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Klaus é o grande vencedor do 47º Annie Awards, o Oscar da animação

por: Cinevitor

klausannieawardsKlaus: consagrado no Oscar da animação.

Foram anunciados neste sábado, 25/01, os vencedores da 47ª edição do Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society.

Neste ano, a Disney liderava a lista com Frozen 2, que aparecia com oito indicações, e levou os prêmios de melhores efeitos animados e melhor dublagem. O grande vencedor deste ano foi Klaus, da Netflix, premiado em sete categorias.

Os homenageados desta edição foram: Jeanette Bonds, designer de produção, que recebeu o June Foray Award; os cineastas Satoshi Kon, Henry Selick, Ron Clements e John Musker receberam o Winsor McCay Award; e o cientista em computação Jim Blinn levou o Ub Iwerks Award for Technical Achievement.

Conheça os vencedores nas categorias de cinema do Annie Awards 2020:

MELHOR ANIMAÇÃO:
Klaus (Netflix)

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO:
Sergio Pablos, por Klaus

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE:
Perdi Meu Corpo

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO:
Perdi Meu Corpo, escrito por Jérémy Clapin e Guillaume Laurant

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM:
Tio Tomas: A Contabilidade dos Dias, de Regina Pessoa

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL:
The Fox & The Pigeon

MELHORES EFEITOS ANIMADOS EM ANIMAÇÃO:
Frozen 2

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGENS EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Sergio Martins

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGENS EM LIVE-ACTION:
Vingadores: Ultimato

MELHOR DESIGN DE PERSONAGENS EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Torsten Schrank

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO:
Perdi Meu Corpo, por Dan Levy

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Szymon Biernacki e Marcin Jakubowski

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Sergio Pablos

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO:
Josh Gad, por Frozen 2

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO:
Klaus, por Pablo García Revert

MELHOR PRODUÇÃO EM REALIDADE VIRTUAL:
Bonfire

Foto: Divulgação/Netflix.

American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 34º ASC Awards

por: Cinevitor

ascvencedores2020Roger Deakins recebe o prêmio ao lado da esposa, Isabella James Purefoy Ellis.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte. Desde 1986 realiza um prêmio anual, o American Society of Cinematographers Awards, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Os vencedores desta 34ª edição foram anunciados no sábado, 25/01, em Hollywood. Roger Deakins foi premiado por seu trabalho em 1917, de Sam Mendes. Vale lembrar que o fotógrafo já foi consagrado diversas vezes pela ASC, como: em 1995, por Um Sonho de Liberdade; O Homem que Não Estava Lá, em 2002; em 2013, por 007 – Operação Skyfall; em 2018, por Blade Runner 2049; e em 2011 recebeu o Lifetime Achievement Award.

A noite contou também com homenagens: o diretor de fotografia Frederick Elmes, dos filmes Tempestade de Gelo, Uma Noite Sobre a Terra, Coração Selvagem e Veludo Azul, e premiado no Emmy Awards pela série The Night Of, recebeu o Lifetime Achievement Award pelo conjunto da obra; Donald A. Morgan foi homenageado com o Career Achievement in Television Award; o francês Bruno Delbonnel, indicado ao Oscar por O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Eterno Amor, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum e O Destino de uma Nação, recebeu o International Award; e Don McCuaig foi agraciado com o Presidents Award.

Além disso, há também o Prêmio Spotlight, criado para reconhecer a excepcional fotografia em longas-metragens que foram exibidos em poucos cinemas ou em festivais internacionais.

Conheça os vencedores do 34º ASC Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA EM LONGA-METRAGEM:
1917, por Roger Deakins

MELHOR FOTOGRAFIA EM LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Honeyland, por Fejmi Daut e Samir Ljuma

PRÊMIO SPOTLIGHT:
O Farol, por Jarin Blaschke

Foto: Divulgação/ASC.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 56º CAS Awards

por: Cinevitor

fordferrariCASChristian Bale em Ford vs Ferrari, de James Mangold.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, todos os anos realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Os vencedores desta 56ª edição foram anunciados no sábado, 25/01, em Los Angeles, em cerimônia apresentada pela atriz Kirsten Vangsness. Além dos premiados, a noite contou também com homenagens: o engenheiro de som Tom Fleischman, vencedor do Oscar por A Invenção de Hugo Cabret, recebeu o CAS Career Achievement Award; o diretor e roteirista James Mangold foi homenageado com o CAS Filmmaker Award; e Bo Pang, aluno da Chapman University, recebeu o CAS Student Recognition Award.

Conheça os vencedores do 56º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM:
Ford vs Ferrari, por Steven A. Morrow, Paul Massey, David Giammarco, Tyson Lozensky, David Betancourt  e Richard Duarte

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO:
Toy Story 4, por Doc Kane, Vince Caro, Michael Semanick, Nathan Nance, David Boucher e Scott Curtis

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO:
Making Waves: The Art of Cinematic Sound, por David J. Turner, Tom Myers, Dan Blanck e Frank Rinella

Foto: Merrick Morton/20th Century Fox.

Entrevista: diretor Pedro Serrano fala sobre documentário que acompanha a vida e a obra de Adoniran Barbosa

por: Cinevitor

adonirandoc1O longa acompanha vida e a obra de Adoniran Barbosa.

