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Canvas

por: Cinevitor

canvasposter1Direção: Frank E. Abney III

Ano: 2020

Sinopse: Após uma grande perda, um avô abandona o entusiasmo pela pintura até encontrar a inspiração para voltar a criar.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Era uma Vez um Sonho

por: Cinevitor

Hillbilly Elegy

Direção: Ron Howard

Elenco: Amy Adams, Glenn Close, Gabriel Basso, Haley Bennett, Freida Pinto, Bo Hopkins, Owen Asztalos, Jesse C. Boyd, Stephen Kunken, Keong Sim, Morgan Gao, Ethan Suess, Jono Mitchell, Bill Kelly, David Dwyer, Sarah Hudson, Ted Huckabee, Nathan Hesse, Max Barrow, Sunny Mabrey, Brett Lorenzini, Tierney Smith, Helen Abell, Kinsley Isla Dillon, Ryan Homchick, Joshua Stenvick, Bill Winkler, Chase Anderson, Amy Parrish, Ed Amatrudo, David de Vries, Holly A. Morris, Brandon Hirsch, David Alexander, Alexander Baxter, Steven Reddington, Angelo Reyes, John Rymer, Abigail Rose Cornell, Lowrey Brown, Hunter James Evers, Riley McNerney, Zele Avradopoulos, David Jensen, Skylar Denney, John Whitley, Zac Pullam, Shane Donovan Lewis, Mike Senior, William Mark McCullough, Dylan Gage, Hannah Pniewski, David Silverman, Jason Davis, Joshua Brady, Cory Chapman, Tatom Pender, Cathy Hope, David Atkinson, Adam Murray, Dianna Craig, Emery Mae Edgeman, Rohan Myers, Matthew Brady, Lucy Capri, Deja Dee, Daniel R. Hill, Jordan Trovillion, Yossie Mulyadi, Alisa Harris, Tiger Dawn, Darla Robinson, Belinda Keller, Jessie Faye Shirley, Cheryl Howard, Tim Abou-Nasr, Tony Ward, Mara Hall, Tess Malis Kincaid, Chris Charm, Mary Kraft, Judy McQueen Bauer, Ny’Jal Blair, Adrian Bond, David Boston, Bria Brimmer, Christopher Cocke, Gianna Desch, Carrie Anne Hunt, Bret Aaron Knower, Ethan Levy, Guy Wellman.

Ano: 2020

Sinopse: De volta à sua cidade natal devido a uma emergência, um estudante de Direito reflete sobre a história da família e o próprio futuro. Baseado no livro homônimo de J.D. Vance.

Nota do CINEVITOR:

Conheça os vencedores do 28º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

por: Cinevitor

valentinamixbrasilvencedorThiessa Woinbackk em Valentina, de Cássio Pereira dos Santos: quatro prêmios.

Os vencedores da 28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados na noite deste domingo, 22/11, em uma cerimônia virtual realizada no canal do YouTube do evento, apresentada por André Fischer e Josi Geller.

Dirigido por Cássio Pereira dos Santos, Valentina foi o grande vencedor desta edição com quatro prêmios, entre eles, o Coelho de Ouro de melhor filme. O longa conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia, para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente para realizar a matrícula.

E mais: o Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Convidado pelo Canal Brasil, o júri deste ano foi composto pelos jornalistas e críticos de cinema Tiago Dias, Leticia Paiva e Vitor Búrigo, do CINEVITOR. O vencedor desta 28ª edição foi Inabitáveis, de Anderson Bardot, que recebe o troféu e um prêmio no valor de 15 mil reais, além da exibição do filme na programação do Canal Brasil.

Além disso, neste ano a parte teatral do Mix trouxe a primeira edição do Prêmio Dramática. Seis textos inéditos, selecionados a partir de um edital, concorreram ao Coelho de Ouro (Prêmio do Júri) e Coelho de Prata (Prêmio do Público).

