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Rocketman

por: Cinevitor

rocketmanposter1Direção: Dexter Fletcher

Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden, Bryce Dallas Howard, Gemma Jones, Steven Mackintosh, Tom Bennett, Matthew Illesley, Kit Connor, Charlie Rowe, Peter O’Hanlon, Ross Farrelly, Evan Walsh, Tate Donovan, Sharmina Harrower, Ophelia Lovibond, Celinde Schoenmaker, Stephen Graham, Sharon D. Clarke, Aston McAuley, Jason Pennycooke, Alexia Khadime, Carl Spencer, Jimmy Vee, Leon Delroy Williams, David Doyle, Leigh Francis, Dickon Tolson, Diana Alexandra Pocol, Rachel Muldoon, Benjamin Mason, Guillermo Bedward, Max Mackintosh, Charles Armstrong, Barbara Drennan, Jason Sellars, Graham Fletcher-Cook, Sian Crisp, Alex James-Phelps, Alison Ball, Leon Cooke, Benjamin Lok, Max Croes, Stevee Davies, Rob Callender, Demetri Goritsas, Marek Lichtenberg, Sarah Sharman, Sophie Carmen-Jones, Peter Cerlienco, Eric Coco, Zina Esepciuc, Jack French, Bella Ava Georgiou, Kamil Lemieszewski, Will Masheter, Solomon Mousley, Ramzan Miah, Tanisha Spring.

Ano: 2019

Sinopse: Uma fantasia musical épica sobre a incrível história da carreira de Elton John. O filme mostra a fantástica jornada de transformação do tímido garoto e pianista prodígio Reginald Dwight no superstar internacional Elton John, uma das figuras mais icônicas da cultura pop.

Crítica do CINEVITOR: Com uma carreira de sucesso, Elton John soma mais de 300 milhões de discos vendidos, diversos prêmios na estante (Oscar, Grammy, Globo de Ouro, Tony, entre tantos outros) e músicas no topo das paradas. Além disso, também se dedica a causas importantes, como a luta contra a AIDS e a participação em movimentos sociais LGBT. Foi condecorado com a Ordem do Império Britânico e, dois anos depois, nomeado Cavaleiro Celibatário pela rainha Elizabeth II. Todo mundo conhece o Sir Elton John. Mas nem todos sabem como Reginald Kenneth Dwight, um garoto prodígio na música e que era fã de Elvis Presley, se tornou um superstar. Rocketman chega aos cinemas com essa função: mostrar ao público, da forma mais honesta possível, a jornada de um dos maiores nomes da música. Dirigido por Dexter Fletcher, que no ano passado assumiu a direção de Bohemian Rhapsody depois da saída de Bryan Singer do projeto, o longa já aparece, inevitavelmente, repleto de comparações à cinebiografia de Freddie Mercury. Há quem reclame que passaram o pano em muitos acontecimentos vividos pelo vocalista do Queen e que a atuação de Rami Malek deixa a desejar, ainda que tenha sido premiado com o Oscar de melhor ator. Mas isso não vem ao caso agora. Cada obra tem sua estrutura, suas escolhas e suas estratégias. Rocketman é protagonizado pelo talentoso Taron Egerton, que ganhou notoriedade com os filmes da franquia Kingsman. Para viver o ícone musical nas telonas, precisou se aperfeiçoar na cantoria, já que sua voz está presente em todas as canções. Dizem que Elton John, que assina a produção executiva do longa ao lado do marido, David Furnish, exigiu que o ator escolhido cantasse de verdade nas filmagens. Egerton fez a lição de casa muito bem e surpreende pela desenvoltura vocal e corporal nos momentos musicais. Não há uma preocupação em imitar o cantor, mas nem por isso deixa de aproveitar os tiques e trejeitos da estrela. Nas cenas mais dramáticas também não decepciona, aliás, são nestas situações que consegue transparecer ainda mais confiança em seu ofício. Em um filme visualmente colorido, por conta dos figurinos extravagantes e das festivas apresentações musicais, que faz jus à imagem exuberante do superstar, há espaço também para o lado obscuro do protagonista: seu vício em álcool, drogas e sexo e a problemática relação com os pais, por exemplo. Rocketman evidencia, na mesma proporção, os altos e baixos da carreira de Elton John. Apesar de seguir o caminho tradicional das cinebiografias, com clichês para todos lados e alguns personagens bem caricatos (vide Richard Madden e Bryce Dallas Howard), o filme é um presente para os fãs do cantor e também para aqueles que esperam algo vibrante em cena. Os momentos musicais se destacam pela forma como são retratados, de maneira lúdica e fantasiosa, embalados pelos maiores sucessos da carreira do cantor e que garantem emoção. Vale destacar a belíssima cena em que Taron Egerton canta Your Song. Entre alegrias e tristezas, dilemas e angústias, brilhos e figurinos cintilantes, Rocketman preocupa-se também em contar uma história sobre amor e amizade. Para isso, entra em cena Jamie Bell, que interpreta Bernie Taupin, principal colaborador de Elton John. A carinhosa relação entre eles, tanto pessoal como profissional, é presença constante na narrativa e eleva a dramaticidade do longa. É interessante também analisar como os números musicais colaboram para o desenrolar da trama: em certos momentos, a transição cronológica acontece durante as apresentações (algumas vezes até rápida demais) ou representam uma fase específica da vida do cantor. A direção de Fletcher pode não ser o ponto alto do filme, mas acerta ao brincar com a imaginação do espectador. Mesmo com um roteiro sem grandes inovações, o longa não soa como algo panfletário sobre Elton John, até porque o cantor nem precisa mais desse tipo de propaganda para reforçar seu talento. Rocketman é honesto em relação à trajetória de seu protagonista, diverte, emociona e traz uma atuação elogiável de Taron Egerton, muito bem caracterizado, envolto em canções de sucesso com apresentações empolgantes que ajudam a dar vida ao filme. (Vitor Búrigo)