O documentário Adoniran – Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Serrano, que estreia nesta quinta-feira, 23/01, acompanha a vida e a obra de Adoniran Barbosa, o maior nome do samba paulista, autor de sucessos como Trem das Onze e Saudosa Maloca.

Por meio do acervo pessoal do artista, imagens de arquivo raras e depoimentos de amigos e familiares, o público poderá descobrir um personagem multifacetado, que retratou a sua São Paulo em canções e personagens de rádio. Tendo a cidade como coadjuvante, o documentário traça um paralelo entre a metrópole de hoje e aquela vivida por Adoniran.

Escutando as letras do cantor, o diretor decidiu fazer o curta-metragem Dá Licença de Contar, que abrirá as sessões do documentário em alguns cinemas, uma viagem onírica pelo universo criativo do sambista. O curta fez muito sucesso, foi premiado no Festival de Gramado, ganhou o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas e acabou sendo o ponto de partida para desenvolver o filme em formato de longa-metragem.

O documentário vai além da figura do grande músico Adoniran Barbosa, é um filme sobre a pessoa Adoniran, o homem por trás do músico e poeta, e não fala apenas sobre seu papel no cenário musical. Intencionalmente, o diretor faz aqui um retrato humano e verdadeiro, que envolve todas as contradições inerentes a uma pessoa.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor Pedro Serrano. Confira:

O CURTA E O LONGA

Minha primeira abordagem sobre o Adoniran foi ficcional. Ouvindo as narrativas dele, e as músicas sempre muito visuais, tive a ideia de fazer o curta [Dá Licença de Contar], que tem a obra dele, mas com o meu olhar. Quando o curta ganhou os prêmios, recebi uma proposta de transformá-lo em um longa, que até hoje está em captação e desenvolvimento. Com isso, me aprofundei mais na pesquisa. Apesar do curta não ser biográfico, não ser a história dele, claro que eu me debrucei muito no personagem para pesquisar. Por conta do longa, vi que precisava conversar mais com as pessoas que eu já tinha entrevistado. Nesse meio tempo, fui provocado por um jornalista sobre a ideia de fazer um documentário, algo que eu já tinha pensado, mas estava muito relutante porque estava difícil levantar os recursos para o longa de ficção e não sabia como iria viabilizar mais um filme. Logo, comecei a gravar as entrevistas e, com isso, o projeto ganhou corpo e resolvi fazer o documentário, pois percebi que tinha espaço, já que ninguém nunca tinha feito. É uma visão complementar do curta, um entendimento melhor do personagem, para resgatar a figura dele, que já era muito esquecida pelas novas gerações. Achei importante fazer esse resgate cultural”.

adonirandoc3O diretor e sua equipe no Festival de Cinema de Gramado, em 2015.

PESQUISA

Foi uma pesquisa longa e dificultosa. Primeiro por questões financeiras; eu fui fazendo no atropelo e fomos financiando ao longo do processo. Ter sido o filme de abertura do É Tudo Verdade foi o que financiou totalmente e permitiu a realização. Outra dificuldade foi o acesso ao material. Por exemplo, a Cinemateca estava fechada nessa época. Muitos arquivos de filmes que ele fez eu não tinha acesso por lá. Ao mesmo tempo que foi muito trabalho, também foi muito gostoso entrar nos acervos da TV Cultura, Globo, Band, entre outras, e ter acesso a uma infinidade de coisas e começar a fazer o recorte. Todas as emissoras tinham materiais sobre ele, mas também não era uma vastidão impossível de ver tudo. Foi muito legal ter acesso ao acervo de cineastas dos anos 1940 e 1950, como o Jean Manzon, que tinha registros muito bonitos da cidade”.

ARQUIVO PESSOAL

Foi muito legal ter acesso ao arquivo pessoal dele, que era riquíssimo em imagens fotográficas e documentos inéditos, que permitiram ter uma compreensão maior do personagem. Encontramos também roteiros de rádio da época dele, que são registros que não existem gravados; esses roteiros foram guardados pela mulher dele. Do É Tudo Verdade pra cá, eu consegui coisas inéditas de arquivo, que entraram depois. Tem uma cena dele fazendo seu primeiro personagem de cinema, que é um judeu num filme da Cinédia dos anos 1940 [Pif-Paf, de Luiz de Barros e Adhemar Gonzaga], que eu fui conseguir ano passado só. Um registro raro de um personagem que era do rádio e que ele foi convidado para fazer no cinema”.

RÁDIO

História das Malocas foi o programa de maior sucesso do Adoniran, onde ele fez o Charutinho que talvez tenha sido a maior glória de sua vida profissional como radialista e ator cômico de rádio, talvez mais até do que sambista. Era uma época de ouro do rádio e todo mundo ouvia”.

adonirandoc2O maior nome do samba paulista.

MONTAGEM

Eu fiz uma parte da montagem, dei uma finalizada em alguns aspectos, mas o montador principal é o Christian Grinstein. Para a seleção de materiais dos filmes, tivemos que fazer um recorte, mas decidimos usar materiais que representavam os diferentes trabalhos e personagens que ele fez; para mostrar esse artista multimídia, mas também trechos em que a gente achava que o personagem que ele tava fazendo tinha algum traço do Adoniran que queríamos retratar. Eram muitas horas de material, tanto de arquivo como de entrevista. O Christian teve um papel fundamental de transformar uma infinidade de horas num recorte acessível pra começarmos a determinar um caminho. A partir disso, fizemos uma escolha de privilegiar o Adoniran, um documentário clássico mesmo. Eu não tinha esse desejo de dar um viés pessoal, como é comum no documentário contemporâneo. A intenção sempre foi um formato tradicional e bem realizado, onde ele se destacava como personagem”.

