Mariana Nunes e Roney Villela em A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó.
Depois de ter a edição de 2020 adiada por conta da pandemia de Covid-19, o Festival do Rio reformulou sua realização e apresentou programas especiais com algumas parcerias virtuais. A novidade é que entre os dias 5 e 15 de agosto acontecerá a Première Brasil 2020 com uma seleção de 45 filmes inscritos no ano passado.
Além disso, em setembro próximo, o festival realizará ações especiais em algumas Lonas e Arenas Culturais da cidade. Em novembro, acontecerá a edição completa em versão híbrida: “Realizar um evento híbrido, presencial e virtual, com a seleção que fizemos dos filmes inscritos no ano passado é uma forma de valorizar os profissionais envolvidos e dar uma plataforma de divulgação para os títulos. Será uma semana inteira dedicada exclusivamente à Première Brasil. As medidas para combate à pandemia de Covid-19 nos impediram de realizar o festival em 2020 e também suspenderam parcialmente a produção e o lançamento dos filmes brasileiros. Agora é o momento de reocuparmos os espaços da cidade e as telas dos cinemas e o Festival do Rio, mais uma vez, vai abraçar esta retomada”, comentou Ilda Santiago, diretora executiva e de programação do festival.
A Première Brasil 2020 acontecerá no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, e na plataforma InnSaei.tv, com a versão virtual dos filmes. A seleção traz 20 longas, 12 de ficção e 8 documentários, e 25 curtas. Cada longa terá uma sessão presencial e ficará disponível na plataforma a partir do dia seguinte por 48 horas; os curtas estarão reunidos em programas, também com sessões únicas e virtuais no mesmo dia. O acesso é gratuito, no cinema, com lugares limitados, e na plataforma.
Diretora de Marketing do Festival do Rio, Vilma Lustosa disse: “Com a reabertura dos cinemas, que estão operando com os protocolos sanitários necessários para a segurança e bem-estar, acreditamos que é uma oportunidade de oferecer esses filmes em tela grande e em uma plataforma importante para o mercado e para o público como é a Première Brasil”.
Conheça os filmes selecionados para a Première Brasil do Festival do Rio 2020:
LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (PE) Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria (Brasil/França) Curral, de Marcelo Brennand (PE) Desterro, de Maria Clara Escobar (Brasil/Portugal/Argentina) Doutor Gama, de Jeferson De (SP) King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE) Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA) Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza (SP) O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho (RJ) Pajeú, de Pedro Diógenes (CE) Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ) Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (MG/DF)
LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (SP) Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (SP) Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi (RJ) Limiar, de Coraci Ruiz (SP) Luz Acesa, de Guilherme Coelho (RJ) Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral (SP) Quadro Negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia (RJ) Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)
CURTAS-METRAGENS
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG) A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC) Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro (SP) Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ) Blackout, de Rossandra Leone (RJ) Célio’s Circle, de Diego Lisboa (BA/SP) Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR) Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento (RJ) Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (RJ) Gilson, de Vitória Di Bonesso (SP) Lacrimosa, de Matheus Heinz (RS) Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM) O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (SP) O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ) Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ) Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix (PB) Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo (MA) República, de Grace Passô (SP) Rosário, de Igor Travassos e Juliana Soares (PE) Terra Dormente, de Antônio Farias (RJ) Um Filme de Quarentena, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ) Vitória, de Ricardo Alves Jr (MG) Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)
O filme conta a história de três mulheres diferentes, mas que ficam amigas em uma reunião da L.O.C.A., Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor. Manuela, Elena e Rebeca são interpretadas por Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, respectivamente: três mulheres que vivem grandes paixões, mas não aguentam mais serem chamadas de loucas. As personagens decidem se unir, tomar as rédeas da situação e dar um fim a seus relacionamentos tóxicos.
O elenco conta também com Fabio Assunção, que interpreta Carlos, um professor que se envolve com a jornalista Manuela; Erico Brás como Jorge, que vive um romance com Rebeca; e Luis Miranda, que dá vida ao motorista Edson, marido de Elena.
Com distribuição da Imagem Filmes, L.O.C.A. é uma produção da Conspiração em coprodução com a Globo Filmes. O longa é um lançamento exclusivo do selo Première Telecine e estreia no dia 15 de agosto no streaming e no canal Telecine Premium.
A Paris Entretenimento, uma das produtoras de cinema mais atuantes do mercado nacional, anunciou nesta semana um novo projeto: Homem com H, longa-metragem sobre a vida e a obra de Ney Matogrosso. Figura icônica do cenário cultural brasileiro, o cantor coleciona fãs, sucessos e polêmicas desde a década de 1970 quando surgiu como vocalista do revolucionário grupo musical Secos & Molhados.
Mais do que relembrar as diversas fases da carreira do cantor, o roteiro de Homem com H pretende alternar as linhas narrativas da infância, adolescência, vida adulta e maturidade de Ney para que o espectador tenha uma visão ampla do ser humano por trás do artista.
O escolhido para levar a vida de Ney Matogrosso às telonas do cinema foi o premiado cineasta Esmir Filho, responsável por filmes como Os Famosos e os Duendes da Morte, Alguma Coisa Assim, Verlust e a série Boca a Boca, da Netflix: “Além de admirar Ney como pessoa e artista, me identifico muito com sua história de vida, sua postura frente ao mundo e seus pensamentos. Meu desafio agora é traduzir a poesia de Ney para a linguagem do cinema, criando uma jornada sobre liberdade e afeto. Fiquei muito feliz quando o projeto chegou até mim por convite e iluminou meus últimos meses isolados, em que estive imerso nos discos de Ney e livros que contam sua trajetória. Ri, chorei, dancei”, revelou Esmir.
Com o roteiro em fase de desenvolvimento, a Paris Entretenimento falou sobre a escolha do ator que viverá Ney Matogrosso nas telonas: “Representar um artista vivo é um grande desafio tanto para o ator quanto para a equipe técnica que precisa ter ainda mais atenção aos detalhes. Temos nomes em mente, estamos estudando a melhor opção para trazer esse presente para o espectador”, disse Mariana Marcondes, que assina a produção executiva em parceria com Jatir Eiró.
Ney Matogrosso, que completa 80 anos no próximo domingo, 01/08, já participou de diversos filmes, entre eles: Olho Nu, de Joel Pizzini, documentário que retrata sua vida e obra; Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha, de Helena Ignez e Ícaro Martins; Primeiro Dia de um Ano Qualquer, de Domingos Oliveira; Caminhos Magnétykos, de Edgar Pêra; Boni Bonita, de Daniel Barosa; o documentário De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman; Ralé, de Helena Ignez; Sol Alegria, de Tavinho Teixeira; Sonho de Valsa, de Ana Carolina; Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança; entre outros.
Além disso, também atuou em curtas-metragens, como Dá Licença de Contar, de Pedro Soffer Serrano; Homem-Ave, de Rafael Saar; e Poder dos Afetos, de Helena Ignez; e nos inéditos longas Gosto de Fel, de Beto Besant, e Peixe, de Rafael Saar.
Homem com H é autorizado por Ney Matogrosso, que participa ativamente do desenvolvimento e das decisões artísticas do projeto. O longa deve ser rodado em 2022 e tem estreia prevista para 2023.
Rodrigo Santoro e Christian Malheiros em 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto.
A 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de setembro, acaba de anunciar a lista completa com os filmes selecionados para este ano.
Na Competição Internacional, títulos de Jane Campion, Paolo Sorrentino, Lorenzo Vigas, Pedro Almodóvar, Pablo Larraín, Michel Franco, Paul Schrader, Maggie Gyllenhaal, Stéphane Brizé, entre outros, estão na disputa pelo Leão de Ouro, prêmio máximo do evento.
Neste ano, o cinema brasileiro está representado com três obras, entre elas, o curta-metragem Ato, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Orizzonti. A cineasta, premiada no festival em 2019 com o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, exibirá seu novo filme fora de competição.
Com Alessandra Maestrini e Eduardo Moreira no elenco, a trama se passa em um mundo suspenso e solitário, no qual Dante se encontra em um processo de travessia. Sua única companhia é Ava, uma profissional do afeto. Produzido pela Rubim Produções e BP Filmes, com assinatura de Tatyana Rubim e Bárbara Paz, o roteiro é de Cao Guimarães, a montagem de Renato Vallone e a fotografia de Azul Serra.
