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FESTCiMM Garanhuns 2020: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

curtaondaszecarlosZé Carlos Machado no curta Ondas, de Gugu Seppi.

O FESTCiMM, Festival de Cinema no Meio do Mundo, edição Garanhuns, acontecerá de forma totalmente on-line, por conta da pandemia de Covid-19, nos dias 9, 10 e 11 de julho com caráter independente, cultural e educacional com filmes nacionais e internacionais.

O evento tem como objetivo proporcionar encontros, reflexões e trocas entre realizadores fomentando o cenário local e colocando o público em contato com obras de diversos países e estados brasileiros em um formato pouco difundido nos cinemas, que se destaca pela inventividade e diversidade de temas e abordagens estéticas.

O festival, que acontecerá de forma gratuita, realizará mostras competitivas e não competitivas, oficinas, debates, webinários, lives e importantes premiações, como o Prêmio Comunicurtas 15 anos, Prêmio Criancine e o Prêmio Seu Zé de melhor filme. O espectador poderá assistir aos filmes e votar nos favoritos através do site e acompanhar todo o evento em tempo real pelas redes sociais.

Neste ano, o homenageado será o ator pernambucano Pedro Wagner, que ficou conhecido ao integrar o grupo teatral Magiluth, no Recife. Natural de Garanhuns, integra o elenco da série Irmandade, da Netflix. Pedro também é diretor e dramaturgo e teve sua primeira incursão na TV no papel do psicopata Osvaldo, na série Justiça, da Rede Globo. Depois, vieram as séries Sob Pressão, Treze Dias Longe do Sol e Onde Nascem os Fortes. No cinema, o agrestino atuou em O Roubo da Taça, TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva e Tungstênio.

Os jurados deste ano serão: Marcicleide Ramos, Laércio Filho e Vinícius Neves na mostra Animação; a mostra Brasil contará com Clarissa Kuschnir, Amanda Ramos, Alexandre Soares Taquary e Wilson Julião; o time da mostra Internacional será formado por Tommy Germain, Oliver Stiller e João Paulo Campos; na mostra No Meio da Noite, o grupo contará com Caio Luiz, Bea Costa, Gilberto Caetano e Ana Andrade; Sophia de Oliveira Costa e Silva, Glenda Gomes Cabral e Luciana Freire serão do júri de cartaz; e o Júri da Crítica contará com Sihan Felix, Marcela Freire e Igor Gomes.

Conheça os filmes selecionados para o FESTCiMM Garanhuns 2020:

MOSTRA BRASIL | CURTA-METRAGEM

LEONARDO BASTIÃO, O POETA ANALFABETO, de Jefferson Sousa (PE)
RISCADOS PELA MEMÓRIA, de Alex Vidigal (DF)
O HOMEM QUE RI, de Rose Panet (MA)
NUVEM NEGRA, de Flávio Andrade (CE)
UM MAL A CADA DIA, de Ricardo Augusto (SP)
VINDE COMO ESTAIS, de Rafael Ribeiro e Galba Gogóia (RJ)
SOCCKER BOYS, de Carlos Guilherme (RJ)
VIDA DENTRO DE UM MELÃO, de Helena Frade (MG)

MOSTRA NO MEIO DA NOITE | FICÇÃO | CURTA-METRAGEM

ONDAS, de Gugu Seppi (SP)
ONZE MINUTOS, de Hilda Lopes Pontes (BA)
MAMÃE TEM UM DEMÔNIO, de Demerson Sousa (SP)
EM CIMA DO MURO, de Hilda Lopes Pontes (BA)
PELANO!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (BA)

MOSTRA ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM

BLUE AND CURT, de Jesse Cote (Canadá)
MNI WICONI: WATER IS LIFE, de Miguel Antonio Genz e Jeremias Galante (EUA)
HER VOICELESS SONG, de Nobuyoshi Suzuki (Japão)
SONHOS DA ISAH: O BAÚ DO PAPAI, de Joao Ricardo Costa (Brasil)
HELLCIFE – ATÉ QUANDO?, de Jorge Maranhão (Brasil)
A FESTA NO CÉU, de Alkisson Menezes (Brasil)

MOSTRA INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

WHEN GROWN WILD AND FAR, de Arthur De Oliveira (Emirados Árabes Unidos)
A TRIP WITH MON, de Sophie SHUI (Taiwan)
CHOKER, de Orson Cornick (Reino Unido)
ANNA, de Dekel Berenson (Reino Unido)
RED WATERS, de Luane Costa (Canadá)
MATINÉE, de Alejandro Ortega Zaldívar (México)
FERDI, de Aitor González Iturbe (Espanha)
TRANSFUGO, de Rodrigo Tavares (Portugal)

MOSTRA LONGAS | FICÇÃO

DISTANT MOUNTAINS, ROARING ENGINES, de YanGang Liu (China)
MOSUL, de Dan Gabriel (EUA)
A TOUCH OF SPRING, de Xiaodan He (Canadá)

NOSSA MOSTRA | CURTA-METRAGEM

PENUMBRA CINZENTA, de Lucas Marinho (SP)
REMOINHO, de Tiago A. Neves (Paraíba)
DESCONSERTO, de Haniel Lucena (Ceará)
MAMMON, de Lucas Marinho (PE)
O CAMINHO DAS ÁGUAS, de Karla Ferreira e Antonio Fargoni (PE)
REINADO IMAGINÁRIO, de Hipólito Lucena (PB)
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE, de Antonio Fargoni (PE)

Foto: Reprodução/Vimeo.

Fátima – A História de um Milagre, com Sonia Braga e Harvey Keitel, ganha trailer

por: Cinevitor

soniabragafilmefatimaSonia Braga interpreta a Irmã Lucia no longa.

No dia de hoje, 13 de maio, a Igreja Católica celebra o dia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, comemorando sua aparição a três crianças, em Portugal, em 1917. Para celebrar a data, a Diamond Films lançou o trailer de Fátima – A História de um Milagre, um dos filmes de fé mais aguardados do ano e que por conta da pandemia mundial de Covid-19 teve sua data de lançamento adiada.

O longa relembra a história dos pequenos pastores Lúcia, Francisco e Jacinta, que contaram ter visto Nossa Senhora enquanto trabalhavam nos arredores de sua aldeia. Muitos duvidavam da veracidade de seus testemunhos, mas outros partiam em peregrinação ao local na esperança de presenciar um milagre, num mundo que era assombrado pela Primeira Guerra Mundial e ansiava pela paz.

Dirigido por Marco Pontecorvo, que também assina o roteiro ao lado de Valerio D’Annunzio e Barbara Nicolosi, o filme é uma coprodução Estados Unidos, Itália e Portugal e traz a atriz brasileira Sonia Braga e o ator Harvey Keitel em participações especiais.

fatimaofilmetrailerJorge Lamelas, Alejandra Howard e Stephanie Gil em cena.

Pontecorvo há anos atuava como diretor de fotografia em diversos projetos audiovisuais, como a série Game of Thrones e o longa Amante a Domicílio, de John Turturro. Ele dirigiu diversas produções para TV, mas Fátima é seu primeiro longa em língua inglesa. O diretor conta que, como a aparição de Nossa Senhora é muito famosa nos países católicos, ele já tinha familiaridade com a história.

