Notícias

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo do cinema!

BAFICI 2021: filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

obomcinemabaficiCena do documentário O Bom Cinema, de Eugenio Puppo.

O BAFICI, Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, é considerado um dos mais importantes da América Latina por destacar o cinema independente. No ano passado, o evento foi cancelado por conta da pandemia de Covid-19. Para esta edição, a organização optou por exibições ao ar livre e também em uma plataforma com 85% da programação.

Neste contexto, o BAFICI se propõe como uma ferramenta fundamental para acompanhar cineastas e aproximar o cinema do público. Sua programação inclui estreias de autores consagrados e novos talentos, retrospectivas e descobertas de cineastas de todo o mundo, seções temáticas que mostram o panorama atual do cinema com abordagens especiais e um segmento especial para crianças, o BAFICITO, com uma ampla gama de filmes infantis.

O cinema brasileiro, como de costume, ganha destaque no festival argentino com diversos títulos, entre eles, o documentário O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov, na Competição Oficial Internacional. O filme conta a história de Orlando e Conceição Senna, nomes do audiovisual baiano que se conheceram em um set de filmagem. Romance de quase 60 anos, o elo dos dois entrelaça-se com o seu tempo, principalmente no que tange ao fazer fílmico brasileiro nas fases do cinema novo e do cinema marginal. A potência latino-americana também se faz presente na trajetória dos artistas.

Dirigido por Eugenio Puppo, o documentário O Bom Cinema aparece na mostra Películas sobre Películas. Uma escola católica, um momento político conturbado e um grupo de cineastas transgressores. O longa-metragem cruza esses três elementos para contar a história do surgimento do Cinema Marginal, também conhecido como Cinema Pós-Novo, Cinema de Invenção ou Cinema Experimental Brasileiro. O filme conduz o espectador a partir da criação da primeira escola superior de cinema de São Paulo, sob o olhar de um de seus alunos, o diretor Carlos Reichenbach.

Através de livres conexões que misturam a memória de Reichenbach, seus filmes de início de carreira, as ideias de Rogério Sganzerla e a produção da Boca do Lixo no final dos anos 1960, O Bom Cinema ajuda a ter a dimensão de visões bastante opostas sobre a arte cinematográfica: uma, sustentada pela escola e que remonta a um curso ainda mais antigo, criado em Minas Gerais, de um cinema com padrão técnico elevado, que fosse moralmente edificante e condescendente aos dogmas pregados pelo catolicismo; outra, defendida pelo grupo do Cinema Marginal paulista, que abraçaria uma forma de fazer cinema indissociável da experiência da vida, que envolvesse baixos custos de produção e alta liberdade de experimentação formal. Tratando de temas que ainda continuam a ecoar nos dias de hoje, O Bom Cinema é, em sua essência, um convite à valorização do cinema brasileiro e da autonomia da criação artística.

amordentrodacamerabaficiCena do documentário O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov.

Na Competição Oficial Americana, o Brasil também marca presença com outros filmes, como: o premiado curta Swinguerra, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca; Ainda Temos a Imensidão da Noite, de Gustavo Galvão; o curta-metragem Amazonas, de Daniel Carrizo e Sebastián Ferrari, uma coprodução entre Argentina e Peru; O Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy; e o curta Para Colorir, de Juliana Costa.

Ainda na mesma mostra, a cineasta argentina Kris Niklison, que já passou pelo festival com Vergel, protagonizado por Camila Morgado, volta nesta edição com o curta Perros, uma coprodução entre Brasil e Argentina. A trama se passa em um lugar árido e remoto, no qual um homem, sua mulher e o seu peão levam uma vida monótona. Quando um acontecimento inesperado quebra essa rotina, a crueldade do patriarca se manifestará sem limites. O elenco conta com os atores brasileiros Gilsergio Botelho, Flora Rocha e Felipe Velozo.

Na Competição Oficial Argentina, Copacabana Papers, de Fernando Portabales, uma coprodução entre Argentina e Brasil, foi selecionada. Já na mostra BAFICITO, destaque para a animação Nahuel y el libro mágico, de Germán Acuña, uma coprodução entre Chile e Brasil.

Na mostra Música, Aquilo que Eu Nunca Perdi, de Marina Thomé, sobre a cantora Alzira E, nome artístico de Alzira Espíndola, e Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman, são os destaques brasileiros. Outros títulos nacionais que integram a seleção festival são: o documentário O Barato de Iacanga, de Thiago Mattar, que mostra os bastidores do Festival de Águas Claras, conhecido como o Woodstock do Brasil; Lutar, Lutar, Lutar, de Sérgio Borges e Helvécio Marins Jr., sobre o Atlético Mineiro; e a animação em curta-metragem De Onde Vêm os Dragões, de Grace Luzzi.

A 22ª edição do BAFICI acontecerá entre os dias 17 e 28 de março.

Fotos: Divulgação.

Conheça os indicados ao Oscar 2021; Mank, de David Fincher, lidera a lista

por: Cinevitor

mankoscar2021Amanda Seyfried em Mank, de David Fincher: dez indicações.

Foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 15/03, os indicados ao Oscar 2021. O anúncio, transmitido ao vivo pelo site e pelas redes sociais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, foi apresentado pela atriz Priyanka Chopra Jonas e pelo cantor, compositor e ator Nick Jonas.

Dirigido por David Fincher, Mank lidera a lista com dez indicações, entre elas, a de melhor filme. Na sequência, com seis indicações cada, aparecem: Judas e o Messias Negro, Meu Pai, Minari: Em Busca da Felicidade, Nomadland, O Som do Silêncio e Os 7 de Chicago. Neste ano, 366 longas-metragens estavam elegíveis para o prêmio, entre eles, o brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com destaque para Udo Kier e Sonia Braga nas categorias de atuação.

A 93ª edição do Oscar aconteceria no dia 28 de fevereiro, mas foi adiada para o dia 25 de abril por conta da pandemia de Covid-19. Vale lembrar que na história da premiação, o adiamento da cerimônia aconteceu apenas três vezes: em 1938, por conta de uma inundação em Los Angeles; em 1968, depois do assassinato de Martin Luther King Jr.; e em 1981, por causa da tentativa de assassinato ao presidente americano Ronald Reagan.

Confira a lista completa com os indicados ao Oscar 2021:

MELHOR FILME
Bela Vingança
Judas e o Messias Negro

Mank
Meu Pai

Minari: Em Busca da Felicidade
Nomadland
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade
Thomas Vinterberg, por Druk – Mais uma Rodada

MELHOR ATRIZ
Andra Day, por Estados Unidos Vs Billie Holiday
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Olivia Colman, por Meu Pai
Yuh-Jung Youn, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
LaKeith Stanfield, por Judas e o Messias Negro
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Paul Raci, por O Som do Silêncio
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Judas e o Messias Negro
, escrito por Will Berson e Shaka King
Minari: Em Busca da Felicidade, escrito por Lee Isaac Chung
O Som do Silêncio, escrito por Darius Marder e Abraham Marder
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Borat: Fita de Cinema Seguinte, escrito por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman e Lee Kern
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
O Tigre Branco
, escrito por Ramin Bahrani
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Better Days (Shaonian de ni), de Derek Tsang (Hong Kong)
Collective, de Alexander Nanau (Romênia)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
O Homem que Vendeu Sua Pele, de Kaouther Ben Hania (Tunísia)
Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic (Bósnia e Herzegovina)

MELHOR ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, de Glen Keane e John Kahrs
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, de Dan Scanlon
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, de Will Becher e Richard Phelan
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Agente Duplo, de Maite Alberdi
Collective, de Alexander Nanau
Crip Camp: Revolução pela Inclusão, de James Lebrecht e Nicole Newnham
Professor Polvo, de Pippa Ehrlich e James Reed
Time, de Garrett Bradley

MELHOR FOTOGRAFIA
Judas e o Messias Negro, por Sean Bobbitt 
Mank, por Erik Messerschmidt
Nomadland, por Joshua James Richards
Os 7 de Chicago, por Phedon Papamichael
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Voz Suprema do Blues, por Mark Ricker, Karen O’Hara e Diana Stoughton
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale
Meu Pai, por Peter Francis e Cathy Featherstone
Relatos do Mundo, por David Crank e Elizabeth Keenan
Tenet, por Nathan Crowley e Kathy Lucas

MELHOR FIGURINO
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville
Mulan, por Bina Daigeler
Pinóquio, por Massimo Cantini Parrini

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Voz Suprema do Blues
Emma.
Era Uma Vez um Sonho
Mank
Pinóquio

MELHOR EDIÇÃO
Bela Vingança, por Frédéric Thoraval
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Destacamento Blood, por Terence Blanchard
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Hear My Voice, por Celeste (Os 7 de Chicago)
Husavik (My Home Town), por Molly Sandén e Will Ferrell (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Io Sì (Seen), por Diane Warren, Laura Pausini e Niccolò Agliardi (Rosa e Momo)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)

MELHOR SOM
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mank
O Som do Silêncio
Relatos do Mundo
Soul

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Amor e Monstros
Mulan
O Céu da Meia-Noite
O Grande Ivan
Tenet

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
Dois Estranhos (Two Distant Strangers), de Travon Free e Martin Desmond Roe
Feeling Through, de Doug Roland
O Presente (The Present), de Farah Nabulsi
The Letter Room, de Elvira Lind
White Eye, de Tomer Shushan

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Concerto Is a Conversation, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
Colette, de Anthony Giacchino
Do Not Split, de Anders Hammer
Hunger Ward, de Skye Fitzgerald
Uma Canção para Latasha, de Sophia Nahli Allison

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Genius Loci, de Adrien Merigeau
Opera, de Erick Oh
Se Algo Acontecer… Te Amo, de Michael Govier e Will McCormack
Toca (Burrow), de Madeline Sharafian
Yes-People, de Gísli Darri Halldórsson

Foto: Divulgação/Netflix.

Conheça os vencedores do 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro

por: Cinevitor

ultimosromanticospajubavenceCarlos Eduardo Ferraz e Mateus Maia no curta Os Últimos Românticos do Mundo.

Foram anunciados neste domingo, 14/03, os vencedores da primeira edição do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro, que aconteceu em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, com uma série de atividades aos espectadores interessados em cultura e diversidade sexual. A cerimônia virtual foi comandada pelas drag queens Palloma Maremoto e Maybe Love.

O festival exibiu 35 filmes diversos em estética, enredo e linguagem; 30 deles selecionados pela curadoria dentre mais de 272 inscrições. O Pajubá também ofereceu debates com os realizadores, seminários e masterclasses temáticas de roteiro, criação de coletivos e políticas de visibilidade.

A inspiração para o festival nasce a partir do pajubá, que é uma expressão que define o vocabulário criado pela comunidade LGBTI+ no período da ditadura militar como forma de enfrentar a repressão policial e se proteger da opressão através de códigos sociais só entendidos por aqueles inseridos naquele contexto de marginalidade. Sendo uma forma de afirmação identitária coletiva, o pajubá se popularizou e atualmente continua sendo amplamente usado, sempre se atualizando.

Levando em conta a capacidade de grupos excluídos socialmente criarem uma linguagem e cultura própria, o festival se propõe a ser um espaço de reflexão, conhecimento e celebração da cultura LGBTI+ através da linguagem audiovisual, espaço historicamente negado a representações das minorias sexuais, muitas vezes relegados a estereótipos negativos e caricatos.

A curadoria desta primeira edição foi assinada por Iasmin Coni, Laís Lima, Márcio Paixão, Maria Lucas, Rafael Ribeiro e Thiago Tavares. O Júri Oficial foi formado por Felipe Carvalho, Galba Gogóia e Jean Pierry Oliveira.

Conheça os vencedores do 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | FICÇÃO

Melhor Filme: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Menção Honrosa: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Troféu Madame Satã de Atuação: Sharlene Esse, por Os Últimos Românticos do Mundo
Troféu Madame Satã de Atuação | Menção Honrosa: Joana Dandara Fernandes, por Abjetas 288

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | DOCUMENTÁRIO

Melhor Filme: Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (PA)
Menção Honrosa: Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)

MOSTRA COMPETITIVA REGIONAL FLUMINENSE

Melhor Filme: MC Jess, de Carla Villa-Lobos
Menção Honrosa: Educação Travesty, de Anarca Filmes (RJ)

PRÊMIO HÍBRIDA DE CRÍTICA

Melhor Filme: Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Menção Honrosa: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
VOTO POPULAR: Papinha de Goiaba, de Tiago Fonseca (RJ)

Foto: Barbara Hostin.

Conheça os vencedores da 2ª Semana do Audiovisual Negro

por: Cinevitor

feiticeiroaudiovisualnegroCena do curta catarinense A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro.

Foram anunciados neste domingo, 14/03, os vencedores da segunda edição da Semana do Audiovisual Negro (SAN), que aconteceu em formato on-line e gratuito, com destaque para a recente programação audiovisual negra e indígena. Foram selecionados 25 filmes de todo o Brasil, entre 232 obras inscritas.

A Semana do Audiovisual Negro é o primeiro festival de cinema, de caráter competitivo, criado em Pernambuco com o recorte racial. O evento busca contribuir para a difusão audiovisual, através do reconhecimento e valorização dos profissionais negros e negras. Nesta edição, a curadoria apresentou uma aproximação entre o cinema negro e o cinema indígena, possibilitando ao público o acesso a filmes dirigidos por pessoas negras e indígenas.

O curta catarinense A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, foi premiado pelo Júri Oficial na categoria Abdias do Nascimento. A justificativa diz: “A ação de se debruçar sobre o conceito Morte, a partir dos corpos e subjetividades daqueles que historicamente foram negados o reconhecimento como humanos, é a possibilidade de provocar fissuras nos instrumentos e processos inventivos hegemônicos, esses genocidas e etnocidas. Por apresentar uma narrativa de caráter subversivo, metafórico e um potente apelo estético, onde o revisitar a memória é apresentado como dispositivo para sinalizar não apenas das violências e genocídio sobre os povos negros, mas acima de tudo de honrar as vidas e ancestralidade daqueles que vieram antes e que se fazem presentes em seus descendentes”.

Para esta edição, o Júri da Mostra Competitiva de Curtas foi formado por: Adriano Lima, Danielle Valentim, Graci Guarani e Ziel Karapotó. O Júri Jovem contou com Gabriel Araújo, Igor Pessoa e Medusa.

Conheça os vencedores da 2ª Semana do Audiovisual Negro:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS

Prêmio Abdias Nascimento | Destaque Nacional: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Prêmio Maria Firmina dos Reis | Cinema de Mulheres: A Sússia, de Lucrécia Dias (TO)
Prêmio Maninha Xukuru-Kariri | Destaque Pernambucano: Madeira de Lei, de Kalor
Prêmio Recontar | Júri Jovem: Afetadas, de Jean (PE)

MENÇÕES HONROSAS | MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS

A Live Delas, de Yane Mendes (PE)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
O Som dos Pés, de Tayho Fulni-ô (PE)

MENÇÕES HONROSAS | JÚRI JOVEM

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
A Live Delas, de Yane Mendes (PE)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)

*A Semana do Audiovisual Negro foi realizada pelo Cineclube Alma no Olho, em parceria com a Tarrafa Produtora e Maat Produções, através do edital da Lei Aldir Blanc. A Semana contou com apoio do Coletivo Negritude do Audiovisual em Pernambuco, Cineclube Bamako, Cineclube Fazendo Milagres, Coletivo Ficcionalizar e Cinema da UFPE.

Foto: Divulgação.

Prêmio César 2021: conheça os vencedores do Oscar francês

por: Cinevitor

vencedorescesar2021Laure Calamy: melhor atriz por Minhas Férias com Patrick.

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema (l’Académie des Arts et Techniques du Cinéma), que conta com quase cinco mil membros, revelou nesta sexta-feira, 12/03, os vencedores do prêmio César 2021, conhecido como o Oscar francês.

A comédia dramática Adieu Les Cons, de Albert Dupontel, recebeu doze indicações e foi premiada em seis categorias, entre elas, melhor filme. O drama Love Affair(s), no original Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, de Emmanuel Mouret, que liderava a lista, levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante para Émilie Dequenne.

A cerimônia de premiação da 46ª edição, presidida por Roschdy Zem, aconteceu no Olympia, em Paris, e foi apresentada pela atriz Marina Foïs. Por conta da pandemia de Covid-19, o público presente contou apenas com convidados especiais e indicados, que foram testados antes do evento, e respeitaram o distanciamento social.

Conheça os vencedores do César 2021:

MELHOR FILME
Adieu Les Cons

MELHOR DIREÇÃO
Albert Dupontel, por Adieu Les Cons

MELHOR ATRIZ
Laure Calamy, por Minhas Férias com Patrick

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Émilie Dequenne, por Love Affair(s)

MELHOR ATOR
Sami Bouajila, por Un Fils

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Nicolas Marié, por Adieu Les Cons

ATRIZ REVELAÇÃO
Fathia Youssouf, por Lindinhas

ATOR REVELAÇÃO
Jean-Pascal Zadi, por Sou Francês e Preto

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Adieu Les Cons, escrito por Albert Dupontel

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Garota da Pulseira, escrito por Stéphane Demoustier

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Adolescentes, de Sébastien Lifshitz

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Longa-metragem:
Josep, de Aurel
Curta-metragem:
L’heure de l’ours, de Agnès Patron

MELHOR FILME DE ESTREIA
Nós Duas, de Filippo Meneghetti

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
La Nuit Venue, por Rone

MELHOR SOM
Adolescentes, por Yolande Decarsin, Jeanne Delplancq, Fanny Martin e Olivier Goinard

MELHOR FOTOGRAFIA
Adieu Les Cons, por Alexis Kavyrchine

MELHOR EDIÇÃO
Adolescentes, por Tina Baz

MELHOR FIGURINO
A Boa Esposa, por Madeline Fontaine

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Adieu Les Cons, por Carlos Conti

MELHOR CURTA-METRAGEM
Qu’importe si les bêtes meurent, de Sofia Alaoui

CÉSAR DES LYCÉENS
Adieu Les Cons, dirigido por Albert Dupontel e produzido por Catherine Bozorgan

CÉSAR ANNIVERSAIRE À LA TROUPE DU SPLENDID
Josiane Balasko, Michel Blanc, Marie-Anne Chazel, Christian Clavier, Gérard Jugnot, Thierry Lhermitte e Bruno Moynot

Foto: Cyprien Nicoleau.

Conheça os indicados ao 41º Framboesa de Ouro, prêmio que elege os piores do cinema

por: Cinevitor

365daysframboesaMichele Morrone e Anna Maria Sieklucka em 365 Days: seis indicações.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 12/03, os indicados ao 41º Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

Neste ano, 365 Days e Dolittle lideram a lista com seis indicações cada. Em um ano marcado pela pandemia de Covid-19, 2020 será homenageado com um prêmio especial como O Pior Ano Civil de SEMPRE.

Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.090 membros de todos os estados americanos e mais de 20 pessoas de países estrangeiros, que votaram pela internet e escolheram os cinco principais candidatos em cada categoria. Os piores do cinema serão anunciados no dia 24 de abril.

Conheça os indicados ao 41º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
365 Days
A Ilha da Fantasia
Absolute Proof (One America News Network)
Dolittle
Music

PIOR DIREÇÃO
Barbara Białowąs e Tomasz Mandes, por 365 Days
Charles Band, por Corona Zombies, Barbie & Kendra Save the Tiger King e Barbie & Kendra Storm Area 51
Ron Howard, por Era uma Vez um Sonho
Sia, por Music
Stephen Gaghan, por Dolittle

PIOR ATOR
Adam Sandler, por O Halloween do Hubie
David Spade, por A Missy Errada
Michele Morrone, por 365 Days
Mike Lindell, por Absolute Proof (One America News Network)
Robert Downey Jr., por Dolittle

PIOR ATOR COADJUVANTE
Arnold Schwarzenegger, por Iron Mask
Bruce Willis, por Breach, Hard Kill e Sobreviver à Noite
Chevy Chase, por The Very Excellent Mr. Dundee
Rudy Giuliani, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Shia LaBeouf, por The Tax Collector

PIOR ATRIZ
Anna-Maria Sieklucka, por 365 Days
Anne Hathaway, por A Última Coisa que Ele Queria e Convenção das Bruxas
Kate Hudson, por Music
Katie Holmes, por Brahms: Boneco do Mal II e O Segredo: Ouse Sonhar
Lauren Lapkus, por A Missy Errada

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Glenn Close, por Era uma Vez um Sonho
Kristen Wiig, por Mulher-Maravilha 1984
Lucy Hale, por A Ilha da Fantasia
Maddie Ziegler, por Music
Maggie Q, por A Ilha da Fantasia

PIOR ROTEIRO
365 Days
A Ilha da Fantasia
Corona Zombies, Barbie & Kendra Save the Tiger King e Barbie & Kendra Storm Area 51
Dolittle
Era uma Vez um Sonho

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
365 Days
A Ilha da Fantasia
Dolittle
Mulher-Maravilha 1984
O Halloween do Hubie

PIOR COMBO EM CENA
Adam Sandler e sua voz rouca de simplório, em O Halloween do Hubie
Harrison Ford e aquele cachorro em CGI totalmente falso, em O Chamado da Floresta
Lauren Lapkus e David Spade, em A Missy Errada
Maria Bakalova e Rudy Giuliani, em Borat: Fita de Cinema Seguinte
Robert Downey Jr. e seu sotaque galês nada convincente, em Dolittle

Foto: Divulgação/Netflix.

American Cinema Editors: conheça os indicados ao 71º Eddie Awards

por: Cinevitor

somsilencioeddieawardsRiz Ahmed em O Som do Silêncio, de Darius Marder.

Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros.

Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards, prêmio que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica. Em sua primeira edição, Philip W. Anderson foi premiado por seu trabalho na comédia O Grande Amor de Nossas Vidas, de David Swift.

Neste ano, em sua 71ª edição, nomes importantes da indústria serão homenageados: o cineasta Spike Lee receberá o Prêmio ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year em reconhecimento ao seu produtivo trabalho, que exemplifica realizações ilustres na arte e nos negócios; e a montadora Lynzee Klingman, indicada ao Oscar por Um Estranho no Ninho, e Sidney Wolinsky, também indicado ao prêmio da Academia por A Forma da Água, receberão o Career Achievement Award por suas contribuições excepcionais para a edição dos filmes. Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação será virtual e acontecerá no dia 17 de abril.

Conheça os indicados ao 71º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO | DRAMA
Mank, por Kirk Baxter
Minari: Em Busca da Felicidade, por Harry Yoon
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA
Bela Vingança, por Frédéric Thoraval
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por James Thomas, Craig Alpert e Mike Giambra
Eu Me Importo, por Mark Eckersley
On The Rocks, por Sarah Flack
Palm Springs, por Matthew Friedman e Andrew Dickler

MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, por Edie Ichioka
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Catherine Apple
Os Croods 2: Uma Nova Era, por James Ryan
Soul, por Kevin Nolting
Wolfwalkers, por Darragh Byrne, Richie Cody e Darren Holmes

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
As Mortes de Dick Johnson, por Nels Bangerter
Até o Fim: A Luta pela Democracia, por Nancy Novack
O Dilema das Redes, por Davis Coombe
Professor Polvo, por Pippa Ehrlich e Dan Schwalm
The Dissident, por Scott D. Hanson, James Leche, Wyatt Rogowski e Avner Shiloah

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING
Arremesso Final (episódio 1), por Chad Beck, Devin Concannon, Abhay Sofsky e Ben Sozanski
Beastie Boys Story, por Jeff Buchanan e Zoe Schack
Seduced: Inside the NXIVM Cult (episódio: Exposed), por Inbal B. Lessner, Alex Jablonski, Gillian McCarthy, Matthew Moul e Chris A. Peterson
The Bee Gees: How Can You Mend A Broken Heart, por Derek Boonstra e Robert A. Martinez

Foto: Divulgação.

35º ASC Awards: American Society of Cinematographers anuncia indicados

por: Cinevitor

mankASCawardsAmanda Seyfried e Gary Oldman em Mank, de David Fincher.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte. Desde 1986 realiza um prêmio anual, o American Society of Cinematographers Awards, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Neste ano, em sua 35ª edição, a premiação homenageará a cineasta Sofia Coppola com o ASC Board of Governors, honraria entregue aos cineastas por suas contribuições significativas ao cinema. Vale lembrar que esse é o único prêmio da organização que não é concedido a um fotógrafo e, sim, reservado para figuras importantes da indústria em outras áreas.

O brasileiro Adriano Goldman, premiado em 2018 e 2019 pela série The Crown, recebeu sua terceira indicação; desta vez pelo episódio Fairytale, o terceiro da quarta temporada. Além disso, há também o Prêmio Spotlight, criado para reconhecer a excepcional fotografia em longas-metragens independentes, estrangeiros ou de arte. Jarin Blaschke, que, na edição passada foi premiado pelo filme O Farol nesta categoria, recebeu uma indicação ao Oscar.

Conheça os indicados ao ASC Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Cherry: Inocência Perdida, por Newton Thomas Sigel
Mank, por Erik Messerschmidt
Nomadland, por Joshua James Richards
Os 7 de Chicago, por Phedon Papamichael
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Gunda, por Victor Kossakovsky e Egil Håskjold Larsen
Notturno, por Gianfranco Rosi
The Truffle Hunters, por Michael Dweck e Gregory Kershaw

PRÊMIO SPOTLIGHT
Dear Comrades! (Dorogie tovarishchi), por Andrey Naydenov
Nós Duas, por Aurélien Marra
Swallow, por Katelin Arizmendi

Foto: Divulgação/Netflix.

O Auto da Boa Mentira, baseado nos contos de Ariano Suassuna, ganha trailer

por: Cinevitor

autoboamentiratrailerRenato Góes e Cassia Kis em cena.

Dirigido por José Eduardo Belmonte, de Carcereiros – O Filme e Entre Idas e Vindas, O Auto da Boa Mentira é baseado nos contos de Ariano Suassuna e apresenta quatro histórias criadas a partir de frases clássicas do poeta paraibano, radicado no Recife.

A primeira história mostra o subgerente de RH Helder, papel de Leandro Hassum, um zé ninguém que é confundido com um comediante de sucesso e passa a gostar do mal-entendido. Mas um encontro inesperado com Caetana, interpretada por Nanda Costa, pode fazê-lo mudar de opinião. Em seguida, conhecemos Fabiano, vivido por Renato Góes, um jovem que não acredita em nada, mas fica intrigado quando ouve um mistério circense envolvendo sua mãe, papel de Cassia Kis, e seu pai, morto há anos. Ele precisa da ajuda do palhaço Romeu (Jackson Antunes) e de ter cuidado para não ser feito de palhaço.

O terceiro conto se passa nas areias do Rio de Janeiro e bares do Vidigal, onde Pierce (Chris Mason, de Pretty Little Liars) é um gringo metido a carioca. Ele inventa que foi assaltado depois de faltar ao aniversário de Zeca, interpretado por Sérjão Loroza, mas não imagina que a mentira pode chegar ao chefe do tráfico, vivido por Jesuita Barbosa. A última história brinca com uma frase de Suassuna sobre o preconceito sofrido por quem nunca foi à Disney. Nela, a estagiária Lorena (Cacá Ottoni) se sente invisível na empresa de publicidade de Norberto, papel de Luis Miranda, e sonha com o pseudointelectual Felipe, papel de Johnny Massaro.

“O Ariano Suassuna tinha uma fascinação por mentirosos, não os que mentiam para prejudicar os outros, mas porque isso mostrava a capacidade de invenção do povo brasileiro diante de adversidades. O filme fala muito sobre os tempos atuais. Um comentário irônico sobre a cultura da mentira na sociedade brasileira”, afirma o diretor José Eduardo Belmonte, que se inspirou em filmes como Relatos Selvagens e longas italianos e franceses dos anos 1960 e 1970.

O elenco conta também com Rocco Pitanga, Giselle Batista, Michelle Batista, Bruno Bebianno, Leo Bahia, Letícia Novaes (Letrux), Letícia Isnard, Karina Ramil, entre outros. Guel Arraes assina a produção associada e Fatima Pereira, Luciana Pires, Mônica Monteiro e Rômulo Marinho, a produção executiva. Com roteiro de João Falcão, Tatiana Maciel e Célio Porto, o longa tem distribuição da Imagem Filmes.

Confira o trailer de O Auto da Boa Mentira, que tem lançamento previsto para abril:

Foto: Helena Barreto.

14º Cine Esquema Novo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

chuvaacalantaesquemanovoMauro Soares no curta A Chuva Acalanta a Dor, de Leonardo Mouramateus.

A 14ª edição do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira acontecerá entre os dias 10 e 15 de abril em formato on-line e gratuito. Do total de 395 inscritos, 31 obras foram escolhidas para integrar a principal mostra da programação do festival; a curadoria foi assinada por Dirnei Prates, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame e Vinícius Lopes.

A seleção conta com dez projetos assinados por duplas ou grupos, 8 realizadoras, 19 realizadores, além de artistas agênero e não-bináries. Temáticas como cenário político brasileiro atual, direitos humanos, fim do mundo, saúde mental, questões indígenas, memória e história, racismo, solidão na contemporaneidade, identidade queer, religiosidade, futuro, exploração da natureza, territorialidade, laços familiares, entre outras, pautam os títulos selecionados a partir de onze estados brasileiros e duas produções assinadas por brasileiros realizadas no exterior (ou em coprodução internacional).

A Mostra Competitiva Brasil premiará ao final do evento o Grande Prêmio Cine Esquema Novo 2021 com um troféu criado por Luiz Roque especialmente para o festival, além de prêmios em serviços da Locall, TECNA/PUCRS e CTAV. O júri desta edição será formado por: Fernanda Brenner, Flavia Guerra, Graciela Guarani e Linn da Quebrada.

Este ano, por conta do formato virtual, a organização do festival criou uma novidade para a Mostra Competitiva Brasil: o Caderno de Artista, um espaço para mergulhar no universo criativo dos realizadores das obras selecionadas. A novidade estará em diversos conteúdos que serão construídos em parceria com cada um dos selecionados, que estarão disponíveis em um ambiente digital criado para cada participante.

“Estamos propondo aos selecionados que escolham outra obra audiovisual que entre em diálogo com seu trabalho para estar em exibição com seu filme no festival. Esta obra escolhida pelo artista não estará na Mostra Competitiva Brasil, mas ela fará parte do que chamamos de Caderno de Artista, uma área que reunirá, além do filme selecionado, a obra que dialoga com o trabalho em competição, entrevistas, informações e outras imagens, convidando o público a ter uma maior compreensão do universo de cada realizador”, declararam Jaqueline Beltrame, Ramiro Azevedo, Gustavo Spolidoro e Alisson Avila, organizadores do CEN, que celebra 18 anos de existência em 2021.

ventosecoesquemanovoRafael Teophilo no longa Vento Seco, de Daniel Nolasco.

Como de costume, o Cine Esquema Novo propõe também outras programações especiais: Mostra Outros Esquemas, Mostra Artista Convidado Welket Bungué e Projeções Urbanas de Slam, proporcionando ao público outras experiências audiovisuais; atividades de reflexão, como o Seminário Pensar e Imagem e os debates sobre as obras em competição; e ainda oficinas, buscando oferecer uma programação que passa também pela reflexão e formação audiovisual.

O artista transdisciplinar lusófono Welket Bungué é o convidado deste ano, com mostra especial dedicada à sua obra. Nascido na Guiné-Bissau, em 1988, de etnia balanta, hoje reside em Berlim, trabalhando, no entanto, globalmente. É cofundador da produtora KUSSA, faz locução para entidades internacionais, desenvolve Escrita Dramática, Argumento de Cinema, Performances e Teatro. É licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ), além de membro permanente da Academia Portuguesa de Cinema, desde 2015, e da Deutsche Filmakademie, desde 2020.

Bungué atuou recentemente na nova adaptação cinematográfica do romance Berlin Alexanderplatz, que disputou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Atuou também em filmes brasileiros como Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano; Joaquim, de Marcelo Gomes; e o inédito Pedro (título provisório), de Laís Bodanzky.

Durante diversas edições do CEN, artistas visuais foram convidados a criar o conceito de identidade visual do festival. Esse ano, os artistas Leticia Lopes e Paulo Lange assinam a arte da 14ª edição. Inspirados pela beleza caótica e poética do processo de arte, de criação do tema Caderno de Artista e aludindo ainda aos célebres buracos de minhoca, um conceito da física que trabalha com a ideia de “atalho” através do espaço e do tempo, a dupla chegou à arte de 2021.

Conheça os filmes selecionados para o 14º Cine Esquema Novo:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL

#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (SP)
13 Ways of Looking at a Blackbird, de Ana Vaz (Portugal)
A Chuva Acalanta a Dor, de Leonardo Mouramateus (CE/Portugal)
Antes do Azul, de Romy Pocztaruk (RS)
As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ/SP)
Caminhos Encobertos, de Beatriz Macruz e Maria Clara Guiral (SP)
Cantar é com os Passarinhos, de Amanda Teixeira (RS)
Célio’s Circle, de Diego Lisboa (BA/SP)
Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto (RS)
Entre Nós e o Mundo, de Fabio Rodrigo (SP)
Eu Não Sou um Robô, de Gabriela Lamas (RS)
Fazemos da Memória Nossas Roupas, de Maria Bogado (RJ)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo, de Fernando Santana (PR)
Milton Freire, Um Grito Além da História, de Victor Abreu (RJ)
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (SP)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
O Mundo Mineral, de Guerreiro do Divino Amor (MG)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Para Colorir, de Juliana Costa (RS)
Per Capita, de Lia Leticia (PE)
Performatividades do Segundo Plano, de Frederico Benevides e Yuri Firmeza (CE)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Rocha Matriz, de Cristal Líquido (Gabriel Menotti e Miro Soares) (ES)
Sem Título #6: o Inquietanto, de Carlos Adriano (SP)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Urubá, de Rodrigo Sena (RN)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ)
Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO)
Vil, má, de Gustavo Vinagre (SP)

MOSTRA OUTROS ESQUEMAS

Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (RS)
Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney (MS/PE/RJ)
Eu, um outro, de Silvia Godinho (MG)
Glauber, Claro, de César Meneghetti (SP)
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Mulher Oceano, de Djin Sganzerla (SP)
Nūhū Yãgmū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (MG)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Pega-se Facção, de Thais Braga (PE)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Zabé do Cariri, de Beth Formaggini (RJ)

MOSTRA ARTISTA CONVIDADO | WELKET BUNGUÉ

Buôn (2015)
Bustagate (2020)
Cacheu Cuntum (2021)
É Bom Te Conhecer (N’sumande Tchalih Hudi) (2019)
Mudança (2020)
Treino Periférico (2020)

CADERNO DE ARTISTA

Beatriz Macruz e Maria Clara Guiral: Para’í, de Vinicius Toro (SP)
Carlos Adriano: Homem Comum, de Carlos Nader (SP)
Cristal Líquido (Miro Soares e Gabriel Menotti): Sublunary, de Mariangela Ciccarello e Philip Cartelli (Itália/Malta/EUA)
Dandara de Morais: Random Acts of Flyness, de Terence Nance (EUA)
Daniel Nolasco: Corpo sua autobiografia, de Cibele Appes e Renata Carvalho (SP)
Davi Pretto: Bell hooks and Arthur Jafa Discuss Transgression in Public Spaces at The New School (EUA)
Diego Lisboa: Na Terra do Sol, de Lula Oliveira (BA)
Fábio Baldo e Tico Dias: 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Fabio Rodrigo: Deus, de Vinicius Silva (SP)
Fernando SanTana: Vir-a-Ser, de Bianca Rêgo (SP)
Frederico Benevides e Yuri Firmeza: A Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ)
Gabriela Lamas: Esqueceram de me Emoldurar, de Analu Favretto (SC/RS)
Guerreiro do Divino Amor: Usina-Desejo, de Amanda Seráphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias (RJ)
Guilherme Cenzi e Pedro Achilles: A Montanha Mágica, de Petrus Cariry (CE/SP)
Gustavo Vinagre: profanAÇÃO, de Estela Lapponi (SP)
Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos: Abigail, de Valentina Homem e Isabel Penoni (PE)
Henrique Arruda: Looping, de Maick Hannder (MG)
Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald: Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Juliana Costa: O Último Dia Antes de Zanzibar, de Filipe Matembacher e Marcio Reolon (RS)
Léo Bittencourt: Aterro do Flamengo, de Alessandra Bergamaschi (RJ)
Leonardo Mouramateus: Bela Mandil, de Helena Estrela (Portugal)
Lia Leticia: Em Trânsito, de Marcelo Pedroso (PE)
Lucas H. Rossi dos Santos: Kabadio – O tempo não tem pressa, anda descalço, de Daniel Leite (Senegal)
Maria Bogado: Luz, Matheusa, Sabine, Salaciona Passareli, de Sabine Passareli (RJ)
Romy Pocztaruk: BEEJ, de Caio Amon, Edu Rabin e Renata de Lelis (RS)
Victor Abreu: Aqui, doido varrido não vai pra debaixo do tapete, de Rodrigo Séllos e Rená Tardin (RJ)

Fotos: Divulgação.

73º DGA Awards: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor

nomadlandDGAfoto3Frances McDormand e Chloé Zhao nos bastidores de Nomadland.

Foi divulgada nesta terça-feira, 09/03, a lista completa com os indicados ao 73º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.

Nos últimos anos, os vencedores do DGA Awards também foram premiados no Oscar, como Guillermo del Toro, Damien Chazelle, Alejandro G. Iñárritu e Alfonso Cuarón. Porém, na edição passada, Sam Mendes saiu vitorioso do prêmio do Sindicato por seu trabalho em 1917, só que foi Bong Joon-Ho, de Parasita, que levou a estatueta dourada de melhor direção pela Academia.

Além dos indicados, os homenageados desta 73ª edição também foram anunciados: a diretora Betty Thomas, premiada no Emmy Awards por O Esconderijo do Sol, receberá o Robert B. Aldrich Award por serviços extraordinários prestados ao Sindicato e aos seus membros; Brian E. Frankish, produtor e assistente de direção, receberá o Frank Capra Achievement Award em reconhecimento ao sucesso na indústria; e Joyce Thomas, diretora assistente, será honrada com o Franklin J. Schaffner Achievement Award.

Por conta da pandemia de Covid-19, os vencedores do DGA Awards 2020 serão anunciados em uma cerimônia virtual no dia 10 de abril.

Conheça os indicados ao 73º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Darius Marder, por O Som do Silêncio
Fernando Frías de la Parra, por Ya no estoy aquí
Florian Zeller, por Meu Pai
Radha Blank, por The Forty-Year-Old Version
Regina King, por Uma Noite em Miami…

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Amanda McBaine e Jesse Moss, por Boys State
Benjamin Ree, por The Painter and the Thief
David France, por Welcome to Chechnya
Michael Dweck e Gregory Kershaw, por The Truffle Hunters
Pippa Ehrlich e James Reed, por Professor Polvo

MELHOR DIREÇÃO | FILME TELEVISIVO OU MINISSÉRIE
Lynn Shelton, por Pequenos Incêndios por Toda Parte (episódio: Find a Way)
Matt Shakman, por WandaVision
Scott Frank, por O Gambito da Rainha
Susanne Bier, por The Undoing
Thomas Kail, por Hamilton

Foto: Joshua Richards/Searchlight Pictures.

BAFTA 2021: conheça os indicados ao Oscar britânico

por: Cinevitor

nomadlandBAFTAFrances McDormand em Nomadland, de Chloé Zhao: sete indicações.

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta terça-feira, 09/03, em Londres, os indicados ao BAFTA 2021, British Academy Film Awards, que foram revelados pelas atrizes Aisling Bea e Susan Wokoma.

Neste ano, em sua 74ª edição, 50 filmes ganharam destaque. Nomadland, de Chloé Zhao, e Rocks, de Sarah Gavron, lideram a lista com sete indicações cada. Meu Pai, Mank, Minari: Em Busca da Felicidade e Bela Vingança aparecem na sequência com seis indicações cada.

Para esta edição, a British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação. Na primeira rodada, todos os membros votantes receberam uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garantiu que todos os títulos inscritos fossem vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros foram obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada no começo de fevereiro, e resultou na lista final.

O brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ficou entre os 15 semifinalistas na categoria de melhor filme estrangeiro, porém, infelizmente, não conseguiu uma vaga entre os cinco indicados.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá em dois dias: 10 e 11 de abril, no Royal Albert Hall, em Londres.

Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2021:

MELHOR FILME
Bela Vingança
Meu Pai
Nomadland
Os 7 de Chicago
The Mauritanian

MELHOR FILME BRITÂNICO
A Escavação
Bela Vingança
Calm with Horses
Limbo
Meu Pai
Mogul Mowgli
O que Ficou para Trás
Rocks
Saint Maud
The Mauritanian

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
Jasmila Žbanić, por Quo Vadis, Aida?
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade
Sarah Gavron, por Rocks
Shannon Murphy, por Dente de Leite (Babyteeth)
Thomas Vinterberg, por Druk – Mais uma Rodada

MELHOR ATOR
Adarsh Gourav, por O Tigre Branco
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Mads Mikkelsen, por Druk – Mais uma Rodada
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Tahar Rahim, por The Mauritanian

MELHOR ATRIZ
Alfre Woodard, por Clemency
Bukky Bakray, por Rocks
Frances McDormand, por Nomadland
Radha Blank, por The Forty-Year-Old Version
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Wunmi Mosaku, por O que Ficou para Trás

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alan Kim, por Minari: Em Busca da Felicidade
Barry Keoghan, por Calm With Horses
Clarke Peters, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Paul Raci, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ashley Madekwe, por County Lines
Dominique Fishback, por Judas e o Messias Negro
Kosar Ali, por Rocks
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Niamh Algar, por Calm With Horses
Yuh-jung Youn, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ELENCO
Bela Vingança, por Lindsay Graham Ahanonu e Mary Vernieu
Calm With Horses, por Shaheen Baig
Judas e o Messias Negro, por Alexa L. Fogel
Minari: Em Busca da Felicidade, por Julia Kim
Rocks, por Lucy Pardee

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Druk – Mais uma Rodada, escrito por Tobias Lindholm e Thomas Vinterberg
Mank, escrito por Jack Fincher
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin
Rocks, escrito por Theresa Ikoko e Claire Wilson

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Escavação, escrito por Moira Buffini
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
O Tigre Branco, escrito por Ramin Bahrani
The Mauritanian, escrito por Rory Haines, Sohrab Noshirvani e M.B. Traven

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Dear Comrades (Dorogie tovarishchi), de Andrey Konchalovskiy (Rússia)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung (EUA)
Os Miseráveis, de Ladj Ly (França)
Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić (Bósnia e Herzegovina)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Collective, de Alexander Nanau
David Attenborough e Nosso Planeta, por Jonnie Hughes
O Dilema das Redes, de Jeff Orlowski
Professor Polvo, de Pippa Ehrlich e James Reed
The Dissident, de Bryan Fogel

MELHOR ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, de Dan Scanlon
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR FOTOGRAFIA
Judas e o Messias Negro, por Sean Bobbitt
Mank, por Erik Messerschmidt
Nomadland, por Joshua James Richards
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski
The Mauritanian, por Alwin H. Küchler

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Bela Vingança, por Anthony Willis
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross

MELHOR EDIÇÃO
Bela Vingança, por Frédéric Thoraval
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Escavação, por Maria Djurkovic e Tatiana Macdonald
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale
Meu Pai, por Peter Francis e Cathy Featherstone
Rebecca – A Mulher Inesquecível, por Sarah Greenwood e Katie Spencer
Relatos do Mundo, por David Crank e Elizabeth Keenan

MELHOR FIGURINO
A Escavação, por Alice Babidge
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Ammonite, por Michael O’Connor
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Escavação, por Jenny Shircore
A Voz Suprema do Blues, por Matiki Anoff, Larry M. Cherry, Sergio Lopez-Rivera e Mia Neal
Era Uma Vez um Sonho, por Patricia Dehaney, Eryn Krueger Mekash e Matthew Mungle
Mank, por Kimberley Spiteri e Gigi Williams
Pinóquio, por Mark Coulier

MELHOR SOM
Greyhound: Na Mira do Inimigo, por TBC
Nomadland, por Sergio Diaz, Zach Seivers e M. Wolf Snyder
O Som do Silêncio, por Jaime Baksht, Nicolas Becker, Phillip Bladh, Carlos Cortés e Michelle Couttolenc
Relatos do Mundo, por Michael Fentum, William Miller, Mike Prestwood Smith, John Pritchett e Oliver Tarney
Soul, por Coya Elliott, Ren Klyce e David Parker

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Greyhound: Na Mira do Inimigo, por Pete Bebb, Nathan McGuinness e Sebastian von Overheidt
Mulan, por Sean Faden, Steve Ingram, Anders Langlands e Seth Maury
O Céu da Meia-Noite, por Matt Kasmir, Chris Lawrence e David Watkins
O Grande Ivan, por Santiago Colomo Martinez, Nick Davis e Greg Fisher
Tenet, por Scott Fisher, Andrew Jackson e Andrew Lockley

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
Bukky Bakray
Conrad Khan
Kingsley Ben-Adir
Morfydd Clark
Ṣọpẹ Dìrísù

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Ben Sharrock (roteirista/diretor) e Irune Gurtubai (produtora), por Limbo
Jack Sidey (roteirista/diretor), por Moffie
Remi Weekes (roteirista/diretor), por O que Ficou para Trás
Rose Glass (diretora) e Oliver Kassman (produtor), por Saint Maud
Theresa Ikoko e Claire Wilson (roteiristas), por Rocks

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Eyelash, de Jesse Lewis Reece
Lizard, de Akinola Davies
Lucky Break, de John Addis
Miss Curvy, de Ghada Eldemellawy
The Present, de Farah Nabulsi

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
The Fire Next Time, de Renaldho Pele
The Owl And The Pussycat, de Mole Hill
The Song of a Lost Boy, de Daniel Quirke

Foto: Joshua Richards/Searchlight Pictures.