A Imagem Filmes divulgou nesta terça-feira, 03/05, o novo trailer de Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, filme estrelado por Danton Mello e Juliana Paes. Baseado em fatos reais, o longa tem estreia marcada nos cinemas para o dia 1º de setembro.
Predestinado conta a história de José Pedro de Freitas, mais conhecido como Zé Arigó, um médium brasileiro que entre as décadas de 1950 e 1970 se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. Através do espírito de Dr. Fritz, um médico alemão falecido durante a Primeira Guerra Mundial, Arigó passou a tratar milhares de pessoas por intermédio da cirurgia espiritual.
A trajetória do médium, no entanto, é marcada por crises interiores e críticas por parte dos mais céticos. Com o apoio de sua esposa, Arigó se tornou um dos maiores fenômenos mediúnicos da história, assim como figura marcada na Minas Gerais do século passado.
Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz marca a estreia de Gustavo Fernandez na direção de um longa-metragem. O cineasta, diretor de novelas como Avenida Brasil, é também membro da equipe de direção da nova versão de Pantanal, onde trabalha, inclusive, com Juliana Paes, que vive a esposa de Arigó no filme.
“Arlete era a esposa e prima de quarto grau de Arigó. Alguns anos mais velha que ele, ela era uma mulher forte, resoluta e que sempre foi um apoio para o marido. Para mim, foi um desafio, principalmente na segunda e na terceira fase do filme, revestir essa personagem que é tão diferente de mim, tão simples e com muito mais idade do que eu tenho, com um corpo e uma vivência que eu não tenho. Mas, por outro lado, foi muito libertador, pois pude me despir da vaidade, gravar cenas de cabelo branco, de óculos e com as marcas de expressão acentuadas. Foi bom não ter que ter o compromisso de estar bonita ou estar interessante, mas sim de simplesmente ser. E só ser é muito bom”, disse Juliana.
O filme conta também com Marcos Caruso, Alexandre Borges, Marco Ricca, Cássio Gabus Mendes, Matheus Fagundes, João Vitor Silva, João Signorelli e James Faulkner no elenco. O roteiro é assinado por Jaqueline Vargas, que utilizou como base o livro Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, do jornalista e escritor inglês John G. Fuller. O longa conta com produção da Moonshot Pictures, FJ Produções e The Calling Production e coprodução da Paramount Pictures e Camisa Listrada BH.
Confira o trailer de Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz:
João Luiz de Santana no curta pernambucano Cabocolino.
A primeira edição do Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul, o FALA São Chico, acontecerá entre os dias 25 e 28 de maio no Cine Teatro X de Novembro, em São Francisco do Sul, norte de Santa Catarina.
A Associação Cultural Panvision, que também realiza o FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul e o Curta Jacarehy, divulgou nesta terça-feira, 03/05, os filmes selecionados para o FALA São Chico. A seleção traz 26 documentários de sete países (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Emirados Árabes Unidos), com temas que destacam a cultura indígena, LGBTQIA+, negritude, representação e retratos.
Oito estados brasileiros marcam presença no festival. Santa Catarina lidera com a participação de seis filmes, sendo um deles produzido na cidade sede do evento: Nascentes do Saí, dirigido por Teno Broll. Cinco filmes são produções do estado de São Paulo, dois de Pernambuco, dois do Rio de Janeiro, e Bahia, Ceará, Distrito Federal e Espírito Santo possuem cada um o seu representante.
Os filmes exibidos participam de duas mostras competitivas: Infantojuvenil e Curtas, sendo que a última possui a subdivisão de Curtas Catarinenses e Curtas Latino-americanos: “Nós sempre buscamos a janela para os filmes feitos em nosso estado, por isso temos a Mostra Curtas Catarinense que está em competência com os filmes Latinos. Por ser a primeira edição, ficamos muito contentes de ter a presença de sete produções internacionais nas exibições”, destaca a diretora de programação, Marilha Naccari.
Os 26 documentários concorrem aos prêmios de melhor filme eleito pelo Júri Popular, que recebem o Troféu Panvision, e melhor filme pelo Júri Oficial nas categorias curta-metragem e infantojuvenil com prêmios que ultrapassam 25 mil reais em produtos e serviços das empresas DOT, Link Digital, Mistika, Navega e Naymovie, parceiras da Panvision.
A primeira edição do FALA São Chico ainda contará com uma Sessão Especial Meio Ambiente, com acessibilidade (audiodescrição, LSE e janela de Libras), exibindo quatro curtas convidados, além da exibição de um longa-metragem especial que será divulgado em breve.
