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Começam as filmagens de Estômago 2, de Marcos Jorge, com João Miguel no elenco

por: Cinevitor
João Miguel nos bastidores da sequência.

Lançado em circuito comercial em 2008, Estômago, dirigido por Marcos Jorge e protagonizado por João Miguel, fez sucesso de público e crítica. O longa narra a história de Raimundo Nonato, um migrante nordestino que chega à cidade grande em busca de oportunidade e aprende a profissão de cozinheiro.

Na época, foi eleito o melhor filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Festival do Rio, Sesc Melhores Filmes, Raindance Film Festival e se destacou em outras diversas premiações, como o Prêmio Guarani e o Valladolid International Film Festival. Além disso, foi eleito um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Agora, uma continuação do longa já começou a ser rodada; as filmagens de Estômago 2 – O Poderoso Chef iniciaram neste mês de abril. A fantástica jornada de Raimundo Nonato, interpretado por João Miguel, e suas aventuras filosóficas-culinárias seguem sob a direção de Marcos Jorge, com roteiro dele mesmo e de Lusa Silvestre, os mesmos criadores da história original; Paulo Miklos e Nicola Siri completam o elenco.

A história se passa quinze anos depois do primeiro filme e mostra mais da vida de Nonato Alecrim na cadeia e o que acontece quando ele sai da prisão, finalmente solto, em uma estadia na Itália. O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2023 com distribuição da Paris Filmes.

O filme está sendo rodado em locações no sul do Brasil e terá cenas gravadas na Itália, na região do Lácio. Estão no elenco os atores João Miguel, Paulo Miklos, Nicola Siri, Marco Zenni, Rodrigo Ferrarini, Fábio Silvestre e Guenia Lemos; além de uma participação especial de Projota. O time de atores fica completo com participações italianas que entram na trama durante a parte internacional das filmagens.

João Miguel e Paulo Miklos em cena.

Embora seja uma sequência, o novo filme se diferencia do anterior. Se no primeiro a baixa gastronomia e os princípios básicos da culinária foram a grande estrela da mesa, em Estômago 2 a alta gastronomia será tratada de maneira original e peculiar. A trajetória do protagonista será narrada em dois momentos fundamentais: sua estada na cadeia (seu aprendizado de malandragem e culinária e as muitas relações que daí decorrem) e sua posterior estada na Itália (onde se relaciona com integrantes da famosa Cosa Nostra, a máfia siciliana). Assim como seu antecessor, o longa em produção também utilizará recursos da comédia dramática com pitadas de humor ácido.

O diretor e roteirista Marcos Jorge diz que escreveu o argumento de Estômago 2 atendendo a inúmeros pedidos ouvidos ao decorrer dos anos para que a saga de Nonato Alecrim tivesse continuidade: “Pelo carinho com que as pessoas se referem ao primeiro filme, percebi que o personagem de Raimundo Nonato ainda tinha muito a oferecer aos seus fãs. A história me veio fácil, quase como se o próprio personagem a estivesse sugerindo”, contou. Lusa Silvestre se arrisca em dizer que o roteiro do segundo filme talvez esteja melhor que o do primeiro, e garante que está certamente mais engraçado.

A produtora Cláudia da Natividade conta que a história apresenta uma série de episódios hilariantes, e, ao mesmo tempo, próximos da realidade enfrentada por diversos imigrantes. Quanto às sequências de preparação de comida, que no filme são muitas e muito importantes, será dado um tratamento especial para as imagens. A luz, os enquadramentos, os movimentos de câmera, entre outros, devem ser bonitos e plásticos, valorizando os ingredientes e a preparação dos pratos, enquanto as situações desta preparação devem ser extremamente próximas da realidade da trama na cadeia, com cozinhas sujas, instrumentos inadequados, recipientes velhos e amassados: “O que se deve procurar é um contraste forte entre tratamento estético e ação realística, de maneira a criar imagens extremamente originais e impactantes das receitas praticadas por Nonato. E, é claro, deixar os espectadores com água na boca”, observa.

Assim como no primeiro filme, Estômago 2 é uma coprodução entre Brasil e Itália. No entanto, dessa vez, ao contrário da anterior, estão previstas filmagens nos dois países. No Brasil, elas ficam a cargo da produtora Zencrane e, na Itália, da Alexandra Cinematografica, fundada em 1955 e com mais de 40 longas produzidos, em um currículo que inclui diretores como Federico Fellini, Claude Chabrol, entre outros.

Fotos: Divulgação/Paris Filmes.

BAFICI 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do longa Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu: premiado.

Foram revelados nesta sexta-feira, 29/04, os vencedores da 23ª edição do BAFICI, Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, considerado um dos mais importantes da América Latina por destacar o cinema independente.

A cerimônia de premiação foi realizada no Centro Cultural General San Martín, na capital argentina, e os premiados foram anunciados por Javier Porta Fouz, diretor artístico do festival, ao lado da equipe de programadores.

Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, como: Medusa, de Anita Rocha da Silveira, na Competição Oficial Vanguarda y Género; a animação Tarsilinha, de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, na mostra Baficito; o longa Fórmula Selvagem, de Flávio Carnielli, na mostra Nocturna; e Deserto Particular, de Aly Muritiba, na mostra Romances.

O júri deste ano foi formado por: Javier Angulo, Jorge Arriagada, Pascale Bodet, David Fisher e Sofía Mora na Competição Internacional; Ezequiel Acuña, Claire Allouche, Fred Baillif, Florian Borchmayer e Kiro Russo na Competição Argentina; e Didar Dohmeri, Dónal Foreman, Bruce LaBruce, Mariana Mactas e Sergio Pángaro na Competição Oficial Vanguarda y Género.

