Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #424: Entrevista com Eriberto Leão | Bastidores do filme Assalto na Paulista

por: Cinevitor
Protagonista: Eriberto Leão em cena.

Livremente inspirado em fatos reais, o filme de ação Assalto na Paulista, dirigido por Flavio Frederico, do documentário Em um Mundo Interior, já está em cartaz nos cinemas. A trama tem como pano de fundo um dos maiores assaltos a bancos privados no Brasil: o assalto à agência 0262 do Banco Itaú, na Avenida Paulista, em São Paulo, centro financeiro do país.

Em um sábado à noite, sem ser incomodada, uma quadrilha passou quase dez horas dentro da agência e roubou 170 cofres particulares localizados no subsolo. Em apenas três deles, obteve cerca de R$ 10 milhões em joias e dinheiro. A estimativa é de que o assalto da Avenida Paulista tenha rendido mais de R$ 100 milhões aos assaltantes. O que chama atenção é que, após uma semana, pouquíssimos clientes prestaram queixa, num indicativo de que a maioria dos cofres continha bens não declarados oficialmente.

Para o longa, os personagens foram totalmente ficcionados, assim como os fatos e encadeamento das ações, porém o modus operandi, ou seja, como os bandidos conseguiram driblar o esquema de segurança do banco e a polícia foram inspirados nos eventos reais. O assalto acontece no presente da narrativa e o filme mostra os detalhes da preparação da ação: o planejamento, como se dá a articulação entre os assaltantes durante o processo de entrada no banco, como os cofres particulares vão sendo arrombados e, finalmente, como acontece a fuga. Na medida em que o conteúdo dos cofres se revela, aspectos da vida de Rubens, interpretado por Eriberto Leão, e de Leônia, papel de Bianca Bin, aparecem em flashbacks, que começam sempre ligando um objeto encontrado com o passado de um deles.

Com referências como Domingo Sangrento, de Paul Greengrass, a linha narrativa do filme revela os dramas pessoais e a deterioração das relações humanas deste grupo durante esta noite no interior do banco e nos dias subsequentes.

A trilha sonora original composta por BiD é climática, densa, mas também moderna e ágil nos momentos de ação, mesclando elementos de pop e rock e trazendo uma forte influência dos westerns de Sergio Leone. Ela é mesclada com diversos fonogramas de diferentes gêneros da música brasileira, escolhidos pela própria roteirista Mariana Pamplona; há desde um grande clássico sertanejo, assim como o auge do rock nacional dos anos 1980, como Plebe Rude e mestres da MPB como Belchior e Gal Costa.

Com fotografia de Carlos André Zalasik, o longa conta também com Adriano Bolshi, Daniela Nefussi, Kauê Telloli, Luciano Riso, Jefferson Brasil, Kiko Marques, Ademir Emboava e Helo Santos no elenco.

Em abril de 2019 visitamos o set de filmagem de Assalto na Paulista, que tem distribuição da Kinoscópio Cinematográfica e O2 Play, e conversamos com o protagonista Eriberto Leão, com a roteirista Mariana Pamplona e com o diretor Flavio Frederico.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #423: Entrevista com Ary Fontoura e Paulo Vieira | O Lendário Cão Guerreiro

por: Cinevitor
Ary Fontoura e Paulo Vieira durante a pré-estreia do filme.

Dirigido por Chris Bailey (indicado ao Oscar pelo curta Mickey e seu Cérebro em Apuros), Mark Koetsier e Rob Minkoff (de O Rei Leão e O Pequeno Stuart Little), a animação O Lendário Cão Guerreiro, no original Paws of Fury: The Legend of Hank, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 25/08.

O filme conta a história de Hank, um cão de caça sem muita sorte que está em uma cidade cheia de gatos. O local precisa de um herói para defendê-los do plano maligno de um vilão que quer varrer a cidade do mapa. Com a ajuda de Shogun, um professor relutante, para treiná-lo, o cachorro deve assumir o papel de um samurai e se unir aos aldeões para salvar o dia.

