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Vidas Duplas

por: Cinevitor

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Direção: Olivier Assayas

Elenco: Juliette Binoche, Guillaume Canet, Vincent Macaigne, Christa Théret, Nora Hamzawi, Pascal Greggory, Laurent Poitrenaux, Sigrid Bouaziz, Lionel Dray, Nicolas Bouchaud, Antoine Reinartz, Aurélia Petit, Thierry de Peretti, Violaine Gillibert, Jean-Luc Vincent, Laetitia Spigarelli, Stéphane Roger, David Blot, Jeanne Candel, Olivia Ross, Jean-François Auguste, Benjamin Bellecour, Raphaël Neal, Fred Lalaurette, Cylia Malki.

Ano: 2018

Sinopse: Alain é um bem-sucedido editor parisiense com dificuldade em se adaptar à revolução digital. Ele tem grandes dúvidas sobre o novo manuscrito de Léonard, um de seus autores de longa data, que lançará um trabalho de autoficção, reciclando seu caso de amor com uma celebridade. Selena, a esposa de Alain, famosa atriz de teatro, é de opinião contrária e elogia a publicação.

*Filme visto na 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Amor Até às Cinzas

por: Cinevitor

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Ash Is Purest White

Direção: Jia Zhangke

Elenco: Zhao Tao, Fan Liao, Yi’nan Diao, Jiali Ding, Zijian Dong, Jiamei Feng, Xiaogang Feng, Kang Kang, Xuan Li, Casper Liang, Zheng Xu, Yi Zhang, Yibai Zhang.

Ano: 2018

Sinopse: Datong, China, 2001. A linda e jovem Qiao está apaixonada por Bin, um mafioso local. Durante uma briga entre gangues rivais, ela dispara uma arma para proteger seu namorado. Essa prova de amor irá lhe custar cinco anos de prisão. Após a sua libertação, Qiao procura por Bin, e o relacionamento perigoso, cheio de altos e baixos, se inicia novamente.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Cannes 2019: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles na disputa pela Palma de Ouro; Karim Aïnouz é selecionado para a mostra Un Certain Regard

por: Cinevitor

bacuraucannes2cinevitorSonia Braga em Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho: selecionado!

O Festival de Cannes 2019, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio, anunciou nesta quinta-feira, 18/04, os filmes selecionados para a 72ª edição, que neste ano terá o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu na presidência do júri e o longa The Dead Don’t Die, dirigido por Jim Jarmusch, exibido na noite de abertura.

Entre os selecionados para a Competição Oficial, que concorrem ao prêmio máximo do evento, a Palma de Ouro, destaca-se o brasileiro Bacurau, escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. A sinopse diz: daqui a alguns anos… Bacurau, um pequeno povoado do sertão brasileiro dá adeus a Dona Carmelita, mulher forte e querida por quase todos, falecida aos 114 anos. Dias depois, começam os sinais de que a tranquilidade de Bacurau estará sob ameaça. Uma sequência de incidentes mergulham o vilarejo numa tensão crescente. No entanto, muitos não contavam com um detalhe: que no passado desse lugar extraordinário estava adormecido um talento especial para a aventura.

O elenco conta com Sonia Braga, o alemão Udo Kier, Karine Teles, Barbara Colen, Silvero Pereira, Jonny Mars, Antônio Saboia, Thomás Aquino, Wilson Rabello, Danny Barbosa, James Turpin, Buda Lira, Fabiola Liper, Clebia Sousa, Thardelly Lima, Brian Townes, Valmir do Côco, Rubens Santos, Luciana Souza, Jr. Black, Carlos Francisco, Uirá dos Reis, Allison Willow, Eduarda Samara e Rodger Rogério. A grande Lia de Itamaracá também integra o elenco.

Vale lembrar que Kleber Mendonça Filho passou pela Competição Oficial de Cannes em 2016, com Aquarius, protagonizado por Sonia Braga. No ano seguinte, foi presidente do júri da Semana da Crítica.

A mostra Un Certain Regard, paralela ao evento, coloca em evidência filmes mais atípicos aos da Competição Oficial e dirigidos por novos cineastas. Neste ano, a cineasta libanesa Nadine Labaki presidirá o júri e entre os selecionados destaca-se o brasileiro A Vida Invisível de Eurídece Gusmão, de Karim Aïnouz e produzido por Rodrigo Teixeira. O longa é uma livre adaptação da obra homônima de Martha Batalha e traz Fernanda Montenegro, Carol Duarte, Júlia Stockler, Gregorio Duvivier e Maria Manoella no elenco.

O filme se passa no Rio de Janeiro dos anos 1950 e as irmãs Guida e Eurídice são como duas faces da mesma moeda: duas irmãs apaixonadas, cúmplices, inseparáveis. Eurídice, a mais nova, é uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se casar e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sem namorado, o pai, um português conservador, a expulsa de casa de maneira cruel. Guida e Eurídice são separadas para sempre e passam suas vidas tentando encontrar uma a outra, como se só juntas fossem capazes de seguirem suas vidas.

Além disso, nesta 72ª edição, o ator francês Alain Delon será homenageado com a Palma de Ouro honorária e o pôster deste ano destaca a cineasta Agnès Varda, que morreu no mês passado.

Confira a lista completa com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2019:

COMPETIÇÃO OFICIAL:

The Dead Don’t Die, de Jim Jarmusch (EUA/Suécia)
Dolor y gloria, de Pedro Almodóvar (Espanha)
O Traidor (Il traditore), de Marco Bellocchio (Itália/França/Brasil/Alemanha)
Nan Fang Che Zhan De Ju Hui (The Wild Goose Lake), de Diao Yinan (China)
Gisaengchung (Parasite), de Bong Joon-ho (Coreia do Sul)
Le jeune Ahmed (Young Ahmed), de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica)
Roubaix, une lumière (Oh Mercy!), de Arnaud Desplechin (França)
Atlantique, de Mati Diop (França)
Matthias & Maxime, de Xavier Dolan (Canadá)
Little Joe, de Jessica Hausner (Áustria/Reino Unido/Alemanha)
Sorry We Missed You, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)
Les misérables, de Ladj Ly (França)
A Hidden Life, de Terrence Malick (EUA/Alemanha)
Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho (Brasil)
Le siffleurs (The Whistlers), de Corneliu Porumboiu (Romênia/França/Alemanha)
Frankie, de Ira Sachs (França/Portugal/Bélgica/EUA)
Portrait de la jeune fille en feu, de Céline Sciamma (França)
It Must Be Heaven, de Elia Suleiman (França/Canadá)
Sibyl, de Justine Triet (França)
Era Uma Vez em… Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood), de Quentin Tarantino (EUA/Reino Unido)
Mektoub My Love: Intermezzo, de Abdellatif Kechiche (França/Itália)

MOSTRA UN CERTAIN REGARD:

A Vida Invisível de Eurídece Gusmão, de Karim Aïnouz (Brasil)
Dylda (Beanpole), de Kantemir Balagov
Les hirondelles de Kaboul (The Swallows of Kabul), de Zabou Breitman e Eléa Gobé Mévellec (França)
La femme de mon frère (A Brother’s Love), de Monia Chokri (Canadá)
The Climb, de Michael Angelo Covino (EUA)
Jeanne (Joan of Arc), de Bruno Dumont (França)
O que Arde (Viendra le feu/A sun that never sets), de Olivier Laxe (Espanha/França/Luxemburgo)
Chambre 212, de Christophe Honoré (França)
Port Authority, de Danielle Lessovitz (EUA)
Papicha, de Mounia Meddour (França)
Adam, de Maryam Touzani
Juo ren mi mi, de Midi Z (Taiwan)
Liberté, de Albert Serra (Espanha)
Bull, de Annie Silverstein (EUA)
Liu yu Tian (Summer of Changsha), de Zu Feng
EVGE, de Nariman Aliev (Ucrânia)
La famosa invasione degli orsi in Sicilia, de Lorenzo Mattotti (França/Itália)
Odnazhdy v Trubchevske, de Larissa Sadilova (Rússia)

FORA DE COMPETIÇÃO:

Les plus belles années d’une vie (The Best Years of a Life), de Claude Lelouch (França)
Rocketman, de Dexter Fletcher (Reino Unido/EUA)
Too Old to Die Young – North of Hollywood, West of Hell, de Nicolas Winding Refn (série) (EUA)
Diego Maradona, de Asif Kapadia (Reino Unido)
La belle époque, de Nicolas Bedos (França)

SESSÃO DA MEIA-NOITE:

The Gangster, The Cop, The Devil, de Lee Won-Tae (Coreia do Sul)
Lux Æterna, de Gaspar Noé

SESSÕES ESPECIAIS:

Share, de Pippa Bianco (EUA)
For Sama, de Waad Al Kateab e Edward Watts (Reino Unido)
Family Romance, LLC., de Werner Herzog
Tommaso, de Abel Ferrara (Itália)
Être vivant et le savoir, de Alain Cavalier (França)
Que Sea Ley, de Juan Solanas (Argentina)
Chicuarotes, de Gael García Bernal (México)
La Cordillera de los sueños, de Patricio Guzmán (França/Chile)
Ice on Fire, de Leila Conners (EUA/Costa Rica/Croácia/França/Alemanha/Islândia/Noruega/Suíça/Reino Unido)
5B, de Dan Krauss (EUA)

[ATUALIZADO: 02/05/19 – 09h45]

Foto: Victor Jucá.

8°Olhar de Cinema: obras restauradas de cineastas renomados serão exibidas na Mostra Olhares Clássicos

por: Cinevitor

cantandonachuvaolhardecinemaGene Kelly na cena clássica de Cantando na Chuva.

A mostra Olhares Clássicos, que traz a história do cinema como ponto principal, é um dos destaques do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Como já é tradição, a seleção faz um panorama histórico, reencontrando ou conhecendo pela primeira vez a obra de alguns dos nomes mais relevantes do cinema. São filmes consagrados que já não são exibidos nos cinemas da capital paranaense há muito tempo e títulos inéditos no Brasil, em obras restauradas menos conhecidas do grande público, mas fundamentais para o cinema.

“Diferentes elementos contribuem para que um filme seja considerado um clássico”, diz Aaron Cutler, um dos programadores para longas-metragens do Olhar de Cinema. “Dois dos mais importantes são atualidade e urgência. Os filmes da seleção de Clássicos deste ano falam diretamente do seu período para o nosso, por meio de uma relevância envolvente. São grandes obras que podem ser assistidas várias vezes, adquirindo assim novos significados e encantos. Estamos muito orgulhosos de fornecer tais filmes para o público do festival em cópias cuidadosamente restauradas e oferecer às pessoas a oportunidade de os descobrir ou redescobrir”.

Os cinco primeiros filmes anunciados da Olhares Clássicos vão permitir ao público conhecer e rememorar o trabalho de alguns dos principais nomes do cinema mundial falecidos recentemente. Como o coreógrafo e cineasta Stanley Donen, com seu Cantando na Chuva, de 1952, e codirigido por Gene Kelly. O filme é um dos musicais mais celebrados da Era de Ouro do cinema americano e tem como tema uma das grande mudanças nesta indústria com a chegada do som sincronizado. Além disso, foi indicado em duas categorias no Oscar: melhor atriz coadjuvante para Jean Hagen e melhor trilha sonora.

Um dos maiores nomes do cinema brasileiro também faz parte da seleção: Nelson Pereira dos Santos, com Memórias do Cárcere, de 1984, adaptação do clássico de Graciliano Ramos que atravessa gerações e ainda serve como um libelo pela liberdade artística e a resistência política em tempos de totalitarismo. Menos reconhecidos pelo grande público, mas ainda fundamentais, estão dois cineastas que criaram seu próprios espaços de linguagem e marcaram o cinema, inspirando vários outros realizadores até os dias de hoje: o lituano Jonas Mekas e o inglês Nicolas Roeg.

memoriascarcereolharcinemaProtagonista: Carlos Vereza em Memórias do Cárcere.

Outra preocupação do Olhar de Cinema é fazer com que nomes apagados da história do cinema encontrem o reconhecimento merecido. Como se sabe, o caso dos apagamentos de mulheres realizadoras é ainda mais evidente e, pensando nisso, a curadoria selecionou um programa com três filmes da cineasta francesa Germaine Dulac, que morreu em 1942. Ao atravessar do cinema mudo ao sonoro, de maneira pioneira, a diretora foi uma figura chave para a vanguarda francesa da década de 1920 e também uma das primeiras cineastas a assumir um posicionamento feminista tanto na vida quanto nos filmes.

“Sua investigação estética tinha como foco aquilo que era específico ao meio cinematográfico, como os jogos de luz e sombra e a relação entre movimentos, resultando em filmes por vezes chamados de impressionistas, surrealistas ou, como ela defendia, integrais”, afirma a curadora Carla Italiano. “Se por décadas a importância fundamental de Dulac foi omitida da historiografia dominante mundial, hoje ela pode ser considerada uma das artistas incontornáveis para qualquer olhar retrospectivo dedicado às primeiras décadas do cinema”, complementa.

Conheça os primeiros filmes anunciados para a Mostra Olhares Clássicos do 8º Olhar de Cinema:

A Longa Caminhada (Walkabout), de Nicolas Roeg (1971)
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos (1984)
Reminiscências de uma Viagem à Lituânia (Reminiscences of a Journey to Lithuania), de Jonas Mekas (1972)
Celles qui s’en font, de Germaine Dulac (1928)
La cigarette, de Germaine Dulac (1919)
Danses espagnoles, de Germaine Dulac (1928)

Fotos: Divulgação.

X-Men: Fênix Negra, com Sophie Turner, ganha trailer final

por: Cinevitor

fenixnegratrailerfinalProtagonista: Sophie Turner em cena.

A 20th Century Fox acaba de divulgar, nesta quarta-feira, 17/04, o trailer final de X-Men: Fênix Negra. O novo filme, que adapta para as telas de cinemas a história A Saga da Fênix Negra, estreia em todo o Brasil no dia 6 de junho. Simon Kinberg, produtor de Logan, X-Men: Primeira Classe e diversos outros longas da franquia, assume a direção pela primeira vez.

Em uma ação global inédita, o estúdio disponibilizou o link com o trailer inédito meia hora antes da estreia mundial para alguns fãs pré-selecionados da saga dos mutantes, demonstrando assim a importância que o fandom de X-Men tem para os produtores, diretor e todos os envolvidos na execução do filme.

O longa conta a história de uma das personagens mais amados dos X-Men, Jean Grey, enquanto ela evolui para a icônica Fênix Negra. Durante uma missão de resgate no espaço com risco de vida, Jean é atingida por uma força cósmica que a transforma em um dos mais poderosos mutantes. Lutando com esse poder cada vez mais instável, e também com seus próprios demônios, Jean fica fora de controle, dividindo a família X-Men e ameaçando destruir a própria estrutura do planeta.

X-Men: Fênix Negra já é considerado o filme mais intenso e emocional da saga; é o culminar de 20 anos de filmes X-Men, onde a família de mutantes deve enfrentar seu mais devastador inimigo: um dos seus. Além de Sophie Turner no papel principal, o elenco conta também com Jennifer Lawrence, James McAvoy, Jessica Chastain, Michael Fassbender, Nicholas Hoult, Evan Peters, Tye Sheridan, Alexandra Shipp, Ato Essandoh, Kodi Smit-McPhee, Kota Eberhardt, entre outros.

Confira o trailer final de X-Men: Fênix Negra:

Foto: Divulgação/20th Century Fox.

Deslembro, de Flavia Castro, é o grande vencedor do 21º Festival de Cinema Brasileiro de Paris

por: Cinevitor

festivalbrasilparisvencedoresA cineasta Flavia Castro: premiada.

Dirigido por Flavia Castro, Deslembro foi eleito pelo júri popular como o melhor longa-metragem da 21ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Festival du Cinéma Brésilien de Paris, que foi marcada pela representatividade feminina; dos 23 longas selecionados, 50% eram dirigidos por mulheres.

Deslembro concorreu com sete longas nacionais e o resultado foi anunciado na noite desta terça, 16/04, no tradicional cinema L’Arlequin, na capital francesa. A trama conta a história da adolescente Joana, interpretada pela francesa Jeanne Boudier, que após a Anistia ser decretada no Brasil, precisa deixar Paris e retornar com a família ao Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e onde seu pai desapareceu nos porões do DOPS durante a Ditadura Militar.

Primeiro longa de ficção de Flavia, Deslembro teve sua estreia mundial no Festival de Veneza, na mostra Orizzonti, foi premiado na 27ª edição do Festival Biarritz América Latina, na França, onde recebeu o prêmio de melhor filme do Sindicato Francês dos Críticos de Cinema, e também foi exibido na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio. O elenco conta também Sara Antunes, Eliane GiardiniHugo Abranches, Arthur RaynaudJesuita Barbosa, Antonio Carrara e Marcio Vito.

Além disso, na última noite, o ator Humberto Carrão participou da sessão especial de Marighella, primeiro longa dirigido por Wagner Moura, no encerramento do 21º Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Na trama, Carrão interpreta um dos principais combatentes sob o comando de Marighella e um dos mais difíceis de domar. O longa, exibido em Berlim, conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. Na mesma noite foi exibido o documentário Amazônia Groove, com a presença do diretor Bruno Murtinho.

Durante uma semana passaram pelo festival vários artistas representando seus filmes e convidados. Orlando Morais e Antonia Morais participaram da pré-estreia mundial de Orlamundo; Joana Mariani e Luiza Mariani representaram o longa Todas as Canções de Amor; a diretora Flavia Castro recebeu a atriz francesa Agnès Jaoui na exibição de Deslembro; e a diretora Isa Albuquerque compareceu com o Clemente, personagem de seu documentário Codinome Clemente, entre outros.

Foto: Daniela Petrel.

29º Cine Ceará: inscrições abertas para longas ibero-americanos e curtas brasileiros

por: Cinevitor

ceara2019inscricoesOs vencedores do ano passado no palco.

Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema abriu nesta segunda-feira, 15/04, as inscrições para as mostras competitivas ibero-americana de longa-metragem e brasileira de curta-metragem da 29ª edição, que acontecerá no mês de setembro em Fortaleza. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 31 de maio, exclusivamente pelo site do festival (clique aqui) através do preenchimento e envio eletrônico da ficha de inscrição.

Os curtas cearenses inscritos que não forem selecionados para a Competitiva Brasileira serão submetidos à comissão de seleção da Mostra Olhar do Ceará. Uma novidade é que a partir deste ano o festival reservará para mulheres diretoras, no mínimo, 30% do total de produções concorrentes nas três mostras juntas.

A mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem é destinada a filmes de produtores ou diretores de países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha nos gêneros de animação, ficção, documentário ou experimental, concluídos a partir de 2018 com duração mínima de 60 minutos.

Podem participar da seleção para a mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem produtores e/ou diretores brasileiros ou radicados no país há mais de três anos, com filmes nos gêneros ficção, documentário, animação ou experimental de até 25 minutos, concluídos a partir de janeiro de 2018, que não tenham participado do processo seletivo de outras edições do festival. Para ambas as mostras, a prioridade na seleção será para obras inéditas e os filmes devem ter a classificação indicativa conforme estabelecido pelo Ministério da Justiça.

Os selecionados na Competitiva de longa-metragem concorrerão ao Troféu Mucuripe, que será concedido ao vencedor indicado pelo Júri Oficial nas categorias de: melhor longa-metragem, direção, fotografia, montagem, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator e atriz. Na Competitiva de curtas os selecionados vão disputar o Troféu Mucuripe nas categorias de melhor curta-metragem, direção, roteiro e Produção Cearense. Também recebem o troféu o melhor longa-metragem e o melhor curta das competitivas Ibero-americana e Brasileira eleitos pelo Júri Abracine (Prêmio da Crítica) e pelo Júri Olhar Universitário.

A Mostra Olhar do Ceará também vai premiar com o Troféu Mucuripe o melhor filme cearense. Todos os detalhes sobre as inscrições, processo seletivo e premiação das mostras competitivas, entre outras informações, podem ser consultados no regulamento disponível no site do festival.

Com mostras competitivas e paralelas, exibições especiais, debates, oficinas e a presença de profissionais das mais diversas áreas do audiovisual, em especial do cinema, local, nacional e internacional, o 29º Cine Ceará busca levar ao público cearense uma parcela significativa da produção de cinema ibero-americana, proporcionando um intercâmbio entre cineastas e estudantes de diferentes culturas e a divulgação de novos talentos.

Foto: Chico Gadelha.

Conheça os vencedores do 24º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários

por: Cinevitor

vencedoresetudoverdade2019O diretor Ricardo Calil, de Cine Marrocos, e sua equipe: no palco.

Foram anunciados neste domingo, 14/04, no Itaú Cultural, em São Paulo, os vencedores do do 24º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado à cultura do documentário na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki. Neste ano, 66 filmes foram exibidos na programação em sessões gratuitas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O júri internacional foi formado pela dramaturga e diretora Cordelia Dvorák, o cineasta norte-americano Nicolas Rossier e o roteirista e compositor Paulo Mendonça; o júri brasileiro contou com os cineastas Vladimir Carvalho e Cristiano Burlan e com a professora e pesquisadora Sheila Schvarzman.

Desde 2015, os vencedores da Competição Brasileira de curtas-metragens e da Competição Internacional de curtas-metragens são automaticamente qualificados para exame da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood visando uma vaga na disputa pelo Oscar de melhor curta documental.

Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2019:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Cine Marrocos, de Ricardo Calil

MENÇÃO HONROSA:
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Sem Título # 5: A Rotina Terá seu Enquanto, de Carlos Adriano (SP)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL:

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
O Caso Hammarskjöld (Cold Case Hammarskjöld), de Mads Brügger (Dinamarca/Noruega/Suécia/Bélgica)

MENÇÃO HONROSA:
Hungria 2018: Bastidores da Democracia (Hungary 2018), de Eszter Hajdu (Hungria)

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Meu Amigo Fela (My Friend Fela), de Joel Zito Araújo (Brasil)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Nove Cinco, de Tomás Arcos (Chile)

MENÇÃO HONROSA:
Lily, de Adrienne Gruben (EUA)

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA | JÚRI OFICIAL:

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Piazzolla: Os Anos do Tubarão (Piazzolla, los años del tiburón), de Daniel Rosenfeld (Argentina/França)

MENÇÃO HONROSA:
Maricarmen, de Sergio Morkin (México)

PREMIAÇÕES PARALELAS:

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS:
A Primeira Foto, de Tiago Pedro (CE)

PRÊMIO ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema):
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM | COMPETIÇÃO BRASILEIRA: Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO BRASILEIRA: Planeta Fábrica, de Julia Zakia (SP)

PRÊMIO MISTIKA:
MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO BRASILEIRA: Sem Título # 5: A Rotina Terá seu Enquanto, de Carlos Adriano (SP)

PRÊMIO ABD-SP (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas):
MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM | COMPETIÇÃO BRASILEIRA: Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira
MENÇÃO HONROSA
: Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO BRASILEIRA: Vento de Sal, de Anna Azevedo (RJ)
MENÇÃO HONROSA: Planeta Fábrica, de Julia Zakia (SP)

Foto: Marcos Finotti.

Morre, aos 83 anos, a atriz sueca Bibi Andersson

por: Cinevitor

morrebibianderssonA atriz em A Paixão de Ana, de Ingmar Bergman.

Morreu na tarde deste domingo, 14/04, aos 83 anos, a atriz sueca Bibi Andersson. Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, a cineasta Christina Olofson confirmou a morte de sua amiga, que, em 2009 sofreu um AVC.

Nascida Berit Elisabeth Andersson, ganhou destaque ao trabalhar em diversas obras do consagrado cineasta sueco Ingmar Bergman, como No Limiar da Vida, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, em 1958. Com ele, trabalhou também em Sorrisos de Uma Noite de Amor (1955), O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), O Rosto (1958), O Olho do Diabo (1960), Para Não Falar de Todas Essas Mulheres (1964), Persona (1966), A Paixão de Ana (1969), A Hora do Amor (1971) e Cenas de um Casamento Sueco (1974).

Formada no Royal Dramatic Theatre, em Estocolmo, Bibi começou sua carreira nas telonas em 1951, no drama Senhorita Júlia, de Alf Sjöberg. Neste mesmo ano, conheceu Bergman e logo fizeram o primeiro trabalho juntos: um comercial de detergente. Ao longo dos anos, trabalhou com outros nomes importantes da sétima arte, como: o cineasta Gabriel Axel, em A Festa de Babette; o diretor espanhol Carlos Lemos, em Los dueños del silencio; os atores Sidney Poitier e James Garner, em Duelo em Diablo Canyon; o cineasta finlandês Klaus Härö, em Elina – Som om jag inte fanns; o ator Paul Newman, em Quinteto, de Robert Altman; o diretor americano George Schaefer, em O Inimigo do Povo, com Steve McQueen; a atriz sueca Anita Ekberg, na comédia Você é a Favor ou Contra o Divórcio?, do italiano Alberto Sordi; o cineasta sueco Hasse Ekman, em Sommarnöje sökes; o diretor americano John Huston, em Carta ao Kremlin; entre outros.

bibipersonaBibi Andersson e Liv Ullmann em Persona, de Ingmar Bergman.

Em 1963, ganhou o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim por seu trabalho em A Amante Sueca, de Vilgot Sjöman. Em 1968, foi indicada duas vezes ao BAFTA, o Oscar britânico, na categoria de melhor atriz estrangeira: por Syskonbädd 1782, de Vilgot Sjöman, e Persona, de Bergman. Na década de 1970, foi eleita pelos americanos na National Society of Film Critics Awards como a melhor atriz coadjuvante pela série Cenas de um Casamento, na qual atuou com Liv Ullmann.

Seu último trabalho no cinema foi em 2009, no drama The Frost, de Ferran Audí. No ano seguinte, atuou pela última vez na série televisiva Arn, ao lado de Stellan Skarsgård.

Fotos: Divulgação/MGM Studios.

Conheça os vencedores do 22º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira

por: Cinevitor

mormacolusobrasileiroMarina Provenzzano em Mormaço, de Marina Meliande: filme premiado.

Criado pelo Cine Clube da Feira, o Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira apresenta para o público uma programação repleta de filmes de língua portuguesa, oriundos dos dois lados do Atlântico. O evento aconteceu entre os dias 7 e 14 de abril no Auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, em Portugal.

Neste ano, em sua 22ª edição, o festival homenageou o cineasta Andrea Tonacci, italiano e radicado no Brasil. Seus filmes Bang Bang (1971) e Serras da Desordem (2006) foram exibidos em cópias digitais restauradas. O cineasta brasileiro Adirley Queirós também ganhou destaque na mostra Realizador em Foco; seus filmes A Cidade é Uma Só?, Branco Sai, Preto Fica e Era Uma Vez Brasília foram exibidos no evento.

Além disso, o cineasta português Rodrigo Areias participou da sessão Debate com seu novo filme, A Arte da Memória; a brasileira Clara Moreira, artista visual que mora em Recife, exibiu seu trabalho, que conta com mais de 60 cartazes de filmes, na Galeria da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira; e a cineasta portuguesa Tânia Dinis foi destaque da mostra Sangue Novo com seis filmes.

Conheça os vencedores do 22º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira:

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Divino Amor, de Gabriel Mascaro (Brasil/Uruguai/Dinamarca/Noruega/Chile)
Melhor Atriz: Dira Paes, por Divino Amor
Melhor Ator: João Patrício, por Alis Ubbo
Prêmio Especial do Júri: Alis Ubbo, de Paulo Abreu (Portugal)
Menção Honrosa: Rui Poças, pela fotografia de Ferrugem
Menção Honrosa: Rafael Faustini, pela direção de arte de Domingo
Prêmio da Crítica: Mormaço, de Marina Meliande (Brasil)
Prêmio dos Cineclubes: Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa (Brasil/França)
Prêmio do Público: Alis Ubbo, de Paulo Abreu

COMPETIÇÃO | CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme: Anteu, de João Vladimir (Portugal/França)
Prêmio Revelação: BR3, de Bruno Ribeiro (Brasil)
Prêmio Especial do Júri: Reforma, de Fábio Leal (Brasil)
Menção Honrosa: Água Forte, de Mónica Baptista (Portugal/Peru)
Menção Honrosa: Entre Sombras, de Mónica Santos e Alice Guimarães (França/Portugal)
Prêmio da Crítica: Aquaparque, de Ana Moreira (Portugal)
Prêmio dos Cineclubes: Reforma, de Fábio Leal
Prêmio do Público: Quando Elas Cantam, de Maria Fanchin (Brasil)

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

CINEVITOR #334: Entrevista com Beatriz Seigner e Enrique Diaz | Los Silencios

por: Cinevitor

lossilenciospgmcinevitor2Marleyda Soto e Enrique Diaz em cena.

Diretora do premiado Bollywood Dream – O Sonho Bollywoodiano, seu primeiro longa totalmente filmado na Índia, Beatriz Seigner rodou a ficção Los Silencios na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. O filme se passa em quatro níveis distintos do Rio Amazonas, o que fez a diretora e sua equipe se dividirem em barcos durante as filmagens, rodando sem chão sob os pés.

O longa, que já está em cartaz nos cinemas, conta a história de Amparo, interpretada por Marleyda Soto, que foge com seus filhos pequenos Núria, vivida por María Paula Tabares Peña, e Fabio, vivido por Adolfo Savinvino, do conflito armado colombiano e encontra o pai das crianças, papel de Enrique Diaz, que estava desaparecido, vivendo numa ilha povoada por fantasmas no Rio Amazonas, na fronteira entre a Colômbia, o Peru e o Brasil.

Los Silencios fez sua estreia na Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes, e venceu o Stockholm Impact Award, na Suécia. Recebeu também uma Menção Honrosa da UNESCO, o prêmio honorário do Festival Internacional de Cinema de GOA, na Índia; melhor roteiro e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Lima, no Peru; prêmio da Cooperação Espanhola no Festival de San Sebastián, na Espanha; melhor Contribuição Artística do Festival de Havana, em Cuba; melhor filme de guerra, no War in Cinema; Grande Prêmio do ICAE (Confederação dos Cinemas de Arte e Ensaio) e do Cine Junior, na França. Participou também de festivais em Israel, Canadá, Noruega, China e Venezuela.

No Brasil, conquistou os prêmios de melhor direção e melhor filme pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; e de melhor roteiro, fotografia e som na Mostra Internacional de Cinema de São Luís. Também participou do Festival do Rio, da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, do Janela Internacional de Cinema, em Recife, Panorama Coisa de Cinema, em Salvador, Pachamama Cinema de Fronteira, em Rio Branco, e festivais no Maranhão e Foz do Iguaçu.

O filme foi destacado como uma das cinco produções brasileiras para ficar de olho pela revista Marché du Film, do Festival de Cannes, e considerado um dos 20 melhores do festival pela Hollywood Reporter, recebendo destaque nas principais revistas de cinema do mundo como a Cahiers du Cinéma, Screen International, Variety, entre outras.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com a diretora Beatriz Seigner e com o ator Enrique Diaz sobre a ideia do projeto, preparação, filmagens e entrosamento da equipe.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

A Beira

por: Cinevitor

thebrinkposter1The Brink

Direção: Alison Klayman

Elenco: Stephen K. Bannon, Louis Aliot, Sean Bannon, Patrick Caddell, Steve Cortes, Sharice Davids, Yasmine Dehaene-Modrikamen, Filip Dewinter, Kent Ekeroth, Lena Epstein, Nigel Farage, Laure Ferrari, Daniel Fleuette, David Frum, Paul Gosar, Joshua Green, Deb Haaland, Christopher Hope, Jason Horowitz, John James, Dan Jukes, Anne Karni, Raheem Kassam, Paul Lewis, Ari Melber, Giorgia Meloni, Mischaël Modrikamen, Roy Moore, Sam Nunberg, Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Ayanna Pressley, Erik Prince, Jérôme Rivière, Matteo Salvini, Christoph Scheuermann, Kevin Sullivan, Andy Surabian, John Thornton, Guo Wengui, Michael Wolff.

Ano: 2019

Sinopse: O documentário acompanha o ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, durante as eleições legislativas de 2018 nos Estados Unidos. Bannon foi um dos formuladores do discurso de direita que elegeu Donald Trump e tomou a política americana. Sem um cargo oficial, ele se volta à Europa, para tentar manter seu poder e influência como articulador de um movimento populista global.

*Filme assistido no 24º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas