O longa Saudosa Maloca, de Pedro Serrano, traz Adoniran Barbosa, interpretado por Paulo Miklos, já no alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo distante, lembrando com carinho dos amigos Mato Grosso, vivido por Gero Camilo, e Joca, papel de Gustavo Machado, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema, interpretada por Leilah Moreno.
Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Mato Grosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo progresso. À medida que conta suas histórias, Adoniran estreita sua relação com Cícero, papel de Sidney Santiago Kuanza, e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa.
O universo de Adoniran não é novidade para o cineasta Pedro Serrano, que em 2015 lançou o curta Dá Licença de Contar, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens, e, em 2020, lançou o documentário Adoniran: Meu Nome é João Rubinato. Agora com o longa, ampliou a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo.
Com produção da Pink Flamingo Filmes e distribuição da Elo Studios, o longa, que foi exibido na 47ª Mostra de São Paulo, tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela e Rubens Marinellie, com consultoria de Lusa Silvestre. O elenco conta também com Paulo Tiefenthaler, Carlos Gimenez, Izak Dahora, Zemanuel Piñero, Ney Piacentini, Noemi Marinho, Leiza Maria, Tassia Cabanas, Guilherme Rodio, Dagoberto Feliz, Raimundo Moura, Victor Salomão, Guilherme Conceição, Rodrigo Mazzoni, Eduardo Zanotti, Fabio Carvalho, Nataly Cabanas, Bruno Faldini e Alex Mazzanti.
Para falar mais sobre o filme, vencedor de quatro prêmios no Fest Aruanda e que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/03, conversamos com o diretor e com o protagonista Paulo Miklos. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, reencontro depois do curta, entrosamento do elenco, bastidores, ensaios, composição de personagem e cinema brasileiro.
Foram revelados nesta quinta-feira, 14/03, os indicados ao XI Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.
Em sua 11ª edição, que acontecerá no Teatro Gran Tlachco Xcaret, em Riviera Maya, no México, no dia 20 de abril, o longa espanhol A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, se destaca com sete indicações; Cerrar los ojos e O Conde aparecem na sequência com seis indicações cada.
Neste ano, o audiovisual brasileiro, que estava entre os pré-selecionados com diversos títulos, não conseguiu uma vaga entre os finalistas. Porém, aparece representado em duas coproduções: Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno; e Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat.
Entre as produções nacionais e profissionais brasileiros que foram pré-selecionados entre os semifinalistas deste ano, porém, não foram classificados para etapa final, destacam-se: Pedágio, de Carolina Markowicz; Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria; Alice Carvalho e Marcélia Cartaxo pela série Cangaço Novo; Lara Tremouroux por Medusa; Chico Diaz por Noites Alienígenas; entre muitos outros.
A atriz argentina Cecilia Roth, conhecida por diversos filmes, entre eles, Tudo sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar será homenageada com o Platino de Honor. A cerimônia de premiação será apresentada por Esmeralda Pimentel e Májida Issa.
Conheça os indicados ao 11ºPrêmio Platino de Cinema Ibero-Americano:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona (Espanha) Cerrar los ojos, de Víctor Erice (Espanha/Argentina) Os Delinquentes, de Rodrigo Moreno (Argentina/Brasil/Chile) Tótem, de Lila Avilés (México)
MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO Bajo Terapia, de Gerardo Herrero (Espanha) Los Wanabis, de Santiago Paladines (Equador) Norma, de Santiago Giralt (Argentina/Uruguai) Te estoy amando locamente, de Alejandro Marín (Espanha)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Atiraram no Pianista, de Fernando Trueba e Javier Mariscal (Espanha/Portugal/Peru) El sueño de la sultana, de Isabel Herguera (Espanha) Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México) Meu Amigo Robô, de Pablo Berger (Espanha) Nayola, de José Miguel Ribeiro (Portugal)
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO DE ESTREIA | FICÇÃO 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) Blondi, de Dolores Fonzi (Argentina/Espanha) La Pecera, de Glorimar Marrero (Porto Rico/Espanha) Os Colonos, de Felipe Gálvez Haberle (Chile/Argentina) Simón, de Diego Vicentini (Venezuela) Tenho Sonhos Elétricos, de Valentina Maurel (Costa Rica)
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina) La memoria del cine: una película sobre Fernando Méndez-Leite, de Moisés Salama (Espanha) Una jauría llamada Ernesto, de Everardo González (México)
MELHOR DIREÇÃO Isabel Coixet, por Un amor J.A. Bayona, por A Sociedade da Neve Lila Avilés, por Tótem Pablo Larraín, por O Conde
