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Novo filme de Borat, personagem criado por Sacha Baron Cohen, ganha trailer e data de estreia em plataforma digital

por: Cinevitor

boratnovofilmetrailerO segundo melhor repórter do Cazaquistão está de volta!

Criado pelo ator britânico Sacha Baron Cohen, o personagem Borat é o segundo melhor repórter do Cazaquistão, que viaja pelos Estados Unidos entrevistando diversas pessoas dos nichos mais extremados da sociedade.

Originalmente criado para o Da Ali G Show, programa televisivo apresentado por Cohen, Borat fez sucesso e ganhou um longa-metragem chamado Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que foi lançado em 2006. O filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado e rendeu a Sacha Baron Cohen o Globo de Ouro de melhor ator em comédia ou musical.

Na época, o longa começou com um lançamento limitado, porém, estreou em primeiro lugar nas bilheterias, mantendo a liderança por duas semanas seguidas. Por conta do sucesso, as salas de cinema foram ampliadas.

Agora, anos depois, o repórter estrangeiro preferido dos Estados Unidos retorna para salvar o mundo. Só que, dessa vez, conta com a ajuda de sua filha, interpretada por Maria Bakalova. Entre tantas aventuras absurdas, o filme apresenta também situações sobre o novo coronavírus e traz participações de Mike Pence, vice-presidente americano, e Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York.

Dirigido por Jason Woliner, Borat: Fita de Cinema Seguinte, no original Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan, estreia no dia 23 de outubro na plataforma Amazon Prime Video.

Assista ao trailer:

Foto: Divulgação.

24º Florianópolis Audiovisual Mercosul: conheça os vencedores

por: Cinevitor

jangadawellesFAMvenceCena do documentário A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda: premiado.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 30/09, os vencedores da 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que este ano aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

O longa colombiano La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano, sobre uma adolescente envolvida no tráfico de drogas para financiar seus estudos, recebeu o Troféu Panvision de melhor filme da Mostra de Longas Ficção Mercosul pelo Júri Especializado; Projeção Queer, de Gabriel Turbiani, foi o vencedor na Mostra Curtas Mercosul, segundo o Júri Popular.

O FAM 2020 encerrou pela primeira vez com uma cerimônia on-line, direto do estúdio montado especialmente para o festival, no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis. O evento contou com a participação de uma plateia de mais de 100 pessoas conectadas ao vivo, via Zoom, incluindo equipes dos filmes, apoiadores, família, amigos e a equipe do festival que tão arduamente realizou esta 24ª edição. A cerimônia foi apresentada por Alissa Azambuja, com a participação de Tiago Santos, produtor do festival.

Neste ano, foram 60 filmes, em 28 sessões, e oito mostras competitivas com a programação exibida em uma plataforma especial, além de muita interação nas redes sociais, incluindo duas lives diárias e debates com realizadores de filmes.

Antônio Celso dos Santos, idealizador e diretor-geral do FAM, lembrou das dificuldades este ano e agradeceu aos 600 apoiadores da campanha do Benfeitoria, que não alcançou o objetivo, mas “sensibilizou muitos setores em apoio ao FAM”. Lembrou também do novo formato on-line, que veio para ficar, e que precisa ser avaliado: “Que a pandemia acabe e a vacina finalmente chegue para que possamos voltar ao presencial”, considerou. “Foram 60 dias buscando a realização do FAM e com um grande trabalho de planejamento, enfim, conseguimos realizar em tempo recorde de 21 dias e tivemos muito apoios pra isso”, disse Marilha Naccari, diretora de programação do FAM.

O time de jurados deste ano foi formado por: Marina Toledo, Glória Lara e José Vieira Mendes na Mostra Longas Ficção Mercosul; Bertrand Lira, Alina Hleap e Agustín Macedo na Mostra DOC-FAM; Ariadne Mazetti, Carol Peralta e Giseli Hilt na mostra Work in Progress; e Marcelo Mendonça, Silvio Sato e Amancay Stumpfs no Rally Universitário.

Conheça os vencedores do FAM 2020:

MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL

Melhor Filme | Júri Popular: Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)
Melhor Filme | Júri Especializado: La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia)

*Prêmio apoiador: Serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + serviços de finalização Dot

MOSTRA CURTAS MERCOSUL

Melhor Filme | Júri Popular: Projeção Queer, de Gabriel Turbiani (Brasil)

*Prêmio Apoiador: serviços de finalização da Mistika

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

Melhor Filme | Júri Popular: Bença, de Joelmir Zanette (Chapecó)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + DCP da Link Digital + Troféu Institucional Águas Santa Rita

MOSTRA DOC-FAM

Melhor Filme | Júri Popular: Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas (Brasil, BA)
Melhor Filme | Júri Especializado: A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda (Brasil, CE)