Conheça os vencedores do BAFICI 2022:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Melhor Filme (longa-metragem) | Grande Prêmio do Júri: Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu (Argentina)
Melhor Filme (curta-metragem): Ida, de Ignacio Ragone (Argentina)
Menção Especial: Leonor Will Never Die, de Martika Ramirez Escobar (Filipinas)
Prêmio Especial do Júri: Happer’s Comet, de Tyler Taormina (EUA)
Melhor Direção: Neus Ballús, por Sis dies corrents
Melhor Atuação: Juan Cano, por Proyecto fantasma, e Judith Roddy, por The Cry of Granuaile
Prêmio Estímulo ao Cinema Argentino: Carrero, de Fiona Lena Brown e Germán Basso
Menção Especial: Nick Roth e Olesya Zdorovetska, pela trilha sonora de The Cry of Granuaile

COMPETIÇÃO ARGENTINA

Melhor Filme (longa-metragem): La edad media, de Alejo Moguillansky e Luciana Acuña
Grande Prêmio do Júri: Amancay, de Máximo Ciambella
Melhor Filme (curta-metragem): El nacimiento de una mano, de Lucila Podestá
Melhor Direção: Gastón Solnicki, por A Little Love Package
Prêmio Especial do Júri: Camuflaje, de Jonathan Perel
Melhor Atuação: Martín Aletta, Gabriela Ditisheim, Laura Nevole, Pablo Ragoni e Ignacio Sánchez Mestre, por Smog en tu corazón
Menção Honrosa | Atuação: Laila Maltz, por Una habitación simple

COMPETIÇÃO VANGUARDIA Y GÉNERO

Melhor Filme (longa-metragem) | Grande Prêmio do Júri: La Mif, de Fred Baillif (Suíça)
Melhor Filme (curta-metragem): Marlén, retrato de unas tetas peludas, de Javier de Miguel (Chile)
Melhor Direção: Paz Encina, por Eami
Prêmio Especial do Júri: El filmador, de Aldo Garay (Uruguai)
Melhor Atuação: Laura Galán, por Cerdita
Prêmio Estímulo ao Cinema Argentino: El fulgor, de Martín Farina
Menção Especial: The Timekeepers of Eternity, de Aristotelis Maragkos (Grécia)

PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR LONGA-METRAGEM ARGENTINO
Clementina, de Constanza Feldman e Agustín Mendilaharzu

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados.

Foto: Divulgação.

In-Edit Brasil 2022: conheça os filmes brasileiros selecionados

por: Cinevitor
Cena do documentário Belchior – Apenas um Coração Selvagem.

O In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical divulgou os filmes selecionados para o Panorama Brasileiro, que inclui as seções Competição Nacional, Mostra Brasil e Curta um Som, além de Sessões Especiais.

A 14ª edição acontecerá entre os dias 15 e 26 de junho, em formato híbrido, com sessões presenciais em São Paulo e on-line para todo Brasil. Além dos filmes, a programação contará também com encontros, debates e entrevistas com diretores, diretoras e artistas, além de shows exclusivos.

A seleção apresenta mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial, que serão exibidos em salas da cidade, na plataforma do festival e em plataformas parceiras. Em breve, a programação internacional e as sessões e eventos especiais desta edição serão anunciadas.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2022:

PANORAMA BRASILEIRO 

COMPETIÇÃO NACIONAL

Alan, de Daniel Lisboa e Diego Lisboa (Irmãos Lisboa)
As Faces do Mao, de Dellani Lima e Lucas Barbi
A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski
Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti
Cafi, de Lirio Ferreira e Natara Ney
Manguebit, de Jura Capela

MOSTRA BRASIL

Bandoneando – A Busca pelos bandoneonistas negros da Campanha Gaúcha, de Diego Müller
Castanheiro do Forró, de Alfredo Bello
Cine Rabeca, de Marcia Mansur
Ivo Perelman – A Musical Storyteller, de Leonel Costa
Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes, de Dennis Rodrigues
Me Chama que Eu Vou, de Joana Mariani
Queremo róque!, de Jivago Del Claro
Tambores da Diáspora, de João Nascimento

CURTA UM SOM

A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes
As Canções de Amor de uma Bicha Velha, de André Sandino Costa
Berimbauzeiro, de Marco Poglia, Magnólia Dobrovolski e Mário Saretta
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio
Endless Love, de Duda Gambogi
Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim
Hoje Estamos Aqui: Breve História de um Sound System Amazônico, de Darien Lamen
Passar uma Chuva, de Aron Miranda e Cassandra Oliveira
RAP – Revolução Através da Palavra, de Washington Deoli
Sinal de Alerta: Lory F., de Fredericco Restori
Sobre Pardinhos e Afrocaipiras, de Daniel Fagundes

Foto: Mario Luiz Thompson.

Festival de Guadalajara 2022: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Valentina Herszage em Raquel 1:1, de Mariana Bastos: em competição.

O Festival Internacional de Cine en Guadalajara, um dos mais fortes da América Latina, anunciou nesta semana os filmes selecionados para a sua 37ª edição, que acontecerá entre os dias 10 e 18 de junho na cidade mexicana.

Além do destaque para o cinema mexicano com o Prêmio Mezcal, o evento também apresenta uma programação com produções ibero-americanas. Neste ano, o Brasil está representado com diversos títulos, entre eles, Raquel 1:1, de Mariana Bastos, que foi exibido recentemente no SXSW, South by Southwest. Protagonizado por Valentina Herszage, o longa conta a história de uma jovem que, ao chegar em uma pequena cidade do interior, atravessa um misterioso acontecimento que lhe faz embarcar numa desafiadora e controversa missão ligada à Bíblia e a traumas de seu passado.

“É uma honra poder fazer parte de um festival tão relevante como o de Guadalajara. Para o filme é excelente pois é a legitimação de uma curadoria de muita qualidade e estamos felizes com este momento”, disse Mariana Bastos, diretora, que já participou do evento em 2017 com Alguma Coisa Assim, que divide a direção com Esmir Filho.

Produzido por Fernando Sapelli, Morena Koti e Igor Bonatto, o elenco conta também com Emílio de Mello, Eduarda Samara, Ravel Andrade e Priscila Bittencourt. Com distribuição da O2 Play, o filme foi selecionado para a mostra competitiva de longa-metragem ibero-americano de ficção.

Além disso, três curtas-metragens brasileiros também estão na disputa: Chão de Fábrica, de Nina Kopko; Adeus, Calon, de João Borges; e XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos. E mais: o documentário The Territory, de Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos, premiada no Festival de Sundance, aparece na mostra Cine Socioambiental.

O festival também anunciou os títulos que disputam o Prêmio Maguey, que divulga e promove um cinema que começa com histórias acompanhadas por uma orientação sexual aberta e diversa, celebrando o melhor da cinematografia LGBTQ do mundo. O Brasil aparece com Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, que foi o grande vencedor do Teddy Award deste ano, no Festival de Berlim.

