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Curta Kinoforum 2022 exibirá filmes do Edital Conexão Juventudes

por: Cinevitor
Cacique Luiz Katu no curta potiguar Antes do Livro Didático, o Cocar.

Depois de anunciar 183 curtas-metragens, de 42 países, selecionados para sua 33ª edição, o Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 18 e 28 de agosto, em formato híbrido, revelou os seis documentários vencedores do Edital Conexão Juventudes, promovido pelo Instituto Unibanco em parceria com o IPR, Instituto de Políticas Relacionais, e a BRAVI, Brasil Audiovisual Independente, que serão exibidos na programação.

Com 26 minutos de duração, as obras retratam o cotidiano de jovens estudantes do Ensino Médio durante a pandemia de Covid-19 em cinco estados brasileiros: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Norte. Entre as abordagens, estão alguns temas como estudantes imigrantes, educação indígena e afro-centrada, gravidez na adolescência, inclusão digital, violência urbana e dificuldades para compatibilizar emprego e estudo.

“Para nós, é uma grande satisfação apresentar à população paulistana obras tão atuais. Com uma importante diversidade regional, os documentários contam histórias que dialogam com os desafios das juventudes brasileiras e com o Ensino Médio público, e fazem muito sentido nesse imenso espaço de diversidade e reflexão sobre o audiovisual, que é o Festival Kinoforum”, afirma Tiago Borba, gerente de Gestão Estratégica do Instituto Unibanco.

“Para o Festival Internacional de Curtas de São Paulo, juventude, formação e inclusão são pilares de nossa programação. São jovens, a maioria absoluta dos realizadores que têm seus filmes programados no evento, assim como esta é a faixa etária que responde pela maior fatia de seu público. É muito gratificante programar, este ano, a coleção das obras resultantes do edital Conexão Juventudes. Promover suas primeiras exibições em sala de cinema, encontrar seus realizadores para debate e confraternização confirma o Curta Kinoforum como a vitrine ideal para a jovem cinematografia brasileira”, afirma a diretora do Curta Kinoforum, Zita Carvalhosa.

Envolvido nos processos de seleção dos projetos, bem como na curadoria e na mentoria às produtoras durante o processo de finalização dos filmes, João Jardim, diretor e autor de documentários e filmes de ficção, destaca a personalidade dos materiais em várias temáticas: “Tive o prazer de dar apoio para que eles tivessem uma reflexão sobre quais caminhos poderiam ser mais interessantes e autênticos. Os temas são pertinentes ao momento atual. É falar da pandemia sem deixar de abordar questões mais amplas. O resultado foi um retrato muito bonito. Temos desde ausência total até a escola como fonte salvadora. Trazem uma reflexão positiva sobre o mundo que a gente vai construir a partir de agora”, disse.

Além das apresentações presenciais, os filmes do Edital Conexão Juventudes também ficarão disponíveis on-line, dentro da programação do Curta Kinoforum. Os títulos vão ao ar gratuitamente na plataforma de streaming Itaú Cultural Play no dia 19/08, às 21h, e ficam disponíveis até 29 de agosto.

Com apoio técnico e financeiro no valor de R$ 130 mil por documentário, o Edital Conexão Juventudes selecionou seis produtoras entre dezenas de inscritas. A escolha dos projetos ficou a cargo de uma comissão julgadora composta pelos cineastas João Jardim, João Moreira Salles e Val Gomes, além de Tiago Borba; Mauro Garcia, presidente da BRAVI; e Eliane Costa, coordenadora do MBA Bens Culturais: Cultura, Economia e Gestão, da Fundação Getúlio Vargas. Já durante a execução, as produtoras receberam mentoria, além de João Jardim, da cineasta Marcia Medeiros, na montagem.

Todos os filmes foram criados e produzidos por equipes locais, com o olhar do território, formando um mosaico de linguagens audiovisuais e perspectivas da educação, abordando temas diversos, como a adolescência, educação indígena, imigrantes e educação afrocentrada, entre outros. O contexto da pandemia atravessou todos os filmes, sem se sobrepor à proposta central de cada um.

Reconhecido como um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração, o Curta Kinoforum é totalmente gratuito e promove a exibição de mais de 200 filmes, representando 42 países diferentes. A programação é organizada nas mostras Brasil, Latino-americana e Internacional, além de programas especiais, debates, encontros e masterclass.

Conheça os filmes do Edital Conexão Juventudes:

Adolescer, de Gustavo Moraes (ES)
Produtora: 55 CINE
Sinopse: É um documentário sobre a transformação vivida por jovens da periferia da Grande Vitória, originalmente predestinados ao fracasso, que estudavam em uma escola desacreditada pela comunidade. Vivendo em uma região pobre, em meio ao tráfico, e em uma área vista pela mídia local como a mais violenta do estado, estes jovens encararam o desafio de entrar na vida adulta e com apoios de familiares, amigos e da escola, buscar um futuro melhor.

Antes do Livro Didático, o Cocar, de Rodrigo Sena (RN)
Produtora: BOBOX Produções
Sinopse: Estudar durante a pandemia é um desafio enfrentado por crianças e jovens em todo o planeta. Para populações desassistidas, que vivem nas periferias ou em condições de vulnerabilidade, as dificuldades são ainda maiores. Mas essa barreira não retirou a esperança, nem o desejo de aprender dos alunos das duas únicas escolas direcionadas aos povos originários no estado do Rio Grande do Norte. 

Contraturno, de Larissa Fernandes e Deivid Mendonça (GO)
Produtora: Panaceia Filmes
Sinopse: Contraturno é um documentário que acompanha a vida de Vitor e Renata, dois adolescentes que estudam e trabalham na cidade de Urutai, interior de Goiás, durante a retomada das aulas presenciais. Mas, para eles, há um desafio em especial: conciliar a rotina da adolescência, os estudos e o trabalho. O filme aborda alguns dos motivos de abandono e evasão, a crise que a pandemia projetou na educação, e a jornada dupla de adolescentes e como os marcadores raciais atravessam tudo isso.

DesConectados, de Márcio Bigly (PI)
Produtora: B&T Audiovisual
Sinopse: O filme narra os maiores desafios enfrentados pelos estudantes e educadores do Ensino Médio da única escola pública estadual de Tanque do Piauí, semiárido piauiense, durante a pandemia de Covid-19, onde o acesso à internet não é realidade para todos e se tornou essencial e indispensável para dar continuidade aos estudos. Uma história de luta pelo direito à educação e acesso digital, que revela a força das juventudes como ação transformadora de sua própria realidade.

