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28º Art Directors Guild Awards: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Willem Dafoe em Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 10/02, os vencedores da 28ª edição do Annual Excellence in Production Design Awards, que reconhece a excelência em design de produção (ou direção de arte, como é chamada no Brasil) no cinema, televisão, comerciais e videoclipes.

A cerimônia, realizada no Ray Dolby Ballroom do Ovation Hollywood, consagrou diversos filmes, entre eles, Pobres Criaturas, com design de produção de James Price e Shona Heath, que também foram indicados ao Oscar deste ano. Nas categorias televisivas, as séries The Last of Us, Succession, Treta e Reservation Dogs foram premiadas; o videoclipe I Can See You, de Taylor Swift, também se destacou.

Além disso, nomes importantes foram homenageados no ADG Awards: o Lifetime Achievement Award foi entregue para David Lowery, artista de storyboard da franquia Jurassic Park e The Mandalorian; Greg Papalia, diretor de arte de O Patriota, Planeta dos Macacos e Air: A História por Trás do Logo; Wynn P. Thomas, designer de produção de Destacamento Blood, Estrelas Além do Tempo e Marte Ataca!; e Francine West, artista cênica de Um é Pouco, Dois é Bom, Três é Demais e The Carol Burnett Show. A diretora e produtora Mimi Leder, da série The Morning Show, recebeu o Cinematic Imagery Award. O falecido desenhista de produção Lawrence G. Paull, indicado ao Oscar por Blade Runner: O Caçador de Androides, cujos créditos também incluem De Volta para o Futuro e Tudo por uma Esmeralda, entrou para o Hall da Fama da ADG.

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 2.500 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.

Conheça os vencedores do 28º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
Oppenheimer, por Ruth De Jong

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Pobres Criaturas, por James Price e Shona Heath

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
Saltburn, por Suzie Davies

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Patrick O’Keefe

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV/STREAMING OU SÉRIE LIMITADA
Treta, por Grace Yun

Foto: Atsushi Nishijima.

SXSW Film Festival 2024: brasileiros ganham destaque na programação

por: Cinevitor
O ator brasileiro Marco Pigossi no longa High Tide, de Marco Calvani

Realizado pela primeira vez em 1987, em Austin, no Texas, o South by Southwest, também conhecido como SXSW, é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia, que reúne profissionais do mundo todo interessados em compartilhar ideias por meio de exibições, exposições, sessões de filmes e diversas oportunidades de networking.

Nesta 31ª edição do SXSW Film Festival, que acontecerá entre os dias 8 e 16 de março, Matador de Aluguel, dirigido por Doug Liman e protagonizado por Jake Gyllenhaal, será o filme de abertura; o longa é uma releitura do título lançado em 1989, de Rowdy Herrington com Patrick Swayze. Para o encerramento, será exibido The Idea of You, de Michael Showalter, com Anne Hathaway e Nicholas Galitzine no elenco.

Em comunicado oficial, Claudette Godfrey, vice-presidente do festival de TV e cinema, disse: “Prepare-se para uma mistura épica de filmes, TV e experiências XR que proporcionarão um misto de entretenimento e inspiração de alta octanagem para o nosso público”.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o longa Pedágio, de Carolina Markowicz, na mostra Festival Favorite, que traz títulos aclamados em festivais ao redor do mundo. Estrelado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga, a trama mostra Suellen, uma cobradora de pedágio que percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. O longa é um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ diante das incoerências e atrocidades promovidas por alguns setores da sociedade, de forma mais explícita nos últimos anos.

Cena de Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo

Além disso, o documentário em realidade virtual e animação Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo, uma coprodução entre Brasil e Portugal, será exibido na mostra XR Experience Spotlight. O filme, narrado por Alexia Vitória, retrata a vida e a morte de Gisberta Salce Júnior, mulher trans brasileira brutalmente assassinada por 14 jovens na cidade do Porto, em Portugal, em 2006.

Na mostra Narrative Spotlight, o suspense High Tide, dirigido pelo cineasta italiano Marco Calvani, conta com o ator brasileiro Marco Pigossi como protagonista. Na trama, ele interpreta Lourenço, um imigrante brasileiro à deriva e com o coração partido, que procura um propósito na meca queer de Provincetown, onde inicia um romance inesperado com Maurice, vivido por James Bland. O elenco conta também com Marisa Tomei, Andrew Keegan, Bill Irwin, Sonalii Castillo, Mya Taylor, Sean Mahon e Robert LaSardo.