“Em um mundo onde a solidão foi a maior protagonista, com palcos vazios e o medo constante da morte, o afeto é o Ato, a fuga, o desejo fundamental da sobrevivência. É um honra tão grande voltar ao Festival de Veneza com meu primeiro filme de ficção. Um pequeno ato de silêncio e solidão”, disse a diretora. A produtora Tatyana Rubim completou: “Ato estar presente no Festival de Veneza representa, neste momento tão adverso mundialmente, a força da arte e da cultura e a capacidade do diálogo existente entre o teatro e o audiovisual”.
Alessandra Maestrini no curta Ato, de Bárbara Paz.
Outro destaque nacional na seleção é 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, diretor de Sócrates. Com Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, o longa, original Netflix, faz parte da mostra Orizzonti Extra, criada este ano e que foca nas novas tendências do cinema mundial. Como uma extensão da já conhecida mostra Orizzonti, a nova seção irá propor uma seleção de filmes sem quaisquer restrições em termos de gênero, duração ou destino, desde que tenham pelo menos 60 minutos de duração; os filmes concorrem ao Prêmio do Público.
Na trama, o jovem Mateus sai do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em um ferro velho de São Paulo comandado por Luca. Chegando lá, acaba se tornando vítima de um sistema de trabalho análogo à escravidão. Produzido por Ramin Bahrani, de O Tigre Branco, e o brasileiro Fernando Meirelles, de Cidade de Deus, o roteiro é assinado por Thayná Mantesso e pelo diretor Alexandre Moratto.
Além disso, o Brasil também aparece com Lavrynthos, de Fabito Rychter e Amir Admoni, na mostra Biennale College Cinema: Virtual Reality. Uma coprodução com o Peru, o curta em realidade virtual conta com Alice Braga e Louis Ozawa no elenco.
Em uma mostra paralela e independente do festival, anunciada anteriormente, a Semana Internacional da Crítica de Cinema de Veneza, organizada pelo SNCCI, Sindacato Nazionale Critici Cinematografici Italiani, apresenta sete filmes em competição, entre eles, o brasileiro A Salamandra, do cineasta pernambucano Alex Carvalho. O longa é baseado em um romance do médico e escritor francês Jean-Christophe Rufin, que foi adido cultural do Consulado Geral da França no Recife de 1989 a 1990. Uma coprodução entre Brasil, França e Alemanha, o longa foi rodado inteiramente no Recife e conta com Marina Foïs, Bruno Garcia, Anna Mouglalis, Maicon Rodrigues, Allan Souza Lima e Buda Lira no elenco.
Nesta 78ª edição, o júri da Competição Internacional será presidido pelo premiado cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho, de Parasita, e contará também com: Saverio Costanzo, diretor e roteirista italiano; Virginie Efira, atriz belga; Cynthia Erivo, cantora e atriz britânica; Sarah Gadon, atriz e produtora canadense; Alexander Nanau, cineasta romeno; e Chloé Zhao, premiada diretora de Nomadland.
Já na mostra Orizzonti, o júri será presidido pela cineasta Jasmila Žbanić, de Quo Vadis, Aida?, e contará também com: Mona Fastvold, diretora e roteirista norueguesa; Shahram Mokri, cineasta iraniano; Josh Siegel, curador de filmes do MoMA; e Nadia Terranova, escritora italiana.
O filme de abertura deste ano será o drama Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar, que está em competição. O cineasta, ator e roteirista italiano Roberto Benigni será homenageado com o Leão de Ouro honorário.
Conheça os filmes selecionados para o 78º Festival de Veneza:
VENEZIA 78 | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
America Latina, de Fabio D’Innocenzo e Damiano D’Innocenzo (Itália/França) Competencia Oficial, de Gastón Duprat (Espanha/Argentina) È stata la mano di Dio, de Paolo Sorrentino (Itália) Freaks Out, de Gabriele Mainetti (Itália/Bélgica) Il buco, de Michelangelo Frammartino (Itália/França/Alemanha) Illusions perdues, de Xavier Giannoli (França) Kapitan Volkonogov bezhal (Captain Volkonogov Escaped), de Natasha Merkulova (Rússia/Estônia/França) L’événement, de Audrey Diwan (França) La Caja, de Lorenzo Vigas (México/EUA) Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha) Mona Lisa and the Blood Moon, de Ana Lily Amirpour (EUA) On The Job: The Missing 8, de Erik Matti (Filipinas) Qui rido io, de Mario Martone (Itália/Espanha) Spencer, de Pablo Larraín (Alemanha/Reino Unido) Sundown, de Michel Franco (México/França/Suécia) The Card Counter, de Paul Schrader (EUA/Reino Unido/China) The Lost Daughter, de Maggie Gyllenhaal (Grécia/EUA/Reino Unido/Israel) The Power of the Dog, de Jane Campion (Nova Zelândia/Austrália) Un autre monde, de Stéphane Brizé (França) Vidblysk (Reflection), de Valentyn Vasyanovych (Ucrânia) Żeby nie było śladów (Leave no traces), de Jan P. Matuszyński (Polônia/França/República Checa)
FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO
Ariaferma, de Leonardo Di Costanzo (Itália/Suíça) Dune, de Denis Villeneuve (EUA/Hungria/Jordânia/Emirados Árabes Unidos/Norugea/Canadá) Halloween Kills, de David Gordon Green (EUA) Il bambino nascosto, de Roberto Andò (Itália/França) La scuola cattolica, de Stefano Mordini (Itália) Last Night in Soho, de Edgar Wright (Reino Unido) Les choses humaines, de Yvan Attal (França) Old Henry, de Potsy Ponciroli (EUA) The Last Duel, de Ridley Scott (EUA/Reino Unido)
FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
DeAndré#DeAndré. Storia di un impiegato, de Roberta Lena (Itália) Django & Django, de Luca Rea (Itália) Ezio Bosso. Le cose che restano, de Giorgio Verdelli (Itália) Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song, de Daniel Geller e Dayna Goldfine (EUA) Life of Crime 1984-2020, de Jon Alpert (EUA) Republic of Silence, de Diana El Jeiroudi (Alemanha/França/Síria/Qatar) Tranchées, de Loup Bureau (França) Viaggio nel crepuscolo, de Augusto Contento (França/Itália)
FORA DE COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS
Liang ye bu neng liu (The Night), de Tsai Ming-liang (Taiwan) Plastic Semiotic, de Radu Jude (Romênia) Sad Film, de Vasili (Myanmar/Holanda)
FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIE
Scenes from a Marriage (Episodes 1-5), de Hagai Levi (EUA)
ORIZZONTI
À plein temps, de Eric Gravel (Canadá) Amira, de Mohamed Diab (Egito/Jordânia) Atlantide, de Yuri Ancarani (Itália) Bodeng sar (White Building), de Kavich Neang (Camboja/França/China/Qatar) Cenzorka (107 Mothers), de Peter Kerekes (Eslováquia) El gran movimiento, de Kiro Russo (Bolívia/Qatar/França/Suíça) El hoyo en la cerca, de Joaquin Alejandro del Paso Puente (México) El otro Tom, de Rodrigo Plá (Uruguai) Il paradiso del pavone, de Laura Bispuri (Itália) Inu-oh, de Masaaki Yuasa (Japão/EUA) Les promesses, de Thomas Kruithof (França) Miracol, de Bogdan George Apetri (Romênia/República Checa/Letônia) Nosorih (Rhino), de Oleh Sentsov (Ucrânia) Once upon a time in Calcutta, de Aditya Vikram Sengupta (Índia/França/Noruega) Piligrimai, de Laurynas Bareisa (Lituânia) Pu bu (The Falls), de Mong-hong Chung (Taiwan) True Things, de Harry Wootliff (Reino Unido) Vera andrron detin (Vera dreams of the sea), de Kaltrina Krasniqi (Kosovo) Wela (Anatomy of Time), de Jakrawal Nilthamrong (Tailândia)
ORIZZONTI | CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Descente (4 am), de Mehdi Fikri (França) Don’t get too comfortable, de Shaima Al Tamimi (Iêmen/Qatar/Emirados Árabes Unidos/EUA/Holanda) Fall of the Ibis King, de Josh O’Caoimh e Mikai Geronimo (Irlanda) Heltzear, de Mikel Gurrea (Espanha) Il turno, de Chiara Marotta e Loris Giuseppe Nese (Itália) Kanoyama (The Last Day), de Momi Yamashita (Japão) La fée des Roberts, de Léahn Vivier-Chapas (França) Los huesos, de Cristóbal León e Joaquín Cociña (Chile) Mulaqat (Sandstorm), de Seemab Gul (Paquistão) Pid pokati mai (New abnormal), de Sorayos Prapapan (Tailândia/Coreia do Sul/Singapura) Techno, Mama, de Saulius Baradinskas (Lituânia) Tou sheng, ji dan, zuo ye ben (Hair tie, egg, homework books), de Runxiao Luo (China)
ORIZZONTI | CURTA-METRAGEM | FORA DE COMPETIÇÃO
Ato, de Bárbara Paz (Brasil) Preghiera della sera (Diario di una passeggiata), de Giuseppe Piccioni (Itália)
ORIZZONTI | EXTRA
7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto (Brasil) Costa Brava, de Mounia Akl (Líbano/França/Espanha/Suécia/Dinamarca/Noruega/Qatar) La macchina delle immagini di Alfredo C., de Roland Sejko (Itália) La ragazza ha volato, de Wilma Labate (Itália/Eslovênia) Land of Dreams, de Shirin Neshat e Shoja Azari (EUA/Alemanha/Qatar) Ma nuit, de Antoinette Boulat (França/Bélgica) Mama, ya doma (Mama, I’m Home), de Vladimir Bitokov (Rússia) Sokea mies, joka ei halunnut nähdä Titanicia (The blind man who did not want to see Titanic), de Teemu Nikki (Finlândia)
Cíntia Domit Bittar, do curta Baile: oficina de roteiro de curta de ficção para iniciantes.