Conheça os filmes selecionados para o 37º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara:

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO

Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina)
Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina)
Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México)
EAMI, de Paz Encina (Paraguai/Argentina/México/EUA/França/Alemanha/Holanda)
La Roya, de Juan Sebastián Mesa (Colômbia/França)
One Year, One Night, de Isaki Lacuesta (Espanha/França)
Raquel 1:1, de Mariana Bastos (Brasil)
The Cow Who Sang a Song Into the Future, de Francisca Alegría (Chile/França/EUA/Alemanha)
Tiempos futuros, de V. Checa (Peru/México/Equador/Espanha/Alemanha)
Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai/França)

LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO

Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile)
Canto cósmico. Niño de Elche, de Leire Apellaniz López e Marc Sempere-Moya (Espanha)
El vent que ens mou, de Pere Puigbert (Espanha)
La espera, de Ingrid Valencic e María Celeste Contratti (Argentina)
La picada, de Felipe Zúñiga (Costa Rica/Chile)
La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador)
Las Delicias, de Eduardo Crespo (Argentina)
Los saldos, de Raúl Capdevila Murillo (Espanha)
Otra semilla, de Matías Italo Scarvaci (Argentina)
Para su tranquilidad haga su propio museo, de Pilar Moreno e Ana Endara (Panamá)

LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO

Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (México/EUA)
My Love Affair With Marriage, de Signe Baumane (Letônia/EUA/Luxemburgo)
The Island, de Anca Damian (Romênia/Bélgica/França)

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | FICÇÃO

Aire, de Kenya Márquez (México)
Au Pair, de David Pérez Sañudo (Espanha)
Cemento y acero, de Oriol Villar (Espanha)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (Brasil)
Gemini, de Orlando Mora Cabrera (Cuba)
La Baláhna, de Xóchitl Enríquez Mendoza (México)
Luz nocturna, de Kim Torres (Costa Rica)
Soldado, de Francisco Sánchez Solís (México)
Tropicalía, de Rodney Llaverías (República Dominicana)
Un pasaje sin regreso, de José Gómez De Vargas (República Dominicana/Holanda/Reino Unido)

CURTA-METRAGEM IBERO-AMERICANO | DOCUMENTÁRIO

Adeus, Calon, de João Borges (Brasil)
Água nas guelras, de Marco Schiavon (Portugal)
Esperanza, de Mayra Veliz (México)
Fuego en el cielo, de Mariano Rentería Garnica (México)
Hay algo que no he dicho, de Massiel Hernández (México)
Ir y volver, de José Permar (México/Bélgica/Hungria)
Memoria, de Nerea Barros (Espanha)
No te agüites, de Juan Vicente Manrique (México)
Sine Die, de Camila Moreiras (Espanha)
XAR – Sueño de Obsidiana, de Edgar Calel e Fernando Pereira dos Santos (Brasil)

PRÊMIO MAGUEY

Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile)
Beautiful Beings, de Guðmundur Arnar Guðmundsson (Islândia/Dinamarca/Suécia/Holanda/República Checa)
Camila saldrá esta noche, de Inés María Barrionuevo (Argentina)
La playa de los enchaquirados, de Iván Mora Manzano (Equador)
La Santa Piccola, de Silvia Brunelli (Itália)
Like Me, de Eyal Kantor (Israel)
Lonesome, de Craig Boreham (Austrália)
Mi vacío y yo, de Adrián Silvestre (Espanha)
Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México)
Perfume de Gardenias, de Macha Colón (Porto Rico/Colômbia)
Petit Mal, de Ruth Caudeli (Colômbia)
The Affairs of Lidia, de Bruce La Bruce (Canadá)
Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre (Brasil)

PRÊMIO MEZCAL | FICÇÃO

Celeste Soledad, de Alex Argüelles (México)
Coraje, de Rubén Rojo Aura (México/Espanha)
Goya, de Pablo Orta Zamora (México)
Guardado, hermano, de Jorge Iván Sanders-Ortega (México)
El reino de Dios, de Claudia Sainte-Luce (México)

PRÊMIO MEZCAL | DOCUMENTÁRIO

Cuando cae la noche, de J. Daniel Zúñiga (México)
Lejos de casa, de Carlos Hernández Vázquez (México)
Mamá, de Xun Sero (México)
Plegaria, de Roberto Olivares (México)

CINE SOCIOAMBIENTAL

Black Mambas, de Lena Karbe (Alemanha/França)
Forest for the Trees, de Rita Leistner (Canadá)
Holgut, de Liesbeth De Ceulaer (Bélgica)
How to Kill a Cloud, de Tuija Halttunen (Finlândia/Dinamarca)
The Territory, de Alex Pritz (Brasil/Dinamarca/EUA)

PRÊMIO RIGO MORA

Bird in the Peninsula, de Atsushi Wada (França/Japão)
Black Slide, de Uri Lotan (Israel/Reino Unido)
Bolo raz jedno more…, de Joanna Kozuch (Eslováquia/Polônia)
C’était pas du Bourgogne, de Mathias de Panafieu (França)
El año del radio, de Samuel Kishi Leopo (México)
Flying Sailor, de Wendy Tilby e Amanda Forbis (Canadá)
Hold Me Tight, de Leoluna Robert-Tourneur (Bélgica/França)
Humans are Dumber When Crammed Up Together, de Laurène Fernandez (França)
Ice Merchants, de João Gonzalez (Portugal/França/Reino Unido)
La frontera, de Christian Arredondo Narváez (México)
Leopoldo el del bar, de Diego Porral (Espanha)
Letter to a Pig, de Tal Kantor (França/Israel)
Sierra, de Sander Joon (Estônia)
The Boot, de Seyed Mohsen Pourmohseni Shakib (Irã)
Zoon, de Jonatan Schwenk (Alemanha)

HECHO EN JALISCO

Escocia no es un banco, de Carlos Matsuo e Cristian Franco (México)
Goya, de Pablo Orta Zamora (México)
Nunca seremos parte, de Amelia Eloisa (México)

Foto: Divulgação.

11º Olhar de Cinema divulga os primeiros curtas-metragens selecionados

por: Cinevitor
Anna Leticya Gomes no curta Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro.

O 11° Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre os dias e 9 de junho, em formato híbrido, divulgou a seleção de curtas-metragens que integram a programação das mostras Olhares Brasil, Pequenos Olhares e Mirada Paranaense.

Neste ano, a seleção da mostra Olhares Brasil apresenta filmes que se destacaram em importantes festivais nacionais, enquanto a Mirada Paranaense faz um recorte da cada vez mais potente produção do Paraná. Já a Pequenos Olhares traz diversão e reflexão para as crianças de todas as idades.

Reforçando sua vocação para celebrar o cinema independente, autoral e inventivo, a seleção de curtas-metragens traz títulos de diferentes estados brasileiros, com as mais diversas temáticas e estéticas. Alguns dos títulos estarão disponíveis de forma on-line e gratuita para todo o Brasil; a programação será divulgada em breve.