Vale destacar também a presença da cineasta brasileira Ivete Lucas, radicada nos Estados Unidos, que exibirá The Passing, uma produção americana e codirigida por Patrick Bresnan, na mostra Texas Short Program. O curta documenta uma série de visitas domiciliares de um veterinário,que culmina em uma experiência dolorosa com um paciente especial.

Nesta 31ª edição, a Spcine marca presença em Austin promovendo o audiovisual paulistano, estabelecendo parcerias e atraindo investimentos para a cidade de São Paulo. Os destaques da participação incluem o patrocínio de seis profissionais do audiovisual paulistano para o evento, entre eles, Maeve Jinkings, renomada atriz brasileira, e Mailson Soares, fundador da produtora Favela Made. A comitiva paulistana também é composta por integrantes da Amplifica Cine e da Rede Afirmativa Spcine.

Além disso, outros títulos foram anunciados, como: The Fall Guy, de David Leitch, com Ryan Gosling, Emily Blunt, Winston Duke, Aaron Taylor-Johnson, Hannah Waddingham e Stephanie Hsu no elenco; Monkey Man, dirigido e atuado por Dev Patel; A Nice Indian Boy, de Roshan Sethi; Arcadian, de Ben Brewer, com Nicolas Cage; I Love You Forever, de Cazzie David e Elisa Kalani; o documentário Cheech & Chong’s Last Movie, de David Bushell; Hood Witch, de Saïd Belktibia, com Golshifteh Farahani; entre outros.

Fotos: Divulgação.

Oscar: nova categoria é anunciada; prêmio de melhor elenco começa a valer em 2026

por: Cinevitor
Vem aí: prêmio de melhor elenco no Oscar 2026

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quinta-feira, 08/01, uma nova categoria para o Oscar, que será entregue pela primeira vez durante a 98ª edição, que será realizada em 2026: a estatueta dourada de melhor elenco para filmes lançados em 2025.

O comunicado oficial, enviado pelo Conselho de Governadores, Board of Governors, diz: “Os diretores de elenco desempenham um papel essencial na produção cinematográfica e, à medida que a Academia evolui, temos orgulho de adicionar o elenco às disciplinas que reconhecemos e celebramos. Parabenizamos nossos membros do Casting Directors Branch por este marco emocionante e por seu comprometimento e diligência ao longo deste processo”, disseram Bill Kramer, CEO da Academia, e Janet Yang, presidente da Academia.

Richard Hicks, Kim Taylor-Coleman e Debra Zane, que fazem parte do Casting Directors Branch, completaram: “Em nome dos membros do Casting Directors Branch, gostaríamos de agradecer ao Conselho de Governadores, ao comitê de premiação e à liderança da Academia por esse apoio. Este prêmio é um reconhecimento merecido dos talentos excepcionais de nossos diretores de elenco e uma prova dos esforços dedicados de nossa indústria”.

As regras de elegibilidade da nova categoria, que consagrará os diretores de elenco, serão anunciadas em abril de 2025 junto com as regras completas do 98º Oscar. As especificidades da entrega do prêmio serão determinadas pelo Conselho de Governadores da Academia e pela sua liderança administrativa em uma futura data.

Vale destacar que a última nova categoria criada pela Academia foi a de melhor longa-metragem de animação, que consagrou Shrek, de Aaron Warner, em 2002. O Casting Directors Branch, formado por um grupo de diretores de elenco, foi criado em julho de 2013 e, atualmente, conta com 160 membros do ramo.

Foto: Al Seib/©A.M.P.A.S.

Cinemateca Brasileira exibirá mostra sobre Cinema Novo e Cinema Marginal

por: Cinevitor
Fernanda Montenegro em A Falecida, de Leon Hirszman

Entre os dias 15 e 25 de fevereiro, a Cinemateca Brasileira apresentará uma mostra dedicada a dois movimentos importantes da filmografia nacional: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.

O Cinema Novo (anos 1960), compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal (anos 1960-1970) foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas.

O ponto de embate entre os dois movimentos reside no fato de os cineastas marginais se desapontarem com o rumo do Cinema Novo, cada vez mais preocupado em atingir um grande público e realizar espetáculos cinematográficos, deixando de lado o cinema de autor.

A mostra tem como objetivo evidenciar esses embates entre os dois movimentos, sendo complementada por um curso ministrado pelo professor Dr. Eduardo Morettin, professor de audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e pesquisador da história do cinema brasileiro, com especial ênfase no período da ditadura civil-militar. O curso terá quatro aulas, nas quais serão discutidos filmes dos dois movimentos cinematográficos. Parte das vagas será distribuída por meio de inscrição prévia em formulário disponibilizado no site da Cinemateca Brasileira, e o restante distribuído uma hora antes do início de cada aula na bilheteria.