Além dos filmes na programação, as atividades de formação do VI Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim já estão com inscrições abertas.
Dividindo-se entre seis cursos remotos e dois presenciais na cidade de Belo Jardim, no interior pernambucano, as oficinas acontecem entre os dias 9 e 26 de agosto e serão conduzidas por profissionais reconhecidos no cenário do audiovisual brasileiro. Os interessados podem se inscrever gratuitamente no site oficial do festival (clique aqui) até a semana anterior ao início das aulas de cada curso.
O módulo Interpretação para Cinema de Terror será ministrado pela atriz Gilda Nomacce, que conversará com os alunos sobre histórias vividas em sets de filmagem e os potenciais criativos da atuação para o gênero cinematográfico. Já o realizador maranhense Lucas Sá será o responsável pelas aulas de Produção de Videoclipes Independentes, que abordará todas as etapas de realização de um vídeo musical, da pré-produção ao lançamento. Enquanto isso, o curso Cinema, Cineclube e Educação: Da Teoria às Práticas, ministrado pela professora cineclubista e produtora cultural Yanara Galvão, discutirá a história, a prática e a importância da organização de cineclubes.
Em Roteiro de Curta-metragem para Iniciantes, a cineasta Cíntia Domit Bittar apresentará métodos de escrita e criatividade para a formatação de um roteiro de cinema. A jornalista, montadora e diretora de projetos audiovisuais Thais Fernandes é a responsável pela oficina Se Organizar Direitinho, Todo Mundo Faz um Filme, que conversará sobre as ferramentas de organização e criação de projetos cinematográficos. Por fim, o curso Crítica de Cinema para Formação do Júri Jovem será ministrado pelo jornalista e crítico de cinema André Guerra, focado na análise dos elementos de linguagem fílmica de maneira acessível e abrangente.
A primeira oficina presencial é a de Vídeo Poema, ministrada por David Biriguy, que é poeta, músico, produtor cultural e cineasta de Belo Jardim. O curso tem o objetivo de produzir uma obra audiovisual integrada à linguagem literária. Também presencial, a oficina Cinema de Guerrilha tem orientação do cineasta, roteirista, produtor e diretor de fotografia Lula Magalhães; as aulas discutirão as etapas de produção de um curta-metragem com baixo orçamento e de forma colaborativa.
Saiba mais detalhes sobre as oficinas do VI Cine Jardim:
INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA DE TERROR com Gilda Nomacce
Dias: 25 e 26/08; das 9h às 12h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos Número de vagas: 30 Carga horária: 6 horas
PRODUÇÃO DE VIDEOCLIPES INDEPENDENTES com Lucas Sá
Dias: 10, 11 e 12/08; das 14h às 17h (três encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens realizadores e interessados na área Número de vagas: 40 Carga horária: 9 horas
CINEMA, CINECLUBE E EDUCAÇÃO: DA TEORIA ÀS PRÁTICAS com Yanara Galvão
Dias: 09, 10, 11 e 12/08; das 9h às 12h (quatro encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens e educadores Número de vagas: 30 Carga horária: 12 horas
ROTEIRO DE CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO PARA INICIANTES com Cíntia Domit Bittar
Dias: 16 e 23/08; das 18h às 21h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens e adultos Número de vagas: 30 Carga horária: 6 horas
SE ORGANIZAR DIREITINHO, TODO MUNDO FAZ UM FILME com Thais Fernandes
Dias: 11 e 12/08; das 19h às 21h (dois encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens entre 12 e 15 anos Número de vagas: 20 Carga horária: 6 horas
CRÍTICA DE CINEMA PARA FORMAÇÃO DO JÚRI JOVEM com André Guerra
Dias: 09, 10 e 11/08; das 14h às 17h (três encontros virtuais de três horas cada pelo Google Meet) Público-alvo: jovens a partir dos 15 anos Número de vagas: 20 Carga horária: 9 horas
VÍDEO POEMA com David Biriguy
Dias: 17, 18, 19 e 20/08; das 14h às 17h (quatro encontros presenciais de três horas cada) Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos Número de vagas: 15 Carga horária: 12 horas
CINEMA DE GUERRILHA com Lula Magalhães
Dias: 19, 20 e 21/08; das 9h às 12h (três encontros presenciais de três horas cada) Público-alvo: jovens e adultos a partir dos 15 anos Número de vagas: 20 Carga horária: 9 horas
O Cine Jardim – Festival Latino-Americano de Cinema de Belo Jardim é uma janela destinada à divulgação da produção cinematográfica latino-americana, à profissionalização de jovens por meio do audiovisual e à democratização dos bens culturais. O festival, de caráter competitivo, visa premiar filmes latino-americanos de curtas-metragens e longas-metragens brasileiros das mostras competitivas. Uma importante janela aberta no interior, especialmente para compreender e apreciar outros mundos reais e possíveis, que na mágica tela branca projetam-se infinitas possibilidades de encontros e intercâmbios com um único compromisso, fazer deste mundo um mundo mais humano e mais perto de todos nós.
Cena do curta Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira.
Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/07, os selecionados para a segunda edição do FestCurtas Fundaj 2021 – II Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação On-line, que acontecerá entre os dias 28 de julho e 1º de agosto; este é o primeiro festival de cinema realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, sediada no Recife, em Pernambuco.
A curadoria escolheu 30 curtas-metragens, divididos entre 19 ficções e 11 documentários, vindos de 14 estados. Os filmes selecionados ficarão disponíveis para acesso gratuito no site oficial (clique aqui) durante a realização do festival.
Neste ano, o evento virtual ultrapassou a marca das 350 inscrições, apesar das dificuldades impostas pela pandemia. Nesta edição, por exemplo, 48 dos filmes enviados foram produzidos no ano de 2019, enquanto 120 em 2020 e 184 em 2021; os curtas chegaram de 23 estados brasileiros, além de dois do exterior: “Apesar de todas as dificuldades de se produzir filmes durante a pandemia, cineastas do norte ao sul do país enviaram seus trabalhos mostrando a garra dos que fazem o cinema brasileiro”, ressaltou Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação.
Os curtas selecionados concorrem nas categorias de ficção e documentário. Há ainda o Prêmio Alumiar, para filmes que compõem a Mostra Acessível e dispõem de acessibilidade comunicacional; além do Prêmio Cinemateca Pernambucana para os filmes produzidos no estado. Também será aberta uma votação para definir o melhor curta segundo o público.
Os troféus do FestCurtas são assinados pelo mestre J. Borges, xilogravurista reconhecido internacionalmente pela sua arte; suas imagens também figuram na programação visual do festival deste ano.