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Anos 90

por: Cinevitor

anos90posterMid90s

Direção: Jonah Hill

Elenco: Sunny Suljic, Katherine Waterston, Lucas Hedges, Na-kel Smith, Olan Prenatt, Gio Galicia, Ryder McLaughlin, Alexa Demie, Fig Camila Abner, Liana Perlich, Ama Elsesser, Judah Estrella Borunda, Mecca Allen, Aramis Hudson, Sonny Greenback, Del, Chad Muska, Harmony Korine, Lauren B. Mosley, Nicholas Edmunds, Kasey Elise, Jax Malcolm, Zachary Read, Di Vinci SanTana, Donovon Piscopo, Kevin White, Jahmin Assa.

Ano: 2018

Sinopse: Stevie é um jovem de 13 anos que se divide entre os problemas familiares e as aventuras e descobertas que vive ao lado de um grupo de skatistas durante um verão em Los Angeles.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Dias Vazios

por: Cinevitor

diasvaziosposter1Direção: Robney Bruno Almeida

Elenco: Carla Ribas, Nayara Tavares, Natália Dantas, Arthur Avila, Vinícius Queiroz.

Ano: 2018

Sinopse: Jean e Fabiana são namorados, cursam o último ano do Ensino Médio em uma pequena cidade do interior e vivem um dilema: deixar a cidade rumo a um novo destino ou ficar e continuar a história de seus pais. Jean resolve dar um fim em sua própria vida e Fabiana desaparece. Dois anos depois, Daniel e Alanis, um outro casal de jovens namorados, procuram entender o motivo do suicídio de Jean e qual foi o destino de Fabiana. Para eles, essa busca se transforma numa chance de reinventar suas vidas.

*Filme visto no 22º Cine PE – Festival do Audiovisual.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevistas com o elenco e diretor.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Ma

por: Cinevitor

maposter1Direção: Tate Taylor

Elenco: Octavia Spencer, Juliette Lewis, Luke Evans, Allison Janney, Diana Silvers, McKaley Miller, Corey Fogelmanis, Gianni Paolo, Dante Brown, Tanyell Waivers, Dominic Burgess, Heather Marie Pate, Tate Taylor, Margaret Fegan, Missi Pyle, Kyanna Simone Simpson, Andrew Matthew Welch, Skyler Joy, Nicole Carpenter, Elijah Bray, Creek Wilson, Micah Joseph Graves, Victor Turpin, Dennis Rodriguez, Jinny Patterson, Calvin Williams.

Ano: 2019

Sinopse: Sue Ann é uma mulher solitária que mora em uma tranquila cidade de Ohio. Certo dia, conhece um grupo de adolescentes que pede sua ajuda para comprar bebida alcoólica e, de repente, ela vê a chance de fazer novos amigos. Conforme se aproxima da turma, Sue oferece à eles uma oportunidade irrecusável: fazer festas e curtir com os amigos na casa dela, um lugar seguro onde nada os impediria de fazerem o que eles quisessem, contanto que seguissem algumas regras.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Zaatari – Memórias do Labirinto

por: Cinevitor

zaatariposterDireção: Paschoal Samora

Elenco: Fatima Ahmad Al-Dabaas, Mohammad Al-Jaukhadar, Rima Diab, Ahmad Harb, Ricardo Vargas, Gavin White.

Ano: 2018

Sinopse: Em um cenário político de violência extrema, milhões de homens, mulheres e crianças deslocam-se em fuga, num tempo que pode durar uma vida. Entre 2011 e 2018, a guerra civil na Síria já matou mais de 500 mil pessoas e exilou 5 milhões. É a pior crise de migração na história da humanidade, desde a Segunda Guerra. No deserto de Mafrak, fronteira da Síria com a Jordânia, uma nova cartografia carregada de memória e resistência se desenha num dos maiores campos de refugiados do mundo.

*Filme visto no 23º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

CINEVITOR #338: Dias Vazios | Entrevista com elenco + diretor Robney Bruno Almeida

por: Cinevitor

diasvaziospgmcinevitorArthur Avila e Natália Dantas em cena.

Livre adaptação do premiado romance Hoje Está Um Dia Morto, do autor goiano André de Leones, Dias Vazios, dirigido por Robney Bruno Almeida, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 30/05, e conta a história de Jean e Fabiana, um casal de namorados que cursam o último ano do ensino médio em uma pequena cidade do interior e vive um dilema: deixar a cidade rumo a um novo destino ou ficar e continuar a história de seus pais. Jean resolve dar um fim em sua própria vida e Fabiana desaparece. Dois anos depois, Daniel e Alanis, um outro casal de jovens namorados, procura entender o motivo do suicídio de Jean e qual foi o destino de Fabiana. Para eles, essa busca se transforma numa chance de reinventar suas vidas.

O roteiro, escrito ao longo de oito anos pelo próprio diretor, participou de vários laboratórios de desenvolvimento, entre eles, o Novas Histórias Lab, onde recebeu consultoria de profissionais renomados do cinema nacional e internacional. Dias Vazios foi rodado inteiramente na cidade de Silvânia, em Goiás, onde se passa a história original do livro, com uma pequena inserção de uma cena na praia que foi filmada no Paraná.

O longa foi exibido na 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, onde foi bastante elogiado pela crítica, e na 22ª edição do Cine PE – Festival Audiovisual, onde recebeu os prêmios de melhor direção de arte e melhor atriz coadjuvante para Carla Ribas.

Para falar mais sobre Dias Vazios, conversamos com o diretor e com os atores Arthur Avila, Nayara Tavares, Natália Dantas e Vinícius Queiroz sobre preparação de elenco, entrosamento no set, filmagens, roteiro e expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes, ganha trailer

por: Cinevitor

carnavalchegartrailerDocumentário será o primeiro lançamento da retomada da Sessão Vitrine.

Depois de ser exibido na mostra Panorama do Festival de Berlim e ter sido premiado na 24ª edição do É Tudo Verdade com Menção Honrosa pelo Júri Oficial e ABD/SP e como melhor filme pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, o documentário Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes, acaba de ganhar seu primeiro trailer, que mostra depoimentos de moradores da pequena Toritama, cidade do interior de Pernambuco responsável pela produção de 20% do jeans nacional. Por meio da análise do trabalho dos toritamenses, o diretor apresenta as contradições do capitalismo.

Produzido pela Carnaval Filmes, Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar estreia no dia 11 de julho. O filme é o primeiro lançamento da retomada da Sessão Vitrine, projeto de distribuição coletiva da Vitrine Filmes, que lança um título por mês, com sessões diárias e ingressos de valor reduzido, promovendo debates e maior acessibilidade aos filmes.

No documentário conhecemos a cidade de Toritama, um microcosmo do capitalismo implacável. A cada ano, mais de 20 milhões de jeans são produzidos em fábricas de fundo de quintal. Os locais trabalham sem parar e os moradores são orgulhosos de serem os donos do seu próprio tempo. Durante o Carnaval, o único momento de lazer do ano, eles transgridem a lógica da acumulação de bens, vendem seus pertences sem arrependimentos e fogem para as praias em busca de uma felicidade efêmera. Quando chega a Quarta-feira de Cinzas, um novo ciclo de trabalho começa.

Confira o trailer de Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar:

Foto: Divulgação/Carnaval Filmes.

Confira o trailer de O Pintassilgo, de John Crowley, com Nicole Kidman e Ansel Elgort

por: Cinevitor

pintassilgotrailerNicole Kidman e Ansel Elgort em cena.

Um filme da Warner Bros. Pictures e da Amazon Studios, O Pintassilgo, no original The Goldfinch, é uma adaptação cinematográfica do romance homônimo best-seller e mundialmente aclamado, de Donna Tartt, vencedora do Prêmio Pulitzer de ficção em 2014 e da Medalha Andrew Carnegie de Excelência em Ficção.

Dirigido por John Crowley, de Brooklyn, o longe apresenta um elenco com várias gerações liderado por Ansel Elgort como Theo Decker e Nicole Kidman como a Sra. Barbour. Na trama, Theodore Decker tinha 13 anos quando sua mãe foi morta em um ataque a bomba no Metropolitan Museum of Art. A tragédia muda o curso de sua vida, enviando-lhe para uma emocionante odisseia de tristeza e culpa, reinvenção e redenção, e até mesmo amor. Apesar de tudo, ele segura um pedaço de esperança tangível desse dia terrível; uma pintura de um pequeno pássaro acorrentado a seu poleiro: O Pintassilgo.

O drama é produzido por Nina Jacobson, da trilogia Jogos Vorazes e da série American Crime Story, com roteiro de Peter Straughan, de O Espião Que Sabia Demais e Frank, baseado no romance de Donna Tartt, que passou 30 semanas na lista dos best-sellers do jornal The New York Times.

O elenco conta também com Oakes Fegley como Theo jovem; Aneurin Barnard como Boris; Finn Wolfhard como Boris jovem; Sarah Paulson como Xandra; Luke Wilson como Larry; Jeffrey Wright como Hobie; Ashleigh Cummings como Pippa; Willa Fitzgerald como Kitsey Barbour; Aimee Laurence como Pippa jovem; Denis O’Hare como Lucius Reeve; Boyd Gaines como Mr. Barbour; Peter Jacobson como o Sr. Silver; Luke Kleintank como Platt Barbour; Robert Joy como Welty; e o estreante Ryan Foust como Andy.

Confira o trailer de O Pintassilgo, que tem estreia prevista para o dia 10 de outubro:

Foto: Divulgação.

Cinebiografia de Wilson Simonal, com Fabrício Boliveira e Isis Valverde, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

simonaltrailer1Isis Valverde e Fabrício Boliveira em cena: casal na ficção.

Com direção de Leonardo Domingues, Simonal, cinebiografia do artista dono de sucessos como Meu Limão, Meu Limoeiro, País Tropical e Nem Vem Que Não Tem, chega aos cinemas no dia 8 de agosto. O longa traz Fabrício Boliveira como responsável por dar corpo à malemolência e irreverência de Simona, como era conhecido no cenário musical das décadas de 1960 e 1970. Completam o elenco: Isis Valverde, como a esposa Tereza, e Leandro Hassum, que interpreta Carlos Imperial, primeiro a reconhecer o talento de Simonal.