O curso será gravado e transmitido ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube. Tanto presencialmente quando on-line será acompanhado de tradução simultânea em Libras. Os filmes discutidos ao longo do curso serão exibidos dentro da mostra, logo antes de cada aula. É fundamental tê-los assistido para o acompanhamento e bem aproveitamento do curso.

Conheça os filmes que serão exibidos:

A Entrevista, de Helena Solberg (1966)
A Falecida, de Leon Hirszman (1965)
A Margem, de Ozualdo Candeias (1967)
Audácia!, de Carlos Reichenbach e Antônio Lima (1970)
BlaBlaBla, de Andrea Tonacci (1968)
Caveira My Friend, de Alvaro Guimarães (1970)
Desesperato, de Sergio Bernardes Filho (1968)
Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964)
Hitler IIIº Mundo, de José Agrippino de Paula (1968)
Jardim de Guerra, de Neville de Almeida (1969)
Maioria Absoluta, de Leon Hirszman (1964)
Matou a Família e Foi ao Cinema, de Júlio Bressane (1969)
Memória de Helena, de David Neves (1969)
O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968)
O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (1968)
O Jardim das Espumas, de Luiz Rosemberg Filho (1970)
Os Herdeiros, de Cacá Diegues (1969)
Pindorama, de Arnaldo Jabor (1971)
República da Traição, de Carlos Ebert (1969)
Sagrada Família, de Sylvio Lanna (1970)
Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967)
Tocaia no Asfalto, de Roberto Pires (1962)
Viagem ao Fim do Mundo, de Fernando Coni Campos (1968)

Foto: Divulgação.

Zona de Interesse é consagrado no 44º London Critics’ Circle Film Awards

por: Cinevitor
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer: três prêmios

Foram anunciados neste domingo, 04/03, em cerimônia apresentada pelo crítico de cinema Mark Kermode, no May Fair Hotel, em Londres, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com mais de 210 críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.

Nesta 44ª edição, Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, com Sandra Hüller e Christian Friedel no elenco, se destacou com três prêmios, entre eles, filme do ano; Todos Nós Desconhecidos, dirigido por Andrew Haigh, também foi premiado em três categorias.

Vale lembrar que os filmes são automaticamente elegíveis se forem lançados nos cinemas do Reino Unido ou em serviços de streaming de estreia entre meados de fevereiro de 2023 e meados de fevereiro de 2024.

A cerimônia contou também com prêmios especiais: Jeffrey Wright, protagonista de Ficção Americana, recebeu o Dilys Powell Award for Excellence in Film das mãos do diretor Cord Jefferson; Colman Domingo, de Rustin, foi honrado com o Derek Malcolm Award for Innovation.

Conheça os vencedores do 44º London Critics’ Circle Film Awards:

FILME DO ANO
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Vidas Passadas, de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov

ANIMAÇÃO DO ANO
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki

FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH
Todos Nós Desconhecidos, de Andrew Haigh

DIREÇÃO DO ANO
Jonathan Glazer, por Zona de Interesse

ROTEIRISTA DO ANO
Arthur Harari e Justine Triet, por Anatomia de uma Queda

ATRIZ DO ANO
Emma Stone, por Pobres Criaturas

ATOR DO ANO
Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos

ATRIZ COADJUVANTE DO ANO
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

ATOR COADJUVANTE DO ANO
Charles Melton, por Segredos de um Escândalo

REVELAÇÃO DO ANO
Mia McKenna-Bruce, por How to Have Sex

INTERPRETAÇÃO DO ANO | ATOR ou ATRIZ BRITÂNICO/IRLANDÊS
Paul Mescal, por Todos Nós Desconhecidos, Criaturas do Senhor, Intruso e Carmen

ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Lola Campbell, por Scrapper

CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH
Molly Manning Walker, por How to Have Sex

CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
The Veiled City, de Natalie Cubides-Brady

TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD
Zona de Interesse, por Mica Levi (trilha sonora) e Johnnie Burn (som)

DILYS POWELL AWARD | EXCELÊNCIA EM FILME
Jeffrey Wright

DEREK MALCOLM AWARD | INOVAÇÃO
Colman Domingo

Foto: Divulgação/Diamond Films.