MELANCOLIA

Ele foi um cronista social que usou muito do humor, até na vida pessoal para se comunicar, mas que era profundo, melancólico e que tinha uma obra com um aspecto triste e não só engraçado. Ele era uma figura contraditória. Ao longo do filme, sutilmente, mostramos onde a tristeza está escondida. Se você perceber, Saudosa Maloca e Despejo na Favela são tragédias, crônicas sociais. Como um criador de narrativas, que são baseadas num olhar da realidade, mas querendo ou não são ficcionais, era parte dele como criador de inventar e se divertir com isso”.

O FILME

“Minha expectativa é que as pessoas mais velhas se emocionem muito, se identifiquem e se reconheçam. E que no público mais jovem desperte um novo conhecimento, um novo olhar sob a cidade e que tenham acesso à essa grande figura”, finalizou o diretor.

Fotos: Divulgação/Edison Vara, Agência PressPhoto.

Festival de Berlim 2020 anuncia novos filmes na mostra Generation; seleção conta com mais três filmes brasileiros

por: Cinevitor

alicejuniorberlimAnne Celestino Mota e Thaís Schier em Alice Júnior, de Gil Baroni.

Com 59 produções em competição, incluindo 29 estreias mundiais e onze filmes inéditos, de 34 países, com 58% deles dirigidos por mulheres, a programação da mostra Generation, da 70ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 20 de fevereiro e 1º de março, está concluída.

“Um olhar atento e aberto, o questionamento de convenções e as transgressões muitas vezes dramáticas das fronteiras tornam os filmes da Generation particularmente poderosos: em suas histórias e tópicos, mas também em sua linguagem cinematográfica”, disse, em comunicado oficial, a curadora Maryanne Redpath.

As mostras Generation Kplus e Generation 14plus, são dois programas de competição que exibem um cinema internacional de qualidade para o público jovem e para todos os outros. Narrativas épicas e momentos fugazes, voos de fantasia e realidades amargas. Histórias sobre a maioridade: impressionantes, selvagens e irritadas, sinceras e obstinadas. Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que explora a vida e o mundo de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora do cinema de jovens que quebram convenções.

A seleção se concentra em filmes que, em suas narrativas e linguagens cinematográficas, levam os jovens a sério. Histórias que são contadas pelos olhos de seus jovens protagonistas e que tornam seus mundos tangíveis. Filmes que importam, que abrem portas para mundos desconhecidos. Filmes que exigem coragem, exibindo perspectivas intersetoriais e incentivando soluções coletivas. Filmes que sustentam um espelho para o mundo adulto. Os filmes, documentários e animações, filmes de gênero e obras que expandem a linguagem formal do cinema competem em pé de igualdade nas duas competições da seção.

Neste ano, na 43ª edição da mostra Generation, vale destacar a presença do cinema brasileiro com: Alice Júnior, de Gil Baroni e Irmã, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes, na Generation 14plus; e o curta-metragem , de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia, na Generation Kplus. Vale lembrar que o longa Meu nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, já tinha sido anunciado na Generation 14plus.

Alice Júnior conta a história de Alice, interpretada por Anne Celestino Mota, uma garota transexual que quer dar o primeiro beijo, ser feliz e viver as experiências da adolescência sem ser rotulada e reprimida. O longa, escrito por Luiz Bertazzo, já passou por diversos festivais brasileiros e foi premiado no Rio, Brasília e Mix Brasil.

O curta , de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia, premiado como melhor filme no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, mostra uma jovem mãe, em condições precárias de vida e seu cotidiano no subúrbio brasileiro com suas duas filhas. Quando, inesperadamente, adquirem uma carga de pernas de sapo, isso dá origem a uma celebração que não será esquecida em breve. Já em Irmã, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes, duas irmãs precisam ser fortes enquanto a mãe está morrendo e o pai não se importa com a situação.

Conheça os novos filmes selecionados para a mostra Generation do Festival de Berlim 2020:

GENERATION 14PLUS

Alice Júnior, de Gil Baroni (Brasil)
Babylebbe (Babydyke), de Tone Ottilie (Dinamarca)
Comrades, de Kanas Liu (Hong Kong/China)
The Earth Is Blue as an Orange, de Iryna Tsilyk (Ucrânia/Lituânia)
Grevillea, de Jordan Giusti (Austrália)
Hot Mother, de Lucy Knox (Nova Zelândia)
Irmã (Sisters in the End of the World), de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes (Brasil)
Jumbo, de Zoé Wittock (França/Bélgica/Luxemburgo)
Kaze no Denwa (Voices in the Wind), de Nobuhiro Suwa (Japão)
La déesse des mouches à feu (Goddess of the Fireflies), de Anaïs Barbeau-Lavalette (Canadá)
Le mal du siècle (The Great Malaise), de Catherine Lepage (Canadá)
Palazzo di Giustizia (Ordinary Justice), de Chiara Bellosi (Itália/Suíça)
Panteres (Panthers), de Èrika Sánchez (Espanha)
Progresso Renaissance, de Marta Anatra (Itália/França)
White Winged Horse, de Mahyar Mandegar (Irã)
Who Can Predict What Will Move You, de Livia Huang (EUA)
Yalda, la nuit du pardon (Yalda, a Night for Forgiveness), de Massoud Bakhshi (França/Alemanha/Suíça/Luxemburgo/Líbano/Irã)