A produção acompanha Simonal a partir de seu sucesso meteórico quando conquistou espaço na cena musical com o balanço de suas composições e a originalidade de suas performances. O músico virou sucesso de público e crítica e ganhou espaço na TV com um programa próprio, quebrando paradigmas da sociedade. O “Rei da Pilantragem” passou a ostentar riqueza e popularidade, sempre ao lado de sua fiel e inseparável Tereza. Responsáveis por assinar a trilha sonora do longa, seus filhos Simoninha e Max Castro também são retratados na produção. Além do auge da carreira, a cinebiografia mostra a queda de Simonal, depois de ser considerado como informante do Dops, durante o período da ditadura.

O longa foi exibido na 42ª Mostra de São Paulo, no Festival do Rio e no Festival de Cinema de Gramado no ano passado, onde saiu premiado com três kikitos: melhor trilha musical (Max de Castro e Wilson Simoninha); melhor direção de arte (Yurika Yamazaki) e melhor fotografia (Pablo Baião). Clique aqui e assista aos melhores momentos da coletiva de imprensa do filme em Gramado e aqui para assistir ao programa especial sobre o festival com entrevistas com Fabrício Boliveira e Isis Valverde.

Como forma de contextualizar a época, outros importantes nomes do período ganham espaço na produção, como: Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Luiz Carlos Miele e Elis Regina. O elenco conta também com Mariana Lima, Silvio Guindane, Claudio Mendes, Caco Ciocler, Bruce Gomlevsky, Fabricio Santiago, Letícia Isnard, João Velho e Dani Ornellas.

Antes de virar cinebiografia, a vida do cantor foi tema do documentário Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de 2009, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. Simonal, inclusive, traz referências do filme, além das biografias Nem Vem Que Não Tem – A Vida E O Veneno de Wilson Simonal, de Ricardo Alexandre, e Simonal: Quem Não Tem Swing Morre Com A Boca Cheia De Formiga, de Gustavo Alonso. O diretor Leonardo Domingues também participou do processo de pós-produção do documentário.

Confira o trailer de Simonal, que estreia em agosto:

Foto: Paprica Fotografia.

2º Fest Cine Pedra Azul: atriz Tuna Dwek é homenageada

por: Cinevitor

tunadweksegredodaviTuna Dwek na pré-estreia de O Segredo de Davi, em novembro do ano passado.

A segunda edição do Fest Cine Pedra Azul – Festival Internacional de Cinema aconteceu entre os dias 22 e 25 de maio no município de Domingos Martins, no Espírito Santo, no Parque Estadual da Pedra Azul. Entre os vencedores do troféu Rota do Lagarto, que leva esse nome em homenagem à rodovia que cerca de ponta a ponta a imponente Pedra Azul, destacam-se: o longa Eduardo Galeano Vagamundo, de Felipe Nepomuceno; Rebento, de André Morais; o ator Tutty Mendes, de A Quarta Parede; entre outros.

Neste ano, a atriz paulistana Tuna Dwek, conhecida por trabalhos na TV, teatro, cinema e publicidade, foi a homenageada especial. Formada pela Escola de Arte Dramática – ECA/USP, em Ciências Sociais pela PUC-SP e na Universidade Pantheon-Sorbonne, em Paris, também atua como jornalista, tradutora e crítica de cinema.

Foi condecorada com a Ordem das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura da França e indicada ao Troféu Mambembe de melhor atriz coadjuvante pela peça Vidros Partidos, dirigida por Iacov Hillel. No LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, foi premiada como melhor atriz coadjuvante pelo filme A Grande Vitória, de Stefano Capuzzi Lapietra. Além disso, também recebeu prêmios no Pink City International Short Film Festival e no Delhi Shorts Int. Film Festival, na Índia.

