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Pacarrete, de Allan Deberton, é consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo em Pacarrete, de Allan Deberton: oito prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 28/11, os vencedores da 20ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que consagrou o longa cearense Pacarrete, de Allan Deberton, com oito troféus Grande Otelo, entre eles, melhor filme segundo o Júri Popular. Além disso, A Febre, dirigido por Maya Da-Rin, levou o prêmio de melhor longa-metragem de ficção.

Por conta da pandemia, a cerimônia, que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, aconteceu de forma remota pelo segundo ano consecutivo com apresentação das jornalistas Adriana Couto e Renata Boldrini, com transmissão dos estúdios da TV Cultura, em São Paulo. O grande homenageado da noite foi Ruy Guerra, cineasta, poeta e compositor moçambicano radicado no Brasil, que completou 90 anos em 2021.

Neste ano, foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema. Além disso, todos os 15 longas-metragens indicados nas categorias drama, comédia ou documentário também concorreram ao disputado prêmio de melhor filme pelo Júri Popular.

Com roteiro do jornalista Hugo Sukman e direção de Lucas Rochetti, a transmissão do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro teve como tema a preservação e a memória do audiovisual. A cerimônia foi costurada com imagens de produções que marcaram a história do audiovisual e por apresentações musicais do pianista André Mehmari e da cantora Monica Salmaso.

Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, falou sobre a premiação deste ano: “Realizar o Grande Prêmio não foi uma tarefa fácil, devido às dificuldades que passam o audiovisual brasileiro, a indústria criativa e a cultura em geral nos tempos de hoje, mas sempre com a esperança de que elas possam ser em breve superadas. O GP deste ano é um reconhecimento à importância da memória e de sua preservação para o país, para a sua história, a sua cultura e para o cinema e audiovisual brasileiros. Esse reconhecimento, assim como todas as ações nesse sentido, é uma obrigação de todos, dos governos inclusive, para com as futuras gerações, já que uma nação não existe sem a sua memória. Daí, a homenagem que a Academia presta à luta liderada pelo S.O.S. Cinemateca, pela Associação Paulista de Cineastas e por todos que nela se envolveram em defesa da Cinemateca Brasileira em São Paulo, mais uma vez atingida por um incêndio que destruiu parte de seu acervo, devido ao descaso com que, ao longo dos anos, o nosso país tratou esse patrimônio. Mas seguiremos em frente. Espero que 2022 seja melhor para todos nós”.

Conheça os vencedores do 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
A Febre, de Maya Da-Rin

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz

MELHOR FILME | VOTO POPULAR
Pacarrete, de Allan Deberton

MELHOR LONGA-METRAGEM | INTERNACIONAL
Jojo Rabbit, de Taika Waititi (EUA/Nova Zelândia/República Checa)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
O Roubo do Século (El Robo del Siglo), de Ariel Winograd (Argentina)

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA
Pacarrete, de Allan Deberton

MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Os Under Undergrounds, o Começo, de Nelson Botter Jr.

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL
10 Horas para o Natal, de Cris D’Amato

MELHOR DIREÇÃO
Jeferson De, por M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida

MELHOR ATOR
Marcos Palmeira, por Boca de Ouro

MELHOR ATRIZ
Marcélia Cartaxo, por Pacarrete

MELHOR ATOR COADJUVANTE
João Miguel, por Pacarrete

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Hermila Guedes, por Fim de Festa

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Bárbara Paz, por Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Pacarrete, escrito por Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida, escrito por Jeferson De e Felipe Sholl

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
A Febre, por Barbara Alvarez

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO
A Febre, por Karen Akerman

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, por Cao Guimarães e Bárbara Paz

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
República, de Grace Passô (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Subsolo, de Otto Guerra e Erica Maradona (RS)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pacarrete, por Rodrigo Frota

MELHOR MAQUIAGEM
Pacarrete, por Tayce Vale

MELHOR FIGURINO
Boca de Ouro, por Kika Lopes

MELHOR TRILHA SONORA
Pacarrete, por Fred Silveira

MELHOR SOM
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, por Rodrigo Ferrante, Miriam Biderman e Ricardo Reis

MELHOR EFEITO VISUAL
A Divisão, por Marcelo Siqueira

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
Milton e o Clube da Esquina (1ª Temporada) (Canal Brasil)

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT
Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays (1ª Temporada) (Canal Brasil)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Sob Pressão – Plantão Covid (Temporada Especial) (TV Globo)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/OTT
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada) (Netflix)

Foto: Luiz Alves.

Circuito Penedo de Cinema 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta pernambucano As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais.

Foram anunciados neste domingo, 28/11, os vencedores da 11ª edição do Circuito Penedo de Cinema, que nasceu da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano. Realizado em formato híbrido, o evento promoveu uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas.

Além dos prêmios, a noite também foi marcada pela exibição do curta-metragem Carta Aberta ao Velho Chico, produzido pelos alunos do IFAL Penedo em uma das oficinas do Circuito. O momento também rendeu uma homenagem a Wilson Berlarmino, estudante de Comunicação Social da UFAL, que desenvolveu a identidade visual desta edição. 

O júri deste ano foi formado por: Alexandre Soares, Cristiano Burlan, Guilherme Demétrio, Itamar Borges, Mariana Ruggiero, Taciana Kramer, Bertrand Lira, Mayana Neiva e Cláudio de Albuquerque. A curadoria desta edição foi realizada por: Claudio Sampaio, Milena Dutra e Yanara Galvão na mostra Velho Chico de Cinema Ambiental; Felipe Guimarães, Maysa Reis e Raquel do Monte na mostra Cinema Universitário; Camilla Porto, Devyd Santos e Joseane do Espírito Santo na mostra de Cinema Infantil; e Luciana Oliveira, Nuno Balducci e Ricardo Lessa na mostra Festival do Cinema Brasileiro.

Conheça os vencedores do 11º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

Melhor Filme | Júri Popular: As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE)
Melhor Filme | Júri Oficial: Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Menção Honrosa: A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

Melhor Filme | Júri Popular: Miado, de Victória Silvestre (SP)
Melhor Filme | Júri Oficial: O Andar de Cima, de Tomás Fernandes (SP)
Menção Honrosa: Quarentena pra quem?, de Isabella Vilela e Laís Maciel (SP)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Popular: O Vazio que Atravessa, de Fernando Moreira (MG)
Melhor Filme | Júri Oficial: Serrado, de Cezar Filho (GO)
Menção Honrosa: Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (DF)

Foto: Divulgação.

31º Cine Ceará começa com homenagens e filme de Armando Praça

por: Cinevitor
Marta Aurélia e Halder Gomes no palco do Cineteatro São Luiz: homenageados.

A 31ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema começou neste sábado, 27/11, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Em formato híbrido, o evento será virtual no Canal Brasil (tanto na grade linear, quanto nas plataformas Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo), TV Ceará e  YouTube; e presencial em Fortaleza, com o limite de público determinado pelo Governo do Estado por conta da pandemia de Covid-19.

Apresentada por Graziela Costa, a solenidade de abertura contou com a presença do cineasta Wolney Oliveira, diretor executivo do festival desde 1993: “É com imensa satisfação que declaramos aberta a 31ª edição do Cine Ceará. Não é fácil fazer um festival do porte e da longevidade do Cine Ceará sem contar com o apoio e competência de uma grande equipe”, disse em seu discurso.

Depois disso, os homenageados desta edição subiram ao palco para receber o Troféu Eusélio Oliveira: Marta Aurélia, jornalista, atriz, cantora, compositora e performer; e o cineasta Halder Gomes. Ovacionados pelo público presente, discursaram emocionados: “Eu não estou sendo homenageada sozinha. Cada obra significa tanta gente envolvida e isso dá força para estar aqui. Dedico essa homenagem para todas as pessoas de todas essas obras. Estou muito feliz e quero enaltecer cada vez mais a presença das mulheres autoras nos trabalhos”, disse Marta Aurélia.

Halder Gomes também agradeceu: “É muito especial receber essa homenagem nesse momento tão importante do retorno dos festivais presenciais. E fica ainda mais especial por ser no Cine Ceará, aqui no São Luiz. Eu lembro quando minha mãe me trazia aqui para assistir aos clássicos da época. É uma alegria medonha. É muita felicidade estar aqui”.

Para encerrar a noite de abertura, foi exibido o primeiro curta do Prêmio Água e Resistência: Água-Viva: e se a água tivesse vida?, de Emily Coelho. E mais: Fortaleza Hotel, de Armando Praça, abriu a Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem. Além do diretor, diversos integrantes da equipe marcaram presença no palco, entre eles, o coprodutor João Vieira Jr. e a protagonista Clébia Sousa.

Sobre o festival: mostras competitivas e exibições especiais, com produções locais, nacionais e internacionais vão compor a 31ª edição do evento. Realizado anualmente desde 1991, esta é a segunda edição do Cine Ceará no formato presencial e virtual. Margarita Hernandez é a diretora de programação do evento e o cineasta Wolney Oliveira é o diretor executivo do festival desde 1993.

*O CINEVITOR está em Fortaleza e você acompanha a cobertura do 31º Cine Ceará por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Chico Gadelha.

Cine PE 2021: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Zezita Matos no palco do Teatro do Parque: premiada.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 26/11, no Teatro do Parque, no Recife, os vencedores da 25ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual. Neste ano, Deserto Particular, de Aly Muritiba, se consagrou com seis prêmios, entre eles, melhor longa-metragem escolhido pelo Júri Oficial.

A produção, que vai representar o Brasil no Oscar 2022 na categoria de melhor filme internacional, reflete sobre os afetos masculinos no Brasil contemporâneo através da história de Daniel, um policial que acaba cometendo um erro que põe em risco sua carreira e honra.

Para o público, o melhor curta pernambucano foi Inocentes, de Pedro Ferreira, enquanto O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro, foi eleito o melhor curta nacional. O melhor longa-metragem, segundo o Júri Popular, foi Receba!, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna.

O Júri Oficial do Cine PE foi formado pela cineasta Deby Brennand; pela diretora Katia Mesel; pelo ator de teatro e cinema Sérgio Fidalgo; pela jornalista e comentarista de cinema Silvana Marpoara; o publicitário e produtor Mario Nakamura; Keyti Souza, diretora-executiva da Têm Dendê Produções; e Edison Martins, publicitário. 

Composto por Francisco Carbone, Camila Henriques e Júlio Cavani, o Prêmio da Crítica concedeu o Troféu Calunga de melhor longa para Deserto Particular. O prêmio de melhor curta nacional foi para O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro.

Com júri formado por Cauê Petito, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR, Francisco Carbone e Nathalie Alves, o Prêmio Canal Brasil elegeu Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que também é exibido em sua grade de programação.

A Fort Filmes e a Kuarup Produções escolheu o longa-metragem Ainda Estou Vivo, de André Bonfim, como o melhor filme do Cine PE 2021 e premiará com um contrato de distribuição para prestação de serviços de assessoria de imprensa no valor R$30 mil, em uma parceria com a empresa Fato Relevante – Agência de Comunicação. 

Além da premiação desta 25ª edição, o Cine PE também realizou uma cerimônia para a entrega dos troféus aos vencedores do ano passado

Conheça os vencedores do 25º Cine PE – Festival do Audiovisual:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Deserto Particular, de Aly Muritiba (PR)
Melhor Direção: André Bomfim, por Ainda Estou Vivo
Melhor Roteiro: Lima Barreto, ao terceiro dia, escrito por Luiz Antonio Pilar e Luis Alberto de Abreu
Melhor Fotografia: Os Ossos da Saudade, por Matheus da Rocha Pereira
Melhor Montagem: Ainda Estou Vivo, por Bruna Carvalho Almeida
Melhor Edição de Som: Receba!, por Napoleão Cunha
Melhor Direção de Arte: Lima Barreto, ao terceiro dia, por Doris Rollemberg
Melhor Trilha Sonora: Deserto Particular, por Felipe Ayres
Melhor Ator Coadjuvante: Luthero Renato de Almeida, por Deserto Particular
Melhor Atriz Coadjuvante: Zezita Matos, por Deserto Particular
Melhor Ator (empate): Antonio Saboia e Pedro Fasanaro, por Deserto Particular
Melhor Atriz: Evelin Buchegger, por Receba!
Menção Honrosa: a comissão julgadora do 25º Cine PE concede menção honrosa pela luta, resistência e memória afetiva, retratados no documentário Muribeca, de Alcione Ferreira e Camilo Soares
Menção Especial: A comissão julgadora do 25º Cine PE oferece uma menção especial pela importante iniciativa de ressocialização e principalmente pela disponibilidade e entrega do elenco do documentário Ainda Estou Vivo

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS NACIONAIS 

Melhor Filme: Nada de bom acontece depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
Melhor Direção: Lucas Vasconcelos, por Nada de bom acontece depois dos 30
Melhor Roteiro: Algoritmo, escrito por Thiago Foresti
Melhor Fotografia: Nada de bom acontece depois dos 30, por Pedro Gabriel Miziara
Melhor Montagem: Algoritmo, por Daniel Sena
Melhor Edição de Som: Algoritmo, por Micael Guimarães e Ipê Amarelo Filmes
Melhor Direção de Arte: Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, por Erick Souza
Melhor Trilha Sonora: Sonho de Verão, por Alohamath e Mathias Froes
Melhor Ator: Pedro Nercessian, por Nada de bom acontece depois dos 30
Melhor Atriz: Agda Couto, por Algoritmo
Menção Honrosa: Áurea, de Hewelin Fernandes, pela valorização da tradição ancestral realizada pelas parteiras; e Corpo Mudo, de Marcela Schield, pela importância do tema abordado. 

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS 

Melhor Filme: Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior
Melhor Direção: Deuilton B. Júnior, por Terceiro Andar
Melhor Roteiro: Terceiro Andar, escrito por Deuilton B. Júnior
Melhor Fotografia: Playlist, por Pedro Melo e Enzo Ferrano
Melhor Montagem: Inocentes, por Manuela Ferrão e Pedro Ferreira
Melhor Edição de Som: Cannabis Medicinal no Brasil: A Guerra pelo Acesso, por Diego Melo
Melhor Direção de Arte: Playlist, por Nathalia Monteiro
Melhor Trilha Sonora: Playlist
Melhor Ator: Gabriel Gomes, por Playlist
Melhor Atriz: Julyana Batista, por Playlist
Menção Honrosa: Entremarés, de Anna Andrade; pela luta e resistência das mulheres em acompanhar a maré e fazer dela sua vida.

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO DO PÚBLICO
Melhor Curta Pernambucano: Inocentes, de Pedro Ferreira
Melhor Curta Nacional: O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (MG)
Melhor Longa-Metragem: Receba!, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna (BA)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE
Melhor Curta Nacional: O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (MG)
Melhor Longa-Metragem: Deserto Particular, de Aly Muritiba (PR)

PRÊMIO FORT FILMES E KUARUP PRODUÇÕES
Ainda Estou Vivo, de André Bomfim (SP)

Foto: Felipe Souto Maior.

Entrevista: Pedro Fasanaro fala sobre Deserto Particular, de Aly Muritiba, exibido no 25º Cine PE

por: Cinevitor
Pedro Fasanaro no palco do Teatro do Parque, no Recife.

Dirigido por Aly Muritiba e escolhido para representar o Brasil na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2022, Deserto Particular foi exibido na quarta-feira, 24/11, na mostra competitiva de longas-metragens da 25ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual.

O filme é protagonizado por Antonio Saboia, que interpreta Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco e sorri menos ainda. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

Recentemente, o longa recebeu o Prêmio do Público na Giornate degli Autori, mostra paralela ao Festival Internacional de Cinema de Veneza, além de ter ficado entre os três finalistas segundo o Júri Oficial. Com Pedro Fasanaro, Zezita Matos, Thomás Aquino, Laila Garin e Cynthia Senek no elenco, o roteiro é assinado por Henrique dos Santos e pelo diretor Aly Muritiba, que se consagrou com obras como Para Minha Amada Morta e Ferrugem, e a série documental O caso Evandro.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com Pedro Fasanaro, que recentemente foi premiado por sua atuação no 29º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade. O ator falou sobre a exibição no Cine PE, entrosamento do elenco e expectativa para o Oscar.

Aperte o play e confira:

Foto: Felipe Souto Maior.

15º For Rainbow: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Cena do curta Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci: premiado.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 25/11, os vencedores da 15ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que aconteceu no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza.

Neste ano, oito longas-metragens e 24 curtas disputaram o Troféu Elke Maravilha em várias categorias; foram inscritos 1.520 filmes, de 101 países. A curadoria, coordenada pelo jornalista e crítico de cinema Diego Benevides, contou com Rosa Caldeira, cineasta; e Ceci Alves, diretora.

O Júri Oficial foi formado por Natal Portela, Flávia Almeida, Manuela Ziggiatti, André Moraes e Valério Fonseca. Já o Júri da Crítica contou com Arthur Gadelha, Mylla Fox e Rodrigo Passolargo. Além dos prêmios principais, o evento também entrega o Prêmio João Nery, que reconhece produções que abordam a militância LGBTQIA+ e o reflexo positivo dessa atuação na vida das pessoas; e o Júri da Crítica de melhor longa e melhor curta.

Conheça os vencedores do For Rainbow 2021:

LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme Brasileiro: Transversais, de Émerson Maranhão
Melhor Filme Estrangeiro: Manual de Sobrevivência (Instructions for Survival), de Yana Ugrekhelidze (Alemanha)
Melhor Direção: Yana Ugrekhelidze, por Manual de Sobrevivência
Melhor Roteiro: Transversais, escrito por Émerson Maranhão e Julia Katharine
Melhor Atriz: Verónica Valenttino, por A Cidade dos Abismos
Melhor Ator: Simon Hanga, por Kapana
Melhor Fotografia: A Cidade dos Abismos, por Rodrigo Pannacci
Melhor Direção de Arte: Casa do Amor (The House of Love)
Melhor Montagem: Manuel de Sobrevivência, por Agata Wozniak
Melhor Trilha Sonora Original: Wigudun – Alma de Dois Espíritos, por Rodrigo Denis
Melhor Desenho Sonoro: Casa do Amor, por Duccio Servi
Menção Honrosa: Kapana, de Philippe Talavera (Namíbia)

CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme Brasileiro: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci
Melhor Filme Estrangeiro: Quando Chafurdei na Tigela do Sol (When I Wallowed in a Bowl of Sunshine), de Kukay Zinampan
Melhor Direção: Jasmin Tenucci, por Céu de Agosto
Melhor Roteiro: Assim é a Natureza (Dans la Nature), escrito por Marcell Barelli e Fleur Daugey
Melhor Atriz: Badu Morais, por Céu de Agosto
Melhor Ator: Firmino Brasil, por Time de Dois
Melhor Direção de Arte: Quando Chafurdei na Tigela do Sol, por Jamal Shalomofsky
Melhor Fotografia: Vagalumes, por Léo Bittencourt e Juliano Gomes
Melhor Trilha Sonora Original: Elle, por Nikima
Melhor Montagem: Rei Max (King Max), por Adèle Vincenti-Crasson
Melhor Desenho Sonoro: Vagalumes, por Felippe Mussel
Menção Honrosa: Praia dos Crush, de Marieta Rios Freitas (Brasil)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor longa-metragem brasileiro: Assim como o Ar, Sempre nos Levantaremos, de Clara Angélica
Melhor curta-metragem brasileiro: Time de Dois, de André Santos

PRÊMIO JOÃO NERY

Melhor longa-metragem: Assim como o Ar, Sempre nos Levantaremos, de Clara Angélica (Brasil)
Melhor curta-metragem: Pokett Nery – Rainha do Samba Junino, de Fabíola Aquino Coelho (Brasil)

Foto: Divulgação.

16º Comunicurtas UEPB: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Time de Dois, de André Santos: selecionado.

A 16ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB acontecerá entre os dias 1 e 5 de dezembro. Com a temática Inventar a vida, viver a arte, a programação exibirá 103 filmes distribuídos em diversas mostras.

Neste ano, entre curtas, longas, reportagens de TV, peças publicitárias e videoclipes, foram 1.500 inscritos. As exibições acontecerão no formato on-line e presencial. Algumas das mostras terão sessões no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, seguindo todos os protocolos sanitários por conta da Covid-19; e no Museu de Arte Popular da Paraíba com sessões ao ar livre através de projeção mapeada na fachada do MAPP.

Com coordenação geral do jornalista Hipolito Lucena, a curadoria do festival foi realizada por Amilton Pinheiro, Hipolito Lucena e Francisco Haniel, além da direção artística de Rebeca Souza. A novidade desta 16ª edição será a mostra de videoarte Território Liberdade, que presta homenagem ao artista contemporâneo Antônio Dias, autor da obra Território Liberdade, Faça Você Mesmo.

O festival contará também com atividades paralelas, como oficinas, palestras, workshops, debates e o Fórum do Audiovisual Paraibano, espaço para discussão de políticas públicas voltadas para o incentivo de produções audiovisuais no estado.

Conheça os filmes selecionados para o 16º Comunicurtas – Festival Audiovisual:

LONGAS NACIONAIS
*sessões presenciais no Teatro Municipal Severino Cabral

#eagoraoque, de Rubens Rewald e Jean-Claude Bernardet (SP)
Achados Não Procurados, de Fabi Penna (SC)
Álbum em Família, de Daniel Belmonte (RJ)
Jesus Kid, de Aly Muritiba (PR)
Nós Passarinhos, de Antônio Fargoni (SP)

MOSTRA BRASIL DE CURTAS METRAGENS
*on-line e sessões presenciais

3 é 5, de Pedro Castelo Branco (SP)
A Morte do Funcionário, de Guilherme Pau y Biglia (PR)
Aisha e o Tempo do Mundo, de Carlos Kamara (PE)
Cine Aurélio, de Kennel Rógis (PE)
E Agora Você, de Edson Lemos Akatoy (PB)
Enquanto o Sol se Põe, de Márcia Lohss (RN)
Entre, de Bruno Gissoni (RJ)
Janaína Sem Cabeça, de Bruna Schelb (MG)
Manifesto O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares, de Guilherme Patriota e Laura Sousa (PE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Para Dentro, de Allan Fernando (RJ)
Quantos Mais?, de Lucas de Jesus (BA)
Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (DF)
Time de Dois, de André Santos (RN)

LONGAS METRAGENS INTERNACIONAIS
*on-line na plataforma do festival

A Arte de Ser, de Gianni Marchesi (Inglaterra)
Eunice ou Carta a uma Jovem Atriz, de Tiago Durão (Portugal)
Heróis de Pedra, de Ariel Soto Paz (Bolívia)
Odisséia de Vasy, de Vasileios Papatheocharis (Grécia)
Uma Desconhecida, de Fabrizio Guarducci (Itália)

MOSTRA FILMES DO MUNDO | CURTAS INTERNACIONAIS
*on-line na plataforma do festival

?, de Pouyan Ojagh (Irã)
A Charneca Escura, de César Muñoz Sánchez (Colômbia)
Ela, de Anastasia Raykova (Portugal)
Luzinete, de Carla Di Bonito (Inglaterra)
Mamapara, de Alberto Flores Vilca (Peru)
O Buraco Negro, de Oussama Lamharzi Alaoui (Marrocos)
O Jorge, de Pavlína Taubingerová (República Tcheca)
Suspirar, de Vlad Bolgarin (Moldávia)
Testemunho com Tríptico, de Pamela Falkenberg e Jack Cochran (EUA)
Transfert, de Emeric Gallego (França)

MOSTRA TROPEIROS DA BORBOREMA | CURTAS PARAIBANOS
*sessões presenciais no Teatro Municipal

Biscoito de Barro, de Deleon Souto (Patos)
Boyzin, de R. B. Lima (São Bento)
Canários x Canalhas, de Leonardo Gonçalves (Alagoa Grande)
Essa Saudade, de Yan Albuquerque (Campina Grande)
Flor no Quintal, de Mercicleide Ramos (João Pessoa)
Manifesto Movimento, de Yohana Passos e David Guedes (Campina Grande)
O Cenecista, de Wanderley Filho e Valécia Estrela (Cuité)
O Eterno Sublime das Incertezas, de Ana Caline (Queimadas)
O que os machos querem, de Ana Isaura Diniz (João Pessoa)
O que resta, de Nathan Cirino (Campina Grande)
Plantar e Colher, de Ailson Ramalho (Campina Grande)
Por Entre as Muralhas, de Eduardo Moreira (Cabedelo)
Regresso ou alguma coisa que nós criamos, de Maycon Carvalho (Sousa)
Terra Vermelha, de Allan Marcus e Leonardo Gonçalves (Alagoa Grande)

MOSTRA TERRITÓRIO LIBERDADE | HOMENAGEM AO ARTISTA VISUAL ANTONIO DIAS
*videoartes (projeção mapeada no MAPP)

Agony, de Darina Igorevna Firsova (Rússia)
Água, Ar Serei, de Roderick Steel (Brasil)
Canudos em Minha Pele, de Rosa Amorim (Brasil)
Cocoons and deaths, de Suleyman Eskiocak (Turquia)
Desterro, de Taciano Valério (Brasil)
El Atardecer, de Martin Emiliano Diaz (Chile)
Em fevereiro, irei para a lua…, de Duda Gambodgi (Brasil)
Entre Sol y la Tierra, de Javiera Fajardo Veliz e Bárbara Pestan Florás (Chile)
Fantastic Mr. Tulipa, de Orest Smilianets (Ucrânia)
Insert, de Hassan Mokhtari (Irã)
O Mundo, Oito Segundos, de Hassan Mokhtari (Irã)
O Pequeno Planeta, de Arjanmar Beneta (Filipinas)
Pagar para Respirar, de Potira Maia (Portugal)
Pane, de Aislan Brendo (Brasil)
Parêntesis, de Natalia Lage (Brasil)
Swaha, de Mary Trunk (EUA)
Testemunho com Tríptico, de Pamela Falkenberg e Jack Cochran (EUA)
The Note, de Siavash Eydani (Irã)
The Still Sound, de Camila Ferrari e Alberto Gambato
Viento de Primavera, de Marina Santana de La Torre (México)

Foto: Divulgação/Caboré Audiovisual.

XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Patricia Saravy em A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga.

A 17ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que acontecerá entre os dias 1 e 8 de dezembro, marca o retorno às sessões presenciais no Cine Metha – Glauber Rocha, em Salvador, mas também mantém a exibição on-line de quase toda a sua programação, que conta ainda com oficinas e debates.

“Ficamos confinados, mas já está na hora de retomarmos, aos poucos, nossas atividades pela cidade. Ir ao cinema, sobretudo a um cinema de rua, é se encontrar com a nossa cidade, ver o rosto das pessoas, conversar sobre filmes, sobre a vida”, disse Cláudio Marques, idealizador e um dos coordenadores do Panorama. Ele reforça que todos os protocolos vigentes de prevenção da Covid-19 serão adotados.

As obras selecionadas para o Panorama serão exibidas nas competitivas Nacional, Baiana e Internacional, em mostras paralelas e nas sessões de abertura e encerramento. São cerca de 80 produções, entre longas, médias e curtas-metragens. Na Competitiva Baiana, 25 filmes de diferentes formatos, gêneros e estilos, oferecem um cenário do cinema realizado nos últimos dois anos. A mostra é composta por 20 curtas e 5 longas. A Internacional reúne seis longas e 12 curtas produzidos em 26 países dos cinco continentes, trazendo a Salvador filmes inéditos.

Para dar início à programação, no dia 1º de dezembro será exibido o clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964). Lançando um olhar sobre vários tipos de opressão, o longa foi escolhido para evidenciar o cinema como veículo e objeto de resistência. A rosácea da fachada do Cine Metha – Glauber Rocha foi desenvolvida por Rogério Duarte para a identidade visual do filme: “É um símbolo do cinema brasileiro, de sua força e importância”, reforça Marília Hughes, coordenadora do festival.

Uma homenagem ao centenário do sambista baiano Riachão, morto em março do ano passado, marcará o encerramento do XVII Panorama, dia 8 de dezembro, quando Jorge Alfredo apresentará o documentário Samba Riachão, dirigido por ele há 20 anos, em horário a definir. O diretor conversará com o público ao final da sessão.

Também haverá debate com o diretor após a exibição de O Pai da Rita, novo longa de Joel Zito Araújo, o outro filme de encerramento do festival. Na produção, dois compositores da velha guarda da Vai-Vai, Escola de Samba de São Paulo, têm a amizade estremecida pelo surgimento da filha de uma antiga paixão de ambos, a passista Rita.

Pelo segundo ano consecutivo, o festival realiza o Panorama Convida, que trará Pela Janela, de Caroline Leone, vencedor da categoria de melhor filme no festival em 2017. A produção convidada pela diretora é Baronesa, de Juliana Antunes, contemplado com o prêmio Indie Lisboa na mesma edição. Os dois filmes não serão exibidos no cinema, somente no site.

Os cineastas John Carpenter e Alain Gomis serão homenageados no festival, com a exibição de três filmes realizados por Carpenter entre 1978 e 1987 e duas obras de Gomis lançadas na década de 2010. A mostra Alain Gomis será realizada com apoio cultural do Consulado Geral da França. O Panorama inclui ainda sessões especiais com Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre, e NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero.

As sessões especiais e as mostras dos homenageados irão acontecer apenas presencialmente, assim como o lançamento do livro Pó da estrada: escritos de João Carlos Sampaio, publicação organizada por Tais Bichara e Flávia Santana, com curadoria de críticas de João Paulo Barreto e Rafael Carvalho. Falecido em 2014, João Carlos foi o primeiro a ministrar oficinas de crítica no Panorama.

Nesta edição, a oficina de Crítica de Cinema será mantida no formato on-line e ministrada pela vice-presidente da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Amanda Aouad. O modelo virtual também permanece nos laboratórios de roteiro e montagem. As três atividades têm acesso gratuito e seus participantes já foram selecionados.

Conheça os filmes selecionados para o XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS

5 Casas, de Bruno Gularte Barreto
A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga
A Matéria Noturna, de Bernard Lessa
Edna, de Eryk Rocha
Madalena, de Madiano Marcheti
Mata, de Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes
Os Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel
Receba!, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS

1325 Quilômetros 227 Dias, de Gustavo de Almeida e Vítor Teixeira
Alágbedé, de Safira Moreira
Angustura, de Caio Sales
As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais
Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci
Como Respirar Fora D’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros
Estio_rito em Lapso, de Alana Falcão, Melissa Figueiredo e Neemias Santana
Eu Espero o Dia da Nossa Independência, de Brunna Laboissiére e Bruna Carvalho Almeida
Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira
Hawalari, de Cássio Domingos
Matança Popular Brasileira, de Bianca Rêgo
Memórias Perdidas, de Sabrina Andrade
Os Dias com Você, de Letícia Cristina e Luan Santos
Perto de Você, de Cássio Kelm
Prata, de Lucas Melo
Sideral, de Carlos Segundo
Terra Nova, de Diego Bauer

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS

Açucena, de Isaac Donato e Marília Vin
Àkàrà no fogo da intolerância, de Claudia Chávez
Genocídio e Movimentos, de Andreia Beatriz, Hamilton Borges dos Santos e Luis Carlos de Alencar
Nós, de Letícia Simões
Qual a cor do trem?, de Rodrigo Carvalho e Deniere Rocha

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS

Adé, de Marcelo Ricardo
Afeminados, de Charles Morais
Casa de Farinha, de Saulo Sâncio
CEGO_CIDADE, de Kauan Oliveira
Gelo na Chapa – O Terceiro Olho que o Fantasma me Deu, de Ramon Mota Coutinho
Iauaraete, de Xan Marçall
In-passe, de Claudio Machado e Henrique Filho
Mãe Solo, de Camila de Moraes
Mamãe!, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
Maria Quitéria Honra e Glória, de Antonio Jesus da Silva
Meia Lata D’água ou Lagarto Camuflado, de Plínio Gomes
O Último Grão de Areia, de Marcos Alexandre
Palhaços do Rio Vermelho – O Curta, de Lilih Curi
Pele Manchada, de Victor Mota
Quantos Mais?, de Lucas de Jesus
Quilombo Corcovado, de Rafael Lage
Redundância, de Wayner Tristao Gonçalves
Um Transe de Dez Milésimos de Segundo, de Jamile Cazumbá
Via Láctea, de Thiago Almasy
Voyá, de Fanny Oliveira

SESSÕES ESPECIAIS

Deus Tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre
NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: Essa Terra é Nossa!, de Carolina Canguçu, Roberto Romero, Isael Maxakali e Sueli Maxakali

PANORAMA CONVIDA

Baronesa, de Juliana Antunes
Pela Janela, de Caroline Leone

Clique aqui e confira a programação completa de todas as mostras.

Foto: Divulgação.

Ciranda de Filmes anuncia sétima edição com programação on-line e gratuita

por: Cinevitor
Luiz Carlos Vasconcelos em Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero.

A sétima edição da Ciranda de Filmes acontecerá entre os dias 26 de novembro e 10 de dezembro com programação on-line e gratuita. A mostra referência em infância, juventude, arte e educação terá exibição de filmes, uma oficina e cinco rodas de conversa.

Em 2021, a Ciranda é realizada em parceria com o Itaú Cultural, que acolhe desde setembro a Ocupação Paulo Freire, em homenagem ao centenário do educador e patrono da educação brasileira.

Neste ano, além das produções criadas por profissionais do audiovisual, a grande novidade é a estreia da 1ª Mostra Escola Cirandeira, que convida professores e educadores, de diferentes lugares do Brasil a exibirem vídeos que revelem seus olhares e práticas sobre infância, juventude, ensino e aprendizagem; e que relações e trocas são estabelecidas com os alunos em diversos contextos: escolas das redes pública e particular de ensino, escolas de arte, espaços culturais e centros de cultura popular, coletivos, bibliotecas, projetos sociais, entre outros espaços de aprendizagem.

Já a seleção de filmes desta edição assumiu uma versão compacta e, tendo como premissa a valorização e disseminação da filmografia brasileira, buscou compor um repertório que amplie a nossa percepção e visão sobre as diversas conexões com os possíveis e incontáveis legados freireanos.

Três documentários traçam um panorama da educação brasileira hoje, retratando e refletindo sobre os desafios e as ações de sucesso: Pro Dia Nascer Feliz e Atravessa a Vida, de João Jardim, e o mais recente lançamento de Alexandre Carvalho: A Quem Interessa a Ignorância?. Dirigido por Jorge Bodanzky, Utopia e Distopia visita um projeto de educação universitária em Brasília, nos anos 1960, sonhado por Paulo Freire e seus companheiros, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, também educadores visionários. No filme, vemos uma universidade aberta, que revolucionou não apenas na arquitetura estimulante para o convívio social, mas também na proposta pedagógica.

Do inédito nos cinemas Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, passando pela poesia imagética em forma de animação O Menino que Engoliu o Sol, de Patricia Alves Dias, os documentários Entremarés, de Anna Andrade, Chão, de Camila Freitas, Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves, até o tocante e histórico Central do Brasil, de Walter Salles, entre outros, os filmes apresentados nesta edição buscam a conexão das experiências e pensamentos de Paulo Freire com as questões urgentes do nosso tempo.

Completam a seleção de títulos as produções: 5 Vezes Chico – O Velho e Sua Gente; A Sússia; Augusto Boal e o Teatro do Oprimido; Eu Preciso Destas Palavras Escritas; Fonemas da Liberdade; Infância Falada; Mutum; Você Não Sabia de Mim; e Yaõkwa: Imagem e Memória.

Além dos filmes, a Ciranda tem uma programação paralela com cinco Rodas de Conversa e uma oficina para crianças e adolescentes, que conta com a participação de profissionais da educação e da cultura que vão debater e refletir junto ao público as temáticas apresentadas na mostra, em diálogo com a produção cinematográfica e os pensamentos do homenageado desta edição, Paulo Freire.

Os filmes serão exibidos gratuitamente, um por dia, na plataforma Itaú Cultura Play. Para chegar até eles, basta acessar o site da Ciranda, onde toda a programação estará reunida. As vivências e conversas serão transmitidas no canal do YouTube da Ciranda.

Idealizada por Fernanda Heinz Figueiredo e Patrícia Durães, a Ciranda de Filmes nasceu em 2014 como a primeira mostra brasileira de cinema focada em arte, educação, infância e juventude. Na essência de sua formação está o encontro e o diálogo entre esses temas e todos os agentes que trabalham em prol das crianças e dos jovens. A sétima edição acontecerá on-line por conta dos protocolos de segurança da Covid-19.

Para mais informações sobre a programação e atividades paralelas, clique aqui.

Foto: Divulgação.

29º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Pedro Fasanaro em Deserto Particular: melhor interpretação.

Os vencedores da 29ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados na noite deste domingo, 21/11, no MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, que contou também com um show presencial da cantora Raquel, uma das fundadoras da banda As Bahias e a Cozinha Mineira.

Dirigido por Aly Muritiba, Deserto Particular foi o grande vencedor desta edição com dois prêmios, entre eles, o Coelho de Ouro de melhor filme. O longa é protagonizado por Antonio Saboia, que interpreta Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco e sorri menos ainda. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor.

O Júri Oficial deste ano foi formado por: Alberto Pereira Jr, Bárbara Paz e Bruno Carmelo na Competitiva Brasil de Longas; Ana Arruda, Nay Mendl e Victor Di Marco na Competitiva Brasil de curtas; e Celso Curi, Helena Vieira e Natália Machiavelli no Prêmio Dramática, que destaca peças teatrais.

Confira a lista completa com os vencedores do 29º Festival Mix Brasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Deserto Particular, de Aly Muritiba (PR)
Melhor curta-metragem: Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: Victoria Negreiros Guedes e Júlia Dordetti Fávero, por Como Respirar Fora d’Água
Melhor Roteiro: O Nascimento de Helena, escrito por Rodrigo Almeida
Melhor Interpretação: Raphaella Rosa, por Como Respirar Fora d’Água
Menção Honrosa: Flor de Mururé, de Marcos Corrêa e Priscila Duque (PA)

COELHO DE PRATA | LONGA e MÉDIA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas e médias

Melhor Direção: Madiano Marcheti, por Madalena
Melhor Roteiro: Vênus de Nyke, escrito por André Antônio
Melhor Interpretação: Pedro Fasanaro, por Deserto Particular
Menção Honrosa: Até o Fim, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (BA)

INCENTIVO: O longa e o curta premiados com o Coelho de Ouro também receberão os prêmios DOTCINE, CTAV e MISTIKA de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Festival Mix Brasil com apoiadores da área cinematográfica.

PRÊMIO DRAMÁTICA

Coelho de Ouro: Ele, de Oliver Olívia
Menção Honrosa: O que Resta, de Thiago Vilanova, e O Silêncio Anuncia o Grito ou Voz Bixa, de Marco Antonio Oliveira

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor curta-metragem nacional: Dois Garotos que Se Afastaram Demais do Sol, de Lucelia Sergio e Cibele Appes (SP)
Melhor curta-metragem internacional: Na Natureza, de Marcel Barelli (Suíça)

Melhor longa-metragem nacional: Máquina do Desejo, de Joaquim Castro e Lucas Weglinski (SP)
Melhor longa-metragem internacional: Benedetta, de Paul Verhoeven (França/Bélgica/Holanda)

Prêmio Dramática: O Silêncio Anuncia o Grito ou Voz Bixa, de Marco Antonio Oliveira

PRÊMIOS ESPECIAIS

PRÊMIO ÍCONE MIX: Ney Matogrosso
PRÊMIO SUZY CAPÓ: Glenda Nicácio, codiretora do longa Até o Fim, e elenco do filme: Wal Diaz, Arlete Dias, Maíra Azevedo e Jenny Muller
PRÊMIO SESC TV: Uma Carta para o Meu Pai, de Aline Belfort (SP)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC)
PRÊMIO IDA FELDMAN: Jurandy Valença
BOLSA ATELIÊ BUCARESTE: Giuliana Lanzoni, pela fotografia de Como Respirar Fora d’Água
PRÊMIO CINEMIX PERIFÉRICO: Como Recuperar o Fôlego Gritando, de Diego Nascimento e Murilo Gaulês (SP)
PRÊMIO CAIO FERNANDO ABREU DE LITERATURA: Último Dia do Amor, de Brunow Camman
PRÊMIO MIX LITERÁRIO: Monstrans, de Lino Arruda
PRÊMIO MIX LITERÁRIO | MENÇÃO HONROSA: Neca + 20 poemetos travessos, de Amara Moira
SHOW DO GONGO: Barbara Beauty, de DaCota Monteiro

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

8º Recifest: conheça os vencedores do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor
Vitória Real e André Santos do curta Time de Dois.

Foram anunciados neste sábado, 20/11, no Teatro do Parque, no Recife, em cerimônia apresentada por Sophia William e Fernando Lins, os vencedores da oitava edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero.

Depois de uma edição especial totalmente on-line por conta da pandemia de Covid-19, o evento voltou em formato híbrido com atividades virtuais e presenciais nas cidades de Recife e Arcoverde (que acontecerá entre os dias 24 e 26 de novembro). A programação contou com mostras competitivas de curtas, performances, lançamento de livro, Recifest nas Escolas, Recifest nas Comunidades, além de várias atividades de formação. O filme de encerramento deste ano foi o documentário Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre.

Com curadoria de André Antônio, Anti Ribeiro e Felipe André Silva, foram escolhidos 27 filmes em competição que destacaram a força criativa, as vozes, narrativas, corpos e territórios de realizadores gays, lésbicas, não-binários, homens e mulheres trans, intersexo. Os premiados deste ano receberam o Troféu Rutílio de Oliveira, que leva o nome de um dos criadores do Recifest, além do Prêmio Mistika (R$ 4 mil em serviços de pós-produção de imagem).

O Júri Oficial foi formado por: João Vieira Jr., produtor; Libra, artista transdisciplinar e realizadora audiovisual pernambucana; e Mariana Souza, curadora e programadora de cinema. Para o prêmio 7ª Arte e Direitos Humanos, concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco e pela Revista Click Rec, o time escolhido contou com Chopelly Santos (Sra. Santos) e Wellington Pastor.

Neste ano, Sra. Santos, técnica de enfermagem há 12 anos, foi uma das homenageadas. Além de trabalhar no hospital de pediatria Helena Moura, no Recife, é supervisora do Ambulatório LGBT – Espaço Darlen Gasparelle, em Camaragibe; coordenadora da AMOTRANS – Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco; e vice-presidenta da ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais.

A Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero também foi homenageada. Criada em 1993 em Recife com a intenção de produzir respostas comunitárias ao HIV e seus determinantes sociais e econômicos com um enfoque feminista e abordagens baseadas na promoção e defesa de direitos. Atende pessoas em situação de alta vulnerabilidade social, tem certificado nacional de filantropia (CEBAS) e atua em parceria com movimentos sociais em nível local, nacional e internacional, no fomento de um mundo mais justo, democrático e solidário.

Conheça os vencedores da 8ª edição do Recifest:

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI OFICIAL
Time de Dois, de André Santos (RN)

MELHOR FILME NACIONAL | JÚRI POPULAR
Estilhaços, de Gabriela Nogueira (CE)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI OFICIAL
O Durião Proibido, de Txai Ferraz (PE)

MELHOR FILME PERNAMBUCANO | JÚRI POPULAR
Mormaço, de Carol Lima (PE)

MELHOR DIREÇÃO
Lucas Nunes, por Meninos Rimam

MELHOR ROTEIRO
Lamento de Força Travesti, escrito por Thiago das Mercês

MELHOR INTERPRETAÇÃO
Stanley Albano, por Morde & Assopra

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Aracá, por Ziel Karapotó

MENÇÃO HONROSA
Bianca – Olhe, ame, cuide. Trans são joias, de Marcos Castro (PE) e Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)

PRÊMIO AIC | Academia Internacional de Cinema
Mormaço, de Carol Lima (PE)

PRÊMIO 7ª ARTE E DIREITOS HUMANOS
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)

*O CINEVITOR está no Recife e você acompanha a cobertura do 8º Recifest por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Heudes Regis.

Conheça os curtas-metragens paraibanos selecionados para o 16º Fest Aruanda

por: Cinevitor
Cena do curta Boyzin, de R.B. Lima: selecionado.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 17/11, os curtas-metragens paraibanos selecionados para a mostra competitiva Sob o Céu Nordestino da 16ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 9 e 15 de dezembro, em João Pessoa.

Em comunicado, Lucio Vilar, fundador e produtor executivo do festival, disse: “Mais uma vez o evento reconhece e valoriza a chamada prata da casa, não exatamente por generosidade, mas pelo mérito, sobretudo. É a afirmação da produção curtametragista paraibana que, esse ano, já conquistou importantes prêmios em Gramado e outros festivais. Um ano depois, diretores, produtores e elencos terão, de volta, o calor e o aplauso do público com o Fest Aruanda presencial, na telona fantástica da sala 9 do Cinépolis. Aruandar é preciso!”.

Segundo Amilton Pinheiro, que forma o comitê de seleção de curtas-metragens junto com Vilar: “Vale salientar a interiorização dos filmes; quatro foram feitos no interior e quatro na capital. Com temáticas diversas, filmes de gênero, racial, feminismos, que resgatam os artesãos, entre outros temas. Uma seleção que deve gerar debates, discussões e vão ser vistos pelo público”.

Neste ano, o evento volta ao formato presencial, com exibições gratuitas na rede Cinépolis do Manaíra Shopping, mas também contará com sua programação virtual através da plataforma Aruanda Play.

Conheça os curtas paraibanos selecionados para o Fest Aruanda 2021:

Adarrum, de Thomas de Freitas (João Pessoa)
Boyzin, de R.B. Lima (João Pessoa)
Flor no Quintal, de Mercicleide Ramos (João Pessoa)
Incúria, de Tiago A. Neves (Cabedelo)
Noite no Sítio, de Lucas Machado (Bananeiras)
O que os Machos Querem, de Ana Dinniz (João Pessoa)
Tecendo Histórias, de Diego Pontes (Boqueirão)
Terra Vermelha, de Allan Marcus e Leonardo Gonçalves (Alagoa Grande)

Foto: Divulgação.