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16º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro anuncia curtas-metragens em competição

por: Cinevitor
Priscilla Vilela e Enio Cavalcante no curta Sideral, de Carlos Segundo.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/11, os curtas-metragens selecionados para a mostra competitiva da 16ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 9 e 15 de dezembro, em João Pessoa.

Neste ano, o evento volta ao formato presencial, com exibições gratuitas na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, mas também contará com sua programação virtual através da plataforma Aruanda Play.

O Comitê de Seleção de curtas-metragens foi formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro e Marcus Mello (ambos da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema), e a diretora e curadora Camila de Moraes.

“Fazer parte de uma seleção de curtas-metragens para um festival sempre é uma tarefa ao mesmo tempo desafiadora e difícil de executar. Foram 423 curtas, de todas as regiões do Brasil, entre ficções, documentários e animações. Nos deparamos com filmes de realizadores que não deixaram de tratar de temas complexos e necessários, mas sem abrir mão da formalidade conceitual e da linguagem. Um ponto que vale destacar na seleção do Comitê de Curtas Nacional é a descentralização das produções das regiões mais abastadas, ainda mais quando os filmes foram realizados fora da capital das cidades do país, adentrando o Brasil diverso e fecundo e nos revelando em nossa integridade”, disse Amilton Pinheiro, presidente do Comitê de Seleção.

Camila de Moraes também comentou: “Foi um imenso desafio participar da seleção da Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens dessa 16ª edição do Fest Aruanda 2021. Foram muitos filmes inscritos com debates instigantes e necessários. Dentro desta mostra do que estamos produzindo no audiovisual brasileiro, será possível verificar uma grande diversidade de conteúdos, gêneros e expressões artísticas, e regionalidade. A representação LGBTQIA+ se faz presente nas telas, bem como um protagonismo negro. Desde já, fica o convite para todes acompanharmos toda a programação do festival e que tenhamos uma ótima sessão”.

“É uma enorme satisfação integrar mais uma vez a comissão de seleção do Fest Aruanda. Foram meses de muito trabalho com meus parceiros Amilton Pinheiro e Camila de Moraes. Foi um trabalho muito rico, vimos curtas de todo o Brasil. Infelizmente tem que escolher só 12, mas no geral, estamos muito satisfeitos com o resultado. Acredito que quem for acompanhar o Fest Aruanda vai ter acesso a uma produção muito vigorosa, revelando novos autores, novas vozes, uma emergência cada vez mais significativa de um cinema negro realizado por diretores e diretoras negras, uma presença muito forte do cinema da região nordeste”, finalizou Marcus Mello.

Além dos curtas, o Fest Aruanda anunciou recentemente um dos homenageados deste ano: o escritor, contista, roteirista, cordelista, produtor, dramaturgo, diretor, ator e artista plástico W. J. Solha; e também a presença do longa brasileiro Deserto Particular, de Aly Muritiba, na seleção oficial.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva de curtas-metragens do Fest Aruanda 2021:

Animais na Pista, de Otto Cabral (PB)
Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Cabidela’s Bar, de Tadeu de Brito (PB)
Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
Ele tem Saudade, de João Campos (DF)
Entre Muros, de Gleison Mota (BA)
Foi um Tempo de Poesia, de Petrus Cariry (CE)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Inventário do Corpo, de Alini Guimarães e Jonathan Bào (SP)
O Pato, de Antônio Galdino (PB)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Yabá, de Rodrigo Sena (RN)

Foto: Divulgação/Casa da Praia Filmes.

A Viagem de Pedro: Laís Bodanzky, Isac Graça e Welket Bungué falam sobre o filme exibido na 45ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Ao ar livre: a diretora na primeira exibição mundial do filme.

Escrito e dirigido por Laís Bodanzky, A Viagem de Pedro, protagonizado por Cauã Reymond, é o primeiro longa histórico da diretora e teve sua estreia mundial na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O filme aborda a vida privada de Dom Pedro I. Responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época, o longa compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.

A produção mostra uma reflexão do personagem a bordo da nau inglesa Warspite sobre sua vida no Brasil, desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até sua abdicação, motivada por desdobramentos do seu exercício do Poder Moderador, pela rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como pela rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicados no Brasil. O filme retrata o personagem em sua intimidade, tentando compreender a série de acontecimentos e o porquê de tudo dar errado quando parecia que iria dar certo.

O elenco conta também com a artista plástica Rita Wainer, em sua estreia como atriz, no papel de Domitila; Luise Heyer como Leopoldina; Francis Magee vivendo o Comandante Talbot e Welket Bungué interpretando o Contra Almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra, como Amélia; Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina; João Lagarto interpretando Dom João VI; Isac Graça vivendo Miguel; e Isabél Zuaa como Dira. Celso Frateschi, Gustavo Machado, Luiza Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino completam o elenco.

O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez foram os responsáveis pelo trabalho de reconstrução de época. Produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), o filme conta com a coprodução da Globo Filmes. Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello são responsáveis pela produção. A Vitrine Filmes assina a distribuição, com estreia prevista para 2022. 

Para falar mais sobre A Viagem de Pedro, conversamos com a diretora e com os atores Isac Graça e Welket Bungué antes da sessão especial no vão-livre do MASP.

Aperte o play e confira:

*O filme terá mais uma exibição na Mostra de São Paulo no dia 3 de novembro (quarta-feira), às 18h10, no Espaço Itaú Frei Caneca.

Foto: Mario Miranda Filho/Agência Foto.

45ª Mostra de São Paulo: conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista

por: Cinevitor
Cena do filme Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén: finalista.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 28/10, os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante a primeira semana, foram computados os votos do público dos filmes que participam da Competição Novos Diretores.

Nos próximos dias, os títulos mais votadas serão submetidos ao júri desta edição, formado por Beatriz Seigner, Carla Caffé e Joel Zito Araújo, que avaliará e escolherá o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake, na categoria de melhor filme; os jurados também podem premiar obras em outras categorias.

Além disso, a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, também realiza uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro entre os diretores estreantes e, nesta edição, a tarefa está a cargo dos jornalistas e críticos Diego Benevides, Lorenna Montenegro e Raquel Gomes, que formam o júri do Prêmio Abraccine. A imprensa também concede o Prêmio da Crítica e o público escolhe seus preferidos nos gêneros ficção e documentário.

Na lista dos títulos mais votados, alguns ainda podem ser vistos nos cinemas ou pela plataforma Mostra Play. Os vencedores serão anunciados no dia 3 de novembro, durante a cerimônia de encerramento da 45ª Mostra.

Conheça os finalistas ao Troféu Bandeira Paulista 2021 da Mostra de São Paulo:

A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga (Brasil)
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral (Brasil)
Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén (Costa Rica/Suécia/Bélgica)
Colmeia (Hive), de Blerta Basholli (Kosovo/Suíça/Macedônia do Norte/Albânia)
Compartment Nº 6, de Juho Kuosmanen (Finlândia/Alemanha/Estônia/Rússia)
Laranjas Sangrentas (Oranges Sanguines), de Jean-Christophe Meurisse (França)
Murina, de Antoneta Alamat Kusijanovic (Croácia/Brasil/EUA/Eslovênia)
Olga, de Elie Grappe (Suíça, Ucrânia, França)
Onoda – 10 Mil Noites na Selva (Onoda, 10,000 Nights in the Jungle), de Arthur Harari (França/Japão/Alemanha/Bélgica/Itália/Camboja)
Pegando a Estrada (Hit The Road), de Panah Panahi (Irã)
Pequena Palestina, Diário de um Cerco (Little Palestine, Diary Of A Siege), de Abdallah Al-Khatib (Líbano/França/Qatar)
Você Parece Comigo (Tu Me Ressembles), de Dina Amer (França/Egito/EUA)
Who We Are – A Chronicle of Racism in America, de Emily Kunstler e Sarah Kunstler (EUA)

Foto: Divulgação.

27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante promove encontro entre cinema e música

por: Cinevitor
Cena do curta Manaus Hot City, de Rafael Ramos: destaque na programação.

A 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória Itinerante acontecerá entre os dias 28 e 30 de outubro com a proposta de promover o encontro entre o cinema e a música. O evento será realizado de quinta a sábado, a partir das 19h30, no canal do YouTube do festival e terá apresentação do ator, cantor e diretor Silvero Pereira

Na programação em formato on-line, em função dos protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19, o público irá conferir três lives musicais inéditas. Também assistirá três sessões audiovisuais retrospectivas, tendo como base os filmes exibidos ao longo da história do festival, além de laboratórios de formação. Tanto os shows quanto os filmes ficarão disponíveis por 24 horas, a partir do horário de estreia, no YouTube.

Em sua primeira edição virtual, o evento percorre simbolicamente as cidades de Vitória, Cariacica e Serra. A proposta desta edição é alcançar pessoas de várias partes do Brasil com uma programação eclética que dialoga com a diversidade do festival. Evento que tradicionalmente marca o encerramento das atividades do FCV, o Festival de Cinema de Vitória Itinerante percorre, em suas versões presenciais, diversas cidades do Espírito Santo. Com foco na promoção e na difusão do audiovisual brasileiro, ao realizar sessões gratuitas e abertas em espaços públicos, a itinerância também promove atividades de formação cultural e o fomento da produção musical.

“O foco do Festival de Cinema de Vitória Itinerante está na democratização do acesso ao cinema e na descentralização das atividades culturais que o projeto oferece. No formato on-line, o evento se propõe a ampliar o público e chegar a pessoas de diversas partes do país. Nesta edição, vamos exibir curtas-metragens realizados nos últimos 20 anos e muito importantes para o audiovisual brasileiro e que contam um pouco da história do festival”, disse a diretora do festival, Lucia Caus.

Quem abre a programação musical é Alice Caymmi. Dona de uma voz inconfundível e com um álbum novo, chamado Imaculada, recém-lançado nas plataformas de streaming, a cantora preparou uma apresentação especial e vibrante que promete encantar o público do 27º FCV Itinerante.

No segundo dia, quem sobe ao palco é André Prando. Um dos principais nomes da música produzida no Espírito Santo, o cantor e compositor apresenta uma mistura de rock, MPB e psicodelia em suas canções. No repertório autoral, um passeio pelos seus três álbuns, além das canções do EP Calmas Canções do Apocalipse, seu trabalho mais recente lançado em 2020, e produzido durante o período de isolamento social causado pela pandemia do Covid-19. 

Letrux: uma das atrações do evento.

Encerrando a programação do 27º FCV Itinerante: Letrux. Escritora, cantora, compositora, poeta e atriz, a artista é um dos nomes de maior destaque no cenário da música independente contemporânea, com dois álbuns lançados em seu projeto solo: o super premiado Em Noite de Climão e o recente Aos Prantos. Com um trabalho autoral repleto de drama, humor e ousadia, a carioca apresenta o show Letrux Redux para fechar o evento. 

Além da música, o curta-metragem é um símbolo do Festival de Cinema de Vitória. Ao longo de quase três décadas foram exibidos filmes de diversos estados brasileiros, de gêneros e múltiplas linguagens, criando uma identidade audiovisual do Brasil.  

Para essa edição especial do 27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante foram escolhidos filmes que apresentam um recorte dessa produção. Serão exibidas 15 obras, que ficaram disponíveis por 24 horas, divididas em três programas, com cinco curtas-metragens cada, e que dimensionam a pluralidade audiovisual do país.

A primeira sessão, que entra no ar na quinta-feira (28), começa com o filme Macabéia (2000), de Erly Vieira Jr, Lizandro Nunes e Virginia Jorge, uma adaptação livre do clássico A Hora da Estrela. Na sequência, Água Viva (2018), de Bárbara Ribeiro, acompanha um grupo de frequentadoras de uma sessão de hidroginástica. Depois de Tudo (2008), de Rafael Saar, aborda a relação de um casal na terceira idade. Agrados para Cloê (2007), de Jefinho Pinheiro, é uma ficção sobre fé e tempo com linguagem poética; e Santos Imigrantes (2018), de Thiago Costa, resgata a religiosidade afro a partir de uma intervenção urbana.

Na sexta-feira (29), entra no ar a segunda sessão, que apresenta um recorte de filmes que abordam experiências pessoais e que afetam a percepção do todo. Braços Vazios (2017), de Daiana Rocha, trata da questão do extermínio da juventude negra sob a perspectiva de uma mãe solo. Manaus Hot City (2020), de Rafael Ramos, joga luz sobre uma relação de amizade com inquietude, melancolia e doçura. Montação (2016), de Wan Viana, acompanha um grupo de drag queens enquanto se preparam para um show. Vento Sul (2014), de Saskia Sá, acompanha a volta de uma mulher à sua cidade depois de um longo tempo ausente. Sweet Karolynne (2009), de Ana Bárbara Ramos, aborda a questão periférica nordestina a partir do olhar de uma criança. 

Cena de O Olho e o Zarolho, de Juliana Vicente e René Guerra.

Encerrando a programação, no sábado (30), a terceira sessão traz filmes que atravessam o universo infantil. O Olho e o Zarolho (2013), de Juliana Vicente e René Guerra, é uma fábula  delicada sobre as novas configurações familiares. A Piscina de Caíque (2017), de Raphael Gustavo da Silva, traça um paralelo entre as brincadeiras infantis e a realidade brasileira. Guri (2019), de Adriano Monteiro, acompanha o desejo de um menino em vencer um campeonato de bolinha de gude do seu bairro. Pobre Yurinho (2018), de João Ademir, aborda de forma bem-humorada o universo particular da amizade entre crianças. Encerrando a programação, a aventura futurista Arani Tempo Furioso (2019), de Roobertchay Domingues Rocha.   

Mantendo o compromisso de ampliar a cadeia produtiva da cultura, as atividades de formação também fazem parte da programação do 27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante. Entre os dias 27 e 29 de outubro, de quarta a sexta, a partir das 14 horas, acontece no Centro Cultural Eliziário Rangel, na Serra, o Laboratório Criativo de Fotografia, com a fotógrafa Luara Monteiro

A proposta é apresentar os conceitos básicos da fotografia e da câmera considerando o olhar observador, enquadramento, timing e luz. Além de estimular a pensar imagens de pontos de vista pouco óbvios, trabalhar rapidamente conceitos e referências de autorretrato, fotojornalismo até chegar em fotografia de cinema e suas interações.

A programação do 27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante é on-line e gratuita.

Fotos: Divulgação.

Halder Gomes e Marta Aurélia serão homenageados no 31º Cine Ceará

por: Cinevitor
O homenageado deste ano na 25ª edição do evento, em 2015.

O cineasta Halder Gomes e a atriz Marta Aurélia, ambos cearenses, serão as personalidades homenageadas no 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro em formato presencial em Fortaleza, em TV por assinatura e on-line. Os homenageados serão agraciados com o Troféu Eusélio Oliveira na solenidade de abertura do festival.

Mestre em taekwondo, artista plástico e formado em Administração de Empresas, foi no cinema que Halder Gomes seguiu sua carreira profissional, onde conquistou lugar de destaque com sucessos de bilheteria com suas comédias autorais. Ao invés de deixar o Ceará, criou a sua própria Holliúdy, atraindo anualmente investimentos milionários para sua terra e suas histórias que, na esmagadora maioria, são rodadas no sertão cearense.

Jornalista, atriz, cantora, compositora e performer, Marta Aurélia é uma artista com mais de 30 anos de carreira que transita com desenvoltura entre as linguagens e atualmente desenvolve trabalhos na arte experimental e arte híbrida.

A carreira de Halder Gomes no cinema começou em 1991 como dublê em filmes de artes marciais nos Estados Unidos. Dez anos depois estreava como diretor no longa No Calor da Terra do Sol, que teve sua primeira exibição pública em 2004 no Cine Ceará. Em seguida rodou o curta Cine Holiúdy – O Astista Contra o Caba do Mal, base para seu quarto longa, Cine Holliúdy, que em 2013 foi o filme brasileiro que alcançou a maior média de público por sala; a trama teve continuidade em 2019 com Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral.

No mesmo ano, a saga de Francisgleydisson, vivido por Edmilson Filho, inspirou a série Cine Holliúdy, em 10 episódios, que foi lançada inicialmente no serviço de streaming Globoplay e posteriormente na Rede Globo, se tornando um fenômeno de audiência do horário na sua estreia e na reprise um ano depois, também em horário nobre da emissora. O DNA Cine Holliúdy obteve resultados fenomenais em todos seus desdobramentos da franquia em todo o Brasil e em festivais nos cinco continentes, destroçando de vez a diminutiva e limítrofe expressão regionalista.

Em uma trajetória marcada pela diversidade de gêneros e temas, Halder Gomes também dirigiu o terror The Morgue, em codireção com Gerson Sanginitto; o premiado curta documental Loucos de Futebol; o drama As Mães de Chico Xavier, em codireção com Glauber Filho; a comédia de ação O Shaolin do Sertão; a comédia urbana Os Parças; e o stand-up para a Netflix, Edmilson Filho em: Notas, uma comédia de relacionamentos. Em tempos de pandemia, entre outros trabalhos em desenvolvimento, finalizou em 2021 o longa Vermelho Monet, ainda inédito, seu primeiro drama com temática sobre pintura, filmado em Lisboa; e rodou a comédia Bem-vinda a Quixeramobim.

Realizou durante o lockdown o curta Cóu Stóries, a convite de Kleber Mendonça Filho através do Instituto Moreira Sales; como produtor, em parceria com Mayra Lucas, lançou em 2020 na Netflix a comédia de ação Cabras da Peste, dirigida por Vitor Brandt, e o suspense psicológico Dente por Dente, dirigido por Júlio Taubkin e Pedro Arantes. Ainda no início da pandemia chegou a filmar um quarto da 2ª temporada da série Cine Holliúdy. No momento, Halder filma no sertão cearense a primeira temporada de uma série de comédia e ação para o streaming.

Homenagem: atriz cearense consagrada.

Marta Aurélia teve sua primeira experiência no cinema em Luzia Homem, em 1988, de Fábio Barreto. No papel da beata Maria de Araújo em Milagre em Juazeiro, longa de estreia de Wolney Oliveira, ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília. Protagonizou o curta Francisca Carla, de Natal Portela, com Ney Matogrosso e Elke Maravilha no elenco. Participou do curta Marco, de Sara Benvenuto, que correu festivais pelo Brasil, e está em Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso, premiado no Cine Ceará em 2020 como melhor longa da Mostra Olhar do Ceará.

A artista acaba de protagonizar o filme Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto, e integra a equipe performática e musical do projeto Resumo da Ópera, com os grupos Teatro Máquina e No Barraco da Constância Tem!; os dois trabalhos são inéditos. Na área musical, prepara-se para lançar dois singles, Tectônica e Sub-repticiamente, com produção de Caio Castelo, e em novembro festeja 60 anos de vida com um show no Theatro José de Alencar.

Formada em jornalismo e especialista em teorias da comunicação e da imagem (UFC), Marta Aurélia trabalhou por 30 anos na Rádio Universitária FM como locutora e produtora de programas musicais e jornalísticos. É pesquisadora da voz e do corpo na perspectiva da arte, saúde e autoconhecimento. Desde que começou a cantar canções indígenas do povo Tremembé de Almofala, nos anos 1990, Marta Aurélia vem, paulatinamente, se colocando mais ao lado das lutas dos povos originários. Atualmente, investe no projeto Casa D’Aurélia, que investiga a estreita relação entre arte e vida e consiste em morar em temporadas com outros artistas, cada uma marcada por produções artísticas, intensificadas durante a pandemia.

Sobre o festival: mostras competitivas e exibições especiais, com produções locais, nacionais e internacionais vão compor a 31ª edição do evento. Realizado anualmente desde 1991, esta é a segunda edição do Cine Ceará no formato presencial e virtual. Margarita Hernandez é a diretora de programação do evento e o cineasta Wolney Oliveira é o diretor executivo do festival desde 1993.

Para a programação presencial o festival seguirá os protocolos sanitários vigentes do setor de audiovisual/cinema, estabelecidos pelo Governo do Ceará por meio de decreto.

Fotos: Rogerio Resende/Divulgação.

Fédro: Reynaldo Gianecchini e Marcelo Sebá apresentam documentário na 45ª Mostra de São Paulo

por: Cinevitor
Marcelo Sebá e Reynaldo Gianecchini em noite de estreia na Mostra de São Paulo.

Dirigido por Marcelo Sebá, em seu primeiro longa-metragem como diretor, Fédro foi exibido pela primeira vez na 45ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo neste domingo, 24/10, no Espaço Itaú Frei Caneca.

O documentário, codirigido por Camila Mota e que faz parte da Mostra Brasil e da Competição Novos Diretores, marca o reencontro entre o ator Reynaldo Gianecchini, após ter deixado o Teatro Oficina há 20 anos, e o diretor José Celso Martinez Corrêa. Uma primeira leitura de Fedro, de Platão, é o gancho para o início do longa.

No filme, rodado em São Paulo, os dois passam o texto adaptado pelo diretor teatral em que as reflexões filosóficas do diálogo entre Sócrates e o jovem Fédro acerca do amor, da beleza e do desejo nele contidas servem de disparadores para uma verdadeira aula.

Nesse reencontro, o afeto e a coragem ressurgem como lembranças, aprendizados e revisões da existência individual e coletiva. Zé Celso é Sócrates e Gianecchini é Fédro, ou vice-versa, não há separação, há fusão dos corpos e das almas. Ao contrário do que prega a religião da psicanálise, que busca separar os corpos/individualidades pelas neuroses, negando o amor como estado de exceção, como fusão, o diretor e o ator, aos seus modos, negam essa cultura, essa política da neurose, do esquecimento da arte pelo amor.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o ator Reynaldo Gianecchini e com o diretor antes da primeira sessão do filme na Mostra.

Aperte o play e confira:

*O filme terá mais duas exibições na Mostra: segunda-feira (25/10), às 15h45, no Espaço Itaú Frei Caneca; e na terça-feira (26/10), às 19h, no CCSP.

Foto: Charles Naseh.

15º For Rainbow: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do documentário cearense Transversais, de Émerson Maranhão.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 22/10, os filmes selecionados para a 15ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontecerá entre os dias 19 e 25 de novembro no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza.

Após uma edição completamente virtual no ano passado, o festival volta ao presencial respeitando os protocolos de segurança exigidos por conta da pandemia de Covid-19. A programação será gratuita e contará com 30 horas de exibição de filmes nacionais e estrangeiros nas mostras Feminino Plural, Mostra Educativa e Mostra Competitiva Internacional. Também serão realizadas apresentações de teatro, dança, música, literatura, exposição de artes visuais, oficinas, debates e ações de acessibilidade.

Neste ano, oito longas-metragens e 24 curtas disputam o Troféu Elke Maravilha em várias categorias; foram inscritos 1.520 filmes, de 101 países. A curadoria, coordenada pelo jornalista e crítico de cinema Diego Benevides, contou com Rosa Caldeira, cineasta; e Ceci Alves, diretora.

Além dos prêmios principais, o evento também entrega o Prêmio João Nery, que reconhece produções que abordam a militância LGBTQIA+ e o reflexo positivo dessa atuação na vida das pessoas; e o Júri da Crítica de melhor longa e melhor curta.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2021:

LONGAS-METRAGENS

A Cidade dos Abismos, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (Brasil)
Assim como o Ar, Sempre nos Levantaremos, de Clara Angélica (Brasil)
Baja Come Down, de Anderson Matthew (EUA)
Instructions for Survival, de Yana Ugrekhelidze (Alemanha)
Kapana, de Philippe Talavera (Namíbia)
The House of Love, de Luca Ferri (Itália)
Transversais, de Émerson Maranhão (Brasil)
Wigudun, de Fernando Muñoz e Raphael Salazar (Panamá)

CURTAS-METRAGENS

And Just Two More, de Alireza Mohammadi (Irã)
Antígona Pajubá, de Fabrício Boliveira (Brasil)
Ausência, de Alexia Araujo (Brasil)
B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani (Brasil)
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (Brasil)
Dans la Nature, de Marcel Barelli (Suíça)
Downpression, de Assaggi Piá e Rodrigo Mends (Brasil)
Elle, de Liliane Mutti e Daniela Ramalho (França)
King Max, de Adèle Vincenti-Crasson (França)
Lost in Time, de Megan Ellis (Austrália)
Malattesa, de Gianni Gentile e Giorgia Colonna (Itália)
Mormaço, de Carol Lima (Brasil)
Outside the Aquarium, de Alex Mello (Alemanha)
Park Slope, de Felipe André Silva (Brasil)
Pokett Nery – Rainha do Samba Junino, de Fabíola Aquino Coelho (Brasil)
Praia dos Crush, de Marieta Rios Freitas (Brasil)
Quero Ser Helena, de Sunslly Marques (Brasil)
The Man Who Isn’t There and Other Stories of Longing, de Trishtan Perez (Filipinas)
The Washing Machine, de Diane Malherbe (Espanha)
Thine Own Self, de Evan Bode (EUA)
Time de Dois, de André Santos (Brasil)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (Brasil)
When I Wallowed in a Bowl of Sunshine, de Kukay Zinampan (Filipinas)
Xmas Eve Eve, de Dazhi Huang (EUA)

Foto: Juno Braga e Linga Acácio.

8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente, documentário de Carla Camurati, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor
Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso na posse de 2003.

Primeiro documentário da cineasta Carla Camurati, 8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente acompanha o compromisso declarado por todos os políticos que ocuparam o cargo mais importante do país nos últimos 35 anos e revive a trajetória da democracia desde o movimento Diretas Já até a posse de Jair Bolsonaro.

Dona de uma filmografia responsável por trazer à tona as ambivalências do país, com destaque para Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, longa que marcou a retomada do cinema nacional nos anos 1990, Carla Camurati dedicou mais de três anos à produção do novo trabalho: “Gostaria que o filme nos ajudasse a compreender que a história se constrói no presente, a partir da reflexão sobre o arco dramático da política brasileira nestes 35 anos”, afirma a cineasta.

O documentário é resultado de uma pesquisa minuciosa em arquivos nacionais e internacionais e apresenta um mosaico de imagens que ilustram as oscilações da vida pública no país. O longa usa registros da imprensa, cinema, jornais e outras mídias, reconstruindo os principais dilemas nacionais. Promessas, corrupção, traições, euforia e desilusão se misturam e têm consequências na realidade de cada brasileiro.

Ao observar as reviravoltas da República a partir de 1985, o documentário examina sob que condições cada presidente seguiu o juramento oficial, presente no Artigo 78 do texto constitucional de 1988. Entre expectativas e frustrações, o filme lança um olhar sobre as atitudes presidenciais diante do compromisso firmado com o país. As imagens mostram como a história política do país impactou a sociedade brasileira e traz uma nova luz ao período de redemocratização do Brasil.

Confira o trailer de 8 Presidentes 1 Juramento – A História de um Tempo Presente, que estreia no dia 18 de novembro nos cinemas:

Foto: Divulgação.

Gotham Awards 2021: conheça os indicados

por: Cinevitor
Olivia Colman em The Lost Daughter, de Maggie Gyllenhaal.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 21/10, os indicados ao 31º Gotham Awards, um dos principais prêmios do cinema independente, organizado pela IFP (Independent Filmmaker Project), que dá início à temporada de premiações.

Os candidatos são selecionados por comitês de críticos de cinema, jornalistas e curadores de festivais. Júris distintos, compostos por roteiristas, diretores, atores, produtores e editores escolhem os vencedores, que serão anunciados no dia 29 de novembro, em Nova York, no Cipriani Wall Street.

Entre os indicados desta edição, vale destacar a presença do cineasta brasileiro Edson Oda com a produção americana Nove Dias (Nine Days), que foi premiada no Festival de Sundance do ano passado.

Além disso, neste ano, o IFP Gotham Awards apresenta uma novidade nas categorias de atuação: “Temos orgulho de apresentar categorias neutras de gênero para nossos prêmios de atuação, à medida que continuamos a cumprir nossa missão de defender a inclusão e celebrar os contadores de histórias mais ousados ​​do mundo”, disse Jeffrey Sharp, diretor executivo do Gotham.

Confira a lista completa com os indicados ao Gotham Awards 2021:

MELHOR FILME
Identidade (Passing), de Rebecca Hall
Pig, de Michael Sarnoski
Test Pattern, de Shatara Michelle Ford
The Green Knight, de David Lowery
The Lost Daughter, de Maggie Gyllenhaal

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Ascension, de Jessica Kingdon
Faya Dayi, de Jessica Beshir
Fuga (Flee), de Jonas Poher Rasmussen
Presidente (President), de Camilla Nielsson
Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada), de Questlove

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Azor, de Andreas Fontana (Suíça/França/Argentina)
Drive My Car, de Ryûsuke Hamaguchi (Japão)
The Souvenir Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido)
Titane, de Julia Ducournau (França/Bélgica)
What Do We See When We Look at the Sky?, de Alexandre Koberidze (Alemanha/Geórgia)
The Worst Person In The World, de Joachim Trier (Noruega/França/Suécia/Dinamarca)

MELHOR DIREÇÃO REVELAÇÃO | PRÊMIO BINGHAM RAY
Edson Oda, por Nove Dias (Nine Days)
Emma Seligman, por Shiva Baby
Maggie Gyllenhaal, por The Lost Daughter
Rebecca Hall, por Identidade
Shatara Michelle Ford, por Test Pattern

MELHOR ROTEIRO
El Planeta, escrito por Amalia Ulman
Identidade, escrito por Rebecca Hall
Red Rocket, escrito por Sean Baker e Chris Bergoch
The Card Counter, escrito por Paul Schrader
The Green Knight, escrito por David Lowery
The Lost Daughter, escrito por Maggie Gyllenhaal

MELHOR ATUAÇÃO
Brittany S. Hall, por Test Pattern
Frankie Faison, por The Killing of Kenneth Chamberlain
Joaquin Phoenix, por Sempre em Frente (C’mon C’mon)
Lili Taylor, por Paper Spiders
Michael Greyeyes, por Wild Indian
Olivia Colman, por The Lost Daughter
Oscar Isaac, por The Card Counter
Simon Rex, por Red Rocket
Taylour Paige, por Zola
Tessa Thompson, por Identidade

MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE
Colman Domingo, por Zola
Gaby Hoffmann, por Sempre em Frente
Jessie Buckley, por The Lost Daughter
Marlee Matlin, por No Ritmo do Coração (CODA)
Reed Birney, por Mass
Ruth Negga, por Identidade
Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração

ATUAÇÃO REVELAÇÃO
Amalia Ulman, por El Planeta
Emilia Jones, por No Ritmo do Coração
Natalie Morales, por Language Lessons
Rachel Sennott, por Shiva Baby
Suzanna Son, por Red Rocket

MELHOR SÉRIE | LONGA
It’s A Sin (HBO Max)
Round 6 (Netflix)
Small Axe (Amazon Studios)
The Good Lord Bird (Showtime)
The Underground Railroad (Amazon Studios)
The White Lotus (HBO Max)

MELHOR SÉRIE | CURTA
Blindspotting (STARZ)
Hacks (HBO Max)
Reservation Dogs (FX)
Run the World (STARZ)
We Are Lady Parts (Peacock)

SÉRIE REVELAÇÃO | DOCUMENTÁRIO
City So Real (National Geographic)
Exterminate All the Brutes (HBO/HBO Max)
How To with John Wilson (HBO/HBO Max)
Philly D.A. (Topic, Independent Lens, PBS)
Pride (FX)

MELHOR ATUAÇÃO EM SÉRIE NOVA
Anjana Vasan, por We Are Lady Parts
Anya Taylor-Joy, por O Gambito da Rainha
Devery Jacobs, por Reservation Dogs
Ethan Hawke, por The Good Lord Bird
Jean Smart, por Hacks
Jennifer Coolidge, por The White Lotus
Lee Jung-jae, por Round 6
Michael Greyeyes, por Rutherford Falls
Omar Sy, por Lupin
Thuso Mbedu, por The Underground Railroad

Foto: Divulgação/Netflix.

29º Festival Mix Brasil anuncia filmes em competição e programas especiais

por: Cinevitor
Antonio Saboia em Deserto Particular, de Aly Muritiba.

A 29ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade acontecerá, em formato híbrido, entre os dias 10 e 21 de novembro. Neste ano, entre os longas brasileiros, sete produções foram selecionadas e estão na disputa pelo troféu Coelho de Ouro.

O evento também divulgou os curtas-metragens em competição, além dos programas especiais. A seleção de filmes internacionais será divulgada em breve. Como de costume, o Mix Brasil também traz em sua programação teatro, música, literatura, labs, talks e outras manifestação artísticas.

O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o Mix Brasil 2021:

COMPETITIVA BRASIL | LONGAS E MÉDIAS

A Primeira Morte de Joana, de Cristiane Oliveira (RS)
Até o Fim, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (BA)
Deserto Particular, de Aly Muritiba (PR)
Deus Tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre (PE/SP)
Madalena, de Madiano Marcheti (MS)
Máquina do Desejo, de Joaquim Castro e Lucas Weglinski (SP)
Vênus de Nyke, de André Antônio (PE)

MOSTRAS ESPECIAIS

A Cidade dos Abismos, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP)
A Última Imagem, de Benedito Ferreira (GO)
Bori, de Luiz Anastácio (SP)
Desaprender a Dormir, de Gustavo Vinagre (SP)
Dois Garotos que Se Afastaram Demais do Sol, de Lucelia Sergio e Cibele Appes (SP)
Ney à Flor da Pele, de Felipe Nepomuceno (RJ)
Perto de Você, de Cássio Kelm (PR)
Transversais, de Émerson Maranhão (CE)

COMPETITIVA BRASIL | CURTAS-METRAGENS

Acesso, de Julia Leite (SP)
Como Respirar Fora d’Água, de Victoria Negreiros Guedes e Júlia Dordetti Fávero (SP)
Entrelençóis, de Otavio Vidal (SP)
Flor de Mururé, de Marcos Corrêa e Priscila Duque (PA)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)
O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC)
O Nascimento de Helena, de Rodrigo Almeida (RN)
Time de Dois, de André Santos (RN)
Uma Carta para o Meu Pai, de Aline Belfort (SP)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ)
Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)

CURTAS MIX BRASIL

Programa: CLIMÃO, GERAL SENTIU
Agua, de Santiago Zermeño (México)
Charlotty, de Gleyson Spadetti e Philippe Bastos (RJ)
It’s Just in My Head, de Marius Gabriel Stancu (Itália)
Luz de Presença, de Diogo Costa Amarante (Portugal)
Simples Assim, de Luciana Bitencourt (RJ)

Programa: CRESCENDO COM A DIVERSIDADE
Da Vergonha ao Orgulho, de Baboo Matsusaki (SP)
Dans la Nature, de Marcel Barelli (Suíça)
Desacuendando o Acuenda, de Ana Carolina Marinho e Anna Zêpa (SP)
Primeiro Carnaval, de Alan Medina (SP)
Raone, de Camila Santana (SP)

Programa: CRESCENDO COM A DIVERSIDADE | QUEER TEEN POWER
Debaixo do Guarda-chuva pra Ser Resistência, de Vini Poffo (SC)
Tracing Utopia, de Catarina de Sousa e Nick Tyson (Portugal/EUA)

Programa: ESTÁ TUDO NA SUA CABEÇA
Antes de las Cosas, de Daniel Mateo Vallejo (Colômbia)
Complicated, de Isak Kohaly (Israel)
Dobles, de Caharin Caparó (Peru)
Personals, de Sasha Argirov (Canadá)
Virgin My Ass, de Adar Sigler (Israel)

Programa: F DE FETICHE
Dentate, de Pequeno Marginal e hiperlinque (SP)
Don’t Be a DICK!, de Amir Ovadia Steklov (Alemanha)
La Muerte de Oso, de Cristian Sitjas (Espanha)
Macho Carne, de George Pedrosa (MA)
Uma História Desimportante, de Mateus Capelo (SP)

Programa: MEU CORPO, MINHAS REGRAS
Cartagena Boy, de José André Sibaja e Ibai Vigil-Escalera (Colômbia/EUA)
De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Dustin, de Naïla Guiguet (França)
Gris Fuego, de Valeria Martínez Melo e Miguel Ángel Camayo (Colômbia)
Scars, de Alex Anna (Canadá/França)

Programa: QUARENTENERS
1325 Quilômetros 227 Dias, de Vítor Teixeira e Gustavo de Almeida (RJ)
Dois, de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG)
Em Caso de Fogo, Pegue o Elevador, de Fernanda Reis (RS)
En Ce Moment, de Serena Vittorini (Itália)
Fotos, de Muhamad Shadi Akil (Argentina)
Llamame Mateo, de Ángel Molina (Cuba/Paraguai)

Programa: RETRATOS DE GAROTAS EM CHAMAS
Arder, de Maitén Del Valle (Argentina)
Distant Love, de Dexter Jone (China)
Les Filles Ne Marchent Pas Seules la Nuit, de Katerine Martineau (Canadá)
Pânico Vaginal, de Lara Duarte (SP)
The Young King, de Larin Sullivan (EUA)

Programa: REVOLUQUEENS
Corpas, de Arthur Almeida (CE)
Hermanas, de Nay Mendl (SP)
Okofá, de Daniela Caprine, Mariana Bispo, Pedro Henrique Martins, Rafael Rodrigues e Thamires Case (SP)
Panthera Lemniscata, de Felippe Moraes (SP)
Tupamara, de Cristhian Granados (Colômbia)

Programa: QUEER.DOC
Amato, de Romy Boutin St-Pierre (Canadá)
Au-delà du Vide, de Rafaël Beauchamp (Canadá)
Como Recuperar o Fôlego Gritando, de Diego Nascimento e Murilo Gaulês (SP)
Invertido, de Márcia Bellotti (RJ)
Lointain, de Aziz Zoromba (Canadá)
Trade Center, de Adam Baran (EUA)

Programa: SEXY BOYZ
Eden, de Sven Spur (Bélgica)
El Joven Diego, de Osama Chami e Enrique Gimeno Pedrós (Espanha)
It Is Not the Brazilian Homosexuals Who Are Perverse but the Situation in Which They Live, de Leandro Goddinho, Paulo Menezes e Eduardo Mamede (Alemanha)
Límites, de José Antonio Valera (Espanha)
Sans Transition, de Paul Granier (França)
Ten Times Love, de Manuel Billi e Benjamin Bodi (França)

Programa: TRANS RIGHTS!
Coroação da Nossa Senhora das Travestis, de Idylla Silmarovi e Vina Amorim (MG)
Cristiano, de Adán Pichardo (Espanha)
El Nombre del Hijo, de Martina Matzkin (Argentina)
Oração Principal, de Rosa Caldeira e Nay Mendl (SP)
Privilegiada, de Alex de la Croix (Espanha)
The Call, de Marios Psaras (Chipre)
Vuelta al Sol, de Judith Corro (Panamá)

SÉRIES MIX

Episódio 1, de Caio Scot (RJ)
How to Have Sex in a Pandemic, de Michael Leibenluft (EUA)
Via Pública – Ramiro, de Gabriel Motta (RS)

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Festival de Berlim 2022: M. Night Shyamalan será o presidente do júri

por: Cinevitor
Cineasta consagrado: presença confirmada na Berlinale.

A 72ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 10 e 20 de fevereiro de 2022, anunciou nesta terça-feira, 19/10, que o cineasta, roteirista e produtor M. Night Shyamalan será o presidente do Júri Internacional do próximo ano.

Ao lado de outros nomes consagrados, que serão anunciados em breve, Shyamalan terá a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento.

Nascido na Índia e naturalizado norte-americano, o cineasta tem cativado o público com seus filmes de gênero nas últimas três décadas. Seu longa O Sexto Sentido, lançado em 1999 e estrelado por Bruce Willis, foi o segundo filme de maior bilheteria daquele ano e recebeu seis indicações ao Oscar. Hoje, Shyamalan continua sendo um dos nomes mais reconhecidos do cinema.

O diretor estudou cinema na Tisch School of the Arts, da New York University; no último ano, filmou seu primeiro longa-metragem, Praying with Anger, que estreou no Festival de Toronto. Até agora, sua carreira conta com 14 longas-metragens como diretor.

Depois de O Sexto Sentido, Shyamalan lançou diversos títulos que foram sucesso de bilheteria, como: Corpo Fechado (2000), Sinais (2002) e A Vila (2004). Seu longa A Visita foi o filme de terror de maior sucesso em 2015 e, por conta disso, decidiu começar a financiar seus próprios trabalhos. Fragmentado, lançado em 2017, ficou em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos por três semanas consecutivas, seguido por Vidro, que repetiu o mesmo feito. Seu último filme, Tempo, baseado na história em quadrinhos Sandcastle, foi lançado este ano. Atualmente, está trabalhando em seu próximo longa, Knock at the Cabin, que será lançado em fevereiro de 2023.

Além do Oscar, Shyamalan foi indicado em outras diversas premiações, como: BAFTA, Globo de Ouro, Annie Awards, Directors Guild of America, entre outras. Com O Sexto Sentido foi premiado no Satellite Awards e apareceu três vezes na prestigiada lista de melhores do ano da Cahiers du Cinéma com Fragmentado, A Dama na Água e A Vila.

Foto: Dia Dipasupil/Getty Images North America.

45ª Mostra de São Paulo: conheça os filmes selecionados e destaques da programação

por: Cinevitor
Agathe Rousselle em Titane, de Julia Ducournau: vencedor da Palma de Ouro.

A 45ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo acontecerá entre os dias 21 de outubro e 3 de novembro. A seleção de filmes deste ano traz 264 títulos, vindos de mais de 50 países, que serão apresentados nas seções Perspectiva Internacional, Competição Novos Diretores, Mostra Brasil e Apresentação Especial.

Depois da ausência das salas de cinema em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a Mostra volta ao circuito exibidor com sessões presenciais em 15 espaços da cidade de São Paulo, mas também mantém parte de seu conteúdo on-line. Uma seleção de títulos estará disponível nas plataformas Mostra Play, Sesc Digital e Itaú Cultural Play.

Dentre os selecionados para a 45ª Mostra, mais de 80 filmes são dirigidos por mulheres, e algumas delas conquistaram importantes prêmios e destaques nos principais festivais internacionais, como: Julia Ducournau, vencedora da Palma de Ouro por Titane, no Festival de Cannes, e Prêmio do Público no Festival de Toronto, e que recentemente foi escolhido para representar a França no Oscar 2022; Kira Kovalenko, de Razzhimaya Kulaki (Unclenching The Fists), eleito o melhor filme da mostra Un Certain Regard, em Cannes, e também exibido em San Sebastián; Tatiana Huezo, de A Noite do Fogo (Noche de Fuego), que recebeu o prêmio de melhor filme da mostra Horizontes Latinos em San Sebastián e Menção Especial na Un Certain Regard; Alina Grigore, de Lua Azul (Blue Moon), vencedor da Concha de Ouro de melhor filme no Festival de San Sebastián; Maria Speth, de Sr. Bachmann e Seus Alunos (Mr. Bachmann and His Class), vencedor do Prêmio do Público e do Prêmio do Júri (Urso de Prata) no Festival de Berlim; Charlotte Gainsbourg, de Jane par Charlotte, exibido em Cannes e San Sebastián; entre outras.

A seleção deste ano faz um apanhado do cinema contemporâneo mundial produzido e exibido sob o impacto da pandemia que atingiu a indústria cinematográfica em todos os continentes. Vale destacar que nem todos os títulos a serem apresentados nos cinemas serão exibidos nas plataformas digitais; a decisão de exibir ou não em formato on-line coube única e exclusivamente ao produtor e ao distribuidor de cada filme. Assim, alguns títulos serão exibidos apenas nos cinemas. As sessões apresentados nas plataformas Sesc Digital e Itaú Cultural Play serão gratuitas. 

Charlotte Gainsbourg e Jane Birkin no documentário Jane por Charlotte.

Diferente das edições anteriores, quando a exibição de apenas um título da seleção marcava o início do evento, neste ano, a Mostra promove sua abertura na quarta-feira, 20/10, com sessões simultâneas em dez salas de cinemas da cidade. As exibições dos filmes serão antecedidas pela projeção virtual da cerimônia de inauguração, que terá apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman e participação de autoridades e patrocinadores. 

Os filmes de abertura deste ano serão: Noite Passada em Soho (Last Night in Soho), de Edgar Wright, exibido no Festival de Veneza; Bergman Island, de Mia Hansen-Løve, que disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano; Má Sorte ou Pornô Amador (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude, vencedor do Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim; Compartment nº 6, de Juho Kuosmanen, vencedor do Grande Prêmio em Cannes e representante da Finlândia no Oscar 2022; os curtas A Voz Humana (The Human Voice), de Pedro Almodóvar, A Noite (The Night), de Tsai Ming Liang, e Ato, de Bárbara Paz, todos exibidos em Veneza; A Crônica Francesa (The French Dispach), de Wes Anderson, que fez parte da Competição Oficial de Cannes; Um Herói (A Hero), de Asghar Farhadi, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes; A Caixa (La Caja), de Lorenzo Vigas, premiado em Veneza e exibido em San Sebastián; Roda do Destino (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Berlim; e Lua Azul (Blue Moon), de Alina Grigore, vencedor da Concha de Ouro de melhor filme no Festival de San Sebastián.

A seleção da 45ª edição da Mostra conta também com filmes premiados e exibidos em festivais internacionais, além de títulos inéditos como: Diários de Otsoga, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes, exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, FIDMarseille e nos festivais de Karlovy Vary e Toronto; Brighton 4th, de Levan Koguashvili, vencedor de três prêmios no Festival de Tribeca, entre eles, melhor roteiro, e escolhido para representar a Geórgia no Oscar 2022; Um Forte Clarão (Destello Bravío), de Ainhoa Rodríguez, vencedor do Prêmio Especial do Júri e melhor montagem no Festival de Málaga, além de ser exibido em Roterdã e também premiado em San Sebastián; Pequena Palestina, Diário de um Cerco (Little Palestine, Diary of a Siege), de Abdallah Al-Khatib, vencedor do Prêmio do Público no Festival de Hamburgo e exibido no Visions du Réel; Holgut, de Liesbeth De Ceulaer, que recebeu Menção Especial no CPH:DOX e foi exibido no Visions du Reél; Ayar, de Floyd Russ, e Bantú Mama, de Ivan Herrera, exibidos no SXSW; Sal em Nossas Águas (Nonajoler Kabbo), de Rezwan Shahriar Sumit, premiado no Kolkata International Film Festival e exibido nos festivais de Londres e Seattle.

E mais: Lidando com a Morte (Dealing With Death), de Paul Rigter, vencedor do prêmio de melhor documentário holandês no IDFA; Cow, de Andrea Arnold, exibido fora de competição em Cannes, Menção Especial no Festival de Atenas e premiado no Festival de Hamptons; O Perfeito David (El Perfecto David), de Felipe Gomez Aparicio, exibido em Tribeca; Do Outro Lado (Del Otro Lado), de Iván Guarnizo, vencedor do Prêmio Especial do Júri e do público no Festival de Málaga; o documentário Domando o Jardim (Taming the Garden), de Salomé Jashi, exibido na mostra Forum do Festival Berlim, na Competição Internacional de Sundance e que recebeu Menção Especial no Cinéma du Réel; Sanremo, de Miroslav Mandic, exibido no Festival de Seattle e escolhido para representar a Eslovênia no Oscar 2022.

Tilda Swinton em A Crônica Francesa, de Wes Anderson: um dos filmes de abertura.

A seleção segue com: Radiografia de uma Família (Radiograph of a Family), de Firouzeh Khosrovani, vencedor do prêmio de melhor documentário no IDFA e também premiado no IndieLisboa; O Gravador de Haruhara-san (Haruharasan no uta), de Kyoshi Sugita, vencedor do Grand Prix e Prêmio do Público no FIDMarseille e exibido em San Sebastián; As Siamesas (Las Siamesas), de Paula Hernández, premiado no Festival de Mar del Plata; Contatado (Contactado), de Marité Ugas, exibido em Tribeca; El Planeta, de Amalia Ulman, vencedor do prêmio de melhor direção no BAFICI, Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente, e exibido em Sundance; O Atlas dos Pássaros (Bird Atlas), de Olmo Omerzu, Irmandade (Sisterhood), de Dina Duma e representante da Macedônia do Norte no Oscar 2022, e Amanhecer (Zora), de Dalibor Matanic, exibidos no Festival de Karlovy Vary; Alta Demanda: A Vida e a Obra de Dani Karavan (High Maintenance: The Life and Work of Dani Karavan), de Barak Heymann, exibido no Hot Docs e no Festival de Jerusalém.

E mais: Nostromo, de Fisnik Maxville, premiado no Visions du Réel; Dançarino Cubano (Cuban Dancer), de Roberto Salinas, vencedor do Prêmio do Público no Festival de San Francisco e exibido no Visions du Réel; Ilhas (Islands), de Martin Edralin, vencedor do Prêmio Especial do Júri no SXSW Film Festival; Venice Beach, CA., de Marion Naccache, exibido no Visions du Réel; Os Anos 20 (Années 20), de Elisabeth Vogler, vencedor do prêmio de melhor fotografia no Festival de Tribeca; You Me Lenin (Você, Eu e Lênin), de Tufan Tastan, ganhador do Prêmio Especial do Júri no Festival de Istambul; Souad, de Ayten Amin, que recebeu um selo especial do Festival de Cannes na edição passada e também foi exibido na mostra Panorama de Berlim, IndieLisboa e premiado em Tribeca na categoria de melhor atriz; a animação brasileira Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral, premiado no consagrado Festival de Annecy; Medo (Strah), de Ivaylo Hristov, vencedor do Prêmio do Público no Sofia Film Fest e representante da Bulgária no Oscar 2022; entre outros.

Do Festival de Veneza, além dos já citados anteriormente, a Mostra exibirá também: A Fuga do Capitão Volkonogov (Kapitan Volkonogov bezhal/Captain Volkonogov Escaped), de Aleksey Chupov e Natasha Merkulova, Reflexão (Vidblysk/Reflection), de Valentyn Vasyanovych, e Sem Deixar Rastros (Żeby nie było śladów/Leave no traces), de Jan P. Matuszyński e representante da Polônia no Oscar 2022, que disputaram o Leão de Ouro na Competição Internacional deste ano; O Cego que Não Queria Ver o Titanic (The Blind Man Who Did Not Want to See Titanic/Sokea mies joka ei halunnut nähdä Titanicia), de Teemu Nikki, vencedor do Prêmio do Público da mostra Orizzonti Extra; Listen, de Ana Rocha de Sousa, vencedor do Leão do Futuro e do Prêmio Especial do Júri da mostra Orizzonti do ano passado.

Cena de A Fuga do Capitão Volkonogov, de Aleksey Chupov e Natasha Merkulova.

E mais de Veneza: Zalava, de Arsalan Amiri, vencedor do Prêmio FIPRESCI e de melhor filme da Semana Internacional da Crítica de Cinema de Veneza; Imaculat, de George Chiper-Lillemark e Monica Stan, melhor filme da mostra Giornate degli Autori; o uruguaio O Outro Tom (El Otro Tom), de Rodrigo Plá, Atlântida (Atlantide), de Yuri Ancarani, Minha Noite (Ma nuit), de Antoinette Boulat, Vera Sonha com o Mar (Vera andrron detin), de Kaltrina Krasniqi, e Coisas Verdadeiras (True Things), de Harry Wootliff, exibidos na mostra Orizzonti; e Pedra da Noite (Piedra Noche), de Iván Fund, que paticipou da Giornate degli Autori e também dos festivais de San Sebastián e Guadalajara.

Outros filmes brasileiros exibidos em Veneza também marcam presença na programação: Deserto Particular, de Aly Muritiba, que venceu o Prêmio do Público na mostra Giornate degli Autori e foi escolhido recentemente para representar o Brasil na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2022; 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, exibido na mostra Orizzonti Extra e vencedor do Prêmio Sorriso Diverso Venezia; e Salamandra, de Alex Carvalho, uma coprodução entre Brasil, França e Alemanha, exibida na Semana Internacional da Crítica de Cinema de Veneza, organizada pelo SNCCI, Sindacato Nazionale Critici Cinematografici Italiani.

Ainda do Festival de Veneza, a seleção conta com: O Jovem Caçador de Baleias (Kitoboy), de Philipp Yuryev, prêmio de melhor direção na mostra Giornate degli Autori do ano passado; Ao Oriente (Al Oriente), de José María Avilés, premiado na Biennale College Cinema; Fruto da Memória (Apples/Mila), de Christos Nikou, exibido na mostra Orizzonti do ano passado, indicado da Grécia no Oscar 2021 e eleito pela National Board of Review como um dos cinco melhores filmes estrangeiros do ano passado; e Anatomia, de Ola Jankowska, Você Parece Comigo (You Resemble Me), de Dina Amer, e Charuto de Mel (Cigare au miel), de Kamir Aïnouz, exibidos na Giornate degli Autori.

A seleção do Festival de Cannes também marca presença com diversos títulos, entre eles: Annette, de Leos Carax, vencedor do prêmio de melhor direção; Memoria, de Apichatpong Weerasethakul, representante da Colômbia no Oscar 2022, e Ahed’s Knee, de Nadav Lapid, vencedores do Prêmio do Júri; Um Herói (A Hero/Ghahreman), de Asghar Farhadi, vencedor do Grand Prix; France, de Bruno Dumont, A História da Minha Esposa (A feleségem története), de Ildikó Enyedi, e Lingui, de Mahamat-Saleh Haroun, que disputaram a Palma de Ouro; o documentário O Leopardo das Neves (La panthère des neiges), de Marie Amiguet, Mothering Sunday, de Eva Husson, e Stillwater, de Tom McCarthy, exibidos fora de competição; o documentário Marx Pode Esperar (Marx può aspettare), de Marco Bellocchio, que foi homenageado com a Palma de Ouro honorária este ano; Laranjas Sangrentas (Oranges sanguines), de Jean-Christophe Meurisse, exibido na Sessão da Meia-Noite.

Marion Cotillard em Annette, de Leos Carax.

Direto da Un Certain Regard, mostra paralela do Festival de Cannes, a programação conta com: Great Freedom, de Sebastian Meise, vencedor do Prêmio do Júri, e escolhido para representar a Áustria no Oscar 2022; Lamb, de Valdimar Jóhannsson, vencedor do Prêmio Originalidade; Onoda – 10 Mil Noites na Selva (Onoda, 10 000 nuits dans la jungle), de Arthur Harari, que foi o filme de abertura; Deixe Amanhecer (Let It Be Morning), de Eran Kolirin e representante de Israel no Oscar 2022, Sabedoria das Ruas (Gaey Wa’r/Streetwise), de Na Jiazuo, Prisão Domiciliar (House Arrest), de Aleksey Guerman Jr., Mulheres Choram (Women Do Cry), de Vesela Kazakova e Mina Mileva, La Traviata, Meus Irmãos e Eu (Mes frères, et moi), de Yohan Manca, e O Compromisso de Hasan (Baglilik Hasan), de Semih Kaplanoglu.

A Quinzena dos Realizadores, outra mostra paralela de Cannes, também marca presença com: Frequências Magnéticas (Les Magnétiques), de Vincent Maël Cardona, vencedor do prêmio principal; o documentário Futura, de Pietro Marcello, Francesco Munzi e Alice Rohrwacher; Întregalde, de Radu Muntean, e A Chiara, de Jonas Carpignano, vencedor do Label Europa Cinemas; o iraniano Pegando a Estrada (Jaddeh Khaki/Hit the Road), de Panah Panahi; Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén, também exibido no Festival de Guadalajara; O Mar à Frente (The Sea Ahead), de Ely Dagher, e Meu Legionário (Mon légionnaire/Our Men), de Rachel Lang; Regresso a Reims (Fragmentos), de Jean-Gabriel Périot, também exibido em San Sebastián; e O Grito das Leoas (The Hill Where Lionesses Roar), de Luàna Bajrami, que foi premiado no Festival de Sarajevo.

Já da Semana da Crítica, também de Cannes, a seleção da Mostra de São Paulo conta com: Feathers, de Omar El Zohairy, vencedor do Grande Prêmio da Semana da Crítica e também do Prêmio FIPRESCI; Olga, de Elie Grappe, indicado da Suíça para o Oscar 2022 e vencedor do Prêmio SACD, Society of Dramatic Authors and Composer; Bruno Reidal, Confissões de um Assassino (Bruno Reidal, Confession of a Murder), de Vincent Le Port; e Amparo, de Simón Mesa Soto, que rendeu o Prêmio Louis Roederer Foundation para a atriz Sandra Melissa Torres.

Além disso, três produções brasileiras que se destacaram no Festival de Cannes estão confirmadas na programação da Mostra: o documentário O Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz, exibido fora de competição; Medusa, de Anita Rocha da Silveira, que fez parte da Quinzena dos Realizadores e já rodou diversos festivais internacionais; e Murina, de Antoneta Alamat Kusijanovic, uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia, e que recebeu o prêmio Golden Camera.

Cena de Great Freedom, de Sebastian Meise.

Do Festival de Berlim, integram a programação da Mostra os premiados: Encontros (Introduction), de Hong Sang-Soo, Urso de Prata de melhor roteiro; What Do We See When We Look at the Sky? (Ras vkhedavt, rodesac cas vukurebt?), de Alexandre Koberidze, vencedor do Prêmio FIPRESCI da Competição Oficial; Eu Vejo Você em Todos os Lugares (Rengeteg – Mindenhol látlak/Forest – I See You Everywhere), de Bence Fliegauf, Urso de Prata de melhor interpretação coadjuvante para Lilla Kizlinger; A Garota e a Aranha (Das Mädchen und die Spinne), de Ramon Zurcher e Silvan Zurcher, vencedor do Prêmio FIPRESCI e melhor direção da mostra Encounters; Luz Natural (Természetes fény/Natural Light), de Dénes Nagy, Urso de Prata de melhor direção; Um Rio Corre, Vira, Apaga, Transforma (A River Runs, Turns, Erases, Replaces), de Shengze Zhu, vencedor do Prêmio Caligari Film da mostra Forum; Higiene Social (Hygiène sociale), de Denis Côté, prêmio de melhor direção da mostra Encounters; Madeira e Água (Wood and Water), de Jonas Bak, que recebeu Menção Especial na mostra Perspektive Deutsches Kino; e A Mulher que Fugiu (Domangchin yeoja), de Hong Sang-Soo, Urso de Prata de melhor direção no ano passado, Menção Especial em San Sebastián e eleito um dos dez melhores filmes do ano segundo a Cahiers du Cinéma.

Além dos premiados, a Mostra também conta com outros títulos exibidos na Berlinale, entre eles: A Porta ao Lado (Nebenan), do ator Daniel Brühl, que faz sua estreia na direção e disputou o Urso de Ouro; 66 Questões da Lua (Selene 66 Questions), de Jacqueline Lentzou, exibido na mostra Encounters e vencedor do Prêmio Cineuropa no Festival de Sarajevo; Quando uma Fazenda se Incendeia (When a Farm Goes Aflame), de Jide Tom Akinleminu, exibido na mostra Perspektive Deutsches Kino; Azor, de Andreas Fontana, exibido na mostra Encounters e também nos festivais de Londres, San Sebastián e premiado no Zurich Film Festival; Fatores Humanos (Der menschliche Faktor/Human Factors), de Ronny Trocker, exibido na mostra Panorama e na Competição Internacional de Sundance; Sanguessugas – Uma Comédia Marxista Sobre Vampiros (Blutsauger/Bloodsuckers – A Marxist Vampire Comedy), de Julian Radlmaier, exibido na mostra Encounters e vencedor do Prêmio Especial do Júri no Moscow International Film Festival; Um Equilíbrio (Yuko No Tenbin/A Balance), de Yujiro Harumoto, exibido na mostra Panorama; e Distrito Terminal (Mantagheye payani), de Bardia Yadegari e Ehsan Mirhosseini, exibido na mostra Encounters.

Peter Kurth e Daniel Brühl em A Porta ao Lado.

Outros eventos internacionais importantes também marcam presença na 45ª edição da Mostra de São Paulo, como o Festival de Sundance com diversos títulos, entre eles: Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada), de Questlove, vencedor do Grande Prêmio do Júri e Prêmio do Público da Competição Americana de Documentário; Filho das Monarcas (Son of Monarchs), de Alexis Gambis, vencedor do Prêmio Alfred P. Sloan; Colmeia (Hive), de Blerta Basholli, ganhador de três prêmios na Competição Internacional de Drama: Grande Prêmio do Júri, melhor direção e Prêmio do Público, além de ser o representante de Kosovo no Oscar 2022; Entre Águas (Luzzu), de Alex Camilleri, vencedor do Prêmio Especial do Júri de Atuação para Jesmark Scicluna e representante de Malta no Oscar 2022; Nove Dias (Nine Days), de Edson Oda, vencedor do Prêmio Waldo Salt de melhor roteiro no ano passado e indicado ao Independent Spirit Awards; Primeiro Encontro (First Date), de Manuel Crosby e Darren Knapp, exibido na mostra NEXT; Eu Era um Homem Comum (I Was a Simple Man), de Christopher Makoto Yogi; Superiora (Superior), de Erin Vassilopoulos; Ailey, de Jamila Wignot, exibido na Competição Americana de Documentário; Fogo nas Montanhas (Fire in the mountains), de Ajitpal Singh, exibido na Competição Internacional de Drama e vencedor do Prêmio do Público no Indian Film Festival of Los Angeles; e O Garoto Mais Bonito do Mundo (The most beautiful boy in the world), de Kristina Lindström e Kristian Petri.

A programação da Mostra de São Paulo conta também com filmes do Festival de San Sebastián, entre eles: Assim como no Céu (Du som er i himlen/As In Heaven), de Tea Lindeburg, vencedor dos prêmios de melhor direção e melhor interpretação para Flora Ofelia Hofmann Lindahl, que empatou com Jessica Chastain; Eu Quero Falar Sobre Duras (Vous ne désirez que moi), de Claire Simon, que disputou a Concha de Ouro; Entre Dois Crepúsculos (Iki Safak Arasinda), de Selman Nacar; O Ruído dos Motores (Le bruit des moteurs), de Philippe Gregoire; Eles Transportam a Morte (Eles Transportan a Morte), de Helena Girón e Samuel M. Delgado, exibido na mostra Zabaltegi-Tabakalera e premiado em mostra paralela no Festival de Veneza; Camila Sairá Esta Noite (Camila Saldrá Esta Noche), de Ines Barrionuevo, que disputou a Concha de Ouro; entre outros.

Zazie Beetz em Nove Dias, de Edson Oda.

Do Festival de Roterdã, a seleção conta com os brasileiros Madalena, de Madiano Marcheti, exibido na Competição Oficial, conhecida como Tiger Competition, e também na mostra Horizontes Latinos de San Sebástian e no Queer Lisboa; e A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga, exibido na mostra Bright Future. A programação segue com: o indiano Pedregulhos (Koozhangal), de P.S. Vinothraj, eleito o melhor filme da edição com o Tiger Award; As Bruxas do Oriente (Les Sorcières de l’Orient), de Julien Faraut, também exibido no IndieLisboa; I Comete – Um Verão na Córsega (I Comete – A Corsican Summer), de Pascal Tagnati, vencedor do Prêmio Especial do Júri da Tiger Competition; O Cão que Não Se Cala (El perro que no calla), de Ana Katz, vencedor do prêmio de melhor filme da Competição Big Screen; Amor Fati, de Cláudia Varejão, exibido na mostra Harbour; Aurora, de Paz Fábrega, exibido na mostra competitiva Big Screen e também no Festival de San Sebastián; Procurando por Venera (Në kërkim të Venerës/Looking for Venera), de Norika Sefa, vencedor do Prêmio Especial do Júri da Tiger Competition; a animação Arquipélago (Archipelago), de Félix Dufour-Laperrière, exibido na Big Screen e premiado no Festival de Annecy; entre outros.

Filmes exibidos e premiados no Festival de Locarno também completam a programação deste ano, como: A Vingança é Minha, Todos os Outros Pagam em Dinheiro (Seperti Dendam, Rindu Harus Dibayar Tuntas), de Edwin, vencedor do Leopardo de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento; Espírito Sagrado (Espíritu sagrado), de Chema García Ibarra, que recebeu Menção Especial do Júri da Competição Internacional; Zahorí, de Marí Alessandrini, que no ano passado foi contemplado no Films After Tomorrow e, neste ano, exibido na mostra Cineasti del presente; o português A Távola de Rocha, de Samuel Barbosa; Três Irmãos (Brotherhood), de Francesco Montagner, vencedor do Leopardo de Ouro de melhor filme da mostra Cineasti del presente; After Blue (Paraíso Imundo) (Paradis sale), de Bertrand Mandico, que disputou o Leopardo de Ouro e venceu o Prêmio FIPRESCI; Uma Nova Velha Peça (Jiao má táng huì), de Qiu Jiongjiong, vencedor do Prêmio Especial do Júri; e Meus Irmãos Sonham Acordados (Mis Hermanos Sueñan Despiertos), de Claudia Huaiquimilla, exibido na Cineasti del presente.

Enquanto isso, do Festival de Toronto, além dos títulos citados anteriormente, a seleção da Mostra de São Paulo conta também com: Yuni, de Kamila Andini, eleito o melhor filme da mostra Platform e representante da Indonésia no Oscar 2022; Terra Silenciosa (Cicha ziemia), de Aga Woszczynska, exibido na mostra Platform; Boa Senhora (Mlungu Wam), de Jenna Cato Bass; e A Filha (La hija), de Manuel Martín Cuenca, exibido na mostra Contemporary World Cinema e que também fez parte da Seleção Oficial de San Sebastián.

Cena de Amor Fati, de Cláudia Varejão.

Um total de 29 títulos que compõem a seleção da 45ª Mostra são produzidos ou coproduzidos por outros países latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Equador e Uruguai, como: Os Inventados (Los Inventados), de Leo Basilico, Nicolás Langinoti e Pablo Pandolfi; A Taça Partida (La Taza Rota), de Esteban Cabezas; A Nova Garota (La Chica Nueva), de Micaela Gonzalo; entre muitos outros já citados.

Entre tantos destaques internacionais, cerca de 40 títulos brasileiros integram a seleção da Mostra Brasil. Os longas estão divididos nas seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. As produções brasileiras desta 45ª edição são inéditas, finalizadas entre 2020 e 2021, com exceção dos títulos restaurados. 

Destacam-se entre os nacionais: A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, com Cauã Reymond; Mundo Novo, de Álvaro Campos; O Circo Voltou, de Paulo Caldas; O Melhor Lugar do Mundo é Agora, de Caco Ciocler; O Pai da Rita, de Joel Zito Araújo; Sol, de Lô Politi; Urubus, de Claudio Borrelli; a animação Tarsilinha, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo; As Verdades, de José Eduardo Belmonte; Transversais, de Émerson Maranhão; entre outros.

Como de costume, a Mostra presta homenagens a grandes nomes do cinema. Neste ano, o Prêmio Leon Cakoff será entregue para a atriz, roteirista e diretora Helena Ignez. Além disso, o evento promoverá uma sessão de autógrafos do livro Helena Ignez, Atriz Experimental, de autoria dos professores e pesquisadores Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira, marcada para o dia 31 de outubro, no Anexo do Espaço Itaú de Cinema. Lançado pelas Edições Sesc SP, o livro destaca as inovações e contribuições de Helena Ignez para o cinema novo e marginal e faz uma análise estética da trajetória artística da baiana que estreou no cinema com o curta-metragem Pátio (1959), do diretor Glauber Rocha.

O diretor português Paulo Rocha também será homenageado pelo evento com uma retrospectiva de seus títulos e a exibição de A Távola de Rocha, de Samuel Barbosa, que foi assistente do diretor morto em 2012. Entre os títulos da retrospectiva estão: Os Verdes Anos, A Ilha de Moraes, O Rio do Ouro, Mudar de Vida, A Ilha dos Amores, Máscara de Aço contra o Abismo Azul, Se eu fosse ladrão…Roubava.

Lázaro Ramos e Bianca Bin em As Verdades, de José Eduardo Belmonte.

A seção Apresentações Especiais traz a versão em preto e branco do filme Parasita, de Bong Joon-Ho, e uma cópia restaurada dos longas Terra Estrangeira, de Walter Salles, e O Rei Da Noite, de Hector Babenco; além disso, conta também com o documentário Ziraldo, Uma Obra que Pede Socorro, de Guga Dannemann.

Todos os anos a Mostra Internacional de Cinema convida um artista ou cineasta para fazer a arte do pôster do ano. Nomes como Laurie Anderson, Marco Bellochio, Martin Scorsese e Wim Wenders já assinaram o cartaz do evento em diferentes edições. A arte deste ano é assinada pelo artista brasileiro Ziraldo. Além disso, a Mostra apresentará o filme Ziraldo, Era uma Vez um Menino, documentário realizado por Fabrizia Pinto, sua filha, com música de Antonio Pinto, seu filho.

A Mostra também exibirá sessões gratuitas no Vão Livre do Masp, Vale do Anhangabaú, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e Centro Cultural Tiradentes; e com valores promocionais no circuito Spcine (Centro Cultural São Paulo e Biblioteca Roberto Santos) e no Museu da Imigração. As sessões dos filmes apresentados nas plataformas Sesc Digital e Itaú Cultural Play também serão gratuitas

O júri deste ano será formado por: Beatriz Seigner, cineasta, que já exibius alguns filmes na Mostra, entre eles, Los Silencios; Carla Caffé, arquiteta, diretora de arte e professora, que recentemente assinou a direção de Para Onde Voam as Feiticeiras ao lado da irmã, Eliane Caffé, e de Beto Amaral; e Joel Zito Araújo, diretor, roteirista e produtor-executivo, que este ano apresenta o filme O Pai da Rita.

Pelo quinto ano consecutivo, a Mostra e o Itaú Cultural realizam mais uma edição do Fórum Mostra, que promove encontros e debates de cinema, economia criativa e assuntos contemporâneos da cultura. E mais: em parceria com a ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, e com o Museu da Imigração, a 45ª Mostra apresenta no Museu, nos dias 22 e 23/10, uma programação que inclui os filmes 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, e Pegando a Estrada, de Panah Panahi.

Além dos filmes, a 45ª edição da Mostra de São Paulo apresenta diversas atividades paralelas, como seminários, oficinas, master class e muito mais. A programação de filmes nos cinemas estabelece um intervalo de 30 minutos entre as sessões para que as salas sejam completamente higienizadas e os cinemas vão disponibilizar álcool em gel. Após o término de cada sessão, o público deverá respeitar a ordem de saída, começando pela última fileira, evitando assim aglomeração.

Fotos: Divulgação.