde se entrecruzam questões crônicas da realidade brasileira”. O longa é um retrato íntimo de uma juventude que teve seu futuro roubado por uma elite tóxica e esmagadora, contra a qual a insubordinação e revolta são, não raramente, a saída possível: “Me interessa muito falar de desejo e revolta, temas de absoluta relevância no Brasil contemporâneo. Motel Destino é uma saga do encontro de um rapaz em fuga, totalmente vulnerável, com uma mulher aprisionada pelas dinâmicas de um casamento abusivo. Unidos pelo destino, seus caminhos se cruzam e a história se desenrola”, resumiu Aïnouz.
A narrativa nasceu da parceria de Karim com o Laboratório de Cinema do Porto Iracema das Artes, escola de formação em artes da Secretaria de Cultura do Ceará, gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar, com sede em Fortaleza. O diretor é um dos criadores do laboratório, o CENA 15, onde atuou como tutor durante nove anos e do qual hoje é mentor. Foi lá que ele convidou o roteirista cearense Wislan Esmeraldo para desenvolver o roteiro do projeto. Mais tarde, Mauricio Zacharias se juntou ao processo, repetindo a parceria realizada com o cineasta em Madame Satã e O Céu de Suely.
“Eu me inspirei bastante na pornochanchada e no cinema noir. Posso resumir Motel Destino como um thriller erótico, mas ele é, antes de tudo, uma história de amor. O amor entre um jovem periférico que vive à revelia de um sistema que o quer morto e uma mulher que resiste aos atentados do patriarcado contra a sua própria vida”, adiantou Aïnouz.
Por trás das câmeras, a diretora de fotografia Hélène Louvart, renomada por seus trabalhos em A Vida Invisível e Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, captura com sutileza as nuances visuais do filme. A montadora Nelly Quettier, reconhecida por Beau Travail e Lazzaro Felice, imprime uma precisão rítmica à narrativa. O diretor de arte Marcos Pedroso, de Madame Satã e Praia do Futuro, agrega uma rica expressão artística à obra. A produção foi liderada por Janaina Bernardes (Cinema Inflamável) e Fabiano Gullane e Caio Gullane (Gullane). Além dos três protagonistas já mencionados, Renan Capivara, Yuri Yamamoto, Fabíola Líper, Isabela Catão, Jupyra Carvalho, David Santos e Bruna Beserra completam o elenco.
Antes de Motel Destino, Karim rodou mais recentemente Firebrand, com Alicia Vikander e Jude Law, no Reino Unido, Marinheiro das Montanhas e Nardjes A. na Argélia, A Vida Invisível (2019) no Rio de Janeiro, que foi o grande vencedor da Un Certain Regard em 2019, e Aeroporto Central (2018) em Berlim. Com filmagens divididas entre Brasil e Alemanha, Praia do Futuro (2014) foi o último projeto realizado por Karim em solo cearense, embora a maior parte da trama tenha sido ambientada na cidade europeia.
Motel Destino é uma produção da Cinema Inflamável e Gullane, coproduzido internacionalmente pela francesa Maneki Films e pela alemã The Match Factory, em associação com Brouhaha Entertainment e Written Rock Films (UK). O filme também é coproduzido por Globo Filmes, Telecine e Canal Brasil e conta com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. No Brasil, será distribuído pela Pandora Filmes, enquanto The Match Factory responde pelas vendas internacionais.
Ainda na disputa pela Palma de Ouro, Grand Tour, do cineasta português Miguel Gomes, conta com dois brasileiros na equipe de direção de arte: Thales Junqueira e Marcos Pedroso; este último também assina a mesma função em Motel Destino.
Neste ano, o consagrado cineasta George Lucas, das franquias Star Wars e Indiana Jones, será homenageado com a Palma de Ouro honorária. A mostra paralela Un Certain Regard terá o cineasta e ator canadense Xavier Dolan como presidente do júri. O filme de abertura desta edição será a comédia Le Deuxième Acte, de Quentin Dupieux, que será exibida fora de competição; o elenco conta com Léa Seydoux, Louis Garrel, Vincent Lindon, Raphaël Quenard, Manuel Guillot e Françoise Gazio.
A 77ª edição do Festival de Cannes, que terá a cineasta Greta Gerwig como presidente do júri, anunciará novos títulos na programação em breve.
Confira a lista completa com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2024:
COMPETIÇÃO OFICIAL
All We Imagine as Light, de Payal Kapadia (França/Índia/Holanda/Luxemburgo) Anora, de Sean Baker (EUA) Bird, de Andrea Arnold (Reino Unido/EUA/França/Alemanha) Diamant Brut (Wild Diamond), de Agathe Riedinger (França) Emilia Perez, de Jacques Audiard (México/EUA/França) Feng Liu Yi Dai (Caught by the Tides), de Jia Zhangke (China) Grand Tour, de Miguel Gomes (Portugal/Itália/França/Alemanha/Japão/China) Kinds of Kindness, de Yorgos Lanthimos (Irlanda/Reino Unido) L’Amour ouf, de Gilles Lellouche (França/Bélgica) La plus précieuse des marchandises, de Michel Hazanavicius (França/Bélgica) Limonov, The Ballad, de Kirill Serebrennikov (Itália/França) Marcello Mio, de Christophe Honoré (França/Itália) Megalopolis, de Francis Ford Coppola (EUA) Motel Destino, de Karim Aïnouz (Brasil) Oh, Canada, de Paul Schrader (EUA) Parthenope, de Paolo Sorrentino (Itália/França) Pigen med nålen (The Girl With the Needle), de Magnus von Horn (Dinamarca) The Apprentice, de Ali Abbasi (EUA/Canadá/Dinamarca/Irlanda) The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã) The Shrouds, de David Cronenberg (França/Canadá) The Substance, de Coralie Fargeat (EUA) Trei kilometri până la capătul lumii, de Emanuel Parvu (Romênia)
UN CERTAIN REGARD
Armand, de Halfdan Ullmann Tøndel (Noruega/Holanda/Suécia/Alemanha) Boku no Ohisama (My Sunshine), de Hiroshi Okuyama (Japão) Gou Zhen (Black Dog), de Guan Hu (China) L’Histoire de Souleymane, de Boris Lojkine (França) Le Procès du chien (Who Let The Dog Bite?), de Lætitia Dosch (França) Le Royaume, de Julien Colonna (França) Les Damnés (The Damned), de Roberto Minervini (Bélgica/França/Itália) Norah, de Tawfik Alzaidi (Arábia Saudita) On Becoming a Guinea Fowl, de Rungano Nyoni (Reino Unido/Zâmbia/Irlanda) Santosh, de Sandhya Suri (Índia) September Says (Soeurs), de Ariane Labed (Irlanda/Reino Unido/Alemanha/Grécia/França) The Shameless, de Konstantin Bojanov (Bulgária/França/Suíça) The Village Next To Paradise, de Mo Harawe (Áustria/França/Somália/Alemanha) Viêt and Nam, de Minh Quý Trương (Vietnã/Filipinas) Vingt Dieux!, de Louise Courvoisier (França)
FORA DE COMPETIÇÃO
Furiosa: Uma Saga Mad Max, de George Miller (Austrália/EUA) Horizon: An American Saga, de Kevin Costner (EUA) Le Deuxième Acte, de Quentin Dupieux (França) (filme de abertura) Rumors, de Evan Johnson, Galen Johnson e Guy Maddin (Canadá/Alemanha) She’s Got No Name, de Peter Ho-Sun Chan (China)
CANNES PREMIÈRE
C’est pas moi, de Leos Carax (França) En fanfare (The Matching Bang), de Emmanuel Courcol (França) Everybody Loves Touda, de Nabil Ayouch (França/Marrocos) Le Roman de Jim, de Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu (França) Miséricorde, de Alain Guiraudie (França) Rendez-vous avec Pol Pot, de Rithy Panh (França/Camboja)
SESSÕES ESPECIAIS
Apprendre, de Claire Simon (França) Ernest Cole, photographe (Ernest Cole: Lost and Found), de Raoul Peck (EUA/França) L’Invasion (The Invasion), de Sergei Loznitsa (Ucrânia) La Belle de Gaza, de Yolande Zauberman (França) Le Fil, de Daniel Auteuil (França)
SESSÃO DA MEIA-NOITE
I, The Executioner, de Seung-wan Ryoo (Coreia do Sul) Les Femmes au balcon, de Noémie Merlant (França) The Surfer, de Lorcan Finnegan (Austrália/Irlanda) Twilight of the Warriors: Walled In, de Soi Cheang (Hong Kong)
Lady Gaga e Joaquin Phoenix: em outubro nos cinemas!