Conheça os filmes selecionados para o 1º Festival Audiovisual Latino-Americano de São Francisco do Sul:
MOSTRA CURTAS | CATARINENSES
Cores da Penha, de Jonatan Gentil (Penha) E aí, campeão?, de Kristel K (Itajaí) Enio Griebler – Quase Transparente, de Germano Denardi (Chapecó) Epoché, de Amanda Sant’Anna (Florianópolis) Mais pro Meio, de Deiviane Velho (Caçador/Florianópolis/Porto União) Nascentes do Saí, de Teno Broll (São Francisco do Sul)
MOSTRA CURTAS | LATINO-AMERICANOS
A La Sombra del Cumare, de Daniel Guillermo Vargas Pardo (Colômbia) Amancer de Tambo, de Rodrigo Del Canto (Argentina) Arena de Náufrago, de Jeilin Espinel (Venezuela/Emirados Árabes Unidos) Benevolentes, de Thiago Nunes (Brasil, DF) Bestiário Invisível, de Tati Rabelo e Rod Linhales (Brasil, ES) Cabocolino, de João Marcelo (Brasil, PE) Filhos da Noite, de Henrique Arruda (Brasil, PE) La Búsqueda, de Jesús Palacio Flórez (Colômbia) Levante Pela Terra – Pelo direito à vida e ao território dos povos indígenas, de Ana Pessoa (Brasil, DF) Mãe Solo, de Camila de Moraes (Brasil, BA) Nania 1988, de Diana Orduna (Equador) O Cinema está Servido, de Leila Xavier e Stefano Motta (Brasil, RJ) O Crime da Penha, de Daniel Souza Ferreira e Dudu Marella (Brasil, SP) O Elemento Tinta, de Luiz Maudonnet e Iuri Salles (Brasil, SP) Pegadas, de Manu Sobral (Brasil, SP) Saindo com Estranho da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (Brasil, SP) SilencioVozRuido, de Gonzalo Lugon (Peru)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Aryane, de Ludmila Curi (Brasil, RJ) O Karaokê de Isadora, de Thiago B. Mendonça (Brasil, SP) Somos Tierra, de Lala Corredor (Colômbia)
SESSÃO ESPECIAL MEIO AMBIENTE
Assum Preto, de Bako Machado (PE) Olho Além do Ouvido, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (MG) Por Dentro das Árvores, de Francisco de Paula (SP) Teo, O Menino Azul, de Hygor Amorim (SP)
Cena do filme O Grande Movimento, do boliviano Kiro Russo.
A 11ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá em formato híbrido entre os dias 1º e 9 de junho, anunciou novos títulos na programação, além do homenageado na mostra Foco, parte do festival que destaca cineastas que merecem ser descobertos pelo público brasileiro.
As sessões de abertura e encerramento privilegiam obras contemporâneas nacionais. O filme de abertura será Vai e Vem, dirigido por Chica Barbosa e Fernanda Pessoa, no qual duas amigas, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, trocam cartas fílmicas durante o primeiro ano de pandemia.
Dirigido por Telmo Carvalho, Todo Mundo Já Foi pra Marte será o longa de encerramento da 11ª edição do Olhar de Cinema, propondo não só uma viagem, em formato de animação, por sensações e experiências pessoais com a pandemia, mas imaginando e sonhando outras possibilidades de mundo em um fluxo de cores, formas e desejos.
O nome deste ano da mostra Foco é o diretor boliviano Kiro Russo. Um dos expoentes do cinema contemporâneo boliviano, o cineasta nasceu em La Paz, em 1984, e produziu e dirigiu até aqui dois longas e quatro curtas-metragens, exibidos em diversos festivais internacionais. Neste conjunto enxuto de filmes, mas já bastante consistente, Russo tem apresentado um estilo atento à observação dos movimentos urbanos e rurais na Bolívia, mesclando a cosmologia indígena ao acelerado ritmo da urbanização no país.
Seu trabalho caminha nas fronteiras entre o documentário e a ficção com impressionante precisão, domínio e rigor formal, marcado por parcerias criativas com as comunidades e os sujeitos registrados. Focada nessa trajetória que a programação do Olhar de Cinema dedica os três programas da Mostra Foco deste ano, destacando os curtas-metragens Enterprisse (2011), Juku (2012), A besta (La bestia) (2015) e Nova vida (Nueva vida) (2015), dirigidos por Russo, junto com Despedida, realizado por Pablo Paniagua, diretor de fotografia de todos os filmes do diretor.
Completam a programação os dois longas do diretor: o aclamado Velho Caveira (Viejo calavera), de 2016, premiado no Festival de Locarno, IndieLisboa e Cartagena; e O Grande Movimento (El gran movimiento), que foi o representante da Bolívia no Oscar 2022 e ganhou o Prêmio Especial do Júri na mostra Orizzonti do Festival de Veneza, em 2021, que terá sua estreia no Brasil nesta 11ª edição do Olhar de Cinema.
*Clique aqui e conheça os selecionados da mostra Exibições Especiais,aquipara conhecer os primeiros longas selecionados e aqui para conhecer os primeiros curtas.
A Warner Bros. Pictures divulgou nesta segunda-feira, 02/05, o primeiro trailer oficial de Não se Preocupe, Querida, no original Don’t Worry Darling, suspense estrelado por Florence Pugh e Harry Styles. O longa está programado para chegar em setembro no Brasil, somente nos cinemas.
Na trama, Alice e Jack vivem na comunidade planejada de Victory, uma cidade experimental que abriga os trabalhadores do ultrassecreto Projeto Victory e suas famílias. Vista como uma utopia no deserto na década de 1950, a cidade é fundamentada pelo otimismo social defendido por Frank, interpretado por Chris Pine, visionário coach da vida corporativa e pessoal e CEO da empresa.
Enquanto os maridos passam o dia todo na sede do Projeto Victory, trabalhando no desenvolvimento de materiais de tecnologia de ponta, suas esposas passam tempo usufruindo da beleza, luxo e libertinagem da comunidade utópica. Todos os moradores levam uma vida perfeita e têm suas necessidades atendidas pela empresa, a qual pede uma coisa em troca: a discrição e compromisso incondicional com o Projeto Victory.
No entanto, a vida perfeita de Victory começa a se mostrar como a fachada de algo muito mais sinistro na medida em que Alice começa a se questionar sobre o que é feito no Projeto, e por quê. A personagem, então, se vê em um dilema: vale a pena perder tudo para expor o que acontece em um paraíso planejado?
Não se Preocupe, Querida é o segundo longa-metragem dirigido por Olivia Wilde. A atriz, conhecida por papéis em Tron: O Legado e Renascida do Inferno, fez sua estreia na direção de um longa-metragem em 2019, com a premiada comédia Fora de Série.