A sugestão de convidá-lo para a direção foi de uma das produtoras, a brasileira Rose Ganguzza. Ela revela que sempre foi fascinada por essa história, desde criança: “Na escola católica em que estudei, as freiras projetavam O Milagre de Nossa Senhora de Fátima [de John Brahm], de 1952, todos os anos. Então, eu aceitei entrar no projeto, mas tinha claro para mim que o roteiro precisava ser adaptado”, comentou. Então, a refilmagem ganhou novas nuances; era preciso contextualizar o momento histórico.

Estrelado pela jovem atriz espanhola Stephanie Gil, Fátima – A História de um Milagre tem trilha sonora assinada pelo cantor italiano Andrea Bocelli, que compôs uma música especialmente para a obra. Completam o elenco: Joaquim de Almeida, Jorge Lamelas, Alejandra Howard e Goran Visnjic.

Confira o trailer:

Fotos: Divulgação/Picturehouse.

Conheça os filmes selecionados para o 3º Fest Cine Pedra Azul

por: Cinevitor

rosariofestpedraazulClebia Sousa e Laís Vieira no curta pernambucano Rosário.

A terceira edição do Fest Cine Pedra Azul – Festival Internacional de Cinema, que aconteceria em maio, foi adiada por conta da pandemia mundial de Covid-19. Por conta disso, o evento ganhou uma nova data e será realizado entre os dias 4 e 8 de agosto, em Pedra Azul, distrito de Domingos Martins, no Espírito Santo.

Neste ano, foram 788 títulos inscritos e 66 obras selecionadas, que serão divididas em mostras competitivas. A novidade desta edição é a categoria especial de Websérie, que não terá exibição na programação presencial, porém ficará disponível no site.

Como de costume, a abertura e a festa de encerramento com a entrega dos prêmios acontecem no Bristol Vista Azul Eco Resort, cercado pela mata atlântica no Parque Estadual da Pedra Azul. Os vencedores, que levarão o Troféu Rota do Lagarto, serão escolhidos por uma comissão julgadora, que em breve será revelada, assim como o homenageado desta edição. No ano passado, a atriz Tuna Dwek recebeu tal honraria.

A curadoria deste ano foi formada por: Olivio Petit, Celso Rodrigues Ferreira Junior, Samantha Brasil, Duílio Kuster Cid, Marcia Crespo, Cal Gomes, Filippo Pitanga, Paula Ferrari e Leonardo Magalhães.

Conheça os filmes selecionados para o 3º Fest Cine Pedra Azul:

LONGA-METRAGEM | NACIONAL:
Copa 181, de Dannon Lacerda (RJ)
Hotel Mundial, de Jarleo Barbosa (GO)
Invasão, de Helio Martins Jr. (SP)
New Life S.A., de André Carvalheira (DF)
SP: Crônicas de uma Cidade Real, de Elder Fraga (SP)
Volume Morto, de Kauê Telloli (SP)

MELHOR DIREÇÃO | LONGA NACIONAL:
André Carvalheira, por New Life S.A.
Dannon Lacerda, por Copa 181
Elder Fraga, por SP: Crônicas de uma Cidade Real
Jarleo Barbosa, por Hotel Mundial
Kauê Telloli, por Volume Morto

MELHOR ROTEIRO | LONGA NACIONAL:
Copa 181, escrito por Dannon Lacerda
Hotel Mundial, escrito por Jarleo Barbosa
Invasão, escrito por Helio Martins Jr.
New Life S.A., escrito por Aurélio Aragão
SP: Crônicas de uma Cidade Real, escrito por Elder Fraga

MELHOR ATOR | LONGA NACIONAL:
Carlos Takeshi, por Copa 181
Felipe Brum, por Hotel Mundial
Matheus Prestes, por Invasão
Renan Rovida, por New Life S.A.

MELHOR ATRIZ | LONGA NACIONAL:
Fernanda Rocha, por New Life S.A.
Fernanda Vasconcellos, por Volume Morto
Simone Mazzer, por Copa 181
Verónica Gerez, por Hotel Mundial

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA NACIONAL:
Copa 181, por Tiago Scorza
Hotel Mundial, por Fernando Cirillo
New Life S.A., por Krishna Schmidt

CURTA-METRAGEM NACIONAL:
A Mulher no Fim do Mundo, de Ana do Carmo (BA)
A Incrível História do Homem Desalmado, de Marcella C. De Finis (SP)
A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Alano, de Sílvio Leal e Henrique Oliveira (AL)
Autenticamente Falando, de Matheus Malburg (SP)
Cinesia, de Pedro Soares (MG)
Cuida de Mim, de Liziane Bortolatto (SC)
Desassossego, de Fabi Penna (SC)
Ditadura Roxa, de Matheus Moura (MG)
Em Quadro, de Luiza Campos (SP)
Em Pedaços, de Diego Müller (RS)
Entreolhares, de Ivann Willig (RJ)
Fotografias, de Marcelo Giannini (RJ)
Guri, de Adriano Monteiro (ES)
Mais uma Madrugada Fria, de Eduardo Basile (SP)
Malandro de Ouro, de Flávio C. von Sperling (MG)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes e Leona Jhovs (SP)
O Padre e o Bento, de Eduardo Calegari (PR)
O que Passou Está Ainda por Vir, de Lucas Marques (RJ)
O Sobrevivente, de Silvia Campos (SP)
Rosário, de Juliana Soares Lima e Igor Travassos (PE)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)
Sob o Olhar da Chuva, de Nalú Souza e Walklenguer Oliveira (SP)
Sola, de Sergio Bertovi (PR)
Um Dia Qualquer, de Pedro Von Krüger (BA)

MELHOR DIREÇÃO | CURTA NACIONAL:
Adriano Monteiro, por Guri
Ana do Carmo, por A Mulher no Fim do Mundo
Diego Freitas, por A Volta para Casa
Eduardo Basile, por Mais uma Madrugada Fria
Eduardo Calegari, por O Padre e o Bento
Fabi Penna, por Desassossego
Leo Tabosa, por Marie
Liziane Bortolatto, por Cuida de Mim
Lucas Marques, por O que Passou Está Ainda por Vir
Luiza Campos, por Em Quadro
Marcella C. De Finis, por A Incrível História do Homem Desalmado
Matheus Malburg, por Autenticamente Falando
Nalú Souza e Walklenguer Oliveira, por Sob o Olhar da Chuva
Sergio Bertovi, por Sola
Sílvio Leal, por Alano

MELHOR ROTEIRO | CURTA NACIONAL:
A Incrível História do Homem Desalmado, escrito por Marcella C. De Finis
A Mulher no Fim do Mundo, escrito por Ana do Carmo e Sérgio Loureiro
Autenticamente Falando, escrito por Matheus Malburg
A Volta para Casa, escrito por Diego Freitas
Cinesia, escrito por Pedro Soares
Desassossego, escrito por Fabi Penna
Ditadura Roxa, escrito por Matheus Moura
Guri, escrito por Adriano Monteiro
Malandro de Ouro, escrito por Flávio C. von Sperling
Marie, escrito por Leo Tabosa
O Padre e o Bento, escrito por Eduardo Calegari
O que Passou Está Ainda por Vir, escrito por Lucas Marques
O Sobrevivente, escrito por Silvia Campos
Rosário, escrito por Juliana Soares Lima e Igor Travassos
Sem Asas, escrito por Renata Martins
Sola, escrito por Sergio Bertovi

