Foram anunciados neste domingo, 25/02, em cerimônia apresentada por Aidy Bryant e transmitida pela internet, os vencedores do Independent Spirit Awards 2024, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano.
A 39ª edição consagrou o longa Vidas Passadas, de Celine Song, que liderava a lista de indicações e levou dois prêmios, entre eles, melhor filme; Os Rejeitados, de Alexander Payne, se destacou em três categorias, entre elas, melhor interpretação coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph.
Nas categorias televisivas, Treta, Dear Mama e Na Mira do Júri foram premiadas; Ali Wong, de Treta, e Keivonn Montreal Woodard, de The Last of Us, foram consagrados por suas atuações.
Os comitês de indicações do Spirit Awards, conhecido como o Oscar do cinema independente e realizado pela Film Independent, selecionaram indicados de mais de 25 países diferentes. Os membros contam com roteiristas, diretores, produtores, diretores de fotografia, editores, atores, críticos, diretores de elenco, programadores de festivais e outros profissionais da sétima arte.
Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR FILME Vidas Passadas, produzido por David Hinojosa, Pamela Koffler e Christine Vachon
MELHOR FILME DE ESTREIA Mil e Um, de A.V. Rockwell
MELHOR DIREÇÃO Celine Song, por Vidas Passadas
MELHOR ROTEIRO Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson
MELHOR ROTEIRO DE ESTREIA Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch e Alex Mechanik
MELHOR INTERPRETAÇÃO Jeffrey Wright, por Ficção Americana
MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR INTERPRETAÇÃO REVELAÇÃO Dominic Sessa, por Os Rejeitados
MELHOR DOCUMENTÁRIO As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania; produzido por Nadim Cheikhrouha
MELHOR FILME INTERNACIONAL Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)
MELHOR FOTOGRAFIA Os Rejeitados, por Eigil Bryld
MELHOR EDIÇÃO How to Blow Up a Pipeline, por Daniel Garber
PRÊMIO JOHN CASSAVETES Fremont, de Babak Jalali; roteiro de Carolina Cavalli; produzido por Rachael Fung, Chris Martin, Marjaneh Moghimi, George Rush, Sudnya Shroff e Laura Wagner
PRODUCERS AWARD Monique Walton
SOMEONE TO WATCH AWARD Monica Sorelle, diretora de Mountains
TRUER THAN FICTION AWARD Set Hernandez, diretor de Olhar Alheio
PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO Showing Up, de Kelly Reichardt; direção de elenco: Gayle Keller Elenco: André Benjamin, Hong Chau, Judd Hirsch, Heather Lawless, James Le Gros, John Magaro, Matt Malloy, Amanda Plummer, Maryann Plunkett, Denzel Rodriguez e Michelle Williams
Foram anunciados neste sábado, 24/02, no Shrine Auditorium & Expo Hall, em Los Angeles, os vencedores da 30ª edição do Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, que elege os melhores atores e atrizes da TV e do cinema, é realizado anualmente pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e é conhecido como um dos termômetros para o Oscar.
Neste ano, nas categorias de cinema, Oppenheimer, de Christopher Nolan, foi consagrado com três prêmios, entre eles, o de melhor elenco; Cillian Murphy e Robert Downey Jr. se destacaram por suas atuações no longa, que já é considerado o favorito desta temporada. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela Netflix.
Premiada na categoria de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph, que tem se destacado em todas as premiações desta temporada, emocionou o público com seu discurso: “Acordo todos os dias cheia de gratidão por ser uma atriz que trabalha. Ser premiada por meus colegas é a maior honra da minha carreira. Para cada ator que ainda espera por sua chance, digo uma coisa: sua vida pode mudar em um dia. Não é uma questão de se, mas de quando. Continue!”.
Lily Gladstone foi ovacionada pela plateia quando subiu ao palco para receber o prêmio de melhor atriz por Assassinos da Lua das Flores. Em seu discurso, usou a linguagem oficial da Nação Blackfeet, uma tribo indígena de Montana: “É realmente um presente poder fazer isso para viver. Trazemos empatia para um mundo que tanto precisa dela. É tão fácil nos distanciarmos… todos nós continuamos sentindo com coragem e isso humaniza as pessoas. Obrigada por todas as almas compassivas nesta sala e por todos os contadores de histórias que estão aqui nesta noite”. Com isso, Gladstone torna-se a primeira atriz de origem indígena a ganhar um SAG.
Da’Vine Joy Randolph: consagrada na temporada de premiações
Além disso, a lendária atriz, cantora, produtora, escritora e diretora Barbra Streisand foi homenageada com o SAG Life Achievement Award, que reconhece uma personalidade por conquistas profissionais e humanitárias e é concedido anualmente a um ator ou atriz que promove os melhores ideais da profissão; o prêmio foi apresentado por Jennifer Aniston e Bradley Cooper. Ovacionada pelo público, Barbra fez um discurso emocionante: “Lembro-me de sonhar em ser atriz quando adolescente, sentada na minha cama no Brooklyn com um litro de sorvete de café e uma revista de cinema. Quero agradecer por me darem tanta alegria apenas observando todos vocês na telona”.
A presidente do SAG-AFTRA, Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists, Fran Drescher, também participou da cerimônia. Em seu discurso, relembrou da recente greve: “Tenho todos vocês com a maior estima e o maior respeito, pois vocês são os campeões. Vocês sobreviveram à greve mais longa da história do nosso sindicato com coragem e convicção. A jornada foi árdua, com grande sacrifício e estresse implacável. Vocês fizeram a jornada dos heróis e estiveram na linha de frente. E agora, aqui estamos, altos e orgulhosos. Este foi um momento seminal na história do nosso sindicato que definiu a trajetória para muitas gerações futuras. Não com medo, mas com coragem, não com fraqueza, mas com poder, não com peões, mas com parceiros!”.
