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15ª edição da CineOP divulga filmes selecionados

por: Cinevitor

extratoscineOP2020Rogério Sganzerla e Helena Ignez no curta Extratos, de Sinai Sganzerla.

Pioneira desde sua criação, em 2006, a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto realizará sua 15ª edição entre os dias 3 e 7 de setembro, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, com o mesmo propósito de ser um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo.

Mesmo nesse novo formato, a Universo Produção preparou todas as atividades do evento mantendo as mesmas características de uma edição presencial. Assim, tanto o público já habituado com a CineOP quanto aqueles que nunca puderam ir à mostra poderão desfrutar de uma vasta grade de programação gratuita, compartilhada pelas redes com o espírito de engajamento das outras edições. O único festival de cinema brasileiro dedicado a discutir o eixo preservação, história e educação se reinventa para continuar forte como sempre. As atividades da CineOP acontecem em cinco dias de evento, podendo ser acessadas no site (clique aqui) e acompanhadas nas redes sociais da Universo Produção.

A programação é estruturada em três eixos principais: Preservação, História e Educação. O tema central desta edição é Cinema de Todas as Telas e propõe refletir o momento atual mundial, em que a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais, a multiplicação de canais, plataformas, redes e serviços interativos dão o tom da complexidade dos desafios do mundo contemporâneo e globalizado. A coordenadora geral do evento, Raquel Hallak, acrescenta: “Mais do que nunca precisamos estar atentos e imbuídos do propósito de salvar as nossas imagens e reconhecer a sua importância como matéria-prima de cidadania”.

Na programação serão exibidos 101 filmes (13 longas, 11 médias e 76 curtas), distribuídos nas mostras: Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Mostra Valores e Cine-Escola e estarão disponíveis de 4 a 7 de setembro no site. Além de filmes, o evento promove o tradicional Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, o Encontro da Educação: XII Fórum da Rede Kino, diálogos audiovisuais e rodas de conversa com a participação de 75 profissionais no centro de 24 debates. Serão oferecidas também quatro oficinas, quatro masterclasses internacionais, exposição e lives shows. Toda a programação é gratuita.

A abertura da 15ª edição da CineOP será na noite de 3 de setembro, quinta-feira, às 20 horas. O debate inaugural reúne os convidados Ailton Krenak (liderança indígena, escritor e filósofo, destaque da Temática Educação) e Tadeu Jungle (cineasta, artista e poeta) para refletir sobre temática central do evento Cinema de Todas as Telas no ano em que a TV brasileira faz 70 anos. E também a multiplicação das telas, as grandes companhias de streaming e os desafios de garantir espaço efetivo e produtivo para o audiovisual brasileiro.

O título exibido no dia de abertura será o documentário experimental Avesso, Festa, Baile, de 1983, direção de Tadeu Jungle e produção da Tvdo, produtora destaque deste ano na Temática Histórica. O média-metragem trata do programa musical Festa Baile, produzido pela TV Cultura de São Paulo com apresentação de Agnaldo Rayol e Branca Ribeiro.

Todas as três temáticas têm uma programação de filmes. Entre os títulos na Mostra Histórica, com curadoria de Francis Vogner dos Reis, o público poderá assistir a trabalhos fundamentais de memória na produção audiovisual. Da mesma curadoria, há os títulos da Mostra Contemporânea, com filmes em pré-estreias que também dialogam com a temática deste ano na CineOP. O público poderá conferir ainda uma seleção de curtas-metragens feita pela crítica e pesquisadora Camila Vieira.

Pela Mostra Preservação, um dos destaques é a sessão do clássico Pixote: A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, que contará também com o estudo de caso de sua restauração. Outras duas sessões foram programadas pela curadoria da temática Preservação: o documentário Fotografação, de Lauro Escorel e a Sessão ABPA, que reúne cinco filmes, sendo quatro produções cariosas e uma do Rio Grande do Sul.

A Mostra Educação também tem uma programação de filmes com curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga. Uma seleção de 37 curtas produzidos em contexto educacional; por estudantes, professores ou cineastas, vinculados a escolas/instituições públicas de educação básica e de ensino não-formal. Os títulos serão exibidos em duas sessões, seguidas de debate que conta com a participação de profissionais da educação e do cinema. Nesta edição, estas produções se organizaram em torno da pergunta: Como viver entre telas e janelas?, levando em consideração os seis temas com os quais as respostas a essa pergunta devem se relacionar: delicadeza, cuidado, conexões, memórias, cura e sonhos.

As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas e com temáticas que buscam refletir o cinema como ferramenta pedagógica. Mesmo a CineOP realizada remotamente, a proposta é manter a proximidade com os estudantes das várias idades atendidos pela Universo Produção: eles são parte essencial da preocupação do evento em formar novos olhares e novos espectadores para o cinema brasileiro. Entre os filmes exibidos em 2020, estão vários curtas-metragens que se relacionam às ideias das temáticas e à busca por reflexões sobre a importância do audiovisual no processo de educação.

Em 2020, a CineOP renova a parceria cultural com o Sesc em Minas numa programação artística que inclui exposição on-line que celebra os 15 anos da CineOP, rodas de conversa com os realizadores e cinco lives shows que vão reunir no palco do Sesc Cine Live Show apresentações de bandas e artistas de destaque da cena mineira. Na noite de abertura, o show é do Túlio Mourão e Titane com participação especial de Maurício Tizumba e acontece no contexto da comemoração dos 35 anos da Rede Minas.