Sucesso de público e de crítica em 2019, Coringa, dirigido por Todd Phillips, baseado nos personagens da DC Comics e protagonizado por Joaquin Phoenix, foi o grande vencedor do Festival de Veneza e arrecadou mais de um bilhão de dólares em bilheteria.
No longa, ambientado em 1981, Arthur Fleck trabalha como palhaço durante o dia e tenta a sorte como comediante de stand-up à noite, mas descobre que a piada é sempre ele mesmo. Preso em uma existência cíclica, oscilando entre a realidade e a loucura, ele toma uma decisão equivocada que causa uma reação em cadeia, com consequências cada vez mais graves e letais, nesta exploração ousada do personagem. Um homem lutando para se integrar à sociedade despedaçada de Gotham.
No ano seguinte de sua estreia, Coringa foi premiado no Oscar com duas estatuetas douradas: melhor ator para Joaquin Phoenix e melhor trilha sonora para Hildur Guðnadóttir. Por conta do sucesso, a Warner Bros. Pictures resolveu apostar em uma continuação do filme.
Com estreia marcada para o dia 3 de outubro deste ano, Coringa: Delírio a Dois, no original Joker: Folie à Deux, traz novamente Joaquin Phoenix no papel principal. Porém, desta vez, ele não está mais sozinho: Lady Gaga completa o elenco como Arlequina.
Poucas informações foram divulgadas sobre a sequência, mas Todd Phillips segue na direção; assim como Lawrence Sher na fotografia e Hildur Guðnadóttir na trilha sonora. O elenco traz ainda Zazie Beetz, Catherine Keener, Brendan Gleeson, Ken Leung, Steve Coogan, Jacob Lofland, Gattlin Griffith, entre outros.
Confira o primeiro trailer de Coringa: Delírio a Dois, divulgado nesta terça-feira, 09/04:
Baseado em fatos reais e utilizando o sequestro sofrido por Silvio Santos como fio condutor, o longa Silvio, dirigido por Marcelo Antunez, de O Palestrante e Polícia Federal: A Lei é Para Todos, chega aos cinemas no dia 5 de setembro.
Na trama, o maior apresentador do Brasil relembra sua história de vida e revela acontecimentos dos bastidores que nunca foram mostrados para o público antes. Após um hiato de 15 anos como ator, Rodrigo Faro retornou aos sets de filmagens apenas para interpretar Silvio Santos. O ator recebeu a bênção do próprio Silvio, que, em 2018, durante programa ao vivo, disse que sempre havia sonhado em ter um filme seu para mostrar para seus netos. Animado com o projeto, Faro revelou ainda que encara este filme como o maior desafio da sua carreira até hoje.
O roteiro é assinado por Anderson Almeida, de Spectros e No Mundo da Luna, com tratamento estrutural de roteiro de Newton Cannito, de 9mm: São Paulo e Magal e os Formigas. O filme convida o público para um mergulho na intimidade do empresário a partir de um dos momentos mais desafiadores da sua vida: quando, após receber sua filha, Patrícia Abravanel, sã e salva de um sequestro, que durou sete dias, passa, ele próprio, a ser refém em sua casa, em São Paulo.
“Além de contar a trajetória do Silvio, apresentador e empresário, o filme também fala sobre a relação de pais e filhos, é muito bonito e instigante. É um filme comovente, forte e sincero. Vale a pena assistir no telão do cinema”, revela o ator Johnnas Oliva, que dá vida ao sequestrador Fernando Dutra Pinto. Silvio traz ainda outros grandes nomes no elenco, como Vinícius Ricci, Fellipe Castro, Polliana Aleixo, Adriana Lodoño, Ana Paula Lopez, Marjorie Gerardi, Duda Mamberti, Eduardo Reyes, Bruna Aiiso, Lara Córdula e Paulo Gorgulho.
Com fotografia de Uli Burtin, direção de arte de Antônio de Freitas, montagem de Renato Lima e trilha sonora de Xuxa Levy, o longa será distribuído pela Imagem Filmes.
Cinco prêmios para Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho
Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/04, no CineSesc, em São Paulo, os vencedores do 50º Festival Sesc Melhores Filmes, que elege as melhores produções nacionais e estrangeiras na opinião da crítica especializada e do público. A cerimônia de premiação foi apresentada pelo ator Fabrício Boliveira.
Neste ano, os filmes e os profissionais de destaque do cinema nacional e internacional foram escolhidos através de 10.500 mil votos ao total. O júri especializado contou com 128 críticos e críticas de diversas regiões do país. Após a coroação dos premiados nas 12 categorias do festival, o público presente no CineSesc conferiu o filme Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges.
O mais antigo festival de cinema de São Paulo celebra 50 anos com 52 títulos em exibição no CineSesc e na plataforma Sesc Digital. A programação é composta pelos filmes mais votados dentre os 396 longas-metragens que chegaram aos cinemas comerciais em todo o Brasil ao longo de 2023. Neste ano, Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, foi consagrado com cinco prêmios, entre eles, melhor filme segundo o público.
Além da exibição dos títulos mais votados, a programação contempla exibições especiais para todos os públicos. A Faixa Histórica promove a exibição gratuita de clássicos restaurados da cinematografia brasileira, que foram consagrados na categoria de melhor filme nas edições anteriores do festival. A seleção é composta por dez filmes, dois por década: A Herança (1970), de Ozualdo Candeias; Xica da Silva (1976), de Cacá Diegues; Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980), de Hector Babenco; A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral; Terra Estrangeira (1995), de Walter Salles e Daniela Thomas; Baile Perfumado (1996), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas; Cidade de Deus (2001), de Fernando Meirelles; Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho; Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert; e Aquarius (2016), de Kleber Mendonça Filho.
Além de integrar a programação de clássicos, a exibição de Xica da Silva faz parte da homenagem concedida à atriz Zezé Motta, protagonista do filme, que completa 56 anos de carreira e participação em mais de 50 filmes. A programação conta também com uma homenagem a Eduardo Coutinho, com a exibição de dois dos documentários mais prestigiados de sua filmografia: Jogo de Cena (2007) e Cabra Marcado pra Morrer (1984); antes da sessão deste último, será exibido o curta-metragem Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro, um dos principais vencedores da Mostra Tiradentes de 2024.
A seleção dos Melhores também oferece sessões especiais de quatro filmes brasileiros ainda inéditos nos cinemas, sempre com um bate-papo com a equipe após as exibições. Os títulos são: Seu Cavalcanti, de Leonardo Lacca; A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora; Estranho Caminho, de Guto Parente; e A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito. As crianças também são bem-vindas no 50º Festival Sesc Melhores Filmes com o CineClubinho, que exibe filmes com apelo infantil: Wonka e as animações Perlimps, de Alê Abreu, e Elementos.
Marcélia Cartaxo em A Hora da Estrela: cópia restaurada
O cinema brasileiro na telona do CineSesc será muito bem representado com 15 produções recentes. Entre elas, estão: o thriller pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira; a releitura do clássico literário Dom Casmurro por Julio Bressane em Capitu e o Capítulo; as cinebiografias Mussum, o Filmis, de Silvio Guindane, e Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi; os sucessos de bilheteria Minha Irmã e Eu, de Susana Garcia e O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini; e os elogiados Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho e Mato Seco em Chamas, da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós.
A 50ª edição traz ainda atividades formativas, como uma aula especial com Adirley Queirós, um dos diretores do premiado Mato Seco em Chamas, filme presente na programação. Além dela, o Conversas, encontro realizado no saguão do CineSesc, convida o público para discutir temas como Ética no Set e Cinema em Tempos de Inteligência Artificial, e ainda homenagear um dos mais importantes cineastas brasileiros em Dez Anos Sem Coutinho.
A plataforma Sesc Digital também recebe programação do Festival Sesc Melhores Filmes com a disponibilização gratuita de nove títulos. Seis deles estiveram entre os mais votados dos últimos anos, os outros são três clássicos premiados em edições anteriores: Mephisto (1981), de István Szabó; As Invasões Bárbaras (2003), de Denys Arcand; e A Vida dos Outros (2007), de Florian Henckel von Donnersmarck.