Festival de Roterdã 2024: conheça os vencedores; Levante, de Lillah Halla, é premiado

por: Cinevitor
Cena do longa brasileiro Levante, de Lillah Halla: premiado

Foram anunciados nesta sexta-feira, 02/02, os vencedores da 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.

O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Marco Müller, Ena Sendijarević, Nadia Turincev, Billy Woodberry e Herman Yau, foi o japonês Rei, de Tanaka Toshihiko. A justificativa diz: “O júri decidiu atribuir o prêmio para um realizador em ascensão que optou por desenvolver o seu filme de estreia em um ambiente livre e ilimitado”.

O filme de encerramento desta edição foi a comédia dramática La Luna, uma coprodução entre Singapura e Malásia, com direção de M. Raihan Halim. O festival apresentou 424 títulos na programação, incluindo 183 estreias mundiais.

Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, entre eles, Levante, de Lillah Halla, que levou o prêmio de melhor filme segundo o Júri Jovem, formado por admiradores da sétima arte com idade entre 16 e 22 anos. A justificativa diz: “O filme que escolhemos é ousado, destemido e representativo das experiências e emoções turbulentas pelas quais passam os jovens. É um filme que encontra o equilíbrio entre ser desafiador e ressoar com um público jovem, com uma longevidade promissora, um filme que permanece com seus espectadores muito depois de eles saírem do cinema. Além disso, o filme que escolhemos espalha uma mensagem poderosa que tocou os nossos corações e que nós, como jovens, gostaríamos de apoiar”.

O longa narra os desafios de Sofía, interpretada por Ayomi Domenica, uma jovem de 17 anos que, às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.

Com distribuição da Vitrine Filmes, e com estreia marcada para 22 de fevereiro, o elenco conta também com Loro Bardot, Grace Passô, Gláucia Vandeveld, Rômulo Braga, Larissa Siqueira, Onna Silva, Lorre Motta, Isabella Pinheiro, Heloísa Pires, Helô Campello, Karina Rie Ishida e Lorena Costa.  

O Prêmio Robby Müller, que homenageia um criador de imagem (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual), foi entregue para o fotógrafo Grimm Vandekerckhove, da Bélgica, conhecido por seu trabalho delicado e humanista com o cineasta Bas Devos.

Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2024:

TIGER COMPETITION
Melhor Filme: Rei, de Tanaka Toshihiko (Japão)
Prêmio Especial do Júri: Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia)
Prêmio Especial do Júri: Flathead, de Jaydon Martin (Austrália)

BIG SCREEN COMPETITION
Melhor Filme: The Old Bachelor, de Oktay Baraheni (Irã)

PRÊMIO FIPRESCI
Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia)

PRÊMIO NETPAC
Schirkoa: In Lies We Trust, de Ishan Shukla (Índia/França/Alemanha)

MELHOR FILME | JÚRI JOVEM
Levante, de Lillah Halla (Brasil/França/Uruguai)

AMMODO TIGER SHORT AWARDS
Crazy Lotus, de Naween Noppakun (Tailândia)
Few Can See, de Frank Sweeney (Irlanda)
Workers’ Wings, de Ilir Hasanaj (Kosovo)

PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM
Daphne was a torso ending in leaves, de Catriona Gallagher (Itália/Grécia)

PRÊMIO DO PÚBLICO
Green Border, de Agnieszka Holland (Polônia)

PRÊMIO ROBBY MÜLLER
Grimm Vandekerckhove

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados

Foto: Wilssa Esser.

Prêmio Abraccine 2023: Associação Brasileira de Críticos de Cinema elege os melhores do ano

por: Cinevitor
Mato Seco em Chamas: eleito o melhor longa brasileiro do ano

Foram anunciados nesta quarta-feira, 31/01, os vencedores do Prêmio Abraccine 2023. O resultado foi revelado em uma transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube com a participação de associados e associadas da Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos.

Além dos três premiados, a Abraccine divulgou também seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação e em ordem alfabética de título. A transmissão foi mediada por Renato Silveira, presidente da entidade, e contou ainda com comentários de Flavia Guerra, Francisco Carbone, Daniel Oliveira, Kel Gomes, Enoe Lopes Pontes e Marcelo Miranda.

Um momento marcante da premiação foi a participação do cineasta Eugenio Puppo, que recebeu, em nome de José Mojica Marins, o Prêmio Honorário concedido ao filme A Praga. Último trabalho inédito de Mojica, A Praga recebeu o reconhecimento da Abraccine pelo esforço de resgate, finalização e restauração empreendido por Puppo e sua equipe, que culminou com o lançamento do média-metragem em circuito comercial em 2023.