Onde Aprendo a Falar com o Vento, de André Anastácio e Victor Dias (MG)
Produtora: Apiário Estúdio Criativo
Sinopse: O filme conta a história de um grupo de jovens de Oliveira, Minas Gerais, que fundou o Reinadinho, um festejo do Reinado protagonizado só por crianças e jovens. Tendo a Capitã Pedrina como mentora, aprendem sobre sua história e a história de seus antepassados, vivenciando esta tradição afro-diaspórica como espaço de cura e aprendizagem. Convidados pelo filme, refletem sobre o papel da escola e do Reinado enquanto espaços de educação.

Terremoto, de Gabriel Martins (MG)
Produtora: Filmes de Plástico
Sinopse: Em 2010, o Haiti sofreu com um terremoto de grande magnitude que deixou mais de 300 mil mortos. Dentre as vítimas estava a família de Nicolson e Niky Augustin, dois jovens haitianos. Tentando se reerguer nos anos seguintes, a família dos garotos não viu saída a não ser se mudar para o Brasil, mais especificamente a periferia de Contagem, Minas Gerais. Ali, sem saber falar o idioma, eles tiveram que se adaptar a uma nova realidade e educar seus filhos.

Foto: Thamise Cerqueira.

Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival 2022: filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Camilla Damião e Ana Hilário em Marte Um, de Gabriel Martins: filme premiado.

Foram anunciados neste domingo, 24/07, os vencedores da 40ª edição do Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, um dos eventos mais consagrados do mundo que aborda temáticas LGBTQIA+ e promove a igualdade por meio de narrativas criativas.

Dirigido por Gabriel Martins, o brasileiro Marte Um foi consagrado com o Grande Prêmio do Júri de melhor filme internacional de ficção. O longa traz o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais. O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.

O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite, e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois de um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice, interpretada por Camilla Damião, que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada, interpretada por Ana Hilário, mas não tem coragem de contar aos pais.

Produzido pela Filmes de Plástico, em coprodução com o Canal Brasil, o filme conta também com Russo APR, Dircinha Macedo, Tokinho e Juan Pablo Sorrin no elenco. Sua première nacional acontecerá no Festival de Gramado e depois será lançado nos cinemas pela Embaúba Filmes no dia 25 de agosto.

O júri da Competição Internacional de filmes de ficção foi formado por: Brighid Wheeler, diretora de programação do Tampa Bay International Gay & Lesbian Film Festival; Dalila Ali Rajah, atriz e produtora; e Patricia Vidal Delgado, cineasta. Sobre Marte Um, o júri justificou o prêmio: “Por suas nuances e pelo retrato em camadas e comovente da vida familiar que permanecerá em nossos corações”.

Além disso, o documentário Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi, uma coprodução com Estados Unidos, e que foi exibido na mostra Documentary Features, recebeu o Prêmio Especial Freedom. Nesta odisseia poética e visualmente hipnótica pela floresta amazônica, o artista indígena Uýra aproveita o poder de interconexão de suas identidades nativas, queer e trans para abrir um caminho de ativismo ecológico e orgulho LGBTQ+ em grandes cidades e pequenas aldeias.

Nesta edição, o cinema brasileiro também marcou presença com outros filmes, entre eles, os longas Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira, e Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre; e os curtas Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima, e Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet.

Uma novidade marcou esta 40ª edição do festival: a lista inaugural do Architects of Outfest 2022, anunciada no The Theatre at Ace Hotel. A lista, que conta com nomes como Gus Van Sant e Roland Emmerich, é o início de um movimento para celebrar e reconhecer o número crescente de pessoas que contribuíram significativamente para as origens e o crescimento da Outfest e seus programas desde 1982.

A Outfest é uma organização LGBTQIA+ global de artes, mídia e entretenimento com programas que capacitam artistas, comunidades e cineastas que transformam o mundo com suas histórias. Com a missão de dar visibilidade aos profissionais LGBTQIA+, também abre caminhos que destacam trabalhos destes artistas.

Conheça os vencedores do 40º Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival:

JÚRI OFICIAL

DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: Sirens, de Rita Baghdadi (EUA/Líbano)
Menção Honrosa: Jeannette, de Maris Curran (EUA)

FICÇÃO | FILME AMERICANO
Grande Prêmio do Júri: Please Baby Please, de Amanda Kramer
Menção Honrosa: Youtopia, de Scout Durwood
Melhor Interpretação: Matthew Jeffers, por Unidentified Objects
Melhor Roteiro: Dos Estaciones, escrito por Juan Pablo González, Ana Isabel Fernández e Ilana Coleman

FICÇÃO | FILME INTERNACIONAL
Grande Prêmio do Júri: Marte Um, de Gabriel Martins (Brasil)
Melhor Roteiro: Sublime, escrito por Mariano Biasin
Menção Honrosa | Roteiro: Attachment, escrito por Gabriel Bier Gislason
Melhor Interpretação: Aamu Milonoff, por Girl Picture
Menção Honrosa | Interpretação: Raphaëlle Perez, por Mi Vacio y Yo (My Emptiness and I)

CURTA-METRAGEM | INTERNACIONAL | FICÇÃO
Grande Prêmio do Júri: Warsha, de Dania Bdeir (França/Líbano)
Menção Honrosa: Tank Fairy, de Erich Rettstadt (Taiwan/EUA)

CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Grande Prêmio do Júri: Love, Barbara, de Brydie O’Connor (EUA)

CURTA-METRAGEM | AMERICANO | FICÇÃO
Grande Prêmio do Júri: Work, de April Maxey
Menção Honrosa: Ele of the Dark, de Yace Sula e Lollygag, de Tij D’oyen

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor Documentário (curta-metragem): CANS Can’t Stand, de Matt Nadel e Megan Plotka (EUA)
Melhor Documentário (longa-metragem): Stay on Board: The Leo Baker Story, de Nicola Marsh e Giovanni Reda (EUA)
Melhor Filme de Ficção (longa-metragem): Unidentified Objects, de Juan Felipe Zuleta (EUA)
Melhor Filme de Ficção (curta-metragem): Troy, de Mike Donahue (EUA)
Melhor curta-metragem | Mostra Platinum: Remnants, de Primo Justice Schiappa (EUA)
Melhor Filme | Mostra Episodic: Sleep with Me, de Samantha Lee (Filipinas)

OUTROS PRÊMIOS

Emerging Talent: Yusuf Shadeed Nasir pelo curta Regret To Inform You
Freedom: Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (Brasil/EUA)
Artistic Achievement: Mohammad Shawky Hassan por Shall I Compare You to a Summer’s Day?