GENERATION KPLUS

Broken Bird, de Rachel Gordon (EUA)
Elders, de Tony Briggs (Austrália)
El nombre del hijo (The Name of the Son), de Martina Matzkin (Argentina)
El sghayra (Miss), de Amira Géhanne Khalfallah (Argélia/França)
El silencio del río (The Silence of the River), de Francesca Canepa (Peru)
En route, de Marit Weerheijm (Holanda)
Hello Ahma, de Siyou Tan (EUA)
The Kites, de Seyed Payam Hosseini (Irã)
Der kleine Vogel und die Bienen (The Little Bird and the Bees), de Lena von Döhren (Suíça)
Las niñas (Schoolgirls), de Pilar Palomero (Espanha)
Lístek (Leaf), de Aliona Baranova (República Checa)
Mamá, mamá, mamá (Mum, Mum, Mum), de Sol Berruezo Pichon-Riviére (Argentina)
Mishou, de Milen Vitanov (Alemanha/Bulgária)
Money Honey, de Isaac Knights-Washbourn (Nova Zelândia)
Mugge & vejfesten (Monty and the Street Party), de Anders Morgenthaler e Mikael Wulff (Dinamarca)
Ochite mi sini, rokljata sharena (Blue Eyes and Colorful My Dress), de Polina Gumiela (Alemanha)
Onderhuids (Under the Skin), de Emma Branderhorst (Holanda)
Rã (Frogs), de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia (Brasil)
Sthalpuran (Chronicle of Space), de Akshay Indikar (Índia)
Sune – Best Man, de Jon Holmberg (Suécia)
toni_with_an_i, de Marco Alessi (Reino Unido)
Qiu shi (Harvest), de Sun Lijun (China)

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Exclusivo: confira uma cena de Sertânia, novo filme de Geraldo Sarno

por: Cinevitor

sertaniacenaexclusivaProtagonista: Vertin Moura em cena.

O cineasta baiano Geraldo Sarno desbravou o sertão nordestino em mais de 50 anos de carreira e cerca de 20 produções audiovisuais, entre curtas, longas e programas de TV. Nome representativo do cinema brasileiro, Sarno fez de sua filmografia um mergulho profundo sobre a vida e os costumes do sertanejo, dando voz a um povo que vive sob o sol da miséria, da violência, das relações políticas e da busca por dias melhores.

O diretor de 81 anos marca seu retorno aos cinemas com Sertânia, realizado pela produtora cearense Cariri Filmes e rodado durante quatro semanas nas cidades de Milagres, Brumado e Marcionílio de Souza, no interior da Bahia. Dessa vez, Sarno ambienta a história no período pré-cangaço, na cidade fictícia de Sertânia. O protagonista é Antão, interpretado por Vertin Moura, um homem que nasceu em Canudos e que, após a vida familiar marcada por perdas familiares e pela saída do Nordeste para São Paulo, se vê parte do bando de jagunços de Jesuíno Mourão, papel de Julio Adrião.

A trama de Sertânia explora as relações de poder no interior nordestino, as dores familiares que atormentam a vida do protagonista, a luta pela sobrevivência e os rostos que habitam esse sertão pobre e violento: “O filme tem uma estrutura polifônica que joga no filme uma série de temas que se entrecruzam. Se eu fosse destacar alguns seriam: a questão do olhar, que atravessa todo o filme, a paternidade, a religiosidade e o tema da casa, de como chegar ao lar, encontrar uma morada na terra. Esses quatro pontos poderiam definir o filme, talvez. Eu não quero me estender para buscar os outros temas que estão por ali, mas esses são os principais, dos quais destaco a questão do olhar, do ver, que é, sempre foi, a questão central do cinema”, afirma o diretor Geraldo Sarno.

sertaniacena2A fotografia é assinada por Miguel Vassy.

Sertânia estabelece uma conexão temática com a filmografia anterior de Sarno, ao mesmo tempo que busca novas estratégias para contar essa história, em um processo de atualização da própria carreira do diretor. A obra se distancia da trama tradicional sobre o sertão, ainda que a ambientação no início do milênio traga os signos conhecidos do gênero. Sarno propõe uma narrativa não-linear baseada nos delírios do protagonista que, ao começo do filme, está ferido e rasteja pelo solo árido do sertão.

O enredo parte dos delírios de Antão à beira da morte, momento em que ele revisita suas memórias da infância, especialmente a perda do pai, e de seu envolvimento com o bando de Jesuíno, tendo na fotografia de Miguel Vassy, na montagem, realizada em parceria com Renato Vallone, na música de Lindenbergue Cardoso e na participação da população local trunfos essenciais à realização do filme. O roteiro, desenvolvido por mais de dez anos por Sarno, passeia pela vida de Antão em apenas um dia, enquanto ele agoniza de dor. A proposta da obra está em repensar esse passado, colocando-o em diálogo com as perspectivas atuais da fome e da miséria que ainda assolam o sertão nordestino e da violência crescente do Brasil de hoje.