E finalizou: “Como é a liderança feminina para mulheres e meninas? Não temos que imitar a energia masculina, mas sim liderar com intelecto, compaixão, sabedoria e ainda arrasar com os lábios vermelhos! Se cada um trabalhar para desenvolver empatia dentro de nós mesmos, coletivamente o paradigma mudará em direção à paz e à harmonia. Todos nós, mantenhamos em nossos corações o suave sussurro do amor verdadeiro. Tenho honra de ser a presidente de vocês e, como tal, entramos agora na nossa era de ouro!”.
Conheça os vencedores do 30º SAG Awards:
FILMES
MELHOR ELENCO Oppenheimer
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1
SÉRIES
MELHOR ELENCO | SÉRIE | DRAMA Succession
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | DRAMA Elizabeth Debicki, por The Crown
MELHOR ATOR | SÉRIE | DRAMA Pedro Pascal, por The Last of Us
MELHOR ELENCO | SÉRIE | COMÉDIA O Urso
MELHOR ATRIZ | SÉRIE | COMÉDIA Ayo Edebiri, por O Urso
MELHOR ATOR | SÉRIE | COMÉDIA Jeremy Allen White, por O Urso
MELHOR ATRIZ | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Ali Wong, por Treta
MELHOR ATOR | FILME PARA TV ou MINISSÉRIE Steven Yeun, por Treta
Foram anunciados neste sábado, 24/02, em cerimônia apresentada por Hadnet Tesfai, os vencedores da 74ª edição do Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para o documentário Dahomey, dirigido pela cineasta franco-senegalesa Mati Diop.
Ao total, 20 filmes, de 30 países, foram selecionados para a Competição. A atriz, diretora, produtora quênio-mexicana e autora Lupita Nyong’opresidiu o Júri Internacional, que contou também com Brady Corbet, Ann Hui, Christian Petzold, Albert Serra, Jasmine Trinca e Oksana Zabuzhko. O consagrado cineasta Martin Scorsese foi homenageado com o Urso de Ouro Honorário.
O cinema brasileiro, que estava representado com diversas obras nesta 74ª edição, se destacou em algumas categorias: Juliana Rojas ganhou o prêmio de melhor direção da mostra Encounters pelo filme Cidade; Campo. O longa, que tem distribuição da Vitrine Filmes, conta com Fernanda Vianna, Mirella Façanha, Bruna Linzmeyer, Andrea Marquee, Preta Ferreira, Marcos de Andrade, Raquel Ferreira, Nilcéia Vicente e Kalleb Oliveira no elenco.
Em seu discurso, a diretora agradeceu aos integrantes da equipe e destacou a produtora Sara Silveira; além disso, reforçou o cessar-fogo em Gaza: “Parem de matar palestinos civis e inocentes. Estamos com vocês e somos muitos”. Juliana também agradeceu sua companheira Theo Lavagnoli pelo apoio: “Obrigada por compartilhar a vida comigo. Te amo”. E finalizou emocionada: “Esse filme foi uma das experiências mais desafiadoras da minha vida, mas também a mais profunda. Dedico esse prêmio a todos os realizadores brasileiros. Viva o cinema brasileiro!”.
Rodado na cidade de São Paulo e na zona rural do Mato Grosso do Sul, Cidade; Campo fala sobre migração entre o meio urbano e o rural. Na primeira história, a trabalhadora rural Joana migra para São Paulo, após o rompimento de uma barragem de dejetos de mineração inundar sua cidade natal. Ela vai ao encontro de sua irmã Tânia, que mora em um bairro periférico junto com seu neto Jaime. Joana busca prosperar na maior cidade da América do Sul, conhecida como a “cidade do trabalho”. Ela adentra o universo dos subempregos por aplicativos, trabalhando como faxineira.
Na segunda história do filme, Flávia se muda com Mara, sua companheira, para a fazenda que herdou do pai, falecido recentemente. As duas mulheres buscam uma nova oportunidade de vida no campo. O contato com a casa abandonada revela a Flávia aspectos desconhecidos de seu pai, com quem mantinha uma relação distante. O casal sofre um choque de realidade ao enfrentar a dureza do cotidiano rural. A natureza as obriga a enfrentar frustrações e a lidar com memórias e fantasmas.
Bruna Linzmeyer e Mirella Façanha em Cidade; Campo, de Juliana Rojas
O Brasil também se destacou com o curta-metragem Lapso, de Caroline Cavalcanti, que recebeu Menção Especial na Mostra Generation 14plus. A justificativa do júri diz: “Este filme é uma história de amor poderosa, mas única, de dois adolescentes. O que realmente brilha é a capacidade de inspirar o espectador a ter empatia por dois personagens que têm circunstâncias e desafios muito diferentes. Junto com eles, embarcamos numa jornada de aprendizagem que proporciona um vislumbre íntimo da vida de duas pessoas que o mundo não teve tempo de compreender. O filme é verdadeiramente uma celebração de como a coragem de compreender pode ser imensamente poderosa e superar barreiras”.
No filme, dois adolescentes do subúrbio de Belo Horizonte se conhecem enquanto prestam serviço comunitário depois de praticarem vandalismo. Através das experiências partilhadas de repressão por parte das autoridades estatais, cumprindo medidas socioeducativas, aproximam-se lentamente e compartilham afetos e incertezas. O elenco conta com Beatriz Oliveira, Juan Queiroz, Dora Rosa e Thayanne Lima.