Além de Harry Styles, cantor que estreou nas telonas em Dunkirk, e Florence Pugh, atriz conhecida por Lady Macbeth e Adoráveis Mulheres, o filme também conta com Gemma Chan, Olivia Wilde, Nick Kroll, Douglas Smith, Timothy Simons, Dita Von Teese, entre outros, no elenco. Katie Silberman, Carey Van Dyke e Shane Van Dyke assinam o roteiro.
Clássico: uma das principais obras do cinema brasileiro.
Desde o início dos anos 2000, o Festival de Cannes criou a mostra Cannes Classics, uma seleção que permite exibir o trabalho de valorização do cinema patrimonial realizado por produtoras, proprietários de direitos, cinematecas e arquivos nacionais de todo o mundo. Atualmente, faz parte da Seleção Oficial do evento e apresenta obras-primas e raridades do cinema em cópias restauradas.
Neste ano, em sua 19ª edição, o cinema brasileiro marca presença com o clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, que disputou a Palma de Ouro no festival em 1964. Na trama, o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) fogem para o sertão depois que ele mata um coronel que tenta enganá-lo. No ermo brasileiro, violento e assolado pela seca, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (Lidio Silva), que se diz divino, e Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Amarrar seus destinos com essas figuras é uma decisão trágica, no entanto, pois o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço.
Em 2019, após anos de um mergulho profundo na história do cinema brasileiro, o produtor Lino Meireles se uniu à diretora Paloma Rocha, filha de Glauber, para restaurar Deus e o Diabo na Terra do Sol, uma das principais obras do cinema brasileiro, em versão 4K. O projeto foi finalizado em 2022, mais de 40 anos depois da morte do realizador baiano.
“É um ciclo completo para a nossa restauração, onde o filme será reexibido pela primeira vez no mesmo local em que estreou. Que seja um novo chamado de resistência cultural”, afirmou o produtor Lino Meireles, diretor do premiado longa-metragem Candango: Memórias do Festival. Paloma Rocha, que exibiu em Cannes o documentário Antena da Raça, codirigido por Luís Abramo, também comentou: “Num país com a cultura tão depreciada, com a produção artística sofrendo ataques, fizemos um esforço de contracorrente. Isso só é possível porque o filme tem a força própria dele”.
A escolha pela obra foi feita não apenas por sua importância para a cultura nacional, mas pelo fato de sua última versão digitalizada ter sido feita em 2002, com qualidade inferior à atual. O novo restauro foi realizado na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira, onde estava armazenada a cópia em película; cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Apesar disso, parte da obra de Glauber foi perdida no incêndio que atingiu um dos galpões da Cinemateca, em São Paulo, em julho de 2021.
Segundo longa de Glauber Rocha, considerado um marco do Cinema Novo, Deus e o Diabo na Terra do Sol foi lançado nos cinemas brasileiros em julho de 1964, logo depois da exibição em Cannes, e mescla influências literárias de Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Os Sertões, de Euclides da Cunha. O legado do diretor inclui longas-metragens como Terra em Transe, O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro e Di Cavalcanti, premiados em Cannes; e também Barravento, O Leão de Sete Cabeças, entre outros.
Para esta edição, a abertura do programa Cannes Classics será com o francês A Mãe e a Puta, de Jean Eustache, que recebeu o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio FIPRESCI no festival, em 1973. A seleção traz também o clássico Cantando na Chuva, que faz parte da celebração de 70 anos do musical, entre outros títulos consagrados.
O festival também divulgou os filmes selecionados para a mostra Documentários 2022, com produções inéditas, e um destaque para a cinematografia da Índia, o País de Honra desta edição. E mais: a programação exibirá dois títulos que celebram o trabalho cinematográfico do Comitê Olímpico Internacional.
Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Cannes 2022:
CANNES CLASSICS
A Mãe e a Puta ( La maman et la putain), de Jean Eustache (França) (1973) As Pequenas Margaridas (Sedmikrásky), de Vera Chytilová (República Checa) (1966) Cantando na Chuva, de Gene Kelly e Stanley Donen (EUA) (1952) Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (Brasil) (1964) Itim, de Mike De Leon (Filipinas) (1976) O Processo (Le procès), de Orson Welles (França/Alemanha/Itália) (1962) O Último Concerto de Rock (The Last Waltz), de Martin Scorsese (EUA) (1978) Pinga Fogo (Poil de Carotte), de Julien Duvivier (França) (1932) Pratidwandi, de Satyajit Ray (Índia) (1970) Si j’étais un espion, de Bertrand Blier (França) (1967) Thampu, de Aravindan Govindan (Índia) (1978) Vítimas da Tormenta (Sciuscià), de Vittorio De Sica (Itália) (1946) Viva a Morte (Viva la muerte), de Fernando Arrabal (França/Tunísia) (1971)
DOCUMENTÁRIOS
Gérard Philipe, le dernier hiver du Cid, de Patrick Jeudy (França) Hommage d’une fille à son père, de Fatou Cissé (Mali) Jane Campion, Cinema Woman, de Julie Bertuccelli (França) L’Ombre de Goya par Jean-Claude Carrière, de José Luis Lopez-Linares (França/Espanha/Portugal) Patrick Dewaere, mon héros, de Alexandre Moix (França) Romy, A Free Woman, de Lucie Cariès (França) The Last Movie Stars, de Ethan Hawke (episódios 3 e 4) (EUA) Tres en la deriva del acto creativo, de Fernando Solanas (Argentina)
ESPECIAL | COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL
Official Film of the Olympic Games Tokyo 2020 Side A, de Naomi Kawase Visions of Eight, de Miloš Forman, Youri Ozerov, Claude Lelouch, Mai Zetterling, Michael Pfleghar, Kon Ichikawa, Arthur Penn e John Schlesinger
O escritor, xamã e líder político Davi Kopenawa Yanomami em A Última Floresta.