Confira a lista dos filmes selecionados para o FestCurtas Fundaj 2021:
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE) A Grande Luta, de Júlio Sales (MG) A Tradicional Familia Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN) Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Açúcar, de Rhuan de Araújo (PE) Adelaide, Aqui Não Há Segunda Vez para o Erro, de Anna Zêpa (SP) Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE) Ari y Yo, de Adriana de Faria (PA) Azul, de Tauana Uchôa (PE) Café Coado, de Daina Giannecchini (SP) Chacal, de Marja Calafange (PR) Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA) Crua, de Clara Vilas Boas e Emanuele Sales (MG) Curica!, de Thiago José de Carvalho Furtado (PI) Desacuendando o Acuenda, de Ana Carolina Marinho e Anna Zêpa (SP) Desenamorarse, de Paulo Folly (PR) Dois, de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG) Egum, de Yuri Costa (RJ) Ela Viu Aranhas, de Larissa de Freitas Muniz (MG) Endless Love, de Duda Gambogi (RJ) Feliz Aniversário, de Briele Fernanda e Patrícia Cordeiro (RJ) Fragmentos ao Vento: 1945, de Ulisses da Motta (RS) Neguinho, de Marçal Vianna (RJ) O Menino das Estrelas, de Irmãos Christofoli (RS) Quadros Negros, de Beatriz Guglielmelli (SP) Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO) Sessão 27, de Haendel Melo (MG) Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA) Utopia, de Rayane Penha (AP) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)
Ingrid Trigueiro e Zezita Matos em Rebento, de André Morais.
O Belas Artes À La Carte exibirá com exclusividade, entre os dias 5 e 18 de agosto, o festival O Novíssimo Cinema da Paraíba. A mostra, composta por sete longas e dezessete curtas-metragens, apresentará gratuitamente no streaming o que há de melhor na produção cinematográfica recente do estado.
O festival é realizado em parceria com a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), da Prefeitura Municipal de João Pessoa e tem início em uma data importante: no dia 5 de agosto é celebrada a fundação da Paraíba. “São onze anos da implementação da política pública de produção de obras cinematográficas pela Fundação Cultural de João Pessoa/Funjope, o Edital Walfredo Rodriguez de Produção Audiovisual, que leva o nome do cineasta primeiro da nossa Paraíba, que na década de vinte, com uma câmera 35mm, desbravou o Estado da Paraíba, do sertão ao litoral, documentando as mais diversas manifestações da nossa cultura, e em 1929 lança o filme Sob o Céu Nordestino”, explica Paulo Roberto, Gerente da Divisão de Audiovisual e curador da mostra.
“Com essa implementação, inaugurou-se o Novíssimo Cinema da Paraíba, uma produção alicerçada na organização da classe trabalhadora do cinema local, que conquistou os meios de produção e agora colhe os seus frutos. São filmes de curta e longa-metragem, que, por meio de documentários e ficções, convidam a descobrir as diversas Parahybas desse Estado alicerçado na sua cultura marcante e multifacetada”, completou.
Entre os destaques do festival estão dois filmes inéditos: o longa A República das Selvas, de Manoel Fernandes Neto, que retrata uma república de estudantes localizada no litoral da Paraíba, meses após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o rescaldo de uma ebulição política sem precedentes; e o curta Cabidela’s Bar, de Tadeu de Brito. A programação conta também com filmes premiados, como: Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira; Rebento, de André Morais; o curta-metragem Faixa de Gaza, com Marcélia Cartaxo, entre muitos outros.
Além disso, duas atividades paralelas estão confirmadas na programação com conversas ao vivo sobre os filmes e o mercado de cinema na Paraíba. No dia 10/08, às 19h, o bate-papo O Novíssimo Cinema da Paraíba contará com Torquato Joel, diretor de Ambiente Familiar; Bertrand Lira, do longa O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira); Tavinho Teixeira, de Sol Alegria; Eliezer Rolim, diretor de Beiço de Estrada; e André Morais, de Rebento. Já no dia 17/08, às 19h, a conversa O Mercado de Cinema na Paraíba contará com Manoel Fernandes, diretor de A República das Selvas; Rodolpho de Barros, do curta A Ética das Hienas; Lúcio César, diretor de Faixa de Gaza; Otto Cabral, diretor de Animais na Pista; e Odécio Antônio, diretor de Contínuo e Menino Azul.
Conheça os filmes do festival O Novíssimo Cinema da Paraíba:
LONGAS-METRAGENS
A República das Selvas, de Manoel Fernandes Neto Elenco: Thaíse Cabral, Taíza Nunes, Noé Pires, Mayara Valentim, Maurício Garcia, Iverton Allef, Djhonnathan Fernandes.
Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira Elenco: Joana Medeiros, Mauro Soares, Tavinho Teixeira, Mariah Teixeira, Ney Matogrosso, Suzy Lopes, Anita Medeiros, Everaldo Pontes, Vera Valdez, Toreba Sagi, Gustavo Vinagre. Curiosidades: exibido na mostra Bright Future do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, no Cine Ceará, Mix Brasil, Queer Lisboa, na Mostra de São Paulo, Festival de Hamburgo, Festival de Brasília e CineBH; vencedor do Prêmio Especial do Júri no Olhar de Cinema e eleito um dos dez melhores filmes brasileirosde 2020 segundo a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Ambiente Familiar, de Torquato Joel Elenco: Alex Oliveira, Fagner Costa, Diógenes Duque, Cely Farias, Suzy Lopes, Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Matheus Henrique, Luis Henrique Silva, Joaquim Lucena Viana, Augusto Barbosa de Lima, Beto Quirino, Kassandra Brandão, Challena Barros. Curiosidades: exibido na Mostra de Cinema de Gostoso, o longa foi rodado em várias cidades da Paraíba, como João Pessoa, Cabedelo, Conde (Tambaba e Tabatinga), Guarabira e Bananeiras.
Beiço de Estrada, de Eliézer Rolim Elenco: Darlene Glória, Jackson Antunes, Mayana Neiva, Luana Valetin, Rique Messias, Suzy Lopes. Curiosidades: o filme é uma adaptação da peça de teatro de mesmo nome escrita por Eliézer Rolim, aos 17 anos, que circulou o Brasil em vários festivais e, quando em São Paulo, Marcélia Cartaxo, que interpretava a personagem Véu de Noiva, foi descoberta por Suzana Amaral para o filme A Hora da Estrela. Beiço de Estrada marca o retorno magistral de Darlene Glória ao cinema, aos 76 anos de idade.
Jackson – Na Batida do Pandeiro, de Marcus Villar e Cacá Teixeira Curiosidades: vencedor de dois prêmios na 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro e eleito o melhor filme da mostra de longas do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB; também foi exibido no Festival de Brasília.
Rebento, de André Morais Elenco: Ingrid Trigueiro, Zezita Matos, Fernando Teixeira, Zé Guilherme Amaral, Anna Luiza Pordeus, Verônica Cavalcanti, Palmira Palhano, Margarida Santos, Itamira Barbosa, Angélica Lemos, Franck Ferreira. Curiosidades: vencedor de 27 prêmios nacionais e internacionais, entre eles: melhor atriz (Ingrid Trigueiro) e melhor filme internacional no Diorama Film Festival, na Índia; premiado no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival 2019; vencedor de quatro prêmios no 6º Festival de Cinema de Caruaru; entre outros.
O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira), de Bertrand Lira Elenco: William Muniz, Danny Barbosa, Zezita Matos, Marcélia Cartaxo. Curiosidades: vencedor de quatro prêmios no 26º Festival de Cinema de Vitória; exibido no Cine Terreiro e no CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico; premiado na categoria de melhor direção no Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB.
CURTAS-METRAGENS
A Ética das Hienas, de Rodolpho de Barros Elenco: Suzy Lopes, Servilio de Holanda, Marcélia Cartaxo, Daniel Porpino, Fernando Teixeira, Tavinho Teixeira, Drica Soares, Silvano Monteiro. Curiosidades: premiado no Festival de Gramado, também foi exibido no Curta Taquary, Curta Kinoforum, Mostra de Cinema de Tiradentes, Curta Cinema, LABRFF, entre outros.