No Prêmio da Fipresci, Federação Internacional de Críticos de Cinema, Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz, uma coprodução entre Brasil, Argentina, Taiwan e Alemanha, foi eleito o melhor filme da mostra Encounters. A justificativa diz: “Uma contemplação hipnotizante sobre a hiperglobalização, tornando tudo idêntico, compreensível e solitário. Explorando a convulsão das histórias de migrantes que se juntam, o protagonista carismático espelha a vida de trabalhadores nômades em uma cidade costeira brasileira. A estrutura multilinguística do filme funciona organicamente dentro de sua arquitetura narrativa em camadas, transformando experiências individuais em parábolas universais. Viajantes e migrantes, amantes e os infectados pelo tédio habitam uma história dentro de uma história que perdura social, artística e pessoalmente”.
Filmado no Recife entre outubro e novembro de 2022, o elenco conta com Chen Xiao Xin, Wang Shin-Hong, Liao Kai Ro, Nahuel Pérez Biscayart e Lu Yang Zong. Com distribuição da Vitrine Filmes, a produção é da Cinemascópio, Ruda Cine, Yi Tiao Long Hu Bao Taipei e Blinker Filmproduktion; assinada por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho, Justine O., Roger Huang, Violeta Bava, Rosa Martínez Rivero, Meike Martens e Nele Wohlatz.
Além dos filmes, o Brasil também marcou presença com diversos nomes no Berlinale Talents, como: Matheus Farias, Alice Riff, Bruno Gularte Barreto, Pedro Giongo, Cássio Kelm, Fernanda Pessoa, Tiago Bello, Nara Normande, Germano De Oliveira, Felipe Sholl, entre outros. E Luís Fernando Moura, programador do Janela Internacional de Cinema do Recife, fez parte do júri do Teddy Award, que elege os melhores filmes com temática LGBT exibidos no festival.
Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2024:
COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR FILME Dahomey, de Mati Diop (França/Senegal/Benin)
URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI Yeohaengjaui pilyo (A Traveler’s Needs), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI L’Empire, de Bruno Dumont (França/Itália/Alemanha/Bélgica/Portugal)
URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO Nelson Carlos de Los Santos Arias, por Pepe
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO Sebastian Stan, por A Different Man
URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Emily Watson, por Small Things Like These (Kleine Dinge wie diese)
URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO Sterben (Dying), escrito por Matthias Glasner
URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA Martin Gschlacht, pela fotografia de Des Teufels Bad (The Devil’s Bath)
COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM
URSO DE OURO | MELHOR CURTA-METRAGEM Un movimiento extraño, de Francisco Lezama (Argentina)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI Re tian wu hou (Remains of the Hot Day), de Wenqian Zhang (China)
MENÇÃO ESPECIAL That’s All from Me (So viel von mir), de Eva Könnemann (Alemanha)
PRÊMIO DO PÚBLICO
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA 1º lugar: Memorias de un cuerpo que arde, de Antonella Sudasassi Furniss (Costa Rica/Espanha) 2º lugar: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia) 3º lugar: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China)
MELHOR FILME | MOSTRA PANORAMA DOKUMENTE 1º lugar: No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega) 2º lugar: Sayyareye dozdide shodeye man (My Stolen Planet), de Farahnaz Sharifi (Alemanha/Irã) 3º lugar: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Comme le feu (Who by Fire), de Philippe Lesage (Canadá/França) Menção Especial: Maydegol, de Sarvnaz Alambeigi (Irã/Alemanha/França) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: Un pájaro voló, de Leinad Pájaro De la Hoz (Colômbia/Cuba) Menção Especial: Songs of Love and Hate, de Saurav Ghimire (Nepal/Bélgica)
MOSTRA GENERATION 14PLUS | JÚRI JOVEM
Melhor Filme | Urso de Cristal: Last Swim, de Sasha Nathwani (Reino Unido) Menção Especial: Kai Shi De Qiang (She Sat There Like All Ordinary Ones), de Qu Youjia (China) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Cura sana, de Lucía G. Romero (Espanha) Menção Especial: Lapso, de Caroline Cavalcanti (Brasil)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INTERNACIONAL
Melhor Filme | Grande Prêmio: Reinas, de Klaudia Reynicke (Suíça/Espanha/Peru) Menção Especial: Raíz (Through Rocks and Clouds), de Franco García Becerra (Peru/Chile) Prêmio Especial do Júri | Curta-metragem: A Summer’s End Poem, de Lam Can-zhao (China/Suíça/Malásia) Menção Especial: Uli, de Mariana Gil Ríos (Colômbia)
MOSTRA GENERATION KPLUS | JÚRI INFANTIL
Melhor Filme | Urso de Cristal: It’s Okay!, de Kim Hye-young (Coreia do Sul) Menção Especial: Young Hearts, de Anthony Schatteman (Bélgica/Holanda) Melhor curta-metragem | Urso de Cristal: Papillon (Butterfly), de Florence Miailhe (França) Menção Especial: Sukoun (Amplified), de Dina Naser (Jordânia/Egito/Palestina)
TEDDY AWARD
Melhor Filme | Longa-metragem: All Shall Be Well, de Ray Yeung (Hong Kong/China) Melhor Documentário/Filme Ensaio: Teaches of Peaches, de Philipp Fussenegger e Judy Landkammer (Alemanha) Melhor Filme | Curta-metragem: Grandmamauntsistercat, de Zuza Banasińska (Holanda/Polônia) Prêmio do Júri: Crossing, de Levan Akin (Suécia/Dinamarca/França/Turquia/Geórgia) Prêmio Teddy Especial: Lothar Lambert
MOSTRA ENCOUNTERS
Melhor Filme: Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França) Prêmio Especial do Júri (empate): Khamyazeye bozorg (The Great Yawn), de Aliyar Rasti (Irã) e Kong fang jian li de nv ren (Some Rain Must Fall), de Qiu Yang (China/EUA/França/Singapura) Melhor Direção: Juliana Rojas, por Cidade; Campo
PRÊMIO FIPRESCI
Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha) Panorama: Faruk, de Aslı Özge (Alemanha/Turquia/França) Forum: The Human Hibernation, de Anna Cornudella Castro (Espanha) Encounters: Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Argentina/Taiwan/Alemanha)
JÚRI ECUMÊNICO
Competição: Keyke mahboobe man (My Favourite Cake), de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha (Irã/França/Suécia/Alemanha) Panorama: Sex, de Dag Johan Haugerud (Noruega) Forum: Marijas klusums (Maria’s Silence), de Dāvis Sīmanis (Letônia/Lituânia) Menção Especial: Intercepted, de Oksana Karpovych (Canadá/França/Ucrânia)
OUTROS PRÊMIOS
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina/Noruega)
BERLINALE DOCUMENTARY AWARD | MENÇÃO ESPECIAL Direct Action, de Guillaume Cailleau e Ben Russell (Alemanha/França)
BERLINALE CAMERA Edgar Reitz
MELHOR FILME DE ESTREIA | PRÊMIO GWFF Cu Li Không Bao Giờ Khóc (Cu Li Never Cries), de Phạm Ngọc Lân (Vietnã/Singapura/França/Filipinas/Noruega)
*Para conferir a lista completa com os vencedores, clique aqui.