MELHOR ROTEIRO 20.000 Espécies de Abelhas, escrito por Estibaliz Urresola Solaguren Cerrar los ojos, escrito por Víctor Erice e Michel Gaztambide O Conde, escrito por Guillermo Calderón e Pablo Larraín Os Delinquentes, escrito por Rodrigo Moreno
MELHOR ATRIZ Carolina Yuste, por Saben aquell Dolores Fonzi, por Blondi Laia Costa, por Un amor Lola Amores, por La mujer salvaje Malena Alterio, por Que nadie duerma
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Alejandra Flechner, por Puan Ana Torrent, por Cerrar los ojos Ane Gabarain, por 20.000 Espécies de Abelhas Antonia Zegers, por O Conde
MELHOR ATOR Damián Alcázar, por El Caso Monroy David Verdaguer, por Saben aquell Enzo Vogrincic, por A Sociedade da Neve Jaime Vadell, por O Conde Marcelo Subiotto, por Puan
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jose Coronado, por Cerrar los ojos Leonardo Sbaraglia, por Puan Luis Bermejo, por Un amor Matías Recalt, por A Sociedade da Neve
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Blondi, por Pedro Osuna La Pecera, por Sergio de la Puente Meu Amigo Robô, por Alfonso de Vilallonga Radical, por Pascual Reyes e Juan Pablo Villa
MELHOR EDIÇÃO A Memória Infinita, por Carolina Siraqyan A Sociedade da Neve, por Jaume Martí e Andrés Gil Huesera, por Adriana Martínez Os Deliquentes, por Manuel Ferrari, Rodrigo Moreno e Nicolas Goldbart
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Cerrar los ojos, por Curru Garabal O Conde, por Rodrigo Bazaes Os Colonos, por Sebastián Orgambide Puan, por Julieta Dolinsky
MELHOR FOTOGRAFIA A Sociedade da Neve, por Pedro Luque Cerrar los ojos, por Valentín Álvarez La piel pulpo, por Simón Brauer e Tomás Astudillo Os Deliquentes, por Inés Duacastella e Alejo Maglio
MELHOR DESENHO DE SOM A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Marc Orts e Jorge Adrados Cuando acecha la maldad, por Pablo Isola Huesera, por Christian Giraud e Omar Pareja O Conde, por Miguel Hormazábal
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha) A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile) Puan, de María Alché e Benjamín Naishtat (Argentina/Itália/Alemanha/França/Brasil) Radical, de Christopher Zalla (México)
MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA Barrabrava (Argentina/Uruguai) (Prime Video) Corpo em Chamas (Espanha) (Netflix) Iosi, o Espião Arrependido (2ª temporada) (Argentina) (Prime Video) Los mil días de Allende (Chile/Argentina/Espanha) (TVN)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alfredo Castro, por Los mil días de Allende Gustavo Bassani, por Iosi, o Espião Arrependido Javier Cámara, por Rapa Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE Aline Küppenheim, por Los mil días de Allende Lola Dueñas, por La Mesías Micaela Riera, por Amor e Música: Fito Paez Úrsula Corberó, por Corpo em Chamas
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Andy Chango, por Amor e Música: Fito Paez Daniel Hendler, por Divisão Palermo Emiliano Zurita, por A Cabeça de Joaquín Murrieta Manolo Solo, por 30 Moedas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Carmen Machi, por La Mesías Minerva Casero, por Iosi, o Espião Arrependido Najwa Nimri, por 30 Moedas Pilar Gamboa, por Divisão Palermo
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Álex De La Iglesia, por 30 Moedas Daniel Burman, por Iosi, o Espião Arrependido Juan Pablo Kolodziej, por Amor e Música: Fito Paez Santiago Korovsky, por Divisão Palermo
Partindo da mitologia da primeira mulher na Terra, em Lilith, o cineasta Bruno Safadi lida com questões bastante contemporâneas da sociedade ao trabalhar os arquétipos de Adão e Eva. Protagonizado por Isabél Zuaa, Renato Góes e Nash Laila, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/03, com distribuição da Pandora Filmes.
No filme, Isabél interpreta Lilith, a primeira mulher do mundo, que se rebela contra a dominação de Adão, interpretado por Renato Góes. Após de se isolar no deserto, ela reaparece como um duplo, Eva, interpretada por Nash Laila, que realiza sua vingança comendo o fruto proibido, se vingando de Adão e se levantando contra o patriarcado.
“Era claro para mim, desde o início do projeto, que me interessava contar a história da Lilith ressignificada, a Lilith das artes, a Lilith da poesia, e contar esta história a partir do recorte da passagem de Lilith com Adão para pensar o lugar do masculino e do feminino nos dias de hoje”, explica o diretor, que assina o roteiro com Vera Egito e Fabio Andrade.
Filmado em uma cadeia de montanhas entre Nova Friburgo e Teresópolis, no Rio de Janeiro, além de cenas em Saquarema, na Argentina e em Israel, Lilith é um filme que dialoga com nossa própria época ao abordar um mito atemporal, levando o público a pensar em questões de gênero no presente: “O filme é uma ode ao feminino e uma busca pessoal de aprendizado enquanto homem branco. Estruturalmente nós homens temos muito que aprender e não estou fora deste esquadro. Fazer um filme para mim é aprender com a própria obra”.
Safadi explica que a escolha do elenco foi muito bem pensada e para a protagonista Lilith era importante encontrar uma atriz que estivesse à altura da força da personagem: “Era igualmente importante escolher uma Lilith que apontasse para uma nova era da humanidade e esta nova era deveria ser protagonizada por uma mulher preta. Há alguns anos, eu acompanhava com grande admiração o trabalho da atriz Isabél Zuaa. E por tudo isso, eu a convidei. Já para Adão, eu quis encontrar um ator que tivesse um tipo judaico-árabe para localizar o mito à sua origem geográfica”.
Em sua equipe artística, o longa conta com nomes como Luísa Horta na direção de arte; Daniela Aparecida Gavaldão no figurino; Karen Akerman assina a montagem; e Edson Secco a edição de som e a música original. A fotografia é de Lucas Barbi com quem Safadi já havia trabalhado antes.
Para falar mais sobre o longa, conversamos com o protagonista Renato Góes sobre sua preparação para o projeto, aprendizado, entrosamento com elenco e direção, ensaios e leituras, processo criativo, bastidores, filmagem em película, estrutura patriarcal e contemporaneidade, o momento atual do cinema brasileiro, ampliação da distribuição e exibição dos filmes nacionais, entre outros assuntos.
Foram anunciados neste domingo, 10/03, os vencedores da 96ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Jimmy Kimmel, que assumiu a função pela quarta vez.
Dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com quatro estatuetas douradas.
Vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph emocionou o público com seu discurso: “Não pensei que deveria fazer isso como carreira. Agradeço minha mãe por fazer isso. Agradeço a todas as pessoas que estiveram ao meu lado, me conduziram e me guiaram. Sempre quis ser diferente, mas agora percebo que só preciso ser eu mesma”.
Outro momento emocionante da noite foi a consagração de Emma Stone como melhor atriz por Pobres Criaturas: “Compartilho esse prêmio com as mulheres desta categoria. Estou maravilhada com vocês”. E continuou: “É sobre uma equipe que se uniu para fazer algo maior do que a soma de suas partes. E essa é a melhor parte sobre fazer filmes, somos todos nós juntos. Estou profundamente honrada em compartilhar isso com cada membro do elenco, com cada membro da equipe, com cada pessoa que derramou seu amor, seu cuidado e seu brilho na produção deste filme”. Vale lembrar que em 2017, a atriz foi premiada nesta mesma categoria por La La Land: Cantando Estações.
Da’Vine Joy Randolph: discurso emocionante
Mstyslav Chernov, diretor do documentário premiado 20 Dias em Mariupol, fez um discurso político: “Este é o primeiro Oscar da história da Ucrânia e estou honrado. Mas, provavelmente serei o primeiro diretor neste palco a dizer que gostaria de nunca ter feito este filme. Os russos estão matando dezenas de milhares de meus compatriotas ucranianos. Desejo que libertem todos os reféns, todos os soldados que protegem suas terras, todos os civis que estão agora nas suas prisões. Mas não posso mudar a história. Não posso mudar o passado”.
A noite contou também com diversas apresentações, entre elas, a de Ryan Gosling, que cantou I’m Just Ken no palco e empolgou o público. A canção de Barbie, que disputava o Oscar, empolgou a plateia e contou ainda com participação especial do guitarrista Slash, da banda Guns N’ Roses. Outro destaque musical desta 96ª edição foi a apresentação de Scott George e Osage Singers, de Assassinos da Lua das Flores.
Entre outros momentos marcantes da cerimônia, Al Pacino subiu ao palco para apresentar o prêmio de melhor filme e divertiu a plateia e os espectadores com um anúncio rápido sem nem apresentar o nome dos indicados. Emma Stone também garantiu risadas ao contar e mostrar, durante seu discurso, que o zíper de seu vestido abriu durante a premiação. Porém, um convidado muito especial chamou ainda mais atenção de todos: Messi, o cachorro de Anatomia de uma Queda.
Além disso, John Cena, em um momento descontraído, apareceu nu no palco para apresentar a categoria de melhor figurino; e os consagrados cineastas Wes Anderson, premiado pelo curta A Incrível História de Henry Sugar, e Hayao Miyazaki, vencedor da estatueta de melhor animação por O Menino e a Garça, não compareceram à cerimônia. A atriz brasileira Léa Garcia, que morreu em agosto do ano passado, foi homenageada no momento In memoriam.
Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2024:
MELHOR FILME Oppenheimer
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Emma Stone, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR FILME INTERNACIONAL Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR ANIMAÇÃO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
MELHOR DOCUMENTÁRIO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
MELHOR FOTOGRAFIA Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO e/ou DIREÇÃO DE ARTE Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
MELHOR FIGURINO Pobres Criaturas, por Holly Waddington
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
MELHOR EDIÇÃO Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Oppenheimer, por Ludwig Göransson
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR SOM Zona de Interesse, por Tarn Willers e Johnnie Burn
MELHORES EFEITOS VISUAIS Godzilla Minus One, por Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Última Loja de Consertos, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins
Foram anunciados neste sábado, 09/03, os vencedores da 44ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
A cerimônia on-line foi apresentada pelos comediantes Aaron Goldenberg e Jake Jonez, que formam a dupla Mean Gays. Neste ano, o terror Ursinho Pooh: Sangue e Mel venceu nas cinco categorias em que estava indicado, entre elas, pior filme; Megan Fox também se destacou e saiu vitoriosa em duas categorias. Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.179 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros,
Sobre o filme mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “O grande vencedor existe apenas porque os direitos autorais do autor original sobre um personagem querido da literatura infantil expiraram em 2023. Em outras palavras, os cineastas poderiam usar legalmente a criação clássica de outra pessoa, mesmo sem sequer creditá-la. Ursinho Pooh: Sangue e Mel responde à velha pergunta: ‘O que um urso faz na floresta?’. O filme rendeu dinheiro com seu suposto orçamento de US$ 100.000. Mas também foi um grande sucesso entre os eleitores do Framboesa de Ouro”.
O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Fran Drescher, indicada em 1998 pelo filme Um Conto Quase de Fadas, por seu brilhante desempenho como presidente do SAG-AFTRA durante a greve dos atores em Hollywood.
Conheça os vencedores do 44º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:
PIOR FILME Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR DIREÇÃO Rhys Frake-Waterfield, por Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR ATOR Jon Voight, por Mercy: Golpe de Misericórdia
PIOR ATOR COADJUVANTE Sylvester Stallone, por Os Mercenários 4
PIOR ATRIZ Megan Fox, por Johnny & Clyde
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Megan Fox, por Os Mercenários 4
PIOR ROTEIRO Ursinho Pooh: Sangue e Mel, escrito por Rhys Frake-Waterfield e A.A. Milne
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA Ursinho Pooh: Sangue e Mel
PIOR CASAL EM CENA Ursinho Pooh e Leitão como assassinos sedentos por sangue, em Ursinho Pooh: Sangue e Mel
Cena do curta potiguar Moventes, de Jefferson Cabral
A 12ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 13 e 19 de março no CineSesc, em São Paulo, com a exibição de 28 filmes, quase todos inéditos na cidade, e que fizeram parte da programação da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.
A edição paulistana será norteada pela temática As Formas do Tempo, abordada na edição mineira, dando sequência e ampliando a reflexão com discussões e novas perspectivas: “A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2024, celebra 12 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões tem debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes | SP.
Com 10 longas e 18 curtas, a 12ª Mostra Tiradentes | SP traz um recorte da 27ª Mostra Tiradentes, que exibiu 145 produções, e levou um público estimado de 35 mil pessoas para a cidade mineira, número sete vezes maior que a população do município.
Entre os destaque da edição paulistana estão os seis premiados da edição mineira: o paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, eleito o melhor longa da Mostra Aurora pelo Júri Oficial e que será exibido na abertura do evento; Aquele que Viu o Abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo, vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach da Mostra Olhos Livres; Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves, que recebeu Menção Honrosa da Mostra Aurora; o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, eleito o melhor longa da Mostra Autorias pelo Júri da Crítica Abraccine.
Edson Aquino no longa Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves
E mais: As Primeiras, de Adriana Yañez, eleito o melhor longa pelo Júri Popular; Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro, que recebeu o prêmio de melhor curta da Mostra Foco pelo Júri Oficial e Prêmio Canal Brasil de Curtas; Aguyjevete Araxi’I, de Kerexu Martim, que recebeu o Prêmio Helena Ignez; e Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.
Avaliadas pelo Júri Oficial, as mostras Aurora (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo sete longas da Aurora e os 13 curtas da Mostra Foco. Além dos vencedores, destaca-se a presença dos filmes paulistas Sofia Foi, de Pedro Geraldo; Eu Também Não Gozei, de Ana Carolina Marinho; e O Tubérculo, de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune. Na programação de curtas, destaque para O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio, de Carlos Adriano; e Moventes, de Jefferson Cabral.
Realizada especialmente para a 12ª Mostra Tiradentes | SP, a Mostra Vertentes de curtas reúne quatro filmes marcados pelo fazer cinematográfico como ação social, histórica e política, ou com intenções mais diretamente atentas a esses aspectos das vidas real e ficcional de diferentes personagens. São documentários produzidos em São Paulo que demonstram a força do cinema contemporâneo paulista: Até o último sopro, de Benjamin Medeiros; Nagano, de Letícia Hayashi; Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olimpio; e Mborairapé, de Roney Freitas.
Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 12 bate-papos com realizadores e um debate especial com produtores e cineastas paulistas com o tema As Formas do Tempo no Cinema Contemporâneo Brasileiro: Trabalho e Criação, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que deve-se levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais.
Bruno Jefferson e Ronnaldy Gomes no longa Saudade Fez Morada Aqui Dentro
Com quase 140 filmes de diversos gêneros e estilos nas mostras competitivas e paralelas, o XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema acontecerá entre os dias 14 e 20 de março em Salvador. Sediado no Cine Glauber Rocha e com sessões também na Sala Walter da Silveira, o mais antigo festival cinematográfico da Bahia tem uma curadoria sintonizada com o melhor da produção mais recente do Brasil e de outros países do mundo.
Os 73 filmes selecionados para as competitivasNacional, Baiana e Internacional serão exibidos em sessões com longas e curtas capazes de dialogar por sua temática, estética e outras características. Nas mostras Nacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público.
A atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, a cineasta e diretora de fotografia Heloisa Passos e o realizador audiovisual e pesquisador cabo-verdiano Tambla Almeida formam o júri da Competitiva Nacional. Na Competição Baiana, os filmes premiados serão escolhidos pelo curador Samuel Marotta, pela produtora Keity Souza e pela crítica Cecília Barroso.
Nove longas baianos estão em competição, dois deles na Competitiva Nacional, formada ainda por duas coproduções com países europeus e representantes do cinema produzido em Pernambuco, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal. Na Competitiva Baiana, a soma de sete longas e 24 curtas demonstra um período produtivo no pós pandemia. Seis longas e 12 curtas produzidos em 17 países estão na Competitiva Internacional, oferecendo ao público baiano a oportunidade de ver filmes de cinematografias pouco exibidas no Brasil, como da Costa Rica, Gana e Camarões. O júri é composto pela atriz e diretora Márcia Limma, a pesquisadora Morgana Gama e o roteirista Feliphe Alencar.
Em sua 19ª edição, o Panorama homenageia Glauber Rocha e Castro Alves, artistas baianos nascidos em 14 de março, o cineasta em 1939, o poeta em 1847; e com papel fundamental na cultura brasileira: “Ambos eram românticos, eloquentes e trágicos. Castro e Glauber eram carismáticos e magnéticos, os dois gritavam as grandes causas e falavam com o coração. Quiseram os deuses e os homens que a Praça Castro Alves ficasse de frente para o Cine Glauber Rocha. A estátua e a rosácea. A palavra e a imagem. Dois artistas singulares, que romperam o tempo-espaço”, comenta Cláudio Marques, idealizador e coordenador do Panorama.
Permanentemente homenageado nomeando o cinema sede do Panorama, Glauber Rocha será foco de uma mostra, a ser iniciada na programação de abertura do XIX Panorama. Produzido em 1962, Barravento será exibido no dia 14 de março, em sessão com a presença da sua filha Paloma Rocha.
Esta edição apresenta ainda uma mostra de animação, uma programação de filmes para crianças e o Panorama Brasil, com 16 longas e 12 curtas da mais recente safra do cinema produzido no país. A música também está presente no festival, com atrações diárias no terraço do Cine Glauber Rocha, com destaque para Karina Buhr.
O incentivo à reflexão sobre a arte cinematográfica vai além dos debates ao final das sessões, incluindo atividades formativas como a Oficina de Escrita Crítica, de Rafael Carvalho, com inscrições gratuitas já abertas. Há ainda os PanLabs de montagem e de roteiro; o primeiro será ministrado presencialmente por Cristina Amaral e o segundo acontece on-line, com o trio Iana Cossoy Paro, Aleksei Abib e Ceci Alves.
A curadoria dos longas foi formada por: Cláudio Marques (competitivas Baiana e Nacional), Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional) e Adolfo Gomes (competitiva Internacional). A curadoria de curtas contou com: Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional), Gênesis Nascimento (competitivas Baiana e Nacional), João Paulo Barreto (competitivas Baiana e Nacional), Rafael Carvalho (competitivas Baiana e Nacional), Ceci Alves (competitivas Baiana e Nacional) e Rafael Saraiva (competitiva Internacional).
Conheça os filmes selecionados para o 19º Panorama Internacional Coisa de Cinema:
COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS
A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP) A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil) Ecos do Silêncio, de André Luiz Oliveira (DF) Eros, de Rachel Daisy Ellis (PE) Estranho Caminho, de Guto Parente (CE) Not Dead, de Isaac Donato (BA) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA) Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil/França/Itália)
COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS
A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (SP/BA) A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF) As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Cassino, de Gianluca Cozza (RS) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ) Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ) Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA) Lyb, de Felipe Poroger (SP) O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ) Ode, de Diego Lisboa (BA) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (AL) Remendo, de Roger Ghil (ES)
COMPETITIVA BAIANA | LONGAS
A Matriarca, de Lula Oliveira Café, Pépi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo Cosmovisões, de Marcilia Cavalcante Diário da Primavera, de Fabíola Aquino e Juliano de Paula Santos Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo Sysyphus, de George Neri
COMPETITIVA BAIANA | CURTAS
56 Dias, de Lara Carvalho A Faísca, de Gabriela Monteiro Além da Cancela, de Margarete Jesus Benção, de Mamirawá e Tainã Pacheco Caluim, de Marcos Alexandre Camaleoa, de Eduardo Tosta Cobaias Habitam Meu Sonho, de Ramon Coutinho Curacanga, de Mateus Di Mambro Desamarras, de Ianca Oliveira É d’Oxum: A Força que Mora N’água, de Dayane Sena Felipa, de Ana Clara Pereira Kiriri 11/11, de Kian Shaikhzadeh Lamento às Águas, de Vilma Carla Martins Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox O Tempo das Coisas, de Lara Beck O Tratado do Vão Combate ou A Pequena História de uma Bixinha Qualquer, de Márcio Januário e Henrique Drebes Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?, de Juan Rodrigues Sagrado Compor, de Henrique Dantas e Marcelo Abreu Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter Sucata Esperança, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama TAMBA: Sinfonia do Invisível, de Genilson Nery Todos os Olhos, de Wayner Tristão
PANORAMA BRASIL | LONGAS
A Última Vanguarda, de Peu Lima (BA) A Vida é da Cor que Pintamos, de Candida-Luz Liberato e Jorge Alfredo Guimarães (BA) Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ) Comigo Num Se Pode, de Tássia Araújo (PI) Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes (RJ) Crônicas de uma Jovem Família Preta!, de Davidson D. Candanda (RJ) Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba Zebrinha (BA) Neirud, de Fernanda Faya (SP) O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira (MG) O Primeiro Beijo, de Urânia Munzanzu (BA) Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ) Reggae Resistência, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira (BA) Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF) Salut, mes ami.e.s!, de Liliane Mutti (BA) Sede de Rio, de Marcelo Abreu Góis (BA)
PANORAMA BRASIL | CURTAS
As Lavadeiras do Rio Acaraú Transformam a Embarcação em Nave de Condução, de Kulumym-Açu (CE) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Coisas Desmoronam, de Jon Lewis (BA) Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE) Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO) Elle, Marielle Franco, de Liliane Mutti e Daniela Ramalho (Brasil/França) Lilith, de Nayane Nayse (PE) Me Enxergo Quando Te Vejo, de Guillermo Alves e Michelle Brito (SP) Memórias do Subúrbio: O que é o Acervo da Laje, de Cecilia Veras, Diana Miranda, Tainã Pacheco e Yan Azevedo (BA) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Toda Menina Baiana, de Cecília Amado (BA)
PANORAMA DE ANIMAÇÃO
Canos (Pipes), de Jessica Meier, Kilian Feusi e Sujanth Ravichandran (Suíça) Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (Brasil) Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (Brasil) Ernesto, de Fernanda Roque (Brasil) Escala (Scale), de Joseph Pierce (França/Reino Unido/Bélgica) Meu Querido Filho (My Dear Son), de Lilian Fu (Reino Unido/Hong Kong) Pelo (Fur), de Zhen Li (EUA) Well Wishes My Love, Your Love, de Gabriel Gabriel Garble (Suécia/Malásia)
COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS
A Audiência (L’Audience), de Émilie B. Guérette e Peggy Nkunga Ndona (Canadá) Acromático (Achrome), de Maria Ignatenko (Rússia/Alemanha/Israel) Astracã 79 (Astrakan 79), de Catarina Mourão (Portugal) Júlia Não se Case (Julia no te cases), de Pablo Levy (Argentina) Mátria (Matria), de Álvaro Gago (Espanha) O Espectro do Boko Haram (Le Spectre de Boko Haram), de Cyrielle Raingou (Camarões/França)
COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS
48 Horas (48 Hours), de Azadeh Moussavi (Irã) A Árvore Frutífera (The Fruit Tree), de Isabelle Tollenaere (Bélgica) A Passagem (The Passing), de Ivete Lucas e Patrick Bresnan (EUA) Aqueronte, de Manuel Muñoz Rivas (Espanha) Criando Praias Luminosas (Hacer Orillas Luminosas), de Maira Ayala (Paraguai/Argentina) De Volta (Back), de Yazan Rabee (Holanda) Dildotectônica (Dildotectónica), de Tomás Paula Marques (Portugal) Nada Disso (Nada de Todo Esto), de Patricio Martínez e Francisco Cantón (Argentina/Espanha/EUA) Os Nadadores (Los Nadadores), de Charlie López (Costa Rica) Swan no Centro (Swan dans le Centre), de Iris Chassaigne (França) Tria, de Giulia Grandinetti (Itália) Yaa, de Amartei Armar (Gana/França)
FILMES DE ABERTURA Barravento, de Glauber Rocha (1962) (Brasil) Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (Brasil)
FILME DE ENCERRAMENTO A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (Brasil)
*Clique aquie confira a seleção completa e a programação
Depois de levar quase 3 milhões de espectadores aos cinemas com o primeiro filme da franquia, o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino se juntam novamente em Os Farofeiros 2, comédia brasileira que estreia nesta quinta-feira, 07/03.
No longa, Alexandre, interpretado por Antonio Fragoso, ganha o prêmio de melhor gerente de vendas: uma viagem com tudo pago para a Bahia. Seus planos de férias com a família vão por água abaixo quando ele descobre que os colegas de trabalho Lima, vivido por Maurício Manfrini, Rocha, papel de Charles Paraventi, e Diguinho, interpretado por Nilton Bicudo, não estão satisfeitos com sua gestão.
Para evitar que essa saia justa atrapalhe uma prometida promoção ao cargo de diretor, ele convida os amigos e suas famílias para seguir viagem com ele, sua esposa e seus filhos rumo ao Nordeste. No entanto, o que era pra ser uma diversão daquelas se torna um grande perrengue.
Com produção da Camisa Listrada, em coprodução com Globo Filmes, Globoplay, Telecine e Panorama Filmes e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com Cacau Protasio, Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Aline Campos, Marcos Pitombo, Sulivã Bispo e Mariana Moura no elenco.
Para falar mais sobre a continuação da comédia que esteve no topo das bilheterias em 2018, conversamos com os protagonistas Maurício Manfrini, conhecido também pelo personagem Paulinho Gogó, Cacau Protasio e Danielle Winits.
Da’Vine Joy Randolph em Os Rejeitados: melhor atriz coadjuvante
Foram anunciados neste domingo, 03/03, em Los Angeles, os vencedores do Satellite Awards, prêmio realizado pela International Press Academy, que elege os melhores da indústria do entretenimento em diversas categorias.
Neste ano, em sua 28ª edição, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, que liderava a lista com 14 indicações, recebeu quatro prêmios, entre eles, melhor filme; Os Rejeitados, de Alexander Payne, também foi premiado em quatro categorias. Nas categorias televisivas, Fargo, The Last of Us, Yellowjackets, Only Murders in the Building e Succession se destacaram.
Come de costume, grandes nomes da indústria do entretenimento foram homenageados: o produtor Jon Landau, vencedor do Oscar por Titanic, recebeu o Mary Pickford Award; o diretor Yorgos Lanthimos, de Pobres Criaturas, foi homenageado com o Auteur Award; o supervisor de efeitos visuais Neil Corbould, vencedor do Oscar por Gladiador e Gravidade, foi honrado com o Tesla Award; Brooklyn Sudano, diretora do documentário Love to Love You, Donna Summer, recebeu o Honorary Satellite Award; a dublê Kimberly Shannon Murphy foi homenageada com o Stunt Performance Award; o ator Dennis Quaid recebeu o Humanitarian Award; e o maquiador Donald Mowat, indicado ao Oscar por Duna, foi honrado com o Make-Up Award.
Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países. Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards.
Atualmente, um dos principais objetivos da premiação é celebrar novos trabalhos de realizadores independentes estabelecidos e em desenvolvimento, dando-lhes acesso a um público maior no mundo todo.
Conheça os vencedores nas categorias de cinema do 28º Satellite Awards:
MELHOR FILME | DRAMA Oppenheimer
MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL Os Rejeitados
MELHOR FILME INTERNACIONAL Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)
MELHOR ANIMAÇÃO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
MELHOR DOCUMENTÁRIO Bad Press, de Rebecca Landsberry-Baker e Joe Peeler
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ | DRAMA Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores
MELHOR ATOR | DRAMA Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL Emma Stone, por Pobres Criaturas
MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL Paul Giamatti, por Os Rejeitados
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR COADJUVANTE Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Maestro, escrito por Bradley Cooper e Josh Singer
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Barbie, por Sarah Greenwood e Katie Spencer
MELHOR FOTOGRAFIA Maestro, por Matthew Libatique
MELHOR FIGURINO Napoleão, por David Crossman e Janty Yates
MELHOR EDIÇÃO Os Rejeitados, por Kevin Tent
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Ficção Americana, por Laura Karpman
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)
MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM Maestro, por Richard King, Steven A. Morrow, Tom Ozanich, Jason Ruder e Dean A. Zupancic
MELHORES EFEITOS VISUAIS Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, por Simone Coco, Neil Corbould, Jeff Sutherland e Alex Wuttke
Foram anunciados neste domingo, 03/03, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.
Entre os longas, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan e com fotografia de Hoyte van Hoytema, foi consagrado pelos votantes desta 38ª edição. Nas categorias televisivas, a série Maravilhosa Sra. Maisel foi premiada pela fotografia de M. David Mullen; Barry também se destacou pelo trabalho de Carl Herse.
Como de costume, a premiação celebra nomes importantes da indústria: o consagrado diretor Spike Lee recebeu o ASC Board of Governors Award; Don Burgess, indicado ao Oscar pela fotografia de Forrest Gump: O Contador de Histórias, foi honrado com o ASC Lifetime Achievement Award; Steve Fierberg, de Emily em Paris, Era Uma Vez e Entourage: Fama e Amizade, recebeu o ASC Career Achievement in Television Award; Amy Vincent, diretora de fotografia de Amores Divididos e Ritmo de um Sonho, foi homenageada com o Presidents Award; e Dan Perry, da Sony, recebeu o Bud Stone Award das mãos de Shelly Johnson, presidente da ASC.
Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.
Conheça os vencedores do ASC Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO King Coal, por Curren Sheldon
MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV OU SÉRIE LIMITADA O Estrangulador de Boston, por Ben Kutchins
PRÊMIO SPOTLIGHT Warwick Thornton, por The New Boy
Enzo Vogrincic e Matías Recalt em A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona
Foram anunciados neste domingo, 03/03, os vencedores da 71ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.
Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.
Entre os indicados deste ano, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, se destacou entre os vencedores com dois prêmios. Nas categorias televisivas, The Marvelous Mrs. Maisel e All the Light We Cannot See foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.
Os homenageados desta 71ª edição foram: o designer de áudio Dane A. Davis, vencedor do Oscar por Matrix, que recebeu o MPSE Career Achievement Award; e o diretor e produtor Michael Dinner, de Miss Lonelyhearts, Chicago Hope e Anos Incríveis, que foi honrado com o MPSE Filmmaker Award.
Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.
Conheça os vencedores do 71º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR Oppenheimer, por Richard King, David Bach, Russell Farmarco e Albert Gasser
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY Oppenheimer, por Richard King, Michael Mitchell, Randy Torres, Christopher Flick, Dan O’Connell e John Cucci
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Geoffrey G. Rubay, John J. Pospisil, Alec G. Rubay, Kip Smedley, Cathryn Wang, David Werntz, Bruce Tanis, Greg ten Bosch, Daniel McNamara, Will Digby, Andy Sisul, James Morioka, Robert Getty, Jason W. Freeman, Kai Scheer, Ashley N. Rubay, Colin Lechner, Gregg Barbanell, Jeff Wilhoit, Dylan Wilhoit, Katie Greathouse e Barbara McDermott
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO 32 Sounds, por Eliza Paley, Mark Mangini, Robert Kellough, Mari Matsuo e Joanna Fang
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Iosu Martinez, Guillem Giró, Erik Vidal, Kiku Vidal, Sarah Romero, Marc Bech, Brendan Golden e John Finklea
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO Maestro, por Jason Ruder e Victoria Ruggiero
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO Pianoforte, por Michal Fojcik e Joanna Popowicz
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING The Last Kingdom: Seven Kings Must Die, por Jack Gillies, Michael Williams, Steve Berezai, Neale Ross e Jason Swanscott
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING Nosso Planeta 2 (episódio: Chapter 3: The Next Generation), por George Fry
MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING O Rei Macaco, por David Giammarco, Eric A. Norris, Sean Massey, Jon Title, Tim Nielsen, Dan O’Connell e John Cucci
STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD Dive, por Simon Panayi
Cena do documentário Still: Ainda Sou Michael J. Fox
Foram anunciados neste domingo, 03/03, em cerimônia apresentada pela drag queen Nina West, no Royce Hall da UCLA, em Westwood, os vencedores do Eddie Awards, prêmio organizado pela American Cinema Editors que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica.
Nesta 74ª edição, os longas Oppenheimer e Os Rejeitados se destacaram; a animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso e o documentário Still: Ainda Sou Michael J. Fox também foram premiados. Nas categorias televisivas, How I Met Your Father, O Urso e The Last of Us se destacaram.
Além disso, nomes importantes da indústria foram homenageados na cerimônia do Eddie Awards 2024: o editor Walter Murch, vencedor do Oscar pela montagem de Apocalypse Now e O Paciente Inglês, e também vencedor da estatueta dourada pelo som de O Paciente Inglês, foi honrado com o Career Achievement Award, que também foi entregue para Kate Amend, editora indicada ao Emmy por Prop 8: O Casamento Gay em Julgamento e vencedora do ACE Eddie Awards pelo documentário Nos Braços de Estranhos. O consagrado cineasta John Waters, de Pink Flamingos e Mamãe é de Morte, recebeu o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award.
Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros. Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards.
Conheça os vencedores do 74º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:
MELHOR EDIÇÃO | DRAMA Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA Os Rejeitados, por Kevin Tent
MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Michael Andrews
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO Still: Ainda Sou Michael J. Fox, por Michael Harte
MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING Fugindo do Twin Flames (episódio: Up in Flames), por Martin Biehn, Kevin Hibbard, Inbal B. Lessner, Troy Takaki e Mimi Wilcox
MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING Reality, por Jennifer Vecchiarello e Ron Dulin