Com imagens em preto e branco que exploram as locações desérticas do interior baiano, Sertânia culmina em uma reflexão cinematográfica sobre o sertão e o Brasil, que começou com Viramundo (1964): Sertânia é resultado de uma reflexão sobre o nosso país que venho realizando em todos meus filmes desde o primeiro, Viramundo. Nos curtas e longas, de ficção ou documentário, tenho buscado fazer do cinema, de sua linguagem, uma forma de pensar a vida, o mundo e a própria linguagem cinematográfica que se tornou, nesta geração, universal e dominante. Nos anos 1960 nos fizeram crer que o cinema não mudava o mundo. Hoje, creio, não há mais pudor em confessar que o cinema e os meios audiovisuais transformaram aceleradamente a sociedade humana. E nem sempre para melhor. Em meus filmes busco refletir sobre isso também”, finaliza o diretor.

O elenco conta também com Lourinelson Vladmir, Igor de Carvalho, Gilsérgio Botelho, Kécia do Prado, Edgard Navarro, Isa Mei, Marcelo Cordeiro, Rogério Leandro, Marcos Duarte e Teófilo Gobira.

Confira, com exclusividade no CINEVITOR, uma cena de Sertânia, que competirá na Mostra Olhos Livres da 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes:

Fotos: Miguel Vassy.

Começam as filmagens de Diários de Intercâmbio, com Larissa Manoela e Thati Lopes

por: Cinevitor

diariointercambio1Bastidores do filme em Niterói.

Dirigido por Bruno Garotti, de Eu Fico Loko e Tudo por um Pop Star, Diários de Intercâmbio reúne duas estrelas ídolos de jovens e adolescentes: Larissa Manoela e Thati Lopes. O filme conta a história de duas amigas que partem para os Estados Unidos num programa de intercâmbio e acabam por encontrar amor, amizade e muitas aventuras divertidas.

As filmagens começaram na última quinta-feira, 16/01. Foram rodadas cenas no aeroporto do Galeão, na Zona Norte do Rio de Janeiro e em várias locações na cidade de Niterói, mostrando as praias de Icaraí e Charitas, e o Parque da Cidade. Nesta semana, a equipe e o elenco seguem para Nova York para dar início à etapa americana do set.

Na história, Barbara, interpretada por Larissa Manoela, e Taila, papel de Thati Lopes, decidem fazer intercâmbio nos Estados Unidos, mas não fazem ideia dos obstáculos e choques culturais que as aguardam. Barbara, que sonhava conhecer a vibrante Nova York, descobre que elas vão morar na pacata cidade de Woodstock, a duas horas da metrópole. Acostumada ao conforto da casa da mãe, Barbara tem de executar árduas tarefas domésticas como babá para a sua anfitriã, a severa Sheryll, vivida por Kathy-Ann Hart. Já Taila, uma mulher contestadora e de espírito livre, hospeda-se com um casal patriota e conservador.

diariointercambio2As protagonistas com o americano David James.

As duas intercambistas se tornam amigas de Brad, interpretado por David James, um comissário de bordo americano apaixonado pelo Brasil; e Lucas, vivido por Bruno Montaleone, um brasileiro que trabalha em Bellayere Mountain, uma estância de esqui próxima a Woodstock. Elas vão precisar desses laços de amizade e afeto para passar por dificuldades inesperadas.

O elenco traz ainda a atriz e cantora Emanuelle Araújo, Tania Khalill, Flavia Garrafa, Marcos Oliveira e um elenco internacional com Maiara Walsh, Ray Faiola, Dona Pieroni, entre outros. O longa estreia nos cinemas ainda em 2020.

Foto: Mariana Vianna.

Festival de Berlim 2020: filmes brasileiros completam a programação da mostra Panorama

por: Cinevitor

Captura de Tela 2020-01-21 às 14.15.13Cena do documentário Nardjes A., de Karim Aïnouz.

A 70ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 20 de fevereiro e 1º de março, acaba de revelar mais filmes em sua programação. Nesta terça-feira, 21/01, novos títulos da mostra Panorama foram anunciados.

Com nova curadoria, neste ano comandada por Michael Stütz, a Mostra destaca filmes estreantes e de diretores renomados: “A seleção da Panorama é emblemática pela urgência de ação política e desobediência civil. Cineastas e protagonistas estão se levantando contra as autoridades”, disse Stütz, em comunicado oficial. Os filmes da Panorama 2020 mostram uma mudança notável: o tempo está se esgotando, as sociedades estão de costas contra a parede. Em meio a crises globais, o cinema exige e encontra estímulos para a mudança. Vale lembrar que, anteriormente, a Mostra já tinha anunciado o brasileiro Cidade Pássaro, de Matias Mariani, em sua programação.

O cinema brasileiro segue com diversas produções, como: o documentário Nardjes A., de Karim Aïnouz, no qual o cineasta parte em busca de suas raízes na Argélia. Ele documenta a cultura da juventude, que está confiante nas ruas em busca de um futuro democrático no país, situação já vivida pelos seus pais e avós na luta pela independência. O diretor mostra os protestos pacíficos na Argélia, que começaram em fevereiro de 2019 e ficaram conhecidos como a Revolução dos Sorrisos, contra o presidente Abdelaziz Bouteflika. O longa foi filmado inteiramente com um iPhone e concentra-se no ativismo dos jovens em um momento de agitação política.