A Academia de Artes e Técnicas do Cinema, Académie des Arts et Techniques du Cinéma, que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 23/02, os vencedores do prêmio César 2024, conhecido como o Oscar francês.
Neste ano, o drama policial Anatomia de uma Queda, dirigido por Justine Triet, foi consagrado com seis prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção. Com isso, Triet se torna a segunda mulher, em 49 edições, a ganhar a estatueta na categoria de direção; a primeira foi Tonie Marshall, em 2000, por Instituto de Beleza Vênus.
A diretora dedicou seu prêmio para todas as mulheres: “Aquelas que se sentem presas nas suas escolhas, na sua solidão, aquelas que existem demais e aquelas que não existem o suficiente. Aquelas que foram feridas e se libertam falando”. Ela também homenageou atrizes que atuaram em seus filmes, como: Lætitia Dosch, Adèle Exarchopoulos, Virginie Efira e Sandra Hüller. Na categoria de melhor atriz deste ano, Hüller foi laureada: “Não é possível, sou uma atriz alemã! A língua nunca foi um obstáculo no set, mas sim uma possibilidade. Deveria ser sempre assim”.
O consagrado cineasta Christopher Nolan, que estava indicado na categoria de melhor filme estrangeiro com Oppenheimer, foi homenageado com o César Honorário; a atriz e roteirista francesa Agnès Jaoui também recebeu tal honraria.
Um dos momentos mais marcantes da cerimônia da 49ª edição, apresentada por Valérie Lemercier e realizada no Olympia, em Paris, foi o discurso da atriz Judith Godrèche, um dos nomes mais ativos do movimento #MeToo na França, que recentemente denunciou os cineastas Benoît Jacquot e Jacques Doillon por abusos sofridos na adolescência. Ovacionada pelo público presente, Godrèche disse: “Há algum tempo as vozes estão se libertando e o poder quase parece mudar. Seria possível olharmos para a verdade de frente, assumirmos as nossas responsabilidades, sermos os atores e as atrizes de um mundo que se questiona? Já faz algum tempo que falo e falo, mas não ouço vocês. Eu sei que é assustador perder subsídios, perder papéis, perder empregos. Também estou com medo”.
Conheça os vencedores do César 2024:
MELHOR FILME Anatomia de uma Queda
MELHOR DIREÇÃO Justine Triet, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATRIZ Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Adèle Exarchopoulos, por Je verrai toujours vos visages
MELHOR ATOR Arieh Worthalter, por O Processo Goldman
MELHOR ATOR COADJUVANTE Swann Arlaud, por Anatomia de uma Queda
REVELAÇÃO FEMININA Ella Rumpf, por O Desafio de Marguerite
REVELAÇÃO MASCULINA Raphaël Quenard, por Cão Danado
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Justine Triet e Arthur Harari
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO L’Amour et les Forêts, escrito por Valérie Donzelli e Audrey Diwan
MELHOR DOCUMENTÁRIO As 4 Filhas de Olfa, de Kaouther Ben Hania
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Natureza do Amor, de Monia Chokri (Canadá/França)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Linda veut du poulet!, de Chiara Malta e Sébastien Laudenbach
MELHOR FILME DE ESTREIA Cão Danado, de Jean-Baptiste Durand
MELHOR FOTOGRAFIA Reino Animal, por David Cailley
MELHOR MONTAGEM Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal
MELHOR FIGURINO Reino Animal, por Ariane Daurat
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan e Os Três Mosqueteiros: Milady, por Stéphane Taillasson
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Reino Animal, por Andrea Laszlo de Simone
MELHOR SOM Reino Animal, por Fabrice Osinski, Raphaël Sohier, Matthieu Fichet e Niels Barletta
MELHORES EFEITOS VISUAIS Reino Animal, por Cyrille Bonjean, Bruno Sommier e Jean-Louis Autret
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO L’Attente, de Alice Douard
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO Été 96, de Mathilde Bédouet
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO La Mécanique des fluides, de Gala Hernández López
Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/02, em cerimônia apresentada pelo ator e comediante Wendi McLendon-Covey, no NeueHouse Hollywood, os vencedores do CDG Awards, premiação anual realizada pelo Costume Designers Guild, que elege os melhores figurinos da TV e do cinema. Fundado em 1953, o Sindicato de Figurinistas começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com quase 900 membros.