MELHOR ATOR | CURTA NACIONAL:
Caetano O’Maihlan, por Em Quadro
Erom Cordeiro, por Alano
Julio David, por Autenticamente Falando
Lima Duarte, por A Volta para Casa
Paulo Matos, por O Padre e o Bento
Rômulo Braga, por Marie
Renan Manhães, por Cinesia
Roney Vilella, por Desassossego
Zé Pedro Baroni, por O que Passou Está Ainda por Vir
Zeca Mallembah, por Sob o Olhar da Chuva

MELHOR ATRIZ | CURTA NACIONAL:
Adriana Guerra, por Sob o Olhar da Chuva
Antoniela Canto, por Em Quadro
Grace Passô, por Sem Asas
Isadora Leite, por Cuida de Mim
Joana Caetano, por A Incrível História do Homem Desalmado
Jucélia Cadamuro, por O Padre e o Bento
Juliana Schalch, por Em Pedaços
Lais Vieira, por Rosário
Leona Jhovs, por Modelo Morto, Modelo Vivo
Meibe F. Rodrigues, por Ditadura Roxa
Rejane Faria, por Guri
Tainah Paes, por A Mulher no Fim do Mundo
Vitória Raciane, por O que Passou Está Ainda por Vir
Wallie Ruy, por Marie

MELHOR FOTOGRAFIA | CURTA NACIONAL:
Alano, por Henrique Oliveira
A Incrível História do Homem Desalmado, por Fil Pedroso
A Mulher no Fim do Mundo, por Ariel L. Dibernaci
Autenticamente Falando, por Luigi Parisi
Cuida de Mim, por Marcos Ribas
Desassossego, por José Penna e Felipe Alberto
Fotografias, por Ricardo Cunha
Mais uma Madrugada Fria, por Rubens Arantes
Marie, por Petrus Cariry
O Padre e o Bento, por Marcelo Anc
O que Passou Está Ainda por Vir, por Lucas Marques
O Sobrevivente, por Henrique Brasil
Sola, por Mauricio Baggio

DOCUMENTÁRIO NACIONAL:
A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopez Guelli (SP)
À Luz de Bruel, de Téia Werner e Silvia Gabriela (PR)
La Plata Yvyvuy – Enterros e Guardados, de Marcelo Felipe Sampaio e Paulo Alvarenga (SP)
Libertai, de Bill Szilagyi (SP)
O Circo Invisível, de Edson Carvalho (BA)
Pode Ficar à Vontade, de Bernardo Silvino (MG)
Semi Úmido, de Luisa Mello (RJ)
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira (CE)

ANIMAÇÃO NACIONAL:
Glitter Model – Season 3, de Angelo Nunes (SP)
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)
Infotoxication, de Andre Perim (RJ)
Mezanino, de Bruno Villela e Marcelo de Moura (DF)
Sonhos da Isah: O Baú do Papai, de João Ricardo Costa (SC)

LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL:
A Mother’s Love, de CAG (Taiwan)
I Married My Mother, de Domenico Costanzo (Itália)
Spiral, de Sofiene Mamdi (França)
Window Seat, de Bharathraj (India)

CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL:
His Cannibal Granny, de Dessislava Nikolova-Besedin (Bulgária)
June, de Yangxuan Zhou (China)
Look Twice, de Kyle Wilson (EUA)
Planet Earth Calling Ana, de Fernando Bonelli (Espanha)
Rasta, de Samir Benchikh (França)
Red, de Karina Węgiełek (Polônia)
Ward’s Henna Party, de Morad Mostafa (Egito)

DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL:
5×7, de Michele Citoni (Itália)
Cracks in the Patriarchy, de Cagdas Celtikli e Kai Münch (Alemanha)
Deforestation Made in Italy, de Francesco De Augustinis (Itália)
L’eau est la vie (Water is Life): From Standing Rock to the Swamp, de Sam Vinal (EUA)
The Perfect Gangster, de Andy Deliana (USA)
Washington Sound Museum: Hip Hop Meets the Music of Brazil, de Gemal Woods (USA)

ANIMAÇÃO INTERNACIONAL:
616, de Hiram G Rodriguez (México)
Die Tochter/My Daughter, de Falk Schuster, Alexander Lahl e Max Mönch (Alemanha)
God has already gone ahead (Gott ist schon weg), de Peter Böving (Alemanha)
Horizon Leap, de Beata Pantya (Hungria)
Kazumi Racecar Pig, de David McBride (USA)
Roses in the Night, de Pencho Kunchev (Bulgária)

WEBSÉRIE NACIONAL:
Espelho, de Diego Rodrigues
Eu, Celebridade, de Gil Baroni
Eu, Coach, de JJ Erenberg
Liga da Mata, de Sergio Kalili
Magenta, de Thaiane Soares
Meu Pai, de Gustavo Seabra
Nomade 7, de Flavio Langoni
Românticas, de Priscila Maria
The Stripper, de Nadia Bambirra

Foto: Gustavo Pessoa.

Associação Brasileira de Cinematografia anuncia finalistas ao Prêmio ABC 2020

por: Cinevitor

bacurauABCUdo Kier e Sonia Braga em Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

A ABC, Associação Brasileira de Cinematografia, fundada em 2 de janeiro de 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.

Hoje são mais de 300 associados e uma série de atividades realizadas. Através de um fórum, exclusivo para associados, da Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC e do Informe ABC e boletim eletrônico enviado a cerca de dois mil assinantes, procura-se incentivar a troca de ideias e informações a respeito da área, além de dados sobre aperfeiçoamento técnico e artístico.

A ABC ainda atua na área do direito autoral, seguindo a tendência de reconhecimento dos direitos legais de coautoria nas obras audiovisuais nos moldes que já vêm ocorrendo em alguns países europeus. Aperfeiçoando-se no dia a dia da convivência entre os colegas, a Associação, hoje a maior do gênero no país, planeja um crescimento orgânico, com ênfase na qualidade dos seus quadros, para proporcionar uma melhor qualificação técnica, artística e ética para os profissionais da produção audiovisual brasileira.

Entre os indicados ao Prêmio ABC 2020, destacam-se: o diretor de arte Thales Junqueira, indicado por Bacurau e Divino Amor; o fotógrafo Pedro Sotero, por Bacurau e pelo curta-metragem Swinguerra; Jacob Solitrenick, indicado pela fotografia de Albatroz e do curta A Prometida; o fotógrafo Azul Serra, pela série Ninguém tá Olhando, pelo filme Turma da Mônica – Laços e pela publicidade Povos da Floresta; entre outros.

O Prêmio ABC de Cinematografia teve sua primeira edição em 2001 e os vencedores deste ano serão anunciados no sábado, 16/05, no canal do YouTube da ABC. A entrega dos troféus acontecerá no dia 17 de outubro na festa de encerramento da Semana ABC 2020.

Confira a lista com os finalistas do Prêmio ABC 2020:

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
Albatroz, por Jacob Solitrenick
Azougue Nazaré, por Gustavo Pessoa
Bacurau, por Pedro Sotero
Deslembro, por Heloísa Passos
Turma da Mônica – Laços, por Azul Serra

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Amazônia Groove, por Jacques Cheuiche
Beco, por Camilo Soares
Depois do Fim, por Pedro Rocha
Sabores do Templo – A Simplicidade da Cura, por Paulo Gambale
Torre das Donzelas, por Tiago Tambelli

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM:
Bacurau, por Thales Junqueira
Deslembro, por Ana Paula Cardoso
Divino Amor, por Thales Junqueira
Kardec, por Claudio Amaral Peixoto e Helcio Pugliese
Turma da Mônica – Laços, por Cassio Amarante e Mariana Falvo

MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM:
Albatroz, por Fernando Stutz
Bacurau, por Eduardo Serrano
Carcereiros – O Filme, por Bruno Lasevicius e Raoni Rodrigues
Deslembro, por Flávia Castro e François Gédigier
Turma da Mônica – Laços, por Marcelo Junqueira

MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM:
Albatroz, por Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Gustavo Garbato
Bacurau, por Nicolas Hallet, Ricardo Cutz e Cyril Holtz
Kardec, por Evandro Lima, Rodrigo Noronha, Gustavo Loureiro, Bernardo Uzeda e Tomas Alem
Minha Fama de Mau, por Frederico Massine, Rodrigo Noronha, Tomas Alem e Bernardo Uzeda
Turma da Mônica – Laços, por Jorge Rezende, Ricardo Reis, Miriam Biderman, Toco Cerqueira e Reilly Steele

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM:
A Prometida, por Jacob Solitrenick
Deserto Estrangeiro, por Luciana Baseggio
Ele Não, por Felipe Hermini
Nininho, por Yuri Maranhão e Giordano Maestrelli
O Homem das Gavetas, por Rafael de Almeida
Swinguerra, por Pedro Sotero

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV:
3% (episódio 2), por Rafael Martinelli
Ilha de Ferro, por Carlos Zalasik
Irmandade, por Adrian Teijido e Rodrigo Carvalho
Ninguém tá Olhando, por Azul Serra
Pico da Neblina, por Pierre de Kerchove, Diego Rosenblatt e Flavio Zangrandi

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV:
Ilha de Ferro, por Afonso Poyart e equipe de cenografia da Rede Globo
Irmandade, por Frederico Pinto
Ninguém tá Olhando, por Rafael Ronconi
Pico da Neblina, por Tulé Peake
Santos Dumont, por Kiti Duarte e Rafael Cabeça

MELHOR SOM | SÉRIE DE TV:
Cantoras do Brasil, por Carlos Lima
Ilha de Ferro, por Bernardo Estrada, Bruno Cabral, Fagner dos Santos, Vinicius Rodrigues, João Jabace, Ronaldo Paiva e Marcel Almeida
Irmandade, por Yan Saldanha, Alessandro Laroca e Eduardo Virmond Lima
Pico da Neblina, por George Saldanha, Alan Zilli, Armando Torres Jr., Eduardo Virmond Lima e Caio Guerrin
Sob Pressão, por Jorge Saldanha, Alessandro Laroca e Eduardo Virmond Lima

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE:
Alok (Vale Vale), por João Frohlich
Baiana System
(Saci Remix), por Luiz Maximiano
Defectively (Marrakesh), por Yuri Maranhão
Iza (Meu Talismã), por Pedro Cardillo
Letrux (Vai Render), por Rodrigo Carvalho

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL:
A Luz Incidiu Sobre Nós Como a Pálida Noite, por Thiago Han (Senac)
As Janelas que Encontramos no Caminho, por Gabriel Bassani (FAAP)
Desarma e Sangra, por Lorenzo Telles (Unisinos)
Presa, por Vitor Taveira Brandão e Arthur Rodrigues Ribeiro (USP)
Sufocante Sinfonia, por Guime Medeiros (Unisinos)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO:
Budweiser Beat, por Adolpho Veloso
Budweiser John Carpenter, por Yuri Maranhão
É aqui que o Manauara se vê, por Fabrício Carvalho
Listerine Zumbi Anticáries, por Rafael Martinelli
Povos da Floresta, por Azul Serra

Foto: Divulgação/Cinemascópio.

Canal Brasil exibirá filmes nacionais e estrangeiros selecionados para o Festival de Cannes

por: Cinevitor

eutuelescinevitorLuiz Carlos Vasconcelos, Regina Casé, Lima Duarte e Stenio Garcia em Eu Tu Eles.

Por conta da pandemia mundial de Covid-19, a 73ª edição do Festival de Cannes, que aconteceria agora em maio, foi adiada e segue sem uma data definida. Porém, o Canal Brasil terá uma programação especial sobre o evento, entre os dias 8 e 24 de maio, com uma seleção especial de longas nacionais e estrangeiros que participaram de Cannes nos anos anteriores.

A principal estreia fica por conta de A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, coprodução do Canal Brasil, que venceu o prêmio principal da mostra Um Certo Olhar no ano passado. Outro grande destaque é o inédito e premiado Em Chamas, da Coreia do Sul, de Lee Chang-dong, indicado à Palma de Ouro.

O francês Dois Dias, Uma Noite, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, que estreia no dia 15/05, rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz para Marion Cotillard e disputou a Palma de Ouro. O alemão Em Pedaços, drama de Fatih Akin, chega ao Canal Brasil no dia 22/05 depois de levar o prêmio de melhor atriz para Diane Kruger em Cannes e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Conheça os filmes da Mostra Festival de Cannes do Canal Brasil:

EM CHAMAS, de Lee Chang-dong (Coreia do Sul/Japão)
– dia: 08/05 (sexta-feira), às 23h10
Seleção Oficial do Festival de Cannes 2018: Prêmio FIPRESCI e Prêmio Vulcain para Jum-hee Shin pela direção de arte.

GABRIEL E A MONTANHA, de Fellipe Barbosa (Brasil/França)
– dia: 09/05 (sábado), às 23h10
Semana da Crítica 2017: Prêmio Révélation France 4 e Prêmio Fondation Gan à la Diffusion

AQUARIUS, de Kleber Mendonça Filho (Brasil/França)
– dia 10/05 (domingo), às 23h10
Seleção Oficial do Festival de Cannes 2016

DOIS DIAS, UMA NOITE, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França/Itália)
– dia 15/05 (sexta-feira), às 23h10
Seleção Oficial do Festival de Cannes 2014

DIAMANTINO, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt (Portugal/França/Brasil)
– dia 16/05 (sábado), às 23h10
Semana da Crítica 2018: vencedor do Grande Prêmio

CARANDIRU, de Hector Babenco (Brasil/Argentina/Itália)
– dia 17/05 (domingo), às 23h10
– Seleção Oficial do Festival de Cannes 2003

EM PEDAÇOS, de Fatih Akin (Alemanha/França)
– dia 22/05 (sexta-feira), às 23h10
Seleção Oficial do Festival de Cannes 2017: Prêmio de melhor atriz para Diane Kruger

EU TU ELES, de Andrucha Waddington (Brasil)
– dia 23/05 (sábado), às 23h10
– Mostra Un Certain Regard 2000: Menção Especial do Júri

A VIDA INVISÍVEL, de Karim Aïnouz (Brasil/Alemanha)
– dia 24/05 (domingo), às 23h10
– Mostra Un Certain Regard 2019: Prêmio de melhor filme

Foto: Divulgação.