Conheça os curtas-metragens selecionados para o 11º Olhar de Cinema:

OLHARES BRASIL

Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner
Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro
Não Vim no Mundo para ser Pedra, de Fábio Rodrigues Filho
Orixás Center, de Mayara Ferrão
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade

PEQUENOS OLHARES

A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (Brasil)
Capitão Tocha, de Matheus Amorim (Brasil)
Era uma vez em Icapuí, de Alunos do Projeto Animação do Instituto Marlin Azul (Brasil)
Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (Brasil)
Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (Brasil)
O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão (Brasil)
O Templo do Rei, de Verônica Cabral (Brasil)
Rua A, Número 79: Assento Dela (Gayeol 79Beon, Banditbul), de Hyung-suk Lee (Coreia do Sul)
Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (Brasil)
Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal (Brasil)

MIRADA PARANAENSE

Deus me Livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés (Brasil)
Esperanza, de Hugo Lobo Mejía (Brasil)
Falta Pouco, de Wellington Sari (Brasil)
O Hábito de Habitar, de Nicolás Pérez (Brasil/Chile/Haiti)
Os Dias Depois, de Thiago Bezerra Benites (Brasil)
Quarentena, de Adriel Nizer e Nando Sturmer (Brasil)
Último Ensaio, de Bruno Costa (Brasil)
Valentina Versus, de Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo (Brasil)

*Clique aqui e conheça os selecionados da mostra Exibições Especiais e aqui para conhecer os primeiros longas selecionados.

Foto: Divulgação.

21ª Goiânia Mostra Curtas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Gilda Nomacce no curta Romance, de Karine Teles.

A 21ª edição da Goiânia Mostra Curtas acontecerá entre os dias 5 e 10 de julho em formato on-line e gratuito. A programação conta com 86 filmes divididos em cinco mostras.

São 35 curtas de ficção, 19 documentários, 14 animações, e 5 experimentais, sendo produções de 18 estados brasileiros e do Distrito Federal. Além dessas, outras 13 estarão na Curta Mostra Especial, não competitiva. O número significativo de obras demonstra a força da produção audiovisual brasileira, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e pela escassez de políticas públicas em prol da cultura.

Segundo a diretora-geral da Goiânia Mostra Curtas, Maria Abdalla, é preciso manter os esforços e dedicação para a realização desses festivais, para a formação dessa plateia: “Esta é uma forma de reforçar a continuação da produção de curtas-metragens, discutir a importância dessas produções no Brasil e, assim, ampliar o espaço que já vem sendo conquistado no exterior. E é o mercado cinematográfico o responsável pela grande parte da manutenção da indústria do audiovisual no país, movimentando a economia criativa, gerando capacitação de profissionais, com geração de empregos e renda”, disse.

A 21ª Goiânia Mostra Curtas encerrou as inscrições para filmes no último dia 6 de abril, com 858 obras enviadas. Dentre os filmes, o festival recebeu inscrições de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, sendo que 451 de ficção, 263 documentários, 93 curtas experimentais e 51 animações.

De acordo com Maria Abdalla, a participação de quase todo o Brasil revela uma grande ânsia para alavancar a produção audiovisual brasileira: “É isso que renova as nossas forças para seguir com a luta diária que vivemos para realizar os festivais, para que nossas produções tenham a visibilidade que elas merecem dentro e fora do País”.

Na Curta Mostra Brasil, que apresenta um panorama da produção nacional em curta-metragem, com curadoria de Rafael de Almeida, são 42 filmes. Para dar visibilidade à produção local, que se encontra em franco desenvolvimento e ascensão, a Curta Mostra Goiás apresenta 12 filmes, tendo como curador Fábio Rodrigues Filho. Já na 20ª Mostrinha, dedicada ao público infantil, serão 5 filmes exibidos, com destaque para o tema ancestralidade e curadoria de Gabriela Romeu. Na Curta Mostra Animação estão 14 produções selecionadas pelo curador Cesar Cabral. Em breve serão divulgados os 13 filmes selecionados para a Curta Mostra Especial, com a curadoria de Talita Arruda e Melina Bomfim.

A participação na 21ª Goiânia Mostra Curtas é gratuita e as produções selecionadas para as mostras competitivas desta edição (Curta Mostra Brasil, Curta Mostra Goiás e Curta Mostra Animação) concorrem a prêmios nas categorias: melhor filme, melhor direção e Prêmio Especial do Júri.

O júri oficial, que elegerá os filmes, é formado por realizadores, roteiristas, diretores, críticos e pesquisadores de cinema. Os filmes vencedores serão contemplados com prêmios oferecidos pelas empresas parceiras do festival, como locação de equipamentos e estúdios, consultorias, bolsas de cursos online, serviços de pós-produção e finalização, além de prêmios de aquisição.

Conheça os filmes selecionados para a 21ª Goiânia Mostra Curtas:

CURTA MOSTRA BRASIL

0,2 Miligramas de Ouro, de Diego Quinderé de Carvalho (RJ)
A Ordem Reina, de Fernanda Pessoa (SP)
A Última Valsa, de André Srur (GO)
Alágbédé, de Safira Moreira (BA)
Alexandrina: Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM)
Amor by Night, de Henrique Arruda (PE)
Aragem, de Ricardo Alves Jr (MG)
Ato, de Bárbara Paz (MG)
Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP)
Central de Memórias, de Rayssa Fernandes Coelho e Filipe Gama (BA)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
Colmeia, de Maurício Chades (DF)
Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Da Janela Vejo o Mundo, de Ana Catarina Lugarini (PR)
Desmonte, de Pedro Diogenes e Grupo Bagaceira (CE)
Deus me Livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés (PR)
Eco de um soco no osso, de Gabriela Giffoni (RJ)
Encarnado, de Ana Clara Ribeiro e Otávio Almeida (PI)
Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia (RJ)
Eu espero o dia da nossa independência, de Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière (SP)
Eu Te Amo é no Sol, de Yasmin Guimarães (MG)
Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira (PE)
Iceberg, de Will Domingos (RJ)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
Lençol Branco, de Rebecca Moreno (MG)
Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza (RS)
Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ)
Meio ano-luz, de Leonardo Mouramateus (CE)
Meus santos saúdam seus santos, de Rodrigo Antonio (PA)
Nenhuma Fantasia, de Gregório Gananian e Negro Leo (SP)
O Durião Proibido, de Txai Ferraz (PE)
O Ovo, de Rayane Teles (BA)
Okofá, de Daniela Caprine, Mariana Bispo, Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues e Thamires Case (SP)
Os Pilotos do Plano, de Bruna Lessa (SP)
Palavra Grande, de Manoela Ziggiatti (CE)
Queimando em Azul Profundo, de Paulo Balduino (GO)
Quem de direito, de Ana Galizia (RJ)
Romance, de Karine Teles (RJ)
Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (MG)
Serrão, de Marcelo Lin (MG)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Uma paciência selvagem me trouxe até aqui, de Érica Sarmet (RJ)