As sessões acessíveis do 50º Festival Sesc Melhores Filmes contarão com tecnologia CineAssista, por meio de um equipamento fornecido gratuitamente pelo CineSesc que integra os três recursos de acessibilidade em tempo real. Além deste, o público ainda poderá utilizar aplicativos como MovieReading e Mobi Load, disponíveis nas versões Android e iOS, em seus próprios aparelhos celulares.
Segundo Luiz Galina, diretor do Sesc São Paulo, o festival trabalha para a ampliação do acesso a diversas produções nacionais e internacionais, possibilitando que novos adeptos se aproximem das salas e se engajem no movimento coletivo em prol das exibições públicas: “Trata-se de uma iniciativa que pode ser mais bem compreendida quando se considera a ação do Sesc na esfera cinematográfica como um todo, privilegiando estratégias de popularização de práticas culturais; daí a noção de cinema expandido, que ajuda a aproximar obras e pessoas por meio da ocupação de lugares variados”.
Os ingressos para as sessões do 50º Festival Sesc Melhores Filmes terão valor único de dez reais. Já as exibições da Faixa Histórica, CineClubinho e Sessões Especiais, com apresentação e debates, serão gratuitas, com retirada de ingresso uma hora antes na bilheteria do CineSesc. Todos os títulos premiados terão pelo menos uma exibição durante o Melhores, no CineSesc. O festival segue até 24 de abril, oferecendo de forma híbrida uma programação com filmes nacionais e estrangeiros que foram destaques em 2023, além de encontros e atividades com realizadores e pensadores do cinema.
Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Em 50 anos de realização, o festival já exibiu centenas de longas-metragens brasileiros e estrangeiros. Em 2010, inovou ao ser o primeiro evento do gênero a disponibilizar sua programação com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, Libras e legendagem descritiva para assegurar a amplitude da ação do Sesc na atenção aos diversos públicos.
Conheça os vencedores do 50º Festival Sesc Melhores Filmes:
FILMES BRASILEIROS | PÚBLICO
Melhor Filme: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Melhor Documentário: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Melhor Ator: Ailton Graça, por Mussum, o Filmis Melhor Atriz: Vera Holtz, por Tia Virgínia Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho, por Retratos Fantasmas Melhor Roteiro: O Sequestro do Voo 375, escrito por Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque Melhor Fotografia: O Sequestro do Voo 375, por Rhebling Junior Melhor Direção de Arte: Meu Nome é Gal, por Juliana Lobo e Thales Junqueira
FILMES BRASILEIROS | CRÍTICA
Melhor Filme: Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta Melhor Documentário: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho Melhor Ator: Ailton Graça, por Mussum, o Filmis Melhor Atriz: Vera Holtz, por Tia Virgínia Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho, por Retratos Fantasmas Melhor Roteiro: Pedágio, escrito por Carolina Markowicz Melhor Fotografia: Mato Seco em Chamas, por Joana Pimenta Melhor Direção de Arte: Tia Virgínia, por Ana Mara Abreu
FILMES ESTRANGEIROS | PÚBLICO
Melhor Filme: Barbie, de Greta Gerwig Melhor Ator: Cillian Murphy, por Oppenheimer Melhor Atriz: Cate Blanchett, por Tár Melhor Direção: Greta Gerwig, por Barbie
FILMES ESTRANGEIROS | CRÍTICA
Melhor Filme: Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese Melhor Ator: Cillian Murphy, por Oppenheimer Melhor Atriz: Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores Melhor Direção: Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores
Neste ano, a programação conta com 133 filmes em um recorte dentre os mais de 4.500 títulos inscritos. São obras representantes de 32 países, algumas consagradas em grandes festivais internacionais e outras totalmente inéditas. A equipe de curadoria foi formada por Gustavo Duarte, Karen Black, Marina Pessanha, Lucas Murari, Cristiana Giustino, Duda Leite e Carolina Alves, com a colaboração de Matheus Fortuna sob coordenação de Paulo Roberto Jr.
O mês de abril é agora a nova data do Festival Curta Cinema e, com isso, o evento acontecerá sempre no primeiro semestre. Para esta nova edição, o festival bateu recorde de inscrições com 1.370 nacionais e 3.380 internacionais, num total de 4.750 inscrições representativas de 114 países. Esse grande número de inscritos reforça a representatividade e a importância do Curta Cinema e desafia a equipe de compor a programação mais plural e abrangente possível.
Além disso, vale lembrar que o Curta Cinema é um festival que qualifica os ganhadores do Grande Prêmio da Competição Nacional e Internacional a pleitearem uma indicação ao Oscar, premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Além da exibição de filmes, o festival também promove atividades paralelas, como workshops, palestras e debates.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Cinema 2024:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
Bença, de Mano Cappu (PR) Boi de Conchas, de Daniel Barosa (SP) Buraco de Minhoca, de Marília Hughes Guerreiro (BA) Cidade by Motoboy, de Mariana Vita (SP) Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE) Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo (PE) Dentro de Mim, de Dayane Teles (AL) Dia de Preto, de Beto Oliveira (SP) Domingo em Rigel Kent, de André Ladeia (RJ) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (MG) Du bist so wunderbar, de Leandro Goddinho (Brasil/Alemanha) Engole o Choro, de Fabio Rodrigo (SP) Ernesto, de Fernanda Roque Fernandes (MG) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) Lyb, de Felipe Poroger (SP) Maputo, de Lucas Birolli Abrahão (SP) Mborairapé, de Roney Freitas (SP) O Cacto, de Ricardo Kump (SP) O que Nos Espera, de Chico Bahia e Bruno Xavier (SP) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta (RS) Pedagogias da Navalha: Se a Palavra é um Feitiço, Minha Língua é uma Encruzilhada, de Colle Christine Avelar, Tiana dos Santos e Alma Flora (RJ) Quebrante, de Janaina Wagner (PA) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Sabão Líquido, de Fernanda Reis e Gabriel Faccini (RS) Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin (ES) Toró, de Clara Ferrer e Marcella C. De Finis (RJ) Um Tropeço em Cinco Movimentos, de Valentina Rosset (Brasil) Você, de Elisa Bessa (RJ) Zagêro, de Victor Di Marco e Marcio Picoli (RS)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
Avalancha, de Daniel Santiago Cortés (Colômbia) Basr & Salma In a Never Ending Comedy, de Khozy Rizal (Indonésia) Been There, de Corina Schwingruber Ilić (Suíça) Beutset, de Alicia Mendy (França) Bolero, de Nans Laborde-Jourdàa (França) Conte Sauvage, de Aline Quertain (Bélgica) Cross My Heart and Hope To Die, de Sam Manacsa (Filipinas) Death of An Extra, de Mikhail Zheleznikov (Israel/Rússia) El Tercer Mundo Después Del Sol, de Tiagx Vélez e Analú Laferal (Colômbia) Goodnight Baby, de Quynh Anh Le (Vietnã) Heimatfilm, de Marion Kellmann (Alemanha) Hold On For Dear Life, de Simone Fiorentino (Itália) Incident, de Bill Morrison (EUA) La Forêt des Abeilles, de Erwan Le Gal (França) La Historia se Escribe de Noche, de Alejandro Alonso (Cuba) Leptir, de Suncana Brkulj (Croácia) Marica, de Anouk Chambaz (Suíça) Mother Father Blood, de Kynan Tegar (Indonésia) Muna, de Warda Mohamed (Reino Unido) Peeper, de Chang-lok Han (Coreia do Sul) Pigeons Are Dying, When The City Is On Fire, de Stavros Markoulakis (Grécia) Pourquoi As-tu Laissé Le Cheval À Sa Solitude, de Faouzi Bensaïdi (França/Marrocos) Pravilo Br. 5: Promno Pratite Svog Covjeka, de Miro Manojlovic (Croácia) Queen Size, de Avril Besson (França) Retour À Hairy Hill, de Daniel Gies (Canadá) Reverrever, de Javier Estupiñán (Espanha) Slimane, de Carlos Pereira (Alemanha) Tayal Forest Club, de Laha Mebow (Taiwan) Uma Màe Vai à Praia, de Pedro Hasrouny (Portugal) Un Silencio Sísmico, de Julián Galay (Argentina) Warszawa, Holandia, de Ming-Wei Chiang (Polônia)