Com o curta-metragem Escolhas, de Ivan Willig, recebeu diversos prêmios de melhor atriz em festivais, como: Cine Paraíso, FESTICINI – Festival Internacional de Cinema Independente, Cine Tamoio e Curta Canedo. Além disso, em 2017, foi consagrada com o Life Achievement por sua carreira no LABRFF. Nos palcos, foi indicada e finalista pelo voto popular para o prêmio Aplauso Brasil como melhor atriz coadjuvante pela peça A Noite de 16 de Janeiro, dirigida por Jô Soares.

tunacarolinaescolhasTuna Dwek e Carolina Kasting no curta Escolhas, de Ivan Willig.

Ao longo de sua carreira, Tuna Dwek foi repórter colaboradora da Folha de São Paulo, crítica no blog de Rubens Ewald Filho e na Revista da Cultura. Em eventos internacionais, trabalhou como locutora, tradutora e intérprete de grandes nomes, como: Luciano Pavarotti, Vanessa Redgrave, Isabelle Huppert, Catherine Deneuve, Roman Polanski, Peter Brook, Brillante Mendoza, Dominique Blanc, entre outros. No teatro, foi dirigida por Jorge Takla, Ruy Cortez, Marcio Aurelio, Yara de Novaes, Celso Frateschi, Mika Lins, Chiquinho Medeiros, Marco Antônio Pâmio, Neyde Veneziano, entre outros.

Sua trajetória nas telonas conta com trabalhos em diversas produções, como: Anjos da Noite, de Wilson Barros; A Primeira Missa, de Ana Carolina; Meu Amigo Hindu, de Hector Babenco; Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra; Guida, de Rosana Urbes; Solteira Quase Surtando, de Caco Souza; O Segredo de Davi, de Diego Freitas; Todos os Mortos, de Marco Dutra e Caetano Gotardo; entre outros.

Também se dedicou a trabalhos televisivos na Rede Globo, como as novelas: Cortina de Vidro, Ti Ti Ti e Sangue Bom, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari; Ciranda de Pedra, de Alcides Nogueira; Da Cor do Pecado e A Favorita, de João Emanuel Carneiro; Tempos Modernos, de Bosco Brasil; O Astro, de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro; e I Love Paraisópolis, de Alcides Nogueira e Mário Teixeira. E as minisséries: Um Só Coração, JK, Queridos Amigos, Minha Nada Mole Vida, A Diarista e Mothern, na GNT.

tunapremioNa noite de premiação do Fest Cine Pedra Azul, com Ivan Willig e a atriz Kassandra Brandão.

Entre tantos trabalhos marcantes, escreveu três livros pela Coleção Aplauso: Alma de Cetim, biografia de Alcides Nogueira; A Emoção Libertária, biografia de Maria Adelaide Amaral; e Memórias da Lua, biografia de Denise Del Vecchio. Nos palcos também se destacou em As Meninas, de Lygia Fagundes Telles; Volpone, direção de Neyde Veneziano; Mulheres do Espelho, direção de Marcos  Loureiro; Tróilo e Créssida, direção de Jô Soares; A Tartaruga de Darwin, direção de Mika Lins, entre outras.

Vale lembrar que Tuna Dwek já apareceu aqui no CINEVITOR algumas vezes, entre elas, no Especial Oscar 2018, ao lado do crítico Chico Fireman, para falar do filme O Destino de uma Nação; e em uma entrevista exclusiva durante a 38ª Mostra de São Paulo.

Em breve poderá ser vista nas telonas em Divino Amor, de Gabriel Mascaro, e Marighella, de Wagner Moura. No dia 28 de junho estreia em O Escolhido, série original Netflix, dirigida por Michel Tikhomiroff e Max Calligaris, com Paloma Bernardi, Pedro Caetano e Francisco Gaspar. Também filmará com Cristiano Burlan e Fabiana Penna em breve.

Fotos: Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival de Cannes 2019; Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é premiado

por: Cinevitor

julianoklebercannesbacurauOs brasileiros Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho no palco.

Foram anunciados neste sábado, 25/05, os vencedores da 72ª edição do Festival de Cannes, que este ano contou com o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu na presidência do júri. Elle FanningMaimouna N’DiayeRobin CampilloKelly ReichardtEnki BilalAlice RohrwacherYorgos Lanthimos e Paweł Pawlikowski completavam o time responsável por avaliar e premiar os filmes da Competição Oficial.

Neste ano, o drama sul-coreano Gisaengchung (Parasite), de Bong Joon-ho, recebeu a Palma de Ouro, prêmio máximo do festival. O brasileiro Bacurau, escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles levou o Prêmio do Júri, que empatou com o francês Les misérables, de Ladj Ly. Vale lembrar que Kleber Mendonça Filho passou pela Competição Oficial de Cannes em 2016, com Aquarius, protagonizado por Sonia Braga. No ano seguinte, foi presidente do júri da Semana da Crítica.

O filme Nuestras Madres (Our Mothers), de César Díaz, e exibido na Semana da Crítica, recebeu o prêmio Câmera de Ouro, dedicado a diretores estreantes. Neste ano, o ator francês Alain Delon recebeu a Palma de Ouro honorária. Sylvester Stallone também foi homenageado e exibiu um material inédito de Rambo V: Last Blood.

Além disso, antes da premiação também foram divulgados os vencedores dos três prêmios concedidos pela FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema, que elege as melhores produções da Competição Oficial, da mostra Un Certain Regard e da Semana da Crítica ou Quinzena dos Realizadores.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cannes 2019:

COMPETIÇÃO OFICIAL:

Palma de Ouro: Gisaengchung (Parasite), de Bong Joon-ho (Coreia do Sul)
Grand Prix: Atlantique, de Mati Diop (França)
Melhor Direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, por Le jeune Ahmed (Young Ahmed) (Bélgica)
Prêmio do Júri: Les misérables, de Ladj Ly (França) e Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho (Brasil)
Melhor Ator: Antonio Banderas, por Dor e Glória
Melhor Atriz: Emily Beecham, por Little Joe
Melhor Roteiro: Portrait de la jeune fille en feu, escrito por Céline Sciamma (França)
Menção Especial: It Must Be Heaven, de Elia Suleiman (França/Canadá)
Palma de Ouro | Curta-metragem: The Distance Between Us and the Sky, de Vasilis Kekatos (Grécia/França)
Menção Especial do Júri | Curta-metragem: Monstruo Dios, de Agustina San Martín (Argentina)

CÂMERA DE OURO | Caméra d’Or: Nuestras Madres (Our Mothers), de César Díaz (Guatemala/Bélgica/França)

MOSTRA UN CERTAIN REGARD | UM CERTO OLHAR:

Prêmio Un Certain Regard: A Vida Invisível de Eurídece Gusmão, de Karim Aïnouz (Brasil)
Melhor Interpretação: Chiara Mastroianni, por Chambre 212
Prêmio Especial do Júri: Liberté, de Albert Serra (Espanha)
Melhor Direção: Kantemir Balagov, por Dylda (Beanpole)
Prêmio do Júri: O que Arde (Viendra le feu), de Olivier Laxe (Espanha/França/Luxemburgo)
Menção Especial do Júri: Jeanne (Joan of Arc), de Bruno Dumont (França)
Coup de Coeur (empate): The Climb, de Michael Angelo Covino (EUA) e La femme de mon frère (A Brother’s Love), de Monia Chokri (Canadá)

QUINZENA DOS REALIZADORES:

Prêmio SACD (Society of Dramatic Authors and Composers): Une fille facile (An Easy Girl), de Rebecca Zlotowski (França)
Label Cinema Europa: Alice et le Maire (Alice and the Mayor), de Nicolas Pariser (França)
Prêmio illy | Melhor curta-metragem: HãY TỉNH THứC Và SẵN SàNG (Stay Awake, Be Ready), de An Pham Thien (Vietnã/Coreia do Sul/EUA)

SEMANA DA CRÍTICA:

Grande Prêmio Nespresso: J’ai perdu mon corps (I Lost My Body), de Jérémy Clapin (França)
Prêmio SACD (Society of Dramatic Authors and Composers): Nuestras Madres (Our Mothers), escrito por César Díaz (Guatemala/Bélgica/França)
Prêmio Gan Foundation de Distribuição: Vivarium, de Lorcan Finnegan (Irlanda/Bélgica/Dinamarca)
Prêmio Canal+ | Curta-metragem: Ikki illa meint (Sans mauvaise intention), de Andrias Høgenni (Dinamarca/Ilhas Faroé)
Prêmio Louis Roederer Foundation | Revelação: Ingvar E. Sigurðsson, por Hvítur, Hvítur Dagur (A White, White Day)
Prêmio Leica Cine Discovery | Curta-metragem: She Runs, de Qiu Yang (China/França)

PRÊMIOS FIPRESCI | Federação Internacional de Críticos de Cinema:

Competição Oficial: It Must Be Heaven, de Elia Suleiman (França/Canadá)
Un Certain Regard: Dylda (Beanpole), de Kantemir Balagov (Rússia)
Semana da Crítica/Quinzena dos Realizadores: The Lighthouse, de Robert Eggers (Canadá/EUA)

JÚRI ECUMÊNICO:
Melhor Filme: A Hidden Life, de Terrence Malick (EUA/Alemanha)

L’Œil d’or (Olho de Ouro) | MELHOR DOCUMENTÁRIO:
For Sama, de Waad Al-Khateab e Edward Watts (Reino Unido) e La Cordillère des songes, de Patricio Guzmán (França/Chile)

CINÉFONDATION:

Primeiro Prêmio: Mano a Mano, de Louise Courvoisier (CinéFabrique/França)
Segundo Prêmio: Hieu, de Richard Van (CalArts/EUA)
Terceiro Prêmio (empate): Ambience, de Wisam Al-Jafari (Dar al-Kalima University College of Arts & Culture/Palestina) e Duszyczka (The Little Soul), de Barbara Rupik (PWSFTviT/Polônia)

QUEER PALM:

Melhor longa-metragem: Portrait de la jeune fille en feu, de Céline Sciamma (França)
Melhor curta-metragem: The Distance Between Us and the Sky, de Vasilis Kekatos (Grécia/França)

PALM DOG: Brandy, o pit bull de Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino

Foto: Getty Images Europe.

Conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2019, mostra paralela ao Festival de Cannes

por: Cinevitor

quinzenavencedores2019Zahia Dehar e Mina Farid em Une fille facile, de Rebecca Zlotowski.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 24/05, os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2019, (La Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF) desde 1969 e que destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com diretores talentosos e originais.

Neste ano, em sua 51ª edição, o cinema brasileiro marcou presença com Sem Seu Sangue, de Alice Furtado. O longa conta a história de Silvia, interpretada por Luiza Kosovski, uma adolescente introspectiva e desinteressada pela rotina, que acredita ter encontrado em Artur, papel de Juan Paiva, algo que a faça se sentir mais viva. Ele surge inesperadamente em sua turma depois de ter sido expulso de várias escolas. Silvia vê-se fascinada pela vitalidade do garoto, que no entanto é hemofílico. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente. O elenco conta também com Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz e Nahuel Pérez Biscayart.

Conheça os vencedores da Quinzena dos Realizadores 2019:

PRÊMIO SACD (Society of Dramatic Authors and Composers):
Une fille facile (An Easy Girl), de Rebecca Zlotowski (França)

LABEL CINEMA EUROPA:
Alice et le Maire (Alice and the Mayor), de Nicolas Pariser (França)

PRÊMIO ILLY | MELHOR CURTA-METRAGEM:
HãY TỉNH THứC Và SẵN SàNG (Stay Awake, Be Ready), de An Pham Thien (Vietnã/Coreia do Sul/EUA)

PRÊMIO FIPRESCI:
The Lighthouse, de Robert Eggers (Canadá/EUA)

Foto: Divulgação.