Conheça os filmes selecionados para a 15ª edição da CineOP:

MOSTRA CONTEMPORÂNEA

A Jangada de Welles, de Firmino Holanda e Petrus Cariry
À Margem das Torres, de Ton Apolinário
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro
A Viagem do Seu Arlindo, de Sheila Altoé
Acabaram-se os otários, de Rafael de Luna e Reinaldo Cardenuto
As Constituintes de 88, de Gregory Baltz
Banquete Coutinho, de Josafá Veloso
Cadê Edson?, de Dácia Ibiapina
Cidade Submersa, de Bárbara Lissa
De onde vim, de Sérgio Azevedo
Dona Cila, não me espere para o jantar, de Carlos Segundo
Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas
E no rumo do meu sangue, de Gabriel Borges
Extratos, de Sinai Sganzerla
Helen, de André Meirelles Collazzo
José Aparecido de Oliveira – O maior mineiro do mundo, de Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho
O Filme da Minha Vida, de Alvarina Souza Silva
Os olhos na mata e o gosto na água, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
Relatos Tecnopobres, de João Batista Silva
Seres, coisas, lugares, de Suzana Macedo

MOSTRA HISTÓRICA

A Luta do Povo, de Renato Tapajós
Amigo Urso, de TV Viva – A Sua Imagem/CCLF
Avesso Festa Baile, de Tadeu Jungle
Brasilino, de TV Viva – A Sua Imagem/CCLF
Heróis 2, de Tadeu Jungle
Mocidade Independente, de Nelson Motta
Olho de Gato Perdido, de Vitor Graize
Quem Kiss Teve, de Tadeu Jungle
Um Preto Velho Chamado Catoni, de Valter Filé

MOSTRA PRESERVAÇÃO

Carnaval de Rua – Porto Alegre, de Wilkens Filmes Ltda
Creche-Lar, de Maria Luiza Aboim
Eclipse, de Antônio Moreno
Fotografação, de Lauro Escorel
Gafieira, de Gerson Tavares
Pantera Negra, de Jô Oliveira
Pixote: A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco

CINE-ESCOLA

Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio
Dela, de Bernard Attal
Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves
Renascida das Águas, de Julio Quinan
Tem um Monstro na Loja, de Jaqueline Dulce Moreira
Torcida Única, de Catarina Forbes
Trincheira, de Paulo Silver

CONTEMPORÂNEA | TV UFOP

Ana Terra, de Alunos do Curso de Produção de Documentário do Sesc Arapiraca
Azar, de Gabriel Duarte
Casa do Povo, de Clara Dias e Pedro Petriche
Comboio pra Lua, de Rebeca Francoff
Remoinho, de Tiago A. Neves
Sábado Não é Dia de Ir Embora, de Luísa Giesteira
Ver a China, de Amanda Carvalho

MOSTRA EDUCAÇÃO

1095 dias de quarentena, de Heloise Fernandes e Foi cora
8º andar, de Estudantes do Técnico Informática, Turma 1109 (Coordenação Geral: Prof. Antonio Pinheiro)
A Dança das Formas, de Aline Amsberg de Almeida
À Espera, de Juliana Oliveira
Aquela época de ontem, de De Beija
Até que a morte os separe, de Júlia Arantes
Dramática, de Eduardo Brasil
Duas Salas, de Katharine Diniz e educadoras do Centro de Educação Infantil e Creche Conveniada (CEI) Prof. José Villagelin Neto
Enquanto te esperamos, de Equipe do CEI Christiano Osório de Oliveira
Entre Telas, Janelas, de Diogo Santos
Esopinhos, de Sandra Amaral e Mauro Antônio Guari
Esperança quarentena, de Vitória da Silva Prudenciano
Esperando meu cachecol, de Vania Freire de Mendonça
Eu Assim Sem Vocês, de Marli França Silva
Eu, as coisas e o tempo, de Evandro Carvalho de Menezes
Exercícios de quarentena, de Vania Freire de Mendonça
Fragmentos de um Tempo Só, de Shirley Rabelo
Fragmentos do Cotidiano, de Thais Andressa
iSÓlamento, de Anderson Costa
Isolamento Poético, de Júlia Arantes
Janelas dentro e fora. Filmamos de nossas casas no estilo Lumière, de Aguilar Raimundo, Julieta Blum, Olivia Cohen González, Valentina Conno, Isabella Destéfano Wior Sol, Diodato Justina, Gancedo Santiago, García Guz Mateo, González Rego Benjamín, González Victorica e Ana Mohamm
Jóvenes resilientes – Juventude resiliente, de Marcelo Bartolomé
Machismo, de Adryanna Victórya Zocke Britez, Cauê Rocha Santiago, Guilherme Canever Cofferi, Laísa Righi Caetano Passos, Maria Vitória Médici Logen, Pedro Ribeiro Szelest e Rafaela Misurelli Rodrigues
Maratonista de Quarentena, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo
Memórias e Saudades, de Andreia Pereira, Barbara Vasconcellos, Camila Gennari, Giovana de Souza, Joaquina de Sousa, Karina Beck, Karla Beck, Lucia Polo, Marcela Ramos, Marcia Demuth, Vanessa dos Santos e Zildenir Silva
Miojo que mata fome, de Vitória Cristina
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.1, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.2, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.3, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.4, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Olhar a Arte, de Projeto de Renata da Silva e Kayo Ricardo
Os cinemas do Brasil em tempos de pandemia, de Eudaldo Monção Jr.
Os Outros Seres, de Rosilda Souza Ramos
Pingo-de-Ouro (Campo Geral), de Anderson Costa
Por isso eu tentava me lembrar de onde te conhecia, de Larissa Muniz
Projétil, de Marx Braga
Quarentena dia x, de Beatriz da Silva Ribeiro
Rotina, de Alexander Yamaguti
Tempo Criança, de Heloise Fernandes Orfão
Uma Manhã no Jardim, de Camilo Hinojosa Milanés
Vidas, de Estudantes da Formação Geral, Turma 1101 (Coordenação Geral: Prof. Antonio Pinheiro)

MOSTRA VALORES

Episódio 1 – Educar…, de Du Sarto e Wigde Arcangelo
Episódio 2 – Educar!, de Du Sarto e Wigde Arcangelo

Foto: Divulgação.

9º Olhar de Cinema anuncia filme de encerramento e selecionados para as mostras Outros Olhares e Exibições Especiais

por: Cinevitor

nardjesaolhardecinemaCena do documentário Nardjes A., de Karim Aïnouz.

A nona edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba foi prejudicada pela pandemia de Covid-19 e, por isso, o festival precisou adiar sua realização e se adaptar à nova realidade com uma edição completamente on-line, que acontecerá entre os dias 7 e 15 de outubro.

Neste ano, Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo, será o filme de encerramento. Em todo o delírio de suas fábulas, Glauber Rocha antecipou muita coisa do que vê-se hoje no país. No longa, selecionado para a mostra Cannes Classics, os diretores resgatam diálogos, trechos, cenas dos filmes e entrevistas feitas pelo consagrado cineasta do Cinema Novo e os atualizam com personagens reais, atores da nossa tragédia contemporânea.