O anúncio dos vencedores também contou com a participação especial de Bernardo Oliveira, codiretor de Caixa Preta, vencedor do prêmio de melhor curta ou média-metragem brasileiro. Além disso, vale destacar que esta categoria traz, pela primeira vez, três filmes representantes da região Norte: o paraense Cabana, de Adriana de Faria; o rondoniense Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros; e Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari, representante de Roraima.

Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2023:

LONGA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR
Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta (DF)

COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA
Capitu e o Capítulo, de Julio Bressane (RJ)
Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ)
Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (RJ)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (RJ)
Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC)
Pedágio, de Carolina Markowicz (SP)
Propriedade, de Daniel Bandeira (PE)
Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho (PE)
Tia Virgínia, de Fabio Meira (RJ)

LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

VENCEDOR
Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese (EUA)

COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA
Afire, de Christian Petzold (Alemanha)
Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França)
Folhas de Outono, de Aki Kaurismäki (Finlândia/Alemanha)
John Wick 4: Baba Yaga, de Chad Stahelski (EUA/Alemanha)
Monster, de Hirokazu Kore-eda (Japão)
Os Fabelmans, de Steven Spielberg (EUA/Índia)
Saint Omer, de Alice Diop (França)
Sem Ursos, de Jafar Panahi (Irã)
Tár, de Todd Field (EUA)

CURTA ou MÉDIA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR
Caixa Preta, de Bernardo Oliveira e Saskia (RJ/SP)

COMPLETAM O TOP 10 EM ORDEM ALFABÉTICA
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN)
Cabana, de Adriana de Faria (PA)
Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB)
Ramal, de Higor Gomes (MG)
Remendo, de GG Fákọ̀làdé (ES)

PRÊMIO HONORÁRIO
A Praga, de José Mojica Marins

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Prêmio APCA 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Vera Holtz: melhor atriz por Tia Virgínia, de Fabio Meira

A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou os vencedores do Prêmio APCA 2023, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.

Na categoria Cinema, os jornalistas e críticos Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo escolheram o longa Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, como o melhor filme do ano que passou. O título, exibido no Festival de Cannes, é o segundo documentário do cineasta pernambucano, fruto de sete anos de trabalho e pesquisa, filmagens e montagem; e tem como personagem principal o centro da cidade do Recife como local histórico e humano, revisitado através dos grandes cinemas que atravessaram o século 20 como espaços de convívio.

Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Ludmilla foi consagrada como Artista do Ano e Jards Macalé ficou com o Grande Prêmio da Crítica. Já em Televisão, Alice Carvalho foi premiada na categoria Revelação por sua atuação na série Cangaço Novo; Vai na Fé, da TV Globo, foi eleita a melhor novela e Os Outros recebeu o prêmio de melhor série de ficção. No Teatro, a atriz Grace Gianoukas se destacou por seu trabalho em Nasci pra ser Dercy.

Em comunicado oficial, Maria Fernanda Teixeira, presidente da APCA, disse: “2023 foi um ano de retomada e vimos as atividades artísticas e culturais retornando paulatinamente à rotina. A APCA esteve e continua atenta às mais variadas expressões da artes, de forma a sempre valorizar os artistas e profissionais que trabalham pela cultura no Brasil”.

Em Assembleia Geral realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, os associados se reuniram e definiram os vencedores nesta segunda-feira, 29/01. A cerimônia de entrega dos troféus da 67ª edição aos artistas contemplados acontecerá no dia 22 de abril, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em uma parceria viabilizada pela Associação Paulista Amigos da Arte e Secretaria de Estado da Cultura.

Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2023 na categoria de Cinema:

MELHOR FILME | LONGA-METRAGEM
Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Incompatível com a Vida, de Eliza Capai

MELHOR DIREÇÃO
Paula Gaitán, por Luz nos Trópicos

MELHOR ROTEIRO
Noites Alienígenas, escrito por Sérgio de Carvalho, Camilo Cavalcanti e Rodolfo Minari

MELHOR ATOR
Juan Paiva e Lucas Penteado, por Nosso Sonho

MELHOR ATRIZ
Vera Holtz, por Tia Virgínia

MELHOR FOTOGRAFIA
Mato Seco em Chamas, por Joana Pimenta

Foto: Divulgação/Elo Studios.

