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CINEVITOR #332: Entrevista com Maria Fernanda Cândido e Carlos Gerbase | Bio – Construindo uma Vida

por: Cinevitor

fernandacandidobiocinevitorDepoimento: Maria Fernanda Cândido em cena.

Dirigido por Carlos Gerbase, Bio – Construindo uma Vida é uma ficção, mas utiliza a estrutura de um documentário para contar a vida de um homem surpreendente: um cientista que viveu mais de 110 anos. Para isso, o longa se vale de depoimentos de diversas pessoas que conviveram com ele, acompanhados de breves cenas que ilustram partes marcantes de sua trajetória.

O que aconteceria se um documentarista pudesse viajar no tempo e captar depoimentos sobre a vida de alguém ainda no calor dos acontecimentos, e não com aquele teor nostálgico de quem se recorda de fatos enterrados há muitos anos no passado? Bio responde essa pergunta propondo ao espectador uma narrativa fragmentada, mas muito emocional, sobre a longa e atribulada existência de um biólogo, que atravessa a segunda metade do século 20 e mergulha no século 21 com uma sede imensa de conhecimento sobre a vida em nosso planeta. Ou até fora dele.

Na trama, o espectador conhece esse ser humano único, que nunca aparece no filme, a partir de relatos de seus familiares, professores, amantes, amigos, colegas. Ao todo, o elenco reúne 39 atores, entre eles: Maria Fernanda Cândido, Maitê Proença, Marco Ricca, Werner Schünemann, Rosanne Mulholland, Sheron Menezzes, Tainá Müller, Bruno Torres, Branca Messina, entre outros.

O longa recebeu os prêmios de melhor filme pelo Júri Popular, Prêmio Especial do Júri pela Direção de Atores e de melhor desenho de som no Festival de Gramado. Também participou do Festival do Rio, da Mostra de São Paulo e do Festival de Punta del Este.

Para falar mais sobre o filme, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 04/04, conversamos com o diretor Carlos Gerbase e com a atriz Maria Fernanda Cândido durante a pré-estreia em São Paulo.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Bretz Filmes.

Primeiro trailer de Coringa, com Joaquin Phoenix e Robert De Niro, é divulgado

por: Cinevitor

coringatrailer1Joaquin Phoenix interpreta o supervilão nas telonas.

A Warner Bros. Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de Coringa, longa estrelado por Joaquin Phoenix no papel-título ao lado de Robert De Niro, e com direção, produção e participação no roteiro de Todd Phillips, da franquia Se Beber, Não Case! e Cães de Guerra.

Coringa é centrado no icônico arqui-inimigo e traz uma história original e independente nunca antes vista nos cinemas. A visão de Phillips sobre Arthur Fleck, um homem desprezado pela sociedade, não é apenas um corajoso estudo de personagem, mas também um conto de advertência mais amplo.

O elenco traz também Zazie Beetz, Frances Conroy, Marc Maron, Bill Camp, Glenn Fleshler, Shea Whigham, Brett Cullen, Douglas Hodge e Josh Pais. Phillips dirige a partir de um roteiro que ele coescreveu com Scott Silver, de O Vencedor, baseado nos personagens da DC. O filme é produzido por Phillips, Bradley Cooper, Joint Effort e Emma Tillinger Koskoff.

Confira o primeiro trailer de Coringa, que tem estreia prevista para o dia 3 de outubro:

Foto: Reprodução YouTube/Warner Bros. Pictures.

Festival Varilux de Cinema Francês 2019 anuncia os primeiros filmes da programação

por: Cinevitor

ozonvarilux2019Elenco reunido no novo filme de François Ozon: premiado em Berlim.

O Festival Varilux de Cinema Francês 2019 acontecerá entre os dias 6 e 19 de junho em todo país, trazendo para o público brasileiro a recente safra da cinematografia francesa. Em sua décima edição, o Varilux irá ultrapassar a marca de um milhão de espectadores.