O Lendário Cão Guerreiro marca a estreia do humorista Paulo Vieira como dublador interpretando o personagem principal Hank. Deborah Secco dubla Yuki, uma mãe preocupada e muito protetora; e Ary Fontoura aparece no papel de Xogum, a autoridade máxima do território onde se passa o filme.

Além do elenco brasileiro de dubladores, as vozes originais contam com: Michael Cera no papel de Hank, Samuel L. Jackson como Jimbo e Michelle Yeoh como Yuki; Ricky Gervais, Kylie Kuioka, George Takei, Gabriel Iglesias, Aasif Mandvi, Djimon Hounsou, Cathy Shim, entre outros. A trama é uma adaptação do live-action Banzé no Oeste, lançado em 1974, obra de Mel Brooks, que também é produtor executivo da animação.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com os atores e dubladores Ary Fontoura e Paulo Vieira. Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Paramount Pictures.

CINEVITOR #422: Entrevista com Gabriel Martins | Marte Um | 50º Festival de Gramado

por: Cinevitor
O diretor no tapete vermelho do Festival de Gramado.

Depois de vencer quatro kikitos na 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, entre eles, o de melhor longa brasileiro pelo voto do público, Marte Um, dirigido por Gabriel Martins, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 25/08.

O filme é o segundo longa do cineasta mineiro (o primeiro solo, sem a parceria de Maurilio Martins, com quem fez No Coração do Mundo), e tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais.

O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.

O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.

Marte Um teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Depois disso, foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival. Em Gramado, além do kikito de melhor filme pelo voto popular, foi consagrado também nas categorias de melhor roteiro, trilha musical por Daniel Simitan e Prêmio Especial do Júri.

O longa, que disputará uma vaga para representar o Brasil no Oscar, é assinado pela produtora mineira Filmes de Plástico, coproduzido pelo Canal Brasil e será lançado pela Embaúba Filmes.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor durante o Festival de Gramado, que falou sobre a recepção do público no evento, construção do roteiro, entrosamento do elenco, repercussão internacional e Oscar 2023.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

CINEVITOR #421: Entrevistas com Lázaro Ramos, Paolla Oliveira, Caito Ortiz e Marcos Piangers | Papai é Pop

por: Cinevitor
Protagonistas: Paolla Oliveira e Lázaro Ramos em cena.

Com roteiro de Ricardo Hofstetter e direção de Caito Ortiz, de O Roubo da Taça, Papai é Pop, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 11/08, acompanha os desafios e as alegrias que o protagonista encara para descobrir o que é ser pai.

Com emoção e diversão, o filme gera reflexão ao falar sobre a construção da paternidade de Tom, interpretado por Lázaro Ramos, a partir do nascimento de sua filha com Elisa, papel de Paolla Oliveira. O longa é livremente inspirado no best-seller homônimo de Marcos Piangers.

Na trama, Tom e Elisa veem sua rotina se transformar com o nascimento de Laura, vivida por Malu Aloise. A adaptação de Tom à nova vida interfere no vínculo do casal, além de mexer com a relação de Tom com sua mãe, Gladys, interpretada por Elisa Lucinda, que o criou sozinha. Tom precisa ressignificar tudo que aprendeu até então e entender a importância de uma paternidade ativa. Enquanto ele está descobrindo um caminho, Elisa vive a maternidade e seus desafios com total dedicação. Apesar de todas as dificuldades do puerpério, ela está inteira naquela vivência. Papai é Pop carrega a paternidade no título, mas tem no centro da história também a mãe que, muitas vezes, se sente sozinha nessa jornada.

A coprodução da Galeria Distribuidora, Pródigo Filmes e Grupo Telefilms apresenta situações emocionantes e divertidas na busca de Tom por uma transformação interior, que afeta não só a sua vida como a de toda a família. A trajetória do protagonista traz ainda uma reflexão sobre o que a sociedade enxerga como um pai presente.

O elenco conta ainda com Dadá Coelho como Joana, melhor amiga de Elisa; e Leandro Ramos como Júlio, parceiro de vida e trabalho de Tom. O autor Marcos Piangers faz uma participação afetiva no longa durante uma partida de futebol.