Acho Bonito quem Veste, de Marcelo Coutinho Sinopse: A moda encontra os limites geográficos e a interferência da televisão para atingir seu público.
Animais na Pista, de Otto Cabral Elenco: Kassandra Brandão, Thardelly Lima, Servilio de Holanda, Giovanni Sousa, Flávio Melo, Omar Brito, Paulo Philipe, Flávio Freitas, Geyson Luiz, Daniel Araújo. Curiosidades: selecionado para a 49ª edição do Festival de Cinema de Gramado e exibido na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Bodas de Aruanda, de Chico Salles Sinopse: Uma história das narrativas simbólicas dos 50 anos de centro umbandista da Paraíba.
Cabidela’s Bar, de Tadeu de Brito Elenco: Ingrid Trigueiro, Marcio de Paula, Buda Lira, Totonho.
Campana, de Gian Orsini Sinopse: Entre o sono e a vigília, dois detetives particulares trabalham na cidade de João Pessoa.
Coletivo de Multidão, de Manoel Fernandes Elenco: Arly Arnaud, Elisa Fiuza, Hamanda Holmes, Marcos Pergentino, Fernando Trevas. Curiosidades: resultado de uma pesquisa do diretor, desenvolvida há 4 anos, com o objetivo de discutir as relações afetivas na vida contemporânea, partindo do conceito de sociedade líquida proposto pelo sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que questionava desde os vícios em redes sociais e a solidão coletiva que estamos imersos.
Contínuo, de Carlos Ebert e Odécio Antonio Elenco: Ana Marinho, Daniel Araújo, Daniel Porpino, Odécio Antonio, Verônica Cavalcanti, Buda Lira, José Carlos, Laureano Junior, Martinho Patrício, Tereza Cavalcanti, Ananda Nóbrega, Letícia Marinho.
Crua, de Diego Lima Elenco: Nyka Barros, Felipe Espíndola, Kelner Macedo, Omar Brito, Marcio di Paula, Norma Goes, Alice Maria, Fafa Dantas, Dhyan Urshita, Suzy Lopes, Ravi Lacerda, Pedro Ivo, Aquilles Nud, Alison Bernardes.
DNA-M: Deus Não Acredita em Máquinas, de Ely Marques Elenco: Gladson Júnior, Laís Lacerda, Tavinho Teixeira.
Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes Elenco: Marcélia Cartaxo, Paulo Philippe, Marcelo de Souza, Melquizedeque Abrantes, Ewerton Chagas, Max Ryan Monteith, Rafael Paiva, Fernando Teixeira, Verônica Cavalcanti, Luis Henrique, Cardivando de Oliveira, Josineide Melo. Curiosidades: o curta foi lançado na II Mostra de Cinema Walfredo Rodriguez e participou de 15 festivais e mostras de cinema, entre elas, duas participações internacionais nos Estados Unidos e Angola; foi premiado no 15º Comunicurtas UEPB, 3º Curta Caicó e Fest Aruanda, e exibido também no LABRFF, Curta Taquary e 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Hosana nas Alturas, de Eduardo Varandas Araruna Elenco: Daniel Porpino, Nyka Barros, Danny Barbosa, Tavinho Teixeira, Glaydson Gonçalves, Mirna Barbosa.
Lebara, de Sérgio Ferro Elenco: Dan Oliveira, Laiz de Oyá, Norma Góes.
Menino Azul, de Odécio Antonio Elenco: Théo Koffmann, Luiz Carlos Vasconcelos, Giuliana Maria, Nanego Lira, Ian Guedes, Buda Lira, Kassandra Brandão, Yluska Gaião, Geyson Luiz, Márcio de Paula, Joálisson Cunha, Edna Diniz, Pablo Rivero, Matheus Leonel, Rodrigo Alves, Sônia Pontes, Cauê Villar, Luana Valentim, Martinho Patrício.
Moído, de Torquato Joel Elenco: Marcélia Cartaxo, Fernando Teixeira, Zé Guilherme Amaral, Soia Lira, Suzy Lopes, Nanego Lira, Escurinho.
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix Elenco: Mariah Teixeira, Daniel Porpino, Thardelly Lima, Suzy Lopes, Izadora Nascimento, Buda Lira, Fernanda Ferreira, Gerlena Palmeira, Ingrid Trigueiro, Dhyan Urshita, Omar Brito, Vanessa Lima. Curiosidades: exibido no Festival de Roterdã 2021 e Olhar de Cinema.
O Belas Artes À La Carte é um streaming de filmes que já conta com cerca de 400 títulos e inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos.
Regina Casé em Três Verões, de Sandra Kogut: indicada.
Foram revelados nesta segunda-feira, 19/07, os indicados ao 8º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado pelo ator Manolo Caro e pelas atrizes Belén Rueda e Paulina García.
Em sua oitava edição, que acontecerá em Madri no dia 3 de outubro, os filmes El olvido que seremos, de Fernando Trueba, e La llorona, de Jayro Bustamante, lideram a lista com onze indicações cada.
O cinema brasileiro se destaca com: Três Verões, de Sandra Kogut, que rendeu uma indicação para Regina Casé na categoria de melhor atriz; a animação O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr.; e o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz.
Além disso, diversas produções nacionais e profissionais brasileiros foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta oitava edição, porém, não foram classificados para etapa final, como: Pacarrete, de Allan Deberton, nas categorias de melhor atriz (Marcélia Cartaxo), atriz coadjuvante (Zezita Matos), filme de estreia e direção de arte (Rodrigo Frota); Fim de Festa, como melhor filme ibero-americano de ficção, melhor direção (Hilton Lacerda), melhor roteiro, melhor ator (Irandhir Santos) e edição (Mair Tavares); as animações Os Under Undergrounds: O Começo, de Nelson Botter Jr., e Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, de Ale McHaddo; A Febre, de Maya Da-Rin, como melhor filme de estreia e melhor som (Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Romain Ozanne); o documentário Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin, na categoria Premio Platino al Cine y Educación en Valores.
Também foram pré-selecionados: Macabro, de Marcos Prado, como melhor filme ibero-americano de ficção, trilha sonora (Plinio Profeta), direção de arte (Ula Schliemann), fotografia (Azul Serra) e som (Bernardo Uzeda, José Moreau Louzeiro, Tomás Alem, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro); Boca de Ouro, de Daniel Filho, nas categorias de melhor ator (Marcos Palmeira), ator coadjuvante (Silvio Guindane), atriz coadjuvante (Lorena Comparato) e fotografia (Felipe Reinheimer); e os documentários Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano, e Dentro da Minha Pele, de Val Gomes e Toni Venturi.
Além disso, coproduções brasileiras também ficaram entre os semifinalistas, como: Chico Ventana Também Queria Ter um Submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil); A Festa Silenciosa, de Diego Fried (Argentina/Brasil); e o documentário Era Uma Vez na Venezuela (Érase Una Vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez Ríos (Venezuela/Brasil).
Nas categorias televisivas, o Brasil ficou entre os semifinalistas com: Arcanjo Renegado, nas categorias de melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, atriz (Erika Januza) e ator coadjuvante (Flavio Bauraqui); Bom Dia, Verônica, também como melhor minissérie ou filme para TV ibero-americano, ator (Eduardo Moscovis), atriz coadjuvante (Camila Morgado) e criador (Raphael Montes); Desalma, nas categorias de melhor atriz (Cássia Kis) e ator coadjuvante (Bruce Gomlevsky); Todas as Mulheres do Mundo como melhor ator (Emilio Dantas), atriz coadjuvante (Martha Nowill) e criador (Jorge Furtado); e 1 Contra Todos na categoria de melhor ator para Julio Andrade.
Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2021:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO: El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia) La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala) Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha) Nova Ordem (Nuevo Orden), de Michel Franco (México)
MELHOR DIREÇÃO Fernando Trueba, por El olvido que seremos Icíar Bollaín, por La boda de Rosa Jayro Bustamante, por La llorona Michel Franco, por Nova Ordem
MELHOR ROTEIRO Crimes de Família, escrito por Pablo Del Teso e Sebastián Schindel El olvido que seremos, escrito por David Trueba La llorona, escrito por Jayro Bustamante e Lisandro Sanchez Las niñas, escrito por Pilar Palomero
MELHOR ATRIZ Candela Peña, por La boda de Rosa María Mercedes Coroy, por La llorona Regina Casé, por Três Verões Valeria Lois, por Las Siamesas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Kami Zea, por El olvido que seremos Nathalie Poza, por La boda de Rosa Sabrina De La Hoz, por La llorona Yanina Ávila, por Crimes de Família
MELHOR ATOR Alfredo Castro, por Tenho Medo Toureiro Diego Peretti, por O Roubo do Século Javier Cámara, por El olvido que seremos Miguel Ángel Solá, por Crimes de Família
MELHOR ATOR COADJUVANTE Alfredo Castro, por O Príncipe Diego Boneta, por Nova Ordem Jorge Román, por Matar a un Muerto Julio Diaz, por La llorona
MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO Canção Sem Nome, de Melina León (Peru/Espanha/Chile) Las niñas, de Pilar Palomero (Espanha) Matar a Pinochet, de Juan Ignacio Sabatini (Chile/Argetina/Espanha) Matar a un Muerto, de Hugo Giménez (Paraguai/Argentina)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO As Fantasias de Nicolas (Un Disfraz para Nicolas), de Eduardo Rivero (México) La Gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote (Espanha/Argentina) O Pergaminho Vermelho, de Nelson Botter Jr. (Brasil) Xico, o Cachorro Mágico (El Camino de Xico), de Eric Cabello (México)
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Canção Sem Nome, por Pauchi Sasaki El olvido que seremos, por Zbigniew Preisner La llorona, por Pascual Reyes Silenciadas, por Aránzazu Calleja e Maite Arrotajauregi
MELHOR EDIÇÃO El olvido que seremos, por Marta Velasco La llorona, por Jayro Bustamante e Gustavo Matheu Las niñas, por Sofi Escudé Ya no estoy aquí, por Yibran Asuad e Fernando Frías de la Parra
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE El olvido que seremos, por Diego López La llorona, por Sebastián Muñoz Las niñas, por Mónica Bernuy Silenciadas, por Mikel Serrano
MELHOR FOTOGRAFIA El olvido que seremos, por Sergio Iván Castaño La llorona, por Nicolás Wong Las niñas, por Daniela Cajías Silenciadas, por Javier Agirre
MELHOR SOM El olvido que seremos, por Eduardo Castro e Octavio Rojas La llorona, por Eduardo Cáceres Staackmann Silenciadas, por Urko Garai, Josefina Rodríguez, Frédéric Hamelin e Leandro de Loredo Ya no estoy aquí, por Javier Umpierrez, Yuri Laguna, Olaitan Agueh, Michelle Couttolenc e Jaime Baksht
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES Adú, de Salvador Calvo (Espanha) Agente Duplo, de Maite Alberdi (Chile/Espanha) El olvido que seremos, de Fernando Trueba (Colômbia) Nossas Mães (Nuestras madres), de Cesar Diaz (Guatemala)
MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Alguém Tem que Morrer(México) Antidisturbios (Espanha) O Maior Assalto (Colômbia) Pátria (Espanha)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Alejandro Speitzer, por Alguém Tem que Morrer Álvaro Morte, por La casa de papel Andrés Parra, por O Maior Assalto Eduard Fernández, por 30 Monedas
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Cecilia Suárez, por A Casa das Flores Elena Irureta, por Pátria Inma Cuesta, por A Desordem que Ficou Marcela Benjumea, por O Maior Assalto
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Christian Tappán, por O Maior Assalto Ernesto Alterio, por Alguém Tem que Morrer Patrick Criado, por Antidisturbios Rodrigo De la Serna, por La Casa de Papel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Ester Expósito, por Alguém Tem que Morrer Loreto Mauleón, por Pátria Najwa Nimri, por La Casa de Papel Susana Abaitua, por Pátria
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU FILME PARA TV IBERO-AMERICANO Aitor Gabilondo, por Pátria Álex de la Iglesia, por 30 Monedas Álex Pina, por La Casa de Papel Rodrigo Sorogoyen e Isabel Peña, por Antidisturbios
A décima edição da Mostra Ecofalante de Cinema acontecerá em formato on-line entre os dias 11 de agosto e 14 de setembro com acesso gratuito. Foram anunciados nesta segunda-feira, 19/07, os filmes selecionados para os dois programas competitivos: Competição Latino-Americana e Concurso Curta Ecofalante.
Totalmente gratuito, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais promoverá uma programação que contará com a exibição de mais de 90 títulos de diversos países, além de debates que discutirão temas como ativismo, biodiversidade, cidades, economia, povos e lugares, tecnologia e trabalho. A Mostra Ecofalante de Cinema já havia organizado, em junho deste ano, uma programação virtual de aquecimento celebrando a Semana do Meio Ambiente, com sessões de filmes e debates sobre a Amazônia.
Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América Latina. Dos quase 600 inscritos para esta edição, foram selecionados 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.
O júri da Competição Latino-Americana será formado por: Cristina Amaral, montadora; Takumã Kuikuro, cineasta indígena; Junia Torres, antropóloga e documentarista; e Mário Branquinho, diretor do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, de Portugal.
O Concurso Curta Ecofalante é uma competição voltada para curtas-metragens produzidos por estudantes. Para participar, os filmes inscritos precisavam abordar temáticas relacionadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU na Agenda 2030; são 17 objetivos que abrangem temas como erradicação da pobreza, saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas e igualdade de gênero. O Concurso Curta, que nesta edição tem apoio do WWF-Brasil, selecionou dez filmes que serão exibidos durante o evento e concorrerão ao prêmio de melhor curta Ecofalante.
[ATUALIZADO – 27/07 | 09h31]
A programação traz também as seções do Panorama Internacional Contemporâneo, com diversos filmes premiados e divididos em sete eixos temáticos: Ativismo, Biodiversidade, Cidades, Economia, Povos e Lugares, Tecnologia e Trabalho. Além disso, há o Programa Especial – Territórios Urbanos: Segregação, Violência e Resistência, que faz uma retrospectiva de obras brasileiras produzidas a partir de 1999 assinadas por nomes como João Moreira Salles e Maria Augusta Ramos; o Especial Energia Nuclear – 35 Anos de Chernobyl, 10 Anos de Fukushima, com uma seleção de documentários produzidos nos últimos anos que abordam esses grandes desastres nucleares; entre outras já anunciadas anteriormente.
Na cerimônia de abertura será exibido o premiado filme O Novo Evangelho, de Milo Rau, eleito o melhor documentário no Swiss Film Award 2021 e coproduzido entre Alemanha, Suíça e Itália. Sua narrativa imagina o que Jesus pregaria no século 21 com uma nova encenação da crucificação de Cristo. Filmado em Matera, na obra Jesus é interpretado por um ativista político camaronês, que defende os direitos dos trabalhadores ilegais explorados por um sistema agrícola liderado pela máfia.
Atrações internacionais e nacionais inéditas no Brasil compõem a programação da Mostra. Entre os estrangeiros, destaque para os longas Jogo do Poder, de Costa-Gavras, cineasta vencedor do Oscar e do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes; e A História do Plástico, dirigido por Deia Schlosberg, que expõe a verdade inconveniente por trás da poluição do plástico, material onipresente em nossas vidas.
Cena do filme angolano Ar Condicionado, de Fradique.
Já entre os filmes brasileiros, um dos destaques é a pré-estreia mundial de A Bolsa ou a Vida, mais recente trabalho do consagrado diretor Silvio Tendler. O longa propõe refletir sobre o tema: o que virá depois da pandemia?. A obra traz entrevistas com personalidades conhecidas como o escritor Ailton Krenak, o padre Júlio Lancellotti, o cineasta Ken Loach, a drag queen e professora Rita Von Hunty, entre outros, e com cidadãos comuns, que sentem na pele as dificuldades impostas pelo caos social.
A décima edição da Mostra Ecofalante de Cinema traz ainda no Panorama Internacional os títulos: Res Creata, de Alessandro Cattaneo, que teve sua estreia no Hot Docs; A Campanha Contra o Clima, de Mads Ellesøe, selecionado no IDFA–Amsterdã e CPH:DOX; o canadense Um Lugar Como Nenhum Outro, de Lulu Wei, que venceu o Rogers Audience Award no Hot Docs; uma rara produção do Quênia, Softie, de Sam Soko, premiada por sua montagem em Sundance; o angolano Ar Condicionado, de Fradique, selecionado para o Festival de Roterdã; entre outros. A Mostra também exibirá, em primeira mão, a nova remasterização de O Prisioneiro da Grade de Ferro (Autorretratos), de Paulo Sacramento.