“A edição de 2020 do Olhar com certeza não vai ser igual às outras e, com certeza, vai ser única, mas também isso é algo que buscamos em todas as nossa edições. Então, não vai ser muito diferente”, afirma Antonio Gonçalves Junior, diretor do festival. “As mostras quase todas continuam intactas, com a mesma quantidade de filmes e agora temos o Brasil inteiro para nos comunicar, o Brasil inteiro como público do festival, e estamos animados com esse desafio”, completou.

Entre as mostra deste ano, está a Exibições Especiais, que conta com filmes de grandes mestres do cinema mundial e busca a redescoberta de títulos, privilegia o cinema brasileiro e abre um espaço especial para pré-estreias. Com uma seleção reduzida nesta edição, a seleção traz apenas dois títulos que sintetizam muito bem o objetivo da mostra. O Tango do Viúvo e seu espelho reformador, é um deles. Primeiro longa-metragem do diretor chileno Raúl Ruiz, filmado em 1967, o filme só foi finalizado este ano pela viúva do cineasta, Valeria Sarmiento. O Tango do Viúvo foi encontrado recentemente, restaurado e teve a sua primeira exibição no Festival de Berlim.

Quem completa a seleção é o diretor brasileiro Karim Aïnouz, com seu filme Nardjes A. O longa também foi exibido este ano na Berlinale e conta a história da militante argelina que lhe dá nome em meio aos protestos populares contra a quinta candidatura do então presidente Bouteflika.

Já a mostra Outros Olhares mescla em sua seleção longas e curtas-metragens ainda mundialmente inéditos e filmes que já possuem uma trajetória em festivais e mostras internacionais recentes. São várias propostas, estilos, linguagens e abordagens feitos em torno de uma série de extremidades que reflete o mundo atual.

O Olhar de Cinema é um festival que busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do micro universo cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

A seleção apresenta ao público filmes que se arriscam em novas formas de linguagem cinematográfica, que estão abertos ao experimentalismo e que, ainda assim, possuem um grande potencial de comunicação com o público. Nesta edição, serão seis mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais e Mirada Paranaense.

Confira a lista completa com os novos filmes selecionados para o 9º Olhar de Cinema:

LONGAS-METRAGENS | OUTROS OLHARES

Oroslan, de Matjaz Ivanisin (Eslovênia/República Tcheca)
Responsabilidade Empresarial (Responsabilidad Empresarial), de Jonathan Perel (Argentina)
Quem Tem Medo de Ideologia? (Who Is Afraid of Ideology?), de Marwa Arsanios (Líbano/Síria/Curdistão iraquiano)
Traverser (Após a Travessia) (Traverser [After the Crossing], de Joël Akafou (França/Bélgica/Burkina Faso)
Crônica do Espaço (Sthalpuran [Chronicle of Space], de Akshay Indikar (Índia)
Trouble, de Mariah Garnett (EUA/Reino Unido)
O Reflexo do Lago, de Fernando Segtowick (Brasil)
O índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels, de Tiago de Almeida (Brasil)
A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos (Brasil)
Visão Noturna (Visión nocturna), de Carolina Moscoso Briceño (Chile)

CURTAS-METRAGENS | OUTROS OLHARES

Manual do Zueiro Sem Noção, de Joacélio Batista (Brasil)
Memby, de Rafael Castanheira Parrode (Brasil)
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix (Brasil)
Eu Interior (Nahan), de Mohammad Hormozi (Irã)
Playback. Ensaio de uma Despedida (Playback. Ensayo de una despedida, de Agustina Comedi (Argentina)
Alienígena (REONGHEE), de Jegwang Yeon (África do Sul)
Sonho Californiano (Soben California), de Sreylin Meas (Camboja)
Garotas Crescem Desenhando Cavalos (Girls grow up drawing horses), de Joanie Wind (EUA)
Mary, Mary, So Contrary, de Nelson Yeo (Singapura)
As Chamas do Sol (Las llamas del sol), de Pepe Sapena (Espanha)
Botões Dourados (Zolotye Pugovitzi (The Golden Buttons), de Alex Evstigneev (Rússia)
Os Meninos Lobo (Los niños lobo), de Otávio Almeida (Cuba)
Rios Solitários (Lonely Rivers), de Mauro Herce (Espanha/França)

FILME DE ENCERRAMENTO

Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo (Brasil)
Sinopse: O filme se apropria e rediscuti a realidade brasileira a partir dos diálogos, trechos e cenas dos filmes viscerais de Glauber Rocha e do seu desejo de “retirar as máscaras”, da nossa saga terceiro mundista. A loucura lúcida das fábulas de glauberianas está na rua, na política, sendo o povo hoje o contra plano dos personagens dos seus filmes.

EXIBIÇÕES ESPECIAIS

Nardjes A., de Karim Aïnouz (Argélia/França/Alemanha/ Brasil/Catar)
Sinopse: Argélia, fevereiro de 2019. Protestos populares tomam as ruas de Argel contra a 5ª candidatura do então presidente Bouteflika. Nardjes, uma jovem militante, encontra no movimento um espaço para reivindicar um futuro melhor para a sua geração.

O Tango do Viúvo e seu espelho reformador, de Raúl Ruiz e Valeria Sarmiento (Chile)
Sinopse: A história é sobre um homem cuja esposa se suicida, e seu fantasma o segue por toda parte … o homem começa a se parecer com ele.

Foto: Divulgação.

Shorts México 2020: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

romanticosdomundomexicoCarlos Eduardo Ferraz em Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda.

A 15ª edição do Shorts México – Festival Internacional de Cortometrajes de México acontecerá entre os dias 2 e 9 de setembro. Neste ano, quatro mil filmes do mundo todo foram inscritos e a programação conta também com atividades paralelas, como concurso de roteiro e pitching.

Realizado na Cidade do México, desde 2006, e fundado por Jorge Magaña, o evento é certificado pela AMACC, Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas. A direção de programação é assinada pelo produtor Isaac Basulto.

Além de promover o cinema mexicano, com mostras temáticas e homenagens, o festival também apresenta produções de vários países. Nesta edição, filmes brasileiros, entre eles, três curtas pernambucanos, se destacam em diversas categorias, como ficção, documentário e animação.

Conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para o 15º Shorts México:

Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Caboclo de Pena
, de Calu Zabel, Gabriel Gutierrez e Paula Porta (MA)
Colômbia, de Manuela Andrade (PE)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Out of the Shadows, de Rafael Samanez (EUA, diretor brasileiro)
Purpleboy, de Alexandre Siqueira (Portugal/França/Bélgica, diretor brasileiro)
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Umbrella, de Helena Hilario e Mario Pece (SP)

Foto: Barbara Hostin.

The Batman, com Robert Pattinson, ganha primeiro trailer

por: Cinevitor

thebatmantrailer1Robert Pattinson interpreta o papel duplo de Batman e Bruce Wayne.

Aconteceu neste sábado, 22/08, o DC FanDome, um evento global e virtual para os fãs do Multiverso da DC com uma programação que revelou novidades de vários filmes, séries de TV e jogos em painéis e apresentações especiais com o elenco e criadores.

Em comunicado oficial, Ann Sarnoff, presidente e CEO da Warner Bros., falou sobre o evento: “Não há fã como o fã da DC. Por mais de 85 anos, o mundo se voltou aos heróis e histórias inspiradoras da DC para nos animar e entreter, e este massivo e imersivo evento digital dará a todos novas maneiras de personalizar sua jornada pelo Universo da DC, sem filas, sem ingressos e sem barreiras. Com o DC FanDome somos capazes de dar aos fãs ao redor do mundo uma maneira única e empolgante de conectar-se com seus personagens preferidos da DC, além dos incríveis talentos que os trazem à vida nas páginas e nas telas”.

Entre os destaques da programação, foi divulgado o primeiro trailer do filme The Batman, dirigido por Matt Reeves, de Planeta dos Macacos: A Guerra, e com Robert Pattinson estrelando como Batman, o vigilante detetive de Gotham City, e o bilionário Bruce Wayne.

No elenco de personagens de Gotham estão: Zoë Kravitz, como Selina Kyle; Paul Dano, como Edward Nashton; Jeffrey Wright, como James Gordon do Departamento de Polícia de Gotham City; John Turturro, como Carmine Falcone; Peter Sarsgaard, como o promotor de Gotham City Gil Colson; Barry Keoghan, como o policial Stanley Merkel; Jayme Lawson, como a candidata a prefeita Bella Reál; Andy Serkis, como Alfred; e Colin Farrell, como Oswald Cobblepot.

Batman foi criado por Bob Kane e Bill Finger. Baseado nos personagens da DC, The Batman está programado para estrear nos cinemas em outubro de 2021 e será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures.

Assista ao primeiro trailer de The Batman:

Foto: Reprodução/YouTube.

Mulher-Maravilha 1984, com Gal Gadot, ganha novo trailer

por: Cinevitor

mulhermaravilha1984trailer2Super-heroína da DC de volta às telonas!

Aconteceu neste sábado, 22/08, o DC FanDome, um evento global e virtual para os fãs do Multiverso da DC com uma programação que revelou novidades de vários filmes, séries de TV e jogos em painéis e apresentações especiais com o elenco e criadores.

Entre os destaques da programação, foi divulgado um novo trailer de Mulher-Maravilha 1984, que tinha estreia programada para junho deste ano, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. Avançando para a década de 1980, a próxima aventura da Mulher-Maravilha nos cinemas a coloca frente a dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo.

Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot no papel-título, Mulher-Maravilha 1984 é a sequência da estreia da super-heroína da DC como protagonista nas telas de cinema com o filme Mulher-Maravilha, que em 2017 quebrou recordes e arrecadou 822 milhões de dólares nas bilheterias mundiais. O longa também tem em seu elenco: Chris Pine como Steve Trevor; Kristen Wiig como Mulher-Leopardo; Pedro Pascal como Max Lord; Robin Wright como Antíope e Connie Nielsen como Hipólita.

Patty Jenkins dirigiu a partir de um roteiro que ela escreveu com Geoff Johns e David Callaham, uma história de Jenkins & Johns, baseada nos personagens da DC. Juntando-se à diretora nos bastidores estão vários membros de sua equipe de Mulher-Maravilha, incluindo o diretor de fotografia Matthew Jensen. A música é do premiado compositor Hans Zimmer.

Confira o novo trailer de Mulher-Maravilha 1984:

Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação.

Trailer final de Tenet, dirigido por Christopher Nolan, é divulgado

por: Cinevitor

tenettrailerfinalEspionagem internacional com John David Washington.

Dirigido por Christopher Nolan, de Dunkirk, Interestelar, A Origem e Batman: O Cavaleiro das Trevas, Tenet, protagonizado por John David Washington, tem estreia programada para o dia 10 de setembro nos cinemas brasileiros.

Armado com apenas uma palavra, Tenet, e lutando pela sobrevivência de todo o mundo, o protagonista viaja por um mundo crepuscular de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real. O longa tinha estreia programada para junho, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19.

A ficção científica, rodada em sete países, também conta com Robert Pattinson, Elizabeth Debicki, Dimple Kapadia, Aaron Taylor-Johnson, Clémence Poésy, Michael Caine e Kenneth Branagh no elenco. Nolan dirigiu a partir de seu próprio roteiro original, utilizando uma mistura de IMAX e 70mm para trazer a história para o cinema.

Confira o trailer final de Tenet:

Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação.

Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, é selecionado para o 68º Festival de San Sebastián

por: Cinevitor

todosmortossansebastianThomás Aquino e Carolina Bianchi em Todos os Mortos.

No início de agosto, a 68ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, divulgou os primeiros filmes selecionados deste ano, entre eles, os concorrentes da Seleção Oficial, que disputam a cobiçada Concha de Ouro.

Nesta primeira leva, o brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, foi anunciado na seção New Directors. Agora, novos filmes foram revelados e outras produções nacionais se destacam, como Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, na seção Horizontes Latinos. No longa, ambientado em São Paulo entre 1899 e 1900, duas famílias, uma branca, os Soares, e outra negra, os Nascimento, guiam a trama, que se passa onze anos após o fim do período escravista; passado recente que ainda mantém os decadentes Soares presos à ideia de superioridade e posse. Vale lembrar que o filme disputou o Urso de Ouro em Berlim e foi selecionado recentemente para o Festival de Gramado.