Para falar mais sobre o filme, gravamos dois programas especiais e conversamos com os protagonistas Lázaro Ramos e Paolla Oliveira e também com o diretor e com o autor do livro, Marcos Piangers.

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PARTE 1:
Entrevista com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira

PARTE 2:
Entrevista com Caito Ortiz e Marcos Piangers

Foto: Stella Carvalho.

CINEVITOR #420: Pacificado | Entrevista com o elenco, diretor e produtores

por: Cinevitor
Débora Nascimento em cena: atriz premiada.

Vencedor da Concha de Ouro no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e premiado na 43ª Mostra de São Paulo, Pacificado, dirigido por Paxton Winters, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 11/08.

Produzido por Darren Aronofsky e pelos brasileiros Marcos Tellechea e Paula Linhares, da Reagent Media, a história se passa no Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, na época dos Jogos Olímpicos, em 2016, enquanto as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ocupam os morros para manter o controle durante o evento.

Tati, interpretada por Cássia Nascimento, é uma garota introvertida de 13 anos, que mantém uma relação problemática com a mãe dependente de drogas, papel de Débora Nascimento, e sonha em conhecer seu pai, Jaca, ex-chefe do tráfico local, vivido por Bukassa Kabengele, que está prestes a sair da prisão. Ao voltar para casa, Jaca sonha em começar uma nova vida, longe do tráfico. Quer encontrar um novo lugar para ele e sua família num morro agora comandado por Nelson, papel de José Loreto, um jovem traficante. Mas, encontrar a paz num mundo dominado pela violência não será tarefa fácil, pois a realidade se mostra mais dura do que ele imaginava.

Com história de Paxton Winters, que morou no Morro dos Prazeres por oito anos, o roteiro foi coescrito por Wellington Magalhães, morador da comunidade, e por Joseph Carter, que também morou lá por 12 anos. O elenco conta também com Léa Garcia, Raphael Logan, Shirley Cruz, Jefferson Brasil, Rayane Santos, Thiago Thomé, Murilo Sampaio, entre outros.

Além da Concha de Ouro de melhor filme, Pacificado ganhou outros dois prêmios no Festival de San Sebastián, em 2019: melhor fotografia para Laura Merians e melhor ator para Bukassa Kabengele. No EnergaCAMERIMAGE, International Film Festival of the Art of Cinematography, foi consagrado em duas categorias: melhor direção estreante e melhor direção de fotografia estreante. Na 42ª edição do Festival de Havana, foi premiado como melhor longa de ficção, melhor direção e melhor atriz para Cássia Nascimento. Já no Fest Aruanda, em João Pessoa, levou os prêmios de melhor fotografia, melhor atriz para Débora Nascimento, melhor ator para Bukassa Kabengele e uma Menção Honrosa para Léa Garcia.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Paxton Winters, com as atrizes Débora Nascimento e Cássia Nascimento, com os produtores Marcos Tellechea e Paula Linhares e com os atores Bukassa Kabengele e José Loreto.

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Foto: Divulgação.

CINEVITOR #419: O Palestrante | Entrevista com o elenco

por: Cinevitor
Dani Calabresa e Fabio Porchat em cena.

Com direção de Marcelo Antunez, de Qualquer Gato Vira-Lata 2 e Até que a Sorte nos Separe 3, e roteiro de Fabio Porchat e Claudia Jouvin, a comédia romântica O Palestrante chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 04/08.

Na trama, Guilherme, interpretado por Porchat, um contador sem perspectivas que acaba de ser demitido e abandonado pela noiva, viaja para o Rio de Janeiro com o objetivo de resolver pendências da empresa que o demitiu. Em um impulso de quem não tem nada a perder, assume o lugar de um tal Marcelo, sem saber que se trata de um palestrante motivacional contratado para animar os funcionários da empresa de Denise, papel de Dani Calabresa. Guilherme tem que colocar todos pra cima, mas talvez ele também precise desse novo Marcelo para mudar de vida.