Uma série de entrevistas com personalidades ligadas aos filmes exibidos na Mostra será disponibilizada ao longo da programação. Realizada em parceria com o WWF-Brasil, a série com figuras marcantes do ativismo socioambiental já tem confirmada a participação de Alessandra Munduruku, Rita e Vincent Carelli, Luiz Bolognesi, Vandana Shiva, Isael Maxakali e Sueli Maxakali, Deia Schlosberg e Marina Silva.
Também serão realizados debates virtuais, reunindo ativistas, cientistas e especialistas; os debates, cuja programação será divulgada em breve, acontecerão sempre às quartas-feiras e sábados, às 19h. Todos os debates e entrevistas poderão ser acessados a partir do canal da Mostra Ecofalante no YouTube.
Os filmes serão disponibilizados no site do evento e também nas plataformas parceiras Belas Artes à La Carte e Spcine Play.
Conheça os filmes selecionados para a 10ª Mostra Ecofalante de Cinema:
COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | LONGAS
499, de Rodrigo Reyes (México) Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (Brasil/SP) Edna, de Eryk Rocha (Brasil/SP) Era uma Vez na Venezuela, de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil) Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (Brasil/RJ) Mata, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes (Brasil/Noruega) Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich (Brasil/SP) Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (Brasil/MG) O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho (Brasil/RJ) Pajeú, de Pedro Diógenes (Brasil/CE) Piedra Sola, de Alejandro Telémaco Tarraf (Argentina) Sobradinho, de Marília Hughes e Cláudio Marques (Brasil/BA) Território Suape, de Cecília da Fonte, Laércio Portella e Marcelo Pedroso (Brasil/PE)
COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | CURTAS
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Brasil/SC) Afeto, de Gabriela Gaia Meirelles e Tainá Medina (Brasil/RJ) Aká, de Adolfo Fierro e Juan González (México) Apiyemiyekî?, de Ana Vaz (Brasil/França/Portugal) Cascarita, de Jimena Barrera (México) Gilson, de Vitória Di Bonesso (Brasil/SP) Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (Brasil/RJ) Kopacabana, de Marcos Bonisson e Khalil Charif (Brasil/RJ) Lagoa Negra, de Felipe Esparza (Peru) Mineiros, de Amanda Dias (Brasil/MG) Mundo, de Ana Edwards (Chile) O Submundo de Rogelio, de Álvaro Muñoz Sánchez (Colômbia) Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (Brasil/GO) Tapajós Ameaçado, de Thomaz Pedro (Brasil/SP) Topawa, de Kamikia Ksedje e Simone Giovine (Brasil/PA) Twakana Yagan, de Rodrigo Tenuta e Ignacio Leonidas (Argentina) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (Brasil/PE/MT)
CONCURSO CURTA ECOFALANTE
Àprova , de Natasha Rodrigues (SP) Beatmakers, de Luciana Santos e Sabrina Emanuelly (SP) Casa dos Amigos, de Lena Bertanin e Pedro Oliveira (SC) Efeito Zuvuya, de Gabriel Guizani (SP) Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS) Não toque, é Drag!, de Gabriel Cabral (PE) Quarentena Pra Quem?, de Laís Maciel e Isabella Vilela (SP) Remanescente, de João Victor Avila (SP) Ver a China, de Amanda Carvalho (SP) Vila dos Pescadores – Da pesca ao povo, de Cintia Neli da Silva Inacio e Geovanne Rafael V. da Silva (SP)
PRÉ-ESTREIA ESPECIAL
A Bolsa ou A Vida, de Silvio Tendler (RJ) A História do Plástico (The Story of Plastic), de Deia Schlosberg (EUA/Índia/Bélgica/China/Indonésia/Filipinas)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ATIVISMO
Arica, de Lars Edman e William Johansson Kalén (Suécia/Chile/Bélgica/Noruega/Reino Unido) Ativistas Animais (The Animal People), de Denis Henry Hennelly e Casey Suchan (EUA) Dope is Death: A Outra Luta das Panteras Negras, de Mia Donovan (EUA) Softie, de Sam Soko (Quênia)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | BIODIVERSIDADE
As Borboletas de Arabuko (The Flying Gold of Arabuko), de John Davies (Reino Unido) Baleias Enredadas (Entangled), de David Abel (EUA) Era Uma Vez Um Lago (Where We Used To Swim), de Daniel Asadi Faezi (Alemanha) O Salmão Vermelho (Sockeye Salmon, Red Fish), de Dmitriy Shpilenok e Vladislav Grishin (Rússia) O Tempo das Florestas (Le Temps des Forêts), de François-Xavier Drouet (França) Res Creata (Res Creata – Humans and Other Animals), de Alessandro Cattaneo (Itália) Solo Fértil (Kiss The Ground), de Josh Tickell e Rebecca Harrell Tickell (EUA)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | CIDADES
A Nossa Terra, o Nosso Altar, de André Guiomar (Portugal) A Leste de Finfinnee (Rift Finfinnee), de Daniel Kötter (Alemanha/Etiópia) Ar Condicionado, de Fradique (Angola) Formas Concretas de Resistência (Concrete Forms of Resistance), de Nick Jordan (Reino Unido/Líbano) Injustiça Climática (Cooked: Survival by Zip Code), de Judith Helfand (EUA) Um Lugar Como Nenhum Outro (There’s No Place Like This Place, Anyplace), de Lulu Wei (Canadá)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | ECONOMIA
A Nova Corporação (The New Corporation: The Unfortunately Necessary Sequel), de Joel Bakan e Jennifer Abbott (Canadá) Jogo do Poder (Adults in the Room), de Costa-Gavras (França/Grécia) O Capital no Século XXI (Capital in the Twenty-First Century), de Justin Pemberton e Thomas Piketty (França/Nova Zelândia) Oeconomia, de Carmen Losmann (Alemanha)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | POVOS E LUGARES
Até o Anoitecer (Then Comes The Evening), de Maja Novaković (Sérvia) Hálito Azul, de Rodrigo Areias (Portugal) Morning Star, de Nantenaina Lova (Madagascar/Ilha da Reunião) Omelia Contadina, de Alice Rohrwachter e JR Pesca Roubada (Stolen Fish), de Gosia Juszczak (Reino Unido/Polônia/Espanha) Sapelo, de Nick Brandestini e Taylor Segrest (Suíça)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TECNOLOGIA
A Campanha Contra o Clima (The Campaign Against the Climate), de Mads Ellesøe (Dinamarca/Finlândia/Noruega/Suíça/Bélgica) Coded Bias, de Shalini Kantayya (EUA/Reino Unido/China) Feels Good Man, de Arthur Jones (EUA) Influence, de Richard Poplak e Diana Neille (África do Sul/Canadá) O Debatedor (The Debater), de Harry Spitzer e Joshua Davis (EUA)
PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO | TRABALHO
Cuidadoras a Caminho (Help is on the Way), de Ismail Fahmi Lubis (Indonésia) Filipiñana, de Rafael Manuel (Filipinas/Reino Unido) Mulheres de Farda (Women in Blue), de Deirdre Fishel (EUA) Noite Adentro (Through the Night), de Loira Limbal (EUA) O Novo Evangelho (The New Gospel), de Milo Rau (Alemanha/Suíça/Itália) O Último Turno (A New Shift), de Jindřich Andrš (República Tcheca)
PROGRAMA ESPECIAL | TERRITÓRIOS URBANOS: SEGREGAÇÃO, VIOLÊNCIA E RESISTÊNCIA
À Margem da Imagem, de Evaldo Mocarzel (2003) A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa (2014) Atos dos Homens, de Kiko Goifman (2006) Auto de Resistência, de Natasha Neri e Lula Carvalho (2018) Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós (2014) Corpo Delito, de Pedro Rocha (2017) Elevado 3.5, de João Sodré, Maíra Bühler e Paulo Pastorelo (2007) Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé (2016) Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos (2015) Mataram Meu Irmão, de Cristiano Burlan (2013) Meu Corpo é Político, de Alice Riff (2017) Notícias de uma Guerra Particular, de João Moreira Salles e Katia Lund (2000) O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes (2017) O Prisioneiro da Grade de Ferro, de Paulo Sacramento (2003) O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, de Marcelo Luna e Paulo Caldas (2000) Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro (2009)
ESPECIAL ENERGIA NUCLEAR: 35 ANOS DE CHERNOBYL, 10 ANOS DE FUKUSHIMA
Fukushima: Uma História Nuclear (Fukushima: A Nuclear Story), de Matteo Gagliardi (Itália) Nuclear Forever (Atomkraft Forever), de Carsten Rau (Alemanha) O Desastre de Chernobyl (The Battle of Chernobyl), de Thomas Johnson (França) O Rolo nº 11004 (The Reel 11004), de Mirabelle Fréville (França) Stalking Chernobyl, de Iara Lee (Ucrânia/EUA/Bulgária/Eslováquia)
Dirigido por Jeferson De, diretor de M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, Correndo Atrás e Bróder, Doutor Gama conta a história de Luiz Gama, ícone abolicionista responsável por libertar cerca de 500 pessoas escravizadas.