Outro destaque da Mostra é o documentário O Reflexo do Lago, de Fernando Segtowick, que retrata o esgotamento da Amazônia em imagens assustadoras em preto e branco. O diretor toma a construção do reservatório de Tucuruí como ponto de partida para uma investigação sobre a exploração passada e presente da região. Além disso, o filme aborda a situação daqueles que moram perto de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo na Amazônia. À sombra desse projeto ambientalmente destrutivo, eles vivem em situações precárias, sem eletricidade e infraestrutura.

O cineasta Daniel Nolasco aparece na Panorama com Vento Seco. O longa conta a história de Sandro, que vive uma vida monótona, entre trabalho, natação e sexo anônimo, na região quente e árida de Goiás. Sua vida muda quando Maicon, um personagem dos quadrinhos de Tom of Finland, aparece na pequena cidade. O elenco conta com Leandro Faria Lelo, Allan Jacinto Santana, Renata Carvalho e Rafael Theophilo.

A coprodução entre Argentina, Brasil e Suíça, Un crimen común, de Francisco Márquez, também se destaca na seleção com uma narrativa fantasmagórica que descreve as injustiças da sociedade argentina. No filme, Cecilia está com medo de deixar o filho da empregada entrar em sua casa à noite; no dia seguinte, seu corpo é encontrado.

Conheça os novos filmes da mostra Panorama do Festival de Berlim 2020:

PANORAMA

A l’abordage, de Guillaume Brac (França)
Always Amber, de Lia Hietala e Hannah Reinikainen (Suécia)
Days of Cannibalism, de Teboho Edkins (França/África do Sul/Holanda)
I Dream of Singapore, de Lei Yuan Bin (Singapura)
Kotlovan (The Foundation Pit), de Andrey Gryazev (Rússia)
Mare, de Andrea Štaka (Suíça/Croácia)
Minyan, de Eric Steel (EUA)
Mogul Mowgli, de Bassam Tariq (Reino Unido)
Nardjes A., de Karim Aïnouz (Argélia/França/Alemanha/Brasil/Qatar)
One of These Days, de Bastian Günther (Alemanha/EUA)
Otac (Father), de Srdan Golubović (Sérvia/França/Alemanha/Croácia/Eslovênia/Bósnia e Herzegovina)
O Reflexo do Lago (Amazon Mirror), de Fernando Segtowick (Brasil)
Schlingensief – In das Schweigen hineinschreien (Schlingensief – A Voice That Shook the Silence), de Bettina Böhler (Alemanha)
Semina il vento (Sow the Wind), de Danilo Caputo (Itália/França/Grécia)
Surge, de Aneil Karia (Reino Unido)
Un crimen común (A Common Crime), de Francisco Márquez (Argentina/Brasil/Suíça)
Vento Seco (Dry Wind), de Daniel Nolasco (Brasil)

Foto: Divulgação/MPM Film.

Festival de Berlim 2020 anuncia novos filmes e produções brasileiras se destacam

por: Cinevitor

vagacarneberlimVaga Carne, de Grace Passô e Ricardo Alves Jr.: selecionado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 20/01, novos filmes que farão parte da programação da 70ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 20 de fevereiro e 1º de março. Dessa vez, o anúncio destacou as mostras Forum e Forum Expanded, com diversas produções brasileiras.

Na mostra Forum, que nesta edição completa 50 anos, a seleção traz obras que são caracterizadas pela maneira como procuram maneiras de mediar entre passado e presente. O cinema brasileiro aparece com: Luz nos trópicos, de Paula Gaitán; Vil, má, de Gustavo Vinagre; e a coprodução entre Uruguai, Argentina, Brasil, Holanda e Filipinas, Chico ventana también quisiera tener un submarino, de Alex Piperno.

A mostra Forum Expanded traz 39 produções, entre filmes e instalações, que abordam temas como migração, racismo, sexismo, violência estatal, capitalismo, colonialismo, extrativismo, crise climática, medos do futuro, perda de história e muito mais; e também se referem a si mesmos como parte da estrutura mais ampla da qual emergiram. Aqui, o Brasil se destaca com: Jogos Dirigidos, do cineasta alagoano Jonathas de Andrade; (Outros) Fundamentos, de Aline Motta; Vaga Carne, de Grace Passô e Ricardo Alves Jr.; e a instalação Letter from a Guarani Woman in Search of the Land Without Evil, da cineasta indígena Patricia Ferreira Pará Yxapy.

Vale lembrar que, recentemente, o Festival de Berlim anunciou seus primeiros filmes com três brasileiros na lista: APIYEMIYEKÎ, de Ana Vaz, na Mostra Forum Expanded; Cidade Pássaro, de Matias Mariani, na Mostra Panorama; e Meu nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, na Mostra Generation 14plus.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2020:

FORUM

Anne at 13,000 ft, de Kazik Radwanski (Canadá/EUA)
Anunciaron tormenta (A Storm Was Coming), de Javier Fernández Vázquez (Espanha)
Chico ventana también quisiera tener un submarino (Window Boy Would Also Like to Have A Submarine), de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil/Holanda/Filipinas)
Entre perro y lobo, de Irene Gutiérrez (Cuba/Espanha)
Eyimofe (This Is My Desire), de Arie Esiri e Chuko Esiri (Nigéria/EUA)
FREM, de Viera Čákanyová (República Checa/Eslováquia)
Generations, de Lynne Siefert (EUA)
Gli appunti di Anna Azzori/Uno specchio che viaggia nel tempo (The Notes of Anna Azzori/A Mirror that Travels through Time), de Constanze Ruhm (Áustria/Alemanha/França)
Gorod usnul (In Deep Sleep), de Maria Ignatenko (Rússia)
Grève ou crève (Strike or Die), de Jonathan Rescigno (França)
Ieşirea trenurilor din gară (The Exit of the Trains), de Radu Jude e Adrian Cioflâncă (Romênia)
Kama fissamaa’ kathalika ala al-ard (As Above So Below), de Sarah Francis (Líbano)
Kunst kommt aus dem Schnabel wie er gewachsen ist (Art Comes from the Beak the Way It Has Grown), de Sabine Herpich (Alemanha)
La casa dell’amore (The House of Love), de Luca Ferri (Itália)
Lúa vermella (Red Moon Tide), de Lois Patiño (Espanha)
Luz nos trópicos (Light in the Tropics), de Paula Gaitán (Brasil)
Maggie’s Farm, de James Benning (EUA)
Medium, de Edgardo Cozarinsky (Argentina)
Namo (The Alien), de Nader Saeivar (Irã)
Oeconomia, de Carmen Losmann (Alemanha)
Ouvertures, de Louis Henderson, Olivier Marboeuf e The Living and the Dead Ensemble (Reino Unido/França)
Petit Samedi, de Paola Sermon-Daï (Bélgica)
Ping jing (The Calming), de SONG Fang (China)
Responsabilidad empresarial (Corporate Accountability), de Jonathan Perel (Argentina)
Seishin 0 (Zero), de Kazuhiro Soda (Japão/EUA)
EL TANGO DEL VIUDO y su espejo deformante (THE TANGO OF THE WIDOWER And Its Distorting Mirror), de Raúl Ruiz e Valeria Sarmiento (Chile)
Tipografic majuscul (Uppercase Print), de Radu Jude (Romênia)
Traverser (After the Crossing), de Joël Richmond Mathieu Akafou (França/Burkina Faso/Bélgica)
The Twentieth Century, de Matthew Rankin (Canadá)
The Two Sights, de Joshua Bonnetta (Canadá/Reino Unido)
Victoria, de Sofie Benoot, Liesbeth De Ceulaer e Isabelle Tollenaere (Bélgica)
The Viewing Booth, de Ra’anan Alexandrowicz (Israel/EUA)
Vil, má (Divinely Evil), de Gustavo Vinagre (Brasil)
Was bleibt I Šta ostaje I What remains I Re-visited, de Clarissa Thieme (Alemanha/Áustria/Bósnia e Herzegovina)
Zeus Machine. L’invincibile (Zeus Machine. The Invincible), de Nadia Ranocchi e David Zamagni (Itália)

FORUM EXPANDED

Abstracted/Family, de Koki Tanaka (Japão)
Akiya, de Jonna Kina (Finlândia/Japão/EUA)
Al-Maw’oud (The Promised), de Ahmed Elghoneimy (Egito)
Born of the * * * On Zarathustra’’s Going Under from Cairo to Oran, de Ayreen Anastas e Rene Gabri (Palestina/EUA)
Doublewide, de Jenny Perlin (EUA)
Expedition Content, de Ernst Karel e Veronika Kusumaryati (EUA)
Her Name Was Europa, de Anja Dornieden e Juan David González Monroy (Alemanha)
Jiíbie, de Laura Huertas Millán (Colômbia/França)
Jogos Dirigidos (Directed Games), de Jonathas de Andrade (Brasil)
Letter to a Friend, de Emily Jacir (Palestina/EUA)
Matata, de Petna Ndaliko Katondolo (República Democrática do Congo/EUA/Holanda)
Moazzam ma yalla haqeqy (Most of What Follows Is True), de Maged Nader (Egito)
On vous parle de Paris: Maspero, les mots ont un sens, de Chris Marker (França, 1970)
(Outros) Fundamentos ((Other) Foundations), de Aline Motta (Brasil)
Tatsuniya II, de Rahima Gambo (Nigéria)
Untitled Sequence of Gaps, de Vika Kirchenbauer (Alemanha)
Vaga Carne (Dazed Flesh), de Grace Passô e Ricardo Alves Jr. (Brasil)
Télé Réalité, de Lucile Desamory, Gustave Fundi e Glodie Mubikay (Bélgica/Alemanha/República Democrática do Congo)
The Whole Shebang, de Ken Jacobs (EUA)
Imaginary Explosions, episode 2, Chaitén, de Caitlin Berrigan (EUA/Chile/Alemanha)
Memory Also Die, de Didi Cheeka Anni (Nigéria)
Porosity Valley 2: Tricksters’ Plot, de Ayoung Kim (Coreia do Sul)
Secrets of a Digital Garden: 50 Villages – 50 Flowers, de Riwaq (Palestina)
Vu de l’extérieur, de Lucile Desamory, Glodie Mubikay e Gustave Fundi (Bélgica/República Democrática do Congo/Luxemburgo)
Letter from a Guarani Woman in Search of the Land Without Evil, de Patricia Ferreira Pará Yxapy (Brasil)
NDN Survival Trilogy, de Thirza Cuthand (Canadá)

Foto: Andrea Capella.

Motion Picture Sound Editors anuncia vencedores do 67º MPSE Golden Reel Awards

por: Cinevitor

fordvsferrariMPSEChristian Bale em Ford vs Ferrari, de James Mangold: filme premiado.

Foram anunciados neste domingo, 19/01, em Los Angeles, os vencedores do Golden Reel Awards, premiação realizada pela MPSE, Motion Picture Sound Editors, organização que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV e no cinema.

Vale lembrar que membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Além dos premiados, a 67ª edição do prêmio também homenageou dois nomes importantes da indústria: a engenheira de som Cecelia Hall, vencedora do Oscar por A Caçada ao Outubro Vermelho e indicada por Top Gun: Ases Indomáveis, recebeu o Career Achievement Award. A argentina Victoria Alonso, produtora da Marvel Studios, foi homenageada com o Filmmaker Award.

Conheça os vencedores do 67º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR:
1917

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY:
Ford vs Ferrari

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO:
Toy Story 4

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO:
Echo in the Canyon

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO:
Parasita (Coreia do Sul)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | TRILHA SONORA:
Jojo Rabbit

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MUSICAL:
Rocketman

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME NÃO LANÇADO NO CINEMA:
Togo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO NÃO LANÇADO NO CINEMA:
Serengeti

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO NÃO LANÇADA NO CINEMA:
Lego DC Batman: Assunto de Família

SPECIAL VENUE:
Vader Immortal: A Star Wars VR Series (Episódio 1)

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 26º SAG Awards

por: Cinevitor

bradpittSAG2020Premiado: Brad Pitt é eleito o melhor ator coadjuvante por Era Uma Vez em… Hollywood.

Foram anunciados neste domingo, 19/01, em Los Angeles, os vencedores do 26º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O prêmio, realizado pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos e considerado uma prévia do Oscar, elege os melhores atores da TV e do cinema.

Neste ano, o ator Robert De Niro foi homenageado com o SAG Life Achievement Award pelo conjunto da obra. Nas categorias de TV, as séries The Marvelous Mrs. Maisel e The Crown se destacaram, assim como Jennifer Aniston, por The Morning Show, e Phoebe Waller-Bridge, por Fleabag.

A comédia dramática sul-coreana Parasita, de Bong Joon-Ho, levou o prêmio principal da noite e entrou para a história da premiação por ser o primeiro filme estrangeiro a receber a estatueta de melhor elenco.

Conheça os vencedores do 26º SAG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR ELENCO:
Parasita

MELHOR ATOR:
Joaquin Phoenix, por Coringa

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Brad Pitt, por Era Uma Vez em… Hollywood

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Laura Dern, por História de um Casamento

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS:
Vingadores: Ultimato

Foto: Kevork Djansezian/Getty Images North America.

1917 é o grande vencedor do PGA Awards 2020, prêmio do Sindicato dos Produtores

por: Cinevitor

1917vencePGAGeorge MacKay em 1917, de Sam Mendes: premiado.

Foram anunciados neste sábado, 18/01, no Hollywood Palladium, em Los Angeles, os vencedores do PGA Awards, prêmio realizado pelo Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, que elege as melhores produções televisivas e cinematográficas.

Considerado uma prévia do Oscar, geralmente seus vencedores coincidem com os premiados pela Academia na categoria de melhor filme. Ao longo de 30 edições, 21 vencedores do PGA Awards também levaram a estatueta dourada, incluindo Green Book: O Guia, grande campeão do ano passado.

O evento também destacou importantes nomes da indústria com prêmios especiais. Neste ano, a atriz Octavia Spencer foi homenageada com o Visionary Award; Marta Kauffman, uma das criadoras da série Friends, recebeu o Norman Lear Achievement Award; Ted Sarandos, diretor executivo da Netflix, recebeu o Milestone Award; o ator Brad Pitt, a produtora Dede Gardner e o produtor Jeremy Kleiner foram consagrados com o David O. Selznick Achievement Award em Cinema.

O filme O Escândalo, no original Bombshell, recebeu o Prêmio Stanley Kramer, que foi criado em 2002 para honrar uma produção, um produtor ou uma personalidade cuja realização ou contribuição ilumina e aumenta a conscientização pública de importantes questões sociais.

Nas categorias de TV, se destacaram: o documentário Deixando Neverland, no original Leaving Neverland, de Dan Reed; o reality show RuPaul’s Drag Race; e as séries Fleabag, Chernobyl e Succession.

Nesta 31ª edição, também foi criado um novo prêmio: o Innovation Award, que foi concedido à uma produção de um notável e impactante programa de novas mídias que eleva significativamente a experiência de visualização do público. O vencedor foi Vader Immortal: A Star Wars VR Series – Episode I.

Conheça os vencedores do Producers Guild Awards 2020 nas categorias de cinema:

LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK:
1917, por Sam Mendes, Pippa Harris, Jayne-Ann Tenggren e Callum McDougall

LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Toy Story 4, por Mark Nielsen e Jonas Rivera

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Apollo 11, por Evan Krauss, Todd Douglas Miller e Thomas Petersen

LONGA-METRAGEM | FILME PARA TV OU STREAMING:
Apollo: Missions to the Moon, por Tom Jennings, David Tillman, Abe Scheuermann, Chris Morcom e Rob Kirk

Foto: Francois Duhamel/Universal Pictures.