O longa conta também com Antonio Tabet, Maria Clara Gueiros, Otávio Müller, Miá Mello, Paulo Vieira, Rodrigo Pandolfo, Debora Lamm e Ernani Moraes no elenco; com participações especiais de Evandro Mesquita e Letícia Lima. Produzido pela Camisa Listrada, em coprodução com Paramount Pictures, Telecine e Globo Filmes, a distribuição é da Downtown Filmes.

Para falar mais sobre a comédia romântica, gravamos três programas especiais e conversamos com os atores Fabio Porchat, Dani Calabresa, Paulo Vieira, Miá Mello, Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros.

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PARTE 1:
Entrevista com Dani Calabresa e Fabio Porchat

PARTE 2:
Entrevista com Miá Mello e Paulo Vieira

PARTE 3:
Entrevista com Antonio Tabet e Maria Clara Gueiros

Foto: Ique Esteves.

CINEVITOR #418: Entrevista com Andrea Beltrão, Du Moscovis, Mariana Lima e Gustavo Rosa de Moura | Ela e Eu

por: Cinevitor
Protagonista: Andrea Beltrão em cena.

Segundo longa-metragem de ficção de Gustavo Rosa de Moura, de Canção da Volta, Ela e Eu, protagonizado por Andrea Beltrão, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 21/07.

O filme conta a história de Bia, interpretada por Andrea Beltrão, ex-roqueira que desperta após 20 anos em coma. Esse acontecimento extraordinário provoca uma mudança radical não só na vida dela, mas na de toda sua família. Sua filha, Carol, papel de Lara Tremouroux, já é adulta, e seu ex-marido, Carlos, vivido por Eduardo Moscovis, está casado com Renata, interpretada por Mariana Lima. Acostumados com a rotina de cuidados com Bia em home care, todos terão de reaprender a conviver.

A condição física de Bia é apenas o ponto de partida para falar sobre as relações afetivas, os sentidos humanos e o sentido das coisas. Com uma visão poética, o longa explora temas como a dificuldade de estar no mundo, de se relacionar, e a necessidade que temos de nos reinventar ao longo da vida.

“Achei o argumento muito interessante, a história de uma bela adormecida nos tempos de hoje. Como seria essa pessoa surgir depois de 20 anos, do nada? Como é o mundo dessa pessoa, como é essa pessoa no mundo? Me interessei em falar dos nossos limites, das nossas dificuldades extremas, de nossas deficiências físicas, mentais ou afetivas”, disse Andrea Beltrão.

O filme teve um processo colaborativo intenso para elaboração do roteiro, que contou com engajamento do quarteto principal de atores: Andrea Beltrão, Du Moscovis, Mariana Lima e Luisa Arraes, que depois, por questão de agenda, não pôde participar do filme; o papel da Carol ficou com Lara Tremouroux. Diretor e atores se encontraram diversas vezes para debater cenas, personagens e o rumo da história, até chegarem ao roteiro final. E mesmo durante as filmagens ajustaram algumas cenas na hora de rodar. O elenco também reúne Karine Teles, que interpreta Sandra, a cuidadora de Bia, e Jéssica Ellen, no papel de Giovanna, namorada de Carol.

A trilha sonora, que ficou a cargo do compositor Lucas Santanna, também foi pensada antecipadamente e é um dos aspectos mais importantes da trama. Bia é uma ex-roqueira e sua filha toca teclado para povoar de música o longo coma de sua mãe. Não por acaso, a música homônima de Caetano Veloso dá título ao filme. As letras das duas canções de Bia que aparecem no filme foram escritas pela compositora Ava Rocha. Além das composições originais feitas para o filme, canções de Chico Buarque, Caetano Veloso, Tincoãs, Doces BárbarosPatti Smith ajudam a ditar o ritmo e a atmosfera de determinadas cenas.

Premiado na 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro nas categorias de melhor ator para Eduardo Moscovis, melhor atriz para Andrea Beltrão e melhor roteiro para Gustavo Rosa de Moura, Andrea Beltrão e Leonardo Levis, o longa também foi exibido no Festival do Rio e no 1º Festival de Vassouras, onde ganhou cinco prêmios: melhor som, melhor ator, melhor atriz coadjuvante (Mariana Lima), melhor roteiro e melhor filme.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Gustavo Rosa de Moura e com alguns integrantes do elenco, como: Andrea Beltrão, Du Moscovis e Mariana Lima.

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Foto: Fabio Braga.

CINEVITOR #417: Entrevista com Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré, Nicolas Cruz e Lola Belli | Pluft, o Fantasminha

por: Cinevitor
Fabiula Nascimento e Nicolas Cruz em cena.

Com direção de Rosane Svartman, de Tainá: A Origem e Mais Uma Vez Amor, e produzido por Clélia Bessa, Pluft, o Fantasminha, adaptação para o cinema da famosa peça de teatro de Maria Clara Machado, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/07.

O primeiro longa-metragem brasileiro infantojuvenil em 3D teve filmagens subaquáticas e, por conta das experimentações técnicas, marca um grande avanço em termos tecnológicos e de pós-produção na história do audiovisual brasileiro.

Na história, a menina Maribel, interpretada por Lola Belli, é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, papel de Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, interpretado por Nicolas Cruz, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma, papel de Fabiula Nascimento, e sua família.

Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob, e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo e Simone Mazzer no elenco.

A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. O roteiro é assinado por Cacá Mourthé e José Lavigne; a fotografia é de Dudu Miranda.

Para falar mais sobre o filme, gravamos dois programas especiais e conversamos com alguns integrantes do elenco, como Fabiula Nascimento, Nicolas Cruz, Juliano Cazarré e Lola Belli.

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PARTE 1:
Entrevista com Fabiula Nascimento e Nicolas Cruz

PARTE 2:
Entrevista com Juliano Cazarré e Lola Belli

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #416: Entrevista com Johnny Massaro | Os Primeiros Soldados

por: Cinevitor
Johnny Massaro em cena: o começo da epidemia da AIDS nos anos 1980.

O longa capixaba Os Primeiros Soldados, dirigido por Rodrigo de Oliveira, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 07/07, pela Olhar Distribuição. O filme, que se passa no começo dos anos 1980, em Vitória, Espírito Santo, acompanha membros da comunidade LGBTQIAP+ que buscam formas de resistir à epidemia de AIDS

Na trama, um grupo de jovens gays e mulheres celebram a véspera de Ano Novo sem saber o futuro sombrio que lhes espreita. Suzano, interpretado por Johnny Massaro, um estudante de biologia que acaba de voltar dos estudos no exterior, sabe que algo muito errado está começando a afetar seu corpo. Primeira vítima de AIDS conhecida na cidade, ele enfrenta sozinha o desejo de entender melhor a doença e de buscar a cura, ao mesmo tempo que tenta proteger sua irmã Maura, papel de Clara Choveaux, e seu sobrinho Muriel, vivido por Alex Bonin, dos impactos do que está por vir.

O desespero com a falta de informações sobre o vírus e seu futuro incerto acabará por aproximar Suzano da performer transexual Rose, interpretada por Renata Carvalho, e do estudante de cinema Humberto, papel de Vitor Camilo, ambos infectados. 

Ao reconstruir a memória dos anos de 1980, Os Primeiros Soldados dialoga com o Brasil de 2022, no qual estigmas, homofobia, transfobia e sorofobia são reinantes ainda hoje: “Na boca do fascismo que assola o Brasil, é preciso devolver esse tema para a sociedade, atualizá-lo e enfrentá-lo porque a AIDS é ainda uma questão do presente. A cada 15 minutos, uma pessoa é infectada pelo vírus no Brasil, e ainda morrem perto de 11 mil pessoas por ano no país por conta da AIDS”, disse o diretor.

Também como forma de homenagem à memória daqueles que enfrentaram a doença e seus estigmas em seu princípio, o filme teve seu roteiro original baseado em uma longa pesquisa dos casos reais ocorridos na cidade de Vitória que envolveu, além da leitura de jornais da época, entrevistas com profissionais de saúde, familiares e membros da comunidade LGBTQIAP+.