Mostra Domingos Oliveira: programação on-line e gratuita com 15 filmes

por: Cinevitor

8magnificosdomingosCarolina Dieckmann, Wagner Moura, Du Moscovis e Fernanda Torres em cena.

Depois de 25 anos, o Circuito Inffinito de Festivais vai abrir a temporada de 2020 com uma etapa on-line e gratuita, através de uma plataforma de streaming criada para a exibição de conteúdos exclusivos.

Antes das edições presenciais já confirmadas do BRAFF Miami, em setembro, e do BRAFF New York, em novembro, que seguem com inscrições abertas, as diretoras do evento Adriana L. Dutra, Claudia Dutra e Viviane Spinelli realizam uma mostra de cinema on-line e gratuita em homenagem ao cineasta Domingos Oliveira.

Entre os dias 5 e 31 de maio, o público terá acesso a 14 filmes do diretor, entre eles o inédito e aguardado Os 8 Magníficos, último longa rodado por ele, em 2017. O documentário descortina um almoço dominical com os atores Wagner Moura, Maria Ribeiro, Fernanda Torres, Carolina Dieckmann, Sophie Charlotte, Mateus Solano, Alexandre Nero e Eduardo Moscovis, que têm uma discussão sincera e existencialista sobre a arte de representar e sobre o amor e a vida.

A Mostra Domingos Oliveira, que inclui o documentário Domingos, dirigido por Maria Ribeiro, tem curadoria da atriz, produtora e diretora Renata Paschoal. Os filmes poderão ser assistidos gratuitamente pela internet (clique aqui). Nesse período, artistas ligados ao cineasta, como Priscilla Rozenbaum, Maria Ribeiro, Maitê Proença e Betty Faria, discutirão sua obra em lives nas redes sociais do festival.

Conheça os filmes da Mostra Domingos Oliveira:

Paixão e Acaso (2012)
Carreiras (2005)
Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008)
Os 8 Magníficos (2017)
Infância (2014)
Primeiro Dia de um Ano Qualquer (2015)
BR 716 (2016)
Juventude (2008)
Edu: Coração de Ouro (1967)
Separações (2002)
Aconteceu na Quarta-feira (2018)
Feminices (2004)
Todas as Mulheres do Mundo (1966)
Amores (1998)
Domingos, de Maria Ribeiro (2009)

LIVES NO INSTAGRAM SOBRE A OBRA DE DOMINGOS OLIVEIRA
*sempre às 19h

07/05: Maitê Proença e Adriana L. Dutra sobre a criação de Domingos Oliveira

12/05: Maria Ribeiro e Adriana L. Dutra: Domingos Oliveira, o homem e o personagem

13/05: Ricardo e André: Quem são os personagens de Domingos?

14/05: Betty e Adriana: o Rio de Domingos Oliveira e Leila Diniz nos anos 1960

19/05: Priscilla Rozenbaum e Flávia Guimaraes: Domingos Oliveira e o roteiro

20/05: Paulo Betti e Cláudia Dutra: Domingos Oliveira e os atores

Foto: Divulgação.

Conheça os filmes selecionados para o 3º Festival de Cinema de Rua de Remígio; programação será on-line

por: Cinevitor

copacabanamadureiracurtaCena do curta Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli.

A terceira edição do Festival de Cinema de Rua de Remígio, que acontecerá entre os dias 13 e 16 de maio, terá programação totalmente virtual. O evento, que é realizado no Cine RT na cidade de Remígio, na Paraíba, alterou sua forma este ano em decorrência da pandemia mundial de Covid-19.

Além das sessões de filmes, esta edição também contará com debates, palestras, oficinas, webnários e lives, tudo no formato on-line, com acesso através dos canais virtuais do festival no YouTube, Facebook e Instagram.

O festival, que visa difundir a produção cinematográfica e incentivar produções audiovisuais locais, regionais e nacionais, nasceu como fruto da extensão do Festival Audiovisual de Campina Grande, o Comunicurtas, que chegou à cidade em 2017 com uma Mostra Itinerante. Fez sucesso entre a população local, que no ano seguinte um grupo de jovens artistas resolveu promover o primeiro festival de cinema da cidade.

O júri da Mostra Pedra da Letra: Panorama Brasil, que contempla produções audiovisuais de ficção e documentário com temáticas diversas que dialogam com a diversidade brasileira e abordagens contemporâneas de criações livres sobre a cultura nacional, será formado por: Geraldo Cavalcante, Rebeca Souza e Ricardo Peres; já na Mostra Arribaçã: Panorama Nordeste, que apresenta produções audiovisuais de ficção e documentário voltados para abordagens regionais, locais, dos costumes e de práticas de convivências de populações locais, o júri contará com Lúcio Vilar, Clarissa Kuschnir e Laércio Filho.

O júri do Prêmio Especial da Crítica, da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte, será formado por: Sihan Felix, Nelson Marques, Rômulo Sckaff e Thales Azevedo.

Além das mostras competitivas, o evento também apresentará uma sessão especial com quatro curtas-metragens do projeto Cinema Instantâneo, conhecido como um movimento cinematográfico com a ideia de realizar um método prático de produção, trazendo novas pessoas para o universo do cinema.

Neste ano, os homenageados serão: o ator Thardelly Lima, que se destaca no teatro, na TV e no cinema; a atriz Suzy Lopes, que conta com filmes como Bacurau, Fim de Festa, Sol Alegria e Divino Amor no currículo; e Fernanda Benvenutty (in memoriam), mulher trans e negra, que estudou enfermagem e dedicou sua vida à militância pelos direitos humanos LGBTQ+, sendo uma das primeiras vozes a lutar contra a homofobia na Paraíba.

A programação também contará com três oficinas virtuais: Design de cartazes no cinema, com Erick Marinho; A importância da cor no cinema, com Lucas Marinho; e Cinema Instantâneo em Casa, com o desafio de criar uma cena do cinema nacional, sendo que os melhores trabalhos serão exibidos no encerramento.

Conheça os filmes selecionados para o 3º Festival de Cinema de Rua de Remígio:

MOSTRA PEDRA DA LETRA | PANORAMA BRASIL:

Hoje Eu Não Fico no Vestiário, de Nicole Lopes (PR)
Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento (RJ)
A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
A Sússia, de Lucrécia Dias (TO)
Lifeapp, de Marcelo Engster (SP)
Interrogação (ou Psicopata Legalizado), de Moisés Pantolfi (SP)
Vida Dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Cronotopo, de Diogo D’Melo (MG)
Bonequinha’s Show, de Flora Suzuki e Grazi Labrazca (PR)
Feminow, de Flora Suzuki e Grazi Labrazca (PR)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo, de Fernando Santana (PR)
Entre Silêncios, de Marcelo Augusto Coelho Carvalho (RS)
Cine Paissandu: Histórias De Uma Geração, de Christian Jafas (RJ)

MOSTRA ARRIBAÇÃ | PANORAMA NORDESTE:

Rocha, de Bianca Rocha (Campina Grande, PB)
Dos Filhos Deste Solo és Mãe, de Antonio Fargoni (Taquaritinga do Norte, PE)
Ser Tão Nossa, de Antonio Fargoni (Quixadá, CE)
A Hóspede, de Irene Ponciano (Lagoa Seca, PB)
Kabuuum, de Silvio Toledo (Campina Grande, PB)
Margaridas, de Valtyenia Pires e Luanna Gregório (Serra Redonda, PB)
Pega-se Facção, de Thais Braga (Caruaru, PE)
Princesa de Meu Lugar, de Pablo Monteiro (São Luis, MA)
Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia (Fortaleza, CE)
Prelúdio, de Dynho Silva (Lagoa Nova, RN)
Pelano!, de Chris Mariani e Calebe Lopes (Salvador, BA)
Sad Nostalgic Dream, de Lucas Cavalcanti (João Pessoa, PB)
Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (Recife, PE)
Ulisses, de Edmilson Roberto (Campina Grande, PB)
Álbum de Casamento, de Otávio Conceição (Cachoeiras, BA)
Açude Nº 50, de Paulo Conceição (Caruaru, PE)
O Fantasma de Glauber Rocha, de L. H. Girarde (Vitória da Conquista, BA)
Efêmero, de Jardel Barbosa (Campina Grande, PB)

MOSTRA ESPECIAL | CINEMA INSTANTÂNEO:

Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá, PB)
Desconserto, de Haniel Lucena (Quixadá, CE)
Reinado Imaginário, de Hipolito Lucena (Remígio, PB)
Alimária, de Tiago A. Neves (Remígio, PB)

Foto: Sofia Leão e Leonardo Martinelli.

Cine PE – Festival do Audiovisual: 24ª edição é adiada para agosto

por: Cinevitor

cinePE2020adiadoO evento aconteceria em maio, no Recife.

A 24ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual, que estava marcada para acontecer entre os dias 25 e 31 de maio, acaba de ser adiada por conta da pandemia mundial de Covid-19. A decisão foi tomada pela direção do evento, que se mostrou atenta e comprometida com as orientações das autoridades sanitárias.

Tendo em vista o fato de já contar com algumas etapas avançadas de produção, desde antes do início da pandemia, esperou-se pela tendência evolutiva da mesma, para que uma tomada de decisão sobre o adiamento pudesse estar melhor respaldada. Nesse sentido, a projeção que se pode fazer hoje, diante de uma prospecção do quadro, seguindo algumas autoridades, foi de marcar o novo período de realização para a semana de 24 a 30 de agosto. Vale destacar que a nova data poderá ainda sofrer alterações, caso haja alguma orientação governamental relacionada com a retomada da realização de eventos, que mobilizem algum modo de aglomeração.

O Cine PE 2020 levará em conta as tendências que poderão advir da experiência da pandemia, no que tange aos aspectos da mobilização de público e suas relações possíveis com novos hábitos e costumes. Será bem provável que esses esforços passarão, inicialmente, por critérios de readaptação ao estilo convencional do que seja um modelo de festival de cinema, talvez até ajustando novas tendências comportamentais.

Ademais, o Cine PE também estará atento às inovações que permitam a aceitação de ações virtuais, com base nas experiências observadas durante a pandemia e em total respeito às preferências de quem ainda não se sinta seguro em participar na forma tradicional das relações sociais.

O comunicado oficial também destaca que o projeto irá inovar nos seguintes pontos:

a) algumas exibições em sala convencional, com regras claras de limitação de público, distanciamento na disposição da acomodação nos assentos e segurança preventiva (uso de máscaras e orientações sobre higiene básica, enquanto se usar a sala);

b) algumas exibições veiculadas por rede social, via internet (sendo possível até mostras retrospectivas);

c) algumas exibições abertas, no velho modelo autocine ou drive-in, também dentro das regras de segurança;

d) programações dos seminários, das oficinas e do mercado (subprojeto TELA), num mix de modelo menos presencial e mais virtual.

Novas informações devem ser divulgadas em breve, como a lista de filmes selecionados e homenageados.

Foto: Felipe Souto Maior.

Morre, aos 85 anos, o ator e diretor Flávio Migliaccio

por: Cinevitor

flaviomigliacciomorreO ator no Festival de Gramado, em 2014, quando foi homenageado.

Morreu nesta segunda-feira, 04/05, aos 85 anos, o ator, roteirista e diretor Flávio Migliaccio. Segundo informações divulgadas pela imprensa, a família foi avisada pelo caseiro do sítio do ator, em Rio Bonito, na região metropolitana do Rio de Janeiro, que encontrou o corpo. A causa da morte ainda não foi revelada.

Nascido em São Paulo, Migliaccio começou a atuar em peças teatrais da periferia da cidade e ficou três anos em um grupo de teatro da igreja, no bairro Tucuruvi. Porém, por necessidades financeiras, foi trabalhar como mecânico e balconista.

Na década de 1950, depois de participar de um curso com diretor italiano de teatro Ruggero Jacobbi, Flávio começou sua carreira profissional de ator no Teatro de Arena. Logo, sua primeira aparição nas telonas foi no drama O Grande Momento, de Roberto Santos, lançado em 1958. Na TV, começou no mesmo ano, no Grande Teatro Tupi, um programa de teleteatro.

Um dos maiores sucessos de sua carreira foi o Xerife, do seriado Shazan, Xerife e Cia., exibido na Rede Globo por dois anos, em que atuava ao lado de Paulo José. Outro papel de destaque foi na série As Aventuras do Tio Maneco, da TVE, que acabou rendendo alguns filmes baseados no personagem principal, como: Aventuras com Tio Maneco (1971), O Caçador de Fantasma (1975) e Maneco, o Super Tio (1978), escritos e dirigidos por ele; e Os Porralokinhas (2007), de Lui Farias.

Como ator, trabalhou em mais de 40 filmes, entre eles: Cinco vezes Favela, A Hora e Vez de Augusto Matraga, Todas as Mulheres do Mundo, Terra em Transe, O Homem Nu, Uma Garota em Maus Lençóis, Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora, Os Machões, Pra Frente, Brasil, Menino Maluquinho 2: A Aventura, Verônica, Mato Sem Cachorro, o curta-metragem Valentina, entre outros. Seu último trabalho nas telonas foi em Jovens Polacas, de Alex Levy-Heller.

migliaccioxerifePaulo José e Flávio Migliaccio no seriado Shazan, Xerife e Cia., em 1972.

Em 1973, ganhou o Troféu Imprensa de ator revelação pela novela O Primeiro Amor, de Walther Negrão. Em 1996, foi consagrado com o Troféu APCA de melhor ator coadjuvante por seu trabalho na novela A Próxima Vítima, de Silvio de Abreu, na qual interpretou o personagem Vitinho. A Associação Paulista de Críticos de Arte também lhe consagrou neste ano, dessa vez como melhor ator, por seu papel na novela Órfãos da Terra, de Duca Rachid e Thelma Guedes.

Com o filme Os Mendigos, dirigido e escrito por ele, e lançado em 1963, foi indicado ao Grande Prêmio do Moscow International Film Festival. Em 2014, na 42ª edição do Festival de Cinema de Gramado, foi homenageado com o Troféu Oscarito. Na ocasião, Flávio falou sobre a honraria: “Quando eu tinha dez anos, estava na escola e fizeram uma pesquisa pra saber o que cada aluno queria ser quando crescesse. Um queria ser médico, o outro engenheiro e eu falei que queria ser o Oscarito. A professora me deu uma bronca e mandou eu escolher outra profissão. Eu não consegui ser o Oscarito, mas eu consegui ter a mesma profissão que ele. E agora, com 80 anos, estou aqui recebendo um prêmio com o nome de Oscarito. É bonito isso. Eu não sei se é o destino ou se é premonição, só sei que é uma coisa mágica e isso basta”. Clique aqui e relembre a homenagem.

Como diretor, Migliaccio também assinou os filmes: Os Caras de Pau (1971), Assalto à Brasileira (1971) e Os Trapalhões na Terra dos Monstros (1989). Na TV, também se destacou em: O Astro, Pai Herói, Viva o Gordo, Chico Anysio Show, O Salvador da Pátria, Rainha da Sucata, Perigosas Peruas, Caça Talentos, Torre de Babel, Senhora do Destino, América, Sítio do Picapau Amarelo, Caminho das Índias, Passione, Hebe, entre outros. O personagem Seu Chalita, do seriado Tapas & Beijos, também foi um grande sucesso em sua carreira.

Fotos: Dani Villar/Pressphoto.

IndieLisboa 2020 anuncia seleção; filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

romanticosmundolisboaMateus Maia e Carlos Eduardo Ferraz no curta Os Últimos Românticos do Mundo.

A 17ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema estava marcada para acontecer no final de abril, porém, por conta da pandemia mundial de Covid-19, foi adiada e confirmada entre os dias 25 de agosto e 5 de setembro. O festival surgiu, em 2004, com o objetivo de promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.

Nesta quinta-feira, 30/04, foram anunciados os selecionados do IndieLisboa 2020, exceto os filmes portugueses que compõem as mostras Competição Nacional, Novíssimos e Sessões Especiais. Além disso, a programação contará com: uma retrospectiva que celebra os 50 anos do mostra Forum, do Festival de Berlim, composta por filmes exibidos na sua primeira edição, em 1971; e na mostra Silvestre, o foco estará na cineasta Mati Diop, que recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes do ano passado com Atlantique.

A seleção conta também com filmes de Bruno Dumont, Sergei Loznitsa, Radu Jude, Tsai Ming-Liang junto de novas nomes como Monia Chokri, Camilo Restrepo, o coletivo The Living and the Dead Ensemble, entre outros.

Sobre esta edição, o comunicado oficial diz: “As vozes deste festival são de resiliência, atravessam seções, línguas, linguagens, e em alto e bom som, dizem: viemos para ficar. Mesmo que nos confinem, seremos livres. Se não nos ouvirem, falaremos mais alto. Na Competição Internacional de longas metragens, pela primeira vez mostramos filmes produzidos na Nigéria e no Senegal. Assim é o grito de resistência que ecoa em 2020 por salas de cinema vazias. O distanciamento é físico, não é social. Voltaremos a irromper sala adentro, com as pessoas que fazem os filmes e as que vieram vê-los para que ganhem um sentido”.

Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com diversas produções, entre elas, o curta-metragem Os Últimos Românticos do Mundo, do cineasta pernambucano Henrique Arruda, que aparece como uma das grandes apostas do festival. Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, exibido na Competição Oficial do Festival de Berlim, também se destaca na seleção.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 17ª edição do IndieLisboa:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM:
Seção composta por primeiras, segundas e terceiras obras nunca antes mostradas publicamente em Portugal. Foram finalizadas no ano em que decorre o festival ou no ano anterior. Nesta seção concorrem longas e curtas metragens (em programas separados).

A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM:

Batalha, de Clara Lazarim, Ricardo Mollan Saito, Caio Castor e Guilherme Cerqueira César (Brasil)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (Brasil)

SILVESTRE | LONGA-METRAGEM:
Mostrando obras de jovens cineastas e autores consagrados, esta mostra competitiva encontra na singularidade a sua norma. Mostramos, sob a asa de Silvestre, obras que rejeitem fórmulas consagradas, que despertem novas linguagens e cuja rebeldia espelhe o espírito do festival.

Breve Miragem do Sol, de Eryk Rocha (Brasil/França/Argentina)
Los Conductos, de Camilo Restrepo (Colômbia/França/Brasil)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)

SILVESTRE| CURTA-METRAGEM:

Apiyemiyekî?, de Ana Vaz (Brasil/França/Holanda/Portugal)

INDIEMUSIC | LONGA-METRAGEM:
A ligação entre o cinema e a música está no epicentro desta mostra competitiva. No IndieMusic abraçamos filmes sobre músicos e bandas de todo o mundo, mergulhando não raras vezes nos contextos históricos, políticos e sociais que acompanham as movimentações musicais. Estas pequenas revoluções encontram um espelho no programa noturno de concertos e festas, o IndiebyNight.

Eletronica:mentes, de Dácio Pinheiro, Denis Giacobelis e Paulo Beto (Brasil)

Foto: Barbara Hostin.

Festival de Cinema de Locarno cancela sua 73ª edição e cria projeto para apoiar o cinema independente

por: Cinevitor

locarnocancelado2Piazza Grande e o público do festival: oito mil pessoas.

A 73ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que aconteceria entre os dias 5 e 15 de agosto, acaba de ser cancelada por conta da pandemia mundial de Covid-19. O evento é considerado um dos principais festivais de cinema autoral do mundo.

O festival, que ocorre durante o verão suíço, é conhecido pelas exibições ao ar livre na icônica Piazza Grande, com um público de oito mil pessoas. Com a impossibilidade de preservar o espírito do evento, com projeções no maior espaço ao ar livre da Europa, a organização decidiu não realizar uma edição on-line.

Porém, para continuar apoiando o cinema independente, criaram uma iniciativa chamada Locarno 2020 – For the Future of Films, que consistirá em prêmios monetários que serão entregues a realizadores cujos filmes foram cancelados ou adiados pela pandemia e causaram danos econômicos.

Ainda em elaboração, sabe-se que os prêmios serão baseados no valor artístico e consistirão em: um Leopardo Especial para um diretor internacional; um Leopardo Especial para um filme suíço e outros prêmios e formas de apoio. As honrarias serão entregues por dois júris formados por diretores; um para filmes internacionais e outro para projetos suíços. O festival também estuda uma iniciativa paralela que fornecerá uma forma de apoio aos cinemas suíços de arte, afetados pelo impacto da pandemia.

O comunicado oficial diz: “Tendo reconhecido que é impossível manter o evento físico em sua forma usual, devido à atual crise de saúde e às decisões das autoridades federais em relação a grandes eventos na Suíça, o Conselho Executivo e o Conselho de Governadores do Festival de Locarno, sob presidência de Marco Solari, faz o seguinte anúncio: como não pode montar uma edição centrada na coleta e compartilhamento de espaços físicos, o festival se reinventa, lançando o Locarno 2020 – For the Future of Films, uma iniciativa para promover o cinema independente”.

regismyrupulocarnovenceO brasileiro Regis Myrupu: prêmio de melhor ator no ano passo por A Febre.

E continua: “O objetivo é continuar oferecendo, graças aos parceiros do festival, o maior apoio possível às indústrias cinematográficas internacionais e suíças enquanto enfrentam uma profunda crise. Locarno 2020 – For the Future of Films reforçará os cinemas independentes por meio de uma seleção de projetos dedicados, oferecendo conteúdo especial para profissionais do setor e para o público em uma variedade de plataformas que incluirão, como e quando permitido pela constante evolução situação, exames em locais físicos em total segurança”.

Até agora, a Suíça apresenta 29.407 casos confirmados do novo coronavírus e 1.408 mortesMarco Solari, presidente do Festival de Locarno, comentou: “A decisão de hoje do Conselho Federal não nos surpreendeu. Nas últimas semanas, o Diretor Artístico, o Diretor de Operações e sua equipe trabalharam em estreita colaboração com a Diretoria Executiva para elaborar uma série de planos de contingência, alguns dos quais foram necessariamente abandonados nesse meio tempo. Em sua última sessão, a Assembleia de Governadores do Festival, tendo em conta os persistentes riscos à saúde, mesmo para reuniões de menos de mil pessoas, e notando a impossibilidade de preservar o espírito de Locarno com soluções que, à primeira vista, podem parecer alternativas atraentes, decidiram por unanimidade, renunciar o evento físico. O festival quer confirmar sua presença junto ao público e à indústria cinematográfica, com um projeto que visa dar uma nova forma, em outros palcos e plataformas, aos valores que marcaram sua história ao longo de tantas décadas”.

A diretora artística Lili Hinstin também comentou a decisão: “Primeiro, o festival está aqui para ajudar os filmes e organizar estreias on-line em agosto não nos parece a melhor maneira de fazer isso. Nosso papel é atuar como um elo entre filmes, indústria e público, e, portanto, analisamos diversas alternativas de cumprir essa missão, avaliando onde nossa intervenção poderia ser mais útil no momento. Estamos trabalhando no desenvolvimento de um projeto coerente, alinhado à história do festival, com a solidariedade como ponto principal, que será bom tanto para o público como para os cineastas em dificuldade”.

A programação completa de projetos e iniciativas para Locarno 2020 – For the Future of Films será apresentada ao público e divulgada nas próximas semanas. Vale destacar também que o Festival de Locarno integra o WE ARE ONE: A Global Film Festival, projeto que acontecerá no YouTube com exibições de filmes de mais de vinte festivais mundiais.

Fotos: Massimo Pedrazzini.

Oscar 2021: filmes lançados em plataformas digitais serão elegíveis

por: Cinevitor

oscar2021novasregras1Rami Malek e Renée Zellweger na premiação deste ano.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira, 28/04, novas regras no regulamente sobre a 93ª edição do Oscar, que acontecerá no dia 28 de fevereiro de 2021. Entre elas, a que mais chama atenção é de que filmes lançados nas plataformas digitais estarão elegíveis para a premiação do ano que vem. Fato inédito na história do prêmio mais famoso de Hollywood.

A regra sempre foi clara: para ser qualificado pela Academia para disputar o Oscar, o filme precisava ser exibido em um cinema do condado de Los Angeles por, pelo menos, sete dias consecutivos. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, as salas foram fechadas na região em março. Sendo assim, a Academia aprovou essa regra, apenas para a 93ª edição, de que produções lançadas diretamente em plataformas digitais, visto que não conseguiram realizar o lançamento comercial por causa da situação atual, poderão concorrer à premiação, inclusive na categoria de melhor filme.

O regulamento diz que o filme deve ser disponibilizado em um site de streaming seguro somente para membros da Academia em um prazo de 60 dias após a transmissão do filme ou o lançamento em VOD. Além disso, a produção deve atender a todos os outros requisitos de elegibilidade.

Outro ponto é que em uma data a ser determinada pela Academia, e quando os cinemas reabrirem de acordo com as diretrizes e critérios federais, estaduais e locais especificados, essa isenção de regras não será mais aplicada. Espera-se que todos os filmes lançados posteriormente cumpram os requisitos padrão de qualificação da Academia.

“A Academia acredita firmemente que não há maneira melhor de experimentar a magia dos filmes do que vê-los em um cinema. Nosso compromisso com isso é inalterado e inabalável. No entanto, a pandemia historicamente trágica do COVID-19 exige essa exceção temporária às nossas regras de elegibilidade para prêmios. A Academia apoia nossos membros e colegas durante esse período de incerteza. Reconhecemos a importância de seu trabalho ser visto e comemorado, especialmente agora, quando o público aprecia filmes mais do que nunca”, disseram o presidente da Academia, David Rubin, e a CEO, Dawn Hudson.

oscar2021novasregras2Regina King e Brad Pitt nos bastidores da premiação no Dolby Theatre.

Para que os filmes atendam mais facilmente aos requisitos de exibição quando os cinemas reabrirem, a Academia também expandirá o número de cinemas qualificados, além do condado de Los Angeles, para incluir locais em outras áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

Além dessa nova regra temporária, a Academia anunciou mudanças nas categorias de melhor edição de som, mixagem de som, trilha sonora original e filme internacional:

a) As duas categorias de som, mixagem e edição, foram combinadas em um prêmio só para enfatizar o esforço da equipe. O número de estatuetas permanece o mesmo; podem ser concedidas até seis estatuetas. Os destinatários elegíveis podem incluir um mixer de som de produção, dois editores de som de supervisão e três mixers de gravação.

b) Na categoria trilha sonora original, para que uma partitura seja elegível, ela deve incluir no mínimo 60% da música original. Além disso, sequências e filmes de franquias devem ter no mínimo 80% de músicas novas.

c) Em uma mudança processual na categoria de melhor filme internacional, todos os membros elegíveis da Academia serão agora convidados a participar da rodada preliminar de votação. Pela primeira vez, as submissões de filmes serão disponibilizadas através da plataforma de streaming da Academia para os membros que optarem participar. Esses membros do comitê de votação preliminar de longas-metragens internacionais devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria.

Entre outras mudanças no regulamento, vale destacar também que a partir do próximo ano a distribuição de DVD com os filmes, para avaliação dos membros da Academia, será proibida. Os chamados screeners não serão mais permitidos e devem ser substituídos por links em uma plataforma segura. A distribuição de CDs de música física, roteiros e correspondências impressas, entre outros, também será descontinuada no próximo ano.

Devido ao cenário instável em torno da pandemia global causada pelo novo coronavírus, todos os assuntos relacionados às regras e elegibilidade para a 93ª edição do Oscar estão sujeitos a alterações com base em diretrizes nacionais, ordens governamentais estabelecidas pelo governo e melhores práticas determinadas pela Academia. Podem ser necessários ajustes adicionais às regras, requisitos de elegibilidade e agendamento.

Fotos: Richard Harbaugh/Getty Images.