PANORAMA CARIOCA
A Última Noite no Bar dos Sonhos, de Gabriel Figueira e Diana Seelaender Aquela Mulher, de Marina Erlanger e Cristina Lago Aqui Onde Tudo Acaba, de Cláudia Cárdenas e Juce Filho Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra Casa Segura, de Allan Ribeiro Celebracione, de Luiz Carlos Lacerda Esta Noite Seremos Felizes, de Diego dos Anjos Expresso Parador, de JV Santos Fossilização, de João Folharini Helena de Guaratiba, de Karen Black Macaleia, de Rejane Zilles Não Resta Silêncio, de Alice Rodrigues e Andre Di Kabulla NDOA, de Tadeu Fidalgo O Voo, de Igor Barradas Sem Fantasia, de Daniel Herz e Pedro Murad Spell, de Khalil Charif Sumidouro/Nada Continua, de Gabraz Sanna e Diana Sandes Tereza, de Bea Souza The Patriarcal Period, de Patricia Fróes Umidade, de Duda Gorter
PANORAMA LATINO AMERICANO
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (Brasil, RN) A Menos que Bailemos, de Hanz Rippe Gabriele e Fernanda Pineda Palencia (Colômbia) As Marias, de Dannon Lacerda (Brasil, MS) Audio y El Caimán, de Andrés I. Estrada (Venezuela) Bogota Story, de Esteban Pedraza (Colômbia) Casi Invisible, de Dalia Huerta Cano (Guatemala) Conserva, de Diego Benevides (Brasil, PB) Cuarto de Hora, de Nemo Arancibia (Chile) Estirpe, de Daniela Ruiz Coconubo e Ana Maria Ferro Gomez (Colômbia) Los Eucaliptus, de Nicolás Suárez e Ignacio Ragone (Argentina) Mala Facha, de Ilén Juambeltz (Uruguai) Moventes, de Jefferson Cabral (Brasil, RN) Night Of The Minotaur, de Juliana Zuluaga Montoya (Colômbia) O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (Brasil, PB) Pablito, de Alex Sierra (Colômbia) Panadrilo, de Marcela Heilbron (Panamá) Sexto Continente, de Estrella Herrera (Argentina) Takanakuy, de Gustavo Vokos (Peru/Brasil) Tapir Memories, de Pedro Nel Cabrera Vanegas (Colômbia/Suíça) Tenemos Patria, de Mikel Garrido (Venezuela) Tigers, de Alfredo Marimon (Colômbia) You Are Already Dead, de Martin Pizarro Veglia (Chile)
PANORAMA PRIMEIROS QUADROS
152 AB, de Daniel Jaber e Jelton Oliveira (MG) À Noite Todos os Gatos são Pardos, de Matheus Moura (MG) A Última Foto, de Marcelo Meniquelli (SP) America, Made in Brasil, de Maria Clara Bastos (SP) Atravessaria a Cidade Toda de Bicicleta só pra te Ver Dançar, de Mauricio Abbade (SP) Dona Taquariana, uma Cabocla Brasileira, de Abimaelson Santos (MA) Exotismos, de Alessandra Regina Gama (GO) Expresso Santa Cruz, de Felipe Leão (RJ) João de Una Tem um Boi, de Pablo Monteiro (MA) Linea 604, de Cléa Gajan e Maria de Biase (RJ) Nossos Últimos Dias, de Jose Alexandre Arantes Toledo (SP) O Capitão que Não Podia Abandonar o Navio, de Camila C. Bastos (RJ) O Tempo, de Ellen Corrêa (RS) Tese de Mestrado em História, de Emi Ferreira de Carvalho (SP)
INTERZONA MIDNIGHT
Amor Irreal, de Lucas Reis (RS) Arapuca, de Joel Caetano (SP) Blockbuster, de Rafael Toledo (BH) Cáustico, de Wesley Gondim (DF) Olho Ruim, de Nicolas Lobato (RS) Pecã, de Aline Gutierres (RS)
SESSÃO ESCOLA | INFANTIL
A Baleia Mágica, de Douglas Alves Ferreira (SP) Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (SP) Maréu, de Nicole Schlegel (RJ) Quintal, de Mariana Netto (BA)
ABERTURA
A Short Film About Kids, de Ibrahim Handal (Palestina) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Rosa, de Pedro Murad (RJ) Yaya, de Leticia Akel Escárate (Chile)
Foram anunciados nesta sexta-feira, 22/03, Dia Mundial da Água, em uma cerimônia virtual apresentada por Ana Célia Gomes e Vitor Búrigo, os vencedores da 17ª edição do Curta Taquary, que, mais uma vez, fortaleceu as contribuições do festival para a cidade de Taquaritinga do Norte e a região do agreste pernambucano.
A data escolhida foi simbólica, pois o eixo ambiental é primordial para o festival e, em 2024 teve uma importância ainda maior com o Rio Capibaribe eleito como o grande homenageado desta edição. Com atividades em Taquaritinga do Norte e Toritama, além da exibição de filmes, foram realizadas ações formativas, como oficinas, e ambientais, a exemplo do plantio de duas mil mudas para o reflorestamento da região.
Nesta edição, o Curta Taquary exibiu 67 curtas-metragens do Brasil e do exterior. Foram exibidos filmes de 16 estados, além de obras da Argentina, México, Chile, Peru, Espanha e Estados Unidos. Além disso, foram realizadas duas mostras não competitivas: LPG Taquaritinga do Norte, com produções que ressaltam a memória de personagens da cidade; e Toritama, com filmes dirigidos por uma nova geração do audiovisual da região.
Durante o festival também aconteceram exibições em parceria com o Kurta na Kombi, projeto de exibição ao ar livre vindo diretamente do Rio Grande do Norte, e que, além da praça principal de Taquaritinga do Norte, também mostrou filmes nos distritos de Sítio Jerimum, Gravatá do Ibiapina e Pão de Açúcar.
Conheça os vencedores do Curta Taquary 2024:
MOSTRA BRASIL *Júri: Katia Mesel, Marcelo Ikeda e Marcus Vilar
Melhor Filme: Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Melhor Direção: Lula Gonzaga e Tiago Delácio, por Ciranda Feiticeira Melhor Roteiro: Ciranda Feiticeira, escrito por Silvana Delácio e Ana Porto Melhor Atriz: Ana Marlene, por Do Tanto de Telha no Mundo Melhor Ator: Sasá Carvalho, por Arrimo Melhor Fotografia: Pulmão de Pedra, por Rodolpho de Barros Melhor Direção de Arte: Navio, por Chica Caldas e Luna Isaac Melhor Figurino: Navio, por Judson Andrade Takará Melhor Edição: Navio, por Alex Rodrigues Melhor Trilha Sonora: Ciranda Feiticeira, por Lia de Itamaracá e Justino Passos Melhor Som: Pulmão de Pedra, por Ester Rosendo e Bruno Alves Melhor Cartaz: Ciranda Feiticeira
MOSTRA PERNAMBUCANA *Júri: Arlindo Bezerra, Bertrand Lira e Erlene Melo
Melhor Filme: Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo Melhor Direção: Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo, por Das Águas Melhor Roteiro: Das Águas, escrito por Adalberto Oliveira, Israel Uçá e Tiago Martins Rêgo Melhor Atriz: Gheuza, por Dente Melhor Ator: Irton Santos (Mestre Batman), por O Som da Pele Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira Melhor Direção de Arte: O Som da Pele, por Chia Nascimento Melhor Figurino: Náufrago, de Vitória Vasconcellos Melhor Edição: Peixe de Casa, por Tágory Nascimento Melhor Trilha Sonora: O Som da Pele, por Rodrigo Coelho Melhor Som: O Som da Pele, por Lucas Ramalho Melhor Cartaz: Das Águas
MOSTRA AGRESTE *Júri: Arlindo Bezerra, Bertrand Lira e Erlene Melo
Melhor Filme: Seu Adauto, de Edvaldo Santos Melhor Direção: Edvaldo Santos, por Seu Adauto Melhor Roteiro: Magana Memórias do Meu Lugar, escrito por Yngrid Herly Melhor Atriz: Luna Safira, por Em Algum Lugar do Tempo Melhor Ator: Adauto Xavier, por Seu Adauto Melhor Fotografia: Em Algum Lugar do Tempo, por Erick Marinho Melhor Direção de Arte: Em Algum Lugar do Tempo, por Erick Marinho Melhor Figurino: Em Algum Lugar do Tempo Melhor Edição: Seu Adauto, por Edvaldo Santos Melhor Trilha Sonora: Seu Adauto, por Edson Pedro Melhor Som: Seu Adauto, por Edson Pedro Melhor Cartaz: Serra do Pará: Um Patrimônio Rupestre, de Robinson José dos Santos