Com uma bem sucedida carreira em festivais pelo mundo, o longa recebeu o prêmio de melhor filme segundo o público e o júri jovem no Internationales Filmfestival Mannheim-Heidelberg, na Alemanha; Prêmio Especial do Júri para a atriz Renata Carvalho no Festival do Rio e no International Film Festival of India; foi consagrado na 25ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes com o Prêmio Carlos Reichenbach de melhor longa da mostra Olhos Livres, além de ter participado de diversos festivais, como: Inside Out, no Canadá, Olhar de Cinema, Festival de Vitória, Philadelphia Latino Film Festival, Rio Festival de Cinema LGBTQIA+, Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, entre outros.

Com fotografia de Lucas Barbi e roteiro de Rodrigo de Oliveira, o elenco conta também com Higor Campagnaro, Vinicius Duarte e Joá Vi; a produção é da Pique-Bandeira Filmes com coprodução do Canal Brasil.

Para falar mais sobre Os Primeiros Soldados, conversamos com o protagonista Johnny Massaro durante a 28ª edição do Festival de Cinema de Vitória: Reencontro. O ator falou sobre a preparação de seu personagem, filmagens em Vitória, entrosamento com elenco, exibições nos festivais e expectativa para o lançamento.

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Foto: Felipe Amarelo.

CINEVITOR #415: Entrevista com Fábio Leal | Seguindo Todos os Protocolos

por: Cinevitor
Fábio Leal em cena: diretor e protagonista.

Primeiro longa solo do diretor recifense Fábio Leal, Seguindo Todos os Protocolos fala sobre a solidão do isolamento social na fase mais aguda da pandemia de Covid-19. O filme chega aos cinemas nesta quinta-feira, 30/06, pela Sessão Vitrine.

Exibido no 11º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba e consagrado na 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes com o Prêmio Helena Ignez para a produtora executiva Juliana Soares, a comédia dramática resgata dois personagens do último curta-metragem do diretor, Reforma, e acompanha Chico, interpretado também por Leal, que, sozinho em seu apartamento, vê os dias passando com marasmo e ansiedade em um momento de recrudescimento da pandemia. Em sua solidão, é cada vez mais tomado pelo desejo do contato humano, e, em especial, do sexo. Disso, nascem formas alternativas de reencontros e a busca por uma maneira de tocar o outro com segurança.

Fábio Leal, que também dirigiu o curta O Porteiro do Dia, explica que não sentiu um peso grande ao dirigir seu primeiro longa sozinho; ele já fez Deus tem AIDS, codirigido por Gustavo Vinagre e ainda inédito, e o coletivo Furious Desires: “Foi um desdobramento natural. Acho que já tinha tanta tensão pelo momento em que estávamos da pandemia, o orçamento restrito do filme e eu dirigir e protagonizar ao mesmo tempo que eu nem me permiti pensar em nada mais”. Como ator, Leal trabalhou em seus curtas e também no longa Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, e conta que atuar o ajuda, como diretor, a compreender que não existe uma fórmula.

Além de Fábio, Seguindo Todos os Protocolos conta também com Paulo Cesar Freire, Marcus Curvelo, Lucas Drummond, Vitória Liz e Bruce de Araújo no elenco. A fotografia é assinada por Gustavo Pessoa; a montagem é de Matheus Farias e Pedro Giongo; e Amanda Guimarães assumiu a direção de produção.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor durante a 11ª edição do Olhar de Cinema, em Curitiba, que exibiu o filme na mostra Olhares Brasil. Fábio falou sobre a ideia do projeto, Lei Aldir Blanc, confinamento, a importância das cenas de sexo, ensaios, como se dividir entre as funções de diretor e ator no set e a expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

CINEVITOR #414: Entrevista com Marianna Alexandre e Murilo Armacollo | Um Broto Legal

por: Cinevitor
Marianna Alexandre e Murilo Armacollo em cena.

A cinebiografia da cantora brasileira Celly Campello, Um Broto Legal, que narra a trajetória de sucesso da artista, chega aos cinemas no dia 16 de junho, com distribuição da Pandora Filmes.