Foto: Divulgação.

Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anuncia Comissão de Seleção para o Oscar 2023

por: Cinevitor
O filme brasileiro escolhido será anunciado em setembro.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais formou nesta quinta-feira, 21/07, a Comissão de Seleção que escolherá o filme brasileiro para concorrer a uma vaga na categoria de melhor filme internacional na 95ª edição do Oscar, premiação realizada pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences, que acontecerá no dia 12 de março de 2023.

Neste ano, a Comissão de Seleção é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios (as) da Academia e outros quatro membros indicados pela diretoria; todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados à Academia, como Cavi Borges, José Geraldo Couto, Petra Costa e Renata de Almeida.

A data prevista para a escolha do representante brasileiro no Oscar 2023 pela comissão é de 9 de setembro. A presidência da comissão será definida na semana que vem.

Na última edição do prêmio da Academia, o Brasil estava representado por Deserto Particular, de Aly Muritiba, mas, infelizmente, o longa não conseguiu uma vaga entre os 15 semifinalistas. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

Confira a relação completa dos membros da Comissão de Seleção:

Aly Muritiba, cineasta e roteirista
André Pellenz, diretor e autor de cinema e TV
Ariadne Mazzetti, produtora audiovisual e pós produtora
Bárbara Cariry, cineasta e produtora executiva
Cavi Borges, diretor, produtor e distribuidor de cinema
Cibele Amaral, cineasta e psicóloga
David França Mendes, roteirista, diretor e showrunner
Eduardo Ades, diretor, roteirista e produtor de cinema
Guilherme Fiuza Zenha, diretor e produtor cinematográfico
Hsu Chien Hsin, diretor e professor
Irina Neves, produtora de cinema e TV
Jeferson De, cineasta e roteirista
João Daniel Tikhomiroff, diretor e produtor
João Federici, programador de cinema, curador e produtor de filmes e teatro
José Geraldo Couto, jornalista, crítico, professor e tradutor
Juliana Sakae, documentarista
Marcelo Serrado, ator
Marcio Fraccaroli, produtor de filmes
Maria Ceiça, atriz, cantora e apresentadora
Patricia Pillar, atriz e diretora
Petra Costa, cineasta e produtora
Renata de Almeida, produtora de cinema, cineasta e curadora 
Talize Sayegh, produtora e curadora
Waldemar Dalenogare Neto, professor, pesquisador e crítico
Zelito Viana, cineasta

Foto: Al Seib/A.M.P.A.S.

O Telefone Preto

por: Cinevitor

The Black Phone

Direção: Scott Derrickson

Elenco: Ethan Hawke, Mason Thames, Madeleine McGraw, Jeremy Davies, E. Roger Mitchell, Troy Rudeseal, James Ransone, Miguel Cazarez Mora, Rebecca Clarke, J. Gaven Wilde, Spencer Fitzgerald, Jordan Isaiah White, Brady M. Ryan, Tristan Pravong, Jacob Moran, Brady Hepner, Banks Repeta, Parrish Stikeleather, Kristina Arjona, Sheila O’Rear, Rocco Poveromo, Kellan Rhude, Nina Repeta, Reagan Shumate, Bay Allebach, Dashiell Derrickson, Braxton Alexander Defosse, Lukas Colagross, Mark Riccardi, Andrew Farmer, Megan Petersen, Rob Fortunato, Christy Connell, Mike Bailey, Ron Blake, Liza Francini.

Ano: 2021

Sinopse: Finney Shaw, um menino tímido, mas inteligente, de 13 anos, é sequestrado por um assassino sádico e preso em um porão à prova de som, onde gritar é de pouca utilidade. Quando um telefone desconectado na parede começa a tocar, Finney descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E eles estão determinados a garantir que o que aconteceu com eles não aconteça com Finney.

Nota do CINEVITOR:

Ela e Eu

por: Cinevitor

Direção: Gustavo Rosa de Moura

Elenco: Andrea Beltrão, Eduardo Moscovis, Mariana Lima, Lara Tremouroux, Karine Teles, Jéssica Ellen, Diego Francisco, Flávio Bauraqui, Thiago Amaral, Felipe Lins, Cristina Moura, Teresa Cristina, Marina Person, Bella Camero.

Ano: 2022

Sinopse: Há 20 anos, a roqueira Bia entrou em coma no momento do nascimento de sua filha. Mas isso não impediu que por todo esse tempo ela tenha feito parte do dia a dia da família, mesmo que desacordada. Um dia, no entanto, Bia subitamente acorda. E, enquanto reaprende a enxergar, a falar, a andar e a se relacionar, sua filha adulta, seu ex-marido e a atual mulher dele tentam absorver o impacto da presença viva daquela pessoa tão adorável quanto desajustada.

*Clique aqui e confira nossa entrevista com o diretor e com os atores Eduardo Moscovis, Andrea Beltrão e Mariana Lima.

Nota do CINEVITOR:

Pluft, o Fantasminha

por: Cinevitor

Direção: Rosane Svartman

Elenco: Lola Belli, Nicolas Cruz, Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré, Arthur Aguiar, Lucas Salles, Hugo Germano, José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo, Simone Mazzer, Ariane Souza, Thaís Belchior, Ricardo Kosovski, Cleber Salgado.

Ano: 2022

Sinopse: A menina Maribel é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião, João e Juliano, muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma e Tio Gerúndio. Ao conhecer Maribel, o fantasminha dá seu primeiro passo para enfrentar seu medo. Uma grande amizade surge desse encontro e também planos para enfrentar o Perna-de-Pau e assim libertar a garota. Adaptação da clássica peça teatral homônima escrita por Maria Clara Machado.

*Clique aqui e confira nosso programa especial sobre o filme com entrevistas com o elenco: Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré, Nicolas Cruz e Lola Belli.

Nota do CINEVITOR:

8 ½ Festa do Cinema Italiano 2022: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Toni Servillo em O Rei do Riso, de Mario Martone.

Em 2022, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano acontecerá entre os dias 28 de julho e 10 de agosto e volta ao formato presencial. Esta edição amplia mais uma vez seu circuito e traz uma seleção com os melhores filmes italianos dos últimos anos, todos inéditos nas salas de cinema do Brasil.

O evento estará presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Porto Alegre. Na sequência, entre os dias 4 e 10 de agosto, será a vez de Vitória, Fortaleza, Natal, Belém, Curitiba, Florianópolis, Londrina, Santos, Campinas, Goiânia, Niterói e Maringá.

Como parte da programação contemporânea, que conta com pré-estreias exclusivas em território brasileiro, o festival este ano homenageia Ennio Morricone, que morreu em 2020, e traz a exibição especial de Ennio, o Maestro, documentário que Giuseppe Tornatore, de Cinema Paradiso e Malena, realizou sobre a vida e obra do grande maestro.

Exibido na 78ª edição do Festival de Veneza, Ennio, o Maestro revela o compositor e maestro por meio de uma longa entrevista conduzida por Tornatore, além de depoimentos de realizadores e músicos, incluindo alguns muito conhecidos do grande público como Bernardo Bertolucci, Marco Bellocchio, Dario Argento, Quentin Tarantino, Wong Kar Wai (um dos produtores e distribuidor do filme), Bruce Springsteen, Joan Baez, Lina Wertmüller, John Williams e Hans Zimmer. A esta longa lista de admiradores e colaboradores, juntam-se fragmentos da vida privada de Morricone, gravações dos espetáculos, excertos dos filmes e imagens inéditas dos arquivos pessoais.

A programação da homenagem conta com a colaboração especial de Marco Morricone, filho de Ennio Morricone, que participará de um debate on-line com o público: “Papai pode ser considerado um compositor versátil, que em mais de meio século, escreveu tanto música absoluta [concebida como um ato criativo livre e não condicionado] quanto música aplicada [a serviço de outra arte: cinema, teatro, televisão]“, comentou Marco.

Ennio Morricone compôs mais de 500 trilhas sonoras para o cinema e TV.

Sempre de olho no que de melhor a produção italiana contemporânea tem produzido tanto no cinema clássico quanto no de vanguarda, o Festa do Cinema Italiano traz uma programação que une jovens talentos com veteranos, experimentações e filmes de linguagem clássica.

Na lista dos veteranos, Paolo Taviani chega com Leonora, Adeus (Leonora addio), seu primeiro longa-metragem depois da morte de seu irmão e parceiro de toda a vida, Vittorio Taviani, para quem dedica o filme. Exibido no Festival de Berlim deste ano, o longa levou o Prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema. O filme parte da história real do escritor Luigi Pirandello e cria uma fábula ousada, que traz cenas de clássicos do neorrealismo italiano mescladas com cenas filmadas por Taviani, que conta a história das cinzas do autor.

Il Buco traz ao festival a vanguarda e a experimentação do cineasta Michelangelo Frammartino, que recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza do ano passado. O cineasta milanês une o cinema de observação documental à fabulação para criar narrativas inovadoras, que mergulham fundo no cotidiano de seus personagens.

Experimentação, ousadia, vanguarda e também um clássico: tudo isso se aplica ao longa Mamma Roma, do mestre Pier Paolo Pasolini, que ganha homenagem em memória de seus 100 anos, completados em 5 de março último. Interpretada magistralmente por Anna Magnani, Mamma Roma é uma prostituta de meia-idade que sonha em mudar de classe social para poder voltar a viver com seu filho adolescente, Ettore. Ela faz de tudo para dar uma vida melhor a ele, mas o jovem não quer saber de estudar ou trabalhar e vive na rua com os amigos arruaceiros. Quando o passado de Mamma volta a atormentá-la, ela vai perceber que o recomeço é incerto e, talvez, inalcançável.

Cena de Freaks Out, de Gabriele Mainetti.

Ousadia e vanguarda também marcam o moderno Freaks Out, de Gabriele Mainetti, vencedor de seis prêmios no David di Donatello e consagrado nos festivais de Roterdã e Veneza. A história se passa na Roma da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente 1943, quando Matilde, Cencio, Fulvio e Mario vivem como irmãos no circo dirigido por Israel. Os heróis desta vez descobrem o valor de seus poderes quando Israel desaparece misteriosamente, talvez em fuga ou talvez capturado pelos nazistas. Eles, então, são deixados sozinhos na cidade ocupada, mas os seus poderes sobrenaturais vão despertar a atenção de alguém, com um plano que poderá mudar o curso da História.

Sobre cinema autoral, Guia Romântico para Lugares Perdidos (Guida romantica a posti perduti), de Giorgia Farina, ganha destaque na programação com Clive Owen, Jasmine Trinca e Irène Jacob no elenco. E mais: o consagrado ator Toni Servillo, de A Grande Beleza, marca presença em O Rei do Riso (Qui rido io), de Mario Martone, no papel do lendário Eduardo Scarpetta, mestre da comédia italiana; o longa foi premiado no Festival de Veneza e no David di Donatello.

A programação traz também: Eu, Leonardo (Io, Leonardo), de Jesus Garces Lambert, com Luca Argentero no papel de Leonardo da Vinci; Tintoretto: Um Rebelde em Veneza (Tintoretto. A Rebel in Venice), de Giuseppe Domingo Romano, documentário narrado por Helena Bonham Carter, que celebra os 500 anos do nascimento do último grande artista do Renascimento Italiano; o drama Laços (Lacci), de Daniele Luchetti, premiado no Festival de Veneza; Mulheres Rebeldes (Una Femmina), de Francesco Costabile, exibido no Festival de Berlim deste ano; e a comédia dramática Tempos Super Modernos (E noi come stronzi rimanemmo a guardare), dirigido por Pif.

O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento organizado no Brasil pela Associação Il Sorpasso e Risi Film Brasil e com apoios e promoção dos Institutos Italianos de Cultura do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o suporte institucional da rede diplomático-consular italiana no Brasil, além da organização logística da Bonfilm.

Fotos: Divulgação.

CINEVITOR #418: Entrevista com Andrea Beltrão, Du Moscovis, Mariana Lima e Gustavo Rosa de Moura | Ela e Eu

por: Cinevitor
Protagonista: Andrea Beltrão em cena.

Segundo longa-metragem de ficção de Gustavo Rosa de Moura, de Canção da Volta, Ela e Eu, protagonizado por Andrea Beltrão, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 21/07.

O filme conta a história de Bia, interpretada por Andrea Beltrão, ex-roqueira que desperta após 20 anos em coma. Esse acontecimento extraordinário provoca uma mudança radical não só na vida dela, mas na de toda sua família. Sua filha, Carol, papel de Lara Tremouroux, já é adulta, e seu ex-marido, Carlos, vivido por Eduardo Moscovis, está casado com Renata, interpretada por Mariana Lima. Acostumados com a rotina de cuidados com Bia em home care, todos terão de reaprender a conviver.

A condição física de Bia é apenas o ponto de partida para falar sobre as relações afetivas, os sentidos humanos e o sentido das coisas. Com uma visão poética, o longa explora temas como a dificuldade de estar no mundo, de se relacionar, e a necessidade que temos de nos reinventar ao longo da vida.

“Achei o argumento muito interessante, a história de uma bela adormecida nos tempos de hoje. Como seria essa pessoa surgir depois de 20 anos, do nada? Como é o mundo dessa pessoa, como é essa pessoa no mundo? Me interessei em falar dos nossos limites, das nossas dificuldades extremas, de nossas deficiências físicas, mentais ou afetivas”, disse Andrea Beltrão.

O filme teve um processo colaborativo intenso para elaboração do roteiro, que contou com engajamento do quarteto principal de atores: Andrea Beltrão, Du Moscovis, Mariana Lima e Luisa Arraes, que depois, por questão de agenda, não pôde participar do filme; o papel da Carol ficou com Lara Tremouroux. Diretor e atores se encontraram diversas vezes para debater cenas, personagens e o rumo da história, até chegarem ao roteiro final. E mesmo durante as filmagens ajustaram algumas cenas na hora de rodar. O elenco também reúne Karine Teles, que interpreta Sandra, a cuidadora de Bia, e Jéssica Ellen, no papel de Giovanna, namorada de Carol.

A trilha sonora, que ficou a cargo do compositor Lucas Santanna, também foi pensada antecipadamente e é um dos aspectos mais importantes da trama. Bia é uma ex-roqueira e sua filha toca teclado para povoar de música o longo coma de sua mãe. Não por acaso, a música homônima de Caetano Veloso dá título ao filme. As letras das duas canções de Bia que aparecem no filme foram escritas pela compositora Ava Rocha. Além das composições originais feitas para o filme, canções de Chico Buarque, Caetano Veloso, Tincoãs, Doces BárbarosPatti Smith ajudam a ditar o ritmo e a atmosfera de determinadas cenas.

Premiado na 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro nas categorias de melhor ator para Eduardo Moscovis, melhor atriz para Andrea Beltrão e melhor roteiro para Gustavo Rosa de Moura, Andrea Beltrão e Leonardo Levis, o longa também foi exibido no Festival do Rio e no 1º Festival de Vassouras, onde ganhou cinco prêmios: melhor som, melhor ator, melhor atriz coadjuvante (Mariana Lima), melhor roteiro e melhor filme.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Gustavo Rosa de Moura e com alguns integrantes do elenco, como: Andrea Beltrão, Du Moscovis e Mariana Lima.

Aperte o play e confira:

Foto: Fabio Braga.

Cabíria Festival Audiovisual 2022 anuncia programação e formato híbrido

por: Cinevitor
Patricia Saravy em A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga.

O Cabíria Festival Audiovisual, dedicado à representatividade feminina e à diversidade nas telas, com patrocínio da Spcine, será realizado em formato híbrido com atrações entre os dias 27 e 30 de julho no CCSP, Centro Cultural São Paulo, se estendendo on-line até 3 de agosto, para todo o Brasil no streaming Cardume e nas redes sociais; toda a programação é gratuita.

Esta quarta edição traz 23 filmes, entre longas, curtas e microfilmes, workshop, palestra e estudos de caso. Destacam-se este ano: a pré-estreia nacional de Faya Dayi, documentário de Jessica Beshir, que foi premiado no Hot Docs e no Spirit Awards; a sessão seguida de debate do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, roteiro vencedor do Cabíria Prêmio de Roteiro 2017; e a Mostra Foco Alemanha.

Em sua sessão de abertura, no dia 27 de julho, o festival exibirá o filme homenageado Feminino Plural, de Vera de Figueiredo, carioca de 88 anos, que além de cineasta, é arquiteta e artista plástica. Lançado em 1976 e considerado um dos primeiros filmes feministas do cinema brasileiro, a obra foi filmada no contexto da ditadura militar brasileira e questiona temas ainda atuais como os papéis das mulheres na sociedade e liberdade feminina.

Na mesma noite, acontecem também as premiações do 7º Cabíria Prêmio de Roteiro, para roteiros de longa-metragem de ficção, cujo 1º lugar passa a integrar a cobiçada Rede de Talentos do Projeto Paradiso, instituição de promoção do audiovisual brasileiro; o anúncio do Prêmio Selo Elas Cabíria Telecine, cujo projeto vencedor receberá uma consultoria com especialistas das equipes Elo Company e Telecine; o Prêmio Cardume Cabíria, em conjunto com a plataforma de streaming Cardume, que premiará três roteiristas para o desenvolvimento de roteiros de curtas-metragens; e o Prêmio Parafernalha Cabíria, dedicado a roteiros de esquete de humor com objetivo de firmar um contrato de produção e veiculação da obra vencedora no Canal Parafernalha.

“São sete anos premiando histórias escritas e protagonizadas por mulheres. Não somente os números de roteiros recebidos e filmes realizados cresceram, como também a qualidade dos projetos. Isso é reflexo de uma mudança importante no mercado que está mais receptivo a essas narrativas”, disse Marília Nogueira, diretora do festival.

A programação oferece ao público de todo o Brasil uma mostra de filmes e encontros com cineastas nacionais e internacionais, além das atividades de formação e trocas de experiências. Já para as/es 15 roteiristas/es selecionadas/es para o Cabíria LAB, laboratório de desenvolvimento de roteiros e talentos, soma-se a programação intensa de consultorias.

Joséphine Sanz e Gabrielle Sanz em Pequena Mamãe, de Céline Sciamma.

Pelo terceiro ano, em parceria com o Goethe-Institut Rio de Janeiro, o evento realiza a Mostra Foco Alemanha, um intercâmbio entre o Cabíria Festival e o IFFF, International Frauen Film Festival; e promove o encontro on-line Conversa Sobre Curadoria Feminista, com a diretora artística do IFFF, Maxa Zoller.

O também tradicional intercâmbio com a cinematografia francófona, em parceria com a Embaixada da França, traz uma sessão especial do filme Pequena Mamãe, obra mais recente de Céline Sciamma, que foi exibida no Festival de Berlim. Depois da exibição, o público será contemplado com uma entrevista exclusiva com a cineasta.

“Celebramos, nesta edição, o cuidadoso retorno ao presencial e reforçamos o diálogo com a audiência de todo o Brasil, através do online. A curadoria, desenhada em colaboração com Mariana Queen Nwabasili e Lorenna Montenegro, desvendou o tema Feiticismo, um limiar entre o feitiço e o feitiche das narrativas audiovisuais, propondo fricções aos processos históricos e frescor à contação de histórias. Que seja convidativo e transformador a todes”, disse Vânia Matos, diretora do festival.

PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL

O Centro Cultural São Paulo recebe a programação presencial do Cabíria Festival Audiovisual, entre os dias 27 e 30 de julho. A sessão de abertura apresenta o filme homenageado do ano: Feminino Plural, de Vera de Figueiredo.

O dia 28 começa com a autora e roteirista Cleissa Regina Martins, que apresentará o estudo de caso do projeto original de Juntos a Magia Acontece, realizado em parceria com a TV Globo, às 14h. As sessões de curtas e longas ocorrem diariamente e começam às 16h com o premiado curta Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, e o longa documental Indianara, de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa. Para encerrar o primeiro dia, o festival em parceria com a MUBI, promove, às 19h, a pré-estreia nacional em sessão única do longa-metragem Faya Dayi, da diretora mexicana-etíope Jessica Beshir.

Abrindo a programação do dia 29, o workshop de Produção e Distribuição, realizado em parceria com a Elo Company e o Telecine, acontece das 14h às 17h, com foco em criadores e roteiristas. Trata-se de uma imersão em todo o funcionamento do mercado audiovisual brasileiro de produção de filmes. Na sequência, às 19h, será a vez do curta pernambucano Per Capita, de Lia Letícia, e do longa A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, que estará presente para um bate-papo após a sessão.

No dia 30, último dia de festival presencial, ocorre o estudo de caso sobre a série original Manhãs de Setembro, da Amazon, ministrado pela roteirista Alice Marcone, às 14h. Logo mais, às 16h, serão exibidos o curta Curupira e a Máquina do Destino, de Janaína Wagner, e o longa Pequena Mamãe, de Céline Sciamma.

Cena do premiado curta Chão de Fábrica, de Nina Kopko.

Também no dia 30, o festival contará com a Sessão de Curtas, às 18h15, com exibições de: Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro; Boa Sorte e Até Breve, de Bruna Schelb Corrêa; Chão de Fábrica, de Nina Kopko; e Transviar, de Maíra Tristão. Na mesma noite, às 20h, ocorre a Sessão de Encerramento com o curta Quando a Noite Chegar, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara, e o longa Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: A Terra é Nossa, de Isael e Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero. Após a sessão, será exibida uma entrevista exclusiva com os cineastas indígenas e codiretores do filme.

PROGRAMAÇÃO ON-LINE

A programação virtual do Cabíria Festival Audiovisual estará disponível entre os dias 27 de julho e 3 de agosto, e será dividida em quatro atrações principais: a Mostra Foco Alemanha e a Mostra Cabíria, ambas na plataforma Cardume; a Mostra Imaginários Possíveis, no Tik Tok da Parafernalha, no Instagram da Hysteria e no YouTube do Cabíria; e os Encontros com Cineastas no YouTube do Cabíria.

A Mostra Foco Alemanha é composta por cinco curtas-metragens, de diferentes gêneros disponíveis durante todo o período do festival. As obras selecionadas são: PAC 9000, de Minu Park; As Moscas, de Susann Maria Hempel; Um, Dois, Três, de Dagie Brundert; Mulheres de Uma (da Minha) Família, de Alissa Sophie Larkamp e Vai Chover Sapatos, de Mariola Brillowska. A ideia é apresentar diferentes olhares das cineastas contemporâneas alemãs ao público brasileiro.

A Mostra Cabíria leva para o streaming os curtas e os longas da edição presencial, com exceção de Faya Dayi. Já a Mostra Imaginários Possíveis, uma parceria entre o festival e as plataformas digitais Hysteria e Parafernalha, traz quatro microfilmes de humor com duração até 3 minutos: Contato, de Lorrana Flores; Dia D’Eliete, de Jéssica Maria Araújo; Perseguida, de Camila Silva; e Violãozin? Não!!, de Juliana Tillmann. No YouTube do Cabíria terá uma série de encontros com cineastas, sempre às 19h.

PROGRAMAÇÃO PARALELA EM PLATAFORMAS PARCEIRAS

O Telecine é parceiro do 4º Cabíria Festival Audiovisual e terá especiais dedicados ao evento. No canal Telecine Cult, o Especial Cabíria Festival vai ao ar em 27 de julho a partir das 16h, com a exibição dos filmes: A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase; Rafiki, de Wanuri Kahiu; Ana. Sem Título, de Lúcia Murat; Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma; e Transtorno Explosivo, de Nora Fingscheidt. Já o streaming do Telecine disponibilizará a Cinelist Cabíria Festival durante todos os dias de evento. A seleção conta com os filmes: Alvorada, de Lô Politi e Anna Muylaert; Três Verões, de Sandra Kogut; Papicha, de Mounia Meddour; Bela Vingança, de Emerald Fennell; Filhas do Sol, de Eva Husson; Kiki, de Sara Jordenö; O Corpo é Nosso!, de Theresa Jessouroun; entre outros.

O Curta!On, também parceiro do evento, disponibiliza a série Segundo Take, de 13 episódios, para quem se cadastrar na plataforma e utilizar o cupom CABIRIA, válido até 30 de setembro. O MUBI, distribuidora global e serviço de streaming com curadoria, oferecerá 30 dias grátis para novos usuários que se cadastrarem na plataforma.

Fotos: Divulgação.

Paulina García será homenageada no 50º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
Paulina García em Gloria: a atriz acumula mais de 70 trabalhos entre teatro, TV e cinema.

Depois de anunciar os homenageados com os troféus Eduardo Abelin, Joel Zito Araújo, Cidade de Gramado, Araci Esteves, e Oscarito, Marcos Palmeira, o Festival de Cinema de Gramado completa a lista de personalidades homenageadas de sua 50ª edição com o Kikito de Cristal à atriz chilena Paulina García.

Grande dama chilena do cinema, da televisão e do teatro, Paulina é formada em atuação teatral pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pós-graduada em direção teatral e em dramaturgia. Suas atuações renderam reconhecimento nos principais festivais de cinema do mundo, recebendo quatro indicações para o Prêmio Altazor de las Artes Nacionales, três para os Prêmios APES, além de ter sido consagrada com o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim pela comédia dramática Gloria.

Paulina estreou no cinema com o longa Tres Noches de un Sábado (2002), de Joaquín Eyzaguirre, destaque no Festival de Cartagena e Viña del Mar. Atuou em filmes como Cachimba (2004), de Silvio Caiozzi; Casa de Remolienda (2007), de Joaquín Eyzaguirre; A Noiva do Deserto (2017), de Cecilia Atán e Valeria Pivato, exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes; Segredos em Família (2019), de Jorge Riquelme Serrano; Os 33 (2015), de Patricia Riggen; A Cordilheira (2017), de Santiago Mitre; entre outros. Também se destacou na série Narcos, da Netflix, no papel de Hermilda Gaviria.

Dirigido por Sebastián Lelio, Gloria foi seu mais célebre trabalho de acordo com a crítica especializada, rendendo seu reconhecimento internacional. Além do Urso de Prata, foi consagrada também no Prêmio Platino e no Festival de Lima. Em Gramado, recebeu o kikito de melhor atriz por sua atuação no longa Las analfabetas, de Moisés Sepúlveda, durante a 42ª edição, em 2014.

O Troféu Kikito de Cristal é dedicado a grandes expoentes do cinema latino-americano. A honraria, que completa 15 anos em 2022, foi entregue pela primeira vez em 2007 ao cineasta Eduardo Coutinho. O cineasta Ruy Guerra, os atores Jean Pierre Noher, César Troncoso e Leonardo Sbaraglia e as atrizes Cecilia Roth, Soledad Villamil e Natalia Oreiro foram outros nomes homenageados.

Foto: Divulgação/Imovision.

29º Festival de Cinema de Vitória: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo no longa A Mãe, de Cristiano Burlan.

Foram anunciados nesta terça-feira, 19/07, os filmes selecionados para a 29ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 19 e 24 de setembro no Centro Cultural Sesc Glória.

Os 76 filmes, entre longas e curtas-metragens, escolhidos pela Comissão de Seleção, serão exibidos, ao longo de seis dias de programação, nas onze mostras competitivas que compõem o evento. As produções, que apresentam um recorte potente da produção audiovisual brasileira contemporânea, concorrem ao Troféu Vitória em 34 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do festival, composto por especialistas e profissionais do cinema, além da votação pelo Júri Popular.

Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes escolhidos pela Comissão de Seleção trazem um recorte apurado sobre a produção audiovisual brasileira produzida na atualidade: “A curadoria tem um olhar cuidadoso sobre os diversos gêneros da produção cinematográfica brasileira contemporânea, com filmes que apresentam o potencial criativo dos nossos realizadores. É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um imenso prazer, dar visibilidade para tantos curtas e longas-metragens”.

O trabalho dos curadores foi realizado com base nas 897 produções inscritas entre os dias 29 de março e 29 de abril de 2022 e vindas de 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal: “Os filmes conversam com pautas nacionais, a gente percebe que as questões da violência, questões sociais, as crises que acometem famílias vulneráveis, as questões indígenas e de gênero aparecem com muita força nessas narrativas”, disse Gilberto Alexandre Sobrinho, um dos curadores da 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas e da 7ª Mostra Cinema e Negritude.

Gilberto explica que o olhar da curadoria sempre tenta equilibrar produções que tenham inovação artística e apuro técnico, além de uma proposta estética arrojada: “A gente sempre parte do critério artístico, olhando para como o filme, independente do gênero, traz alguma inovação, algo diferenciado, alguma proposta estética não muito comum, tendo no horizonte o próprio campo do cinema. Tem sempre essa perspectiva comparativa, como o filme tecnicamente e esteticamente está conduzindo essa história de uma maneira inovadora”.

Entre os trabalhos selecionados, estão 24 filmes dirigidos por negros e negras, 31 filmes dirigidos por mulheres e dois filmes dirigidos por pessoas com deficiência, além de 10 produções dirigidas por estudantes de cinema e audiovisual: “A gente acha importante expandir o público, trazer filmes mais narrativos, pensando na abrangência do Brasil, não só do eixo Rio-São Paulo, e trazer filmes do Nordeste, do Norte, dirigidos por mulheres, por comunidade LGBTQIA+”, pontua Flavia Candida, uma das responsáveis pela curadoria da 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, da 12ª Mostra Quatro Estações, da 11ª Mostra Foco Capixaba, da 11ª Mostra Corsária, 9ª Mostra Outros Olhares e da 7ª Mostra Cinema e Negritude.

Flavia Candida também acredita que o processo de curadoria funciona como uma ponte, que aproxima as novidades e a tradição da produção audiovisual do público cinéfilo: “É um equilíbrio bem delicado, entre tentar descobrir novos realizadores que não tenham circulado muito, com realizadores que o festival já acompanha há um tempo, porque o público do FCV é bem exigente, já se acostumou com um cinema mais autoral”.

A Comissão de Seleção do 29º Festival de Cinema de Vitória é formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual. São eles: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor, pesquisador e professor do curso de cinema da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 12ª Mostra Quatro Estações, 11ª Mostra Foco Capixaba, 11ª Mostra Corsária e 9ª Mostra Outros Olhares); a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas).

E mais: a escritora, ilustradora, diretora e roteirista Saskia Sá e a produtora cultural e realizadora, Hegli Lotério (7ª Mostra Mulheres no Cinema); a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Gilberto Alexandre Sobrinho (7ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural, Luiz Eduardo Neves, e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (6ª Mostra Nacional de Videoclipes).

Completam o time de curadores: a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti, e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (5ª Mostra de Cinema Ambiental); a escritora, pesquisadora e curadora, Bernadette Lyra (5ª Mostra Cinema de Bordas), que conta com a parceria da jornalista cultural e escritora, Livia Corbellari, como assistente de curadoria; e o produtor audiovisual e curador, Waldir Segundo (4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).

As onze mostras competitivas do Festival de Cinema de Vitória refletem a proposta do evento, que busca estar em diálogo com as transformações, tanto do cinema quanto na sociedade, que impactam na produção audiovisual contemporânea.

Os filmes selecionados serão exibidos nas seguintes mostras: 26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de cinco filmes na competitiva; a 12ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 11ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 11ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; a 9ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

A 7ª Mostra Mulheres no Cinema exibe filmes dirigidos exclusivamente por realizadoras e aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 7ª Mostra Cinema e Negritude traz produções de realizadores negros que tratam das mais diversas narrativas que atravessam a população negra no Brasil. A 6ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta produções de gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais; já a 4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico traz o terror para o evento.

Conheça os filmes selecionados para o 29º Festival de Cinema de Vitória:

26ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Andrômeda, de Lucas Gesser (DF)
Calunga Maior, de Thiago Costa (PB)
Como Respirar Fora D’Água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (RJ)
Hospital de Brinquedos, de Georgina Castro (CE)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
Lua de Sangue, de Mirela Morgante e Gustavo Senna (ES)
Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza (RS)
Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro (RJ)
O Dendê do Mestre Didi, de Beth Formaggini (RJ)
Orixás Center, de Mayara Ferrão (BA)
Sem Título #8: Vai Sobreviver, de Carlos Adriano (SP)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
SOLMATALUA, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SP)
Transviar, de Maíra Tristão (ES)
Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (RJ)

12ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

A Mãe, de Cristiano Burlan (SP)
A Mãe de Todas as Lutas, de Susanna Lira (MG/PA)
Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo (DF)
Germino Pétalas no Asfalto, de Coraci Ruiz e Júlio Matos (SP)
Ursa, de William de Oliveira (PR)

12ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Filhos da Noite, de Henrique Arruda (PE)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (CE)
Não Somos Mais o Que Éramos, de Patrícia Sá (SP)
Tenho Receio de Teorias que não Dançam, de Gau Saraiva (BA)

11ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Kikazaru, de Matheus Cabral (ES)
Latasha, de Alex Buck (ES)
Makumba, de Emerson Evêncio (ES)
Marés, de Thais Helena Leite (ES)
Noites em Pandemia, de Ricardo Sá (ES)

11ª MOSTRA CORSÁRIA

Boa Sorte e Até Breve, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Espaços Perecíveis de Liberdade (Boituva), de Castiel Vitorino Brasileiro (SP)
Fragmentos Pandêmicos, de Aline Dias, Marcus Neves e GEXS (ES)
Nunca Pare na Pista, de Thamires Vieira (BA)
Sonho de Pedra ou Corpos que se Desprendem da Terra, de Thabata Ewara e Nay Mendl (SP)
Tekoha, de Carlos Adriano (SP)

9ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Angu Recheado de Senzala, de Stanley Albano (MG)
Apocalíptico Futuro Poeticamente Primitivo, de Leandro Lopes (MG)
Casa Torácica, de Caio Curvello (ES)
Elusão, de Taís Augusto (CE)
Imã de Geladeira, de Carolen Menses e Sidjonathas Araújo (SE)
O Plantonista do Dia, de Allan Ribeiro (RJ)
Possa Poder, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Quando as Paredes Falam, de Edson Ferreira (ES)
Queda, de Lia Leticia (PE)
Tudo que Eu Podia Fazer Era Chorar, de Dandara de Morais (PE)

7ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
Medusa in.ConSerto, de Bruna Lessa (SP)
Mórula, de Cristal Obelar e Gabriela Cunha (RS)
Namidá, de Renata Jesion (SP)
Two Girls With a Movie Camera (Slumber Party), de Victoria Brasil e Thamyris Escardoa (ES)

7ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Kung Fu Allef, de Gabriel Pinheiro (DF)
Nunca Pensei que Seria Assim, de Meibe Rodrigues (MG)
O Ovo, de Rayane Teles (BA)
Serrão, de Marcelo Lin (MG)
Sethico, de Wagner Montenegro (PE)

6ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

A Dona do Fuxico, de Thais Lima (Artista: Alexandra Nícolas) (MA)
Arritmia, de Aksa Lima (Artista: Capela) (SP)
Chorar, de Juliana Segóvia (Artista: Karola Nunes feat. Pacha Ana e Curumin) (MT)
Flecha, de Marcelo Engster (Artista: Laialex) (SP)
Kolapso, de Lazaro e Jessica Lauane (Artista: Monkey Jhayam, Enme, Terra Treme) (SP)
Maya, de Fabrício Koltermann (Artista: Tagore) (RS)
Oyá Ê, de Anderson Barbosa (Artista: Naná Martins) (AL)
Sou Negro, de Cintia Braga (Artista: Monique Rocha) (ES)
The End, de Helena Lima (Artista: Electro Womangroove) (PB)
Tudo Eu, de Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria (Artista: Amiri) (SP)
Vestida Ou Nua, de Gabriela Moura (Artista: Clara x Sofia) (SP)

5ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Cavalo Marinho, de Gustavo Serrate Maia (DF)
Futuros Amantes, de Jessika Goulart (RJ)
Quanto Vale a Vida no Mangue?, de Lucas Oliveira (SP)

4ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

AzulScuro, de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara (MG)
Colares, Talvez, de Sandro Vilanova (DF)
Cósmico, de Kapel Furman (SP)
O que os Machos Querem, de Ana Dinniz (PB)
Yubitsume, de Raphael Araújo (ES)

Foto: Divulgação/Bela Filmes.

CINEVITOR #417: Entrevista com Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré, Nicolas Cruz e Lola Belli | Pluft, o Fantasminha

por: Cinevitor
Fabiula Nascimento e Nicolas Cruz em cena.

Com direção de Rosane Svartman, de Tainá: A Origem e Mais Uma Vez Amor, e produzido por Clélia Bessa, Pluft, o Fantasminha, adaptação para o cinema da famosa peça de teatro de Maria Clara Machado, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/07.

O primeiro longa-metragem brasileiro infantojuvenil em 3D teve filmagens subaquáticas e, por conta das experimentações técnicas, marca um grande avanço em termos tecnológicos e de pós-produção na história do audiovisual brasileiro.

Na história, a menina Maribel, interpretada por Lola Belli, é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, papel de Juliano Cazarré, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft, interpretado por Nicolas Cruz, que morre de medo de gente, Mãe Fantasma, papel de Fabiula Nascimento, e sua família.

Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob, e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com José Lavigne, Daniela Cecato Barbyeri, Gregório Duvivier, Orã Figueiredo e Simone Mazzer no elenco.

A trilha sonora original do filme é de Tim Rescala e vai contar com interpretações de Roberto Frejat, Simone Mazzer e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. O roteiro é assinado por Cacá Mourthé e José Lavigne; a fotografia é de Dudu Miranda.

Para falar mais sobre o filme, gravamos dois programas especiais e conversamos com alguns integrantes do elenco, como Fabiula Nascimento, Nicolas Cruz, Juliano Cazarré e Lola Belli.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Fabiula Nascimento e Nicolas Cruz

PARTE 2:
Entrevista com Juliano Cazarré e Lola Belli

Foto: Divulgação.