Todos os posts de Cinevitor

Flavio Bauraqui é homenageado no 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor

flaviobauraquiaruandaHomenageado: trajetória brilhante de Flavio Bauraqui.

Com uma programação diversificada de curtas e longas, a 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro também destaca a carreira de importantes artistas nacionais. Na noite de terça-feira, 03/12, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa, o ator e cantor Flavio Bauraqui foi homenageado por sua trajetória nos palcos, nas telas e no cinema.

Nascido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, começou no teatro profissional em 1995 na peça Forrobodó, no Rio de Janeiro. Sua estreia na TV aconteceu em 2003, na série Carga Pesada, da Rede Globo. Entre participações especiais, ganhou destaque na telinha em 2007, com o personagem Ezequiel, um motorista evangélico na novela Duas Caras. Depois disso, atuou em Toma Lá, Dá Cá, Malhação ID, Amor Eterno Amor, Meu Pedacinho de Chão, Filhos da Pátria, O Outro Lado do Paraíso, entre outros.

Nas telonas, foi aclamado logo em seu primeiro trabalho: Madame Satã, de Karim Aïnouz. O longa lhe rendeu indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e ao Prêmio Guarani. Em 2004, recebeu, no Festival do Rio, o Troféu Redentor de melhor ator por Quase Dois Irmãos, de Lúcia Murat. Três anos depois, foi premiado no Cine PE como melhor ator coadjuvante em Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias. No Festival de Gramado, em 2010, recebeu um kikito por sua atuação no curta-metragem Ninjas, de Dennison Ramalho; neste mesmo ano, foi consagrado no Barcelona Cinema Festival pelo curta Heaven Garden. Em 2017, por seu trabalho em Nise – O Coração da Loucura venceu na categoria de melhor ator coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Também atuou em Quase Memória, Homem Livre, A Vida Invisível, Abraço, Macabro e nos inéditos Pureza, Avó Dezanove e o Segredo do Soviético e Não Vamos Pagar Nada. Atualmente tem se dedicado ao primeiro show solo como cantor, chamado Itinerante.

Em João Pessoa, no Fest Aruanda, recebeu o troféu das mãos do colega Marco Ricca. Emocionado com a homenagem, fez um discurso de agradecimento e cantou para o público presente: “Nós vamos resistir”, finalizou.

Aperte o play e assista ao vídeo da homenagem na íntegra:

*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mano de Carvalho.

A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, aparece entre os melhores do ano da National Board of Review

por: Cinevitor

vidainvisivelNBRJúlia Stockler em A Vida Invisível: filme brasileiro entre os melhores do ano.

A National Board of Review, importante e tradicional organização de críticos de cinema dos Estados Unidos, fundada em 1909, divulga, desde 1932, uma lista com os melhores do ano da indústria cinematográfica. Em 2019, mais de 285 filmes foram analisados por um seleto grupo de cineastas, profissionais e acadêmicos da sétima arte.

Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, que aparece entre os cinco melhores longas estrangeiros. O drama, que foi premiado na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, conta a história das irmãs inseparáveis Guida, que sonha em casar e ter uma família, e Eurídice, a mais nova, pianista prodígio. Um dia, as duas são separadas para sempre e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente. Livre adaptação da obra homônima de Martha Batalha, traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Júlia Stockler, Gregorio Duvivier, Maria Manoella, Bárbara Santos, Flavia Gusmão e Flavio Bauraqui no elenco.

Vale lembrar que a última vez que um filme brasileiro apareceu nesta lista foi em 2015, com Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert. A cerimônia de premiação será realizada no dia 8 de janeiro de 2020, em Nova York, e será apresentada pelo jornalista e humorista Willie Geist.

Confira a lista com os melhores do cinema em 2019 segundo a National Board of Review:

MELHOR FILME: O Irlandês, de Martin Scorsese
MELHOR DIREÇÃO: Quentin Tarantino, por Era Uma Vez em… Hollywood
MELHOR ATOR: Adam Sandler, por Uncut Gems
MELHOR ATRIZ: Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Brad Pitt, por Era Uma Vez em… Hollywood
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Kathy Bates, por Richard Jewell
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: Uncut Gems, escrito por Ronald Bronstein, Benny Safdie e Josh Safdie
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: O Irlandês, escrito por Steven Zaillian
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO: Como Treinar o Seu Dragão 3, de Dean DeBlois
ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO: Paul Walter Hauser, por Richard Jewell
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE: Melina Matsoukas, por Queen & Slim
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)
MELHOR DOCUMENTÁRIO: Maiden, de Alex Holmes
MELHOR ELENCO: Entre Facas e Segredos
PRÊMIO NBR FREEDOM OF EXPRESSION: For Sama, de Waad Al-Khateab e Edward Watts, e Luta por Justiça, de Destin Daniel Cretton
EXCELÊNCIA EM FOTOGRAFIA
: 1917, por Roger Deakins
NBR ICON AWARD: Martin Scorsese, Robert De Niro e Al Pacino 

MELHORES FILMES DO ANO:
1917
Entre Facas e Segredos
Era Uma Vez em… Hollywood
Ford vs Ferrari
História de um Casamento
Jojo Rabbit
Meu Nome é Dolemite
Richard Jewell
Uncut Gems
Waves

TOP 5 FILMES ESTRANGEIROS:
A Vida Invisível, de Karim Aïnouz (Brasil/Alemanha)
Atlantique, de Mati Diop (França/Senegal/Bélgica)
Dor e Glória, de Pedro Almodóvar (Espanha/França)
Em Trânsito, de Christian Petzold (Alemanha/França)
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)

TOP 5 DOCUMENTÁRIOS:
Apollo 11, de Todd Douglas Miller
Indústria Americana, de Steven Bognar e Julia Reichert
Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese, de Martin Scorsese
The Black Godfather, de Reginald Hudlin
Wrestle, de Suzannah Herbert e Lauren Belfer 

TOP 10 FILMES INDEPENDENTES:
The Farewell, de Lulu Wang
Give Me Liberty, de Kirill Mikhanovsky
Uma Vida Oculta, de Terrence Malick
Judy: Muito Além do Arco-íris, de Rupert Goold
The Last Black Man in San Francisco, de Joe Talbot
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite, de Ari Aster
The Nightingale, de Jennifer Kent
The Peanut Butter Falcon, de Tyler Nilson e Michael Schwartz
The Souvenir, de Joanna Hogg
Wild Rose, de Tom Harper

Foto: Bruno Machado.

CINEVITOR #357: Carcereiros – O Filme | Entrevistas com elenco e diretor

por: Cinevitor

carcepgmcinevitorKaysar Dadour e Rodrigo Lombardi em cena.

Inspirado no livro homônimo de Drauzio Varella e na série de sucesso da Globo, vencedora do Grande Júri no MIPTV 2017, em Cannes, Carcereiros – O Filme, protagonizado por Rodrigo Lombardi e dirigido por José Eduardo Belmonte, traz uma nova história de dentro do presídio. Desta vez, Adriano será encarregado de encarcerar um perigoso terrorista internacional, interpretado por Kaysar Dadour.

Responsável por garantir a tranquilidade no presídio, o agente penitenciário Adriano, papel de Lombardi, precisa deixar seus dilemas familiares de lado toda vez que sai para trabalhar. Com a chegada de Abdel, interpretado por Kaysar, um perigoso terrorista internacional, a tensão no presídio, que já vive dias de terror por conta da luta entre duas facções criminosas, torna-se ainda maior. Agora, enquanto tenta controlar todos os passos de Abdel, Adriano terá que fazer o possível para conter uma possível rebelião.

Para falar mais sobre o filme, que chega aos cinemas na quinta-feira, 28/11, fizemos dois programas especiais e conversamos com o protagonista Rodrigo Lombardi e também com Kaysar Dadour, Jackson Antunes, Rainer Cadete e com o diretor José Eduardo Belmonte.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Rodrigo Lombardi

PARTE 2:
Entrevistas com Rainer Cadete, José Eduardo Belmonte, Kaysar Dadour e Jackson Antunes

Foto: Ramón Vasconcellos.

História de um Casamento, de Noah Baumbach, é o grande vencedor do Gotham Awards 2019

por: Cinevitor

vencedoresgotham2019Adam Driver e Laura Dern com o diretor Noah Baumbach, de História de um Casamento.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 02/12, em Nova York, os vencedores do 29º Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pela IFP (Independent Filmmaker Project).

A comédia dramática História de um Casamento, de Noah Baumbach, com Adam Driver, Scarlett Johansson, Merritt Wever e Laura Dern foi consagrada com quatro prêmios, entre eles, o de melhor filme. O longa retrata um olhar sensível sobre um casamento que termina e uma família que permanece unida.

Neste ano, o Brasil estava representado com Democracia em Vertigem, de Petra Costa, na categoria de melhor documentário. O filme, que narra os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, perdeu para Indústria Americana.

Além dos premiados, a cerimônia também foi marcada pelos homenageados: o Gotham Tributes foi entregue para Ava DuVernay, Sam Rockwell e Laura Dern; e o produtor cinematográfico Glen Basner recebeu o Gotham Industry Tribute.

Confira a lista completa com os vencedores do Gotham Awards 2019:

MELHOR FILME:
História de um Casamento (Marriage Story), de Noah Baumbach

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Indústria Americana (American Factory), de Steven Bognar e Julia Reichert

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO | PRÊMIO BINGHAM RAY:
Laure de Clermont-Tonnerre, por The Mustang

MELHOR ROTEIRO:
História de um Casamento, escrito por Noah Baumbach

MELHOR ATOR:
Adam Driver, por História de um Casamento

MELHOR ATRIZ:
Awkwafina, por The Farewell

MELHOR ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO:
Taylor Russell, por Waves

MELHOR SÉRIE | LONGA:
When They See Us (Netflix)

MELHOR SÉRIE | CURTA:
PEN15 (Hulu)

PRÊMIO DO PÚBLICO | MELHOR FILME:
História de um Casamento, de Noah Baumbach

Foto: Getty Images North America.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Festival Curta Brasília

por: Cinevitor

aparteiracurtabrasiliaCena do curta A Parteira, de Catarina Doolan.

Considerado um dos principais eventos de curtas-metragens do país, o Festival Curta Brasília abre sua 8ª edição no dia 12/12, no Cine Brasília, com exibições das melhores produções da área e videoclipes produzidos entre 2018 e 2019, além de reforçar a presença de mulheres diretoras, personagens e protagonistas dos filmes. Nesta edição, alguns conceitos permeiam a seleção e trazem o cinema como instrumento de reflexão e diálogo: empatia, ciclos e conexões.

A programação, que acontece entre 12 e 15 de dezembro, conta com mais de 80 curtas-metragens distribuídos em nove mostras, que, além dos filmes brasileiros, estão presentes obras da Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Jamaica, Luxemburgo, México, Peru e Suíça. Durante quatro dias, o evento integra mostras de curtas-metragens nacionais e internacionais, espaço dedicado a experiências em realidade virtual, workshops, oficinas, debates, mercado de economia criativa, intervenções e performances artísticas.

A 8ª edição do Curta Brasília escolheu a América Latina como sua grande homenageada de 2019. Por meio da Mostra Curtame Mucho, o programa de curtas-metragens apresenta um panorama latino-americano e caribenho rico em paisagens, crenças, culturas e histórias que, muitas vezes, se cruzam com as nossas, abrindo espaço para diálogos concretos e interdimensionais, espelhando realidades culturais.

Na Mostra Nacional, foram selecionados 30 filmes, dentre mais de 1.300 inscritos de todas as regiões. A Mostra tem coordenação de curadoria de Arthur B. Senra e comissão formada pelos profissionais André Novais Oliveira, Daiane Rosário, João Paulo Procópio, Michelline Helena, Tetê Mattos e Thay Limeira. A tradicional Mostra Decibéis apresenta 14 videoclipes que vibram a variedade de gêneros musicais, com curadoria dos profissionais Conrado Almada e Priscila Melo.

Além das mostras competitivas, o Curta Brasília trará sete mostras especiais; além do Espaço CVRTA XR, montado na área externa do Cine Brasília, que apresentará curtas-metragens nacionais e internacionais com diversas experiências inéditas e gratuitas. O tema desta edição é a interação entre humanos, cyborgs e natureza por meio de tecnologias XR e narrativas imersivas.

Conheça os filmes selecionados para o Curta Brasília 2019:

MOSTRA NACIONAL

O Grande Amor de Um Lobo, de Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa (PB/RN)
O Véu de Amani, de Renata Diniz (DF)
Acúmulo, de Gilson Junior (RJ)
Almas, de Marcos Faria (SP)
Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H. Castro e Guto BR (SP)
Angela, de Marília Nogueira (MG)
Invasão Espacial, de Thiago Foresti (DF)
Kerexu, de Denis Rodriguez e Leonardo Remor (RS)
JUCA, de Maurício Chades (DF)
Joderismo, de Marcus Curvelo (BA)
Quando as Pedras Dilatam, de Diego Amorim (RJ)
Bié dos 8 Baixos, de Eduarda Gama e Uyatã Rayra (BA)
A Parteira, de Catarina Doolan (RN)
Rebento, de Vinícius Eliziario (BA)
Mãe não Chora, de Carol Rodrigues e Vaneza Oliveira (SP)
Extratos, de Sinai Sganzerla (RJ/SP)
Motriz, de Tais Amordivino (BA)
Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur (AL)
Bicha-bomba, de Renan de Cillo (PR)
Looping, de Maick Hannder (MG)
Injúria, de Ernani Nunes (RJ)
Quando Elas Cantam, de Maria Fanchin (SP)
Sem Asas, de Renata Cilene Martins (SP)
Nossos Mortos Têm Voz, de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa (RJ)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Kris Bronze, de Larry Machado (GO)
Beat é Protesto – O Funk pela Ótica Feminina, de Mayara Efe (SP)
profanAÇÃO, de Estela Lapponi (SP)
NEGRUM3, de Diego Paulino (SP)

MOSTRA PROVOCAÇÕES

Ruído Branco, de Gabriel Fonseca (SP)
Aqueles Dois, de Émerson Maranhão (CE)
O mundo é redondo pra ninguém se esconder nos cantos – Parte I, de Leandro Goddinho (SP)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Rapaz, de Felipe Gálvez (RJ)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)

MOSTRA CALANGUINHO

O Esquimó – Zeca Baleiro (videoclipe), de Marcos Faria (SP)
As Aventuras de Pety, de Anahi Borges (SP)
Lily’s Hair, de Raphael Gustavo da Silva (GO)
O Extraordinário Circo do Bipo, de Juliet Jones e Cristiano Vieira (DF)

MOSTRA SURDOCINE

O Malabarista, de Iuri Moreno (GO)
Traduator, de Manoela Pires (DF)
Boneca de Sangue, de Luérgio de Sousa e Michelle Hitomi (GO)
Quantas Luzes Bonitas, de Vinicius Moreira (DF)

MOSTRA TESOURINHA

Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Claudia e o Crocodilo, de Raquel Piantino (DF)
A Praga do Cinema Brasileiro, de William Alves e Zefel Coff (DF)
Ferida Viva, de Laila Varaschin (DF)
Luis Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo (DF)

MOSTRA MEDO E DELÍRIO EM BRASÍLIA

Você, morto, de Raphael Araújo (ES)
Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Who’s that man inside my house?, de Lucas Reis (RS)
31 de março, Brazil, de Emerson Rodrigues (GO)

MOSTRA EUROPA EM CURTAS

Kalí Chroniá – Happy New Year, de Brandon Grötzinger e Wander Theunis (Holanda)
Cocodrile, de Jorge Yudice (Espanha)
Gronde marmaille, de Clémentine Carrié (França)
Cycle, de Sophie Olga de Jong e Sytske Kok (Holanda)
Bonobo, de Zoel Aeschbacher (Suíça)
Sin Pausa, de José Cachón (Espanha)
L’été et tout le reste, de Sven Bresser (Holanda)

MOSTRA CURTAME MUCHO

Nuestro canto a la guerra, de Juanita Onzaga (Colômbia/Bélgica)
Agwe, de Ina Sotirova (Jamaica)
Meteorito, de Mauricio Sáenz (México)
Shakti, de Martín Rejtman (Argentina/Chile)
El día de los conectados, de Carles Bosch, Nabil Bellahsene, Elvira Gálvez, Sara Rancaño e José M. Restrepo (Cuba/Espanha)

MOSTRA DECIBÉIS DE VIDEOCLIPES

Dia LindoTerno Rei, de José Menezes e André Dip (SP)
DororidadeAndréa Bak, de Sabrina Fidalgo (RJ)
EstiloHot e Oreia, de Vito Soares (MG)
FancyGlue Trip, de Daniel Vincent (PB)
GigantescaMariana Volker, de Letícia Pires (RJ)
NaveXênia França, de DIABA (Camila Maluhy e Octávio Tavares) (SP)
O PoemaRenascentes, de Couple Of Things (RS)
Ok Ok OkGilberto Gil, de Victor Hugo Fiuza (RJ)
OrfeuThiago Pethit, de Camila Cornelsen (SP)
Saci (remix)BaianaSystem ft. TropKillaz, de Rafael Kent (SP)
Sangue NordestinoCentropia, de Tiago de Aragão (DF)
UndoSearmanas, de Dimitri Luedemann (RJ)
VazioPxrtela, de Maurício Coutinho (DF)
ProcureRico Dalasam, de Gui Tensol (fora de competição) (SP)

Foto: Divulgação.

Conheça os indicados ao 47º Annie Awards, o Oscar da animação

por: Cinevitor

frozen2indicadosannieIdina Menzel dubla a personagem Elsa em Frozen 2.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 2/12, os indicados ao 47º Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society. Fundada em 1960, a associação premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, premiando A Bela e a Fera.

Neste ano, a Disney lidera a lista com Frozen 2, que aparece com oito indicações, e Toy Story 4 em seis categorias. Link Perdido também se destaca com oito indicações; a animação natalina Klaus, da Netflix, recebeu sete indicações.

Nos últimos quatro anos, os vencedores na categoria de melhor animação do Annie Awards também venceram o Oscar dedicado ao gênero animado: Homem-Aranha no Aranhaverso, Viva – A Vida é uma Festa, Zootopia: Essa Cidade é o Bicho e Divertida Mente.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do Annie Awards 2020, que acontecerá no dia 25 de janeiro, em Los Angeles:

MELHOR ANIMAÇÃO:
Como Treinar o Seu Dragão 3
Frozen 2
Klaus
Link Perdido
Toy Story 4

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO:
Chris Butler, por Link Perdido
Jennifer Lee e Chris Buck , por Frozen 2
Jérémy Clapin, por Perdi Meu Corpo
Makoto Shinkai, por O Tempo com Você
Sergio Pablos, por Klaus

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE:
Buñuel in the Labyrinth of the Turtles
Okko’s Inn
O Tempo com Você
Perdi Meu Corpo
Promare: Puromea

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO:
Como Treinar o Seu Dragão 3, escrito por Dean DeBlois
Frozen 2, escrito por Jennifer Lee
O Tempo com Você, escrito por Makoto Shinkai
Perdi Meu Corpo, escrito por Jérémy Clapin e Guillaume Laurant
Toy Story 4, escrito por Andrew Stanton e Stephany Folsom

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM:
Acid Rain
Don’t Know What
Je sors acheter des cigarettes
Purpleboy
Tio Tomas: A Contabilidade dos Dias

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL:
Con Fuerza
Gravedad
The Fox & The Pigeon
Un diable dans la poche

MELHORES EFEITOS ANIMADOS EM ANIMAÇÃO:
Abominável
Frozen 2
Link Perdido
O Tempo com Você
Toy Story 4

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGENS EM ANIMAÇÃO:
Como Treinar o Seu Dragão 3, por Dane Stogner
Como Treinar o Seu Dragão 3, por Rani Naamani 
Frozen 2, por Andrew Ford
Klaus, por Sergio Martins 
Link Perdido, por Rachelle Lambden 

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGENS EM LIVE-ACTION:
Alita: Anjo de Combate
Game of Thrones  (Temporada 8, Episódio 3)
Homem-Aranha: Longe de Casa
Pokémon: Detetive Pikachu
Vingadores: Ultimato

MELHOR DESIGN DE PERSONAGENS EM ANIMAÇÃO:
A Família Addams
Abominável
Frozen 2
Klaus
Um Espião Animal

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO:
Frozen 2
Longe
Perdi Meu Corpo
Toy Story 4
Um Espião Animal

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO:
A Família Addams
Abominável
Como Treinar o Seu Dragão 3
Klaus
Link Perdido

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Sergio Pablos
Link Perdido, por Julián Nariño
Link Perdido, por Oliver Thomas
Perdi Meu Corpo, por Jérémy Clapin
Perdi Meu Corpo, por Julien Bisaro

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO:
Jenny Slate, por Pets: A Vida Secreta dos Bichos 2
Josh Gad, por Frozen 2
Richard Horvitz, por Invader Zim: Enter the Florpus
Tenzing Norgay Trainor, por Abominável
Tony Hale, por Toy Story 4

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO:
Como Treinar o Seu Dragão 3
Klaus
Link Perdido
Pets: A Vida Secreta dos Bichos 2
Toy Story 4

MELHOR PRODUÇÃO EM REALIDADE VIRTUAL:
Bonfire
GLOOMY EYES
Kaiju Confidential

Foto: Disney.

Conheça os indicados ao Prêmio Goya 2020, o Oscar espanhol

por: Cinevitor

doregloriagoyaAntonio Banderas e Nora Navas em Dor e Glória, de Pedro Almodóvar.

A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha realiza, desde 1987, o Prêmio Goya (ou Premios Goya), evento que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.

Nesta segunda-feira, 02/12, os atores Miguel Herrán e Elena Anaya anunciaram, em Madrid, os indicados da 34ª edição da premiação, que acontecerá no dia 25 de janeiro de 2020, em Málaga, no sul da Espanha, em cerimônia apresentada pelo humorista Andreu Buenafuente e pela atriz Sílvia Abri.

O drama Mientras dure la guerra, de Alejandro Amenábar, lidera a lista com 17 indicações; Dor e Glória, de Pedro Almodóvar, aparece na sequência, indicado em 16 categorias. O Brasil estava na disputa por uma vaga entre os quatro finalistas da categoria de melhor filme ibero-americano com Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, mas ficou de fora da competição.

Neste ano, a atriz e cantora Pepa Flores receberá o Goya honorário por suas performances inesquecíveis e por ser uma das atrizes mais queridas e lembradas pelo público. Fenômeno dos anos 1960 e 1970, a artista conhecida como Marisol fez cantar, dançar e sorrir nas comédias musicais de sucesso e populares em que atuou.

Conheça os indicados ao Prêmio Goya 2020:

MELHOR FILME:
Dor e Glória
Intemperie
La trinchera infinita
Mientras dure la guerra
O que Arde

MELHOR DIREÇÃO:
Aitor Arregi, Jon Garaño e José Mari Goenaga, por La trinchera infinita 
Alejandro Amenábar, por Mientras dure la guerra
Oliver Laxe, por O que Arde
Pedro Almodóvar, por Dor e Glória

MELHOR ATOR:
Antonio Banderas, por Dor e Glória
Antonio de la Torre, por La trinchera infinita
Karra Elejalde, por Mientras dure la guerra
Luis Tosar, por Quien a hierro mata

MELHOR ATRIZ:
Belén Cuesta, por La trinchera infinita
Greta Fernández, por La hija de un ladrón
Marta Nieto, por Madre
Penélope Cruz, por Dor e Glória

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Asier Etxeandia, por Dor e Glória
Eduard Fernández, por Mientras dure la guerra
Leonardo Sbaraglia, por Dor e Glória
Luis Callejo, por Intemperie

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Julieta Serrano, por Dor e Glória
Mona Martínez, por Adiós
Natalia de Molina, por Adiós
Nathalie Poza, por Mientras dure la guerra

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE:
Aritz Moreno, por Ventajas de viajar en tren
Belén Funes, por La hija de un ladrón
Galder Gaztelu-Urrutia, por El Hoyo
Salvador Simó, por Buñuel en el laberinto de las tortugas

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Dor e Glória, escrito por Pedro Almodóvar
El Hoyo, escrito por David Desola e Pedro Rivero 
La trinchera infinita, escrito por José Mari Goenaga e Luiso Berdejo 
Mientras dure la guerra, escrito por Alejandro Amenábar e Alejandro Hernández

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Buñuel en el laberinto de las tortugas, escrito por Eligio Montero e Salvador Simó 
Intemperie, escrito por Benito Zambrano, Daniel Remón e Pablo Remón
Madre, escrito por Isabel Peña e Rodrigo Sorogoyen 
Ventajas de viajar en tren, escrito por Javier Gullón

ATOR REVELAÇÃO:
Enric Auquer, por Quien a hierro mata
Nacho Sánchez, por Dezessete
Santi Prego, por Mientras dure la guerra
Vicente Vergara, por La trinchera infinita

ATRIZ REVELAÇÃO:
Ainhoa Santamaría, por Mientras dure la guerra
Benedicta Sánchez, por O que Arde
Carmen Arrufat, por La inocencia
Pilar Gómez, por Adiós

MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO:
Dor e Glória, por Toni Novella
Intemperie, por Manolo Limón
La trinchera infinita, por Ander Sistiaga
Mientras dure la guerra, por Carla Pérez de Albéniz

MELHOR FOTOGRAFIA:
Dor e Glória, por José Luis Alcaine
La trinchera infinita, por Javi Agirre Erauso
Mientras dure la guerra, por Álex Catalán
O que Arde, por Mauro Herce

MELHOR MONTAGEM:
Dor e Glória, por Teresa Font
La trinchera infinita, por Laurent Dufreche e Raúl López 
Madre, por Alberto del Campo 
Mientras dure la guerra, por Carolina Martínez Urbina

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
Dor e Glória, por Antxón Gómez
La trinchera infinita, por Pepe Domínguez
Mientras dure la guerra, por Juan Pedro de Gaspar 
Ventajas de viajar en tren, por Mikel Serrano 

MELHOR FIGURINO:
Dor e Glória, por Paola Torres
La trinchera infinita, por Lourdes Fuentes e Saioa Lara 
Mientras dure la guerra, por Sonia Grande 
Paradise Hills, por Alberto Valcárcel 

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO:
Dor e Glória, por Ana Lozano, Sergio Pérez Berbel e Montse Ribé
La trinchera infinita, por Yolanda Piña, Félix Terrero e Nacho Díaz
Mientras dure la guerra, por Ana López-Puigcerver, Belén López-Puigcerver e Nacho Díaz
Ventajas de viajar en tren, por Karmele Soler e Olga Cruz

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
Buñuel en el laberinto de las tortugas, por Arturo Cardelús
Dor e Glória, por Alberto Iglesias
La trinchera infinita, por Pascal Gaigne
Mientras dure la guerra, por Alejandro Amenábar

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
Allí en la arena, de Toni M. Mir (La inocencia)
Intemperie, de Javier Ruibal (Intemperie)
Invisible, de Caroline Pennell, Jussi Ilmari Karvinen (Jussifer) e Justin Tranter (Klaus)
Nana de las dos lunas, de Sergio de la Puente (La noche de las dos lunas)

MELHOR SOM:
Dor e Glória, por Sergio Bürmann, Pelayo Gutiérrez e Marc Orts
La trinchera infinita, por Iñaki Díez, Alazne Ameztoy, Xanti Salvador e Nacho Royo-Villanova
Mientras dure la guerra, por Aitor Berenguer e Gabriel Gutiérrez
Quien a hierro mata, por David Machado, Gabriel Gutiérrez e Yasmina Praderas 

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS:
El hoyo, por Mario Campoy e Iñaki Madariaga
La trinchera infinita, por Jon Serrano e David Heras
Mientras dure la guerra, por Raúl Romanillos e Juanma Nogales 
Perdiendo el Este, por Juan Ramón Molina e Félix Bergés 

MELHOR ANIMAÇÃO:
Buñuel en el laberinto de las tortugas
Elcano y Magallanes la primera vuelta al mundo
Klaus

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Ara Malikian, una vida entre las cuerdas, de Nata Moreno
Auterretrato, de Gaizka Urresti
El cuadro, de Andrés Sanz
Historias de nuestro cine, de Ana Pérez-Lorente e Antonio Resines

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO:
A Odisseia dos Tontos, de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha)
Araña, de Andrés Wood (Chile/Argentina/Brasil)
El despertar de las hormigas, de Antonella Sudasassi (Costa Rica/Espanha)
Monos, de Alejandro Landes (Colômbia/Argentina/Holanda/Alemanha/Suécia/Uruguai/EUA/Suíça/Dinamarca)

MELHOR FILME EUROPEU:
Border, de Ali Abbasi (Suécia/Dinamarca)
Les misérables, de Ladj Ly (França)
Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França)
Yesterday, de Danny Boyle (Reino Unido/Rússia/China/Japão)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
El nadador, de Pablo Barce
Foreigner, de Carlos Violadé Guerrero
Maras, de Salvador Calvo
Suc de Síndria, de Irene Moray
Xiao Xian, de Jiajie Yu Yan

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
2001 Destellos en la oscuridad, de Pedro González Bermúdez
El infierno, de Raúl de la Fuente
El sueño europeo: Serbia, de Jaime Alekos
Nuestra vida como niños refugiados en Europa, de Silvia Venegas Venegas

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
El árbol de las almas perdidas, de Laura Zamora Cabeza
Homomaquia, de David Fidalgo Omil
Madrid 2120, de José Luís Quirós e Paco Sáez
Muedra, de César Díaz Meléndez

Foto: Divulgação.

João Batista de Andrade, Fábio Barreto, Marcus Vilar e José Bezerra são homenageados no 14º Fest Aruanda

por: Cinevitor

homenageados2aruandaMarcelo Santiago e João Batista de Andrade em noite de homenagens.

Entre curtas, longas e atividades paralelas, a 14ª edição do Fest Aruanda também se destacou ao homenagear nomes importantes do audiovisual brasileiro. Além dos atores Flavio Bauraqui e Ingrid Trigueiro, cineastas e produtores foram aplaudidos pelo público.

Romancista, cineasta, teatrólogo, compositor, produtor, contista, poeta e cantor, José Bezerra Filho é detentor de vários prêmios nacionais e foi um dos homenageados deste ano. Entre tantos sucessos, seu conto Fogo foi adaptado para os cinemas no filme O Salário da Morte, de Linduarte Noronha. Sua carreira literária conta também com A Paixão Segundo o Metrópole, Jogadores de Ilusões e O Decifrador de Sonhos.

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Marcus Vilar também foi homenageado no festival. Em 1982, participou de uma formação em Cinema no NUDOC, Núcelo de Documentação Cinematográfica da UFP. Depois disso, concluiu os estudos na Associação Varan em Paris, na França. Seu curta A Canga, lançado em 2001 e protagonizado por Zezita Matos, Everaldo Pontes e W.J. Solha, foi premiado nos festivais de Gramado, Recife, Miami e Cuiabá. Senhor do Castelo foi seu primeiro longa-metragem, que levou quinze anos para ser finalizado, e fala sobre o escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna. Entre diversos trabalhos, vários no formato de curta-metragem, como Árvore da Miséria e O meio do mundo, exibiu no Fest Aruanda o documentário Jackson, Na batida do Pandeiro, sobre o cantor e compositor Jackson do Pandeiro.

marcusvilararuandaMarcus Vilar faz seu discurso de agradecimento.

O diretor, produtor e escritor mineiro João Batista de Andrade recebeu o Troféu Walfredo Rodriguez por seus 80 anos. No Festival de Gramado, ganhou o kikito de melhor direção e melhor filme por Doramundo, em 1978. Anos depois, em 1981, foi premiado pelo roteiro de O Homem que Virou Suco, longa que também foi consagrado no Festival de Brasília e Moscou. Com o drama O Tronco, recebeu o troféu de melhor direção no Cine PE e foi exibido no Shanghai International Film Festival. Seu currículo conta também com Gamal, O Delírio do Sexo, Eterna Esperança, Wilsinho Galiléia, A Próxima Vítima, O País dos Tenentes, O Cego que Gritava Luz, Vlado – 30 Anos Depois, Veias e Vinhos – Uma História Brasileira, entre outros.

Marcelo Santiago, diretor do documentário Barretão, exibido na Mostra Competitiva Nacional de Longas d0 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, recebeu o troféu tributo ao cineasta Fábio Barreto, que morreu recentemente. A homenagem póstuma emocionou o público, que relembrou sucessos da carreira do diretor, como O Quatrilho e Lula, o Filho do Brasil.

Registramos os melhores momentos destas homenagens, que aconteceram no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Mano de Carvalho.

British Independent Film Awards 2019: conheça os vencedores

por: Cinevitor

britindepen2019Alessandro Nivola entrega o prêmio de atriz coadjuvante para Ruthxjiah Bellenea.

O British Independent Film Awards foi criado em 1998 por Elliot Grove e Suzanne Ballantyne, fundadores do Raindance Film Festival, com o objetivo de celebrar o cinema britânico financiado de forma independente, homenageando novos talentos e promovendo tais produções para o grande público.

Neste ano, em sua 22ª edição, os vencedores do BIFA 2019 foram anunciados no domingo, 1/12, em Londres, e o documentário For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts, levou o prêmio de melhor filme britânico independente, sendo a primeira produção deste gênero a vencer na categoria principal.

A comédia dramática The Personal History of David Copperfield, de Armando Iannucci, protagonizada por Dev Patel, se destacou e levou cinco prêmios, entre eles, melhor ator coadjuvante para Hugh Laurie. Além disso, a atriz Kristin Scott Thomas foi homenageada com o Prêmio Richard Harris por sua contribuição artística ao cinema britânico.

Conheça os vencedores do British Independent Film Awards 2019:

MELHOR FILME BRITÂNICO INDEPENDENTE:
For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts

MELHOR ROTEIRO:
The Personal History of David Copperfield, escrito por Armando Iannucci e Simon Blackwell

MELHOR DIREÇÃO:
Waad Al-Kateab e Edward Watts, por For Sama

MELHOR ATOR:
Josh O’Connor, por Only You

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Hugh Laurie, por The Personal History of David Copperfield

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Ruthxjiah Bellenea, por The Last Tree

REVELAÇÃO | MOST PROMISING NEWCOMER:
Sam Adewunmi, por The Last Tree

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | PRÊMIO DOUGLAS HICKOX:
Harry Wootliff, por Only You

MELHOR ROTEIRISTA ESTREANTE:
Emma Jane Unsworth, por Animals

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts

MELHOR FILME ESTRANGEIRO INDEPENDENTE:
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR ELENCO:
The Personal History of David Copperfield, por Sarah Crowe

MELHOR FOTOGRAFIA:
Beats, por Benjamin Kracun

MELHOR FIGURINO:
The Personal History of David Copperfield, por Suzie Harman e Robert Worley 

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO:
Judy: Muito Além do Arco-íris, por Jeremy Woodhead

MELHOR EDIÇÃO:
For Sama, por Chloe Lambourne e Simon McMahon 

MELHOR TRILHA SONORA:
As Loucuras de Rose, por Jack Arnold

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
The Personal History of David Copperfield, por Cristina Casali

MELHOR SOM:
Beats, por David McMillan, Joakim Sundström e Robert Farr

MELHORES EFEITOS:
Shaun, o Carneiro: Aliens, por Howard Jones 

RAINDANCE DISCOVERY AWARD:
Children of the Snow Land, de Zara Balfour e Marcus Stephenson

PRODUTOR REVELAÇÃO:
Kate Byers e Linn Waite, por Bait

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO:
Anna, de Dekel Berenson

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Amanda Nevill

RICHARD HARRIS AWARD:
Kristin Scott Thomas

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

brasiliavencedores2019Os premiados no palco.

Foram anunciados neste sábado, 30/11, no Cine Brasília, os vencedores da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A Febre, de Maya Da-Rin, foi o grande vencedor da noite, com cinco estatuetas, entre elas, a de melhor filme. De acordo com o júri popular, o brasiliense O Tempo que Resta, de Thaís Borges, foi eleito pelo público como o melhor longa da Mostra Competitiva e levou o Troféu Candango. Neste ano, foram 792 filmes inscritos e 111 selecionados para as 13 mostras.

Dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior foi o segundo maior premiado desta edição do Festival de Brasília, com quatro Candangos, entre eles, o de melhor atriz para Anne Celestino Mota. Na categoria curta-metragem, , de Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia, foi consagrado.

O júri de longas foi formado por: Cacá Diegues, cineasta; Bianca De Felippes, produtora e distribuidora de cinema; Artur Xexéo, jornalista, dramaturgo e roteirista; Jimi Figueiredo, diretor e roteirista; Pablo Villaça, crítico de cinema; e Bruna Linzmeyer, atriz. Já o júri de curtas foi composto por: Lorenna Montenegro, crítica e jornalista; Takumã Kuikuro, cineasta; Carlos del Pino, realizador uruguaio; André Dib, jornalista, pesquisador, curador e crítico de cinema; e Kátia Coelho, diretora de fotografia.

Exclusiva para filmes feitos no Distrito Federal, a Mostra Brasília BRB também revelou seus vencedores: Dulcina, de Glória Teixeira, foi o melhor longa-metragem tanto para o júri técnico quanto para o popular. O mesmo ocorreu entre os curtas, com Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti, conquistando a preferência de público e especialistas.

Conheça os vencedores do Festival de Brasília 2019:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM

Melhor Som: A Febre, por Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Emmanuel Croset
Melhor Trilha Sonora: Alice Júnior, por Vinicius Nisi
Melhor Direção de Arte: Piedade, por Carla Sarmento
Melhor Montagem: Alice Júnior, por Pedro Giongo
Melhor Fotografia: A Febre, por Bárbara Alvarez
Melhor Roteiro: O Tempo que Resta, escrito por Thaís Borges
Melhor Ator Coadjuvante: Cauã Reymond, por Piedade
Melhor Atriz Coadjuvante: Thais Schier, por Alice Júnior
Melhor Ator: Regis Myrupu, por A Febre
Melhor Atriz: Anne Celestino Mota, por Alice Júnior
Melhor Direção: Maya Da-Rin, por A Febre
Prêmio Especial do Júri: Claudio Assis, por Piedade
Melhor Filme | Júri Popular: O Tempo que Resta, de Thaís Borges
Melhor Filme: A Febre, de Maya Da-Rin

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM

Melhor Som: A Nave de Mané Socó, por Guma Farias e Bernardo Gebara
Melhor Trilha Sonora: Alfazema, por Vivian Caccuri
Melhor Direção de Arte: Parabéns a Você, por Isabelle Bittencourt
Melhor Montagem: A Nave de Mané Socó, por André Sampaio
Melhor Fotografia: Parabéns a Você, por João Castelo Branco
Melhor Roteiro: Carne, escrito por Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro
Melhor Ator: Severino Dadá, por A Nave de Mané Socó
Melhor Atriz: Teuda Bara, por Angela
Melhor Direção: Sabrina Fidalgo, por Alfazema
Melhor Filme | Júri Popular: Carne, de Camila Kater
Melhor Filme: , de Julia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti

MOSTRA BRASÍLIA BRB

Melhor Direção: Adriana Vasconcelos, por Mãe
Melhor curta-metragem | Júri Popular: Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti
Melhor longa-metragem | Júri Popular: Dulcina, de Glória Teixeira
Melhor Edição de Som: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, por Laurent Mis
Melhor Trilha Sonora: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, por André Luiz Oliveira
Melhor Direção de Arte: Dulcina, por Ursula Ramos e Demétrios Pina
Melhor Montagem: Ainda Temos a Imensidão da Noite, por Marcius Barbieri
Melhor Fotografia: Ainda Temos a Imensidão da Noite, por André Carvalheira
Melhor Roteiro: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, escrito por Rama de Oliveira
Melhor Ator: Wellington Abreu, por Escola Sem Sentido
Melhor Atriz: Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton, por Dulcina
Melhor curta-metragem: Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti
Melhor longa-metragem: Dulcina, de Glória Teixeira

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES: Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H. Castro e Guto BR
PRÊMIO SARUÊ | CORREIO BRAZILIENSE: Escola sem Sentido, de Thiago Foresti
PRÊMIO ABRACCINE | MELHOR LONGA: O Tempo que Resta, de Thaís Borges
PRÊMIO ABRACCINE | MELHOR CURTA: Carne, de Camila Kater

MENÇÃO HONROSA:
Ary y yo, de Adriana de Farias
Boca de Ouro, de Daniel Filho
Um Filme de Verão, de Jô Serfaty

*O CINEVITOR esteve em Brasília e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mayangdi Inzaulgarat.

Conheça os vencedores do CineFest Votorantim 2019

por: Cinevitor

quandoachuvavemvenceO curta pernambucano Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista: premiado.

Foram anunciados neste sábado, 30/11, os vencedores da 11ª edição do CineFest Votorantim, que esse ano contou com 64 curtas divididos em diversas mostras. Durante uma semana, o público conferiu os mais diversos gêneros na telona. Além disso, a programação contou com debates, oficinas, shows, espaço gastronômico e fórum.

Na Mostra Nacional, o filme pernambucano O Balido Interno, de Eder Deó, da cidade de Caruaru, recebeu o Troféu Capivara de melhor curta e roteiro original; o conterrâneo Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista, também foi premiado.

Para encerrar a noite, o CineFest apresentou o curta A Balada dos Anjos e dos Demônios, trabalho feito pelos alunos da oficina ministrada por Marcelo Domingues e Leoncio Branco, realizado no Sesc Sorocaba durante o mês de outubro.

Confira a lista completa com os vencedores do CineFest Votorantim 2019:

MOSTRA NACIONAL

Melhor AtorTonico Pereira, por O Vestido de Myriam
Melhor Atriz: Mariah Morello, por Besta Fera
Melhor Trilha Sonora Original: Besta Fera, por Banda Quiçaça e Nando Magalhães
Melhor Montagem: Conexões, por Rafael Jardim
Melhor Fotografia: O Vestido de Myriam, por Marcelo Martins Santiago
Melhor Roteiro Original: O Balido Interno, escrito por Eder Deó
Melhor DireçãoDiego Freitas, por A Volta Para Casa
Melhor Curta: O Balido Interno, de Eder Deó (PE)
Melhor Curta | Júri PopularNovas Velhas Histórias, de Guilherme Martelli e André Fidalgo (SP)

MOSTRA REGIONAL

Melhor Ator: André Sewaybriker, por Existo
Melhor Atriz: Iracema Cavalcante, por Tina e o Saci
Melhor Trilha Sonora OriginalLetargia Urbana, por Felipe Sant’Anna
Melhor Montagem: Letargia Urbana, por Rogério Emilio
Melhor Fotografia: Letargia Urbana, por Rogério Emilio
Melhor Roteiro Original: Existo, escrito por Bruno César e Larissa Gomes
Melhor DireçãoGuilherme Martelli e André Fidalgo, por Novas Velhas Histórias
Melhor CurtaNovas Velhas Histórias, de Guilherme Martelli e André Fidalgo (Votorantim, SP)

MOSTRA AMBIENTAL

Melhor Curta: Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista (PE)

MOSTRA MUSICAL

Melhor Curta: Morte e Vida Uterina, de Daniel Bruson (SP)

Foto: Divulgação.

Indianara e documentário de Bárbara Paz abrem a 14ª edição do Fest Aruanda

por: Cinevitor

indianaraaruanda2Apresentação do documentário Indianara: Marielle, presente!

A abertura da 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro aconteceu na quinta-feira, 28/11, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa. A noite começou com uma homenagem ao centenário do cinema paraibano e discursos de autoridades.

A programação contou também com o compacto Walfredo Rodriguez, o Primeiro Cineasta Paraibano, um concerto em homenagem ao saudoso Maestro Pedro Santos, com o Sexteto Brassil, e a entrega dos troféus aos primeiros homenageados desta edição: o escritor e produtor José Bezerra, o cineasta Marcus Vilar e a atriz Ingrid Trigueiro. Depois disso, foi exibido o curta-metragem A Volta Para Casa, de Diego Freitas, com Lima Duarte e Guilherme Rodio.

Para encerrar a noite, a atriz e cineasta Bárbara Paz subiu ao palco para apresentar Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou. Premiado no Festival de Veneza como melhor documentário da mostra Venice Classics, o filme traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O longa revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física. Além da consagração em Veneza, o documentário também recebeu o prêmio Bisato D’Oro, honraria paralela ao evento entregue pela crítica independente.

barbarapazaruandaBárbara Paz no palco: emoção ao falar de Hector Babenco.

No dia seguinte, na sexta-feira, 29/11, o documentário Indianara abriu a Mostra Competitiva Nacional de Longas. Dirigido por Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, foi exibido na mostra da ACID, Association du cinéma indépendant pour sa diffusion, evento paralelo ao Festival de Cannes, em maio. Recentemente, foi premiado com o Coelho de Ouro de melhor filme no Festival Mix Brasil.

O longa apresenta a história da ativista transexual Indianare Alves Siqueira, que luta com seu bando pela sobrevivência das pessoas trans no Brasil. Frente aos ataques do seu próprio partido político e ao avanço totalitário no país, ela junta suas forças e parte para um último ato de resistência.

Registramos os melhores momentos da apresentação de Bárbara Paz no primeiro dia do evento e entrevistamos a ativista Indianare Alves Siqueira.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Mano de Carvalho.