*Prêmio apoiador: serviços locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da acessórios da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + serviços de finalização da CineColor

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme | Júri Popular: Mi Otro Hijo, de Gustavo Alonso (Argentina)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Édina Fujii + Link Digital: DCP

MOSTRA VIDEOCLIPE

Júri PopularMañana, de Usted Señalemelo; direção Ezequiel Torres e Pablo Roldán (Argentina)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da parceira Naymar/CiaRio – Prêmio Edina Fuji

WIP (Work in Progress)

Júri EspecializadoOlha pra elas, de Tatiana Sager
*Troféu Panvision + Prêmio Apoiador Mistika com serviços de finalização

Prêmio Especial Graba Mendoza Festival Audiovisual Iberoamericano participação na edição 2021 + acreditação e projeção: Toro, de Adriana Bernal Mor e Ginna Ortega

RALLY UNIVERSITÁRIO

GRUPO G3: Amanda Sant Anna, Thayná dos Santos Cardoso, Eduardo Séllos Rodrigues e Guilherme Inã Ferreira com o videoclipe E quem vai dizer, de Estácio Neto

*Premiação: Assinatura por três meses do pacote Adobe Creative Cloud + Cinco cursos on-line (dois da Navega Rotas Criativas e três da Bucareste)

ECM

O Ouvidor, de Matias Borgström (documentário)
Maneki Neko, de Sarahi Echeverria (ficção)
Uno, de Verónica Pamoukaghlián e Lucía Aljas (ficção)
As Fantasias Eletivas, de André Gevaerd (ficção)
Piscina, de Daniela Cades e Leandro Goddinho (ficção)
*Prêmio de participação no Salón de Cali 2021

O Julgamento do Século, de Fernando Mamari
*Prêmio: convidado para o Bolivia Lab 2021

Foto: Divulgação.

Agente Duplo

por: Cinevitor

agenteduploposterEl Agente Topo

Direção: Maite Alberdi

Elenco: Sergio Chamy, Rómulo Aitken, Marta Olivares, Berta Ureta, Zoila González, Petronila Abarca, Rubira Olivares, Agostina Surribas, Juana Fernández, Alejandro Chamy, Julio Pomar, Amanda Cárdenas, Julio Torres, Avelina González, Luis Albornoz, Bruno Surribas, Luis Copia, María Angélica Jul, Carlos Portigliati, Cesario Aguilar, María Barros, María Moyano, María Yáñez, Dalal Chamy, Eduardo Bustos, Erna Molina, Milta Hernández, Norma Ibaceta, Erna Santander, Fernando Medel, Olaya Ubilla, Fidel Lazo, Patricio Muñoz, Graciela Castañeda, Sara Retamales, Gustavo Donoso, Silvia Rojas, Humberto Piemonte, Violeta Jorquera, Juan Carlos Rojas, Virginia Zelada, Juan Pablo Obando, Yolanda Vidal.

Ano: 2020

Sinopse: Um investigador particular no Chile contrata um senhor viúvo para trabalhar como espião em um asilo onde há suspeita de abusos contra os idosos.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Festival de Cannes 2020 anuncia edição especial e presencial em outubro

por: Cinevitor

cannes2020especialIa Sukhitashvili em Beginning, de Dea Kulumbegashvili: exibição especial na Croisette.

A 73ª edição do Festival de Cannes, que estava marcada para acontecer entre os dias 12 e 23 de maio, teve que ser adiada por conta da pandemia de Covid-19. Entre tantas incertezas na época, uma coisa era certa: Thierry Frémaux, diretor geral do evento, declarou que descartava a hipótese de uma edição on-line.

Até que no começo de junho, um novo formato foi anunciado junto com a Seleção Oficial. Sem as tradicionais exibições na Croisette, a programação foi montada em uma única lista sem registrar os filmes em categorias específicas, como Exibições Especiais, Fora de Competição ou Sessão da Meia-Noite, por exemplo. Além disso, os títulos que receberam o selo de Cannes poderiam competir em outros festivais. Entre os selecionados, destaque para a presença do brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria.

Ao longo dos meses, alguns festivais tradicionais foram realizados presencialmente ou com exibições multiplataforma, como Veneza, Toronto e San Sebastián. Sendo assim, a organização do Festival de Cannes bateu o martelo e decidiu, novamente, um novo formato: uma edição especial e extraordinária.

A Spécial Cannes 2020 acontecerá, presencialmente, entre os dias 27 e 29 de outubro no Palácio dos Festivais com quatro pré-estreias de filmes da Seleção Oficial, curtas-metragens selecionados em competição e títulos da Cinéfondation. Este evento extraordinário contará com um júri especial, cuja composição será anunciada em breve, que entregará a Palma de Ouro aos curtas e prêmios da Cinéfondation.

O filme de abertura será a comédia Un Triomphe (The big hit), de Emmanuel Courcol; já na noite de encerramento será exibido Les deux Alfred, de Bruno Podalydès, com a presença do diretor e da atriz principal, Sandrine Kiberlain. A programação contará ainda com o japonês Asa ga Kuru (True Mothers), de Naomi Kawase e Beginning (Au commencement), de Dea Kulumbegashvili, que, recentemente recebeu a Concha de Ouro de melhor filme no Festival de San Sebastián, além de outros prêmios.

“Estamos muito contentes por ver o festival realizado na Câmara Municipal de Cannes em outubro, assim como ficamos tristes por não ter realizado o evento em maio. Graças a esta colaboração, os filmes da Seleção Oficial voltarão a ser exibidos na Croisette. Esta é a nossa forma de estar em Cannes, ao lado da sua população e de todos os profissionais com quem trabalhamos todos os anos”, disse Pierre Lescure, presidente do festival, em comunicado oficial.

Thierry Frémaux também comentou: “A coleção de quatro filmes da Seleção Oficial, a competição de curtas, a competição da escola de cinema e os jantares e encontros são o exemplo da felicidade que todos sentiremos por estarmos juntos Cannes em outubro. Os filmes da Seleção Oficial estão em exibição para os cineastas da França, da Europa e de todo o mundo. É um grande sinal vê-los fazendo escala em Cannes, antes de voltarmos as nossas atenções para a temporada de 2021”.

David Lisnard, prefeito de Cannes, também fez sua declaração: “Queríamos a presença do festival de Cannes em 2020 para simbolizar a nossa luta em prol do setor de eventos, que proporciona a subsistência de centenas de famílias, bem como o impacto cultural para a nossa cidade. Era, portanto, imprescindível que o festival se apresentasse em Cannes para este evento extraordinário, que respeita todas as regras habituais: projeções de qualidade perante um público regular, em traje de gala, no famoso tapete vermelho. Realizar Cannes 2020 no Palais des Festivals et des Congrès é uma demonstração de nossa capacidade econômica, cultural e preocupada com a saúde de hospedar os eventos mais conhecidos, incluindo o mais famoso e glorioso de todos, o Festival de Cannes”.

A 74ª edição do Festival de Cannes já está confirmada e acontecerá entre os dias 11 e 22 de maio de 2021.

Foto: Divulgação.

King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante, é o grande vencedor do 48º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

camilocavalcantevencegramadoCinema pernambucano premiado em Gramado.

Foram anunciados neste sábado, 26/09, no Palácio dos Festivais, os vencedores da 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que este ano aconteceu em formato multiplataforma por conta da pandemia de Covid-19.

King Kong en Asunción, do cineasta pernambucano Camilo Cavalcante, foi eleito o melhor longa-metragem brasileiro deste ano pelo Júri Oficial, que foi presidido pela cineasta Sabrina Fidalgo. A produção levou mais três kikitos, entre eles, o de melhor ator para Andrade Júnior, que faleceu em maio do ano passado.

Já entre os longas estrangeiros, La Frontera, de David David, foi premiado com o kikito de melhor filme. Porém, o uruguaio El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles, levou quatro prêmios, entre eles, melhor longa segundo o júri popular.

Dirigido por Bernardo Ale Abinader, o curta amazonense O Barco e o Rio foi consagrado com cinco kikitos, entre eles, o de melhor filme segundo o júri popular e oficial. O pernambucano Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho, venceu em quatro categorias, entre elas, melhor atriz para Luciana Souza.

Isabél Zuaa, que já tinha levado o kikito de melhor atriz pelo curta gaúcho Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto, no Prêmio Assembleia Legislativa, que aconteceu na quarta-feira, foi premiada novamente. A atriz portuguesa se destacou por sua atuação no longa Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança.

A primeira edição multiplataforma do Festival de Cinema de Gramado, evento que acontece ininterruptamente há 48 anos, exigiu uma série de adaptações e desafios: “Nesta edição precisamos nos reinventar. Além de pensar no palco do cinema, na apresentação dos cerimoniais, foi preciso dirigir os programas do festival, que foram pensados para exibição na televisão e nas redes sociais. Precisamos ter um novo olhar para esse formato, foi um grande desafio”, contou Rubens Bandeira, que assinou direção artística da cerimônia de premiação.

Com transmissão pelo Canal Brasil, os vencedores foram anunciados pelas apresentadoras Marla Martins e Renata Boldrini. Os comentários no início e ao final da transmissão foram realizados por Simone Zuccolotto e Roger Lerina.

Além dos kikitos, prêmios em dinheiro também são entregues aos vencedores. Entre os longas brasileiros, o melhor filme recebe 25 mil reais e as demais categorias recebem R$ 2 mil. Já os estrangeiros, R$ 12 mil são entregues ao melhor filme e R$ 1,5 mil para os demais; o longa-metragem gaúcho recebe a quantia de R$ 5 mil; e entre os curtas brasileiros, o melhor filme recebe R$ 6,5 mil e as demais categorias ficam com mil reais.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Gramado 2020:

LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS

Melhor Filme: King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Melhor Direção: Ruy Guerra, por Aos Pedaços
Melhor Ator: Andrade Júnior, por King Kong en Asunción
Melhor Atriz: Isabél Zuaa, por Um Animal Amarelo
Melhor Roteiro: Um Animal Amarelo, escrito por Felipe Bragança
Melhor Fotografia: Aos Pedaços, por Pablo Baião
Melhor Montagem: Me Chama Que Eu Vou, por Eduardo Gripa
Melhor Trilha Musical (empate): Todos os Mortos, por Salloma Salomão e King Kong en Asunción, por Shaman Herrera
Melhor Direção de Arte: Um Animal Amarelo, por Dina Salem Levy
Melhor Atriz Coadjuvante: Alaíde Costa, por Todos os Mortos
Melhor Ator Coadjuvante: Thomás Aquino, por Todos os Mortos
Melhor Desenho de Som: Aos Pedaços, por Bernardo Uzeda
Prêmio Especial do Júri: Elisa Lucinda, por sua atuação em Por que você não chora?
Menção Honrosa: Higor Campagnaro, por sua atuação em Um Animal Amarelo
Júri da Crítica: Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)

LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS

Melhor Filme: La Frontera, de David David (Colômbia)
Melhor Direção: Mariana Viñoles, por El gran viaje al país pequeño
Melhor Ator: Anibal Ortiz, por Matar a un Muerto
Melhor Atriz (empate): Daylin Vega Moreno e Sheila Monterola, por La Frontera
Melhor Roteiro: La Frontera, escrito por David David
Melhor Fotografia: El Silencio del Cazador, por Nicolas Trovato
Prêmio Especial do Júri: El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles (Uruguai)
Júri da Crítica: El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles
Melhor Filme | Júri Popular: El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles

LONGAS-METRAGENS GAÚCHOS
Melhor Filme: Portuñol, de Thais Fernandes (Porto Alegre)

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS

Melhor Filme: O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Melhor Direção: Bernardo Ale Abinader, por O Barco e o Rio
Melhor Ator: Daniel Veiga, por Você Tem Olhos Tristes
Melhor Atriz: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Matheus Farias e Enock Carvalho
Melhor Fotografia: O Barco e o Rio, por Valentina Ricardo
Melhor Montagem: Você Tem Olhos Tristes, por Ana Júlia Travia
Melhor Trilha Musical: Atordoado, Eu Permaneço Atento, por Hakaima Sadamitsu e M. Takara
Melhor Direção de Arte: O Barco e o Rio, por Francisco Ricardo Lima Caetano
Melhor Desenho de Som: Receita de Caranguejo, por Isadora Torres e Vinicius Prado Martins
Prêmio Especial do Júri: Preta Ferreira, por sua atuação em Receita de Caranguejo
Júri da Crítica: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Melhor Filme | Júri Popular: O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader
Prêmio Canal Brasil: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)

CONEXÕES GRAMADO FILM MARKET
Melhor série brasileira: Lupita pelo mundo, de Petit Fabrik e Druzina Content
Melhor documentário brasileiro: Sementes: Mulheres Pretas no Poder, de Éthel Oliveira e Júlia Mariano

*Você acompanha a cobertura do CINEVITOR por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

*Clique aqui e assista ao nosso último programa especial sobre o Festival de Gramado no IGTV.

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

CINEVITOR #374: Entrevista com Laís Bodanzky | Troféu Eduardo Abelin + 48º Festival de Gramado

por: Cinevitor

laisbodanzkygramado2020A diretora no Festival de Gramado, em 2017: premiada por Como Nossos Pais.

Filha do cineasta Jorge Bodanzky e da professora de História da Arte, Lena Coelho, Laís Bodanzky se aventurou pelo teatro, como atriz, antes de se dedicar à sétima arte. Sua estreia na direção de um filme aconteceu em 1994 com o curta Cartão Vermelho, exibido no New York Film Festival.

Em seguida, em 1999, realizou o documentário Cine Mambembe – O Cinema Descobre o Brasil ao lado de Luiz Bolognesi, seu marido na época e parceiro de jornada artística até hoje. O filme, premiado no Festival de Havana, registra as exibições itinerantes de títulos brasileiros para os públicos sem acesso às salas de cinema.

Logo, um ano depois, se consagrou com o longa de ficção Bicho de Sete Cabeças, protagonizado por Rodrigo Santoro. Aclamado como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, Bicho de Sete Cabeças é também um dos mais premiados longas nacionais do século 21. A produção recebeu, entre outros, o Prêmio Qualidade Brasil, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e o Troféu APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi consagrado também no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no Cine PE.

Ao longo da carreira, realizou outras obras aclamadas pelo público e pela crítica, como: Chega de Saudade, com Tônia Carrero e Leonardo Villar, premiado nos festivais de Cartagena, Brasília, Miami, entre outros; As Melhores Coisas do Mundo, com Francisco Miguez e Caio Blat, e vencedor de sete troféus Calunga no Cine PE, no Recife; além de trabalhos na TV, como a série Psi.

Em 2017, depois de passar pelo Festival de Berlim com boa recepção, o drama Como Nossos Pais, protagonizado por Maria Ribeiro, foi consagrado na 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado e levou seis kikitos, entre eles, o de melhor filme e direção. A carreira do longa continuou a fazer sucesso em outras premiações, como: Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, FESTin, Sesc Melhores Filmes, Troféu APCA, Festival de Vitória, entre outros.

Laís Bodanzky sempre trabalhou com o cinema e para o cinema. Por quinze anos coordenou o projeto social Cine Tela Brasil, voltado ao ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil. Atualmente, exerce o cargo de diretora-presidente da Spcine e faz parte do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021.

Neste ano, pelo seu trabalho destacado como artista comprometida com o crescimento do cinema brasileiro, foi homenageada na 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Eduardo Abelin.

Para falar mais sobre a homenagem e relembrar momentos marcantes de sua carreira, conversamos com Laís Bodanzky virtualmente no dia do seu aniversário. Entre tantos assuntos, a cineasta falou de seus filmes com carinho, dos atores e equipes, contou histórias divertidas de bastidores de filmagens e adiantou novidades sobre seu próximo trabalho, o filme de época A Viagem de Pedro (título provisório), no qual Cauã Reymond interpreta Dom Pedro I.

Aperte o play e confira:

Foto: Diego Vara/Agência Pressphoto.

68º Festival de San Sebastián: conheça os vencedores

por: Cinevitor

sansebastianvencedores2020Michel Franco entrega o prêmio de melhor direção para Dea Kulumbegashvili.

Foram anunciados neste sábado, 26/09, os vencedores da 68ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. O drama Dasatskisi (Beginning), de Dea Kulumbegashvili, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento, e ainda foi consagrado em outras três categorias.

O Júri Oficial foi presidido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino e contou também com: Joe Alwyn, ator britânico; Marisa Fernández Armenteros, produtora; Michel Franco, cineasta mexicano; e Lena Mossum, figurinista.

A cerimônia de premiação foi apresentada por Edurne Ormazabal e Juan Diego Botto, que agradeceram o apoio do público: “Cada edição do festival é, por definição, única e irrepetível, mas a deste ano tem sido ainda mais. Não houve festas e nem multidões, nem mesmo para sussurrar algo no ouvido de nossos companheiros de assento, e temos que dizer que nos comove com o comportamento exemplar do público. Obrigado pelo seu apoio incondicional”, comentaram.

O evento aconteceu de forma presencial, porém seguiu todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19. O cineasta francês Eugène Green, que estava com o filme Atarrabi & Mikelats, foi expulso pela organização do evento durante a apresentação do seu longa por se recusar a usar máscara.

O cinema brasileiro marcou presença nesta edição com Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, na mostra Horizontes Latinos; e Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, na seção New Directors.

Além dos filmes, o festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte. O Prêmio Donostia foi entregue para o ator americano Viggo Mortensen; já o Zinemira Award foi para Sara Bilbatua, diretora de elenco.

Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2020:

CONCHA DE OURO | MELHOR FILME:
Dasatskisi (Beginning), de Dea Kulumbegashvili (França/Geórgia)

CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO:
Dea Kulumbegashvili, por Dasatskisi (Beginning)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATRIZ:
Ia Sukhitashvili, por Dasatskisi (Beginning)

CONCHA DE PRATA | MELHOR ATOR:
Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Magnus Millang e Lars Ranthe, por Druk (Another Round)

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Crock of Gold: A Few Rounds with Shane MacGowan, de Julien Temple (Reino Unido)

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO:
Dasatskisi (Beginning), escrito por Dea Kulumbegashvili e Rati Oneli

PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA:
Nakuko wa ineega (Any Crybabies Around?), por Yuta Tsukinaga

PRÊMIO NOVOS DIRETORES:
La última primavera (Last Days of Spring), de Isabel Lamberti (Holanda/Espanha)
Menção Especial: Gē shēng yuán hé màn bàn pāi (Slow Singing), de Xingyi Dong (China)

PRÊMIO HORIZONTES:
Sin señas particulares (Identifying Features), de Fernanda Valadez (México/Espanha)
Menção Especial: Las mil y una (One in a Thousand), de Clarisa Navas (Argentina/Alemanha)

PRÊMIO  ZABALTEGI-TABAKALERA:
A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Menção Especial: Domangchin yeoja (The Woman Who Ran), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CITY OF DONOSTIA:
The Father, de Florian Zeller (Reino Unido)

JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CITY OF DONOSTIA:
El agente topo (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)

PRÊMIO FIPRESCI:
Wuhai, de Zhou Ziyang (China)

IRIZAR BASQUE FILM AWARD:
Ane (Ane Is Missing), de David Pérez Sañudo (Espanha)
Menção Especial: Non Dago Mikel? (Where Is Mikel?), de Amaia Merino e Miguel Angel Llamas (Espanha)

SIGNIS AWARD:
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca/Suécia/Holanda)

SEBASTIANE AWARD:
Falling, de Viggo Mortensen (Canadá/Reino Unido)

YOUTH AWARD:
Limbo, de Ben Sharrock (Reino Unido)

Foto: Montse Castillo.

Conheça os vencedores do Queer Lisboa 2020; Quebramar, de Cris Lyra, é premiado

por: Cinevitor

quebramarlisboa2020Curta brasileiro se destacou na programação.

Foram anunciados neste sábado, 26/09, os vencedores da 24ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transsexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas.

O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas produções, foi premiado na mostra competitiva de curtas-metragens com Quebramar, de Cris Lyra. O júri, formado por José Magro, Ricardo Barbosa e Rita Natálio, justificou a escolha: “Pelo mergulho no cuidado comunitário e reparador que conecta as vidas de jovens lésbicas de São Paulo. Um filme líquido atravessado pelas ocupações das escolas secundárias em 2015, pelo candomblé, pela música, pela ternura, e também pelo luto face a um Brasil despedaçado pela sua história política mais recente e pela violência colonial e racista que marca a sua fundação histórica”.

Entre os longas, Lingua Franca, de Isabel Sandoval, foi o grande vencedor. O filme foi escolhido pela singularidade e sutileza com que retrata uma realidade de vulnerabilidade e resistência, num contexto contemporâneo extremamente adverso.

Em comunicado oficial, a organização do evento destacou a presença do público: “Em um ano com dificuldades por conta da pandemia de Covid-19, o Queer Lisboa salienta a grande afluência de público, confirmando assim a vontade por parte dos espectadores em continuar a celebrar o cinema queer de forma presencial e também a crucial importância dos festivais de cinema, contrariando os números das salas de cinema comerciais”.

Conheça os vencedores do Queer Lisboa 2020:

MELHOR FILME | LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO
Lingua Franca, de Isabel Sandoval (EUA/Filipinas)

MELHOR FILME | LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
Toutes les Vies de Kojin, de Diako Yazdani (França)

COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Quebramar, de Cris Lyra (Brasil)
Menção Especial: Aline, de Simon Guélat (França/Suíça)

IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO
Why Do I Feel like a Boy?, de Kateřina Turečková (República Checa)

QUEER ART | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Santos, de Alejo Fraile (Argentina)
Menção Especial: Hiding in the Lights, de Katrina Daschner (Áustria/Itália/Espanha/Alemanha)

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #373: Entrevista com Sidney Magal e Joana Mariani | Me Chama Que Eu Vou | 48º Festival de Gramado

por: Cinevitor

magalcinevitor1Hey, eh, oh, eh, oh: o amante latino nas telonas.

Exibido na mostra competitiva de longas brasileiros do 48º Festival de Cinema de Gramado, o documentário Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani, de Todas as Canções de Amor, é repleto de músicas, narrado em primeira pessoa sobre Sidney Magal, nascido Sidney Magalhães, e resgata sua trajetória desde a infância até o presente, repassando os seus mais de 50 anos de carreira e mostrando o homem por trás do artista.

A emocionante vida de Magal mostrada no longa fará o público rir e chorar com um homem real, que por trás da figura pública, exuberante e sexy, tem histórias inusitadas, como quando pediu a Vinicius de Moraes que compusesse uma música para ele, a maneira como escolheu o seu nome artístico na Itália, e até a rejeição inicial da Rede Globo, que logo depois o transformou em convidado de honra em seus programas musicais. O título do filme vem de uma das músicas mais famosas de Magal, que serviu de tema de abertura da novela Rainha da Sucata, em 1990 e que de certa forma, também brinca com uma característica especial de Magal, que costuma aceitar a maioria dos convites que recebe.

A diretora Joana Mariani conheceu o cantor no começo dos anos 2000, durante as filmagens do clipe da música Tenho, dirigido por Pedro Becker, que foi lançado no Fantástico, e se aproximou do artista e de sua família. Magal também já participou de peças de teatro, filmes e programas de televisão e encara o documentário como uma espécie de coroação.

Repleto de imagens de arquivos de televisão e do próprio Magal, o filme explora tanto o lado artístico quanto pessoal. Assim, o documentário encontra um Magal que se abre à câmera numa conversa franca sobre sua família, sua música, sua carreira. O filme tem também depoimentos de sua companheira, Magali West, que conta, entre outras coisas, como o cantor a conquistou, quando ela ainda era uma jovem estudante em Salvador; e do filho, Rodrigo West.

Para falar mais sobre o longa, batemos um papo virtual com a diretora e com a grande estrela, Sidney Magal. Entre tantos assuntos, o cantor falou da alegria de ser selecionado para Gramado, relação com a família e fãs, relembrou trabalhos marcantes, entre outros. Joana também falou sobre a parceria com Magal, lançamento do filme e da ficção Meu Sangue Ferve por Você, uma comédia romântica musical livremente adaptada na vida do cantor, que será dirigida por Paulo Machline, com José Loreto como protagonista.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

Carlinhos e Carlão

por: Cinevitor

carlinhoscarlaoposterDireção: Pedro Amorim

Elenco: Luis Lobianco, Thati Lopes, Marcelo Souza, Luis Miranda, Marcelo Flores, Saulo Rodrigues, Pedroca Monteiro, Otávio Augusto, Claudio Mendes, Bemvindo Sequeira, Thiago Rodrigues, Letícia Isnard, Anja Bittencourt, Victoria Lamoglia, Claudia Mauro, Matheus Costa, Davi Cunha, Bernardo Alves, Guel Villela, Saulo Eduardo, Felipe Dutra, Edney D’Conti, William Freitas, Allan Rodrigues, Ângelo Flávio, Mery Horta, Dhan Marcell, Andreia Pimentel, Olívia Vivone, Melina Moura, Núbia Pinheiro, Morgado, Rogério da Costa Jr., Gabriel Bing, Victor Kalab, Arthur Gregory, Thiago di Sabbato, Gustavo Salgado, Daniel Vasques, João di Sabbato, Fabiano Krieger, Mariana Rebelo, Igor Durkowski, Felipe Fontoura, Leonardo Correa, Flávia Seixas, Alan Nunes, Manoel Gomes, Eduardo Ravenna, Fabricio Gomes, Guilherme Trestini, Elthon Charles, Celso Cardoso, Raphaella Barros, Alainstar Aredes, Alexandre Freixo, Alick Akio Bergstron, André Sabino, Andy Almeida, Arthur Prado, Erick Jackson, Jonatas Mozer, Lohan Figueiredo, Marcelo Barreto, Marcelo Guerra, Raphael D’Avila, Rafael Mattos, Robson Lins, Ruan Teixeira, Vitor Renoldi.

Ano: 2020

Sinopse: Carlão trabalha em uma concessionária de carros, acha que sabe tudo de mecânica e futebol e está sempre no bar com os amigos, em meio a conversas machistas e piadas homofóbicas. A compra de um armário, vendido por Evaristo, muda sua rotina e o transforma. A partir daí, surgem dois personagens: de dia, o machão Carlão; à noite, Carlinhos, simpático, talentoso e divertido.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

48º Festival de Cinema de Gramado: conheça os vencedores da Mostra Gaúcha de Curtas

por: Cinevitor

vencedoresgauchos2020gramadoIsabél Zuaa no telão: melhor atriz por Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto.

Realizada à distância pela primeira vez, a cerimônia de premiação do 17º Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas, do 48º Festival de Cinema de Gramado, foi apresentada por Roger Lerina e Marla Martins e contou com recursos tecnológicos para aproximar as equipes.

Transmitida ao vivo pelas redes sociais nesta quarta-feira, 23/09, direto do Palácio dos Festivais, os concorrentes nas categorias de melhor atriz, melhor ator, melhor direção e melhor filme aguardaram o resultado ao vivo, no telão.

O grande vencedor deste ano foi o curta Construção, de Leonardo da Rosa, que também levou os troféus de melhor direção e melhor montagem para André Berzagui e Arthur Amaral. O filme narra a história de Andréia, que depois de despejada de sua casa volta para a comunidade de Getúlio Vargas com seus filhos Augusto, Gustavo e Bruno e inicia, com a ajuda deles, a construção da casa própria.

Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto, venceu em três categorias: melhor ator para Mauro Soares, melhor atriz para Isabél Zuaa, que também participa do longa brasileiro em competição Um Animal Amarelo, e melhor fotografia para Luciana Baseggio. “Para mim, é muito importante estar perto do cinema brasileiro a esta altura. Fico muito agradecido e comovido por isso, o cinema brasileiro é de grande qualidade”, agradeceu Mauro Soares. Deserto Estrangeiro conta a história de um jovem brasileiro que recém começou a trabalhar em uma imensa floresta em Berlim, e é arrastado para um pesadelo envolvendo o passado colonial alemão quando tenta encontrar uma garota perdida na mata.

Este ano, foram 113 produções inscritas, de 17 cidades. A Comissão de Seleção composta pelo diretor e roteirista Lucas Cassales, pela produtora Tatiana Behar, pelo publicitário e servidor da Assembleia Legislativa Rafael Severo, pelo crítico Yuri Correa, e pela produtora Gisele Hiltl foi a responsável por escolher os 19 concorrentes que foram exibidos no serviço de streaming do Canal Brasil.

Já o júri formado pelo jornalista, crítico e pesquisador Adriano Garret, pela cineasta e professora universitária Karla Holanda, pelo produtor executivo Fernando Dias, pela atriz, educadora e presidenta da Academia Paraibana de Cinema, Zezita Matos e pela produtora cultural e diretora do Icumam Cultural e Instituto, Maria Abdalla, teve a responsabilidade de escolher os vencedores da noite.

A emoção extra ficou por conta dos depoimentos de nomes como o do fotógrafo e diretor de cena Gilberto Perin, do cineasta Boca Migotto, do ator Sirmar Antunes, do montador Giba Assis Brasil, do cineasta José Pedro Goularte, do ator Werner Schünneman, do cineasta e roteirista Jorge Furtado e da jornalista e produtora cultural Alice Urbim. O ator e locutor, João França, que faleceu em março, foi lembrado por ajudar a organizar a categoria no Rio Grande do Sul e também, pela sua generosidade recebeu uma homenagem especial in memoriam.

Conheça os vencedores da Mostra Gaúcha de Curtas Metragens 2020:

Melhor Filme: Construção, de Leonardo da Rosa (Pelotas)
Melhor Ator: Mauro Soares, por Deserto Estrangeiro
Melhor Atriz: Isabél Zuaa, por Deserto Estrangeiro
Melhor Direção: Leonardo da Rosa, por Construção
Melhor Roteiro: Desencanto, escrito por Richard Tavares
Melhor Fotografia: Deserto Estrangeiro, por Luciana Baseggio
Melhor Montagem: Construção, por André Berzagui e Arthur Amaral
Melhor Direção de Arte: Sopa Noir, por Alice Sperb e Thiago Dorsch
Melhor Música (Trilha Sonora): Magnética, por Valmor Pedretti
Melhor Edição de Som (Desenho de Som): Letícia Monte Bonito 04, por Gabriel Portela
Melhor Produção Executiva: Lacrimosa, por Matheus Heinz
Prêmio da Crítica: Fragmentos ao Vento 1945, de Ulisses Da Motta (Porto Alegre)
Menção Honrosa: Construção, de Leonardo da Rosa
Prêmio Especial do Júri: O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (Bagé)

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Fazendo Meu Filme, livro de Paula Pimenta, será adaptado para o cinema

por: Cinevitor

paulapimentalivrofilmenovoSucesso nas livrarias e nas telonas!

Depois do sucesso de Cinderela Pop, com Maisa Silva, a Galeria Distribuidora anuncia a aquisição dos direitos para a adaptação cinematográfica de outro livro de Paula Pimenta: Fazendo Meu Filme – A Estreia de Fani. Com produção da Panorâmica e coprodução e distribuição da Galeria Distribuidora, as filmagens estão previstas para 2021.

Com mais de 250 mil cópias vendidas, a obra é sobre uma adolescente igual a tantas outras. Fani adora suas amigas, precisa estudar para passar de ano na escola, vive apaixonada e é louca por cinema. Um dia, porém, é convidada a fazer um intercâmbio cultural e vê sua vida mudar completamente.

“O público infantojuvenil tem um grande potencial comercial e é parte significativa das estratégias da empresa. Nosso objetivo é continuar apresentando histórias que cativem os adolescentes; como aconteceu com Cinderela Pop, outro livro da Paula que virou filme com a gente e fez muito sucesso”, explica Gabriel Gurman, CEO da Galeria Distribuidora.

“Estou muito empolgada para ver ‘Fazendo Meu Filme’ transformado em longa, por vários motivos! Dos livros que já escrevi, esse é o meu queridinho, por ser o meu primeiro romance e também pela história ter sido um pouco inspirada na minha própria vida”, comenta Paula Pimenta. “Além disso, meus leitores pedem para ver o livro nas telas desde que o lancei, há 12 anos, e agora finalmente vou poder atender esse desejo deles! Para completar, a Fani, personagem principal, é louca por cinema e com certeza iria ficar muito feliz de ver sua própria história ganhando as telas.”

Fazendo Meu Filme se desdobrou em série literária, composta por outras três histórias, e vendeu mais de 870 mil livros. O elenco e a equipe técnica, entre outros detalhes do longa, serão divulgados nos próximos meses pela Galeria Distribuidora.

Foto: Reprodução/Facebook.