Antonio Pitanga será homenageado no 26º Festival de Cinema Brasileiro de Paris

por: Cinevitor
Antonio Pitanga: 84 anos e mais de 70 filmes no currículo

A 26ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que acontecerá entre os dias 26 de março e 2 de abril, terá Antonio Pitanga como o grande homenageado. O ator, que volta à direção de cinema com o longa Malês depois de um intervalo de 45 anos do seu primeiro filme (Na Boca do Mundo, de 1978), receberá sua primeira homenagem no exterior no evento, principal mostra de cinema brasileiro da Europa.

Aos 84 anos e com mais de 70 filmes no currículo, Pitanga vai rever o longa estrelado por ele e por Norma Bengell no tradicional L’Arlequin, cinema de rua modernista no bairro de Saint-Germain-des-Près, sede do festival. Para celebrar sua carreira, Katia Adler, diretora e curadora da mostra, programou uma seleção especial de filmes dedicada ao ator. Serão exibidos títulos estrelados por ele como: Casa de Antiguidades, de João Paulo de Miranda Maria; Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria; Barravento, de Glauber Rocha; Ganga Zumba, de Cacá Diegues; e o documentário Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga. Além disso, seu novo longa como diretor, Malês, está em finalização e o produtor, Flávio R. Tambellini, pretende exibir um trecho em primeira mão no festival.

Segundo Katia Adler, o cartaz oficial do festival simboliza a resistência cultural: “A luta e a resistência dos pretos no Brasil, do nosso audiovisual que agora vive uma retomada, e do próprio festival, que resiste há tantos anos. E a imagem da película que envolve o punho é cinema na veia, o que nos move”.

O Festival de Cinema Brasileiro de Paris é a principal vitrine da cultura brasileira na Europa e todo ano reúne mais de cinco mil pessoas para celebrar o audiovisual brasileiro na capital francesa. Realizado pela Jangada, o evento exibe uma seleção das melhores produções do cinema brasileiro, entre ficções e documentários, além de realizar workshops e debates sobre os filmes apresentados com a presença dos criadores.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

27ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro: dois prêmios

Foram anunciados neste sábado, 27/01, os vencedores do Troféu Barroco da 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, em cerimônia realizada no Cine-Tenda. O filme paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora.

A cerimônia de encerramento revelou a escolha por um um mergulho no cotidiano e na intimidade de pescadores de uma região litorânea do Paraná quase sempre vista apenas como espaço turístico, mas que guarda um tipo de encanto humano que a câmera e a sensibilidade de Giongo buscam captar. 

O prêmio foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual: Affonso Uchoa, Aline Motta, Juliana Costa, Lia Bahia e Uirá dos Reis. No texto de justificativa, o grupo afirma que Lista de Desejos para Superagüi combina refinamento de linguagem e trabalho destacado de trilha sonora, fotografia e montagem a uma relação direta com a realidade que retrata: “Sem ceder ao melodrama da comiseração, o filme mostra a ancestral violência brasileira contra os despossuídos”, diz a justificativa.

Na premiação, Pedro Giongo agradeceu a generosidade de seus personagens em toparem participar do projeto e se deixarem filmar em suas vivências: “Obrigado ao júri e à plateia por terem olhado com carinho para o trabalho”, disse o cineasta, emocionado. 

O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para Aquele que Viu o Abismo, de Negro Léo e Gregorio Gananian. Na justificativa, o júri formado por estudantes, exaltou o fato de que o filme assume as texturas da fricção e da estranheza e “propulsiona sons e imagens de um mundo ainda não codificado. O trânsito do corpo, assim como os gestos de montagem, perturbam a continuidade dos espaços e tempos lineares”. O júri foi formado por: Bárbara Bello, Emmanuel Corrêa, Helena Elias, Marina Bonifácio e Wandryu Figueredo.

O Prêmio Helena Ignez 2024, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue para Kerexu Martim, diretora do filme Aguyjevete Avaxi’i, curta-metragem exibido na Foco, “pelo olhar implicado de uma juventude para o momento presente que pensa e constrói o futuro”

O Júri Oficial decidiu ainda por dar uma Menção Honrosa ao longa Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves, por se tratar “de um filme que, em seu universo, através de sua linguagem e personagens, expressa a recusa em adaptar-se a uma sociedade normatizada”.

Dentre os títulos da Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro. Para os jurados, o curta “traz em seu método criativo íntimo e pessoal um filme que escapa à formatação dominante no cinema contemporâneo”. O mesmo título recebeu ainda o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de R$ 15 mil.