CURTA MOSTRA GOIÁS

A Última Valsa, de André Srur
Acordamento, de Mariana de Lima e Renata Masini Hein
Até a Luz Voltar, de Alana Ferreira
Capim Navalha, de Michel Queiroz
Codinome meu Amor, de Viviane Goulart e João Batista Silva
Depois de Cora, de Lak Shamra
Guia (des)orientador do sexo entre mulheres, de Pollyanna Marques
Os amantes são “alterofilistas”, de Juliano Moraes
Por Dentro, de Gustavo Silvestre e Larry Machado
Presente de Casamento, de Viviane Goulart
Queimando em Azul Profundo, de Paulo Balduino
Vento Virado, de Victor Quixabeira e Souza

CURTA MOSTRA ANIMAÇÃO

A Raiz de Um, de Pedro Henrique Lima (PE)
Abstract Animated Diaries #01, de Diego Akel (CE)
Cem Pilum – A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)
Cinzas no Pantanal, de Mariana Marques (MS)
Dinheiro, de Sávio Leite e Arthur B. Senra (MG)
Essas Coisas que Queimam Devagar, de Affonso M. Cordeiro (SP)
Mind Duck, de Lilly Nogami (SP)
Modelo Vídeo, de Leonardo Lacca (PE)
My God, It’s Full Of Stars (The Universe in Verse, Part 2), de Daniel Bruson (SP)
O Rasgo, de Laura Pinheiro da Cunha (RJ)
Peixinho, de Edson Germinio (MG)
Seed, de Fabrício Rabachim e Flávia Rabachim (SP)
Solitude, de Tami Martins e Aron Miranda (AP)
Um Artista da Fome, de Moisés Pantolfi (SP)

20ª MOSTRINHA

Acontecido É, Acredita Quem Quiser, de Igor Eduardo da Silva Santos e Júlia Eduarda de Paula Santos (MG)
Ibeji Ibeji, de Victor Rodrigues (RJ)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (PB)
Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro (CE)
Todos os inscritos de Ness, de Bruna Steudel (PR)

Foto: Divulgação.

Festival de Cannes 2022: Rossy de Palma será presidente do júri da Caméra d’or

por: Cinevitor
Rossy de Palma: talentosa e musa de Pedro Almodóvar.

A Caméra d’or, criada em 1978 por Gilles Jacob, destaca cineastas estreantes e seus primeiros longas-metragens exibidos ao longo do Festival de Cannes na Competição Oficial, Semana da Crítica e Quinzena dos Realizadores.

Nesta 75ª edição, que acontecerá entre os dias 17 e 28 de maio, a atriz espanhola Rossy de Palma será a presidente do júri, que escolherá o melhor primeiro filme em exibição no festival e em suas mostras paralelas. No ano passado, a grande vencedora foi Antoneta Alamat Kusijanović pelo filme Murina; nomes como Jim Jarmusch, Mira Nair, Jaco Van Dormael, Naomi Kawase, Bahman Ghobadi, Steve McQueen e Lukas Dhont já foram premiados nesta categoria.

Em comunicado oficial, Rossy de Palma disse: “A criação de um filme é a história de uma obsessão, um ato de vontade desproporcional que desafia a lógica, impulsionado pela necessidade vital de expressar uma visão; atravessar desertos repletos de miragens, ousar se expor a quem está assistindo, transmitir o desejo de dominar, transformar, transcender. Mas no caso de um primeiro filme, é ainda mais heroico, mais assustador. Porque, como em tudo que é feito pela primeira vez, há um ingrediente do inesperado, um elemento de magia. E celebramos o nascimento de um cineasta! Minha história de amor com o cinema e com o Festival de Cannes é uma história de pura alegria que se estende a ser o presidente do júri da Caméra d’or. Do fundo do meu coração, espero ser digna desta grande honra”.

O Festival de Cannes também comentou: “A ousadia e a espontaneidade são os principais impulsionadores dos primeiros filmes que concorrem à Caméra d’or. Então, quem poderia apoiar melhor a estreia desses diretores do que Rossy de Palma, uma atriz conhecida por sua originalidade e brio? Seu rosto, seu carisma, seu comportamento, ela é a musa final. Quando se inventou como atriz em A Lei do Desejo, de Pedro Almodóvar, sua extravagância e energia atraíram os espectadores. Desde então, ela foi escalada para vários filmes internacionais e trabalhou muitas vezes na França. Ela vem como uma surpresa constante e mostra muitos talentos: cantora, atriz, ícone. Cada aparição é uma oportunidade para ela regenerar e reprojetar o susto inicial”.

Presença constante em Cannes, Rossy participou da Competição Oficial com Abraços Partidos e Julieta, ambos de Pedro Almodóvar; e também com O Homem que Matou Dom Quixote, de Terry Gilliam, exibido no encerramento do evento em 2018.

De acordo com a tradição, o júri é composto por representantes franceses da indústria (mídia, indústria, associações de cineastas) e dois artistas convidados, juntamente com Rossy de Palma. Completam o time: Natasza Chroscicki, CEO da ARRI France; Jean-Claude Larrieu, diretor de fotografia; Éléonore Weber, cineasta; Olivier Pelisson, jornalista e crítico de cinema; Lucien Jean-Baptiste, ator e diretor; e Samuel Le Bihan, ator francês.

Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images Europe.

Festival de Cannes 2022 anuncia integrantes dos júris da mostra Un Certain Regard e de curtas-metragens

por: Cinevitor
Valeria Golino na cerimônia de premiação do Festival de Cannes no ano passado.

A mostra Un Certain Regard, paralela ao Festival de Cannes, coloca em evidência filmes mais atípicos que os da Competição Oficial e que oferecem uma perspectiva única para o público. A seleção celebra um cinema autoral, jovem e revela cineastas talentosos.

Neste ano, a atriz e diretora italiana Valeria Golino, premiada em Cannes em 2013 com o filme Miele e que participou desta mostra em 2018 com Euforia, presidirá o júri da Un Certain Regard, também conhecida como Um Certo Olhar. Em 2019, o brasileiro A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, foi o grande vencedor.