A história é conduzida pelas mulheres das famílias, interpretadas por Mawusi Tulani, Clarissa Kiste, Carolina Bianchi e Thaia Perez. O jovem Agyei Augusto é um dos protagonistas do filme, que também tem participações especiais da cantora Alaíde Costa, da atriz portuguesa Leonor Silveira, Thomás Aquino, Rogério Brito, Andrea Marquee e Gilda Nomacce. A trilha sonora é composta por Salloma Salomão, músico, historiador e educador com profunda pesquisa no cruzamento entre a música brasileira e as tradições da cultura e da música africana. Assinam a produção: Sara Silveira e Maria Ionescu, da Dezenove Som e Imagens, e Clément Duboin e Florence Cohen, da Good Fortune Films.

A sinopse diz: na São Paulo de 1899, os fantasmas do passado ainda caminham entre os vivos. As mulheres da família Soares, antigas proprietárias de terra, tentam se agarrar ao que resta de seus privilégios. Para Iná Nascimento, que viveu muito tempo escravizada, a luta para reunir seus entes queridos em um mundo hostil a conduz a um questionamento de suas próprias vontades. Entre o passado conturbado do Brasil e seu presente fraturado, essas mulheres tentam construir um futuro próprio.

Além disso, dezenove títulos disputam o Prêmio Zabaltegi-Tabakalera, entre eles, Los conductos, de Camilo Restrepo, uma coprodução entre França, Colômbia e Brasil. Cineastas consagrados como Philippe Garrel, Hong Sang-soo e Peter Strickland também exibirão seus novos trabalhos.

Conheça os novos filmes selecionados para o 68º Festival de San Sebastián:

HORIZONTES LATINOS

El prófugo (The Intruder), de Natalia Meta (Argentina/México)
Edición ilimitada (Unlimited Edition), de Edgardo Cozarinsky, Santiago Loza, Virginia Cosin e Romina Paula (Argentina)
La Verónica, de Leonardo Medel (Chile)
Las mil y una (One in a Thousand), de Clarisa Navas (Argentina/Alemanha)
Mamá, mamá, mamá (Mum, Mum, Mum), de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Selva trágica (Tragic Jungle), de Yulene Olaizola (México/França/Colômbia)
Sin señas particulares (Identifying Features), de Fernanda Valadez (México/Espanha)
Todos os Mortos (All The Dead Ones), de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)
Visión nocturna (Night Shot), de Carolina Moscoso (Chile)

ZABALTEGI TABAKALERA

A Metamorfose dos Pássaros (The Metamorphosis of Birds), de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Autoficción (Autofiction), de Laida Lertxundi (Espanha/Nova Zelândia) (curta-metragem)
Cold Meridian, de Peter Strickland (Hungria/Reino Unido) (curta-metragem)
Correspondencia (Correspondence), de Carla Simón e Dominga Sotomayor (Espanha/Chile) (curta-metragem)
Domangchin yeoja (The Woman Who Ran), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Dustin, de Naïla Guiguet (França) (curta-metragem)
Fauna, de Nicolás Pereda (Canadá/México)
Huan le shi guang (Having a Good Time), de Bell Zhong (China)
I Am Afraid to Forget Your Face, de Sameh Alaa (Egito/França/Bélgica/Qatar)
Le sel des larmes (The Salt of Tears), de Philippe Garrel (França/Suíça)
Los conductos, de Camilo Restrepo (França/Colômbia/Brasil)
Noche perpetua (Perpetual Night), de Pedro Peralta (Portugal/França) (curta-metragem)
Ping Jing (The Calming), de Song Fang (China)
Rizi (Days), de Tsai Ming-Liang (Taiwan)
Stephanie, de Leonardo van Dijl (Bélgica) (curta-metragem)
The Trouble with Being Born, de Sandra Wollner (Áustria)
Un efecto óptico (An optical illusion/Interval), de Juan Cavestany (Espanha)
Ya no duermo, de Marina Palacio Burgueño (Espanha) (curta-metragem)
Zheltaya koshka (Yellow Cat), de Adilkhan Yerzhanov (Cazaquistão/França)

Foto: Hélène Louvart.

FAM 2020 divulga filmes selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor

purezaFAM2020Dira Paes e Mariana Nunes em Pureza, de Renato Barbieri.

A 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que acontecerá entre os dias 24 e 30 de setembro, será on-line por conta da pandemia de Covid-19. Neste ano, 832 produções foram inscritas para seis das oito mostras competitivas do festival. Entre produções e coproduções, são 12 países envolvidos nas mostras: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Espanha, México, Noruega e Índia.

Os melhores filmes em 2020 serão eleitos pelo Júri Popular. O FAM tem ainda as mostras competitivas Rally Universitário e Work in Progress, cujas inscrições abrem na próxima semana na plataforma Benfeitoria. As inscrições do Rally durarão somente 100 horas, mesmo tempo que as equipes de estudantes de cinema e outras áreas têm para realizar um curta-metragem de 5 minutos durante o festival.

Além disso, pela primeira vez desde a edição inicial, em 1997, o FAM conta com o apoio coletivo para acontecer. Para a realização do FAM 2020 foi criada a campanha #SomosTodosFAMdeCinema no site de crowdfunding (clique aqui), que se encerra no dia 28 de agosto. Quem participa da campanha garante ingressos para as sessões, entre outras recompensas, e demonstra que apoia a cultura e a continuidade do FAM, um dos 15 festivais mais antigos do país realizado ininterruptamente.

Conheça os filmes selecionados para o FAM 2020:

MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil, PE/SP)
King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (Brasil/Paraguai/Bolívia)
La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia)
Loop, de Bruno Bini (Brasil, MT)
Magalí, de Juan Pablo di Bitonto (Argentina)
Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)

MOSTRA CURTAS MERCOSUL

La Ramada, de Fernando Torres Salvador (Peru)
Veo Veo, de Red Argentina de Mujeres Animadoras (Argentina)
Los Anillos de La Serpiente, de Edison Cájas (Chile)
Otra Mano, de Augusto Netto (Paraguai)
Pequeña, de Paula Morel e Paula Manzone (Argentina)
Condor de los andes, de Will Mazzola (Argentina/Brasil)
Carne, de Camila Kater (Brasil/Espanha)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (Brasil)
Corpo Monumento, de Alexandre Salomão (Brasil)
Da cor do céu sem nuvens, de Helena Guerra (Brasil)
Projeção Queer, de Gabriel Turbiani (Brasil)
Copi, de André Gevaerd (Brasil)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Florianópolis)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (Florianópolis)
Bença, de Joelmir Zanette (Chapecó)
Imersão, de Mercedes Rodriguez e Rodrigo Amboni (Florianópolis)
Ratoeira, de Carlos Adelino (Palhoça/São José/Florianópolis)
Sanguíneo, de Débora Espit (Palhoça)