Entre os longas indicados, Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, foi premiado na categoria de melhor figurino em um filme de época pelo trabalho de Holly Waddington, que venceu o BAFTA recentemente e segue como favorita ao Oscar. Nas categorias televisivas, Treta, Escolha a Sua Arma e Ahsoka se destacaram.
Nesta 26ª edição, nomes importantes do entretenimento foram homenageadas: Francine Jamison-Tanchuck, responsável pelos figurinos de A Cor Púrpura, Uma Noite em Miami…, Luta por Justiça, O Nascimento de uma Nação, Roman J. Israel, Esq. e Emancipation: Uma História de Liberdade, recebeu o Career Achievement; a atriz Annette Bening, de Nyad, foi honrada com o Prêmio Spotlight; e a cantora Billie Eilish recebeu o Vanguard Spotlight.
Conheça os vencedores do Costume Designers Guild Awards 2024 nas categorias de cinema:
EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO Saltburn, por Sophie Canale
EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA Pobres Criaturas, por Holly Waddington
EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA Barbie, por Jacqueline Durran
EXCELÊNCIA EM FIGURINO DE ILUSTRAÇÃO Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, por Jason Pastrana
Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/02, em cerimônia apresentada pelo ator Jay Pharoah, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles, os vencedores da 22ª edição do VES Awards, prêmio criado pela Visual Effects Society, que reconhece a excelência artística e a inovação em efeitos visuais em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames.
Neste ano, Resistência, dirigido por Gareth Edwards, foi consagrado com cinco prêmios; a animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso também se destacou. Nas categorias televisivas, a série The Last of Us foi premiada em quatro categorias.
Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados na premiação que elege os melhores efeitos visuais: o ator e diretor canadense William Shatner recebeu o VES Award for Creative Excellence; Joyce Cox, produtora pioneira de efeitos visuais, foi honrada com o VES Lifetime Achievement Award.
Kim Davidson, presidente do VES, disse: “Ao celebrarmos a 22ª edição da premiação, temos a honra de destacar a excelente arte e inovação em efeitos visuais. Os homenageados e seus trabalhos representam os melhores efeitos visuais da categoria; trabalhos que envolvem o público e aprimoram a arte de contar histórias. O VES Awards é o único local que apresenta e homenageia esses artistas globais de destaque em uma ampla gama de disciplinas e estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos vencedores e indicados”.
Conheça os vencedores do 22º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA Resistência, por Jay Cooper, Julian Levi, Ian Comley, Charmaine Chan e Neil Corbould
MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA Nyad, por Jake Braver, Fiona Campbell Westgate, Christopher White e Mohsen Mousavi
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Alan Hawkins, Christian Hejnal, Michael Lasker e Matt Hausman
MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM FILME FOTOREALISTA Rocket, em Guardiões da Galáxia Vol. 3, por Nathan McConnel, Andrea De Martis, Antony Magdalinidis e Rachel Williams
MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM ANIMAÇÃO Spot, em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Christopher Mangnall, Craig Feifarek, Humberto Rosa e Nideep Varghese
MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA Aldeia Flutuante, em Resistência, por John Seru, Guy Williams, Vincent Techer e Timothée Maron
MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO Mumbattan City, em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Taehyun Park, YJ Lee, Pepe Orozco e Kelly Han
MELHOR FOTOGRAFIA VIRTUAL EM CG PROJECT Guardiões da Galáxia Vol. 3, por Joanna Davison, Cheyana Wilkinson, Michael Cozens e Jason Desjarlais
MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO Nomad, em Resistência, por Oliver Kane, Mat Monro, Florence Green e Serban Ungureanu
MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA Resistência, por Ludovic Ramisandraina, Raul Essig, Mathieu Chardonnet e Lewis Taylor
MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Pav Grochola, Filippo Maccari, Naoki Kato e Nicola Finizio
MELHOR COMPOSIÇÃO E ILUMINAÇÃO EM FILME FOTOREALISTA Bar, em Resistência, por Phil Prates, Min Kim, Nisarg Suthar e Toshiko Miura
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM FILME FOTOREALISTA OU ANIMADO Oppenheimer, por Scott Fisher, James Rollins e Mario Vanillo
MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL Silhouette, por Alexis Lafuente, Antoni Nicolaï, Chloé Stricher e Elliot Dreuille
PRÊMIO EMERGING TECHNOLOGY The Flash (Volumetric Capture)
O Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, divulgou nesta quarta-feira, 21/02, os indicados ao Writers Guild Awards 2024, premiação anual que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.
Ao longo dos anos, diversos filmes foram consagrados pelo Sindicato e pela Academia, como: Spotlight: Segredos Revelados, Os Descendentes, O Segredo de Brokeback Mountain, A Malvada, Crepúsculo dos Deuses, Me Chame Pelo Seu Nome, Parasita, Jojo Rabbit, Bela Vingança, No Ritmo do Coração, entre outros. No ano passado, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, e Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley, também foram consagrados no Oscar.
Os vencedores da 76ª edição serão anunciados no dia 14 de abril no Hollywood Palladium; a cerimônia foi adiada este ano por conta da greve dos roteiristas.