Em comunicado oficial, Valeria disse: “Já estive em Cannes tantas vezes, como atriz, como diretora, em diferentes seleções. É o evento do mês de maio. É uma festa onde você se reconecta com os amigos. Mas é também a ocasião para refletir: que caminho tomei? O que os outros fizeram? O que o cinema diz que é universal, inerente a todos os tempos e a todos os países? É ainda mais intenso dentro de um júri, onde sentiremos, pensaremos e compartilharemos juntos. Neste mundo cheio de som e fúria, estou feliz e honrada por estar aqui para ajudar, quem sabe, cineastas a emergirem”.

O festival também comentou: “Valeria está entre os artistas que são inspirados e inspiradores, que se regeneram assumindo riscos e se reinventando a cada vez”, disseram o presidente do Festival de Cannes, Pierre Lescure, e Thierry Frémaux, diretor geral desta 75ª edição.

O time de jurados da Un Certain Regard completa-se com: Debra Granik, cineasta e produtora americana; Joanna Kulig, atriz polonesa; Benjamin Biolay, cantor e ator francês; e Édgar Ramírez, ator venezuelano.

Já para a Competição Oficial de curtas-metragens, o cineasta egípcio Yousry Nasrallah será o presidente do júri, que escolherá o vencedor da Palma de Ouro entre noves títulos, além de outras premiações paralelas da mostra La Cinef, Cinéfondation.

Em comunicado oficial, Nasrallah disse: “Um produtor me disse uma vez que estava procurando fazer pequenos filmes de baixo orçamento, e eu imediatamente fiquei sem reação. Não tenho nada contra filmes de baixo orçamento, mas eles têm que ser grandes. Eu quero ver o mundo inteiro nesses filmes. Mais precisamente, quero ver um mundo que só posso conhecer através desses filmes. Um mundo que o realizador deste ‘filme de baixo orçamento’ desafia, partilha, encarna, descobre e molda para si. Sei que os filmes que serão apresentados nesta seleção são títulos que me darão um gostinho do que está por vir nos próximos anos. De qualquer forma, sei que vou me reconectar com esse amor pelo mundo e pelo cinema que senti aos seis anos, quando vi meu primeiro filme. E foi grande”.

O time de jurados de curtas-metragens completa-se com: Monia Chokri, atriz canadense; Laura Wandel, cineasta e roteirista belga; Félix Moati, ator e diretor francês; e Jean-Claude Raspiengeas, jornalista e crítico de cinema.

Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images Europe.

Inscrições abertas para o 17º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Os vencedores da edição do ano passado.

Estão abertas as inscrições para a 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias e 7 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba. Os produtores interessados terão até o dia 27 de julho para inscreverem as suas obras, diretamente no site oficial do evento.

As inscrições são válidas para longas e curtas-metragens de todo o Brasil, assim como para outras duas categorias paralelas: TV Universitária, que reúne documentários, programas de TV, interprograma e reportagem; e Produção Universitária, sendo esta última restrita apenas à Paraíba, abrangendo curtas de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), filme publicitário e videoclipe.

Amilton Pinheiro, curador, diretor artístico do festival e coordenador do comitê de seleção de curtas, ao lado de Marcus Mello e Camila de Moraes, destaca a expectativa para esta edição do evento: “Tivemos dois anos de pandemia que atravessaram não somente a produção de curtas como algumas de suas temáticas propostas. Esperamos que este ano aumentem o número de curtas feitos e, consequentemente, de inscritos no festival, assim como novas concepções e temas abordados”, pontuou.

O 17º Fest Aruanda acontecerá na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, na cidade de João Pessoa, Paraíba. Para o produtor executivo do festival, Lúcio Vilar, esta edição terá um caráter de “revisão histórica” muito importante, com homenagem ao falecido jornalista, poeta, crítico e cineasta paraibano Jurandir Moura; e a reverência póstuma ao professor, cineasta e encenador teatral Eliezer Rolim.

Foto: Vitor Búrigo.

Festival de Gramado 2022: inscrições abertas para curtas e longas gaúchos

por: Cinevitor
As inscrições estarão abertas até o dia 27 de maio.

Serão abertas na próxima segunda-feira, 02/05, as inscrições para curtas e longas gaúchos da 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 12 e 20 de agosto. Produtores interessados têm até às 23h59 do dia 27 de maio para inscreverem suas obras na Mostra Gaúcha de Curtas e/ou Mostra de Longas-Metragens Gaúchos.

O chamado Gauchão é uma parceria entre o Festival de Cinema de Gramado e a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Esta será a 19ª vez que, juntas, as instituições irão promover uma mostra competitiva de curtas produzidos no estado. Os participantes concorrem ao Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema em 13 categorias.

Gramado volta a reforçar a parceria estabelecida na edição passada com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Instituto Estadual de Cinema para a entrega do Prêmio Sedac/Iecine de longas-metragens gaúchos, um compromisso com as produções locais. Os filmes participantes concorrem ao kikito em dez categorias.

As fichas de inscrição para as mostras estão disponíveis no site oficial: clique aqui. Já as regras e critérios para participar da seleção constam nos regulamentos disponíveis no site do evento.

Com o objetivo de trazer um olhar mais plural à produção audiovisual gaúcha, a curadoria da mostra de longas-metragens gaúchos do Festival de Gramado passa a contar, neste ano, com a jornalista Carol Zatt. Mestra em Ciências da Comunicação na linha de pesquisa de Mídias e Processos Audiovisuais e especialista em Arqueologia e Patrimônio, ela se junta ao programador da Cinemateca Capitólio, Leonardo Bonfim, para a seleção dos filmes exibidos.

“Para nós é uma grande felicidade. Estamos não apenas mantendo as mostras focadas na produção audiovisual gaúcha, mas incrementando elas e dando cada vez mais visibilidade e retorno. Agradecemos às parcerias com a Assembleia Legislativa, com a Secretaria de Cultura e com o Iecine, que nos proporcionam essa manutenção. Agora, damos um passo ainda mais importante, ampliando nossa curadoria com a chegada da Carol, uma jornalista que cultiva uma longa história com Gramado e que, com certeza, chega para, ao lado do Leonardo, fazer uma seleção do tamanho e da qualidade do cinema gaúcho”, avalia Diego Scariot, gerente de eventos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelo festival.

O 50º Festival de Cinema de Gramado já se consolida como uma edição histórica, superando índices de anos anteriores e projetando uma grande ode ao cinema brasileiro e latino. Em 2022, houve um aumento de 34% no número de filmes inscritos para as mostras de curtas-metragens brasileiros, longas-metragens brasileiros e longas-metragens estrangeiros em comparação com a edição de número 49. Somam-se, também, os inscritos na mais nova mostra competitiva de longas-metragens documentais.