MOSTRA DOC-FAM

A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda (Brasil, CE)
Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas (Brasil, BA)
Madre Baile, de Carolina Rojo (Argentina)
Mapa de sueños latinoamericanos, de Martín Weber (Argentina/México/Noruega)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

El Congo de Oro, de David David (Colômbia)
Em Cima do Muro, de Hilda Lopes Pontes (Brasil, BA)
Fermento, de Carlos Eduardo Ceccon (Brasil, SC)
Mi Otro Hijo, de Gustavo Alonso (Argentina)
Por El Brillo de Tus Ojos, de Francisco Sortino (Argentina)
Trincheira, de Paulo Silver (Brasil, AL)

MOSTRA VIDEOCLIPE

Astronauta, de Eliabe; direção de Daniel Sena (Brasil)
Caminho, de Banda Lucas Tibúrcio e Amol Gate; direção Lola Medeiros (Brasil/Índia)
El Juicio, de Banda Horus; direção César Díaz (Venezuela)
Mañana, de Usted Señalemelo; direção Ezequiel Torres e Pablo Roldán (Argentina)
Minha Cor Contra o Sistema, de Negah Ysa; direção Camila Loie (Brasil)
Temporal, de Banda Banda Daniel Conti e Rogerio Santos; direção Dani Drumond (Brasil)

FILMES CONVIDADOS

As Rendas de Dinho, de Adriane Canan
Cogumelo Atômico, de Maria Zucco
Desassossego, de Fabi Penna
Doidos de Pedra, O Paraíso Ameaçado, de Luiz Eduardo Ozório
Homens Pink, de Renato Turnes
Nero Artista, de Marco Martins
Zara, de Daphine Xavier

Foto: Felipe Reinheimer.

Segunda etapa do É Tudo Verdade 2020 será on-line e com mostras competitivas

por: Cinevitor

etudoverdade2020fase2Segunda etapa do 25º É Tudo Verdade será virtual.

Diante do devastador impacto da pandemia de Covid-19 no país, priorizando a saúde, a segurança e o bem-estar do público, cineastas, equipes dos filmes, dos parceiros e do festival, o É Tudo Verdade 2020 reestruturou sua programação visando apresentar o melhor festival virtual para todos, restringindo a um mínimo simbólico as atividades presenciais. Assim, as competições, mostras, debates e seminários serão desenvolvidos em plataformas virtuais. A 25ª edição acontecerá entre os dias 24 de setembro e 4 de outubro.

A segunda etapa da 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que será em formato on-line, exibirá mais de 60 títulos gratuitamente nas mostras competitivas, nas projeções especiais, no Foco Latino-Americano e no ciclo paralelo O Estado das Coisas, apresentando ainda a 17ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em parceria com o Itaú Cultural. A programação completa de todas as atividades será anunciada na primeira semana de setembro, a partir da seleção já anunciada na entrevista coletiva em março.

““O festival é, sobretudo, uma congregação de pessoas para conviverem assistindo e discutindo filmes de excelência e referência histórica. A essência da atividade presencial está hoje inviabilizada no Brasil, como em outras partes do mundo, ainda sofrendo os efeitos deletérios da pandemia””, afirma o diretor fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki. E continua: “Mesmo que haja uma reabertura das salas por razões econômicas, até a data de início do festival, persistirão questionamentos quanto à segurança sanitária em níveis públicos tão elevados de circulação da Covid-19 entre nós. O É Tudo Verdade não pode ser um fator de risco para ninguém. Assim, preparamos com nossos parceiros um festival virtual com o padrão de qualidade de sempre, sempre gratuito, mas neste ano em circunstâncias excepcionais””.

O 25º Festival Internacional de Documentários teve sua edição presencial adiada em março, às vésperas de sua realização, devido à decretação da emergência epidemiológica. A edição deste ano foi dividida em duas etapas: a primeira, não competitiva, aconteceu entre 25 de março e 15 de abril, exibindo on-line mais de 60 horas de programação não-ficcional gratuita, entre ciclos especiais, retrospectivas e séries, como “Women Make Film”, de Mark Cousins.

Foto: Marcos Finotti.

Bacurau é o grande vencedor do 46º Festival Sesc Melhores Filmes

por: Cinevitor

bacurauvencesescLia de Itamaracá em Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles: oito prêmios.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 19/08, os vencedores do 46º Festival Sesc Melhores Filmes, que elege as melhores produções nacionais e estrangeiras de 2019 na opinião da crítica especializada e do público. Tradicionalmente realizado em abril, o mais longevo festival de cinema de São Paulo terá uma programação especial em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, os premiados foram anunciados virtualmente. A transmissão ao vivo da cerimônia aconteceu no canal do CineSesc no YouTube com apresentação da atriz Karine Teles. Alguns dos vencedores também marcaram presença no evento on-line, como a equipe de Bacurau, com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, a produtora Emilie Lesclaux, o diretor de fotografia Pedro Sotero e o ator Silvero Pereira.

Após a cerimônia de premiação, o público foi contemplado com uma exibição única e especial de Meu Nome é Bagdá, dirigido por Caru Alves de Souza e premiado no Festival de Berlim, que foi exibido na plataforma do Sesc Digital.

Os filmes são escolhidos democraticamente por meio de votação, dividida entre público e júri especializado, composto por críticos e jornalistas de todo o Brasil. Participaram da votação desta edição 459 filmes, sendo 97 nacionais, 299 internacionais e 63 documentários. Neste ano, foram contabilizados 65.620 votos do público, além da votação de 113 críticos, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR.

O Festival Sesc Melhores Filmes está em sua 46ª edição sendo o mais antigo e um dos mais tradicionais festivais de cinema de São Paulo. Criado em 1974, o festival oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento. Clique aqui e confira a programação.