MOSTRA CRIANCINE *Júri: Loren Arouche (Noan), Joseane do Espírito Santo e Fabi Melo
Melhor Filme: Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP) Melhor Direção: Ana Squilanti, por Bonita de Rosto Melhor Roteiro: Maré Braba, escrito por Carla Vieira, Elena Meirelles, Lívia De Paiva, Romária Holanda e Pâmela Peregrino Melhor Atriz: Bia Capelossi, por Bonita de Rosto Melhor Ator: Kaik Pereira, por Sacis Melhor Fotografia: Sacis, por Jaques Cheuiche Melhor Direção de Arte: Sacis, por Leandro Silveira Melhor Figurino: O Cemitério Do Parque da Luz, por Loli Menezes Melhor Edição: Maré Braba, por Matheus Rocha e Eric Barbosa Melhor Trilha Sonora: Sacis, por Dudu Viana Melhor Som: Reflorescer, por Wallys Ferreira Melhor Cartaz: Maré Braba, por Paula Soares
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS *Júri: Nayane Nayse, Caio Dornelas e João Marcelo
Melhor Filme: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Melhor Direção: Anderson Bardot, por Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem Melhor Roteiro: Extinção, escrito por Maycon Carvalho Melhor Atriz: Norma Goes, por Extinção Melhor Ator: Murilo Gricolo, por Adam Melhor Fotografia: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Willian Rubim Melhor Direção de Arte: Extinção, por Ana Dinniz Melhor Figurino: Adorável Evolução, por Eugênia Reksua Melhor Edição: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Anderson Bardot Melhor Trilha Sonora: O Brilho Cega Melhor Som: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Gisele Bernardes Melhor Cartaz: Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, por Anderson Bardot
MOSTRA DIVERSIDADE *Júri: Valtyennya Pires, Virgínia Guimarães e Raildon Lucena
Melhor Filme: Água Doce, de Antonio Miano (SP) Melhor Direção: Antonio Miano, por Água Doce Melhor Roteiro: Água Doce, escrito por Antonio Miano Melhor Atriz: Danielli Mendes, por Água Doce Melhor Ator: Jesuita Barbosa, por Água Doce Melhor Fotografia: Água Doce, por Caio Nigro e Padu Palmério Melhor Direção de Arte: Ficção Suburbana, por Ruã Santo Melhor Figurino: Ficção Suburbana, por Thamiris Moreira Melhor Edição: Pássaro Memória, por Lobo Mauro Melhor Trilha Sonora: Ficção Suburbana Melhor Som: Água Doce, por Rafael Veríssimo Melhor Cartaz: Pássaro Memória
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR *Júri: Micaele Xucuru, Karlinne Cordeiro e Lucio Vinicius
Melhor Filme: Luci e a Terra, de Kátia Klock (SC) Melhor Direção: Isabela Alves, por Amar a Ilha Melhor Roteiro: Amar a Ilha, escrito por Isabela Alves Melhor Atriz: Luci Choinacki, por Luci e a Terra Melhor Ator: João Alfredo da Silva, por Amar a Ilha Melhor Fotografia: Nosso Território Tem História: Rio Siqueira, por Gislândia Barros Melhor Direção de Arte: Luci e a Terra, por Eliza Makray Melhor Figurino: Resistência, de Juraci Júnior Melhor Edição: Resistência, por Vinícius Lima Melhor Trilha Sonora: Sobre o Tamanduateí, por Luiz Eduardo Galvão Melhor Som: Resistência, por Leandro Marques Melhor Cartaz: Sobre o Tamanduateí
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS *Júri: Nayane Nayse, Caio Dornelas e João Marcelo
Melhor Filme: Você, de Tainá Bevilacqua (RJ) Melhor Direção: Pablo Félix, por Com Carinho Melhor Roteiro: Com Carinho, escrito por Pablo Félix Melhor Atriz: Dja Marthins, por Você Melhor Ator: Rogerio Cavalcante Castro, por Com Carinho Melhor Fotografia: Com Carinho, por Giulia Donato Melhor Direção de Arte: Você, por Clara Mol Melhor Figurino: Além da Cancela, por Elis Brito Melhor Edição: Pressure, por Che Marcheti Melhor Trilha Sonora: Você, de Tainá Bevilacqua Melhor Som: Pressure, por Pedro Caetano Melhor Cartaz: Mulheres Maratimbas
MOSTRA UNIVERSITÁRIA *Júri: Valtyennya Pires, Virgínia Guimarães e Raildon Lucena
Melhor Filme: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Melhor Direção: Ana Graziela Aguiar, por Travessia Melhor Roteiro: Cida Tem Duas Sílabas, escrito por Giovanna Castellari Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Ator: Justin Bernet Iraola, por Travessia Melhor Fotografia: Cida Tem Duas Sílabas, por Matteo Bonas Melhor Direção de Arte: Cida Tem Duas Sílabas, por Luca Salla Melhor Figurino: Cida Tem Duas Sílabas, por Julia Cassias e Maria Benevides Melhor Edição: Cida Tem Duas Sílabas, por Giovanna Castellari Melhor Trilha Sonora: Aurora, por Jonatas Braga Melhor Som: Cida Tem Duas Sílabas, por Alice Benvenuti e Fernando Ruban Melhor Cartaz: Além do Espectro
MOSTRA DÁLIA DA SERRA *Júri: Loren Arouche (Noan), Joseane do Espírito Santo e Fabi Melo
Melhor Filme: Minha Cidade Ideal, de Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti (ES) Melhor Direção: Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti, por Minha Cidade Ideal Melhor Roteiro: Minha Cidade Ideal, escrito por Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti Melhor Atriz: Vitoria Melissa, por Amaná Melhor Ator: Eduardo Yupuri, por Impacto Melhor Fotografia: Amaná, por Antônio Fargoni Melhor Direção de Arte: Amaná, por Ricardo Peres Melhor Figurino: Amaná Melhor Edição: Minha Cidade Ideal, por Analúcia Godoi e Gustavo Miaciro Melhor Trilha Sonora: Meu Lugar no Mundo, por Thulio Nascimento, Beto da Xambá e alunos Melhor Som: Minha Cidade Ideal, por Gustavo Louzada Melhor Cartaz: Amaná Menção Honrosa: Telefone Sem Fio, de Crianças e Adolescentes do GRIS Espaço Solidário, Recife e Crianças do Território Indígena Fulni-ô (PE), por possibilitar o intercâmbio cultural e linguístico, por meio de correspondências audiovisuais, de crianças do território indígena e da capital de Pernambuco. A interação instituída a partir da linguagem cinematográfica numa narrativa documental sobre as diferenças culturais, constituiu um resgate das tradições sociais e culturais presentes no estado de Pernambuco. O filme também constitui um incentivo para a constituição de futuros atores e diretores de filme.
MOSTRA INTERNACIONAL *Júri: Katia Mesel, Marcelo Ikeda e Marcus Vilar
Melhor Filme: La Voz del Huito, de Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales (Peru) Melhor Direção: Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales, por La Voz del Huito Melhor Roteiro: Balan, escrito por Guillermo Casarín Melhor Atriz: Valerie Brusauro, por Fogos Fátuos Melhor Fotografia: O Pássaro Melhor Direção de Arte: Balan, por Clément Sauvage Melhor Edição: La Voz del Huito Melhor Trilha Sonora: La Voz del Huito Melhor Som: Pedra Mágica, por Luciana Foglio e Paula Herrera Vivas Melhor Cartaz: La Voz del Huito
Foram anunciados nesta quarta-feira, 20/03, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, os vencedores da 19ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que contou com mostras competitivas, atividades paralelas e diversos convidados.
O evento baiano totalizou 26 prêmios e cada categoria foi avaliada por um Júri Oficial e um Júri Jovem, formado pelos participantes da oficina de crítica ministrada pelo Panorama: “Escolher é difícil. Ter essa curadoria e eleger qual é o campeão realmente é complicado”, afirmou Ciro Garcez, um dos membros do Júri Jovem da competitiva baiana do festival.
O festival foi dividido entre competitivas baianas, nacionais e internacionais, cada uma com suas determinadas categorias. No total, foram 138 produções inscritas, cabendo aos jurados o papel de assistir e analisar cada uma delas: “Normalmente, a gente ficava em média cinco horas no cinema assistindo filmes. Então foi um processo desafiador, mas também gratificante”, acrescentou Ciro.