Nos últimos dez anos, o festival foi crescendo gradativamente em número de cidades, de salas de cinema e de público. Em 2010, foi realizado em nove cidades, exibido em 11 salas de cinema e visto por cerca de 25 mil pessoas. Nove anos depois, em 2018, atingiu quase todo o Brasil, tendo passado por 88 municípios, 118 salas e consumido por um público de 172 mil pessoas de todas as idades.

A programação completa será confirmada em breve, mas alguns filmes já foram anunciados, como: Graças a Deus, no original Grâce à Dieu, último filme de François Ozon. Vencedor do Urso de Prata, Grande Prêmio do Júri, no Festival de Berlim deste ano, o longa tem como base uma história real que conduziu à condenação do cardeal francês Philippe Barbarin por seu silêncio sobre os abusos sexuais cometidos contra menores de idade por um padre de sua diocese. O filme estreou na França em fevereiro de 2019, apenas alguns dias antes do julgamento do Cardeal e suscitou muitos debates. O elenco conta com Denis Ménochet, Julie Duclos, François Marthouret, Éric Caravaca, Swann Arlaud e Melvil Poupaud.

varilux2019filmeCena do filme A Revolução em Paris: indicado ao César 2019.

A animação Astérix e o Segredo da Poção Mágica, no original Astérix: Le secret de la potion magique, de Alexandre Astier e Louis Clichy, também está confirmada. Na França, vendeu cerca de quatro milhões de ingressos. O público brasileiro já conhecia esse famoso personagem de quadrinhos, que se tornou um símbolo da resistência francesa à globalização, do Varilux de 2010, quando integrou à programação com a animação Asterix e o Domínio dos Deuses.

O terceiro filme confirmado é o ambicioso A Revolução em Paris, no original Un Peuple et son Roi, de Pierre Schoeller, que retrata a gênese da Revolução Francesa. A produção, que foi construída a partir de uma pesquisa de quase seis anos e custou 17 milhões de euros, reúne um elenco formado por Louis Garrel, Adèle Haenel, Izïa Higelin, Gaspard Ulliel, Laurent Lafitte, Olivier Gourmet, Denis Lavant, entre outros.

Em breve mais informações sobre o Festival Varilux de Cinema Francês 2019 serão anunciadas.

Fotos: Divulgação.

Com Julio Machado, A Sombra do Pai, de Gabriela Amaral Almeida, ganha trailer

por: Cinevitor

sombrapaitrailer1Protagonista: Julio Machado em cena.

Depois de fazer sua estreia mundial no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde levou três prêmios, A Sombra do Pai, escrito e dirigido por Gabriela Amaral Almeida, de O Animal Cordial, aborda a complexa inversão de papéis entre um pai e uma filha. O longa chega ao circuito comercial no dia 2 de maio, pelo projeto Caixa de Pandora e em outras cidades brasileiras.

Protagonizado por Julio Machado e Nina Medeiros, A Sombra do Pai conta a história de Dalva, uma menina de nove anos às voltas com o silêncio do pai, o pedreiro Jorge, que fica mais triste após perder o melhor amigo em um acidente. A irmã de Jorge, Cristina, interpretada por Luciana Paes, administrava a vida de pai e filha desde a morte da mãe da menina, há três anos. Quando Cristina deixa a casa do irmão para se casar, Jorge e Dalva precisam enfrentar a distância que os separa. Fã de filmes de terror, Dalva acredita ter poderes sobrenaturais e ser capaz de trazer a mãe de volta à vida. À medida que Jorge se torna cada vez mais ausente, e eventualmente perigoso, resta a Dalva a esperança de que sim, sua mãe há de voltar.

Gabriela trabalha neste roteiro, que seria seu primeiro filme, há anos: “A Sombra do Pai caminhou lado a lado às minhas descobertas como artista. Acompanhou meus curtas e os roteiros que escrevi para outros diretores. É um texto que reflete este caminho, de forma intuitiva, e que está muito próximo de minha autodescoberta como escritora e diretora. É um filme especial e bastante íntimo”, explica a cineasta.

A diretora comenta a representatividade do personagem de Machado: “O personagem Jorge é o lixo tóxico de um sociedade hiper-capitalista e cruel. Ele é vítima e algoz de quem lhe é imediatamente mais fraco, no caso, a filha. É também o subproduto de nossa sociedade patriarcal. O arquétipo do homem forte, viril, apolíneo, mas que, por dentro, está desmoronando pelo simples fato de não saber amar, cuidar, chorar, pedir ajuda, ou seja, por não saber fazer absolutamente nada que o coloque numa suposta condição de fragilidade. O monte de músculos e força que ele aparenta ser contrasta com a pilha de medos, angústias e incertezas que ele realmente é”.

Para a escolha dos atores, a diretora contou com o apoio da produtora de elenco Alice Wolfenson e do preparador de elenco Tomás Decina: “Testamos mais de 300 crianças para chegarmos à Nina Medeiros e à Clara Moura, que chamaram nossa atenção pela energia concentrada durante as improvisações”, lembra Gabriela. “Julio Machado também foi uma indicação da Alice e me ganhou no primeiro encontro. Já Luciana Paes é minha parceira de anos; a personagem Cristina foi escrita para ela”, completa.

Confira o trailer de A Sombra do Pai:

Foto: Reprodução/YouTube.

Confira o trailer de Annabelle 3: De Volta para Casa, com Vera Farmiga e Patrick Wilson

por: Cinevitor

annabelle3trailerO mais novo filme da boneca mortal estreia em junho.

Annabelle 3: De Volta para Casa é o terceiro capítulo da bem-sucedida franquia Annabelle, estrelada pela infame boneca sinistra do universo de Invocação do Mal. Gary Dauberman, roteirista dos filmes Annabelle, A Freira e It – A Coisa, faz sua estreia na direção do longa, com produção de Peter Safran, de Aquaman, e do criador do universo Invocação do Mal, James Wan.

Determinados a impedir que Annabelle crie ainda mais caos, os demonólogos Ed e Lorraine Warren trazem a boneca possuída à sala de artefatos que fica trancada em sua casa, isolada em um local seguro, protegida por um vidro sagrado e com a benção de um padre. Porém, o que os espera é uma noite de horror, à medida que Annabelle desperta os espíritos malignos na sala, que voltam suas atenções a um novo alvo, a filha de 10 anos dos Warrens, Judy, e suas amigas.

O filme é estrelado por McKenna Grace como Judy; Madison Iseman como sua babá, Mary Ellen; e Katie Sarife como sua perturbada amiga, Daniela. Patrick Wilson e Vera Farmiga reprisam seus papéis como Ed e Lorraine Warren.

Confira o trailer de Annabelle 3: De Volta para Casa, que estreia no dia 27 de junho:

Foto: Reprodução/YouTube.

CINEVITOR #331: Entrevista com Leonardo Mouramateus e Mauro Soares | António Um Dois Três

por: Cinevitor

mauroantonio123cinevitorMauro Soares: ator português e protagonista.

Primeiro longa-metragem dirigido por Leonardo Mouramateus, António Um Dois Três já está em cartaz nos cinemas e conta as aventuras e desventuras de um jovem lisboeta que vive as dúvidas e inseguranças comuns dos jovens adultos na casa dos vinte anos. Uma coprodução entre Brasil e Portugal, o filme é inspirado no livro As Noites Brancas, de Dostoiévski, e explora as diferenças culturais entre os dois países.

Depois de sua estreia no Festival Internacional de Cinema de Roterdã, António Um Dois Três participou de diversos festivais pelo mundo como: BAFICI (Argentina), IndieLisboa (Portugal), Filmadrid (Espanha), Pesaro Film Festival (Itália), Taipei Film Festival (Taiwan), Filmfest Hamburg (Alemanha), Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Mostra Cinema e Resistência (Fortaleza), Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, entre outros.

No 23º Caminhos do Cinema Português, em Coimbra, foi premiado nas categorias de melhor filme, melhor filme da crítica e Prêmio Revelação para o ator Mauro Soares; no Crossing Europe Film Festival, na Áustria, ganhou como melhor filme.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o diretor e com o protagonista Mauro Soares. Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Pantera Negra é o grande vencedor do 50º NAACP Image Awards

por: Cinevitor

panteranegranaacpTime de Pantera Negra reunido: muitos prêmios!