Pela primeira vez, a Mostra de Tiradentes contou com um júri especial formado pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, que teve a missão de escolher o melhor título da Mostra Autorias. O vencedor foi o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, “pela maturidade de uma direção que prima ao experimentar na intersecção de subgêneros e propostas estéticas, pela tradução de um repertório robusto, atento a cenas e corporalidades contemporâneas que evidenciam a busca pelo afeto e pela reconstrução dos laços familiares diante do terror social e da possibilidade iminente do desaparecimento”.

Pelo terceiro ano, o Conexão Brasil CineMundi contou com as sessões da categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos em finalização que concorrem a prêmios de parceiros do programa de coprodução Brasil CineMundi. O mineiro Ausente, de Ana Carolina Soares, venceu os prêmios CTAv e The End por “detectar o universal nos pormenores e conseguir uma unidade narrativa no desenvolvimento que forma um discurso sobre um estado de coisas”, segundo palavras do júri formado para a categoria. 

Já o Prêmio O2 Pós foi para o pernambucano Novembro, de Milena Times, por, numa narrativa realista, “incorporar imagens poéticas com a finalidade de conectar emocionalmente os espectadores a personagem e suas angústias”. Por fim, o Prêmio Málaga WIP ficou com o mineiro Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, defendido ao “propor com talento um percurso que vai do individual ao coletivo, evidenciando a necessidade humana de viver em comunidade através de uma excelente apresentação cinematográfica”.

No Júri Popular, escolhido em votação pelos espectadores da Mostra, o longa vencedor foi o documentário As Primeiras, de Adriana Yañez. Já o curta mais votado foi o mineiro Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.

Confira a lista completa com os vencedores da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL
Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo (PR)

MENÇÃO HONROSA | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL
Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves (SP)

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
As Primeiras, de Adriana Yañez (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR
Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles (MG)

TROFÉU CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM
Aquele que Viu o Abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)

PRÊMIO ABRACCINE
Estranho Caminho, de Guto Parente (CE)

PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO
Kerexu Martim, diretora de Aguyjevete Avaxi’i

MOSTRA WIP
Prêmio CTAv The End: Ausente, de Ana Carolina Soares (MG)
Prêmio O2 Pós: Novembro, de Milena Times (PE)
Prêmio Festival de Málaga: Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG)

*O CINEVITOR está em Tiradentes e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

5º Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Marcia Lohss e Priscilla Vilela no palco: premiadas

Foram anunciados nesta sexta-feira, 26/01, os vencedores da quinta edição do Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol, que aconteceu no Espaço D’Praia, em Ponta Negra, em Natal, Rio Grande do Norte.

O festival recebeu 137 filmes, de 16 estados do Brasil, e selecionou 20 curtas que fizeram parte das duas principais mostras: Cine Verão Brasil, que contou com uma seleção de dez curtas que destacam a pluralidade de produções brasileiras independentes pontuadas pelas regionalidades e relevâncias temáticas; e Cine Verão Poti, com obras de realizadores potiguares e rodadas no estado do RN.

O júri deste ano foi formado por Ariane Mondo, Fernando Suassuna e Vitor Búrigo na Mostra Cine Verão Brasil; e Anna Andrade, André Farkat e Isabele Cabral Campos na Mostra Cine Verão Poti. O Prêmio da Crítica foi entregue por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte. Além dos premiados, a noite de encerramento contou também com uma exibição especial do premiado longa-metragem Paloma, de Marcelo Gomes.

Conheça os vencedores do 5º Cine Verão:

MOSTRA CINE VERÃO BRASIL

Melhor Filme | Júri Oficial: Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Melhor Filme | Júri Popular: Tereza e Bruno, de Rosane Gurgel (CE)
Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Tereza e Bruno, de Rosane Gurgel (CE)
Prêmio Especial do Júri: Cabocolino, de João Marcelo (PE)
Melhor Direção: Cícero Fraga, por Assum Preto: um grito des’da margem
Melhor Roteiro: Big Bang, escrito por Carlos Segundo
Melhor Atuação: Fossilização, por todo o elenco
Melhor Fotografia: Assum Preto: um grito des’da margem, por Alan Schvarsberg
Melhor Direção de Arte: Os Peixes Mais Lindos do Mundo, por Ana Luiza Araújo
Melhor Trilha Sonora: Fossilização, por Adriano Alcântara
Melhor Desenho de Som: Assum Preto: um grito des’da margem, por PADIM
Melhor Montagem: Assum Preto: um grito des’da margem, por Cícero Fraga
Melhor Cartaz: Encruzilhadas do Caos, por Jonathan Helltrasher
Menção Honrosa: O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (PB)
Menção Honrosa: Cem Pilum: A História do Dilúvio, de Thiago Morais (AM)