Foram revelados neste domingo, 01/05, os vencedores do 9º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países.
A cerimônia, que aconteceu presencialmente em Madri, no IFEMA Palacio Municipal, foi apresentada por Lali Espósito e Miguel Ángel Muñoz e transmitida pelo Canal Brasil. A atriz espanhola Carmen Maura, conhecida pelas atuações nos filmes do cineasta Pedro Almodóvar, foi homenageada com o Premio Platino de Honor pelo conjunto da obra.
Neste ano, o cinema brasileiro, que estava indicado com diversos títulos, foi premiado nas seguintes categorias: melhor documentário para A Última Floresta, de Luiz Bolognesi; e melhor edição para 7 Prisioneiros, por Germano de Oliveira. O drama Karnawal, de Juan Pablo Félix, uma coprodução entre Argentina, Brasil, Chile, México, Bolívia e Noruega, também foi premiado.
O produtor Caio Gullane e o fotógrafo Pedro J. Márquez, de A Última Floresta, subiram ao palco para representar o filme no discurso de agradecimento: “Este é um filme brasileiro e Yanomani. Temos muito que aprender com eles. No Brasil, por muitos anos e ainda hoje, os índios Yanomani são ameaçados todos os dias. Temos que parar com isso!”, disse Caio, da Gullane Entretenimento.
Germano de Oliveira, premiado pela edição de 7 Prisioneiros, também subiu ao palco: “Eu gostaria de agradecer por esse prêmio tão importante. Eu não esperava! Dedico à toda equipe do filme, aos produtores e produtoras. E ao diretor Alexandre Moratto, que fez esse filme tão importante. Muito obrigado!”.
A comédia El buen patrón, de Fernando León de Aranoa e protagonizada por Javier Bardem, que liderava a lista com onze indicações, foi consagrada em quatro categorias, entre elas, melhor filme ibero-americano de ficção.
Conheça os vencedores do Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2022:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO El buen patrón, de Fernando León de Aranoa (Espanha)
MELHOR DIREÇÃO Fernando León de Aranoa, por El buen patrón
MELHOR ROTEIRO El buen patrón, escrito por Fernando León de Aranoa
MELHOR ATRIZ Blanca Portillo, por Maixabel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Aitana Sánchez-Gijón, por Mães Paralelas
MELHOR ATOR Javier Bardem, por El buen patrón
MELHOR ATOR COADJUVANTE Alfredo Castro, por Karnawal
MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO Karnawal, de Juan Pablo Félix (Argentina/Brasil/Chile/México/Bolívia/Noruega)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Ainbo: A Menina da Amazônia, de Richard Claus e Jose Zelada (Peru)
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Última Floresta, de Luiz Bolognesi (Brasil)
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Mães Paralelas, por Alberto Iglesias
MELHOR EDIÇÃO 7 Prisioneiros, por Germano de Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Mães Paralelas, por Antxón Gómez
MELHOR FOTOGRAFIA Mediterráneo, por Kiko de la Rica
MELHOR SOM Memoria, por Akritchalerm Kalayanamitr
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES Los Lobos, de Samuel Kishi (México)
MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Vosso Reino (Argentina) (Netflix)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Javier Cámara, por Venga Juan
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Daniela Ramírez, por Isabel
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Joaquín Furriel, por Vosso Reino
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Najwa Nimri, por La casa de papel
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Marcelo Piñeyro e Claudia Piñeiro, por Vosso Reino
Cena do curta amazonense Cem Pilum – A História do Dilúvio, de Thiago Morais.
A quarta edição do FESTCiMM, Festival de Cinema no Meio do Mundo, celebrará os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e sua repercussão no cinema, além do enfoque modernista na sétima arte. O evento tem caráter independente, cultural e educacional com filmes nacionais e internacionais.
O festival, que será realizado em formato híbrido e gratuito, apresenta olhares dos inúmeros meios e mundos espalhados pelo planeta; são filmes de diferentes países, estados e cidades. A programação traz reflexões e trocas entre realizadores, fomentando o cenário do audiovisual brasileiro e colocando o público em contato com obras de diversos países e estados brasileiros.
Neste ano, foram 568 títulos inscritos, de 26 países. A curadoria foi formada por: Gustavo Maan, com assistência de Victória Bianchi Okubo, na Mostra Brasil; Igor Nóbrega na Mostra Animação; Caio Luiz na Mostra No Meio da Noite; Clarissa Kuschnir na Mostra de longas-metragens; e Oliver Stiller na Mostra Internacional, que será anunciada em breve.
A quarta edição acontecerá na Paraíba nas seguintes cidades: João Pessoa, entre os dias 24 e 26 de maio; Princesa Isabel, entre os dias 3 e 5 de junho; Areia, entre os dias 10 e 12 de junho; Cabaceiras, entre os dias 17 e 19 de junho; e Ouro Velho, entre os dias 8 e 10 de julho. Em agosto, a itinerância segue para Garanhuns, Pernambuco.
Para celebrar os 100 anos da Semana de Arte Moderna, o FESTCiMM Edição Paraíba/Pernambuco 2022, apresentará uma grade de filmes relacionados à modernidade do cinema nacional (Cinema Novo) e uma programação educativa voltada para reflexão desta modernidade no fórum Cinema e Outras Artes: A Revolução Modernista no Cinema Nacional. Além disso, o ator Fernando Teixeira e a atriz Zezita Matos serão os grandes homenageados.