Com roteiro de Luiz Antônio, a trama acompanha Luiz Gama, interpretado por César Mello, filho de uma africana livre, vivida por Isabél Zuaa, e de um português. Aos 10 anos de idade, Gama é vendido por seu pai para mercadores de pessoas escravizadas e mandado para São Paulo. Conquista sua própria liberdade aos 18 anos e aprende a ler com a ajuda de um estudante de Direito. Este interesse pela leitura abre diversas portas para o desenvolvimento do homem que se tornaria.
Ao longo de sua vida, Luiz alforriou, por vias judiciais, centenas de vítimas da escravidão. Ele fazia uso das leis com conhecimento e precisão. Obteve uma provisão para advogar, pois mesmo sem ter frequentado o ensino superior, provou ter todos os conhecimentos necessários de sobra. Sua missão era libertar e garantir o direito de pessoas em condições de escravidão, seus irmãos desvalidos como costumava dizer, e exigir que as leis existentes no país fossem aplicadas.
O novo longa de Jeferson De busca evidenciar a história deste advogado, jornalista, abolicionista e poeta, para um Brasil que ainda tenta apagar os fatos de seu passado. Com fotografia de Cris Conceição e direção de arte de Thales Junqueira, o elenco conta também com Teka Romualdo, Johnny Massaro, Mariana Nunes, Romeu Evaristo, Sidney Santiago, Dani Ornellas, Erom Cordeiro, Nelson Baskerville e participação especial de Zezé Motta.
Assista ao trailer de Doutor Gama, que chega aos cinemas no dia 5 de agosto:
Milena Smit e Penélope Cruz em cena: filme de abertura em competição.
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou nesta segunda-feira, 19/07, que o drama Madres Paralelas, dirigido por Pedro Almodóvar, será o filme de abertura da 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 1 e 11 de setembro.
O longa é estrelado por Penélope Cruz, Milena Smit, Israel Elejalde, Aitana Sánchez-Gijón e conta com a participação de Julieta Serrano e Rossy de Palma: “Nasci cineasta em 1983 em Veneza, na mostra Mezzogiorno Mezzanotte. Trinta e oito anos depois, sou chamado para abrir o festival. Não consigo explicar a alegria e a honra e o quanto isso significa para mim sem cair na complacência. Agradeço muito ao festival este reconhecimento e espero estar à altura”, disse o cineasta espanhol em comunicado oficial.
Alberto Barbera, diretor do festival, também comentou: “Agradeço a Pedro Almodóvar por nos ter dado o privilégio de abrir o festival com seu novo filme, um retrato intenso e sensível de duas mulheres lutando com uma gravidez de consequências imprevisíveis, solidariedade feminina e sexualidade, que é vivido em plena liberdade e sem hipocrisia; tudo contra o pano de fundo de uma reflexão sobre a necessidade inelutável da verdade que deve ser perseguida sem hesitação. Este é um retorno muito bem-vindo a Veneza, em competição, para o ganhador do nosso Leão de Ouro, em 2019, pelo conjunto de sua obra, muitos anos após o sucesso de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, o filme que marcou seu triunfo definitivo na cena internacional”.
Na trama, duas mulheres, Janis e Ana, se encontram em um quarto de hospital onde vão dar à luz. Ambas são solteiras e engravidaram por acidente. Janis, de meia-idade, não se arrepende e está exultante. A outra, Ana, adolescente, está assustada, arrependida e traumatizada. Janis tenta encorajá-la enquanto eles se movem como sonâmbulos pelos corredores do hospital. As poucas palavras que trocam nestas horas criarão um vínculo muito estreito entre as duas, que o acaso se compromete a desenvolver e complicar de forma tão decisiva que mudará a vida de ambas.
Em 2019, Almodóvarrecebeu o Leão de Ouro honorário na 76ª edição do festival. Antes disso, em 1988, exibiu Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos na Competição Oficial e levou o prêmio de melhor roteiro. No ano passado, marcou presença em Veneza com o curta-metragem The Human Voice, protagonizado por Tilda Swinton, seu primeiro trabalho filmado em inglês.
Cena do documentário Limiar, de Coraci Ruiz: filme premiado.
Foram anunciados neste domingo, 18/07, os vencedores da décima edição do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, que aconteceu em formato on-line com filmes brasileiros e internacionais de longa, média e curta-metragem de ficção, documentário, animação e experimental.
Desde 2011, o festival, anteriormente conhecido como Rio Festival Gay de Cinema, é uma importante janela para a exibição de filmes LGBTQIA+ nacionais e internacionais na cidade do Rio de Janeiro. Sua relevância na cena cultural local tem agregado uma série de parcerias com distribuidoras, instituições culturais, empresas privadas e importantes salas de exibição no Estado.
Neste ano, 81 títulos foram exibidos na programação. Os curtas nacionais concorriam aos prêmios de R$ 6.000,00 em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria (NAYMOVIE); empréstimo da câmera Black Magic e acessórios; e serviço de mixagem (CTAv – Secretaria do Audiovisual). As outras categorias são premiadas com o Troféu Prêmio Jacob Cristopher.
O júri desta edição foi formado por: Allan Ribeiro, Gazelle Paulo e Julia Katharine na mostra de longas internacionais; Aleques Eiterer, Luiz Carlos Lacerda e Rosinha Assis na mostra de longas nacionais; Daniel Ribeiro, Hilton Lacerda, Leticia Carolina Nascimento e Marcelo Caetano para os curtas-metragens; e Dácio Anderson Mahanski, Daniel Grizante e Quiá Rodrigues na mostra DIV.A – Diversidade em Animação.
Conheça os vencedores do 10º Rio Festival de Cinema LGBTQIA+:
LONGA BRASILEIRO
Melhor Filme: Limiar, de Coraci Ruiz Melhor Direção: Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, por Para Onde Voam as Feiticeiras Prêmio Especial do Júri: Aconchego da Tua Mãe, de Adam Golub
CURTA BRASILEIRO
Melhor Curta Nacional: SAPATÃO: uma racha/dura no sistema, de Dévora MC (MG) Menção Honrosa: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE) Menção Honrosa: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
CURTA INTERNACIONAL
Melhor Curta Internacional: Bodies of Desire, de Varsha Panikar e Saad Nawab (Índia) Melhor Horror Queer: Itsy Bitsy Spider, de Brodi-Jo Scalise (Canadá) Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Genius Loci, de Adrien Mérigeau (França)
LONGA E MÉDIA INTERNACIONAL
Melhor Filme: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina) Melhor Direção: Cecilia del Valle, por Canela Menção Honrosa: Transkids, de Hilla Medalia (Israel)
JÚRI POPULAR
Melhor Filme | Longa Brasileiro: Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral Melhor Filme | Longa e Média Internacional: Canela, de Cecilia del Valle (Argentina) Melhor Horror Queer: Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE) Melhor Curta Nacional: Simples Assim, de Luciana Bitencourt (RJ) Melhor Curta Carioca: Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ) Melhor Curta Internacional: Las Reinas de los Cuentos, de Paul Detwiler (EUA) Melhor DIV.A – Diversidade em Animação: Kapaemahu, de Hinaleimoana Wong-Kalu, Dean Hamer e Joe Wilson (EUA)