MOSTRA CINE VERÃO POTI

Melhor Filme | Júri Oficial: A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza
Melhor Filme | Júri Popular: A Vigília, de Victor Ciríaco
Melhor Filme | Prêmio da Crítica: Moventes, de Jefferson Cabral
Melhor Direção: Vânia Maria e Marcia Lohss, por Sinais Vermelhos
Melhor Roteiro: Colchão d’água, escrito por Livia Motta
Melhor Atuação: A Vigília, por todo o elenco
Melhor Fotografia: Zumbi, por Tiago Sales
Melhor Direção de Arte: Bucho de Peixe, por Ana Paola Ottoni
Melhor Trilha Sonora: A Edição do Nordeste, por Nordeste Ficção, de Juliana Linhares
Melhor Desenho de Som: Lia Ficou Sozinha em Casa, por Sihan Felix
Melhor Montagem: A Edição do Nordeste, por Aristeu Araújo
Melhor Cartaz: Lia Ficou Sozinha em Casa, por Sihan Felix
Menção Honrosa: Luzidas, de Jaya Pereira e Stephanie Bittencourt

Foto: Brunno Martins.

American Cinema Editors: conheça os indicados ao 74º Eddie Awards

por: Cinevitor
Dominic Sessa, Paul Giamatti e Da’Vine Joy Randolph em Os Rejeitados

Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros.

Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards, prêmio que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica. Em sua primeira edição, Philip W. Anderson foi premiado por seu trabalho na comédia O Grande Amor de Nossas Vidas, de David Swift.

Nesta 74ª edição, além dos indicados, nomes importantes da indústria serão homenageados: John Waters, diretor de Mamãe é de Morte, Hairspray: E Éramos Todos Jovens, O Preço da Fama e Pink Flamingos receberá o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award; a montadora Kate Amend, de Nos Braços de Estranhos, Prop 8: O Casamento Gay em Julgamento e One Lucky Elephant, e Walter Murch, editor e editor de som, vencedor do Oscar por O Paciente Inglês e Apocalypse Now, serão honrados com o Career Achievement Awards; e o montador Stephen Lovejoy, de Contos da Cripta e Território Violento, receberá o Heritage Award.

Os vencedores do Eddie Awards 2024 serão anunciados no dia 3 de março, em cerimônia apresentada pela drag queen Nina West, que acontecerá no Royce Hall da UCLA, em Westwood.

Conheça os indicados ao 74º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO | DRAMA
Anatomia de uma Queda, por Laurent Sénéchal
Assassinos da Lua das Flores, por Thelma Schoonmaker
Maestro, por Michelle Tesoro
Oppenheimer, por Jennifer Lame
Vidas Passadas, por Keith Fraase

MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA
Air: A História Por Trás do Logo, por William Goldenberg
American Fiction, por Hilda Rasula
Barbie, por Nick Houy
Os Rejeitados, por Kevin Tent
Pobres Criaturas, por Yorgos Mavropsaridis

MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO
As Tartarugas Ninja: Caos Mutante, por Greg Levitan
Elementos, por Stephen Schaffer
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Michael Andrews
Nimona, por Randy Trager e Erin Crackel
Super Mario Bros. O Filme, por Eric Osmond

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
20 Days in Mariupol, por Michelle Mizner
Joan Baez I Am a Noise, por Maeve O’Boyle
Jon Batiste: American Symphony, por Sammy Dane, Matthew Heineman, Jim Hession e Fernando Villegas
Little Richard: I Am Everything, por Nyneve Minnear e Jake Hostetter
Still: Ainda Sou Michael J. Fox, por Michael Harte

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING
Albert Brooks: Rindo da Vida, por Bob Joyce
Beckham (episódio: The Kick), por Michael Harte
Being Mary Tyler Moore, por Mariah Rehmet
Fugindo do Twin Flames (episódio: Up in Flames), por Martin Biehn, Kevin Hibbard, Inbal B. Lessner, Troy Takaki e Mimi Wilcox
Onda de 100 Pés (episódio: Jaws), por Alex Bayer, Alex Keipper e Quin O’Brien

MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING
Black Mirror (episódio: Beyond the Sea), por Jon Harris
Flamin’ Hot: O Sabor que Mudou a História, por Kayla M. Emter e Liza D. Espinas
Reality, por Jennifer Vecchiarello e Ron Dulin

Foto: Seacia Pavao/Focus Features.