Ao total, foram 881 filmes inscritos: 109 longas-metragens brasileiros, 116 longas-metragens documentais, 58 longas-metragens estrangeiros e 598 curtas-metragens brasileiros. Na série histórica, computada desde 2012, os números colocam a edição como a segunda com maior número de produções inscritas. Somam-se mais de 500 horas de conteúdo a ser avaliado pela curadoria e comissão de seleção.

A organização comemora os resultados positivos e agradece pela confiança dos realizadores no evento: “Sabemos que é um momento difícil para a cadeia do audiovisual. Ter recebido esse número expressivo de inscrições reforça nosso compromisso com o setor e nos garante a confiança para realizar mais um festival. Queremos agradecer a todos os realizadores que confiaram seus filmes a Gramado. Juntos, vamos fazer uma grande homenagem ao nosso cinema e aos cinquenta anos do nosso festival”, comentou a Presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Mostra de Cinema de Tiradentes celebra 25 anos com ação presencial

por: Cinevitor
Gabriel Leone e Alice Braga em Eduardo e Mônica.

Os 25 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes também serão celebrados na cidade de Tiradentes com programação especial e gratuita para todas as idades. O cenário escolhido é o Largo das Forras, a praça principal, que receberá entre os dias 27 de abril e 1º de maio várias atrações gratuitas, como: cinema ao ar livre, o Cine Copasa na Praça, a Praça da Turma do Pipoca, a Praça de Convivência e a Rádio CBMM

A abertura oficial acontece no dia 27/04, com o Cine Copasa na Praça, às 20h, com as participações especiais dos artistas Josy.Anne, Marcelo Dai e Marcelo Veronez em performance audiovisual dirigida por Chico de Paula e trilha sonora de Barulhista.

“Queremos celebrar, com a cidade que sempre nos acolheu, os 25 anos da Mostra de Tiradentes com a oferta de uma programação popular que vai agradar a todas as idades, gerar integração com as escolas, proporcionar diversão e entretenimento e festejar o cinema brasileiro em conexão com as outras artes em cenário cinematográfico, além de reunir os parceiros e patrocinadores para agradecer a soma de esforços na viabilização do evento”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes.

A programação é intensa e gratuita, e inclui ainda Sessões de Cinema, Mostrinha, Exposição, Rodas de Conversa, Teatro de Rua, Cortejo da Arte, brincadeiras com presença dos personagens da Turma do Pipoca, show de mágica, intervenções artísticas e circenses, performance, lançamento de livro, oficinas, videoarte e ações interativas da Rádio CBMM

Cinema para toda a família: é com esse propósito que a programação presencial da 25ª Mostra Tiradentes exibirá 17 filmes brasileiros; 5 longas e 12 curtas-metragens divididos em 8 sessões, sempre na praça. Dentre elas, duas sessões serão direcionadas ao público infantojuvenil: a Mostrinha, que contará com a presença dos personagens da Turma do Pipoca

A curadoria desenhou uma programação para agradar ao público em geral. Em uma ação inédita na Mostra, as sessões de longas-metragens apresentam um quarteto de comédias brasileiras, um gênero com forte apelo popular e pouco representado em eventos audiovisuais nacionais: “O recorte do gênero comédia traz uma produção nem sempre contemplada nos festivais brasileiros. Esses filmes, geralmente, nem sequer passam à porta dos grandes festivais, incluindo aí àqueles abertos à produção mais robustamente comercial”, observa Francis Vogner dos Santos, curador de longas-metragens.

Na visão do curador, porém, a comédia é um gênero campeão de bilheterias, muito visto pelo grande público e, pouco, por gente de cinema: “Não é raro ouvirmos alguém dizer ‘as comédias’ como se fossem todas iguais, como se fossem laranjas idênticas no mesmo balaio. Não são, e precisam ser vistas nas diferenças, como também é preciso reconhecer os padrões e as suas estratégias”, acrescenta o curador.

Serão exibidos cinco longas-metragens na programação. A sessão de abertura acontece na quarta, dia 27 de abril, às 20h, e exibe a comédia A Sogra Perfeita, dirigida por Cris D’Amato e estrelada pela atriz e comediante Cacau Protásio: “Cacau Protásio é um grande talento, com um carisma raro. É uma comédia tradicional do cinema brasileiro, com piadas de duplo sentido, personagens suburbanos, um texto e uma prosódia ativados pelo imaginário de valores e expectativas contemporâneos”, destaca o curador Francis Vogner dos Reis. O ator protagonista Luis Navarro marca presença na abertura e, após a sessão do filme, participa de bate-papo com o público.

Cena do curta pernambucano Cabocolino, de João Marcelo: destaque da programação.

Na quinta-feira, dia 28 de abril, às 20h, a tela da praça muda de tom com a comédia romântica Eduardo e Mônica, recriação cinematográfica da música da banda Legião Urbana, dirigida por René Sampaio, com Alice Braga e Gabriel Leone. Após a sessão do filme, o diretor e a atriz Bruna Spínola participam de bate-papo com a plateia.

A seleção de longas ainda conta com dois filmes que trazem o comediante Edmilson Filho no elenco. O primeiro deles é Cabras da Peste, de Vitor Brandt, atuando ao lado de Matheus Nachtergaele, e será apresentado na sexta-feira, dia 29 de abril, às 21h. O outro, Não Vamos Pagar Nada, de João Fonseca, será exibido no sábado, dia 30 de abril, também às 21h, e o comediante contracena com a atriz Samantha Schmütz.

Já a criançada vai se divertir com a animação Tromba Trem – O Filme, direção de Zé Brandão, que será exibida no dia 1º de maio, domingo, às 18h. O filme acompanha o divertido elefante Gajah depois que ele se torna uma celebridade da noite para o dia; a Turma do Pipoca e o Palhaço Maizena participam da sessão.

Os curtas também têm espaço cativo na programação do evento. Uma oportunidade de conhecer histórias diversificadas no formato de curta duração em sessões que pretendem reunir toda a família. Serão exibidos 12 títulos divididos em três sessões: Mostra Valores, Mostrinha e Curtas na Praça. No sábado, dia 30 de abril, às 18h, tem Mostrinha para a criançada, revisitando títulos exibidos nas últimas quatro edições, com filmes educativos e lúdicos, de temas variados, para atender a demanda de todas as idades

“Os curtas-metragens foram escolhidos também pelo desejo de proporcionar uma experiência de encontro com o público na praça, como uma celebração coletiva depois de dois anos sem a possibilidade de ver filmes juntos”, conforme destaca a curadora Tatiana Carvalho Costa.