Conhecida como a primeira popstar do rock nacional, Celly Campello emplacou músicas de sucesso entre as décadas de 1950 e 1970, como Estúpido Cupido, Banho de Lua e Túnel do Amor. O longa-metragem é ambientado no fim dos anos 1950 e início dos 1960, mostrando a transformação da artista, que foi de uma aspirante a cantora no interior de São Paulo aos 16 anos, à um ícone cultural da música brasileira, ao lado de seu irmão, Tony Campello.

Um Broto Legal conta com a direção de Luiz Alberto Pereira, cineasta conhecido por Hans Staden e Tapete Vermelho; o filme marca a estreia de Marianna Alexandre no cinema, como intérprete de Celly. Por mais que nunca tenham se encontrado pessoalmente, Pereira acompanhou a trajetória de sucesso da cantora, visto que ambos moravam em Taubaté. Segundo o diretor, a artista é um ponto importante para “o nascimento do que poderíamos chamar de música jovem”, e a agitação em torno de Celly o motivou a realizar o filme.

A artista faleceu em 2003, mas o longa contou com uma consultoria especial: seu irmão mais velho, Tony Campello, que, aos 85 anos, se envolveu com o projeto e compartilhou várias histórias que serviram de base para o roteiro.

O filme é roteirizado por Pereira e Dimas de Oliveira Jr, que chegou a conhecer Celly e assistir pessoalmente aos seus shows. O elenco conta ainda com Murilo Armacollo, como Tony Campello; Danilo Franccesco, como Eduardo, namorado de Celly; Paulo Goulart Filho e Martha Meola, como os pais dos cantores; Petrônio Gontijo, como o produtor que descobre os irmãos; Felipe Folgosi, como o diretor da gravadora; Claudio Fontana, como o divulgador da gravadora; e Carlos Meceni, como diretor artístico.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com a protagonista Marianna Alexandre e também com Murilo Armacollo sobre preparação de elenco, bastidores, músicas, referências, entre outros assuntos.

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Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

CINEVITOR #413: Entrevistas com Paulo Miklos e Sergio Marone | Jesus Kid

por: Cinevitor
Ação: Sergio Marone em cena.

A premiada comédia Jesus Kid, dirigida por Aly Muritiba e estrelada por Paulo Miklos, já está em cartaz nos cinemas brasileiros pela Olhar Distribuição em parceria com a Art House, e nas plataformas de streaming.

Na trama, Eugênio é um escritor de pocket books de western que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. É então que ele é contratado para escrever o roteiro de um filme sobre um escritor em crise, mas com uma condição: fazer isso confinado em um hotel de luxo, de onde não poderá sair por três meses.

Vencedor dos kikitos de melhor direção, roteiro e ator coadjuvante para Leandro Daniel Colombo na 49ª edição do Festival de Gramado, Jesus Kid é o quarto longa-metragem de ficção de Aly Muritiba, conhecido também por Para Minha Amada Morta, Ferrugem e Deserto Particular.

Foi em 2012, através de Sergio Marone, intérprete de Jesus Kid no filme, que Muritiba conheceu o livro de mesmo nome escrito por Lourenço Mutarelli. A adaptação para um roteiro de cinema começou em 2012 e só foi terminar em 2019. Muritiba, que assina ao lado de Laura Malin, quis criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Muratelli, o que fez com que o longa-metragem tivesse algumas diferenças em relação a obra original.

Fã de western desde criança, Muritiba utilizou Jim Jarmusch, Irmãos Coen e Tarantino como algumas de suas referências para compor Jesus Kid. O diretor destaca que o gênero o acompanha desde a infância, quando assistia filmes de faroeste nos cinemas de lona que se instalavam ao lado de sua casa.

O elenco conta também com Maureen Miranda, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Gabriel Gorosito, Helio Barbosa e Otávio Linhares. O filme é uma coprodução da Grafo com a SPM e a Muritiba Filmes, e conta com a distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com os atores Paulo Miklos e Sergio Marone no Cine Passeio, em Curitiba, durante o lançamento do longa.

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Foto: Divulgação/Grafo Audiovisual.