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8 ½ Festa do Cinema Italiano 2019: conheça os destaques da programação

por: Cinevitor

berlusconiitalia1Toni Servillo interpreta Silvio Berlusconi em filme de Paolo Sorrentino.

Depois de mais de uma década de sucesso em dezenas de cidades lusófonas e em três continentes diferentes, o festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano firma-se como um evento de grande relevância também no Brasil. Além do número de cidades, aumentaram também o número de filmes apresentados e as sessões programadas: serão mais de 300 em duas semanas de exibição alcançando mais de 25.000 espectadores.

Nesta edição, estão confirmadas as estreias de importantes filmes que fizeram grande sucesso nos mais importantes festivais internacionais, como Lucia Cheia de Graça (Troppa Grazia), de Gianni Zanasi, premiado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2018; e Euforia, de Valeria Golino, filme exibido na mostra Un Certain Regard, também em Cannes.

A programação segue trazendo ao Brasil o melhor da safra recente do cinema italiano, com produções inéditas e que foram destaques ao redor do mundo. O festival exibirá também as últimas obras de grandes autores, como: Noite Mágica (Notti magiche), dirigido por Paolo Virzì, de A Primeira Coisa Bela, Loucas de Alegria e Ella e John; e Silvio e os Outros (Loro), do vencedor do Oscar Paolo Sorrentino, por A Grande Beleza, sobre a vida do controverso ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, interpretado por Toni Servillo.

euforiaitaliano Riccardo Scamarcio e Valerio Mastandrea em Euforia, de Valeria Golino.

Não falta espaço para novas descobertas com a exibição de filmes de jovens diretores que despertaram o interesse da crítica e do público, como: Entre Tempos (Ricordi?), de Valerio Mieli, premiado no Festival de Veneza e que narra uma poética reflexão sobre um amor nunca esquecido; Desafio de um Campeão (Il campione), de Leonardo D’Agostini, filme emocionante que traz o universo do futebol em uma história de amizade e companheirismo estrelada por Stefano Accorsi e Andrea Carpenzano; Dafne, de Federico Bondi, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Panorama do Festival de Berlim deste ano, que conta a comovente história de uma jovem com Síndrome de Down interpretada por Carolina Raspanti; e o divertido Bangla, de Phaim Bhuiyan, exibido em Roterdã e premiado como a melhor comédia italiana do ano pelos críticos, que narra as aventuras amorosas de um italiano filho de imigrantes de Bangladesh.

No ano em que se comemoram os 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, o festival faz sua homenagem aos grandes mestres da arte renascentista ao trazer nas suas imagens oficiais recriações contemporâneas de algumas das obras-primas de Caravaggio, da Vinci, BotticelliRaffaelloMichelangelo Buonarroti. Esta escolha é representada também em termos de programação. Durante o festival, serão exibidos em pré-estreia: Michelangelo – Infinito, de Emanuele Imbucci, com Enrico Lo Verso; e Caravaggio – A Alma e o Sangue, de Jesus Garcés Lambert, dois dos filmes que farão parte do ciclo A Grande Arte no Cinema, uma série de documentários de grande impacto que serão exibidos nas salas brasileiras a partir de outubro.

michelangeloitalianoCena de Michelangelo – Infinito, de Emanuele Imbucci.

Para concluir, acontecerá uma homenagem a um importantíssimo filme italiano, O Melhor da Juventude (La Meglio Giovetú), de Marco Tullio Giordana, com Luigi Lo Cascio, Alessio Boni  e Adriana Asti, que narra uma epopeia familiar através de algumas das páginas mais importantes da recente história da Itália. O longa foi premiado na mostra Un Certain Regard, em Cannes, em 2003, indicado ao César Awards e ao European Film Awards, recebeu o Prêmio do Público no Festival de Roterdã, foi eleito um dos melhores filmes estrangeiros do ano pela National Board of Review e foi consagrado pelo público do Palm Springs International Film Festival. Será exibido em uma nova cópia restaurada.

Neste ano, o 8 1/2 ocorre em um novo formato e será realizado em duas semanas: de 8 a 14 de agosto o festival acontece em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Niterói, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. De 15 a 21 de agosto chega a Belém, Florianópolis, Goiânia, Salvador, Vitória, além de Fortaleza, Londrina e Natal, que acabam de entrar para o circuito do 8 ½.

Mais novidades, a programação com os filmes, horários e os convidados estarão disponíveis no site do evento. Clique aqui.

Fotos: Divulgação.

A Volta Para Casa, curta com Lima Duarte, é selecionado para o HollyShorts Film Festival

por: Cinevitor

limacurtahollywoodProtagonista: Lima Duarte no curta brasileiro A Volta Para Casa.

O HollyShorts Film Festival é conhecido por exibir curtas-metragens do mundo todo em diversas categorias. Além disso, seus vencedores são qualificados para serem examinados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para uma disputa ao Oscar nas categorias de curtas.

Neste ano, em sua 15ª edição, que acontecerá entre os dias 8 e 17 de agosto, no TCL Chinese Theatre, em Hollywood, Los Angeles, o cinema brasileiro estará representado com os curtas: O Órfão, de Carolina Markowicz, premiado em Cannes no ano passado; e A Volta Para Casa, dirigido por Diego Freitas, de O Segredo de Davi, e produzido pela Parakino Filmes. O roteiro é assinado pelo diretor ao lado de Diego Olivares, com argumento de Guilherme Rodio.

A trama de A Volta Para Casa conta a história de Plínio, interpretado por Lima Duarte, um marceneiro aposentado, que atualmente mora em uma humilde casa de repouso. Lá, ele passa boa parte do tempo relembrando seu ofício, criando objetos a partir de pedaços de madeira e encantando a todos com seu jeito dedicado e paixão pelo que faz. Anselmo, vivido por Guilherme Rodio, um dos funcionários da instituição, é um rapaz solitário responsável por cuidar do jardim e garantir um cotidiano mais agradável aos senhores e senhoras dali.

No domingo de Páscoa, os moradores esperam as visitas de suas respectivas famílias. Plínio veste sua melhor roupa, cheio de expectativa. Filhos vem buscar pais e mães para o almoço, mas ele continua lá. Até que Anselmo, ao vê-lo sozinho e entristecido, se oferece para leva-lo até a antiga casa. Durante o trajeto, Plínio repassa suas memórias sobre o bairro de Santana, onde nasceu e cresceu. A cada lugar que cruzam na região, tem um caso para contar: as regatas que chegou a participar no Rio Tietê e o Mirante de Santana, por exemplo. Sua expectativa cresce à medida que se aproximam da casa onde passou praticamente a vida inteira, a qual descreve nos mínimos detalhes. Chegando lá, porém, tem uma surpresa que coloca em xeque suas recordações. Clique aqui e assista ao trailer.

O diretor Diego Freitas, em entrevista ao CINEVITOR, comemorou: “Ser selecionado para este festival é muito especial porque estamos comemorando os 90 anos do Lima Duarte e também porque exibir nosso filme fora do Brasil é uma oportunidade para mostrar nossa cultura para um público estrangeiro. Estou muito feliz”. Recentemente, o curta também foi selecionado para o 23º Florianópolis Audiovisual Mercosul, que acontecerá em setembro.

Em O Órfão, conhecemos Jonathas, interpretado por Kauan Alvarenga, um menino que foi adotado. Mas logo é devolvido ao abrigo devido ao seu “jeito diferente”. O curta, inspirado em fatos reais, conta também com Clarisse Abujamra, Georgina Castro e Ivo Müller no elenco.

O filme de abertura do HollyShorts Film Festival 2019 será Stucco, de Janina Gavankar e Russo Schelling, protagonizado por Colton Haynes, Aisha Tyler, Janina Gavankar, Michael Ealy e Debra Messing. O júri especial desta edição será formado por Anthony Russo, Ann Russo, Jennifer Morrison e Matthew Modine; a atriz Olivia Wilde será homenageada com o Visionary Award.

Foto: Guilherme Raya.

O Homem Cordial, de Iberê Carvalho e protagonizado por Paulo Miklos, ganha teaser

por: Cinevitor

homemcordialteaserPaulo Miklos em cena: tensa e violenta jornada pelas ruas de São Paulo.

Dirigido por Iberê Carvalho, O Homem Cordial fará sua estreia nos cinemas brasileiros na 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado, no qual foi selecionado para a Mostra Competitiva de Longas Brasileiros.

O roteiro, assinado pelo diretor e pelo uruguaio Pablo Stoll, de Whisky, é um thriller psicológico, no qual o afloramento de uma onda de ódio e intolerância é visto a partir do ponto de vista de Aurélio, interpretado por Paulo Miklos, um homem de 60 anos, branco, rico e heterossexual, que de sua posição social privilegiada se vê perdido e impotente, sem saber como reagir a essa realidade que se apresenta.

A ideia inicial para o roteiro surgiu em 2015, quando Carvalho começou a se incomodar com a crescente onda de polarização no país. A partir disso, passou a pesquisar o tema e se deparou com o vídeo de um garoto de dez anos sendo linchado numa manifestação pró impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “A reação e o ódio das pessoas que o cercaram me chocaram tremendamente e me perguntei o que eu faria se estivesse ali. Foi daí que surgiu a premissa inicial do argumento de O Homem Cordial, recorda. Depois, o corroteirista Pablo Stoll se uniu ao projeto, chegando ao roteiro final do longa.

“À época, o Brasil vivia o início de uma polarização política, mas que não se expressava de forma tão violenta e extremista como hoje. Quando filmamos, em meados de 2018, na véspera da eleição, o clima já era outro e esse novo cenário foi incorporado ao universo do filme. Mesmo assim, em setembro de 2018, quando a montadora Nina Galanternick assistiu ao material bruto, ela temeu que as cenas estivessem um pouco exageradas no tom e no seu desenrolar. Três meses depois, ela me confessou que sua percepção sobre as cenas havia mudado completamente, que agora elas lhe pareciam até suaves perto dos episódios de intolerância e violência que vinham acontecendo no Brasil”, conta o diretor. “Estamos vivendo um momento tão estranho e revelador de nossa sociedade que é impossível qualquer ficção ter a pretensão de acompanhar a realidade”, completa.

Para o protagonista, Carvalho precisava de um ator que tivesse carisma e ao mesmo tempo agressividade, que tivesse quase 60 anos, mas com espírito jovem, e logo que o personagem principal, Aurélio, foi desenhado, pensou em Paulo Miklos: “Ele era perfeito para o papel. Claro que o fato de sua experiência em uma das maiores bandas de rock do Brasil era um fator excepcional, já que o roteiro previa uma cena de show, mas a escolha foi principalmente por seu trabalho em O Invasor, que é umas das referências estéticas do filme”.

O diretor conta que foi um privilégio trabalhar com Miklos, que já possui 20 anos de experiência como ator, e que o ponto principal foi buscar as divergências entre o personagem e o intérprete, já que as convergências eram nítidas e poderiam se tornar uma armadilha no processo: “O trabalho de preparação de elenco da Amanda Gabriel [de Aquarius e Bacurau] foi fundamental para encontrar uma unidade entre todo o elenco”.

Trabalhando ao lado dos produtores de elenco Guilherme Angelim e Alice Wolfenson, os demais personagens foram ganhando seus intérpretes. Thaíde foi das apostas que fiz que mais me orgulho. Uma potência incrível diante da tela. Dandara de Morais eu tinha visto em Ventos de Agosto, do Gabriel Mascaro, e quando a conheci pessoalmente surgiu uma vontade de trabalhar junto”, conta Carvalho. O filme conta, ainda, com atores e atrizes de Brasília e paulistas no elenco, como Thalles Cabral, Bruno Torres, Theo Werneck, Murilo Grossi, Fernanda Rocha, Felipe Kenji e com a participação da rapper MC Soffia.

A cidade de São Paulo, onde O Homem Cordial foi rodado, também é uma personagem do filme. A opção do diretor pela capital foi devido ao cenário urbano de uma grande metrópole que simboliza o desenvolvimento. O longa tem fotografia de Pablo Baião, vencedor do kikito de melhor fotografia no último Festival de Gramado por Simonal. Maíra Carvalho, ganhadora do kikito de melhor direção de arte, em 2015, por O Último Cine Drive-in, de Iberê Carvalho, assina a arte; o filme também levou os kikitos de melhor atriz coadjuvante para Fernanda Rocha, melhor ator para Breno Nina e melhor longa brasileiro segundo o Júri da Crítica.

Confira o teaser de O Homem Cordial:

Foto: Marcelo Vittorino.

Musical Cats, com Taylor Swift, Jennifer Hudson e Idris Elba, ganha trailer

por: Cinevitor

catstrailer1Taylor Swift interpreta Bombalurina no musical.

O musical Cats, composto por Andrew Lloyd Webber, fez sua estreia nos palcos em 1981, em Londres, e o sucesso estrondoso se repetiu ao passar pela Broadway. Dirigido por Trevor Nunn e coreografado por Gillian Lynne, ganhou diversos prêmios.

A produção londrina ficou em cartaz por 21 anos, contabilizando quase 9 mil apresentações e premiada no Laurence Olivier Award e no Evening Standard Awards, mais antiga premiação de teatro do Reino Unido, como melhor musical. A produção americana ficou em cartaz por dezoito anos e foi consagrada no Tony Award.

Na história, uma tribo de gatos chamada jellicle, cujo significado só eles conhecem, se reúne para que o líder escolha apenas um integrante para ir a um lugar melhor e ganhar uma nova vida. Cats é o quarto show de maior duração na história da Broadway e West End e foi realizado em vários países, inclusive no Brasil, e traduzido para mais de vinte idiomas.

Depois de tanto sucesso nos palcos, Cats chegará aos cinemas em dezembro. Dirigido por Tom Hooper, de Os Miseráveis, A Garota Dinamarquesa e vencedor do Oscar por O Discurso do Rei, o musical é baseado em uma série de poemas de T. S. Eliot, assim como a peça.

O elenco conta com Jennifer Hudson, Idris Elba, Rebel Wilson, Judi Dench, Ian McKellen, James Corden, Taylor Swift, Ray Winstone, Laurie Davidson, Jason Derulo, Francesca Hayward, Zizi Strallen e Robbie Fairchild.

Confira o primeiro trailer de Cats, que estreia em dezembro:

Foto: Universal Pictures.

Top Gun: Maverick, com Tom Cruise, ganha primeiro trailer; filme estreia em junho de 2020

por: Cinevitor

topgunmavericktrailer1A aguardada continuação de um dos filmes mais icônicos de sua geração chega em 2020.

Tom Cruise está de volta, 34 anos depois, em um dos papéis mais icônicos de sua carreira: o piloto Pete Maverick Mitchell, de Top Gun: Ases Indomáveis. O filme, lançado em 1986 e que ganhou milhares de fãs e se tornou um clássico da época, levou o Oscar de melhor canção original para Take My Breath Away e foi indicado em outras três categorias.

Nesta quinta-feira, 18/07, durante a San Diego Comic-Con 2019, maior feira de cultura pop dos Estados Unidos, o protagonista apareceu de surpresa para lançar o primeiro trailer de Top Gun: Maverick, distribuído pela Paramount Pictures, que traz a nostalgia do primeiro filme e muitas cenas de ação de tirar o fôlego.

Dirigido por Joseph Kosinski, de Tron: O Legado e Oblivion, o longa conta também com Jennifer Connelly, Val Kilmer (de volta como Iceman), Jon Hamm, Miles Teller, Ed Harris, Glen Powell, Peter Mark Kendall e Monica Barbaro no elenco.

Confira o primeiro trailer de Top Gun: Maverick, que estreia no dia 25 de junho de 2020:

Foto: Reprodução/YouTube.

Confira o trailer final de IT: Capítulo Dois, com Jessica Chastain e James McAvoy

por: Cinevitor

it2trailerfinalJessica Chastain, Isaiah Mustafa e Jay Ryan em cena.

O mal ressurge em Derry quando o diretor Andy Muschietti reúne o Clube dos Otários em um retorno para onde tudo começou na sequência IT: Capítulo Dois, a conclusão do filme de terror de maior bilheteria de todos os tempos.

Vinte e sete anos depois do Clube dos Otários derrotar Pennywise, ele volta a aterrorizar a cidade de Derry mais uma vez. Agora adultos, os Otários há muito tempo seguiram caminhos separados. No entanto, as crianças estão desaparecendo novamente, então Mike, o único do grupo a permanecer em sua cidade natal, chama os outros de volta para casa. Traumatizados pelas experiências de seu passado, eles devem dominar seus medos mais profundos para destruir Pennywise de uma vez por todas colocando-se diretamente no caminho do palhaço, que se tornou mais mortal do que nunca.

O filme é a continuidade de Muschietti para o sucesso de bilheteria mundial IT – A Coisa, de 2017, aclamado pela crítica e que arrecadou mais de 700 milhões de dólares em todo o mundo. Redefinindo e transcendendo o gênero, IT tornou-se um fenômeno cultural.

James McAvoy estrela como Bill; Jessica Chastain é Beverly; Bill Hader interpreta Richie; Isaiah Mustafa é Mike; Jay Ryan interpreta Ben; James Ransone estrela como Eddie; e Bill Skarsgård retorna no papel de Pennywise. Andy Bean interpreta Stanley e reprisando seus papéis como os membros originais do Clube dos Otários estão Jaeden Lieberher, Wyatt Oleff, Sophia Lillis, Finn Wolfhard, Jeremy Ray Taylor, Chosen Jacobs e Jack Dylan Grazer. Xavier Dolan, Jess Weixler, Will Beinbrink e Javier Botet completam o elenco.

Muschietti dirige a partir do roteiro de Gary Dauberman, de IT – A Coisa, Annabelle 2: A Criação do Mal, baseado no romance de Stephen King.

Confira o trailer final de IT: Capítulo Dois, que estreia no dia 5 de setembro:

Foto: Brooke Palmer/Warner Bros. Pictures.

O Rei Leão

por: Cinevitor

oreileaonovoposter2The Lion King

Direção: Jon Favreau

Elenco: Donald Glover, Beyoncé Knowles-Carter, Seth Rogen, Chiwetel Ejiofor, Alfre Woodard, Billy Eichner, John Kani, John Oliver, James Earl Jones, JD McCrary, Shahadi Wright Joseph, Penny Johnson Jerald, Keegan-Michael Key, Eric André, Florence Kasumba, Amy Sedaris, Chance the Rapper, Josh McCrary, Phil LaMarr, J. Lee, Iza, Ícaro Silva, João Acaiabe, Graça Cunha, Robson Nunes, João Vitor Mafra, Carol Roberto, Saulo Javan, Glauco Marques, Ivan Parente, Rodrigo Miallaret, Marcelo ‘Salsicha’ Caodaglio, Carol Crespo, Thiago Fagundes.

Ano: 2019

Sinopse: O filme retrata uma jornada pela savana africana, onde nasce o futuro rei da Pedra do Reino, Simba. O pequeno leão que idolatra seu pai, o rei Mufasa, é fiel ao seu destino de assumir o reinado. Mas nem todos no reino pensam da mesma maneira. Scar, irmão de Mufasa e ex-herdeiro do trono, tem seus próprios planos. A batalha pela Pedra do Reino é repleta de traição, eventos trágicos e drama, o que acaba resultando no exílio de Simba. Com a ajuda de dois novos e inusitados amigos, Simba terá que crescer e voltar para recuperar o que é seu por direito.

Crítica do CINEVITOR: Lançada em 1994, a animação O Rei Leão foi aclamada pelo público, pela crítica e fez história na indústria cinematográfica. Além do sucesso de bilheteria, o longa foi premiado com duas estatuetas douradas no Oscar, venceu em três categorias no Globo de Ouro e se consagrou no Annie Awards, BAFTA, Grammy e em muitas outras premiações. A jornada do pequeno leão Simba, herdeiro do trono da Pedra do Reino, emocionou espectadores de todas as idades e ainda é considerada uma das animações mais comoventes de todos os tempos. Aproveitando o sucesso das novas versões de seus clássicos, a Disney logo anunciou que não deixaria essa história de lado e confirmou o projeto. Jon Favreau, que assinou a direção do live-action de Mogli – O Menino Lobo, lançado em 2016 e que recebeu diversos elogios pelo visual, foi escalado para dirigir o novo O Rei Leão. Assim como no filme do menino lobo, o diretor optou pela técnica do fotorrealismo para retratar a savana africana e seus animais. O resultado? Impecável. Com um visual deslumbrante, Simba, Mufasa, Timão, Pumba e todos os outros personagens parecem tão reais que não espanta a semelhança com programas exibidos pelo Discovery Channel ou National Geographic. Porém, além da exuberância visual, com paisagens também belíssimas, era preciso ficar atento às expressões de seus protagonistas. Como retratar em fotorrealismo personagens animados e tão carismáticos, desenhados à mão, sem perder a emoção em suas feições? Fato é que a animação tradicional permite brincar mais com o lúdico e com a fantasia e, com isso, possibilita que seus personagens (ainda mais quando são animais desenhados) fiquem mais caricatos e distantes da realidade. Ao assumir uma identidade realista, o filme, automaticamente, perde um pouco de sua espontaneidade para se encaixar na estética escolhida. Ainda assim, o novo O Rei Leão consegue apresentar emoção nas expressões faciais dos seus bichos; talvez o único personagem que destoe da versão clássica seja o vilão Scar, que no primeiro filme aparece muito mais caricato e grotesco, tanto no visual quanto na personalidade. O remake, que apresenta as conhecidas músicas do longa de 1994 com uma nova roupagem e também canções inéditas, como Spirit, da cantora Beyoncé, que dubla a personagem Nala, é muito fiel à animação. Aqui, o diretor recria, praticamente, quadro a quadro daquilo que já tinha sido mostrado. Não há muitas novidades narrativas nesta nova versão, mesmo com trinta minutos a mais. Alguns diálogos foram acrescentados em cenas que já existiam e outros personagens ganharam mais destaque, porém sem grandes surpresas. Mas, é impossível negar o sentimento de nostalgia ao ver uma nova versão da clássica cena em que cantam Hakuna Matata ou relembrar frases marcantes como “o que eu quero mais é ser rei” e “eu rio na cara do perigo”. É em momentos como esses, que remetem ao passado com carinho, que se compreende a opção por recriar nos mínimos detalhes algo que marcou gerações. Embalado pela trilha sonora de Hans Zimmer e envolto à memórias afetivas, esse novo O Rei Leão, ainda assim, é um filme muito mais técnico do que emotivo. Sem desmerecer seu espetáculo visual, é impossível não se perguntar: essa nova versão era realmente necessária? E isso vale para todas as outras adaptações produzidas recentemente. Será que o público ficará satisfeito ao assistir uma versão mais sofisticada (e mais tecnológica, digamos) de um filme que já viu? É fato que O Rei Leão será um sucesso de bilheteria, ainda mais por mexer com o passado e a curiosidade do espectador. Mas, pode desapontar por não passar a emoção esperada. Ainda que deixe a sensação de já ter visto esse filme (e sim, você já viu), o longa tem um elenco talentoso de dubladores e excelentes recursos técnicos que não se prendem apenas à nostalgia e contribuem para um resultado final satisfatório,  ainda que falte um pouco de coração nisso tudo. (Vitor Búrigo)

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

O Bar Luva Dourada

por: Cinevitor

barluvadouradaposterDer goldene Handschuh

Direção: Fatih Akin

Elenco: Jonas Dassler, Margarete Tiesel, Adam Bousdoukos, Marc Hosemann, Katja Studt, Martina Eitner-Acheampong, Hark Bohm, Victoria Trauttmansdorff, Tristan Göbel, Jessica Kosmalla, Tom Hoßbach, Philipp Baltus, Greta Sophie Schmidt, Laurens Walter, Uwe Rohde, Barbara Krabbe, Lars Nagel, Tilla Krachtovil, Simon Goerts, Jens Weisser, Peter Badstübner, Dirk Böhling, Klaus Bobach Rios, Jörg Wischnauski.

Ano: 2019

Sinopse: Hamburgo, 1970. Fritz Honka é um homem fracassado com o rosto deformado, que vagueia pelas noites de um bairro boêmio ao redor de outras almas perdidas. Ninguém desconfia que, na verdade, Fritz é um serial killer. Ele persegue mulheres mais velhas e solitárias que conhece no The Golden Glove, seu bar favorito, e as esquarteja em seu apartamento imundo. Quando os jornais começam a noticiar o desaparecimento sucessivo de várias mulheres, o medo e o caos se instalam na cidade. Baseado na história real de um criminoso socialmente violento, impulsionado pela misoginia, ganância sexual e sentimentalismo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

La Vérité, de Hirokazu Kore-eda, será o filme de abertura do Festival de Veneza 2019

por: Cinevitor

koreedavenezaaberturaDramas familiares e elenco talentoso: filme de abertura.

A diretoria da Biennale di Venezia, presidida por Paolo Baratta, anunciou nesta quinta-feira, 19/08, que o drama La Vérité (The Truth), dirigido pelo cineasta japonês Hirokazu Kore-eda, será o filme de abertura da 76ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro. O longa será exibido em competição e disputará o Leão de Ouro.

Em comunicado oficial, o diretor declarou: “É com grande alegria que informo que meu novo filme foi selecionado para abrir a Competição Oficial do Festival de Cinema de Veneza. Estou extremamente honrado. Gostaria de expressar minha sincera gratidão para toda a equipe do festival. Nós filmamos em dez semanas no outono passado em Paris. Como anunciado oficialmente, o elenco é prestigiado, mas o filme em si narra uma pequena história de família que ocorre principalmente dentro de uma casa. Tentei fazer meus personagens viverem neste pequeno universo, com suas mentiras, orgulho, arrependimentos, tristeza, alegria e reconciliação. Eu realmente espero que vocês gostem deste filme”.

O diretor do festival, Alberto Barbera, também comentou a escolha: “Para o primeiro filme que ele dirigiu no exterior, Kore-eda teve o privilégio de trabalhar com duas grandes estrelas do cinema francês. O encontro entre o universo do cineasta mais importante do Japão atualmente e duas atrizes queridas, como Catherine Deneuve e Juliette Binoche, trouxe à vida uma reflexão poética sobre a relação entre mãe e filha e a complexa profissão de ator. Será um prazer apresentar este longa como o filme de abertura do Festival de Cinema de Veneza deste ano”.

Na história, Fabienne, interpretada por Catherine Deneuve, é uma estrela do cinema francês. Ela reina entre os homens que a amam e a admiram. Quando publica suas memórias, sua filha Lumir, papel de Juliette Binoche, retorna de Nova York para Paris com seu marido, vivido por Ethan Hawke, e seu filho pequeno. O reencontro entre mãe e filha rapidamente se transforma em confronto: as verdades serão contadas, os relatos resolvidos, os amores e ressentimentos confessados. Ludivine Sagnier e Roger Van Hool completam o elenco do filme, que fará sua estreia no dia 28 de agosto na Sala Grande do Palazzo del Cinema.

O primeiro longa de ficção de Hirokazu Kore-eda, A Luz da Ilusão, foi exibido em Veneza, em 1995, disputou o Leão de Ouro e recebeu uma Menção Honrosa do OCIC Award. Em 2017, o cineasta voltou ao evento, na Competição Oficial, com O Terceiro Assassinato.

Foto: Divulgação.

Jornada da Vida

por: Cinevitor

jornadadavidaposterYao

Direção: Philippe Godeau

Elenco: Omar Sy, Lionel Louis Basse, Fatoumata Diawara, Germaine Acogny, Alibeta, Gwendolyn Gourvenec, Abdoulaye Diop, Ismaël Charles Amine Saleh, Mame Fatou Ndoye, Aristote Laios, Aboubacar Dramé, Amadou Diop, Dior Diouf, Christophe Bigot, Fatimata Kane, Bella Sene, Maxime d’Aboville, Ibrahima Mbaye, Youssouf Ly, El Hadj Moustapha Gueye, Diouc Koma, Maguette Seck, Léontine Manga, Mada Ndiaye, Gnane Kasse, El Hadj Ba Cissoko, Samuela Tine, Daniel Marchaudon, Jean-Paul d’Almeida, Mamadou Moustapha Samb, Babacar Fall, Cheikh Mall, Bineta Ndiaye, Magicien Gabko, Mamadou Gary, Fatou Gueye.

Ano: 2018

Sinopse: Em seu vilarejo no norte do Senegal, Yao é um garoto de 13 anos de idade disposto a tudo para encontrar o seu herói: Seydou Tall, um famoso ator francês. Convidado a promover o seu novo livro em Dakar, Tall retorna ao país de origem pela primeira vez. Para realizar o seu sonho, o jovem Yao prepara uma fuga e atravessa 387 quilômetros sozinho até a capital. Comovido com este jovem, o ator decide fugir às obrigações e acompanhá-lo de volta à sua casa. No entanto, pelas estradas empoeiradas e incertas do Senegal, Tall compreende que ao se dirigir ao vilarejo do garoto, ele também parte ao encontro de suas raízes.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Festival de Cinema de Locarno 2019: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

swinguerralocarnoEduarda Lemos no curta Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

Foram anunciados nesta semana, os filmes selecionados para a 72ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de agosto. Com uma programação eclética, o evento é considerado um dos principais festivais de cinema autoral do mundo e, neste ano, conta com 29 longas e 50 curtas-metragens na seleção. Esta edição é dedicada ao jornalista e crítico de cinema Freddy Buache, que faleceu em maio.

Neste ano, o cinema brasileiro está representado com quatro produções em competição: A Febre, de Maya Da-Rin, na Competição Internacional e disputará o Leopardo de Ouro; os curtas Carne, de Camila Kater, e Chão de Rua, de Tomás von der Osten, na mostra Pardi di domani, que exibe médias e curtas de cineastas independentes ou estudantes que ainda não realizaram seus longas; e o curta Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, na mostra Moving Ahead, antes chamada de Signs of Life e que mudou de nome em homenagem ao cineasta Jonas Mekas, que morreu em janeiro deste ano, e destaca a inovação da linguagem cinematográfica com a intenção de investigar novas formas narrativas.

O longa A Febre, narra a história do indígena Justino, de 45 anos, interpretado por Regis Myrupu, que trabalha como vigilante em um porto de cargas e vive em uma casa na periferia de Manaus. Desde a morte da sua esposa, sua principal companhia é a filha Vanessa, papel de Rosa Peixoto, que está de partida para estudar Medicina, em Brasília. Sob o sol escaldante e as chuvas tropicais, Justino se esforça para se manter concentrado no trabalho, quando de repente, é tomado por uma febre forte. Enquanto isso, na televisão, fala-se de um animal selvagem à espreita no bairro.

afebrelocarnoCena do longa A Febre, de Maya Da-Rin: na disputa pelo Leopardo de Ouro.

Além disso, os filmes brasileiros Abolição, de Zózimo Bulbul (1988), Amor Maldito, de Adélia Sampaio (1984) e Orfeu Negro, de Marcel Camus, coprodução entre França, Brasil e Itália, de 1959, terão exibições especiais na mostra Retrospettiva: Black Light.

A cineasta francesa Catherine Breillat vai presidir o júri da Competição Internacional deste ano e escolherá o vencedor do Leopardo de Ouro ao lado da produtora holandesa Ilse Hughan, do crítico italiano Emiliano Morreale, do ator argentino Nahuel Pérez Biscayart e da cineasta alemã Angela Schanelec; o júri da mostra Concorso Cineasti del presente será formado pelo produtor americano Jake Perlin, pela cineasta chinesa Shengze Zhu e pela diretora francesa Yolande Zauberman; o cineasta chinês Bi Gan, a diretora francesa Alice Diop e o americano Mike Plante, curador dos curtas do Festival de Sundance, foram o júri da Pardi di domani; o júri da mostra Moving Ahead será composto pelo historiador americano Michael Boyce Gillespie, pela produtora suíça Aline Schmid e pelo cineasta argentino Eduardo Williams; a italiana Margherita Chiti, o crítico Frédéric Jaeger e a americana Jacqueline Lyanga completam o time de jurados da First Feature.

A atriz americana Hilary Swank será homenageada com o Leopard Club Award; a montadora Claire Atherton receberá o Prêmio Vision Ticinomod, dedicado a todos aqueles que utilizaram seus talentos para criar novas perspectivas no mundo do cinema. O Pardo d’onore Manor será entregue para o diretor americano John Waters; o Prêmio Excellence homenageará o ator sul-coreano Song Kang-ho; a produtora Komplizen Film receberá o Prêmio Raimondo Rezzonico; o Pardo alla carriera será entregue para o cineasta suíço Fredi M. Murer; e o roteirista italiano Enrico Ghezzi receberá o novíssimo Prêmio Utopia.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Locarno 2019:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL:

A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)
Bergmál (Echo), de Rúnar Rúnarsson (Islândia/França/Suíça)
Cat in the Wall, de Mina Mileva e Vesela Kazakova (Bulgária/Reino Unido/França)
Das freiwillige Jahr (A Voluntary Year), de Ulrich Köhler e Henner Winckler (Alemanha)
Douze Mille, de Nadège Trebal (França)
Fi Al-Thawra (During Revolution), de Maya Khoury (Síria/Suécia)
Hiruk-pikuk si al-kisah (The Science of Fictions), de Yosep Anggi Noen (Indonésia/Malásia/França)
Hogar (Maternal), de Maura Delpero (Itália/Argentina)
Les Enfants d’Isadora (Isadora’s Children), de Damien Manivel (França/Coreia do Sul)
Longa Noite (Endless Night), de Eloy Enciso (Espanha)
O Fim do Mundo, de Basil Da Cunha (Suíça)
Pa-go (Height of the Wave), de Park Jung-Bum (Coreia do Sul)
Technoboss, de João Nicolau (Portugal/França)
Terminal Sud (South Terminal), de Rabah Ameur-Zaïmeche (França)
The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot (EUA)
Vitalina Varela, de Pedro Costa (Portugal)
Yokogao (A Girl Missing), de Kôji Fukada (Japão/França)

PIAZZA GRANDE:

7500, de Patrick Vollrath (Alemanha/Áustria)
Adoration, de Fabrice Du Welz (Bélgica/França)
Camille, de Boris Lojkine (França)
Days of the Bagnold Summer, de Simon Bird (Reino Unido)
Diego Maradona, de Asif Kapadia (Reino Unido)
Instinct, de Halina Reijn (Holanda)
La Fille au Bracelet (The Girl with a Bracelet), de Stéphane Demoustier (França/Bélgica)
Lettre à Freddy Buache, de Jean-Luc Godard (Suíça, 1982)
Magari (Magari (If Only)), de Ginevra Elkann (Itália/França)
New Acid, de Basim Magdy (França/Suíça)
Notre Dame, de Valérie Donzelli (França/Bélgica)
Era Uma Vez em… Hollywood (Once Upon a Time … in Hollywood), de Quentin Tarantino (EUA)
Tabi no Owari Sekai no Hajimari (To the Ends of the Earth), de Kiyoshi Kurosawa (Japão/Uzbequistão/Qatar)

CONCORSO CINEASTI DEL PRESENTE:

143 rue du désert (143 sahara street), de Hassen Ferhani (Argélia/França/Qatar)
Baamum Nafi (Nafi’s Father), de Mamadou Dia (Senegal)
Ham on Rye, de Tyler Taormina (EUA)
Here for Life, de Andrea Luka Zimmerman e Adrian Jackson (Reino Unido)
Ivana cea Groaznica (Ivana the Terrible), de Ivana Mladenović (Romênia/Sérvia)
L’apprendistato (The Young Observant), de Davide Maldi (Itália)
L’Île aux oiseaux (Bird Island), de Maya Kosa e Sergio da Costa (Suíça)
La Paloma y el Lobo (The Dove and the Wolf), de Carlos Lenin (México)
Lengmo weiyang lengmo (The Cold Raising The Cold), de Rong Guang Rong (Itália)
Love Me Tender, de Klaudia Reynicke (Suíça)
Mariam, de Sharipa Urazbayeva (Cazaquistão)
Merveilles à Montfermeil (Wonders in the Suburbs), de Jeanne Balibar (França)
Nhà Cây (The Tree House), de Minh Quý Trương (Singapura/Vietnã/Alemanha/França/China)
Oroslan, de Matjaž Ivanišin (Eslovênia/República Tcheca)
Overseas, de Yoon Sung-A (Bélgica/França)
Space Dogs, de Elsa Kremser d Levin Peter (Áustria/Alemanha)

MOVING AHEAD:

(tourism studies), de Joshua Gen Solondz (EUA)
A Topography of Memory, de Burak Çevik (Turquia/Canadá)
Black Hole, de Emmanuel Grimaud e Arnaud Deshayes (França)
Color-blind, de Ben Russell (França/Alemanha)
Distancing, de Miko Revereza (EUA)
In Memoriam, de Jean-Claude Rousseau (França)
Kasiterit, de Riar Rizaldi (Indonésia)
Krabi, 2562, de Ben Rivers e Anocha Suwichakornpong (Reino Unido/Tailândia)
Lore, de Sky Hopinka (EUA)
Ralfs Farben (Ralf’s Colors), de Lukas Marxt (Áustria/Alemanha/Espanha/França)
Shān Zhī Běi (Osmosis), de Zhou Tao (China)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (Brasil)
The Giverny Document (Single Channel), de Ja’Tovia M. Gary (EUA/França)
The Invisible Hand, de Omer Fast (China/Alemanha)
Those That, at a Distance, Resemble Another, de Jessica Sarah Rinland (Reino Unido/Argentina/Espanha)
Un film dramatique, de Éric Baudelaire (França)

PARDI DI DOMANI:

16 de decembro (16 December), de Álvaro Gago (Espanha)
Ahlou al kahef (Companions of the Cave), de Fakhri El Ghezal (Tunísia)
All Come From Dust, de Younes Ben Slimane (Tunísia)
All the Fires the Fire, de Efthimis Kosemund Sanidis (Grécia)
Carne (Flesh), de Camila Kater (Brasil/Espanha)
Chão de Rua (A Street Under), de Tomás von der Osten (Brasil)
Dossier of the Dossier, de Sorayos Prapapan (Tailândia)
Douma taht al ard (Douma Underground), de Tim Alsiofi (Líbano/Síria)
El hacedor de muebles (The Furniture Maker), de David Avilés (Cuba)
Eyes on the Road, de Stefanie Kolk (Holanda)
Frisson d’amour (Shiver of Love), de Maxence Stamatiadis (França)
How to Tell a True Immigrant Story, de Aggie Ebrahimi Bazaz (EUA)
In Vitro, de Larissa Sansour e Søren Lind (Reino Unido/Palestina/Dinamarca)
Incompiuta (Unfinished), de Samira Guadagnuolo e Tiziano Doria (Itália)
Marée (Tide), de Manon Coubia (Bélgica/França)
Mom’s Movie, de Stella Kyriakopoulos (Grécia/Espanha)
Moutons, loup et tasse de thé… (Sheep, Wolf and a Cup of Tea…), de Marion Lacourt (França)
Mthunzi, de Tebogo Malebogo (África do Sul)
Notre territoire (Our Territory), de Mathieu Volpe (Bélgica)
Otpusk (Leave of Absence), de Anton Sazonov (Rússia)
Poslednja slika o ocu (The Last Image of Father), de Stefan Djordjevic (Sérvia)
Pyar pyar nyo yaung maing ta-lei-lei (Cobalt Blue), de Aung Phyoe (Myanmar)
Râang Ton Taan (Enduring Body), de Ukrit Sa-nguanhai (Tailândia)
Siyah güneş (Black Sun), de Arda Çiltepe (Turquia/Alemanha)
Tskhoveli (The Animal), de Amiran Dolidze (Geórgia)
Umbilical, de Danski Tang (EUA)
Vader (Father), de Isabel Lamberti (Holanda)
Vulcão: O Que Sonha um Lago? (Volcano: What Does a Lake Dream?), de Diana Vidrascu (França/Portugal/Romênia)
White Afro, de Akosua Adoma Owusu (Gana/EUA)

Clique aqui e confira a programação completa com os filmes selecionados.

Foto: Divulgação/Ponte Produtoras.

14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo: conheça os filmes selecionados e os homenageados

por: Cinevitor

copovaziolatinoamericanoJean-Claude Bernardet e Gustavo Vinagre em Copo Vazio, de Dellani Lima.

A 14ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acontecerá entre os dias 24 e 31 de julho com um total de 148 títulos de 16 países, maior marca do evento. A programação reúne os destaques da produção mais recente realizada na América Latina e no Caribe.

Inédito no Brasil, Fakir, dirigido por Helena Ignez, será o filme de abertura deste ano. O longa retrata o sucesso do faquirismo no Brasil, América Latina e França. A sessão, aberta ao público, acontecerá no dia 24 de julho, às 20h30, no Auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina.

A Sessão Contemporâneos traz produções recentes e inéditas no país, longas brasileiros em première mundial e a terceira edição do Foco Chile. Serão exibidos filmes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

As cineastas Tata Amaral, Claudia Priscilla, a atriz Léa Garcia e o ator chileno Patricio Contreras são os grandes homenageados desta edição. O festival vai exibir os mais marcantes trabalhos de suas carreiras, incluindo o clássico Compasso de Espera, estrelado por Léa Garcia e dirigido por Antunes Filho. Raro filme do diretor teatral será a atração de encerramento do festival. A obra, de 1973, traz no enredo as várias lutas contra o preconceito racial enfrentadas por um típico herói brasileiro que combate no dia a dia os resquícios deixados por uma sociedade escravocratas. No elenco se destacam ainda: Antonio Pitanga, Stênio Garcia, Renée de Vielmond e Zózimo Bulbul.

Um encontro inédito reúne três personalidades homenageadas desta edição do Festival. A Mesa Mulheres do Cinema promove um bate-papo entre a atriz Léa Garcia e as diretoras Tata Amaral e Claudia Priscila com mediação da cineasta Marina Person.

Diversas atividades que envolvem debates, encontros, oficinas e sessões especiais estão na programação do 14º Festival de Cinema Latino Americano; todas com entrada gratuita, como: o encontro Jean-Claude Bernardet por Kiko Goifman e Cristiano Burlan; a oficina Realização Audiovisual, ministrada pela diretora, produtora e roteirista argentina Natural Arpajou; a produtora, gestora cultural, programadora e diretora fundadora da Storyboard Media, Gabriela Sandoval, conversa com o público sobre o Os Caminhos Atuais do Pensar Festivais Audiovisuais; Patricio Contreras, ator chileno homenageado no festival este ano, ministra a oficina Atuação para Audiovisual; e a programação destaca o tradicional Cinema da Vela, no CineSesc. Sob o tema Cinema Visceral estarão reunidos o diretor brasileiro Marcelo Felipe e o roteirista Fernando Bonassi, ambos do longa-metragem Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?, com mediação da jornalista Ana Paula Sousa.

Para finalizar as atividades paralelas, o festival  promove um encontro aberto ao público que discute a formação audiovisual na região latino-americana. Estarão reunidos o cineasta mexicano Raul Lopez Echeverria, o cubano Marcel Beltrán e a brasileira Maria Dora Mourão, com mediação de Eduardo Santos Mendes.

O Festival de Cinema Latino-Americano, com curadoria e direção assinadas por Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho, ainda traz na programação títulos do DocTV Latinoamérica, primeiro programa de fomento à produção e teledifusão do documentário latino-americano, realizados em parceria entre produtores independentes e emissoras públicas de televisão; e também a competição Mostra Escolas de Cinema Ciba-Cilect, seminários, debates e encontros.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2019:

CONTEMPORÂNEOS:

3-1=2 Rodando, de José Eduardo Alcázar (Paraguai)
A Mulher da Luz Própria, de Sinai Sganzerla (Brasil)
A Música das Esferas (La Música de las Esferas), de Marcel Beltrán (Cuba)
A Rainha Nzinga Chegou, de Júnia Torres e Isabel Casimira (Brasil/Angola)
Asfixia, de Kenya Márquez (México)
Copo Vazio, de Dellani Lima (Brasil)
Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?, de Marcelo Tadeu Felipe Sampaio (Brasil)
Ensaio sobre o Fracasso, de Cristiano Burlan (Brasil)
Eu, Impossível (Yo, Imposible), de Patricia Ortega (Colômbia/Venezuela)
Eu Menina (Yo Niña), de Natural Arpajou (Argentina)
Fakir, de Helena Ignez (Brasil)
Menina Errante (Niña Errante), de Rubén Mendoza (Colômbia)
No Coração do Mundo, de Maurílio Martins e Gabriel Martins (Brasil)
Os Aventureiros (Los Buscadores), de Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori (Paraguai)
Platamama, de Alice Riff (Brasil)
Selvagem, de Diego da Costa (Brasil)
Pornô para Iniciantes (Porno para Principiantes), de Carlos Ameglio (Uruguai/Argentina/Brasil)

CONTEMPORÂNEOS | FOCO CHILE:

A Mulher de Lama (La Mujer de Barro), de Sergio Castro San Martín (2015)
Iglu (Iglú), de Diego Ruiz (2013)
O Guru (El Guru), de Rory Barrientos Lamas (2017)
O Pacto de Adriana (El Pacto de Adriana), de Lissette Orozco (2017)

HOMENAGEM CLAUDIA PRISCILLA:

A Destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques (2016)
Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla (2018)
Leite e Ferro, de Claudia Priscilla (2010)
Olhe para Mim de novo, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman (2010)
Phedra, de Claudia Priscilla (2008)
Sexo e Claustro, de Claudia Priscilla (2005)
Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques (2013)

HOMENAGEM LÉA GARCIA:

Compasso de Espera, de Antunes Filho (1986)
Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo (2005)
Ganga Zumba, de Carlos Diegues (1964)
Orfeu Negro, de Marcel Camus (Brasil/França/Itália) (1959)
Sudoeste, de Eduardo Nunes (2012)

HOMENAGEM PATRICIO CONTRERAS:

A Fronteira (La Frontera), de Ricardo Larraín (Chile/Espanha) (1991)
A Paixão de Michelangelo (La Pasión de Michelangelo), de Esteban Larraín (Chile/França/Argentina/Alemanha) (2013)
Cachimba, de Silvio Caiozzi (Chile/Argentina/Espanha) (2004)
Cuecas Rasgadas (Calzones Rotos), de Arnaldo Valsecchi (Chile/Argentina) (2018)

HOMENAGEM TATA AMARAL:

Antônia (2006)
Através da Janela (2000)
Hoje (2013)
O Rei do Carimã (2009)
Sequestro Relâmpago (2018)
Trago Comigo (2016)
Um Céu de Estrelas (1997)
História Familiar (1988)
Viver a Vida (1991)

As atividades acontecem no CineSesc, Memorial da América Latina (Auditório Simón Bolívar e Auditório da Biblioteca Latino-Americana), Spcine Olido, Spcine Centro Cultural São Paulo (CCSP), Auditório Rubens Borba de Moraes da Biblioteca Mário de Andrade e Sala Umuarama do Instituto CPFL (Campinas, SP). A programação tem entrada gratuita ou preços acessíveis (R$5 a R$12).

*Clique aqui e confira a programação completa e outras informações.

Foto: Divulgação.