Já no domingo, a sessão Curtas está dividida em duas mostras. A Mostra Valores reúne três filmes focados em apresentar realizações de ações desenvolvidas por protagonistas e projetos que fazem a diferença nos locais onde atuam, sendo que dois integram o projeto da série Pessoas Transformam, promovido pela CBMM, e um curta foi realizado por agentes da cidade de Tiradentes.

Já a sessão Curtas na Praça começa com títulos que abordam experiências de infância com reflexões mais adensadas, e encerra-se com obras mais elaboradas: “Trazemos filmes que vão ao encontro do público, no sentido de dialogarem com um repertório mais amplo da cultura pop e do cinema tradicional ou televisivo, e com temas da atualidade. Tomamos cuidado para dar conta de entreter, divertir e provocar experiências nesse público”, comenta a curadora Tatiana.

A Mostra Tiradentes tem por tradição oferecer uma série de atrações que destacam diversas linguagens e manifestações artísticas em diálogo com a programação de cinema. Neste sentido, ao longo de cinco dias de evento, a plateia vai poder curtir uma agenda diversificada, em parceria com o Sesc em Minas, que inclui música, teatro de rua, intervenções artísticas e circenses, exposição, videoarte, performance e lançamento de livro.  

Além disso, o público poderá conferir ainda a exposição Mostra Tiradentes 25 anos, em painéis fotográficos que contam um quarto de século de história da mostra, instalados no Largo das Forras. Entre as novidades desta ação, está também a Rádio CBMM, que ocupa a praça com uma programação para o público interagir, com participação especial do apresentador Elias Santos

Conheça os curtas-metragens que serão exibidos na Ação Presencial:

CURTAS NA PRAÇA
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Forrando a Vastidão, de Higor Gomes (MG)
Magnético, de Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt (SC)
Margaridinha, uma Criança Antiga, de Caroline Chamusca e Karla Beck (RJ/SP)

MOSTRA VALORES
Série Pessoas que Transformam: Chicão e O Mundo Através do Futebol, de CBMM (MG)
Um Talvez em Tiradentes, de Amaury Bassi (MG)

MOSTRINHA
A Natureza Agradece, de Ana Maria Cordeiro (GO)
Histórias de Criança: O Pirata Chulé e o Jogo do Tesouro, de Heder Dias Godinho (MG)
Meu Melhor Amigo, de Laly Cataguases (MG)
Vento Viajante, de Alunos do Projeto Animação Ambiental, Escolas Municipais de Icapuí (CE)

Fotos: Divulgação/Paris Filmes e Marlom Meirelles.

Cannes 2022: conheça os filmes selecionados para a Quinzena dos Realizadores

por: Cinevitor
Virginie Efira e Benoît Magimel em Revoir Paris, de Alice Winocour.

Organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF), em 1969, a Quinzena dos Realizadores (Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, colabora com a descoberta de novos cineastas independentes e contemporâneos.

Com o objetivo de ser eclética e receptiva a todas as formas de expressão cinematográfica, a Quinzena destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com cineastas talentosos e originais.

Neste ano, em sua 54ª edição, a cineasta norte-americana Kelly Reichardt, de Certas Mulheres e First Cow: A Primeira Vaca da América, será homenageada com o Carrosse d’Or na cerimônia de abertura, que contará também com a exibição de L’envol (Scarlet), do diretor italiano Pietro Marcello.

O pôster deste ano é baseado em Blue Flight, uma foto-performance da artista multidisciplinar Cecilia Paredes. Nascida em Lima, Cecilia vive e trabalha entre o Peru e os Estados Unidos. Seu trabalho explora os temas da natureza e a interação entre o corpo e seu ambiente. Tanto visível quanto invisível, a artista se mistura à imagem que cria, assim como os cineastas fazem em seus filmes.

Confira a lista completa com os filmes selecionados para a Quinzena dos Realizadores 2022, que acontecerá entre os dias 18 e 27 de maio:

LONGA-METRAGEM

1976, de Manuela Martelli (Chile)
Ashkal, de Youssef Chebbi (Tunísia)
De humani corporis fabrica, de Véréna Paravel e Lucien Castaing-Taylor (França)
El agua (The Water), de Elena López Riera (Espanha/Suíça/França)
Enys Men, de Mark Jenkin (Reino Unido)
Falcon Lake, de Charlotte Le Bon (Canadá)
Fogo Fátuo, de João Pedro Rodrigues (Portugal)
Funny Pages, de Owen Kline (EUA)
God’s Creatures, de Saela Davis e Anna Rose Holmer (Irlanda/Reino Unido/EUA)
L’envol (Scarlet), de Pietro Marcello (França/Itália/Alemanha) (filme de abertura)
La dérive des continents (au sud) (Continental Drift (South)), de Lionel Baier (Suíça/França)
La montagne (The Mountain), de Thomas Salvador (França)
Le Parfum vert (The Green Perfume), de Nicolas Pariser (França)
Les années super 8, de Annie Ernaux e David Ernaux-Briot (França)
Les cinq diables (The Five Devils), de Léa Mysius (França)
Les Harkis, de Philippe Faucon (França)
Men, de Alex Garland (Reino Unido) (exibição especial)
Pamfir, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk (Ucrânia)
Revoir Paris (Paris Memories), de Alice Winocour (França)
The Dam (Al-Sadd, السّد/Le Barrage), de Ali Cherri (Sérvia/Alemanha/Sudão/França)
Un beau matin (One Fine Morning), de Mia Hansen-Løve (França)
Un Varón (A Male), de Fabian Hernández (Colômbia)
Under the Fig Trees (Sous les figues/تحت الشجرة ), de Erige Sehiri (Tunísia/Suíça/França/Qatar)

CURTA-METRAGEM

Aribada, de Simon(e) Jaikiriuma Paetau e Natalia Escobar (Alemanha/Colômbia)
As Time Passes, de Jamil McGinnis (EUA/Turquia)
Beben (Tremor, Tremblement), de Rudolf Fitzgerald-Leonard (Alemanha)
Des jeunes filles enterrent leur vie, de Maïté Sonnet (França)
Happy New Year, Jim (Bonne année, Jim), de Andrea Gatopoulos (Itália)
Jitterbug, de Ayo Akingbade (Reino Unido)
Maria Schneider, 1983, de Elisabeth Subrin (França)
Potemkinistii (The Potemkinists), de Radu Jude (Romênia)
Staging Death, de Jan Soldat (Alemanha/Áustria)
The Spiral (La Spirale), de María Silvia Esteve (Argentina)

Foto: Divulgação/Pathé Films.