Conheça os filmes selecionados FESTCiMM 2022:
MOSTRA BRASIL
SESSÃO I: PÁTRIA-DELÍRIO, BRASIL
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Castelo da Xelita, de Lara Ovídio (RN/RJ) Centelha, de Renato Vallone (AC) Hawalari, de Cássio Domingos (GO) Os Pilotos do Plano, de Bruna Lessa (SP)
SESSÃO II: NA ENCRUZILHADA DA CIDADE
Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (PB) Estas Lápides Onde Habitamos, de Ana Machado e Vitor Artese (SP) Planta Baixa, de Clara Martins Hermeto (SP) Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
SESSÃO III: EXAGERO, DESEJO E EXTRAVÂNCIA
Augusta e Antonico, de Cesar Felipe Pereira (PR) Azul Piscina, de Pedro Fagim (RJ) Endless Love, de Duda Gambogi (RJ) Graves e Agudos em Construção, de Walter Fernandes Bouças Junior (AM)
SESSÃO IV: ENCONTROS NO MUNDO DE FORA
Adeus, Carnaval de Olinda, de Igor Pimentel e Rosielle Machado (PE) Belos Carnavais, de Thiago B. Mendonça (SP) Da Boca da Noite À Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE) Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE) Transetropical, de João Ricardo Paulino (RN)
MOSTRA ANIMAÇÃO
A Menina e o Velho, de Luciano Fusinato (SC) A Raiz de um, de Pedro Henrique Lima (PE) Apague Quando Sair, de Lucas M. Gonçalves e Allan Reis (RJ) Aqueles que Estamos Esquecendo, de R.B. Lima e Rebeca Linhares (PB) As Moscas, de Wagner Tristão (BA) Aurora: A Rua que Queria Ser um Rio, de Rodhi Meron (SP) Ausência, de Alexia Araújo (SC) Cem Pilum – A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM) Cuna, de Gabi Etinger e Camila Campos (SE) Despertar Invisível, de Luciano Mello (SP) Dois Peixinhos, de Gabi Etinger (SE) É Tudo Culpa Minha, de Mila Milanesa (RJ) Flor no Quintal, de Mercicleide Ramos (PB) Lucy Solta os Bichos, de Sérgio Martinelli e Billy Fernandes (SP) Negativo, de Larissa Lisboa (AL) O Sinistro Caso dos Irmãos Gêmeos, de Thais Oliveira e Bárbara Almeida (GO) Parem Aquele Pinheiro, de Felipe Goulart (RJ) Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP) Seriam os Deuses Afronautas, de Rogério Farandóla (RS) Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (DF/PA) Um Conto Indígena, de Rodrigo Soares Chaves (MG)
MOSTRA NO MEIO DA NOITE
A Voz, de Jessika Goulart (RJ) Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Airão Velho, Sayonara, de Sandro Vilanova (DF) Duda, de Carolina Lobo (SP) Frankenstein, de Ronan Vaz (MG) Macho Carne, de George Pedrosa (MA) O Túnel, de Claudia Bortolato e Mauro Guari (SP) Pilar de Fogo, de Caio Frankiu (PR) Presente Maravilha, de Jeã Santos (RJ) Tic Tac, de Luara Moraes Leão (GO)
MOSTRA LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Achados Não Procurados, de Fabi Penna (SC) Álbum em Família, de Daniel Belmonte (RJ) Bia Mais Um, de Wellington Sari (PR) King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (Brasil/Bolívia/Paraguai)
MOSTRA LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Lula Lá: De Fora para Dentro, de Mariana Vitarelli Alessi (RJ) Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro (SP) Ozu Piroclástico, de Well Darwin (SP) Toada para José Siqueira, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (PB)
FESTCIMM EM CARTAZ | LONGAS (fora de competição)
Estamos te Esperando em Casa, de Cecília da Fonte e Marcelo Pedroso (PE) Serraquéos, de Rodrigo Campos (SP) Trem do Soul, de Clementino Júnior (RJ) Trilha dos Ratos – A Fuga Nazista para as Américas, de Marcelo Felipe Sampaio (SP)
FESTCIMM EM CARTAZ | CURTAS (fora de competição): em breve MOSTRA INTERNACIONAL: em breve
Lançado em circuito comercial em 2008, Estômago, dirigido por Marcos Jorge e protagonizado por João Miguel, fez sucesso de público e crítica. O longa narra a história de Raimundo Nonato, um migrante nordestino que chega à cidade grande em busca de oportunidade e aprende a profissão de cozinheiro.
Na época, foi eleito o melhor filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Festival do Rio, Sesc Melhores Filmes, Raindance Film Festival e se destacou em outras diversas premiações, como o Prêmio Guarani e o Valladolid International Film Festival. Além disso, foi eleito um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Agora, uma continuação do longa já começou a ser rodada; as filmagens de Estômago 2 – O Poderoso Chef iniciaram neste mês de abril. A fantástica jornada de Raimundo Nonato, interpretado por João Miguel, e suas aventuras filosóficas-culinárias seguem sob a direção de Marcos Jorge, com roteiro dele mesmo e de Lusa Silvestre, os mesmos criadores da história original; Paulo Miklos e Nicola Siri completam o elenco.
A história se passa quinze anos depois do primeiro filme e mostra mais da vida de Nonato Alecrim na cadeia e o que acontece quando ele sai da prisão, finalmente solto, em uma estadia na Itália. O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2023 com distribuição da Paris Filmes.
O filme está sendo rodado em locações no sul do Brasil e terá cenas gravadas na Itália, na região do Lácio. Estão no elenco os atores João Miguel, Paulo Miklos, Nicola Siri, Marco Zenni, Rodrigo Ferrarini, Fábio Silvestre e Guenia Lemos; além de uma participação especial de Projota. O time de atores fica completo com participações italianas que entram na trama durante a parte internacional das filmagens.
João Miguel e Paulo Miklos em cena.
Embora seja uma sequência, o novo filme se diferencia do anterior. Se no primeiro a baixa gastronomia e os princípios básicos da culinária foram a grande estrela da mesa, em Estômago 2 a alta gastronomia será tratada de maneira original e peculiar. A trajetória do protagonista será narrada em dois momentos fundamentais: sua estada na cadeia (seu aprendizado de malandragem e culinária e as muitas relações que daí decorrem) e sua posterior estada na Itália (onde se relaciona com integrantes da famosa Cosa Nostra, a máfia siciliana). Assim como seu antecessor, o longa em produção também utilizará recursos da comédia dramática com pitadas de humor ácido.
O diretor e roteirista Marcos Jorge diz que escreveu o argumento de Estômago 2 atendendo a inúmeros pedidos ouvidos ao decorrer dos anos para que a saga de Nonato Alecrim tivesse continuidade: “Pelo carinho com que as pessoas se referem ao primeiro filme, percebi que o personagem de Raimundo Nonato ainda tinha muito a oferecer aos seus fãs. A história me veio fácil, quase como se o próprio personagem a estivesse sugerindo”, contou. Lusa Silvestre se arrisca em dizer que o roteiro do segundo filme talvez esteja melhor que o do primeiro, e garante que está certamente mais engraçado.
A produtora Cláudia da Natividade conta que a história apresenta uma série de episódios hilariantes, e, ao mesmo tempo, próximos da realidade enfrentada por diversos imigrantes. Quanto às sequências de preparação de comida, que no filme são muitas e muito importantes, será dado um tratamento especial para as imagens. A luz, os enquadramentos, os movimentos de câmera, entre outros, devem ser bonitos e plásticos, valorizando os ingredientes e a preparação dos pratos, enquanto as situações desta preparação devem ser extremamente próximas da realidade da trama na cadeia, com cozinhas sujas, instrumentos inadequados, recipientes velhos e amassados: “O que se deve procurar é um contraste forte entre tratamento estético e ação realística, de maneira a criar imagens extremamente originais e impactantes das receitas praticadas por Nonato. E, é claro, deixar os espectadores com água na boca”, observa.
Assim como no primeiro filme, Estômago 2 é uma coprodução entre Brasil e Itália. No entanto, dessa vez, ao contrário da anterior, estão previstas filmagens nos dois países. No Brasil, elas ficam a cargo da produtora Zencrane e, na Itália, da Alexandra Cinematografica, fundada em 1955 e com mais de 40 longas produzidos, em um currículo que inclui diretores como Federico Fellini, Claude Chabrol, entre outros.
Cena do longa Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu: premiado.
Foram revelados nesta sexta-feira, 29/04, os vencedores da 23ª edição do BAFICI, Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, considerado um dos mais importantes da América Latina por destacar o cinema independente.
A cerimônia de premiação foi realizada no Centro Cultural General San Martín, na capital argentina, e os premiados foram anunciados por Javier Porta Fouz, diretor artístico do festival, ao lado da equipe de programadores.
Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, como: Medusa, de Anita Rocha da Silveira, na Competição Oficial Vanguarda y Género; a animação Tarsilinha, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, na mostra Baficito; o longa Fórmula Selvagem, de Flávio Carnielli, na mostra Nocturna; e Deserto Particular, de Aly Muritiba, na mostra Romances.
O júri deste ano foi formado por: Javier Angulo, Jorge Arriagada, Pascale Bodet, David Fisher e Sofía Mora na Competição Internacional; Ezequiel Acuña, Claire Allouche, Fred Baillif, Florian Borchmayer e Kiro Russo na Competição Argentina; e Didar Dohmeri, Dónal Foreman, Bruce LaBruce, Mariana Mactas e Sergio Pángaro na Competição Oficial Vanguarda y Género.
Conheça os vencedores do BAFICI 2022:
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Melhor Filme (longa-metragem) | Grande Prêmio do Júri: Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu (Argentina) Melhor Filme (curta-metragem): Ida, de Ignacio Ragone (Argentina) Menção Especial: Leonor Will Never Die, de Martika Ramirez Escobar (Filipinas) Prêmio Especial do Júri: Happer’s Comet, de Tyler Taormina (EUA) Melhor Direção: Neus Ballús, por Sis dies corrents Melhor Atuação: Juan Cano, por Proyecto fantasma, e Judith Roddy, por The Cry of Granuaile Prêmio Estímulo ao Cinema Argentino: Carrero, de Fiona Lena Brown e Germán Basso Menção Especial: Nick Roth e Olesya Zdorovetska, pela trilha sonora de The Cry of Granuaile
COMPETIÇÃO ARGENTINA
Melhor Filme (longa-metragem): La edad media, de Alejo Moguillansky e Luciana Acuña Grande Prêmio do Júri: Amancay, de Máximo Ciambella Melhor Filme (curta-metragem): El nacimiento de una mano, de Lucila Podestá Melhor Direção: Gastón Solnicki, por A Little Love Package Prêmio Especial do Júri: Camuflaje, de Jonathan Perel Melhor Atuação: Martín Aletta, Gabriela Ditisheim, Laura Nevole, Pablo Ragoni e Ignacio Sánchez Mestre, por Smog en tu corazón Menção Honrosa | Atuação: Laila Maltz, por Una habitación simple
COMPETIÇÃO VANGUARDIA Y GÉNERO
Melhor Filme (longa-metragem) | Grande Prêmio do Júri: La Mif, de Fred Baillif (Suíça) Melhor Filme (curta-metragem): Marlén, retrato de unas tetas peludas, de Javier de Miguel (Chile) Melhor Direção: Paz Encina, por Eami Prêmio Especial do Júri: El filmador, de Aldo Garay (Uruguai) Melhor Atuação: Laura Galán, por Cerdita Prêmio Estímulo ao Cinema Argentino: El fulgor, de Martín Farina Menção Especial: The Timekeepers of Eternity, de Aristotelis Maragkos (Grécia)
PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR LONGA-METRAGEM ARGENTINO Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu
*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados.
A 14ª edição acontecerá entre os dias 15 e 26 de junho, em formato híbrido, com sessões presenciais em São Paulo e on-line para todo Brasil. Além dos filmes, a programação contará também com encontros, debates e entrevistas com diretores, diretoras e artistas, além de shows exclusivos.
A seleção apresenta mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial, que serão exibidos em salas da cidade, na plataforma do festival e em plataformas parceiras. Em breve, a programação internacional e as sessões e eventos especiais desta edição serão anunciadas.
Conheça os filmes brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2022:
PANORAMA BRASILEIRO
COMPETIÇÃO NACIONAL
Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (Irmãos Lisboa) As Faces do Mao, de Dellani Lima e Lucas Barbi A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Cafi, de Lirio Ferreira e Natara Ney Manguebit, de Jura Capela
MOSTRA BRASIL
Bandoneando – A Busca pelos bandoneonistas negros da Campanha Gaúcha, de Diego Müller Castanheiro do Forró, de Alfredo Bello Cine Rabeca, de Marcia Mansur Ivo Perelman – A Musical Storyteller, de Leonel Costa Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes, de Dennis Rodrigues Me Chama que Eu Vou, de Joana Mariani Queremo róque!, de Jivago Del Claro Tambores da Diáspora, de João Nascimento
CURTA UM SOM
A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes As Canções de Amor de uma Bicha Velha, de André Sandino Costa Berimbauzeiro, de Marco Poglia, Magnólia Dobrovolski e Mário Saretta Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio Endless Love, de Duda Gambogi Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim Hoje Estamos Aqui: Breve História de um Sound System Amazônico, de Darien Lamen Passar uma Chuva, de Aron Miranda e Cassandra Oliveira RAP – Revolução Através da Palavra, de Washington Deoli Sinal de Alerta: Lory F., de Fredericco Restori Sobre Pardinhos e Afrocaipiras, de Daniel Fagundes
Valentina Herszage em Raquel 1:1, de Mariana Bastos: em competição.
O Festival Internacional de Cine en Guadalajara, um dos mais fortes da América Latina, anunciou nesta semana os filmes selecionados para a sua 37ª edição, que acontecerá entre os dias 10 e 18 de junho na cidade mexicana.
Além do destaque para o cinema mexicano com o Prêmio Mezcal, o evento também apresenta uma programação com produções ibero-americanas. Neste ano, o Brasil está representado com diversos títulos, entre eles, Raquel 1:1, de Mariana Bastos, que foi exibido recentemente no SXSW, South by Southwest. Protagonizado por Valentina Herszage, o longa conta a história de uma jovem que, ao chegar em uma pequena cidade do interior, atravessa um misterioso acontecimento que lhe faz embarcar numa desafiadora e controversa missão ligada à Bíblia e a traumas de seu passado.
“É uma honra poder fazer parte de um festival tão relevante como o de Guadalajara. Para o filme é excelente pois é a legitimação de uma curadoria de muita qualidade e estamos felizes com este momento”, disse Mariana Bastos, diretora, que já participou do evento em 2017 com Alguma Coisa Assim, que divide a direção com Esmir Filho.
Produzido por Fernando Sapelli, Morena Koti e Igor Bonatto, o elenco conta também com Emílio de Mello, Eduarda Samara, Ravel Andrade e Priscila Bittencourt. Com distribuição da O2 Play, o filme foi selecionado para a mostra competitiva de longa-metragem ibero-americano de ficção.
Além disso, três curtas-metragens brasileiros também estão na disputa: Chão de Fábrica, de Nina Kopko; Adeus, Calon, de João Borges; e XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos. E mais: o documentário The Territory, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos, premiada no Festival de Sundance, aparece na mostra Cine Socioambiental.
O festival também anunciou os títulos que disputam o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo. O Brasil aparece com Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, que foi o grande vencedor do Teddy Award deste ano, no Festival de Berlim.
Conheça os filmes selecionados para o 37º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina) Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina) Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México) EAMI, de Paz Encina (Paraguai/Argentina/México/EUA/França/Alemanha/Holanda) La Roya, de Juan Sebastián Mesa (Colômbia/França) One Year, One Night, de Isaki Lacuesta (Espanha/França) Raquel 1:1, de Mariana Bastos (Brasil) The Cow Who Sang a Song Into the Future, de Francisca Alegría (Chile/França/EUA/Alemanha) Tiempos futuros, de V. Checa (Peru/México/Equador/Espanha/Alemanha) Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai/França)
LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO
Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile) Canto cósmico. Niño de Elche, de Leire Apellaniz López e Marc Sempere-Moya (Espanha) El vent que ens mou, de Pere Puigbert (Espanha) La espera, de Ingrid Valencic e María Celeste Contratti (Argentina) La picada, de Felipe Zúñiga (Costa Rica/Chile) La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador) Las Delicias, de Eduardo Crespo (Argentina) Los saldos, de Raúl Capdevila Murillo (Espanha) Otra semilla, de Matías Italo Scarvaci (Argentina) Para su tranquilidad haga su propio museo, de Pilar Moreno e Ana Endara (Panamá)
LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO
Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México/EUA) My Love Affair With Marriage, de Signe Baumane (Letônia/EUA/Luxemburgo) The Island, de Anca Damian (Romênia/Bélgica/França)
CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO
Aire, de Kenya Márquez (México) Au Pair, de David Pérez Sañudo (Espanha) Cemento y acero, de Oriol Villar (Espanha) Chão de Fábrica, de Nina Kopko (Brasil) Gemini, de Orlando Mora Cabrera (Cuba) La Baláhna, de Xóchitl Enríquez Mendoza (México) Luz nocturna, de Kim Torres (Costa Rica) Soldado, de Francisco Sánchez Solís (México) Tropicalía, de Rodney Llaverías (República Dominicana) Un pasaje sin regreso, de José Gómez De Vargas (República Dominicana/Holanda/Reino Unido)
CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO
Adeus, Calon, de João Borges (Brasil) Água nas guelras, de Marco Schiavon (Portugal) Esperanza, de Mayra Veliz (México) Fuego en el cielo, de Mariano Rentería Garnica (México) Hay algo que no he dicho, de Massiel Hernández (México) Ir y volver, de José Permar (México/Bélgica/Hungria) Memoria, de Nerea Barros (Espanha) No te agüites, de Juan Vicente Manrique (México) Sine Die, de Camila Moreiras (Espanha) XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos (Brasil)
PRÊMIO MAGUEY
Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile) Beautiful Beings, de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca/Suécia/Holanda/República Checa) Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina) La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador) La Santa Piccola, de Silvia Brunelli (Itália) Like Me, de Eyal Kantor (Israel) Lonesome, de Craig Boreham (Austrália) Mi vacío y yo, de Adrián Silvestre (Espanha) Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México) Perfume de Gardenias, de Macha Colón (Porto Rico/Colômbia) Petit Mal, de Ruth Caudeli (Colômbia) The Affairs of Lidia, de Bruce La Bruce (Canadá) Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (Brasil)
PRÊMIO MEZCAL | FICÇÃO
Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México) Coraje, de Rubén Rojo Aura (México/Espanha) Goya, de Pablo Orta Zamora (México) Guardado, hermano, de Jorge Iván Sanders-Ortega (México) El reino de Dios, de Claudia Sainte-Luce (México)
PRÊMIO MEZCAL | DOCUMENTÁRIO
Cuando cae la noche, de J. Daniel Zúñiga (México) Lejos de casa, de Carlos Hernández Vázquez (México) Mamá, de Xun Sero (México) Plegaria, de Roberto Olivares (México)
CINE SOCIOAMBIENTAL
Black Mambas, de Lena Karbe (Alemanha/França) Forest for the Trees, de Rita Leistner (Canadá) Holgut, de Liesbeth De Ceulaer (Bélgica) How to Kill a Cloud, de Tuija Halttunen (Finlândia/Dinamarca) The Territory, de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA)
PRÊMIO RIGO MORA
Bird in the Peninsula, de Atsushi Wada (França/Japão) Black Slide, de Uri Lotan (Israel/Reino Unido) Bolo raz jedno more…, de Joanna Kozuch (Eslováquia/Polônia) C’était pas du Bourgogne, de Mathias de Panafieu (França) El año del radio, de Samuel Kishi Leopo (México) Flying Sailor, de Wendy Tilby e Amanda Forbis (Canadá) Hold Me Tight, de Leoluna Robert-Tourneur (Bélgica/França) Humans are Dumber When Crammed Up Together, de Laurène Fernandez (França) Ice Merchants, de João Gonzalez (Portugal/França/Reino Unido) La frontera, de Christian Arredondo Narváez (México) Leopoldo el del bar, de Diego Porral (Espanha) Letter to a Pig, de Tal Kantor (França/Israel) Sierra, de Sander Joon (Estônia) The Boot, de Seyed Mohsen Pourmohseni Shakib (Irã) Zoon, de Jonatan Schwenk (Alemanha)
HECHO EN JALISCO
Escocia no es un banco, de Carlos Matsuo e Cristian Franco (México) Goya, de Pablo Orta Zamora (México) Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México)
Anna Leticya Gomes no curta Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro.
O 11° Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre os dias 1º e 9 de junho, em formato híbrido, divulgou a seleção de curtas-metragens que integram a programação das mostras Olhares Brasil, Pequenos Olhares e Mirada Paranaense.
Neste ano, a seleção da mostra Olhares Brasil apresenta filmes que se destacaram em importantes festivais nacionais, enquanto a Mirada Paranaense faz um recorte da cada vez mais potente produção do Paraná. Já a Pequenos Olhares traz diversão e reflexão para as crianças de todas as idades.
Reforçando sua vocação para celebrar o cinema independente, autoral e inventivo, a seleção de curtas-metragens traz títulos de diferentes estados brasileiros, com as mais diversas temáticas e estéticas. Alguns dos títulos estarão disponíveis de forma on-line e gratuita para todo o Brasil; a programação será divulgada em breve.
Conheça os curtas-metragens selecionados para o 11º Olhar de Cinema:
OLHARES BRASIL
Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro Não Vim no Mundo para ser Pedra, de Fábio Rodrigues Filho Orixás Center, de Mayara Ferrão Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade
PEQUENOS OLHARES
A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (Brasil) Capitão Tocha, de Matheus Amorim (Brasil) Era uma vez em Icapuí, de Alunos do Projeto Animação do Instituto Marlin Azul (Brasil) Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (Brasil) Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (Brasil) O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (Brasil) O Templo do Rei, de Verônica Cabral (Brasil) Rua A, Número 79: Assento Dela (Gayeol 79Beon, Banditbul), de Hyung-suk Lee (Coreia do Sul) Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (Brasil) Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (Brasil)
MIRADA PARANAENSE
Deus me Livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés (Brasil) Esperanza, de Hugo Lobo Mejía (Brasil) Falta Pouco, de Wellington Sari (Brasil) O Hábito de Habitar, de Nicolás Pérez (Brasil/Chile/Haiti) Os Dias Depois, de Thiago Bezerra Benites (Brasil) Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (Brasil) Último Ensaio, de Bruno Costa (Brasil) Valentina Versus, de Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo (Brasil)
*Clique aqui e conheça os selecionados da mostra Exibições Especiais e aquipara conhecer os primeiros longas selecionados.