Conheça os vencedores do 46º Festival Sesc Melhores Filmes:

FILMES BRASILEIROS | PÚBLICO

Melhor Filme: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Documentário: Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla
Melhor Ator: Silvero Pereira, por Bacurau
Melhor Atriz: Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Roteiro: Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Fotografia: Bacurau, por Pedro Sotero

FILMES BRASILEIROS | CRÍTICA

Melhor Filme: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Documentário: Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Melhor Ator: Marco Nanini, por Greta
Melhor Atriz: Grace Passô, por Temporada
Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Roteiro: Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Fotografia: A Vida Invisível, por Hélène Louvart

FILMES ESTRANGEIROS | PÚBLICO E CRÍTICA

Melhor Filme: Parasita, de Bong Joon-Ho
Melhor Ator: Joaquin Phoenix, por Coringa
Melhor Atriz: Lupita Nyong’o, por Nós
Melhor Direção: Bong Joon-Ho, por Parasita

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

8 ½ Festa do Cinema Italiano 2020 anuncia selecionados e edição on-line

por: Cinevitor

napolesitaliano2020Giovanna Mezzogiorno em Nápoles Velada, de Ferzan Ozpetek.

O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento cinematográfico que nasceu em Lisboa, em 2008, e em pouco mais de dez anos expandiu sua programação com crescente sucesso em diferentes países de língua portuguesa, tais como Brasil, Angola e Moçambique, além da região de Macau, na China.

O evento visa não só promover a qualidade do cinema italiano junto ao público brasileiro, mas também colaborar para que o cinema italiano, e também o cinema europeu, possam encontrar espaço sempre maior na oferta cultural do País.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, o 8 ½ será realizado em formato totalmente on-line, entre os dias 28 de agosto e 10 de setembro. Os filmes poderão ser acessados diretamente no site do festival (clique aqui) e por meio da plataforma Looke; para assistir é necessário realizar um cadastro gratuito no site.

A programação conta com vinte dos melhores filmes italianos dos últimos anos, a maioria deles ainda inéditos no Brasil, que estarão disponíveis virtualmente para todo o território nacional pelo . Os espectadores terão acesso a uma grande variedade de filmes, recentes e de grande sucesso na Itália e em diversos países. A programação conta também com realizadores, atrizes e atores que estarão presentes virtualmente por meio de vídeos de apresentação preparados especialmente para ocasião.

Nesta edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano estão garantidas as estreias de importantes filmes, que revelam as novas tendências e inovações do cinema italiano e passaram pelos mais importantes festivais internacionais, como: o premiado Normal, de Adele Tulli, que estreou no Festival de Berlim; A Passagem, de Michele Manzolini e Federico Ferrone, exibido no Festival de Veneza; Selfie, de Agostino Ferrente, que também integrou a programação de Berlim; O Aprendizado, de Davide Maldi, que foi exibido no Festival de Locarno.

A lista ainda inclui o premiado e aclamado Martin Eden, de Pietro Marcello, que garantiu a Luca Marinelli a Copa Volpi de melhor ator no Festival de Veneza do ano passado. O longa estreou em circuito no Brasil em março, mas teve sua campanha reduzida por conta da pandemia. A seleção traz também O Rei de Roma, de Daniele Luchetti, uma sátira inteligente sobre a figura controversa de Silvio Berlusconi, que já entrou em circuito no Brasil mas volta ao festival com uma chance rara para o público brasileiro conferir o trabalho do cineasta, que neste ano abre a 77ª edição do Festival de Veneza com seu novo longa, Lacci.

E mais: grandes sucessos de público e crítica como Nápoles Velada, do prestigiado diretor Ferzan Ozpetek, com Giovanna Mezzogiorno e Alessandro Borghi, vencedor do David di Donatello de melhor fotografia e melhor direção de arte; Fortunata, exibido no Festa 2018, mas inédito em circuito comercial no Brasil; o longa deu a Jasmine Trinca o prêmio de melhor atriz da mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes, em 2017, e o David di Donatello por sua atuação.

Vale lembrar que todos os filmes estarão disponíveis durante todo o período, com exceção de O Sonho de uma Família e A Gata Cinderela, disponíveis exclusivamente por 24h, durante o período, nos dias 29 de agosto e 5 de setembro, respectivamente a partir das 18h.

Conheça os filmes selecionados para o 8 ½ Festa do Cinema Italiano – Edição Online:

Nápoles Velada (Napoli velata), de Ferzan Ozpetek (filme inédito)
Normal, de Adele Tulli (filme inédito)
Selfie, de Agostino Ferrente (filme inédito)
O Aprendizado (L’apprendistato), de Davide Maldi (filme inédito)
Bendita Loucura (Benedetta follia), de Carlo Verdone (filme inédito)
Como um Peixe Fora d’água (Come un gatto in tangenziale), de Riccardo Milani (filme inédito)
Os Mosqueteiros do Rei (I Moschettieri del Re – La penultima missione), de Giovanni Veronesi (filme inédito)
A Passagem (Il Varco – Once More Unto the Breach), de Federico Ferrone e Michele Manzolini (filme inédito)
Fortunata, de Sergio Castellitto (filme inédito)
A Gata Cinderela (Gatta Cenerentola), de Alessandro Rak, Marino Guarnieri, Ivan Cappiello e Dario Sansone
E agora? A Mamãe saiu de Férias! (10 giorni senza mamma), de Alessandro Genovesi
Martin Eden, de Pietro Marcello
O Rei de Roma (Io sono Tempesta), de Daniele Luchetti
O Sonho de uma Família (Magari), de Ginevra Elkann
Testemunha Invisível (Il testimone invisibile), de Stefano Mordini
O Caravaggio Roubado (Una storia senza nome), de Roberto Andò
Desafio de um Campeão (Il campione), de Leonardo D’Agostini
Uma Questão Pessoal (Una questione privata), de Paolo e Vittorio Taviani
Nico, 1988, de Susanna Nicchiarelli
A Vida em Família (La vita in comune), de Eduardo Winspeare

Foto: Divulgação.

Festival de Gramado 2020: conheça os longas selecionados e os homenageados da 48ª edição

por: Cinevitor

todososmortosgramadoTodos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra: na disputa pelo kikito.

Foram anunciados nesta terça-feira, 18/08, em uma coletiva de imprensa transmitida pela TV Educativa de Porto Alegre (TVE RS), pelos sites tanto da TV quanto do festival e também pelas redes sociais, os filmes selecionados para as mostras competitivas de longas brasileiros e latinos e o time completo de homenageados do 48º Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro.

Com as presenças físicas do curador Marcos Santuario e do presidente da Gramadotur, Rafael Carniel, e com a participação virtual dos curadores Pedro Bial e Soledad Villamil, o apresentador do festival e jornalista Roger Lerina conduziu a divulgação dos longas-metragens brasileiros e estrangeiros selecionados e dos homenageados e, também, a interação com os jornalistas, que participaram enviando perguntas pelo WhatsApp. Em um ano desafiador por conta da pandemia de Covid-19, em que o mundo precisou encontrar outras formas de existir e continuar, o Festival de Gramado também se reinventa; a 48ª edição será multiplataforma.

Neste ano, 146 longas-metragens brasileiros e 93 estrangeiros participaram da seleção. As inscrições dão a dimensão da diversidade cultural do Brasil e dos países ibero-americanos. São Paulo, Rio de Janeiro e  Rio Grande do Sul lideraram as inscrições na categoria LMB, com 46, 30 e 13 títulos inscritos, respectivamente. Já Argentina, Espanha, Uruguai e México saíram à frente com as inscrições entre os longas-metragens estrangeiros, com 49, 10, 6 e 5 títulos inscritos, respectivamente. Ao todo, foram 15 estados mais o DF e 14 países.

“Sempre tivemos orgulho do festival que construímos, mas este ano tem um sabor ainda mais especial. Sabemos o impacto que o Festival de Cinema de Gramado tem para a carreira dos filmes. Manter a realização do evento e essa janela aberta para o mundo é, sobretudo, um compromisso que há 48 anos mantemos com o setor. E como sempre podemos tirar o melhor das situações adversas, não podemos deixar de comemorar o alcance extraordinário que o Festival de Cinema de Gramado terá a partir da exibição pela televisão e por streaming. Esta já é uma edição histórica”, avalia o presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do festival, Rafael Carniel.

Completando o time de homenageados em 2020, ao lado de Laís Bodanzky, que receberá o Troféu Eduardo Abelin, e Marco Nanini, homenageado com o Troféu Oscarito, a organização do festival divulga os novos homenageados.

O Troféu Cidade de Gramado será entregue para Denise Fraga. Atriz, autora de dois livros e produtora de teatro, televisão e cinema. Na telona, atuou em doze longas-metragens, entre os quais As Melhores Coisas do Mundo, dirigido pela também homenageada Laís Bodanzky, e Por Trás do Pano, que deu à Denise o kikito de melhor atriz durante o 27º Festival de Cinema de Gramado, em 1999. “O Festival de Gramado é particularmente importante na minha vida. Fui muito feliz em Gramado quando a gente fez Por trás do pano, nosso primeiro filme juntos [Denise se refere ao cineasta e também marido Luiz Villaça, que dirigiu o longa vencedor nas categorias de melhor filme e melhor atriz]. Temos essa parceria sólida na vida e na arte. Nossos filhos eram pequenos, o mais novo estava com seis meses, mas a gente foi. Era muito importante estar no festival. E foi lindo ter ganho o festival”, disse a homenageada.

O Kikito de Cristal será entregue para o ator uruguaio César Troncoso. Habitué do Festival de Cinema de Gramado há mais de 30 anos, frequenta o evento desde quando fazia a cobertura para a Revista da Cinemateca Uruguaia. O primeiro prêmio internacional do ator foi conquistado no Festival de Gramado. Em 2007, Troncoso recebeu o kikito de melhor ator entre os longas-metragens estrangeiros pela atuação em O Banheiro do Papa, dirigido por César Charlone e Enrique Fernández. Rosto conhecido do público brasileiro, César participou, ao longo da carreira, de 15 longas-metragens, muitos deles no Brasil.

Além disso, o espaço do Festival de Gramado dedicado ao mercado também acontece de forma virtual. Já na sua quarta edição, o Gramado Film Market mantém as tradicionais rodadas de negócios. Este ano, a edição acontece em sinergia com o Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual. Mais informações sobre a programação serão anunciadas em breve.

Os tradicionais debates e coletivas dos filmes em disputa desta vez acontecem pela internet. As conversas serão transmitidas pelo site, pelo YouTube e pelo Facebook do festival. E mais: o podcast do Festival de Cinema de Gramado segue com programas produzidos pela Pauta Conexão e Conteúdo, agência que coordena a comunicação do evento, que vão repercutir as principais notícias e etapas do festival. Dois episódios já estão no ar e podem ser conferidos no Spotify.

Os filmes concorrentes serão transmitidos pelo Canal Brasil, tanto pela televisão quanto pelo serviço de streaming, na Globosat. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário ser assinante de TV, cujo plano contemple o Canal Brasil.  Os filmes têm suas peculiaridades de exibição, conforme a categoria. Os longas-metragens brasileiros e estrangeiros terão uma única exibição pela TV. Os curtas-metragens brasileiros serão exibidos uma vez pela TV e ficarão disponíveis por 24 horas através do serviço de streaming. Os curtas-metragens gaúchos serão exibidos pelo streaming em quatro programas, com títulos agrupados conforme a classificação indicativa. O programas serão disponibilizados às 14h do dia 19 de setembro e seguem no ar até as 23h59 do dia 22 de setembro. Já os longas-metragens gaúchos, cujos títulos que ainda serão divulgados, terão exibição por streaming entre os dias 19 e 23 de setembro. A programação do Festival de Cinema no Canal Brasil inicia todas as noites, às 19h.

Conheça os longas-metragens selecionados para o Festival de Gramado 2020:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS BRASILEIROS

Aos Pedaços, de Ruy Guerra (RJ)
King Kong em Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ)
Por que você não chora?, de Cibele Amaral (DF)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (SP)
O Samba é primo do Jazz, de Angela Zoé (RJ)
Me Chama que eu Vou, de Joana Mariani (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS ESTRANGEIROS

Dias de Inverno, de Jaiziel Hernández (México)
El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles (Uruguai)
El Silencio del Cazador, de Martín De Salvo (Argentina)
La Frontera, de David David (Colômbia)
Los Fuertes, de Omar Zúñiga Hidalgo (Chile)
Matar a un Muerto, de Hugo Giménez (Paraguai)
Tu me manques, de Rodrigo Bellott (Bolívia)

*Clique aqui e conheça os curtas brasileiros selecionados e aqui para conhecer os curtas gaúchos.

Foto: Hélène Louvart.