Confira a lista completa com os vencedores do 28º Festival Mix Brasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (MG/DF)
Melhor curta-metragem: A Mordida, de Pedro Neves Marques (SP/Portugal)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Enock Carvalho e Matheus Farias
Melhor Interpretação: Luciana Souza, por Inabitável
Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro, de Inabitáveis

COELHO DE PRATA | LONGA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas-metragens

Melhor Direção: Limiar, de Coraci Ruiz
Melhor Roteiro: Valentina, escrito por Cássio Pereira dos Santos
Melhor Interpretação: Thiessa Woinbackk, por Valentina
Menção Honrosa: Mães do Derick, de Dê Kelm

INCENTIVO: O longa e o curta premiados com o Coelho de Ouro também receberão os prêmios DOTCINE, CTAV e MISTIKA de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Festival Mix Brasil com apoiadores da área cinematográfica.

PRÊMIO DRAMÁTICA

Coelho de Ouro: O Armário Normando, de Janaina Leite
Menção Honrosa: MINI-BIUs, BILs, BIOs, de Andreya Sá e Carlos Jordão

PRÊMIO DO PÚBLICO:

Melhor curta-metragem nacional: Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis
Melhor curta-metragem internacional: Cua de Sirena, de Alba Barbé i Serra (Espanha)

Melhor longa-metragem nacional: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos
Melhor longa-metragem internacional: Pequena Garota (Petite fille), de Sébastian Lifshitz (França)

Prêmio Dramática: Rainha, de Guilherme Gonzalez

PRÊMIOS ESPECIAIS:

PRÊMIO ÍCONE MIX: Marcia Pantera
PRÊMIO SUZY CAPÓ: Wallie Ruy, pela peça Wonder! Vem pra Barra Pesada
PRÊMIO SESC TV: O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Inabitáveis, de Anderson Bardot
PRÊMIO IDA FELDMAN: Roberto Polastri
BOLSA ATELIÊ BUCARESTE: Julia Leite, pela fotografia de Letícia, Monte Bonito, 04
PRÊMIO CAIO FERNANDO ABREU DE LITERATURA: Alagoas Azul, de Bruno Coelho
PRÊMIO MIX LITERÁRIO: Cartas para Luísa, de Maria Freitas
PRÊMIO MIX LITERÁRIO | MENÇÃO HONROSA: Panaceia, de Cecília Floresta
SHOW DO GONGO: Lipsync for your life, de Glauber Rodrigues 

Foto: Leonardo Feliciano.

CINEVITOR #377: Entrevista com Bárbara Paz | Documentário BABENCO + Oscar 2021

por: Cinevitor

babencobarbaracinevitorTell me when I die: vida e obra de Hector Babenco.

Dirigido por Bárbara Paz, o documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

Recentemente, o longa foi escolhido pelo Comitê Brasileiro de Seleção da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para representar o Brasil na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2021; sendo assim, agora disputa uma vaga entre os finalistas da premiação americana.

Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, Bárbara se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Do primeiro câncer, aos 38, até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo.

O filme já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza do ano passado, no qual recebeu o prêmio de melhor documentário na mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019, entregue pela crítica independente. No início do ano, foi premiado no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. Também foi selecionado para os festivais do Cairo, Havana, Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Festival do Rio, Mostra Tiradentes, Fest Aruanda, FIDBA, na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

Para falar mais sobre o documentário, conversamos com a diretora Bárbara Paz sobre o processo de criação, montagem, Hector Babenco e, claro, a tão cobiçada estatueta dourada.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

Welcome to Chechnya

por: Cinevitor

welcomechechnyaposter2Direção: David France

Elenco: Maxim Lapunov, David Isteev, Olga Baranova.

Ano: 2020

Sinopse: O documentário nos leva para dentro do trabalho de um grupo clandestino de ativistas que enfrentam enormes riscos para resgatar vítimas LGBTQ da brutal campanha governamental da Chechênia. A república, que faz parte da federação russa, é um local onde a comunidade LGBTQ vive sob medo, ameaça de detenção, tortura e morte, ações que, na maioria das vezes, são cometidas pelas mãos das próprias autoridades. O amplo acesso a esse notável grupo de ativistas, da Rede LGBT Russa e do Centro Comunitário de Moscou para Iniciativas LGBTI+, e as imagens assustadoramente brutais de abuso trazem à tona as atrocidades pouco relatadas e os perigos de expô-las publicamente.

*Filme visto na 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

42º Festival de Havana: filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

todososmortoshavana2020Carolina Bianchi, Mawusi Tulani e Clarissa Kiste em Todos os Mortos.

A primeira edição do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, também conhecido como Festival de Havana, foi realizada em dezembro de 1979, em Cuba, pelo ICAIC (Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos), com a intenção de se tornar uma continuação dos festivais de Viña del Mar, Mérida e Caracas, reunindo filmes e cineastas que representam as tendências cinematográficas mais inovadoras da América Latina.

Nesta quinta-feira, 19/11, foram anunciados os selecionados para a 42ª edição do evento, que acontecerá entre os dias 3 e 13 de dezembro. Os filmes em competição, que concorrem ao Prêmio Coral, são divididos em categorias: ficção, documentário e animação.

Por conta da pandemia de Covid-19, o festival será realizado em duas etapas: em dezembro serão exibidos filmes fora de competição; em março, as produções selecionadas para as mostras competitivas serão projetadas para o público e para os jurados nos cinemas com todos os protocolos de segurança.

Em comunicado oficial, Iván Giroud Gárate, presidente do festival, disse: “Sentiremos, na primeira parte, a ausência de cineastas estrangeiros; alguns virão, mas não todos que normalmente vêm nesse período, já que a situação da pandemia na Europa e na América Latina ganhou força. Ou seja, sentiremos a ausência de discussões teóricas, das coletivas de imprensa, daquele movimento que também é muito importante, não só para os cineastas, mas para nós, cineastas cubanos, para promover toda aquela sinergia que um festival é capaz”.

Sobre uma possível edição on-line, falou: “Outros festivais da América Latina, em circunstâncias mais adversas, foram obrigados a fazer uso de plataformas virtuais. Não estamos preparados para enfrentar esse desafio, não tecnologicamente, nem sentimos que foi coerente seguir esse caminho. Por isso, acredito que podemos correr o risco de sustentar este modelo de festival presencial com capacidade limitada de público. Por isso, faremos mais exibições dos filmes selecionados tentando compensar. Vai ser um momento muito diferente, mas acho que o público vai ficar grato por nunca termos hesitado em tentar fazer o festival”.

E completou: “A pandemia atingiu tudo, inclusive a indústria cinematográfica que vai sofrer esse impacto. Este ano não lamentamos tanto em termos de inscrições, mas acho que na próxima edição isso fará sentido. Quantos projetos pararam de rodar? Quantos filmes não puderam ser concluídos? Portanto, o impacto da Covid-19 na indústria cinematográfica é brutal. Mas, temos que lutar para defender os espaços físicos, os espaços de contato porque faz parte do cinema; essa energia que se cria, que não é só individual, é coletiva”.

A seleção deste ano, que recebeu mais de dois mil inscritos, como de costume conta com uma forte presença do cinema brasileiro. Os premiados Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, e Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, estão na disputa com outras produções nacionais. Entre curtas e longas, destacam-se diversos trabalhos brasileiros e coproduções na lista.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 42ª edição do Festival de Havana:

COMPETIÇÃO | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO

Ana. Sem Título, de Lúcia Murat (Brasil/Argentina/México/Chile/Cuba)
Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha (Brasil/França/Argentina)
Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza (Brasil)
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)

COMPETIÇÃO | MÉDIA E CURTA-METRAGEM

A Barca, de Nilton Resende
Menarca, de Lillah Halla

COMPETIÇÃO | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo
Fé e Fúria, de Marcos Pimentel
Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil
Once Upon a Time in Venezuela (Érase una vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil)
Por onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos
Vil, Má, de Gustavo Vinagre

COMPETIÇÃO | ANIMAÇÃO

Magnética, de Marcos Costa
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues
Rasga Mortalha, de Thiago Martins Melo

COMPETIÇÃO | PRIMEIRO FILME

A Morte Habita a Noite, de Eduardo Morotó
Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda
Chico ventana también quisiera tener un submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil/Holanda/Filipinas)
Cidade Pássaro, de Matias Mariani (Brasil/França)
Irmã, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
Los Conductos, de Camilo Restrepo (Colômbia/França/Brasil)
Mirador, de Bruno Costa
Rodantes, de Leandro Lara

COMPETIÇÃO | MELHOR CARTAZ

Algoritmo, por William Jungmann
Amanhã, por Bruno Autran
Amazon Mirror, por Renata Mello Segtowick
Aurora, por Ricardo Carvalho
Beco, por David Alfonso
Los niños lobo, por Pedro Matallo (Cuba/Brasil)
You Tubers (1), por Thiago Lacaz

PERSPECTIVA LATINO-AMERICANA

PANORAMA LATINO-AMERICANO:

A Cisterna, de Cristiano Vieira
Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros
Fim de Festa, de Hilton Lacerda
Medida Provisória, de Lázaro Ramos
Pureza, de Renato Barbieri
Un crimen común, de Francisco Márquez (Argentina/Brasil/Suíça)

LA HORA DEL CORTO:

Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro
Meninos Rimam, de Lucas Nunes

EN SOCIEDAD:

Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi
De Olhos Abertos, de Charlotte Dafol
Dentro da Minha Pele, de Val Gomes
The Coup d’État Factory, de Victor Fraga e Valnei Nunes (Brasil/Reino Unido)

PUEBLOS Y CULTURAS ORIGINARIOS:

O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho
Nheengatu, de José Barahona (Brasil/Portugal)

LOS COLORES DE LA DIVERSIDAD:

Desconexo, de Lui Avallos
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira

CULTURA:

Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, de Henrique Dantas

CINEMATECA LATINOAMERICANA:

Walter Tournier, de Sávio Leite

VANGUARDIA:

A Cor Branca, de Afonso Nunes
Vaga Carne, de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô

ÉXODOS:

Nós, de Letícia Simões

PARA TODAS LAS EDADES:

Boy in the Woods, de Fabiano Leandro Pandolfi

ENTORNOS

APRESENTAÇÃO ESPECIAL:

O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov

Foto: Hélène Louvart.

Maria Luiza

por: Cinevitor

marialuizaposter1Direção: Marcelo Díaz

Elenco: Maria Luiza da Silva, Gabriel Graça, Suboficial Matos, Terceiro Sargento Maia, Brigadeiro Gabriel, Dr. Serrano, Sandra Studart, Diáulas Ribeiro, Max Telesca, Maria de Fátima, Lilia Simone, Jaqueline de Jesus, Luciana Loureiro.

Ano: 2019

Sinopse: Maria Luiza da Silva é a primeira transexual na história das Forças Armadas Brasileiras. Após 22 anos de trabalho como militar, foi aposentada por invalidez. O filme investiga as motivações para impedi-la de vestir a farda feminina e a sua trajetória de afirmação como mulher trans, militar e católica.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Cidade Pássaro

por: Cinevitor

cidadepassaroposter1Direção: Matias Mariani

Elenco: O.C. Ukeje, Chukwudi Iwuji, Indira Nascimento, Paolo André, Barry Igujie, Yasmin Thin Qi, George Fodor, Ernesto Lusala, Max Lund, Acauã Sol, Carmeline Mudiayi, Ivo Daniel Induaya Madu, Tiago Marinho, Oula Alsaghir, Estrela Straus, Malayka Sn, Fernando Teixeira, Francisco de Freitas Lima, Alassana Balde, Thaís Cabral, Ike Barry, Lawrita Chizoba Eze, Tomatala Leonard Miradi, Clenie Dutrevil, Chukwudi Iwuji, Carmen Ferreira, Erik Verlinde, Leonard Susskind, Juan Maldacena, Márcio Almeida, Hu Xiau Den, Michael Wang, Mike Indigo, Gabriel Ebuka Duru, Cauandê Santos, Anne Marrie, Hadand Bene, Shambuyi Wetu, André Luís Patrício, Oula Alsaghir, Ivaldino de Assis, Lheo Shiroma, Nathalie Stutzmann, Preta Ferreira, Camila Sobrinho, Nathalia Mina, Roberto Casella, Obinna Anyanwu, Ugonna Anyanwu, Carlota Joaquina, Nour Massoud, Rodrigo Andreolli, Rodrigo Bolzan.

Ano: 2020

Sinopse: O nigeriano Amadi procura seu irmão Ikenna na cidade de São Paulo. Aos poucos percebe que o supostamente bem sucedido professor de matemática inventou para sua família uma narrativa imaginária de sua vida no Brasil. Amadi descobre lentamente a verdade em uma missão pelo submundo da cidade.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Casa de Antiguidades

por: Cinevitor

casaantiguidadesposter1Direção: João Paulo Miranda Maria

Elenco: Antonio Pitanga, Ana Flavia Cavalcanti, Aline Marta Maia, Sam Louwyck, Gilda Nomacce, Soren Hellerup, Murilo Augusto Serpa, Alexandre Brick Ancilieiro, Lorenzo Perondi Concato, Luan Serighelli, Gabriel José da Silva, Norberto João, Silvestre Etges, Allan Giovani Dalla Costa, Raphael Pezzi, Robson Luiz Zanatta, Valter Zagonel, Jhonatan Granzoto, Lucas Ansiliero, Jair Tasca, Jefferson Lopes, Thiago Abreu.

Ano: 2020

Sinopse: Cristovam é um caipira do interior do Brasil que busca em outras terras melhores condições de trabalho. Mas, o contraste cultural e étnico da nova morada em relação à sua terra natal provoca no vaqueiro um processo de solidão e perda de identidade. Boatos e maldades dos habitantes locais o levam ao desespero e a decisões equivocadas, fazendo-o perder a razão e a lucidez. Sem saída, ele passa a reviver o passado para suportar o presente.

*Filme visto na 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Documentário sobre Hector Babenco, dirigido por Bárbara Paz, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021

por: Cinevitor

babencooscar2021Hector Babenco em cena do filme.

A Academia Brasileira de Cinema anunciou virtualmente nesta quarta-feira, 18/11, o longa brasileiro que vai disputar uma vaga entre os cinco finalistas na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) no Oscar 2021.

Entre 19 inscritos, o escolhido foi Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz, documentário que traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

O longa já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza do ano passado, no qual recebeu o prêmio de melhor documentário na mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019, entregue pela crítica independente. No início do ano, foi premiado no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. Também foi selecionado para os festivais do Cairo, Havana, Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Festival do Rio, Mostra Tiradentes, Fest Aruanda, FIDBA, na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

Com produção da HB Filmes e produzido por Bárbara Paz, o filme tem coprodução da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. No Brasil, a distribuição é da Imovision; Willem Dafoe e Petra Costa assinam como produtores associados.

O Comitê Brasileiro de Seleção deste ano foi presidido pela cineasta e roteirista Viviane Ferreira e contou também com: Affonso Beato, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Clélia Bessa, produtora; Laís Bodanzky, cineasta, produtora e membro da AMPAS; Leonardo Monteiro de Barros, produtor; Lula Carvalho, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Renata Magalhães, produtora; Rodrigo Teixeira, produtor e membro da AMPAS; e Roberto Berliner, cineasta e produtor. Além dos membros titulares, a comissão de suplentes foi formada por: André Ristum, cineasta e roteirista; e Toni Venturi, diretor.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com A Vida Invisível, dirigido por Karim Aïnouz, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

Além de Babenco, também estavam na disputa este ano: A Divisão, de Vicente Amorim e Rodrigo Monte; A Febre, de Maya Werneck Da-Rin; Alice Júnior, de Gil Baroni; Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo; Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria; Cidade Pássaro, de Matias Mariani; Jovens Polacas, de Alex Levy-Heller; M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De; Macabro, de Marcos Prado; Marighella, de Wagner Moura; Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia; Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil; Pacarrete, de Allan Deberton; Pureza, de Renato Barbieri; Sertânia, de Geraldo Sarno; Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra; Três Verões, de Sandra Kogut; e Valentina, de Cássio Pereira Dos Santos.

Em fevereiro, antes do anúncio final, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood selecionará dez produções estrangeiras. Desse grupo, saem os cinco finalistas. A lista com os indicados ao Oscar 2021 será divulgada no dia 15 de março e a cerimônia, adiada por conta da pandemia de Covid-19, está marcada para o dia 25 de abril, em Los Angeles.

O representante brasileiro disputará uma vaga na 93ª edição da premiação mais importante do cinema com diversas produções de outros países, como: o espanhol La trinchera infinita, de Jon Garaño, Aitor Arregi e Jose Mari Goenaga; Isso Não é um Enterro, é uma Ressurreição, de Lemohang Jeremiah Mosese, de Lesoto; o japonês Mães de Verdade, de Naomi Kawase; O Charlatão, de Agnieszka Holland, da República Checa; Beginning, de Dea Kulumbegashvili, da Geórgia; La Llorona, de Jayro Bustamante, da Guatemala; o palestino Gaza mon amour, de Tarzan Nasser e Arab Nasser; entre outros.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) foi reconhecida oficialmente este ano pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences (AMPAS) como única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional na 93ª edição do Oscar.

Foto: Divulgação.

Conheça os filmes das Mostras Sociais do 30º Cine Ceará

por: Cinevitor

violetacinecearaEugenia Chaverri em Violeta ao Fim, de Hilda Hidalgo.

Cinema de animação, drama e documentário são os gêneros das Mostras Sociais da 30ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro deste ano.

Em formato híbrido, para atender à necessidade de manter o isolamento social devido à pandemia de Covid-19, esta edição terá as mostras O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, Melhor Idade e Acessibilidade exibidas na TV Ceará. São mostras que, anualmente, reúnem um público cativo e especial nas salas de cinema do festival, proporcionando momentos de encantamento e inesquecíveis para muitos da plateia. Porém, dessa vez, chegam à residência de cada um por meio da televisão, para que não sejam expostos a riscos de contaminação.

A animação Os Under-Undergrounds, O Começo, do cineasta Nelson Botter Jr., é o filme da mostra O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, dedicada ao público infantil. O longa-metragem conta a história do jovem Heitor Villa-Lobos que é expulso de sua banda por ter orelhas consideradas chamativas demais. Após cair em um bueiro, ele vai parar em um desconhecido mundo subterrâneo.

Para os que têm muita história de vida para contar, o Cine Ceará realiza a mostra Melhor Idade, que nesta edição exibe o longa-metragem Violeta ao fim (Violeta al fin), uma coprodução entre Costa Rica e México, com direção da cineasta Hilda Hidalgo. O filme narra a história de Violeta, uma mulher de 72 anos, recentemente divorciada. Ela mora sozinha em sua casa de infância, cuidando de seu exuberante jardim tropical e planejando transformar sua propriedade em uma pensão. Quando descobre que o banco está prestes a tomar sua casa, Violeta quebra todas as regras para manter seu lar e sua liberdade.

A mostra Acessibilidade exibe, com legenda descritiva, o documentário Um Dia para Susana, dirigido por Rodrigo Boecker e Giovanna Giovanini. O longa-metragem conta a história de superação da triatleta Susana Schnarndorf, que mesmo diagnosticada com uma doença degenerativa permaneceu ligada ao esporte. Mesmo com o avanço de sua condição, ela seguiu com os treinos para competir nas Paralimpíadas de 2016.

O 30º Cine Ceará também terá programação presencial no Cineteatro São Luiz, com exibições de longas-metragens das mostras Competitiva Ibero-americana e Olhar do Ceará, seguindo os protocolos de reabertura para cinemas do Governo do Ceará; e também no Canal Brasil no serviço de streaming Canais Globo, que exibirá os filmes das mostras competitivas. Na TVC, além das Mostras Sociais, serão exibidos os curtas-metragens da Mostra Olhar do Ceará.

Foto: Divulgação.