Para Garcez, o festival serviu como uma forma de dar o devido destaque para o cinema nacional: “Eu acho que é de suma importância. A gente não tem mais tanto festival como antes. Talvez esse seja o último festival de cinema em Salvador que tenha fôlego ainda”, pontuou.
O grande vencedor da categoria nacional de melhor filme foi o longa A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora; o documentário revela a história e a resistência do povo indígena Krahô, cujo território fica no estado do Tocantins. Por sua vez, na competitiva baiana quem ficou com o título foi o filme No Rastro do Pé do Bode, de Marcelo Rabelo. Além do troféu, as produções também receberam premiações em serviços.
Ganhador de três das quatro categorias nas quais concorria, o documentário baiano No Rastro do Pé de Bode foi o filme mais premiado do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema: “Eu diria que a sanfona de 8 baixos é um instrumento erudito, não é um instrumento somente popular, não é aquela pequena sanfona que Januário ensinou ao Luiz Gonzaga, é um instrumento extremamente difícil de executar”, discursou o diretor durante a premiação. Ele também dedicou o prêmio a todos os mestres do instrumento e especialmente a Rato Branco, seu personagem central, que faleceu de Covid-19 em 2020.
Na categoria de curta-metragem, quem levou mais prêmios foi Lara Beck, diretora de O Tempo das Coisas. Parte da Competitiva Baiana, o documentário lança um olhar contemplativo sobre as histórias e saberes da comunidade rural de São Paulinho, no baixo sul da Bahia. A produção ganhou o Prêmio Flávia Abubakir e foi o escolhido pelo Júri Jovem.
Concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, o prêmio homônimo contemplou o melhor curta baiano com R$ 10 mil e o melhor longa baiano com R$ 50 mil; os filmes foram escolhidos entre as produções do estado que integravam as competitivas. Além disso, os contemplados pelo Júri Oficial nas competitivas Baiana e Nacional receberam prêmios em serviços da Edina Fujii-CiaRio, Mistika, Griot, IgluLoc, 2N Audiovisual e MD Filmes.
A atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, a cineasta e diretora de fotografia Heloisa Passos e o realizador audiovisual e pesquisador cabo-verdiano Tambla Almeida formam o júri da Competitiva Nacional. Na Competição Baiana, os filmes premiados serão escolhidos pelo curador Samuel Marotta, pela produtora Keity Souza e pela crítica Cecília Barroso.
Conheça os vencedores do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema:
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM Melhor Filme: A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil)
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM Melhor Filme: As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF) Prêmio Especial do Júri: A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (SP/BA)
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA BAIANA Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Prêmio Especial do Júri: Café, Pépi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo Melhor Curta: TAMBA: Sinfonia do Invisível, de Genilson Nery
JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA INTERNACIONAL Melhor Longa: Acromático (Achrome), de Maria Ignatenko (Rússia/Alemanha/Israel) Prêmio Especial do Júri: Mátria (Matria), de Álvaro Gago (Espanha) Melhor Curta: Tria, de Giulia Grandinetti (Itália)
COMPETITIVA NACIONAL | PRÊMIO ORLANDO SENNA Melhor Longa: A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil) Prêmio Especial do Júri: A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) Melhor Curta: Thuë pihi kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami (RR) Prêmio Especial do Júri: Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
COMPETITIVA BAIANA | PRÊMIO ORLANDO SENNA Melhor Longa: Cosmovisões, de Marcilia Cavalcante Prêmio Especial do Júri: Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite Melhor Curta: É d’Oxum: A Força que Mora N’água, de Dayane Sena
JÚRI JOVEM | COMPETITIVA NACIONAL Melhor Longa: Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Melhor Curta: Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP)
JÚRI JOVEM | COMPETITIVA BAIANA Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Melhor Curta: O Tempo das Coisas, de Lara Beck
PRÊMIO GAMA | CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO Melhor Filme: Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (Brasil) Menção Honrosa: Quintal, de Mariana Netto (BA)
PRÊMIO AMAAV | MAQUIAGEM DESTAQUE Melhor Maquiagem: Café, Pépi e Limão, por Nayara Homem Menção Honrosa: Além da Cancela, por Elis Brito
PRÊMIO BRADA DE DIREÇÃO DE ARTE Longa Nacional: A Batalha da Rua Maria Antônia, por Valéria Costa Longa Baiano: Cosmovisões, por Clarissa Ribeiro
PRÊMIO INSTITUTO FLÁVIA ABUBAKIR Melhor Longa: No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Melhor Curta: O Tempo das Coisas, de Lara Beck
O diretor-fundador do festival, Amir Labaki, apresentou o programa desta edição, que acontecerá entre os dias 3 e 14 de abril, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, com entrada gratuita. A itinerância do festival voltará neste ano a Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Cultural Vale.
O É Tudo Verdade 2024 exibirá 77 produções entre longas, médias e curtas-metragens de 34 países. A sessão de abertura para convidados do festival no Rio de Janeiro apresentará, no dia 3 de abril, a estreia mundial de Um Filme para Beatrice, de Helena Solberg, no Estação NET Botafogo. Inédito na América Latina, o documentário britânico O Competidor, de Clair Titley, será exibido na sessão de abertura para convidados em São Paulo, no dia 4 de abril, na Cinemateca Brasileira.
“Há muito que celebrar numa safra tão vigorosa de documentários como a que temos o privilégio de lançar no país nesta 29ª edição. É uma reafirmação do poder do cinema com rara intensidade”, comemora o diretor-fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki.
Neste ano, o circuito de exibição em São Paulo apresenta o Espaço Itaú de Cinema Augusta, Cinemateca Brasileira, Sesc 24 de Maio, Instituto Moreira Salles e Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, as sessões acontecem no Estação NET Botafogo e em duas salas do Estação NET Rio.
A programação do É Tudo Verdade 2024 abrange as mostras competitivas de longas e médias-metragens brasileiros e internacionais e de curtas-metragens brasileiros e internacionais; e as mostras não-competitivas: Programas Especiais, O Estado das Coisas, Foco Latino-Americano, Clássicos É Tudo Verdade e Retrospectivas.
Os filmes vencedores dos prêmios dos júris nas competições brasileiras e internacionais de longas e/ou médias e de curtas-metragens estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar do ano que vem. Neste ano, a cerimônia de premiação acontecerá no sábado, 13 de abril, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. As produções premiadas pelos júris oficiais terão reapresentações especiais em ambas as cidades.
A programação inclui ainda uma série de atividades de formação: a 21ª Conferência Internacional do Documentário, em parceria com a Cinemateca Brasileira; o ciclo de palestras Da Ideia à Tela, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e da Economia Criativa do Estado de São Paulo e do Desenvolve SP; o seminário A Escrita do Documentário, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP; e A Formação Spcine Convida: É Tudo Verdade.
As Retrospectivas do É Tudo Verdade 2024 celebram o cineasta e fotógrafo brasileiro Thomaz Farkas (1924-2011), no ano do centenário de seu nascimento, e o diretor e ensaísta britânico Mark Cousins, que visita o Brasil pela primeira vez. Parte da comemoração oficial da efeméride Viva Farkas, o festival exibe os quatro documentários dirigidos (em um caso, codirigido) por Farkas e dois retratos dirigidos por Lauro Escorel e Walter Lima Jr. A obra de Farkas será tema também de um dos encontros da 21ª Conferência Internacional do Documentário.
A Conferência será aberta no dia 9 de abril por um masterclass de Mark Cousins, que no dia 11 participará de um debate no Rio de Janeiro. A Retrospectiva Cousins destaca oito documentários de sua prolífica carreira, incluindo seu mais recente filme, Cinema Tem Sido Meu Verdadeiro Amor: O Trabalho e A Vida de Lynda Myles, lançado no ano passado no Telluride Film Festival.
Dentro da mostra Clássicos É Tudo Verdade desta 29ª edição, o festival destaca ainda duas efemérides: o centenário de nascimento do documentarista americano Robert Drew (1924-2014) e os 50 anos da Revolução do Cravos em Portugal.
Vale destacar que entre os dias 15 e 30 de abril será possível assistir gratuitamente na plataforma de streaming Itaú Cultural Play aos nove títulos da Competição Brasileira de curtas-metragens e ao filme Paraíso, Juaréz da Retrospectiva Thomaz Farkas, 100.
Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2024:
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | LONGAS OU MÉDIAS-METRAGENS
Diamantes, de Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral Fernanda Young: Foge-me ao Controle, de Susanna Lira Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida, de Bel Bechara e Sandro Serpa Inutensílios, de Bruno Jorge Lampião, Governador do Sertão, de Wolney Oliveira Tesouro Natterer, de Renato Barbieri Verissimo, de Angelo Defanti
COMPETIÇÃO BRASILEIRA | CURTAS-METRAGENS
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza Aguyjevete Avaxi’i, de Kerexu Martim As Placas são Invisíveis, de Gabrielle Ferreira Até Onde o Mundo Alcança, de Daniel Frota de Abreu Noite das Garrafadas, de Elder Gomes Barbosa Sem TÍtulo #9: Nem Todas as Flores da Falta, de Carlos Adriano Serão, de Caio Bernardo Sertão, América, de Marcela Ilha Bordin Utopia Muda, de Julio Matos
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGAS OU MÉDIAS-METRAGENS
Celluloid Underground, de Ehsan Khoshbakht (Irã/Reino Unido) Cento e Quatro (Einhundertvier), de Jonathan Schörnig (Alemanha) Copa de 71 (Copa 71), de Rachel Ramsay e James Erskine (Reino Unido) Corpo (Body/Telo), de Petra Seliškar (Eslovênia/Macedônia do Norte/Croácia) Diários da Caixa Preta (Black Box Diaries), de Shiori Ito (Japão/EUA/Reino Unido) E Assim Começa (And so it Begins), de Ramona S. Diaz (EUA/Filipinas) Mamãe Suriname: Mama Sranan (Moeder Suriname: Mama Sranan), de Tessa Leuwsha (Holanda) Mixtape La Pampa, de Andrés di Tella (Argentina/Chile) O Mundo é Família (Vasudhaiva Kutumbakam), de Anand Patwardhan (Índia) O Relatório da Revolta de 1967 (The Riot Report), de Michelle Ferrari (EUA) Uma Estória Americana (Une Chronique Américaine), de Jean-Claude Taki e Alexandre Gouzou (França/Itália) Zinzindurrunkarratz, de Oskar Alegria (Espanha)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Anseio de Luz (Anhel de Llum), de Alba Cros Pellisé (Espanha) Avalanche (Avalancha), de Daniel Cortés (Colômbia) Azul (Blue), de Violena Ampudia (Cuba/Bélgica) Como Agradar (How to Please), de Elina Talvensaari (Finlândia) Entre a Graça e a Violência (Zarafet ve Şiddet Arasında), de Şirin Bahar Demirel (Turquia/Holanda) Getty Abortions, de Franzis Kabisch (Áustria) Minha Irmã (Sister of Mine/Moja Siostra), de Mariusz Rusiński (Polônia) Parentesco Indesejado (Ungewollte Verwandtschaft), de Pavel Mozhar (Alemanha) Só a Lua Entenderá (Solo la Luna Comprenderá), de Kim Torres (Costa Rica/EUA)
PROGRAMAS ESPECIAIS
32 Sons (32 Sounds), de Sam Green (EUA) A Senhora das Flechas (The Lady With the Arrows), de Heidi Specogna (Alemanha/Suíça) Antonio Candido: Anotações Finais, de Eduardo Escorel (Brasil) As Cores e Amores de Lore, de Jorge Bodanzky (Brasil)
O ESTADO DAS COISAS
À Beira da Guerra: Ariane Mnouchkine e o Théâtre du Soleil em Kyiv (Au Bord de la Guerre, Ariane Mnouchkine et le Théâtre du Soleil à Kyiv), de Duccio Bellugi-Vannuccini e Thomas Briat (França) Adeus Tiberíades (Bye Bye Tibériade), de Lina Soualem (França/Palestina/Bélgica/Qatar) Anna Mariani: Anotações Fotográficas, de Alberto Renault (Brasil) Borderland | A Fronteira Interior (Borderland | The Line Within), de Pamela Yates (EUA) Brizola, de Marco Abujamra (Brasil) Neve Negra (Black Snow), de Alina Simone (EUA/Dinamarca) Retomada, de Ricardo Martensen (Brasil)
FOCO LATINO-AMERICANO
A Neve Entre os Dois (La Nieve Entre Los Dos), de Pablo Martínez Pessi (Uruguai/Suécia/Chile) Igualada, de Juan Mejía Botero (Colômbia/EUA/México) Órbita (Orbit), de Clea Eppelin Ugarte (Costa Rica/Chile/EUA) Os Médicos de Nietzsche (Los Médicos de Nietzsche), de Jorge Leandro Colas (Argentina/França)
CLÁSSICOS É TUDO VERDADE
Fellini, Confidências Revisitadas (Fellini, Confidences Retrouvées), de Jean-Christophe Rosé (França) Nurith Aviv: Mulher Com Uma Câmera (Nurith Aviv: Isha Im Matzlema), de Zohar Behrendt (Israel) O Cinema Por Dentro (The Cinema Within), de Chad Freidrichs (EUA) Say God Bye, de Thomas Imbach (Suíça)
HOMENAGEM | ROBERT DREW, 100
Faces de Novembro (Faces of November), de Robert Drew (1964) (EUA) Primárias (Primary), de Robert Drew (1960) (EUA)
HOMENAGEM | 50 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
As Armas e o Povo, de Filme Coletivo (1975) (Portugal) Outro País, de Sérgio Tréfaut (2000) (Portugal)
RETROSPECTIVAS | THOMAZ FARKAS, 100
Hermeto, Campeão (Hermeto, The Champ), de Thomaz Farkas (1981) (Brasil) Improvável Encontro, de Lauro Escorel (2016) (Brasil) Paraíso, Juarez, de Thomaz Farkas (1971) (Brasil) Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba, de Ricardo Dias (2006) (Brasil) Thomaz Farkas, Brasileiro, de Walter Lima Jr. (2004) (Brasil) Todomundo (Everybody), de Thomaz Farkas (1980) (Brasil)
RETROSPECTIVAS | MARK COUSINS
A História do Olhar (The Story of Looking), de Mark Cousins (2021) (Reino Unido) Cinema Tem Sido Meu Verdadeiro Amor: O Trabalho e A Vida de Lynda Myles (Cinema Has Been my True Love: The Work And Life of Lynda Myles), de Mark Cousins (2023) (Reino Unido) Eu Sou Belfast (I Am Belfast), de Mark Cousins (2015) (Reino Unido) Marcha Sobre Roma (Marcia su Roma), de Mark Cousins (2022) (Itália) Meu Nome é Alfred Hitchcock (My Name Is Alfred Hitchcock), de Mark Cousins (2022) (Reino Unido) Os Olhos de Orson Welles (The Eyes of Orson Welles), de Mark Cousins (2018) (Reino Unido) Uma História de Crianças e Cinema (A Story of Children and Film), de Mark Cousins (2013) (Reino Unido) Women Make Film: Episódio I, de Mark Cousins (2018) (Reino Unido)
SESSÕES DE ABERTURA O Competidor (The Contestant), de Clair Titley (Reino Unido) Um Filme para Beatrice, de Helena Solberg (Brasil)
SESSÃO DE ENCERRAMENTO Luiz Melodia: No Coração do Brasil, de Alessandra Dorgan (Brasil)
Foram revelados nesta quinta-feira, 14/03, os indicados ao XI Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.
Em sua 11ª edição, que acontecerá no Teatro Gran Tlachco Xcaret, em Riviera Maya, no México, no dia 20 de abril, o longa espanhol A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, se destaca com sete indicações; Cerrar los ojos e O Conde aparecem na sequência com seis indicações cada.
Neste ano, o audiovisual brasileiro, que estava entre os pré-selecionados com diversos títulos, não conseguiu uma vaga entre os finalistas. Porém, aparece representado em duas coproduções: Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno; e Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat.
Entre as produções nacionais e profissionais brasileiros que foram pré-selecionados entre os semifinalistas deste ano, porém, não foram classificados para etapa final, destacam-se: Pedágio, de Carolina Markowicz; Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria; Alice Carvalho e Marcélia Cartaxo pela série Cangaço Novo; Lara Tremouroux por Medusa; Chico Diaz por Noites Alienígenas; entre muitos outros.
A atriz argentina Cecilia Roth, conhecida por diversos filmes, entre eles, Tudo sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar será homenageada com o Platino de Honor. A cerimônia de premiação será apresentada por Esmeralda Pimentel e Májida Issa.