Conheça os indicados ao WGA Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Air: A História Por Trás do Logo, escrito por Alex Convery Barbie, escrito por Greta Gerwig e Noah Baumbach Os Rejeitados, escrito por David Hemingson Segredos de um Escândalo, escrito por Samy Burch Vidas Passadas, escrito por Celine Song
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO American Fiction, escrito por Cord Jefferson Assassinos da Lua das Flores, escrito por Eric Roth e Martin Scorsese Crescendo Juntas, escrito por Kelly Fremon Craig Nyad, escrito por Julia Cox Oppenheimer, escrito por Christopher Nolan
MELHOR ROTEIRO | DOCUMENTÁRIO Bella!, escrito por Jeff L. Lieberman Marcados: A História do Racismo nos EUA, escrito por David Teague O Túnel de Pombos, escrito por Errol Morris What the Hell Happened to Blood, Sweat & Tears?, escrito por John Scheinfeld Yogi Berra: O Jogo Continua, escrito por Sean Mullin
MELHOR ROTEIRO | FILME PARA TV ou NOVAS MÍDIAS Dezesseis Facadas, escrito por David Matalon, Sasha Perl-Raver e Jen D’Angelo Finestkind, escrito por Brian Helgeland Ninguém Vai Te Salvar, escrito por Brian Duffield O Último Caso do Sr. Monk, escrito por Andy Breckman Quiz Lady, escrito por Jen D’Angelo
A 17ª edição do Curta Taquary, festival de cinema sediado em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, acontecerá entre os dias 16 e 22 de março. Neste ano, o evento, que une a valorização da sétima arte e o fomento à educação e à preservação ambiental, exibirá 67 curtas-metragens de 16 estados brasileiros e de seis países diferentes.
Além das exibições dos filmes em Taquaritinga do Norte e Toritama, o projeto promove ações de reflorestamento nessas e mais quatro cidades do Agreste Setentrional de Pernambuco que abrangem o percurso do Rio Capibaribe, grande homenageado do festival. São elas: Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe e Brejo da Madre de Deus.
Com um compromisso contínuo com a preservação ambiental, o Curta Taquary reafirma seu engajamento com a sustentabilidade. A edição de 2024, que coincide com datas emblemáticas como o Dia Nacional de Conscientização das Mudanças Climáticas (16 de março) e o Dia da Água (22 de março), intensifica sua iniciativa sustentável. Em parceria com a Compesa, o festival irá transformar as 650 inscrições recebidas em mudas de plantas nativas da região, além de adicionar mais 1.350 árvores, em uma busca ativa por contribuir para o reflorestamento de áreas degradadas pela ação humana.
Neste ano, destaca-se a harmonia entre a expressão artística e a conscientização ambiental, enfatizando a importância da preservação do Rio Capibaribe e do ecossistema que o rodeia. O Curta Taquary 2024 não só celebra a cinematografia e a educação, mas também destaca o papel crucial que cada participante desempenha na construção de um futuro sustentável para as comunidades ao longo das margens do Capibaribe.
Além da vertente ambiental, o Curta Taquary também reforça seu engajamento com a promoção dos direitos humanos e da igualdade em suas mais diversas manifestações. Com mostras que promovem a visibilidade de temáticas ligadas às questões de gênero e sexualidade, o festival terá, entre seus 67 filmes, 32 produções dirigidas por mulheres.
“O processo de curadoria deste ano se baseia nos mesmos princípios que vêm guiando o Curta Taquary, de que os filmes possam ser instrumentos pedagógicos para que os educadores utilizem os temas abordados nas telas, tanto nas salas de projeção quanto nas de aula. Almejamos que os curtas possam engrandecer o conhecimento e a sensibilidade dos espectadores. Especialmente este ano, com o rio Capibaribe homenageado pelo festival, a ideia foi trazer mais filmes que tragam esse discurso ambiental”, pontua Alexandre Soares, coordenador e idealizador do Curta Taquary.
O festival exibirá filmes em onze mostras competitivas, sendo elas: Mostra Brasil e Mostra Internacional; Mostra Primeiros Passos (para diretores/as em seu primeiro trabalho); Mostra Dália da Serra (voltada para filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas); Mostra Universitária (direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação); Mostra Diversidade (obras que abordem questões de sexualidade e de gênero, em suas mais diferentes formas e perspectivas); Mostra Curtas Fantásticos (filmes de horror, ficção científica e fantasia); Mostra Criancine (curtas voltados para o público infantojuvenil; Mostra Pernambucana; Mostra Agreste; e Mostra Por Um Mundo Melhor (produções com foco na educação ambiental).
Ao longo de sua história, o Curta Taquary já exibiu trabalhos produzidos em todo o Brasil, além de filmes de diferentes países. Fundado em 2005, o festival se consolida como um dos mais vibrantes do país, dialogando com outras linguagens artísticas, como as artes visuais, a música e o teatro, e movimentando o Agreste de Pernambuco, não só com exibições de filmes, mas também através da realização de atividades formativas.
Desde sua fundação, o evento se tornou um importante veículo de formação e de inclusão social, promovendo a interiorização da cultura e levando informação e entretenimento sem nenhum custo para todas as classes sociais. Mais de 190 mil pessoas já prestigiaram o festival, que foi responsável por exibir mais de dois mil filmes ao longo dos anos.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Taquary 2024:
MOSTRA BRASIL Arrimo, de Rogério Borges (SP) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Diamantes de Acayaca, de Fernanda Roque e Francisco Franco (MG) Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE) Fossilização, de João Folharini (RJ) Jardim Tropical, de Luiza Garcia e Breno Alvarenga (MG) Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (PR) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Navio, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real (RN)
MOSTRA PERNAMBUCANA Abodô, de Bruna Leite e Cecília da Fonte Das Águas, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo Dente, de Rita Luna Jurema: A Peleja do Carcará e a Suçuarana, de Bako Machado Memória de um Quilombo, de Coletivo Cinema no Interior Náufrago, de Vitória Vasconcellos O Grande Irmão, de Vito Quintans O Som da Pele, de Marcos Santos Peixe de Casa, de Tágory Nascimento Rei da Ciranda Pesada, de Cíntia Lima
MOSTRA AGRESTE Em Algum Lugar do Tempo…, de Erick Marinho (PE) Magana Memórias do Meu Lugar, de Elivaldo Araújo (PE) Menina Semente, de Túlio Beat (PE) Serra do Pará: Um Patrimônio Rupestre, de Robinson José dos Santos (PE) Seu Adauto, de Edvaldo Santos (PE)
MOSTRA CRIANCINE Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP) Maré Braba, de Pâmela Peregrino (BA) O Cemitério do Parque da Luz, de Marko Martinz (SC) Reflorescer, de Lara Salsa (PE) Sacis, de Bruno Bennec (MG)
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS Adam, de Ana Catarina (PR) Adorável Evolução, de Jordana Beck (SC) Extinção, de Eriko Renan e Maycon Carvalho (PB) Mãe, de Natália Tavares (PE) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (PB) Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES)
MOSTRA DIVERSIDADE Água Doce, de Antonio Miano (SP) Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ) O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (PB) Pássaro Memória, de Leonardo Martinelli (RJ) Residual, de Ana Amélia Arantes (MG)
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR Amar a Ilha, de Isabela Alves (SP) Luci e a Terra, de Kátia Klock (SC) Nosso Território Tem História: Rio Siqueira, de Josenildo Nascimento (CE) Resistência, de Juraci Júnior (RO) Sobre o Tamanduateí, de Pietro di Pompeii (SP)
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS Além da Cancela, de Margarete Jesus (BA) Com Carinho, de Pablo Félix (RJ) Mulheres Maratimbas, de Thais Helena Leite (ES) Pressure, de Che Marcheti (SP) Você, de Tainá Bevilacqua (RJ)
MOSTRA UNIVERSITÁRIA Além do Espectro, de Felipe Zolesi (SP) Aurora, de Bruna Ueno (RS) Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Elisa, de Leticia Reis (BA) Travesías, de Ana Graziela Aguiar (DF)
MOSTRA DÁLIA DA SERRA Amaná, de Antonio Fargoni (CE) Impacto, de Diogo Ferreira (AM) Meu Lugar no Mundo, de Alunos do primeiro curso de Audiovisual e Memória Erê Sankofa realizado no Quilombo do Xambá, Olinda (PE) Minha Cidade Ideal, de Crianças e Adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti (ES) Telefone Sem Fio, de Crianças e Adolescentes do GRIS Espaço Solidário, Recife e Crianças do Território Indígena Fulni-ô (PE)
MOSTRA INTERNACIONAL A Pedra Mágica, de Paula Herrera (Argentina) Balam, de Guillermo Casarín (México/EUA) Fogos-Fátuos, de Hurtachi (Chile/Espanha) La Voz del Huito, de Rita Sánchez, Joaquina Izaguirre e Mara Corrales (Peru) Livro de Amostra, de Sofía Hansen (Chile/Espanha) Pássaro, de Carlos Montoya (Argentina)
MOSTRA TORITAMA Cidade de Pedra, de Valderiza Pereira Flor do Coco, de Vinícius Tavares O Mestre e Sua História, de Jadiel Ferreira
MOSTRA LPG TAQUARITINGA DO NORTE Amaro Rezador, de Tony Soares Encantos da Taquara, de Alexandre Soares Progresso na Estrada, de Everton Amorim
Ney Matogrosso terá sua história contada no cinema em cinebiografia que será protagonizada por Jesuíta Barbosa, de Tatuagem, Praia do Futuro e A Filha do Palhaço. O longa Homem com H começou a ser rodado esta semana e terá filmagens com locações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ao todo, serão seis semanas de filmagens.
Com direção e roteiro de Esmir Filho, de Os Famosos e os Duendes da Morte, Alguma Coisa Assim e Verlust, o filme é uma produção da Paris Entretenimento e conta com distribuição da Paris Filmes. Homem com H acompanha a trajetória de Ney Pereira da Silva e sua transformação em Ney Matogrosso. De forma sensível, o roteiro mostra a relação de Ney, sempre transgressor, com os principais fatos de sua vida e revela como cada fase contribuiu para a construção de sua potente persona artística. Na infância e adolescência, Ney morava com os pais e irmãos na pequena cidade de Bela Vista, Mato Grosso do Sul, e tinha questões desafiadoras com o pai.
“Toda a repressão que ele sofreu do pai fez aflorar esse ser livre. Ele diz que tudo o que fez foi para confrontar o pai. O Ney veio para mostrar que a gente não precisa ficar preso a uma coreografia de gênero”, diz o diretor e roteirista Esmir Filho. Homem com H retrata suas descobertas, o sucesso meteórico do Secos e Molhados em plena ditadura militar (quando adota o nome artístico Ney Matogrosso, acolhendo o sobrenome do pai), o encontro com Cazuza, interpretado por Jullio Reis, um de seus grandes amores, e a coragem de partir para a carreira solo, com performances e atitude ainda mais provocantes.
Também integram o elenco: Bruno Montaleone, como Marco de Maria; Romulo Braga no papel de Antonio, pai de Ney; Hermila Guedes, como Beita, mãe de Ney; Mauro Soares no papel de João Ricardo; Jeff Lyrio (Gerson); Carol Abras (Lara); e Lara Tremoroux (Regina).
A trajetória de Ney confunde-se com a história de um Brasil cercado pela opressão, mas que aspira à liberdade. Com sua alma livre, atitude desafiadora e comportamento que chocava os conservadores, Ney Matogrosso firmou-se não só como um dos maiores artistas brasileiros, mas como uma personalidade que inspira libertação, independência e afeto.
Conhecido por eleger os melhores do ano na TV, música e cinema através de votação popular, desde 1975, o People’s Choice Awards anunciou os vencedores de sua 49ª edição neste domingo, 18/02, no Barker Hangar, em Santa Mônica, em cerimônia apresentada pelo ator Simu Liu.
Nas categorias de cinema, Barbie, de Greta Gerwig, se destacou com cinco prêmios. Além disso, Adam Sandler foi homenageado com o People’s Icon Award e Lenny Kravitz recebeu o Music Icon Award. Nas categorias televisivas, a série Grey’s Anatomy foi consagrada; Only Murders in the Building, The Last of Us e Loki também se destacaram.
A lista de premiados traz também: Jennifer Aniston, por sua atuação em The Morning Show; Pedro Pascal, eleito o melhor ator por The Last of Us; Taylor Swift como artista pop do ano; Beyoncé como melhor artista de R&B; Shakira como melhor artista latina; e Travis Kelce como atleta do ano. Por ser uma votação mundial, a categoria de melhor influenciador do ano no Brasil ficou para Alessandra Araújo.
Conheça os vencedores do 49º People’s Choice Awards nas categorias de cinema:
MELHOR FILME Barbie
MELHOR FILME DE AÇÃO Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
MELHOR FILME DE COMÉDIA Barbie
MELHOR FILME DRAMA Oppenheimer
MOVIE STAR | MELHOR ATOR Ryan Gosling, por Barbie
MOVIE STAR | MELHOR ATRIZ Margot Robbie, por Barbie
MELHOR ATUAÇÃO | FILME DE AÇÃO Rachel Zegler, por Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
MELHOR ATUAÇÃO | FILME DE COMÉDIA Jennifer Lawrence, por Que Horas Eu Te Pego?
MELHOR ATUAÇÃO | FILME DRAMÁTICO Jenna Ortega, por Pânico 6
MELHOR ATUAÇÃO | CINEMA America Ferrera, por Barbie
O Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros divulgou neste domingo, 18/02, os vencedores do 11º Make-Up Artists and Hair Stylists Guild Awards. A cerimônia, realizada no The Beverly Hilton, em Beverly Hills, e apresentada pela atriz Melissa Peterman, premiou as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro.
Nas categorias destinadas aos longas-metragens, foram consagrados: Saltburn, Maestro e Barbie. Entre as produções televisivas, The Crown, The Last of Us, The Morning Show, Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton e Dancing with the Stars se destacaram.
Além disso, a cerimônia também homenageou profissionais que contribuem pelo trabalho na área de maquiagem e penteado: a atriz Annette Bening, de Nyad, recebeu o Distinguished Artisan Award; o maquiador Michael Westmore, vencedor do Oscar por Marcas do Destino e consagrado no Emmy pela franquia Jornada nas Estrelas, recebeu o Vanguard Award; o maquiador Kevin Haney, vencedor do Oscar por Conduzindo Miss Daisy e premiado diversas vezes no Emmy, e a cabeleireira Ora T. Green, indicada ao Emmy por Bastidores da Guerra e Frank’s Place, foram honrados com o Lifetime Achievement Award.
Conheça os vencedores do MUAHS Awards 2024 nas categorias de cinema:
MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO Saltburn, por Siân Miller e Laura Allen
MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO Maestro, por Siân Grigg, Jackie Risotto, Elisa Tallerico e Nicky Pattison-Illum
MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS Maestro, por Kazu Hiro, Siân Grigg, Duncan Jarman e Mike Mekash
MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO Saltburn, por Siân Miller e Laura Allen
MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO Barbie, por Ivana Primorac, Marie Larkin e Clare Corsick
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 18/02, em cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2024, também conhecido como BAFTA.
Neste ano, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção para Christopher Nolan; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com cinco estatuetas. Vale destacar que Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, é o primeiro título a vencer nas categorias de melhor filme britânico e melhor filme em língua não inglesa.
A 77ª edição do BAFTA, conhecido como o Oscar britânico, foi apresentada pelo ator escocês David Tennant e contou com apresentações musicais de Sophie Ellis-Bextor, que cantou Murder on the Dancefloor, do filme Saltburn, e Hannah Waddingham no momento in memoriam.
Além disso, a atriz Samantha Morton foi homenageada com o BAFTA Fellowship, entregue pela British Academy of Film and Television Arts, em reconhecimento à sua excepcional contribuição ao cinema ao longo de sua carreira; June Givanni, curadora de cinema, escritora e programadora de cinema africano e da diáspora africana, e fundadora do The June Givanni PanAfrican Archive, recebeu o Outstanding British Contribution to Cinema Award.
Conheça os vencedores do BAFTA 2024:
MELHOR FILME Oppenheimer
MELHOR FILME BRITÂNICO Zona de Interesse
MELHOR DIREÇÃO Christopher Nolan, por Oppenheimer
MELHOR ATRIZ Emma Stone, por Pobres Criaturas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados
MELHOR ATOR Cillian Murphy, por Oppenheimer
MELHOR ATOR COADJUVANTE Robert Downey Jr., por Oppenheimer
MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR Mia McKenna-Bruce
MELHOR ELENCO Os Rejeitados, por Susan Shopmaker
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO American Fiction, escrito por Cord Jefferson
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (EUA/Reino Unido/Polônia)
MELHOR DOCUMENTÁRIO 20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov
MELHOR ANIMAÇÃO O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki
ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO Savanah Leaf (roteirista/diretora/produtora), Shirley O’Connor (produtora) e Medb Riordan (produtora), por Earth Mama
MELHOR FOTOGRAFIA Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Oppenheimer, por Ludwig Göransson
MELHOR EDIÇÃO Oppenheimer, por Jennifer Lame
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek
MELHOR FIGURINO Pobres Criaturas, por Holly Waddington
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
MELHOR SOM Zona de Interesse, por Johnnie Burn e Tarn Willers
MELHORES EFEITOS VISUAIS Pobres Criaturas, por Simon Hughes
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO Jellyfish and Lobster, de Yasmin Afifi
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO Crab Day, de Ross Stringer