Foram anunciados neste sábado, 30/03, no Dolby Theatre, em Hollywood, em cerimônia apresentada pelo ator Anthony Anderson, os vencedores do 50º NAACP Image Awards, premiação multicultural que destaca os afro-americanos mais influentes do cinema, da televisão, da literatura e da música.

Fundada em 12 de fevereiro de 1909, a NAACP, National Association for the Advancement of Colored People (na tradução, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), é a maior e mais antiga organização de direitos civis dos Estados Unidos. O principal objetivo da NAACP é assegurar a igualdade política, educacional, social e econômica dos cidadãos dos grupos minoritários dos Estados Unidos e acabar com o preconceito racial. A NAACP procura eliminar todas as barreiras da discriminação racial através dos processos democráticos.

Desde 1970, realiza o NAACP Image Awards e, neste ano, em sua 50ª edição, Maxine Waters, congressista americana, foi homenageada com o NAACP Chairman’s Award, um reconhecimento para pessoas que demonstram um serviço público exemplar e usam suas plataformas distintas para criar agentes de mudança. A cantora e atriz Beyoncé recebeu o prêmio de Artista do Ano; seu marido, o rapper e produtor musical Jay-Z, foi homenageado com o President’s Award, que reconhece as realizações especiais e atos distintos de serviço público de uma personalidade.

Nas categorias de cinema, Pantera Negra, do Universo Cinematográfico Marvel, que liderava a lista de indicações, se consagrou como o grande campeão deste ano. O filme narra a história do super-herói que precisa derrotar seus inimigos e garantir a segurança do povo de Wakanda, antes governado por seu pai e agora comandado por ele.

Conheça os vencedores do 50º NAACP Image Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME:
Pantera Negra

MELHOR FILME INDEPENDENTE:
Se a Rua Beale Falasse

MELHOR DIREÇÃO:
Ryan Coogler, por Pantera Negra

MELHOR ATOR:
Chadwick Boseman, por Pantera Negra

MELHOR ATRIZ:
Amandla Stenberg, por O Ódio que Você Semeia

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Michael B. Jordan, por Pantera Negra

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Danai Gurira, por Pantera Negra

REVELAÇÃO:
Letitia Wright, por Pantera Negra

MELHOR ELENCO:
Pantera Negra

MELHOR ROTEIRO:
Pantera Negra, escrito por Ryan Coogler e Joe Robert Cole

MELHOR VOZ ORIGINAL | ANIMAÇÃO | FILME OU TV:
Samuel L. Jackson, por Os Incríveis 2

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Amazing Grace, de Alan Elliott e Sydney Pollack

MELHOR DOCUMENTÁRIO PARA TV:
Say Her Name: The Life and Death of Sandra Bland, de Kate Davis e David Heilbroner

MELHOR TRILHA SONORA:
Pantera Negra

PRÊMIO ESPECIAL | ARTISTA DO ANO:
Beyoncé

VANGUARD AWARD:
Tom Joyner

PRESIDENT’S AWARD:
Jay-Z

CHAIRMAN’S AWARD:
Maxine Waters

Foto: Getty Images.

Luciana Paes é homenageada na abertura da Mostra Tiradentes | SP 2019

por: Cinevitor

lucianapaesrecebehomenagemLuciana Paes recebe o troféu Barroco: homenageada.

A abertura da sétima edição da Mostra Tiradentes | SP aconteceu nesta quinta-feira, 28/03, no CineSesc, com apresentação da temática Corpos Adiante. Temas urgentes e pertinentes como discriminação, resistência e liberdade cultural e dos corpos estiveram presentes em diversos momentos do primeiro dia da itinerância paulista da Mostra Tiradentes, que incluiu também performance audiovisual, homenagem à atriz Luciana Paes e exibição do filme vencedor da Mostra Aurora.

A homenagem à atriz Luciana Paes foi marcada por falas fortes e descontraídas captadas em entrevista especialmente para o evento e transmitida na tela do cinema. O troféu Barroco foi entregue por seu amigo de longa data, o ator e diretor Otávio Dantas, que relembrou a trajetória da atriz. Emocionada, a homenageada agradeceu o reconhecimento: “Eu amo o que eu faço e amo as pessoas que eu encontrei pelo caminho, nas salas de ensaio e nos sets”.

A homenagem destacou a carreira de sucesso da atriz, que atua há mais de uma década e se divide entre teatro, cinema e televisão. Como parte disso, três filmes serão exibidos no dia 29 de março, a partir das 17h: o curta A Mão Que Afaga, de Gabriela Amaral Almeida; e os longas Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas e O Animal Cordial, também dirigido por Gabriela Amaral Almeida.

Antes disso, a noite começou com a apresentação musical da mineira Josi Lopes. Na sequência, o gerente do CineSesc, Gilson Packer, reforçou a importância da Mostra Tiradentes| SP, que traz para São Paulo um panorama do cinema brasileiro contemporâneo. Outro ponto alto foi o discurso de boas vindas da coordenadora geral da Mostra Tiradentes e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak, que destacou a temática desta edição.

A programação de abertura completou-se com a apresentação da atriz Rejane Farias, em um monólogo emocionante do diretor da performance Chico de Paula, baseado na temática Corpos Adiante. A noite se encerrou com a pré-estreia nacional do longa Vermelha, de Getúlio Ribeiro, vencedor da Mostra Aurora da 22ª Mostra Tiradentes, seguido de bate-papo com o diretor e o montador Luciano Evangelista.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem à atriz Luciana Paes:

A Mostra Tiradentes | SP 2019 segue com programação diária no CineSesc até o dia 3 de abril, quarta-feira. Clique aqui e saiba mais.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

21º Festival de Cinema Brasileiro de Paris: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

marighellaparisbrasilSeu Jorge em Marighella, de Wagner Moura: filme de encerramento.

A 21ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Festival du Cinéma Brésilien de Paris, será realizada entre os dias 9 e 16 de abril e contará com a exibição de 23 longas, entre ficção e documentário, no prestigioso cinema L’Arlequin, localizado no bairro Quartier Latin. A programação destaca títulos inéditos na França, a presença de vários realizadores que participarão de sessões com debate e um fórum voltado para o mercado audiovisual com o objetivo de promover o intercâmbio entre os dois países.

Na edição deste ano, o filme de abertura será O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, adaptação da peça de Nelson Rodrigues, que está na competição. Os filmes de encerramento serão: Marighella, de Wagner Moura, cinebiografia do baiano Carlos Marighella, interpretado por Seu Jorge, um dos principais guerrilheiros na luta contra a ditadura militar brasileira, e que foi exibido no Festival de Berlim; e o documentário Amazônia Groove, de Bruno Murtinho, que revela os artistas da região do Norte do país.

A mostra competitiva inclui filmes consagrados em festivais no Brasil e no mundo, como: Tinta Bruta, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, vencedor do prêmio Teddy no Festival de Berlim e eleito o melhor filme no Festival do Rio; Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor, premiado em quatro categorias no Festival do Rio e vencedor do prêmio de melhor longa brasileiro de ficção na Mostra de São Paulo; Deslembro, de Flavia Castro, vencedor do prêmio de melhor longa pelo voto popular e pela FIPRESCI no Festival do Rio e prêmio do Sindicato Francês dos Críticos de Cinema no Festival de Biarritz Amérique Latine.

A seleção completa-se com: Temporada, de André Novais Oliveira, vencedor dos prêmios de melhor filme, melhor atriz (Grace Passô), melhor ator (Russão), melhor fotografia (Wilsa Esser) e direção de arte (Diogo Hayashi) no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Todas as Canções de Amor, de Joana Mariani, vencedor do Prêmio da Crítica na 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo; e Sócrates, de Alex Moratto, premiado no Spirit Awards e no 26º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

8aosteus-olhosDaniel de Oliveira em Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor.

Nesta edição, foram selecionados 11 documentários de diversas temáticas, alguns abordam questões sociais e políticas como A Última Abolição, de Alice Gomes, e Torre das Donzelas, de Susanna Lira, que levou o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio; outros são retratos culturais do Brasil como My Name is Now, Elza Soares, de Elizabeth Martins Campos, e Orlamundo, de Orlando Morais.

Como parte integrante da programação do festival, ocorrerá o 2º Forum Audiovisual França-Brasil, no dia 16 de abril, na Embaixada do Brasil, em Paris, que visa incentivar o intercâmbio entre os dois países neste setor. Serão realizadas master classes, painéis e encontros profissionais com a presença de representantes de entidades, criadores, produtores e executivos brasileiros e franceses.

“Este ano teremos duas grandes novidades fundamentais no mundo atual: pela primeira vez, 50% de filmes feitos por mulheres e a Jangada VoD, uma plataforma exclusiva de longas brasileiros na França, dando assim continuidade ao nosso trabalho em defesa do cinema nacional fora do Brasil”, explica Katia Adler, idealizadora e diretora do Festival. A Jangada VoD permitirá o aluguel de longas brasileiros em todo o território francês, ampliando o alcance do festival que há duas décadas lota o cinema com um público fiel. A seleção para assistir online inclui ficções como O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, e Elis, de Hugo Prata; além de documentários como Estamira, de Marcos Prado, e Meninas, de Sandra Werneck.

Em 20 anos, o festival permitiu que cerca de 530 filmes fossem vistos na França, diante de uma plateia de mais de 73.000 espectadores que puderam debater com quase 500 convidados.

Fotos: Divulgação.

Morre, aos 90 anos, a cineasta Agnès Varda

por: Cinevitor

morreagnesvarda1A diretora no Festival de Berlim deste ano, em fevereiro: prêmio honorário.

Morreu na madrugada desta sexta-feira, 29/03, aos 90 anos, a cineasta e fotógrafa Agnès Varda, que ficou conhecida pelos documentários e pela maneira como abordava questões sociais relevantes, como o feminismo, em seus filmes. Segundo informações divulgadas pela família, ela sofria de câncer e morreu em casa.

Agnès Varda nasceu na Bélgica, em 1928, mas foi radicada na França. Sua carreira antecede o início da Nouvelle Vague e era considerada uma voz importante do cinema moderno francês. Realizou seu primeiro filme, o drama La Pointe-Courte, aos 25 anos, e depois disso ganhou destaque ao longo dos anos também por suas fotografias e instalações. Em 1983, fez parte do júri do Festival de Veneza.

No Festival de Cannes de 2017 recebeu o prêmio L’Œil d’or (Olho de Ouro) de melhor documentário por Visages, villages, no qual divide a direção com JR. Mas, Agnès já marcou presença no festival francês outras vezes, sendo homenageada em 2012 com o prêmio Golden Coach e em 2015 com a Palma de Ouro honorária. Além disso, disputou a Palma de Ouro em 1958 com o curta-metragem documental O saisons, ô châteaux e em 1962 com a comédia dramática Cléo das 5 às 7. Em 2005, fez parte do júri da Competição Oficial.

Em novembro de 2017, Varda recebeu o Oscar honorário por sua trajetória nas telonas. Em um discurso divertido, agradeceu aos seus colegas da indústria francesa, sua família e relembrou, com alegria, quando acordava antes do amanhecer, na França, para assistir ao Oscar. No ano seguinte, disputou a estatueta dourada de melhor documentário com Visages, Villages, mas não venceu. Porém, o longa foi consagrado em diversas premiações e festivais, como: Spirit Awards, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, National Board of Review, Festival de Toronto, entre outros.

vardajolieNa cerimônia do Oscar honorário, aproveitou a ocasião e dançou com Angelina Jolie no palco.

Premiada em Berlim, Veneza, no prêmio César, Locarno, entre outros, destacam-se em seu currículo: As Duas Faces da Felicidade (1965), As Criaturas (1966), Uma Canta, a Outra Não (1977), Documenteur (1981), Os Renegados (1985), Kung-fu master! (1988), As Cento e Uma Noites (1995), Os Catadores e Eu (2000), Quelques veuves de Noirmoutier (2006), As Praias de Agnès (2008), entre outros.

Na 41ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, em 2017, foi homenageada com o Prêmio Humanidade, entregue, a cada edição do evento, a um cineasta cuja obra reflete questões humanísticas. Seu último trabalho, o documentário Varda par Agnès – Causerie, foi exibido no Festival de Berlim deste ano, no qual recebeu o prêmio honorário Berlinale Camera.

Fotos: Invision/AP e Thomas Niedermueller/Getty Images Europe.

Começam as filmagens de Vai Que Cola – O Começo, que chega aos cinemas em setembro

por: Cinevitor

vaiquecola2filmagemParte do elenco: primeira imagem do set.

Começaram neste sábado, 23/03, no Rio de Janeiro, as filmagens da comédia Vai Que Cola – O Começo, dirigida por César Rodrigues. O filme conta como os moradores da pensão da Dona Jô, interpretada por Catarina Abdalla, e seus agregados se conheceram e foram morar juntos no Méier.

A história se passa num ponto anterior à série e ao primeiro filme, lançado em 2015 e que conquistou mais de 3 milhões de espectadores: quando Dona Jô ainda vivia em casa com a vestibulanda Jéssica, papel de Samantha Schmütz; Ferdinando, vivido por Marcus Majella, e Máicol, interpretado por Emiliano D’Ávila, não tinham chegado ao Rio; e Terezinha, papel de Cacau Protásio, morava no Morro do Cerol com Tiziu. O que une todos é uma feijoada organizada por Terezinha.

“A marca Vai Que Cola é muito poderosa junto ao público. Os espectadores são íntimos dos personagens, que são muito cativantes. Esse novo filme revela como tudo começou, antes mesmo da existência da pensão da Dona Jô. É uma oportunidade para entender como se juntaram essas pessoas tão diferentes e hilariantes”, conta o diretor César Rodrigues, que também dirigiu o primeiro filme, a série e Minha Mãe é uma Peça 2.

A série, exibida com sucesso no Multishow, é gravada em estúdio com plateia. Nos filmes, a história ganha cores de superprodução, com locações reais e cenas na rua. As filmagens acontecem agora em março e abril em locações como os bairros de Engenho de Dentro, Penha, Gamboa, Méier, Grajaú e Tavares Bastos.

Com estreia marcada para o dia 12 de setembro, o filme conta também com Fiorella Mattheis, Silvio Guindane, Marcelo Médici e Paulinho Serra no elenco.

Foto: SerendipityInc.

Dumbo

por: Cinevitor

dumboposter1Direção: Tim Burton

Elenco: Colin Farrell, Michael Keaton, Eva Green, Danny DeVito, Alan Arkin, Nico Parker, Finley Hobbins, Roshan Seth, Lars Eidinger, Deobia Oparei, Joseph Gatt, Miguel Muñoz Segura, Zenaida Alcalde, Douglas Reith, Phil Zimmerman, Sharon Rooney, Frank Bourke, Ragevan Vasan, Michael Buffer, Sandy Martin, Tom Seekings, Heather Rome, Scott Haney, Erick Hayden, Greg Canestrari, Chris Rogers, Nick Bartlett, Vincent Andriano, Angela Ashton, Philip Rosch, Joseph Macnab, Amerjit Deu, Lucy DeVito, Carol Been, Jessica Barker-Wren, Arabella Neale, Edd Osmond, Jo Osmond, Will Rowlands, Sarah Bennani.

Ano: 2019

Sinopse: O dono do circo Max Medici convoca a ex-estrela Holt Farrier e seus filhos Milly e Joe para cuidar de um elefante recém-nascido cujas orelhas enormes fazem dele motivo de piada em um circo que já está passando por dificuldades. Mas quando eles descobrem que Dumbo pode voar, o circo dá a volta por cima. Isso atrai o persuasivo empreendedor V. A. Vandevere, que recruta o peculiar animal para seu mais novo e gigantesco empreendimento de entretenimento, a Dreamland. Dumbo então alcança outros patamares ao lado de uma encantadora e incrível trapezista, Colette Marchant, até que Holt descobre que sob todo aquele glamour, Dreamland esconde vários segredos obscuros.

Nota do CINEVITOR:

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