Conheça os indicados ao 11ºPrêmio Platino de Cinema Ibero-Americano:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha) Cerrar los ojos, de Víctor Erice (Espanha/Argentina) Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Chile) Tótem, de Lila Avilés (México)
MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO Bajo Terapia, de Gerardo Herrero (Espanha) Los Wanabis, de Santiago Paladines (Equador) Norma, de Santiago Giralt (Argentina/Uruguai) Te estoy amando locamente, de Alejandro Marín (Espanha)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (Espanha/Portugal/Peru) El sueño de la sultana, de Isabel Herguera (Espanha) Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México) Meu Amigo Robô, de Pablo Berger (Espanha) Nayola, de José Miguel Ribeiro (Portugal)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) Blondi, de Dolores Fonzi (Argentina/Espanha) La Pecera, de Glorimar Marrero (Porto Rico/Espanha) Os Colonos, de Felipe Gálvez Haberle (Chile/Argentina) Simón, de Diego Vicentini (Venezuela) Tenho Sonhos Elétricos, de Valentina Maurel (Costa Rica)
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina) La memoria del cine: una película sobre Fernando Méndez-Leite, de Moisés Salama (Espanha) Una jauría llamada Ernesto, de Everardo González (México)
MELHOR DIREÇÃO Isabel Coixet, por Un amor J.A. Bayona, por A Sociedade da Neve Lila Avilés, por Tótem Pablo Larraín, por O Conde
MELHOR ROTEIRO 20.000 Espécies de Abelhas, escrito por Estibaliz Urresola Solaguren Cerrar los ojos, escrito por Víctor Erice e Michel Gaztambide O Conde, escrito por Guillermo Calderón e Pablo Larraín Os Delinquentes, escrito por Rodrigo Moreno
MELHOR ATRIZ Carolina Yuste, por Saben aquell Dolores Fonzi, por Blondi Laia Costa, por Un amor Lola Amores, por La mujer salvaje Malena Alterio, por Que nadie duerma
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Alejandra Flechner, por Puan Ana Torrent, por Cerrar los ojos Ane Gabarain, por 20.000 Espécies de Abelhas Antonia Zegers, por O Conde
MELHOR ATOR Damián Alcázar, por El Caso Monroy David Verdaguer, por Saben aquell Enzo Vogrincic, por A Sociedade da Neve Jaime Vadell, por O Conde Marcelo Subiotto, por Puan
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jose Coronado, por Cerrar los ojos Leonardo Sbaraglia, por Puan Luis Bermejo, por Un amor Matías Recalt, por A Sociedade da Neve
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Blondi, por Pedro Osuna La Pecera, por Sergio de la Puente Meu Amigo Robô, por Alfonso de Vilallonga Radical, por Pascual Reyes e Juan Pablo Villa
MELHOR EDIÇÃO A Memória Infinita, por Carolina Siraqyan A Sociedade da Neve, por Jaume Martí e Andrés Gil Huesera, por Adriana Martínez Os Deliquentes, por Manuel Ferrari, Rodrigo Moreno e Nicolas Goldbart
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Cerrar los ojos, por Curru Garabal O Conde, por Rodrigo Bazaes Os Colonos, por Sebastián Orgambide Puan, por Julieta Dolinsky
MELHOR FOTOGRAFIA A Sociedade da Neve, por Pedro Luque Cerrar los ojos, por Valentín Álvarez La piel pulpo, por Simón Brauer e Tomás Astudillo Os Deliquentes, por Inés Duacastella e Alejo Maglio
MELHOR DESENHO DE SOM A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Marc Orts e Jorge Adrados Cuando acecha la maldad, por Pablo Isola Huesera, por Christian Giraud e Omar Pareja O Conde, por Miguel Hormazábal
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Itália/Alemanha/França/Brasil) Radical, de Christopher Zalla (México)
MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA Barrabrava (Argentina/Uruguai) (Prime Video) Corpo em Chamas (Espanha) (Netflix) Iosi, o Espião Arrependido (2ª temporada) (Argentina) (Prime Video) Los mil días de Allende (Chile/Argentina/Espanha) (TVN)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alfredo Castro, por Los mil días de Allende Gustavo Bassani, por Iosi, o Espião Arrependido Javier Cámara, por Rapa Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE Aline Küppenheim, por Los mil días de Allende Lola Dueñas, por La Mesías Micaela Riera, por Amor e Música: Fito Paez Úrsula Corberó, por Corpo em Chamas
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Andy Chango, por Amor e Música: Fito Paez Daniel Hendler, por Divisão Palermo Emiliano Zurita, por A Cabeça de Joaquín Murrieta Manolo Solo, por 30 Moedas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Carmen Machi, por La Mesías Minerva Casero, por Iosi, o Espião Arrependido Najwa Nimri, por 30 Moedas Pilar Gamboa, por Divisão Palermo
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Álex De La Iglesia, por 30 Moedas Daniel Burman, por Iosi, o Espião Arrependido Juan Pablo Kolodziej, por Amor e Música: Fito Paez Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
Foram anunciados neste domingo, 10/03, os vencedores da 96ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Jimmy Kimmel, que assumiu a função pela quarta vez.
Dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com quatro estatuetas douradas.
Vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph emocionou o público com seu discurso: “Não pensei que deveria fazer isso como carreira. Agradeço minha mãe por fazer isso. Agradeço a todas as pessoas que estiveram ao meu lado, me conduziram e me guiaram. Sempre quis ser diferente, mas agora percebo que só preciso ser eu mesma”.
Outro momento emocionante da noite foi a consagração de Emma Stone como melhor atriz por Pobres Criaturas: “Compartilho esse prêmio com as mulheres desta categoria. Estou maravilhada com vocês”. E continuou: “É sobre uma equipe que se uniu para fazer algo maior do que a soma de suas partes. E essa é a melhor parte sobre fazer filmes, somos todos nós juntos. Estou profundamente honrada em compartilhar isso com cada membro do elenco, com cada membro da equipe, com cada pessoa que derramou seu amor, seu cuidado e seu brilho na produção deste filme”. Vale lembrar que em 2017, a atriz foi premiada nesta mesma categoria por La La Land: Cantando Estações.
Da’Vine Joy Randolph: discurso emocionante
Mstyslav Chernov, diretor do documentário premiado 20 Dias em Mariupol, fez um discurso político: “Este é o primeiro Oscar da história da Ucrânia e estou honrado. Mas, provavelmente serei o primeiro diretor neste palco a dizer que gostaria de nunca ter feito este filme. Os russos estão matando dezenas de milhares de meus compatriotas ucranianos. Desejo que libertem todos os reféns, todos os soldados que protegem suas terras, todos os civis que estão agora nas suas prisões. Mas não posso mudar a história. Não posso mudar o passado”.
A noite contou também com diversas apresentações, entre elas, a de Ryan Gosling, que cantou I’m Just Ken no palco e empolgou o público. A canção de Barbie, que disputava o Oscar, empolgou a plateia e contou ainda com participação especial do guitarrista Slash, da banda Guns N’ Roses. Outro destaque musical desta 96ª edição foi a apresentação de Scott George e Osage Singers, de Assassinos da Lua das Flores.
Entre outros momentos marcantes da cerimônia, Al Pacino subiu ao palco para apresentar o prêmio de melhor filme e divertiu a plateia e os espectadores com um anúncio rápido sem nem apresentar o nome dos indicados. Emma Stone também garantiu risadas ao contar e mostrar, durante seu discurso, que o zíper de seu vestido abriu durante a premiação. Porém, um convidado muito especial chamou ainda mais atenção de todos: Messi, o cachorro de Anatomia de uma Queda.
Além disso, John Cena, em um momento descontraído, apareceu nu no palco para apresentar a categoria de melhor figurino; e os consagrados cineastas Wes Anderson, premiado pelo curta A Incrível História de Henry Sugar, e Hayao Miyazaki, vencedor da estatueta de melhor animação por O Menino e a Garça, não compareceram à cerimônia. A atriz brasileira Léa Garcia, que morreu em agosto do ano passado, foi homenageada no momento In memoriam.
Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2024:
MELHOR FILME Oppenheimer
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Emma Stone, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR FILME INTERNACIONAL Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR ANIMAÇÃO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
MELHOR DOCUMENTÁRIO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
MELHOR FOTOGRAFIA Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO e/ou DIREÇÃO DE ARTE Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
MELHOR FIGURINO Pobres Criaturas, por Holly Waddington
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
MELHOR EDIÇÃO Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Oppenheimer, por Ludwig Göransson
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR SOM Zona de Interesse, por Tarn Willers e Johnnie Burn
MELHORES EFEITOS VISUAIS Godzilla Minus One, por Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Última Loja de Consertos, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins