Todos os posts de Cinevitor

É Tudo Verdade 2020 – 25º Festival Internacional de Documentários anuncia seleção da segunda fase

por: Cinevitor

cidmoreiraetudoverdade2Aos 91 anos, Cid Moreira narra a sua própria história em Boa Noite, de Clarice Saliby.

A programação da segunda fase do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários 2020 foi apresentada nesta quarta-feira, 09/09, em uma coletiva on-line comandada por Amir Labaki, diretor-fundador do evento. A 25ª edição, que acontecerá entre os dias 23 de setembro e 4 de outubro, exibirá um total de 60 longas e curtas-metragens em competição e hors-concours, de forma gratuita, em plataformas de streaming.

No total, a 25ª edição do É Tudo Verdade apresenta em sua seleção 91 títulos não-ficcionais. Em sua fase inicial, realizada entre 25 de março e 15 de abril passado, o festival apresentou 30 títulos não-ficcionais, entre filmes e séries.

As produções premiadas pelos júris do É Tudo Verdade 2020, nas competições brasileiras e internacionais de longas/médias-metragens e de curtas, estarão automaticamente classificadas para apreciação à disputa pelo Oscar do ano que vem.

““Circunstâncias emergenciais exigem soluções excepcionais. A pandemia de Covid-19 inviabilizou nossa 25ª edição em salas, mas vamos celebrar esta marca histórica com uma segunda etapa também digital, reafirmando em sintonia com nossos patrocinadores e parceiros a tradição de excelência de nossas competições, sessões especiais, palestras e debates”. Comemoro, em especial, a retomada da Conferência Internacional do Documentário, realizando online sua 17ª edição ao lado do Itaú Cultural””, afirma Amir Labaki.

Um dos vencedores do Olho de Ouro de melhor documentário no Festival de Cannes no ano passado, “A Cordilheira dos Sonhos”, dirigido por Patricio Guzmán, será o filme de abertura da fase competitiva da 25ª edição do É Tudo Verdade, em sessão especial para convidados no Drive-in Belas Artes, em São Paulo, dia 23 de setembro. No mesmo dia, às 20h30, o filme será exibido também via streaming, dentro da programação on-line do festival. Pela primeira vez, o É Tudo Verdade terá uma sessão especial de encerramento, logo após a cerimônia de premiação. O filme para esta sessão será anunciado nas próximas semanas.

Dez longas-metragens brasileiros em competição serão exibidos virtualmente ao público da 25ª edição do É Tudo Verdade, em sessões diárias, às 21h. Os links das exibições estarão disponíveis no site. Sempre às 17h do dia seguinte de cada estreia em streaming, os diretores dos longas participarão de um debate virtual, na plataforma do festival.

Os longas internacionais, curtas brasileiros e internacionais em competição serão exibidos em sessões diárias às 18h. Em data a ser confirmada, o Ciclo Sesc/É Tudo Verdade/Premiados apresentará 6 longas-metragens brasileiros premiados na Competição Brasileira do festival na última década.

Conheça os filme selecionados para a segunda etapa do É Tudo Verdade 2020:

LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS BRASILEIROS | COMPETIÇÃO

A Ponte de Bambu, de Marcelo Machado (SP)
Atravessa a Vida, de João Jardim (RJ)
Boa Noite, de Clarice Saliby (RJ)
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin (RJ)
Jair Rodrigues – Deixa que Digam, de Rubens Rewald (SP)
Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz (SP)
Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich (SP)
Não Nasci para Deixar meus Olhos Perderem Tempo, de Claudio Moraes (DF)
Os Quatro Paralamas, de Roberto Berliner e Paschoal Samora (RJ)
Segredos do Putumay, de Aurélio Michiles (SP)

LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS INTERNACIONAIS | COMPETIÇÃO

1982, de Lucas Gallo (Argentina)
Cidade dos Sonhos (City Dream/Cheng Shi Meng), de Weijun Chen (China)
Colectiv (Collective), de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo)
O Espião (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)
Ficção Privada (Private Fiction/Ficción Privada), de Andrés Di Tella (Argentina)
Forman vs. Forman, de Jakub Hejna e Helena Trestíková (República Checa/França)
Golpe 53 (Coup 53), de Taghi Amirani (Reino Unido/Irã/EUA)
Influência (Influence), de Richard Poplak e Diana Neille (África do Sul/Canadá)
Pão Amargo (Bitter Bread), de Abbas Fahdel (Líbano)
O Rei Nu (The Naked King/Der Nackte König 18 Fragmente Über Revolution), de Andreas Hoessli (Alemanha/Polônia/Suíça)
O Rolo Proibido (The Forbidden Reel), de Ariel Nasr (Canadá)
Silêncio de Rádio (Radio Silence), de Juliana Fanjul (Suíça/México)

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS | COMPETIÇÃO

ChoVer, de Guga Millet (RJ)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Lora, de Mari Moraga (SP)
Metroréquiem, de Adalberto Oliveira (PE)
Movimento, de Lucas Tomaz Neves (SP)
Ouro para o Bem do Brasil, de Gregory Baltz (RJ)
Recoding Art, de Bruno Moreschi e Gabriel Pereira (SP)
Sem Título # 6: o Inquietanto, de Carlos Adriano (SP)
Ver a China, de Amanda Carvalho (Brasil, SP/China)

CURTAS-METRAGENS INTERNACIONAIS | COMPETIÇÃO

3 Saídas Lógicas (3 Logical Exits), de Mahdi Fleifel (Dinamarca/Reino Unido/Líbano)
Algo Mais (This Means More), de Nicolas Gourault (França)
Asho, de Jafar Najafi (Irã)
Meu País Tão Lindo (Moj Kraj Taki Piekny/My Country So Beautiful), de Grzegorz Paprzycki (Polônia)
Notícias da Capital do Antimônio (Nouvelles de la Capitale d’Antimoine/Antimony Capital News), de Guangli Liu (França)
Saudade, de Denize Galiao (Alemanha)
Sem Choro na Mesa de Jantar (No Crying at the Dinner Table), de Carol Nguyen (Canadá)
Seu Canto (Her Song), de Laura Taillefer Viñas (Portugal)
Uma Longa Distância (Long Distance/Larga Distância), de Juan Manuel Calisto (Peru)

SESSÕES ESPECIAIS

Eu Caminho (I Walk), de Jørgen Leth (Dinamarca)
Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo (Brasil)

O ESTADO DAS COISAS
*Mostra informativa de documentários brasileiros e internacionais.

Filmfarsi, de Ehsan Khoshbakht (Irã/Reino Unido)
Gyuri, de Mariana Lacerda (Brasil)
O Segundo Encontro, de Veronique Ballot (Brasil/França)

FOCO LATINO-AMERICANO

Brouwer, a Origem da Sombra (Brouwer, the Origin of the Shadow), de Katherine Gavilan e Lisandra Lopez Fabe (Cuba)
Suspensão (Suspensión), de Simón Uribe (Colômbia)

É TUDO VERDADE 25
*Exibições especiais em comemoração aos 25 anos do festival na plataforma Itaú Cultural

Santiago das Américas ou O Olho do Terceiro Mundo, de Silvio Tendler (Brasil)
Volkswagen – Operários na Alemanha e no Brasil, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (Brasil/Alemanha)

17ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO
*exibição na plataforma Itaú Cultural

40 dias para aprender Cinema (40 days to learn film), de Mark Cousins (Reino Unido)
A Televisão e Eu (La Televisión y Yo), de Andrés Di Tella (Argentina)
Gyuri, de Mariana Lacerda (Brasil)
O Segundo Encontro, de Veronique Ballot (Brasil/França)
Santos Dumont: Pré-Cineasta?, de Carlos Adriano e Bernardo Vorobow (Brasil)

Para conferir a programação completa com seminários, debates, entre outros, clique aqui.

Foto: Divulgação/TvZERO.

Cinematógrafo Cineclube comemora cinco anos com sessão on-line

por: Cinevitor

cinematografopassofundoO ator gaúcho Julio Andrade em Entrando Numa Roubada, de André Moraes.

O Cinematógrafo Cineclube tem levado para Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, desde setembro de 2015, uma programação diferenciada de filmes brasileiros e latino-americanos que dificilmente ganham destaque no circuito comercial de exibição. Nessa trajetória de exatos cinco anos, democratizando o acesso à cultura, já foram realizadas mais de 30 sessões seguidas de bate-papos com os realizadores dos filmes exibidos. Agora, é a vez do Cinematógrafo inaugurar um novo momento com a sua primeira sessão inteiramente on-line e gratuita para todo o Brasil, através de uma iniciativa financiada pelo edital Viva Passo Fundo.

O filme escolhido para marcar a sessão comemorativa de cinco anos do projeto é Entrando Numa Roubada, dirigido por André Moraes e estrelado, entre outros atores, por Bruno Torres, Deborah Secco, Julio Andrade, Lúcio Mauro Filho e Tonico Pereira. O longa será disponibilizado por link no dia 10 de setembro, a partir das 19h, nas redes sociais do cineclube. Durante 24 horas, o público poderá assistir ao filme e, no dia seguinte, 11 de setembro, acompanhar o bate-papo com a equipe a partir das 21h, diretamente na página oficial do Cinematógrafo no Facebook.

Lançado em 2015, Entrando Numa Roubada conta a história de Vitor, ator que, ao ganhar um prêmio de cem mil reais em um concurso de roteiros, decide contatar seus antigos e fracassados amigos para produzir um filme de estrada com direito a assaltos a postos de gasolina, tiros e perseguições. Para conversar sobre Entrando Numa Roubada, já estão confirmados no bate-papo nomes como André Moraes (diretor), Tonico Pereira e Aramis Trindade (atores), Willem Dias (montador), Adriano Nascimento (sound designer) e Marcelo Torres (produtor).

Depois de já ter levado o Cinematógrafo para diferentes espaços de Passo Fundo e ter aproximado o público do fazer cinematográfico e de grandes profissionais do cinema brasileiro e latino-americano, a programadora Rafaela Pavin comemora a iniciativa inédita na história do projeto: “Nossas sessões sempre foram híbridas, com o público presencial e os realizadores presentes de forma virtual. Fazer uma sessão 100% virtual, mais do que uma tendência desses tempos, é, acima de tudo, uma forma potente de democratizar o acesso à cultura”.

cinematografopassofundo2Elenco de Entrando Numa Roubada em cena.

A ideia de criar o Cinematógrafo surgiu na Serra Gaúcha, quando Rafaela Pavin, trabalhando nos bastidores do Festival de Cinema de Gramado, conheceu o Prêmio Dom Quixote, distinção itinerante concedida por cineclubistas aos melhores filmes exibidos em diferentes festivais da América Latina. Percebendo que os filmes não estreavam no circuito de Passo Fundo ou, então, chegavam às locadoras da cidade muitos anos depois, ela tomou a decisão de formar o Cinematógrafo, sob o conceito de cineclube.

Com o apoio de colegas e amigos, como o saudoso ator Leonardo Machado, que viabilizou para o cineclube uma cópia de Em Teu Nome (o primeiro longa cedido para exibição), e o cineasta e também cineclubista Luiz Alberto Cassol, que orientou todos os processos de funcionamento e criação de um projeto nesse formato, o Cinematógrafo se tornou realidade e passou a marcar seu espaço no cenário cultural de Passo Fundo, ocupando diversos espaços da cidade até 2018, ano em que as sessões passaram a acontecer no SESC Passo Fundo.

Além das tradicionais sessões presenciais realizadas periodicamente na cidade desde a sua criação, hoje temporariamente suspensas, o Cineclube passou a firmar importantes parcerias, inclusive em nível nacional. Uma delas foi com a Academia Brasileira de Cinema, em 2019, exibindo a Mostra dos Filmes Finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro daquele ano. Localmente, o Cinematógrafo também participou da 1ª Semana Passo Fundo de Cinema.

Entre os filmes já exibidos, estão trabalhos de diferentes gêneros, produzidos em diferentes pontos do Brasil e da América Latina, e dirigidos por cineastas consolidados e principiantes. As últimas sessões trouxeram para Passo Fundo os seguintes títulos: O Último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho; Mussum, Um Filme do Cacildis, de Susanna Lira; Esteros, de Papu Curotto; A Via Láctea, de Lina Chamie; As Duas Irenes, de Fábio Meira; A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento; Divinas Divas, de Leandra Leal; e Riscado, de Gustavo Pizzi.

Para mais informações sobre a sessão comemorativa de cinco anos do Cinematógrafo Cineclube, acesse a página do projeto no Facebook ou no Instagram.

Fotos: Vans Bumbeers.

9º Olhar de Cinema anuncia selecionados para a Mostra Competitiva; cineasta Daniel Nolasco ganha destaque na Mostra Foco

por: Cinevitor

luznostropicosolhardecinemaBegê Muniz em Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán.

Por conta da pandemia de Covid-19, a 9ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba será completamente on-line e realizada entre os dias 7 e 15 de outubro. Criado em 2012, o festival vem se destacando no cenário dos eventos nacionais por uma curadoria apurada e arriscada, sempre em busca de novos olhares e narrativas e atenta a temas pessoais e sociais relevantes.

A Mostra Competitiva tradicionalmente apresenta uma seleção composta por filmes recém-lançados e ainda inéditos no Brasil; um conjunto de apostas e descobertas que busca o equilíbrio entre inventividade, abordagem de temas contemporâneos e potencial de comunicação com o público. Nesta edição, serão nove longas-metragens formando um recorte original da cinematografia mundial.

O cinema brasileiro vem representado pelo ainda inédito Entre Nós Talvez Estejam Multidões, dirigido por Pedro Maia de Brito e Aiano Bemfica, filmado na Ocupação Eliana Silva. Da seleção da mostra Forum do último Festival de Berlim, faz parte da programação Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán. O evento traz ainda outros títulos exibidos na Berlinale, IndieLisboa, Roterdã, Havana, entre outros.

A seleção de curtas-metragens segue a mesma diversidade de narrativas e locais, com representantes brasileiros, espanhóis, franceses e peruanos, entre outros. Do Brasil, são dois títulos: Chão de Rua, de Tomás von der Osten, exibido em Locarno, e, em pré-estreia mundial, Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho.

Nesta 9ª edição, o nome destacado na Mostra Foco é o do diretor Daniel Nolasco. Nascido em Catalão, Goiás, o realizador escreveu e dirigiu mais de nove curtas-metragens e dois documentários; todos os filmes participaram e foram premiados em diversos festivais. Seu primeiro longa de ficção, Vento Seco, recentemente exibido em Berlim e no Festival de Guadalajara é um dos filmes que serão exibidos.

O Olhar de Cinema é um festival que busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do micro universo cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

A seleção apresenta ao público filmes que se arriscam em novas formas de linguagem cinematográfica, que estão abertos ao experimentalismo e que, ainda assim, possuem um grande potencial de comunicação com o público. Nesta edição, serão sete mostras: Mostra Competitiva, Mostra Foco, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais e Mirada Paranaense.

Conheça os filmes selecionados para as mostras Competitiva e Foco do 9º Olhar de Cinema:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Nasir, de Arun Karthick (Índia/Países Baixos/Singapura)
Na Cabine de Exibição (The Viewing Booth), de Ra’anan Alexandrowicz (Israel/EUA)
A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Los Lobos, de Samuel Kishi (México)
Longa Noite, de Eloy Enciso (Espanha)
Victoria, de Sofie Benoot, Liesbeth De Ceulaer e Isabelle Tollenaere (Bélgica)
Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Pedro Maia de Brito e Aiano Bemfica (Brasil)
Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (Brasil)
Um Filme Dramático (Un film dramatique), de Eric Baudelaire (França)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS

Chão de Rua, de Tomás von der Osten (Brasil)
O Mártir (El Màrtir), de Fernando Pomares (Espanha)
Panteras (Panteres), de Erika Sanchez (Espanha)
Noite Perpétua, de Pedro Peralta (Portugal/França)
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (Brasil)
O Silêncio do Rio (El Silencio del rio), de Francesca Canepa (Peru)
Telas de Shanzhai (Shānzhài Screens), de Paul Heintz (França)
Algo-Rhythm, de Manu Luksch (Áustria/Senegal/Reino Unido)

MOSTRA FOCO

Vento Seco (2020)
Mr. Leather (2019)
Paulistas (2017)

Foto: Divulgação/Aruac Filmes.

Academia anuncia novas regras de representatividade e inclusão na categoria de melhor filme do Oscar

por: Cinevitor

novidadesoscarBong Joon-Ho e a tradutora Sharon Choi na cerimônia deste ano.

Nesta terça-feira, 08/09, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas fez um anúncio muito importante: novas regras de representação e inclusão para elegibilidade na categoria de melhor filme do Oscar.

A novidade faz parte de uma iniciativa chamada Academy Aperture 2025, uma força-tarefa de líderes da indústria para desenvolver e implementar, em cinco anos, novos padrões de representação e inclusão para elegibilidade ao prêmio mais importante do cinema, com a intenção de incentivar práticas de contratação equitativas e garantir uma representação mais diversificada dentro e fora da tela.

Com a ideia de refletir a diversidade do público que vai ao cinema e projetar essa representação equitativa, os diretores da Academia formaram uma comissão, que também contou com a participação dos produtores DeVon Franklin, Jim Gianopulos e apoio da Producers Guild of America, baseada no modelo da British Film Institute, que realiza o BAFTA, para o desenvolvimento desses novas normas.

O comunicado oficial, assinado por David Rubin, presidente da Academia, e Dawn Hudson, CEO, diz: “A abertura deve ser ampliada para refletir nossa população global diversificada, tanto na criação de filmes quanto no público que se conecta a eles. A Academia está empenhada em desempenhar um papel vital em ajudar a tornar isso uma realidade. Acreditamos que esses padrões de inclusão serão um catalisador para uma mudança essencial e duradoura em nosso setor”.

Para as edições do Oscar em 2022 e 2023, as normas de inclusão ainda não serão exigidas, porém, um formulário confidencial com os padrões de inclusão da Academia será necessário para a categoria de melhor filme. As novas regras começam a valer a partir da 96ª edição do Oscar, em 2024, na qual um longa deve atender a dois dos quatro novos padrões para ser considerável elegível na categoria principal de melhor filme.

Conheça as novas regras:

PADRÃO A: REPRESENTAÇÃO NA TELA, TEMAS E NARRATIVAS
*para atingir o Padrão A, o filme deve atender a UM dos seguintes critérios:

A1. Principais atores coadjuvantes

Pelo menos um dos atores principais ou atores coadjuvantes significativos tem que fazer parte de um grupo racial ou étnico sub-representado:
• asiática
• hispânico/latino
• negro/afro-americano
• indígena/nativo americano/nativo do Alasca
• Oriente Médio/Norte da África
• havaiano nativo ou outro ilhéu do Pacífico
• Outra raça ou etnia sub-representada

A2. Elenco geral

Pelo menos 30% de todos os atores em papeis secundários e mais secundários serão de pelo menos dois dos seguintes grupos sub-representados:
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

A3. Enredo principal/assunto

O enredo principal, tema ou narrativa do filme são centrados em um(s) grupo(s) sub-representado.
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

PADRÃO B: LIDERANÇA CRIATIVA E EQUIPE DE PROJETO
*para atingir o Padrão B, o filme deve atender a UM dos critérios abaixo:

B1. Liderança criativa e chefes de departamento

Pelo menos dois dos seguintes cargos de liderança criativa e chefes de departamento (diretor de elenco, fotografia, compositor, figurinista, diretor, editor, cabeleireiro, maquiador, produtor, desenhista de produção, decorador de cenário, som, supervisor de efeitos visuais, escritor) são do seguintes grupos sub-representados:
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

Pelo menos uma dessas posições deve pertencer ao seguinte grupo racial ou étnico sub-representado:
• asiática
• hispânico/latino
• negro/afro-americano
• indígena/nativo americano/nativo do Alasca
• Oriente Médio/Norte da África
• havaiano nativo ou outro ilhéu do Pacífico
• outra raça ou etnia sub-representada

B2. Outras funções importantes

Pelo menos seis outras equipes e cargos técnicos (excluindo assistentes de produção) são de um grupo racial ou étnico sub-representado. Essas posições incluem, mas não estão limitadas somente a primeiro assistente de direção, gaffer, supervisor de roteiro, etc.

B3. Composição geral da equipe

Pelo menos 30% da equipe do filme é dos seguintes grupos sub-representados:
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

PADRÃO C: ACESSO E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA
*para atingir o Padrão C, o filme deve atender AMBOS os critérios abaixo:

C1. Aprendizagem remunerada e oportunidades de estágio

A distribuidora ou financiadora do filme pagou aprendizes ou estágios que são dos seguintes grupos sub-representados e atendem aos critérios abaixo:
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

Os principais estúdios/distribuidores são obrigados a ter estagiários remunerados e contínuos, incluindo grupos sub-representados (também deve incluir grupos raciais ou étnicos) na maioria dos seguintes departamentos: produção/desenvolvimento, produção física, pós-produção, música, efeitos visuais, aquisições, negócios, distribuição, marketing e publicidade.

Os mini grandes estúdios/distribuidores independentes devem ter um mínimo de dois estagiários dos grupos sub-representados acima (pelo menos um de um grupo racial ou étnico sub-representado) em pelo menos um dos seguintes departamentos: produção/desenvolvimento, produção física, pós-produção, música, VFX, aquisições, negócios, distribuição, marketing e publicidade.

C2. Oportunidades de treinamento e desenvolvimento de habilidades (equipe)

A empresa de produção, distribuição e/ou financiamento do filme oferece oportunidades de treinamento e/ou trabalho para o desenvolvimento de habilidades abaixo da linha para pessoas dos seguintes grupos sub-representados:
• mulheres
• grupo racial ou étnico
• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

PADRÃO D: DESENVOLVIMENTO DE PÚBLICO
*Para atingir o Padrão D, o filme deve atender aos critérios abaixo:

D1. Representação em marketing, publicidade e distribuição

O estúdio e/ou empresa de cinema tem vários executivos seniores internos dentre os seguintes grupos sub-representados (deve incluir indivíduos de grupos raciais ou étnicos sub-representados) em suas equipes de marketing, publicidade e/ou distribuição.
• Mulheres
• Grupo racial ou étnico

  • Asiática
  • Hispânico/latino
  • negro/afro-americano
  • indígena/nativa americana/nativa do Alasca
  • Oriente Médio/Norte da África
  • havaiano nativo ou outro ilhéu do Pacífico
  • outra raça ou etnia sub-representada

• LGBTQIA+
• pessoas com deficiências cognitivas ou físicas, ou surdas ou com deficiência auditiva

Todas as categorias, exceto melhor filme, serão mantidas de acordo com seus requisitos de elegibilidade atuais. Os filmes nas categorias de longa-metragem de especialidade (longa-metragem de animação, documentário, longa-metragem internacional) inscritos para melhor filme/inscrição geral serão tratados separadamente.

Foto: Getty Images North America.

15ª CineOP registra alcance de mais de 100 mil acessos com programação gratuita e diversificada

por: Cinevitor

cineop2020balancofinal1Cinco dias de evento, em ambiente digital, e programação diversificada.

Pioneira desde sua criação, em 2006, a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto em sua 15ª edição, que aconteceu entre os dias 3 e 7 de setembro, foi realizada em formato digital por conta da pandemia de Covid-19. O evento virtual ofereceu uma programação intensa, diversificada e gratuita, que registrou alcance de mais de 100 mil acessos no site vindos de 54 países em apenas cinco dias.

Com exceção dos filmes e oficinas, os demais conteúdos discutidos e produzidos durante o evento permanecem disponíveis para consulta do público no canal do YouTube da Universo Produção, o que amplia as possibilidades de acesso e benefício da ação cultural; a principal vantagem de se realizar o evento no formato on-line.

“A Universo Produção conseguiu realizar todas as atividades previstas para a edição presencial. Assim, tanto o público que já conhecia a CineOP, quanto aqueles que nunca puderam ir à mostra estão tendo a oportunidade de desfrutar de uma programação diferenciada e conceituada, já que é a única Mostra de Cinema dedicado à preservação, história e educação realizada no país e no mundo. Em 2020, a CineOP continua forte, convicta de seu propósito de tratar cinema como patrimônio e ser um empreendimento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo”, destaca a coordenadora geral da CineOP e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

A programação foi estruturada em três eixos centrais: Preservação, História e Educação. O tema central desta edição foi Cinema de Todas as Telas e propôs refletir o momento atual mundial, em que a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais, a multiplicação de canais, plataformas, redes e serviços interativos dão o tom da complexidade dos desafios do mundo contemporâneo e globalizado.

Na programação foram exibidas 103 produções (15 longas, 12 médias e 76 curtas), de 15 estados brasileiros e dois países (Brasil e Argentina), distribuídos em mostras temáticas: Homenagem, Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Mostra Valores e Cine-Escola.

cineop2020balanco2Show da banda Lamparina e a Primavera no evento.

Além de filmes, o evento promoveu o tradicional Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, o Encontro da Educação: XII Fórum da Rede Kino, diálogos audiovisuais e rodas de conversa com a participação de 80 profissionais no centro de 28 debates; profissionais do audiovisual, da educação, preservacionistas, técnicos, acadêmicos, críticos de cinema, pesquisadores e especialistas. Foram oferecidas também quatro oficinas que certificaram 140 alunos, quatro masterclasses internacionais, sessões cine-escola, Mostrinha de Cinema, Mostra Valores, Exposição CineOP 15 anos, performance audiovisual, cinco live shows e uma publicação alusiva ao evento.

Para a realização da 15ª edição da CineOP, em ambiente digital, a Universo Produção, responsável pela idealização e realização do evento, montou uma infraestrutura especial para dar suporte ao evento em duas sedes. Da Casa da Mostra, localizada no Bairro Serra, foram transmitidos 28 debates com os profissionais do audiovisual, da educação e da preservação. O outro cenário foi instalado no Grande Teatro do Sesc Palladium, o palco Sesc Cine Live Show, que sediou as transmissões das cinco live shows com apresentações de artistas e bandas mineiras.

Foram contratadas 69 empresas que atuaram na prestação de serviço para o evento. Estima-se que foram gerados mais de 500 empregos diretos e indiretos, mostrando que a cultura é um bom negócio; 38 profissionais integraram a equipe de trabalho nas etapas de pré-produção e produção.

Mais uma vez, a CineOP se apresenta como um importante empreendimento cultural que integra a indústria do entretenimento e da economia criativa, a que mais cresce no mundo. E que se revelou ainda mais essencial neste momento em que o afastamento social é de extrema importância para garantir a saúde da população, devido a pandemia de Covid-19.

Para saber mais sobre a 15ª edição, clique aqui.

Fotos: Leo Lara e Jackson Romanelli/Universo Produção.

Narciso em Férias

por: Cinevitor

narcisoemferiasposterDireção: Renato Terra, Ricardo Calil.

Elenco: Caetano Veloso.

Ano: 2020

Sinopse: No dia 27 de dezembro de 1968, Caetano Veloso foi retirado de sua casa em São Paulo, confinado em uma solitária por uma semana no Rio de Janeiro e depois transferido para outras celas. Ao todo, ficou 54 dias na prisão. Cinquenta e dois anos depois, o compositor traz memórias e reflexões sobre o período mais duro de sua vida. O artista faz um relato íntimo e detalhado sobre os dias na solitária, relembra e interpreta canções que marcaram o período de confinamento e revisita episódios dolorosos vividos com outros presos, como seu amigo Gilberto Gil, preso no mesmo dia.

Crítica: É sempre um deleite ouvir Caetano Veloso. Seja em suas canções potentes ou em uma entrevista na TV. Seja em uma apresentação musical ou em um vídeo que viraliza na internet. Seja em um videoclipe ou em um show. Tê-lo por perto é sempre prazeroso; seja nas redes sociais, em um livro ou no fone de ouvido. Ou em um filme. Em meio a uma pandemia, onde recomenda-se evitar aglomeração, o documentário Narciso em Férias, exibido no Festival de Veneza deste ano, chega para o grande público direto em streaming; no conforto do lar do espectador. Os aplausos ao final da sessão serão mais comedidos, pelo menos por aqui, já que a plateia estará diante de uma TV ou da tela de um celular ou computador. A poltrona será o sofá de casa, ou talvez um travesseiro encostado na cabeceira da cama, e a pipoca será feita no micro-ondas. Mas, ainda assim, quando aperta-se o play, as luzes se apagam e Caetano, que logo aparece em cena, toma conta do nosso cinema particular. Como se fosse o começo de um show, os holofotes estão desligados e uma música marca a introdução do espetáculo. Logo, o artista aparece no palco, para a alegria de seus admiradores. Diante de uma parede de concreto, o cantor está sentado em uma cadeira, de pernas cruzadas. Parece o cenário de um show. Porém, a partir deste momento, a voz deste artista reverberará de maneira diferente. Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, Narciso em Férias relembra a prisão de Caetano Veloso durante a ditadura militar depois do decreto do AI-5. Não há imagens de arquivo ou outros entrevistados que passaram pela traumática situação, como Gilberto Gil, Paulo Francis ou Ferreira Gullar. É apenas Caetano Veloso em cena, falando ao longo de 84 minutos. Com uma riqueza de detalhes, o artista relata os 54 dias que passou encarcerado. Começa com a noite anterior, onde relembra as músicas que escutava entre amigos sem nem imaginar o que aconteceria horas depois. Fala da solitária, do jornal velho no chão e da falta de se olhar no espelho; que fosse pelo simples fato de arrumar o cabelo diante de seu reflexo, mas muito mais pelo fato de voltar a se reconhecer e se enxergar fora daquele lugar. No resgate dessa memória perturbadora, entre devaneios, Caetano faz uma comparação entre a lágrima e o gozo, da maneira mais sublime que um artista do seu nível intelectual e poético poderia fazer; como se sentir vivo mesmo com um bloqueio para expelir suas angústias ou prazeres em uma situação que não lhe permitia tais feitos? O protagonista também relata uma certa euforia em ver gente, conta que ouvia gritos de tortura e fala sobre a reafirmação da escravidão. Quando relembra um episódio em que leu uma matéria na revista Manchete, se emociona e pede uma pausa na filmagem. Até então, Caetano seguia firme, ainda que visivelmente emocionado em muitos momentos; mas quando revive tal situação que, na época, o colocou mais perto daquela realidade que sentia falta, não consegue conter as lágrimas. Um dos momentos mais bonitos e sensíveis do filme, mesmo envolto em uma melancolia carregada por um turbilhão de sentimentos; dores e feridas, quem diria, causadas por imagens inéditas da Terra vista do espaço em um exemplar de uma revista semanal foram transformadas em música anos depois. Com Caetano Veloso em cena o tempo todo, preenchendo aquele espaço com sua presença possante e gesticular, o longa é filmado de maneira intimista e sem muitas variações de enquadramento para não desfocar do tema proposto (e isso basta quando se tem um personagem tão interessante que prende a atenção por si só). Ainda que se estabeleça como um registro audiovisual importante e necessário sobre o artista e seu país, o documentário se expande, em breves momentos do depoimento (notórios mais no início), causando uma leve oscilação entre ritmo, dinamismo e a força das palavras de seu entrevistado, que se sobressaem à tela. Porém, após a pausa sugerida pelo próprio, como se fosse um intervalo de seu show, Caetano volta ao som de Hey Jude. Ainda com as pernas cruzadas e no mesmo cenário, conta agora com seu violão. O espetáculo se prepara para os momentos finais, mas, antes disso, ainda relembra a risada da irmã mais nova e começa a ler um documento com o seu interrogatório, momento esse que engrandece a narrativa. Ri em diversos momentos, principalmente quando o acusam de subversivo e desvirilizante, fala de autores liberais, socialismo, do amigo Rogério Duarte e esclarece o motivo de sua prisão. Narciso em Férias não só escancara fantasmas do passado de um dos períodos mais violentos do Brasil, mas também mostra o quão é assustador o fato de que podemos reviver tudo isso a qualquer momento. Fala-se de memória, mas também do futuro. Hoje, cinquenta e dois anos depois do ocorrido com Caetano, e com tantos outros brasileiros, é possível enxergar ainda mais que a censura se reaproxima de vozes que não optam pelo silêncio e pela impotência. Atualmente, mesmo com lutas diárias e com um amplo engajamento de resistência, vivemos um momento nebuloso tomado por fake news, que propagam em redes sociais ou grupos de WhatsApp com uma força descomunal capaz de eleger governantes fascistas. Se olharmos para trás, é nítido reconhecer que essas tais notícias falsas não surgiram apenas nessa era tecnológica de julgamentos incoerentes e cancelamentos virtuais. Elas existem, afetam e delegam poderes desde sempre. Desde Caetano, como visto no filme. Por isso, é sempre um deleite ouvi-lo. Seja para se emocionar com suas canções ou com suas histórias que o moldaram como ser pensante e necessário para os dias atuais; um artista que se expressa, que transforma vivências em música e que presenteia o público com sua arte. Narciso em Férias amplifica a memória e o silêncio do seu protagonista. É sobre ontem, mas também sobre hoje. É preciso estar atento e forte. (Vitor Búrigo)

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Helen

por: Cinevitor

helenfilmeposterDireção: André Meirelles Collazzo

Elenco: Marcélia Cartaxo, Thalita Machado, Tony Tornado, Roberto Rezende, Ana Paula Lopez, Wellington Coelho, Lauryn Badu Feliciano Alexandre de Oliveira Pereira, Victor Phelipe Vasconcelos Silveira, Paulo Américo, Wallie Ruy, Andréia Paiva, Luiza Braga, Elzio Vieira, José Juvêncio Alexandre Ramos, Eduardo Acaiabe, Maria Rosa Fortunato Meirelles, Caroline Souza Ferreira, Aline Vitória Paiva do Nascimento, Angela Ribeiro, Daniel Morozzetti, Júlia Keunecke, Daniel Keunecke, Ana Beatriz Pina, Illgner Lucas, André Carlos, Ivy de Souza, Che Moais, Bernardo Damásio da Conceição, Lucas Luciano dos Santos, Rodrigo Pessin, Leda Marotti, Wellington Gomes, Ygor Fiori, Luiz Vaz, Al Danúzio, Rafael Losso, Cassius Getúlio Teixeira de Souza (Xuru), Ilú Oba de Min, Haullinna Beijamin, Nayara Letícia Teixeira de Oliveira, Maria Veriane da Silva, Ana Lívia Gonçalves de Sousa, Valter Araújo Borges, Edilaine Maria Bispo, Eduardo Kazuo Oshio, Said Mkidadi Simba, Letícia Bispo Fernandes Nascimento, Maria de Fátima Souza, Luana de Sousa Freitas, Claudio Mitsuo Ochi.

Ano: 2020

Sinopse: Helen é uma menina de nove anos moradora de um cortiço no centro de São Paulo. Nascida numa família humilde e desestruturada, a menina vive com a avó, Dona Graça, que também cumpre o papel mãe e pai e sustenta a família a partir de trabalhos informais. Entre uma brincadeira de rua, as aulas na escola e as tarefas para ajudar a avó no trabalho, Helen vive intensamente o cotidiano do bairro, transitando livremente pelas redondezas. Ainda muito ingênua, ela passa os dias alheia à dureza de sua realidade e sua principal preocupação no momento é juntar dinheiro para comprar um presente de aniversário para a avó: um kit completo de maquiagem.

*Filme visto na 15ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Professor Polvo

por: Cinevitor

professorpolvoposterMy Octopus Teacher

Direção: Pippa Ehrlich e James Reed.

Elenco: Craig Foster, Tom Foster.

Ano: 2020

Sinopse: Em uma floresta subaquática na África do Sul, um cineasta desenvolve uma amizade improvável com um polvo e descobre mais sobre os mistérios do mundo submarino.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

IndieLisboa 2020: conheça os vencedores; filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor

afebreindielisboa2020Regis Myrupu e Rosa Peixoto em A Febre, de Maya Da-Rin: vencedor.

Foram anunciados neste sábado, 05/09, os vencedores da 17ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, conhecido por promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.

O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas produções, foi consagrado nesta edição. A Febre, de Maya Da-Rin, venceu o principal prêmio da Competição Internacional. O júri, formado por Caroline Maleville, Cristina Nord e Mamadou Ba declarou: “O filme acompanha Justino, um homem de quase quarenta anos que trabalha como guarda no porto de Manaus, às margens do rio Amazonas. Justino é de uma comunidade indígena em algum lugar na floresta, que ele abandonou há décadas. A filha adulta está prestes a partir para Brasília para estudar medicina. Uma estranha febre se abate sobre Justino ao ouvir a notícia e, ao mesmo tempo, uma fera não identificada começa a assombrar o bairro em que ele mora. Maya Da-Rin observa o cotidiano dos personagens com paciência e gentileza. Seu filme mostra uma grande sensibilidade pela mistura particular de paisagem urbana, rio e floresta tão característica de Manaus. Também se apega à percepção de mundo dos personagens e adota uma perspectiva que excede a racionalidade ocidental, no entanto, o filme nunca corre o risco de criar um contraste simplista de modernidade versus tradição. A mise en scène de Maya Da-Rin pode parecer discreta, mas na verdade, é extremamente bem trabalhada. O resultado é um filme rico e cheio de nuances e uma exploração altamente realizada da situação difícil que os indígenas enfrentam no Brasil contemporâneo”.

Os longas Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha, e Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, foram premiados na mostra Silvestre, que apresenta obras de jovens cineastas e autores consagrados, que despertam novas linguagens. O júri, formado por Paulo Cunha, Marta Lança, Pedro Borges, Alexandra Ramires e Filipe Raposo, declarou: “Celebrando a vitalidade do cinema brasileiro, num momento em que se encontra gravemente ameaçado, premiamos dois filmes que se destacam pela abordagem às complexidades históricas, sociais e raciais do Brasil. Elogiamos ainda o caráter reflexivo e a pertinência destes filmes, contra uma tendência atual de asfixiar e reduzir o cinema a uma cultura de entretenimento e de alienação”.

Dirigido por Felipe Bragança, que foi júri da mostra Novíssimos, o longa Um Animal Amarelo, uma coprodução entre Brasil, Portugal e Moçambique, foi o filme de encerramento desta edição. Vale lembrar que os prêmios do público (longa, curta e IndieJúnior) serão revelados ao final do festival, que segue com exibições até o dia 11 de setembro.

Conheça os vencedores do IndieLisboa 2020:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM

Grande Prêmio Cidade de Lisboa: A Febre, de Maya Da-Rin (Brasil/França/Alemanha)
Prêmio Especial do Júri: Victoria, de Isabelle Tollenaere, Liesbeth De Ceulaer e Sofie Benoot (Bélgica)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

Grande Prêmio: Tendre, de Isabel Pagliai (França)
Melhor Curta de Animação: This Means More, de Nicolas Gourault (França)
Melhor Curta Documentário: Douma Underground, de Tim Alsiofi (Líbano)
Melhor Curta Ficção: Shānzhài Screens, de Paul Heintz (França/China)

COMPETIÇÃO NACIONAL

Melhor Filme Português: O Fim do Mundo, de Basil da Cunha
Melhor Direção: A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos
Melhor curta-metragem português: Meine Liebe, de Clara Jost
Prêmio Novo Talento: Corte, de Bernardo Rapazote e Afonso Rapazote

COMPETIÇÃO NOVÍSSIMOS

Prêmio Novíssimos The Yellow Color + Portugal Film: Contrafogo, de Carolina Vieira
Menção Especial: Nestor, de João Gonzalez

MOSTRA SILVESTRE

Melhor longa-metragem (empate): Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha (Brasil/França/Argentina) e Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)
Melhor curta-metragem: Apparition, de Ismaïl Bahri (Tunísia/França)

MOSTRA INDIEMUSIC

Prêmio IndieMusic (empate): White Riot, de Rubika Shah (Reino Unido) e Keyboard Fantasies: The Beverly Glenn-Copeland Story, de Posy Dixon (Reino Unido)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio Árvore da Vida | Melhor Filme Português: O Fim do Mundo, de Basil da Cunha
Prêmio Amnistia Internacional: Douma Underground, de Tim Alsiofi (Líbano)

Foto: Divulgação.

Los Angeles Brazilian Film Festival 2020: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

desviofilmelabrff2020Daniel Porpino em Desvio, de Arthur Lins: selecionado.

A 13ª edição do LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, anunciou sua Seleção Oficial nesta sexta-feira, 04/09, em um evento on-line na Filmocracy, plataforma onde todo o festival será realizado entre os dias 21 e 25 de outubro. Também foram divulgados os selecionados do 2º Los Angeles International Music Video Festival, competição de videoclipes lançada no LABRFF do ano passado.

O público que acompanhou o anúncio dos selecionados pôde conhecer um pouco do funcionamento da Filmocracy, que traz uma experiência quase que presencial de um festival de cinema, permitindo interação entre os participantes, por meio de vídeo e áudio. Entre as surpresas da noite, foi lançada a música oficial do LABRFF: Believe, uma composição do músico Pedro André Bahia. Outra novidade foi o anúncio de exibições especiais do documentário Child Of Nature, de Marcos Negrão, que abriu a edição passada; e do longa Pacarrete, de Allan Deberton, grande vencedor do LABRFF 2019.

Também foram explicadas as possibilidades de distribuição de filmes por meio da Filmocracy, já que o LABRFF passa a ter um canal fixo dentro da plataforma, o LABRFF On Demand. Atualmente, mais de dois mil filmes fazem parte do catálogo e a distribuição funciona por meio de revenue share (participação nos lucros). A curadoria deste ano foi assinada por Sandro Alves, jornalista e crítico de cinema; Nikki Bohm, atriz e cineasta; e Alexandre Taquary, produtor.

A venda de ingressos para a #StayHomeEdition do LABRFF já começou. Mas além da compra pelo próprio site do festival, é possível garantir o acesso a todo evento com a doação de uma cota específica na campanha de financiamento coletivo no site Benfeitoria. Após 12 edições já realizadas, projetando os talentos brasileiros para a indústria americana e conectando pessoas e gerando negócios, o festival também se viu atingido pela situação que passa o setor cultural brasileiro, agravada ainda mais pela pandemia do novo coronavírus.

O objetivo da campanha é custear equipe e divulgação, para que os resultados sejam otimizados para todos que participarem do evento: “Nós criamos uma forma de solicitar o apoio de todos que sabem da importância do nosso festival para o cinema brasileiro, e ao mesmo tempo garantir a participação dessas pessoas no LABRFF 2020. Há uma cota de patrocínio que dá ao benfeitor o acesso aos cinco dias do evento em outubro. Ou seja, a participação das pessoas no LABRFF este ano é tudo que precisamos para que possamos seguir fazendo mais pelo cinema brasileiro”, explica a fundadora do LABRFF, Meire Fernandes.

Conheça os filmes selecionados para o LABRFF 2020 e para o 2º LAMV:

LONGA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
3 Refeições, de Maria Maia
A Batalha de Shangri-lá, de Severino Neto e Rafael de Carvalho
A Queda, de Diego Rocha
Acqua Movie, de Lírio Ferreira
Desvio, de Arthur Lins
Esquadrão EAS – Anti Sequestro, de Marcos Dartagnan
Eu Menti pra Você, de José Eduardo Belmonte
King Kong em Assuncion, de Camilo Cavalcante
Lima Barreto, de Luiz Antonio Pilar
Loop, de Bruno Bini
O Homem Cordial, de Iberê Carvalho
O Mar a Dentro
, de Dainara Toffoli
Piedade, de Claudio Assis

LONGA-METRAGEM | MOSTRA PARALELA
Cova Rasa, de Marcelo Bendotti
Incursão, de Eduardo Moreira
Maria do Caritó, de João Paulo Jabur
Nas Mãos de Quem Me Leva, de João Côrtes
Recife Assombrado, de Adriano Portela
Taís e Taiane, de Augusto Sevá
Todo Carnaval tem sem Fim
, de Victor Baumgratz

FILMES CONVIDADOS | LABRFF 2019
Pacarrete, de Allan Deberton
Child of Nature, de Marcos Negrão

DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO
Alípio, de Caco Souza
Candango – Memórias de um Festival, de Lino Meirelles
Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles
Cracolândia, de Eduardo Felistoque
Ivan, o Terrível, de Mario Abbade
Lorna Washington – Sobrevivendo a Supostas Perdas, de Leonardo Menezes e Rian Córdova
Mangueira em 2 tempos, de Ana Maria Magalhães
O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes
Partida, de Caco Ciocler
Pedra de Guaratiba, de Luiz Eduardo Ozório
Ziraldo – Uma obra que pede Socorro, de Guga Dannemann

DOCUMENTÁRIO | MOSTRA PARALELA
Bernardo na Vida, BMO na Batalha, de Danilo Belchior
Flores do Cárcere, de Paulo Caldas e Bárbara Cunha
O Homem do Saco, de Carolina Wachokier, Felipe Khouri e Rafael Halpern
Terra de Nazaré, de Shaynna Pidori

CURTA-METRAGEM | MOSTRA COMPETITIVA
5 Estrelas, de Fernando Sanches
A Ética das Hienas, de Rodolpho Barros
A Volta para Casa, de Diego Freitas
Agorafobia, de Doug Martins
Andean Condor, de William Mazzola
Antes que eu Esqueça, de Tomires Ribeiro
Augusta & Antonico, de Cesar Felipe Pereira
Cinco Fitas, de Vilma Martins e Heraldo de Deus
Cineclube Darcy Ribeiro, de Conrado Krainer
Clausura, de Márcio Momó de Abreu e Lula Oliveira
Endless Love, de Duda Gambogi
Entre Olhares, de Ivann Willig
Entre, de Bruno Gissoni
Esmalte Verde Sangue, de Gabriela Altaf
Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes Murilo
Flush, de Diego Freitas
Linhas Tênues – Histórias que nos vestem, de Isadora Canela e Hugo Haddad
O Menino que Morava no Som, de Felipe Soares
, de Patrick Hanser
Protesys, de Afonso Poyart
Quero ir para Los Angeles, de Juh Ballego
Quitéria, de Tiago A. Neves

CURTA-METRAGEM | MOSTRA PARALELA
Acts of Crisis, de Yera Dahora
Antes do Azul, de Romy Pocztaruk
Bochincho – O Filme, de Guilherme Suman
Conte sua História ou Entregue sua Alma, de Andrea Avancini
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli
Dance Film, de Eduardo Hunter Moura
Dias Felizes, de André Santos
Ditadura Roxa, de Matheus Moura
Doce Veneno, de Waleska Santiago
E o que a Gente Faz Agora, de Marina Pontes
Ela Acorda Cedo, de Elisa Aleva
Em Cima do Muro, de Hilda Lopes Pontes
Foguete, de Pedro Henrique Chaves
Fragmentos ao Vento: 1945, de Ulisses da Motta
Gopi, de Viviane D’ávila
Ladrão Adora Menta, de João Rubio Rubinato
Legítima Defesa, de Vic Kings
Luna Quer Sair, de Luci Savassa e Marias Lovro
Memórias, de André Siqueira
Não me Esqueças, me Ame para Sempre, de Guilherme Andrade
O Grande Poeta, de André Mattos
O Quarto Negro, de Carlos Kamara
Para Ela, de Fran Lipinski
Resistindo ao Genocídio, de Lucca Messer
Sob o Olhar da Chuva, de Nalú Souza e Walklenguer Oliveira
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes
Sonhos Concretos, de Hugo Haddad
Sujeito, de Fernanda Barban
Tempos de Caça, de Diego Amorim

ANIMAÇÃO | COMPETIÇÃO
Cup of Coffee, de Maju Cancella
Liga da Mata, de Sergio Kalilli
Lua, de Isaias Elpes
Napo, de Gustavo Ribeiro
Pinguinics em o Ataque vem do Polo, de Sergio Martinelli
Sapo Xulé, de Paulo José
The Red Scroll, de Nelson Botter Jr.

CURTAS INTERNACIONAIS | COMPETITIVA
1805 A rue de Papillons, de Renée Beaulieu
Adult Night, de Kevin e Leslie Alejandro
City of Dreams, de Manish Aka Malang
Dame, de Foster Wilson
Familia, de Germano Kuerten
Frank, de Gabriel Alencar
Los Homenajaedores, de Rodrigo Orozco
Lowrider Brasil, de Stephane Benini
Memoirs, de Guilherme Bonini
Nahjum, de Manuel Del Valle e Sebastian Torres
Piece of Me, de Bruna Cabral
The Games Masters, de Ross Campbell e Eduardo Ferro
Wander, de Dimitri Luedmann
White and Colors, de Maju Cancella

CURTAS INTERNACIONAIS | MOSTRA PARALELA
Edward, de Victor Cardoso
Nothing Happened, de Evan Meszaros
Signs, de Jason Satterlund
The Midnight Trip, de Joshn Brandão e Nicolai Kornum

DOCUMENTÁRIO INTERNACIONAL | COMPETITIVA
My Blood is Red, de Brian Mitchell, Jeremy Sams, Marcelo Vogellar e Brenden Hubbard
Passages, de Lúcia Nagib e Samuel Paiva
Seeding Change: The Power of Concious Commerce, de Richard Yelland
The Man of the Monkey, de David Romberg

LABRFF EXPERINCINE
Brazzy Jazzy, de Steve Becker
Meu Ódio, Minha Herança, de Thiago Grecco
O Jogo, de Felipe Bretas e Ronan Horta

MOSTRA COMPETITIVA BWIE
A Mulher no Fim do Mundo, de Ana do Carmo
Boderline, de Solange Pizzatto
Broken Hills, de Edmilson Filho
O Mundo Aqui Dentro, de Luisa Novo
O Samba Daqui, de Melina Anson
Rosa das Aroeiras, de Monica Mac Dowell
Stand Clear of the Closing, de Laila Garroni
Windows to the World – AM to PM, de Bia Oliveira

MOSTRA PARALELA BWIE
A Sete Tragos do Chão, de Claudia Sater e Ariel L. Dibernaci
Blueberry Cupcake, de Melina Anson
Cartaxo, de Barbara Marques
Compliance, de Gabriela Lima
E Agora o que Faremos, de Marina Pontes
Flying Whispers, de Rafaela Rocha
Hamburger, de Deyse Reis
Iara, de Gui Agustini
Luiza
, de Pedro Foss
Noite Fria, de Priscila Nascimento
Pega-se Facção, de Thais Braga
QuaranTeam, de Bianca Nin McMahan e Ayu Logan
The Bony Lady, de Adriana Barbosa e Thiago Zanato

MOSTRA 60 SEGUNDOS
A Quarta Vez, de Renan Amaral
Bart’s Revenge, de Gus Kearns
Chamamento, de Ian Iordanu
Crazy Horse, de Giulia Marcolini e Gus Kearns
Favela, de Levi Lima
Fiction Return, de Mostafa Gholami
Forest League, de Sergio Kalili
Imaginacéu, de Calleb Jan Grossi
New Jorney, de Lucas Hive
Penhead, de Hyuri Constâncio
Penso Logo Falo, de Bia Oliveira
Por Trás das Tintas, de Alek Lean
Speedy Spider, de Paula Alvala e Margreet Nuijten
Stay Home, Stay Safe, Stay Sane?, de Nick Hale
Stonely Language, de Reza Saveys
The World is Thirsty, de Isabel De La Torre
Todas as Vidas Importam, de Susana Sampaio
Under The Walnut Tree, de Mohammad Khalili

2º LOS ANGELES INTERNATIONAL MUSIC VIDEO FESTIVAL – LAMV:

BRAZIL COMPETITION
A Cada Passo, da banda Trema (Direção: Rafael Terpins)
Alumiou, de Alan Rocha (Direção: Heraldo de Deus e Adriele Regine)
Amigo da Onça & Beija Flor, da banda Amigos da Onça (Direção: Filipe Tomasini, Micael Hocherman e Marianna Ladeira)
Casmurro, de Alex Albino (Direção: Gabriel Novis)
Limbo, da banda Mad Sneak (Direção: Agno Dissan)
My Girl, de Vintage Culture (Direção: Thiago Eva)
O Amor te Dá, de Amanda Magalhães (Direção: Arthur Xavier e Caio Carvalho)
Pedrinho, de Tulipa Ruiz (Direção: Fabio Lamounier, Pedro França e Rodrigo Ladeira)
Puro Disfarce, de Letrux (Direção: Pedro Colombo)
Simplesmente Juliana, de Kinho Callou (Direção: Maria Callou)
Vai Ouvir, de Amanda Magalhães (Direção: Caio Carvalho e Arthur Luiz)
Vamo Aí, de Gabriel O Pensador (Direção: Ph Stelzer e Gabriel O Pensador)
Vivência, de Ramonzin e BK (Direção: Isabelle Lopes)

INTERNATIONAL COMPETITION
2 in a Million, de Sting, Steve Aoki e Shaed (Direção: J.A Moreno)
Akudama, de Alpha Wolf (Direção: Third Eye Visuals)
Andaluz, de Lia Paris (Direção: Lia Paris)
Angela, de FNTN (Direção: Brit Bucklee)
Bitter Parts, de Joya Mooi (Direção: Michael Middlekoop)
Carro de Boy, de Edgar O Novissimo (Direção: Tulio Cipó)
De Ontem, de Liniker e os Caramelows (Direção: Pedro França)
Desce pro Play (Pa Pa Pa), de Mc Zaac, Anitta e Tyga (Direção: Thiago Eva)
Echo, de Anjali Asha (Direção: Marco Ferreira)
El Amor (Remix), de Daniel Alejandro (Direção: Nicole Alexander)
Free Bird, de Gabe Furtado (Direção: Gabe Furtado)
Goofy, de MishCatt (Direção: Carla Dauden)
Guerreiro da Floresta, de Kunumi Mc (Direção: Gabe Maru e Bruninho)
Hot Tea, de Conscious Trap (Direção: Philipos Haile e Chandler Evans)
I Have No Home, de Odyn V Kanoe (Direção: Volodymyr Vlasenko)
In Front, de Las Abejas (Direção: Oswaldo Colon)
La Camita, de Young Cister (Direção: Camila Grandi)
Le Cannibale, de Vito Meirelles (Direção: Dimitri Luedmann)
Lovemaking, de Lucie Vondrackova (Direção: Teresa Hirsch)
Nobody, de Kwame (Direção: Zain Ayub e Kwame)
Pra Você Meu Amigo, de Seu Jorge e Rogê (Direção: Mariana Jorge)
Saiba, de Amanda Magalhães e Seu Jorge (Direção: Kill The Buddha)
Sonny Jim, de Izakariah (Direção: Isaac Lee)
Table For 2, de Alok e Iro (Direção: Thiago Eva)
Te Prometo, de Dennis e Mc Don Juan (Direção: Isabelle Lopes)
Teleapàtic, de Minova (Direção: Sito Ruiz e Esteve Pulg)
Texas, de Diablo Angelo (Direção: Felipe Soares)
Una de Cada Tres, de Angela (Direção: Luis Domingo)
Undo, de Searmanas (Direção: Dimitri Luedmann)
Unseen, de Naima Pohler (Direção: Naima Pohler)
You’re the Kinda Guy, de Michelle Rose (Direção: Joshua McGrane)

ANIMATION COMPETITION
Canção de Partida, de GA Setubal (Direção: Deco Farkas)
Dinheiro, de 50 tons de Preta (Direção: Matheus Heinz)
Don’t Die, de Nobro (Direção: Greg Doble)
Klub Kid, de Leopold Nunna (Direção: Aaron Kartley)
Mulato, de Wister (Direção: Wister)
Pé de Paaz, de Simone Malafaia (Direção: Simone Malafaia)
SOS Save Our Souls, de Segnali (Direção: Roberto Turati)
The Trouble with Angels, de Jakko Jakysky (Direção: Sam Chegini)

SPECIAL SCREENINGS | OUT OF COMPETITION
Azul, de Ana Gazzola (Direção: Ana Gazzola)
Children’s Peace Mantra, de Artwork Music Academy Mumbai (Direção: Marcos Negrão)
Come Back Home, de Piera Van de Wiel (Direção: Piera Van De Wiel)
Diamond Jockey, de Joe Romersa (Direção: Bonnie Foster)
God Loves Me Too, de Brian Falduto (Direção: Rachel Borders)
Heaven in Flames, de Rodrigo Pinheiro (Direção: Carole Queiroz)
In Flight Therapy, de Devin Cyph (Direção: Casey Shaw)
Meant to Be, de Will Hyde (Direção: Jarred Osborn)
No Fear Now, de Miles Megaciph (Direção: Miles Megaciph)
Nosso Trato, de Lia Paris (Direção: Manoel Neto)
Open for Business, de The North Country (Direção: Theodore Lee Jones)
The Camp, de Wonderful World (Direção: Ryosuke Sato)

Foto: Divulgação.

Festival Biarritz Amérique Latine 2020: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

matarinsetosbiarritzCena do curta O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli.

O Festival Biarritz Amérique Latine é um evento realizado desde 1979 com o objetivo de promover o cinema latino-americano na França, além de oferecer oportunidades de distribuição e coprodução para os realizadores.

A seleção conta com três mostras competitivas, de longas de ficção, curtas e documentários, além de sessões especiais fora de competição. O festival também se propõe a descobrir a cultura latino-americana de outras formas, com exposições de fotografia, concertos, encontros literários e universitários em parceria com o IHEAL, Instituto de Estudos Avançados da América Latina, entre outras atividades.

Nesta 29ª edição, que acontecerá entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro, o cinema brasileiro ganha destaque com diversas produções, como: Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança; o curta Menarca, de Lillah Halla, selecionado para a Semana da Crítica em Cannes; o documentário O Índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho; entre outros.

Conheça os selecionados para o Festival Biarritz Amérique Latine 2020:

FICÇÃO:

Chico ventana también quisiera tener un submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil/Holanda/Filipinas)
La Fortaleza, de Jorge Thielen Armand (Venezuela/Colômbia/França/Holanda)
La Veronica, de Leonardo Medel (Chile)
Los Fantasmas, de Sebastián Lojo (Gutemala/Argentina)
Lina de Lima, de María Paz González (Chile/Peru/Argentina)
Ofrenda, de Juan Mónaco Cagni (Argentina)
Se escuchan aullidos, de Julio Hernández Cordón (México)
Selva trágica, de Yulene Olaizola (México/França/Colômbia)
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (Brasil/Portugal/Moçambique)

DOCUMENTÁRIO:

A media voz, de Heidi Hassan e Patricia Pérez Fernández (Cuba/Espanha/França/Suíça)
Cosas que no hacemos, de Bruno Santamaría (México)
El Campeón del mundo, de Federico Borgia e Guillermo Madeiro (Uruguai)
El Otro, de Francisco Bermejo (Chile)
La Niebla de la paz, de Joel Stängle (Colômbia)
Las Razones del lobo, de Marta Hincapié Uribe (Colômbia)
Mirador, de Antón Terni (Uruguai)
O Índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho (Brasil)
Responsabilidad Empresarial, de Jonathan Perel (Argentina)
Suspensión, de Simón Uribe (Colômbia)

CURTA-METRAGEM:

Chakero, de Alejandro Ángel Torres (Colômbia)
El Silencio del río, de Francesca Canepa (Peru)
Gardeliana, de Patricio Toscano (Argentina)
La enorme presencia de los muertos, de José María Avilés (Argentina)
Los Niños lobo, de Otavio Almeida (Cuba)
Menarca, de Lillah Halla (Brasil)
Mundo, de Ana Edwards (Chile)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (Brasil)
Permanencia, de Camilo Palacios (Colômbia)
Teoría social numérica, de Paola Michaels (Colômbia)
Volando bajo, de Elkin Calderón e Diego Piñeros (Colômbia)

FORA DE COMPETIÇÃO | AVANT-PREMIÈRES:

Vers la bataille, de Aurélien Vernhes-Lermusiaux (França/Colômbia)
Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes (Brasil)
Gaucho Basko, de Carlos Portella Nunes (França)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)
El Father Plays Himself, de Mo Scarpelli (Venezuela)

FORA DE COMPETIÇÃO | SESSÃO ESPECIAL:

Serial Kelly, de René Guerra (Brasil) (exibido em work in progress)

FOCUS LATINOS IN THE USA:

El Viaje de Monalisa, de Nicole Costa (Chile)
Hermia y Helena, de Matías Piñeiro (Argentina)
I’m Leaving Now, de Lindsey Cordero e Armando Croda (EUA/México)
Los Lobos, de Samuel Kishi Leopo (México)
Memorias del desarrollo, de Miguel Coyula (EUA/Cuba)
Ninguém Está Olhando (Nadie nos mira), de Julia Solomonoff (Argentina/Espanha/Colômbia/Brasil/EUA)
Rastreador de estatuas, de Jerónimo Rodríguez (Chile/EUA)
The Infiltrators, de Cristina Ibarra e Alex Rivera (EUA)
We Like It Like That, de Mathew Ramírez Warren (EUA)

Foto: Divulgação.

007 – Sem Tempo Para Morrer, com Daniel Craig, ganha novo trailer

por: Cinevitor

007semtempotrailer2Daniel Craig: último filme como James Bond.

Programado para estrear no dia 9 de abril, 007 – Sem Tempo Para Morrer teve seu lançamento adiado por conta da pandemia de Covid-19 depois de uma avaliação do mercado de cinema global realizada pela Universal Pictures.

O vigésimo quinto longa da franquia, e o último de Daniel Craig como o agente James Bond, acaba de ganhar um novo trailer. A prévia, além de trazer mais ação, posiciona o filme como uma experiência cinematográfica e apresenta mais detalhes sobre o vilão de Rami Malek, a agente vivida por Lashana Lynch e a aliada de Bond, Ana de Armas. O trailer ainda reforça a importância desta última missão, que poderá mudar o rumo de tudo.

Na trama, o personagem criado pelo escritor britânico Ian Fleming deixou o serviço ativo e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz é interrompida quando seu velho amigo Felix Leiter, da CIA, aparece com um pedido de ajuda. A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais difícil do que o esperado, deixando Bond no caminho de um vilão misterioso e armado com uma nova tecnologia perigosa.

Dirigido por Cary Joji Fukunaga, de Beasts of No Nation, o longa traz de volta Ralph Fiennes, Naomie Harris, Rory Kinnear, Léa Seydoux, Ben Whishaw e Jeffrey Wright ao elenco, que conta ainda com Dali Benssalah, David Dencik e Billy Magnussen. O roteiro é assinado pela premiada Phoebe Waller-Bridge, em parceira com Neal Purvis, Robert Wade, Scott Z. Burns e o próprio Fukunaga.

Confira o novo trailer de 007 – Sem Tempo Para Morrer, que chega aos cinemas brasileiros no dia 19 de novembro:

Foto: Divulgação/Universal Pictures.