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Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020

por: Cinevitor

bacurauvenceGPdocinemaThomás Aquino e Bárbara Colen em Bacurau: seis prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 11/10, os vencedores da 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A cerimônia, transmitida pela TV Cultura e também pelo YouTube e Facebook da emissora, foi apresentada por Marina Person e Adriana Couto. Diferente dos outros anos, o evento não contou com a presença do público por conta da pandemia de Covid-19.

A noite começou com a participação especial do artista Paulinho Moska, que abriu o evento em uma apresentação virtual. Joyce Moreno e Francis Hime também participaram, assim como Pedro Luís e Teresa Cristina. Além disso, o 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou não apenas uma personalidade, mas todos os profissionais do setor audiovisual coletivamente.

Os finalistas ao Troféu Grande Otelo concorreram em 32 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia, além da categoria voto popular, que, por abarcar produções de todo o setor, este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que liderava a lista de indicações (dezessete em 15 categorias), foi o grande vencedor deste ano com seis prêmios, entre eles, melhor filme de ficção e melhor ator para Silvero Pereira, que dividiu a estatueta com Fabrício Boliveira, de Simonal. A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, também se destacou com cinco prêmios, entre eles, o de melhor atriz coadjuvante para Fernanda Montenegro.

Conheça os vencedores do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL
Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende

MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

MELHOR DIREÇÃO
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Leonardo Domingues, por Simonal

MELHOR ATRIZ
Andrea Beltrão, por Hebe: A Estrela do Brasil

MELHOR ATOR (empate)
Fabrício Boliveira, por Simonal e Silvero Pereira, por Bacurau

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Hélène Louvart, por A Vida Invisível

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Vida Invisível, escrito por Karim Aïnouz, Inés Bortagaray e Murilo Hauser

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Vida Invisível, por Rodrigo Martirena

MELHOR FIGURINO
A Vida Invisível, por Marina Franco

MELHOR MAQUIAGEM
Hebe: A Estrela do Brasil, por Simone Batata

MELHOR EFEITO VISUAL
Bacurau, por Mikaël Tanguy e Thierry Delobel

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO
Bacurau, por Eduardo Serrano

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, por Karen Harley

MELHOR SOM
Simonal, por Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr. e Renan Deodato

MELHOR TRILHA SONORA
Simonal, por Wilson Simoninha e Max de Castro

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Parasita (Gisaengchung), de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
A Odisseia dos Tontos (La Odisea de los Giles), de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
Sem Asas, de Renata Martins (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Ressurreição, de Otto Guerra (RS)

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT
Turma da Mônica Jovem (1ª temporada) (Cartoon Network)

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
Quebrando o Tabu (2ª temporada) (GNT)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
Sintonia (1ª temporada) (Netflix)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Cine Holliúdy (1ª temporada) (Globo)

MELHOR LONGA-METRAGEM | VOTO POPULAR
Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, criada no dia 20 de maio de 2002, foi reconhecida este ano pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como a única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.

Profissionais do setor, das mais diversas áreas, podem se associar à Academia, adquirindo assim não apenas o direito de votar no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, mas de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Alexandre Duvivier, Bárbara Paz, Iafa Britz e Renata Almeida Magalhães.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

15º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro anuncia curtas-metragens em competição e filme de abertura

por: Cinevitor

festaruandareinadoimaginarioCena do curta Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena.

Foram anunciados neste sábado, 10/10, os curtas-metragens selecionados para a mostra competitiva e o filme de abertura da 15ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 10 e 17 de dezembro, em João Pessoa.

O documentário Os Quatro Paralamas, inspirado na história da banda e a relação entre os músicos, vai abrir o evento, que será realizado no Cinépolis do Manaíra Shopping. Dirigido por Roberto Berliner e Paschoal Samora, o filme, exibido recentemente no É Tudo Verdade, acompanha a banda desde o início no Circo Voador, em 1983, e mostra a relação dos três músicos que sobem ao palco: Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone; além de José Fortes, o empresário.

A seleção da mostra competitiva de curtas-metragens foi constituída pelos jornalistas e críticos Amilton Pinheiro, Suyene Correia e Marcus Mello. Foram contemplados filmes das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Da Paraíba, foram selecionados quatro filmes.

Para o presidente do Comitê de Seleção, Amilton Pinheiro, no ano de comemorações e festividades, pelos quinze anos de existência do festival, “foram mais de dois meses debruçados sobre os 666 inscritos, número recorde, das quatro regiões do país, com inúmeros curtas que trataram da pandemia da Covid-19 como tema e possibilidade de produzir numa situação tão adversa e extraordinária”. Ele justificou ainda porque o comitê decidiu selecionar mais do que os 12 curtas usuais das edições passadas: “Deve-se à excelente qualidade técnica e de linguagem dos filmes, além da abordagem assertiva de temáticas importantes e urgentes para um país que viveu durante quase dois anos na eminência de ruptura da sua tão combalida democracia”.

Já o jornalista e crítico Marcus Mello, de Porto Alegre, que participou pela primeira vez do comitê, disse: “Sem dúvida alguma, a melhor experiência que tive ao longo desses meses de isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus. Ao longo de 18 semanas assistimos centenas de filmes, que são uma comprovação da extraordinária diversidade do cinema brasileiro contemporâneo”. Para ele, mesmo em um momento tão dramático, em que o Governo Federal claramente quer acabar com a produção audiovisual no Brasil, “nossos cineastas resistem, apresentando filmes de grande vitalidade e força criativa”, ressaltou. Ainda segundo o jornalista, é bastante significativa a presença de cinco títulos realizados em cidades do interior, bem como de obras vindas de estados que costumam ficar esquecidas na seleção de festivais, como o Piauí e o Maranhão.

Para a jornalista Suyene Correia, de Sergipe, que participou pelo terceiro ano consecutivo do comitê e, por essa razão, será seu último ano na função, foi um duplo sentimento experimentado na maratona 2020: “Se fico triste, por um lado, por ser o último ano, por outro, alegro-me pela oportunidade de assistir produções audiovisuais tão ricas de temáticas urgentes, criativas em sua artesania e oriundas de todas as regiões do Brasil. Não foi tarefa fácil chegar aos 15 curtas selecionados de um universo de 666 inscritos. Mas a satisfação foi grande ao ver a região Nordeste pulsando no setor do audiovisual, mesmo em tempos adversos, e constatar a presença significativa das mulheres por trás das câmeras. Agora, é esperar a realização da 15ª edição do Fest Aruanda e conferir quais os filmes que sairão vencedores desta edição histórica”.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Competitiva de curtas-metragens do Fest Aruanda 2020:

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (Salvador/BA)
A Pontualidade dos Tubarões, de Raysa Prado (João Pessoa/PB)
A Profundidade da Areia, de Hugo Reis (Vitória/ES)
Construção, de Leonardo de Rosa (Pelotas/RS)
Filme_Urgência_Curte1, de Paulo Silver (Maceió/AL)
La Travessia, de Otávio Almeida (Teresina/PI)
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (Ladainha/Belo Horizonte/MG)
Piu Piu, de Alexandre Figueirôa (Recife/PE)
Pranto, de Jaime Guimarães (Campina Grande/PB)
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Mello (São Luís/MA)
Recôncavo, de Pedro Henrique Barbosa (Brasília/DF)
Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena (Campina Grande/PB)
Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá/PB)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (Salvador/BA)
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (Natal/RN)

Foto: Divulgação/Cinema Instantâneo.

30º Cine Ceará: conheça os longas e curtas selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor

voltaparacasacinecearaLima Duarte no curta A Volta para Casa, de Diego Freitas.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/10, os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem e para a Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem da 30ª edição do Cine Ceará, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro.

Devido à pandemia de Covid-19, o festival acontecerá em formato presencial em Fortaleza e também on-line no Canal Brasil, no serviço de streaming, com 22 longas e curtas em competição. Realizado anualmente e de forma ininterrupta desde 1991, o evento cultural mais tradicional do estado do Ceará comemora três décadas em 2020.

Foram escolhidos sete longas-metragens inéditos no Brasil, sendo cinco com passagens por importantes festivais do mundo e dois brasileiros em première mundial. Dos oito diretores da mostra, quatro são mulheres, com destaque para o premiado A Meia Voz, de Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan, documentário autobiográfico vencedor de um dos principais festivais de documentário do mundo, o IDFA, na Holanda, e que conquistou também o prêmio de melhor filme no Festival de Havana, e de direção no Festival de Málaga.

Outro longa reconhecido internacionalmente, que está na lista, é Branco no Branco, de Théo Court, que garantiu prêmios nos festivais de VenezaToulouseHavana e Minsk, na Bielorrússia. Já o documentário Era Uma Vez na Venezuela, de Anabel Rodríguez, passou pelos festivais de Sundance, Miami, Venezuela, Toronto e pelo HotDocs, no Canadá; assim como o argentino As Boas Intenções, de Ana García Blaya, exibido no Festival de Toronto e premiado nos festivais de San Sebastián, Havana e Biarritz.

Representando o Brasil está o longa A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó, que terá sua primeira exibição no país, depois de participar do Festival de Roterdã. Além de dois filmes em première mundial, o documentário Nazinha Olhai Por Nós, de Belisario Franca, sobre presidiários que aguardam um indulto para celebrar o Círio de Nazaré, e a ficção Última Cidade, de Victor Furtado, do Ceará, completam a programação. A curadoria da competitiva de longas ficou a cargo de Margarita Hernandez, diretora de programação do evento. O cineasta Wolney Oliveira é o Diretor Executivo do festival desde 1993.

Para a Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, os curadores Mariana Medina e Telmo Carvalho selecionaram quinze filmes dentre os 900 inscritos. Foram escolhidos representantes de nove estados do Brasil, dos 25 que enviaram seus curtas. Entre os títulos, estão dois pernambucanos, um cearense, dois produzidos no Rio de Janeiro, três de São Paulo e dois gaúchos; completam a lista filmes do Piauí, Amazonas, Paraná e Paraíba.

Conheça os filmes selecionados para o 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema:

COMPETITIVA IBERO-AMERICANA | LONGA-METRAGEM

A Meia Voz (A Media Voz), de Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan (Espanha/França/Suíça/Cuba)
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil)
Última Cidade, de Victor Furtado (Brasil)
Branco no Branco (Blanco en Blanco), de Théo Court (Chile/Espanha/França/Alemanha)
Era uma vez na Venezuela (Érase una vez en Venezuela), de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil)
As Boas Intenções (Las Buenas Intenciones), de Ana García Blaya (Argentina)
Nazinha Olhai Por Nós, de Belisario Franca (Brasil)

COMPETITIVA BRASILEIRA | CURTA-METRAGEM

5 estrelas, de Fernando Sanches (SP)
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Nave de Mané Socó, de Severino Dadá (PE)
A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Desaparecido, de Gabriel Calamari (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Magnética, de Marco Arruda (RS)
Não te amo mais, de Yasmin Gomes (CE)
Nós, de Hugo Moura e Ricardo Burgos (RJ)
O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Sal da Vida, de Danilo Carvalho (PI)
Parabéns a Você, de Andreia Kaláboa (PR)
Quitéria, de Tiago A Neves (PB)
Vista para dias nublados, de Ana Luísa Moura (RS)

Foto: Divulgação/Parakino Filmes.

27º Festival de Cinema de Vitória: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

inabitaveisfestivalvitoriaCena do curta capixaba Inabitáveis, de Anderson Bardot.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/10, os filmes selecionados para a 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória. Com o tema Sonhar Colorido Faz Bem, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo acontecerá entre os dias 24 e 29 de novembro em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19.

Serão exibidos 84 filmes, entre longas e curtas-metragens, divididos em 12 mostras: 11 competitivas e uma fora de competição, além de sessões especiais. Os trabalhos escolhidos pela comissão de seleção concorrem ao Troféu Vitória em 33 categorias, além de prêmios extras. A escolha dos vencedores é feita pelas comissões de Júri do Festival, compostas por especialistas e profissionais do cinema.

Fazendo jus ao número de inscrições recebidas (foram 1.047 filmes inscritos para as mostras competitivas), as produções selecionadas representam diversos gêneros cinematográficos de várias regiões do Brasil. Foram selecionados 23 filmes de realizadores negros e negras; 21 filmes dirigidos por mulheres, sendo dez dirigidos por mulheres negras; 33 filmes com temática de diversidade sexual; e dois filmes realizados por pessoas com deficiência; além de 22 filmes universitários.

Segundo Lucia Caus, diretora do FCV, a seleção dos filmes é feita sempre com um olhar apurado para a representatividade: “Prezamos por fazer uma curadoria que abrange os diversos gêneros da produção cinematográfica nacional. É um desafio e, ao mesmo tempo um prazer, dar visibilidade para tantos filmes e ver de perto todo o potencial criativo do cinema brasileiro”, disse.

A maior novidade do 27º Festival de Cinema de Vitória serão as sessões virtuais. As mostras serão exibidas na plataforma InnSaei.TV, que exibiu recentemente o Curta Kinoforum. Para acessar o site, o espectador precisa realizar um cadastro rápido e gratuito e conferir os filmes selecionados através de diversas telas, como de celular, computador, tablet e Smart TV.  Cada filme ficará disponível durante 24 horas, de acordo com a programação, que será divulgada em breve.

Para Lucia Caus, apesar desta edição não realizar as tradicionais sessões presenciais, devido à pandemia, o formato on-line possibilita ampliar o alcance do evento: “Uma das principais características do Festival de Cinema de Vitória são as sessões com plateia, sempre cheias e muita calorosas. Mas as mostras em formato online são uma oportunidade de fomentar ainda mais o acesso às produções de curta e longa-metragem, já que o espectador poderá acessar o conteúdo de qualquer lugar do Brasil ou do mundo”.

Os tradicionais debates entre os realizadores também acontecerão de forma remota, no canal do YouTube do festival. Os bate-papos serão conduzidos pelo jornalista e crítico de cinema Filippo Pitanga; e pela doutoranda em Psicologia e Cinema pela USP e crítica de cinema para o portal Geledés, Viviane A. Pistache.

Os filmes escolhidos pela curadoria do festival serão distribuídos em doze janelas de exibição. Entre elas, estão: a 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de seis filmes na competitiva; a 10ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 6ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 9ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; e a 7ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

Duas janelas temáticas completam meia década de exibição este ano: a 5ª Mostra Mulheres no Cinema, sessão com filmes dirigidos exclusivamente por mulheres e que aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 5ª Mostra Cinema e Negritude, com filmes produzidos exclusivamente por realizadores negros e que tratam das narrativas que atravessam a população negra no Brasil.

A 3ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta produções de gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais. Janela mais recente do festival, a 2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror traz o terror para o evento.

Tradicionalmente exibida dentro da programação que antecede o Festival de Cinema de Vitória, a 3ª Mostra Cinema de Bordas será realizada durante o festival. A mostra reúne produções periféricas, de baixo orçamento, realizadas por cineastas autodidatas de pequenas cidades ou arredores das grandes capitais. O 27º FCV também exibirá, dentro da 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, o novo filme do diretor Rodrigo Aragão, O Cemitério das Almas Perdidas. O longa-metragem conta com efeitos especiais extremamente elaborados, grandes cenários e dezenas de figurantes. Aragão é um dos maiores nomes de destaque do cinema de horror tanto no Brasil quanto no mercado internacional.

O júri do 27º Festival de Cinema de Vitória é formado por nomes com vínculo estreito com o audiovisual. São eles: a montadora Natara Ney, os diretores Tiago Minamisawa e Rodrigo de Oliveira (24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e 9ª Mostra Foco Capixaba); a atriz Bel Kutner, o jornalista Gustavo Cheluje e a montadora Cristina Amaral (10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); o ator, diretor e produtor Marcio Rosário, a atriz Danny Barbosa e o diretor Hsu Chien (10ª Mostra Quatro Estações); a realizadora Gabriele Stein, a professora de cinema e audiovisual Daniela Zanetti e o diretor, fotógrafo e cineclubista Sebastião Filho – Tião Xará (9ª Mostra Corsária); a produtora e professora Luciana Gama, a educadora, pesquisadora e cineclubista Bárbara Cazé e o realizador Bernard Lessa (7ª Mostra Outros Olhares); a atriz, preparadora de elenco e arte-educadora Kassandra Brandão, a antropóloga, curadora e crítica de cinema Samantha Brasil e a roteirista e diretora Viviane Pistache (5ª Mostra Mulheres no Cinema); a escritora e pesquisadora Tamyres Batista, a educadora e cineclubista Adriane Nunes e o cineasta, educador audiovisual e doutorando em educação Clementino Junior (5ª Mostra Cinema e Negritude).

E mais: a produtora cultural Simone Marçal, o compositor, produtor musical e diretor artístico Barral Lima e a realizadora Paula Rocha (4ª Mostra Nacional de Videoclipes); o diretor, produtor e roteirista Cloves Mendes, a professora Martha Tristão e diretor, produtor, roteirista e cineclubista Luís Paiva (3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental); e a gestora e produtora cultural Monica Trigo, a produtora executiva Máyra Alarcon e o diretor Bertrand Lira (2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror). A ABD Capixaba irá oferecer um prêmio especial para o melhor filme da 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com o júri formado por Diego de Jesus e Rodrigo Cerqueira.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema de Vitória 2020:

24ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur (AL)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
90 Rounds, de Juane Vaillant e João Oliveira (ES)
Parte do que Parte Fica, de Camilla Shinoda (DF)
Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
O Tempo e a Falta, de Claudiana Braga (ES)
Quinze, de Isis Caroline (SP)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Jorge, de Jéferson Vasconcelos (RJ)
O Conforto das Ruínas, de Gabriela Lourenzato (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Como ficamos da mesma altura, de Laís Santos Araújo (AL)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Thinya, de Lia Letícia (PE)
O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)

10ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Pureza, de Renato Barbieri (DF)
Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)
Um Dia com Jerusa, de Viviane Ferreira (SP)
O Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy (RJ)
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (SP)
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé (SP)

10ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Babi & Elvis, de Mariana Borges (MG)
Agachem, segurem, formem, arrasem, de Caio Baú (SP)
Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Convictas, de Kamila Barbosa Ferreira (ES)

9ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Redundância, de Wayner Tristão
O Trauma é Brasileiro, de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil
Na Terra dos Papagaios, de Adriana Jacobsen
Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
Zacimba Gaba – Um Raio na Escuridão, de Tati Rabelo e Rodrigo Linhales

9ª MOSTRA CORSÁRIA

Cultural, de Armando Lima (SP)
Temporal, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia (CE)
Naquela época devoraram meus olhos, de Cleissa Regina Martins (Brasil/Canadá)
3 Gotas, de Luiz Will Gama (ES)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)

7ª MOSTRA OUTROS OLHARES

O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Rebento, de Vinicius Eliziario (BA)
Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Carta para Dona Quarentena, de Letícia Braga (ES)
Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham as estrelas, de João Marcos de Almeida e Sergio Silva (SP)

5ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Ângela, de Marília Nogueira (MG)
Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)

5ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Cão Maior, de Filipe Alves (DF)
Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (PE)
Lembrar Daquilo que Esqueci, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Alfazema, de Sabrina Fidalgo (RJ)

4ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Blá Blá Blá, de Júnior Batista (Artista: MORENNA)
KILLA, de Jessica Lauane (Artista: Enme)
Primeiro (Remix), de Raphael Correa (Artista: Antoni e Gustavo Rosseb)
Livre pra Viver, de Danilo Laslo (Artista: Douglas Lopes)
Gigantesca, de Letícia Pires (Artista: Mariana Volker)
Pila Pilão, de Giuliana Danza (Artista: Serelepe)
Dark Cloud, de MAGU (Marina Abranches e Gustavo Martins) (Artista: Dan Abranches)
Fantasmas Talvez, de Diego Locatelli e Felipe Amarelo (Artista: André Prando)
Ave de Nós, de Roberto Mamfrim (Artista: Kanduras)
Roma, de Francisco Xavier (Artista: Cinco Nós)
Diferenciado, de Amon e Jeffão (Artista: PTK)
Náufrago, de Consuelo Cruz e Pedro Henrique França (Artista: Majur)
O Clã, de Raymundo Calumby (Artista: Isis Broken)
Texas, de Felipe Soares (Artista: Kira Aderne e Tárcio Luna)
Cidadão de Bem, de Cainã Morellato (Artista: Cainã e a Vizinhança do Espelho)
Sinal Fechado, de Lucas Sá (Artista: Getúlio Abelha)

3ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Raízes, de Direção Coletiva (RJ)
Rocha Matriz, de Miro Soares e Gabriel Menotti (ES)
Comendo Cérebros, de Almir Correia (PR)
Sirumi, de Thiago Camargo (GO)

2ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO E DE HORROR

Náusea, de Thomas Webber (PR)
Eu estou vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
Mamãe tem um demônio, de Demerson Souza (SP)
As Viajantes, de Davi Mello (SP)

FORA DE COMPETIÇÃO:

3ª MOSTRA DE CINEMA DE BORDAS

Comando Central, de Antônio Estevão (ES)
Nuvem Baixa, de André Okuma (SP)
Marta Morta, de Rubens de Mello (SP)
Os Crimes da Rua do Arvoredo, de Patty Fang (SP)

SESSÃO ESPECIAL

O Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão

Foto: Divulgação.

Piedade, de Claudio Assis, será o filme de abertura do 13º Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor

piedadeLABRFF2020Francisco de Assis Moraes, Fernanda Montenegro e Matheus Nachtergaele em Piedade.

Dirigido pelo pernambucano Claudio Assis e premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Piedade será o filme de abertura do Los Angeles Brazilian Film Festival. A 13ª edição do evento, considerado o maior festival de cinema brasileiro no exterior, acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

No longa, que abrirá o LABRFF 2020, Fernanda Montenegro é Dona Carminha, a matriarca que está à frente do Bar Paraíso, estabelecimento praiano construído por seu falecido marido, Humberto Bezerra, na Praia Saudade, em Piedade. Moram com ela seu filho Omar, papel de Irandhir Santos, e seu neto Ramsés, interpretado por Francisco de Assis Moraes, filho da caçula Fátima (Mariana Ruggiero), que trabalha e reside do outro lado da cidade. A chegada de Aurélio, vivido por Matheus Nachtergaele, executivo de uma empresa petrolífera, afeta a harmonia da família e traz revelações que a relacionam a Sandro, interpretado por Cauã Reymond, e seu filho Marlon, papel de Gabriel Leone. O filme, que apresenta discussões sociais, será exibido logo após o red carpet on-line e a cerimônia de abertura.

Neste ano, todo o evento será realizado na Filmocracy. A interatividade oferecida pela plataforma é o diferencial do LABRFF em relação a outros eventos realizados virtualmente por conta da pandemia do novo coronavírus. A experiência na Filmocracy permite o contato entre todos que estiverem on-line, com áudio, vídeo e chat; conversar com elenco e diretores dos filmes, por exemplo, é uma das possibilidades.

A vila virtual montada para ser a sede do LABRFF na Filmocracy tem vários prédios, onde é possível transitar por cada andar, entrar nas mesas de discussões e assistir palestras e outros eventos da programação. A maioria dos filmes estará disponível on-demand, enquanto outros vão ter data e hora definidas para exibição. Para não perder nada, é possível conferir toda programação no site do LABRFF (clique aqui) com a relação de filmes, além dos eventos do Brazilian Film Market (BFM) e a feira de mercado, que traz palestrantes e entrevistados renomados para a programação. Os ingressos também estão sendo vendidos pelo site; o valor único dá acesso a todo evento.

“O desafio de fazer um evento online incrível está sendo muito grande, mas estamos muito felizes com tudo que estamos oferecendo. São mais de 150 filmes e videoclipes, dezenas de palestras, shows e bate-papos. É tanta coisa pra ver que vamos deixar vários filmes disponíveis até o dia 29 de outubro, dando mais tempo pra todo mundo aproveitar. Tenho certeza que será uma experiência única. Espero que o público brasileiro possa prestigiar o nosso festival”, comenta Meire Fernandes, fundadora do LABRFF.

Mais uma novidade anunciada foi a votação popular no Los Angeles International Music Video Festival (LAMV), a competição de music videos fundada ano passado dentro do LABRFF. Com obras de várias partes do planeta, qualquer internauta poderá escolher suas preferidas em duas categorias: melhor music video e melhor performance artística. A votação é por meio do site. “Temos uma diversidade de obras surpreendentes, o que é marca do LAMV desde a sua fundação, em 2019. De obra do Oriente Médio ao fenômeno brasileiro Anitta, os ritmos são os mais variados e a nossa votação vai mostrar um termômetro do gosto dos internautas ao redor do mundo. Estamos bem felizes com essa possibilidade”, comemora Manoel Neto, fundador do LAMV.

Fundado em 2008, o LABRFF preencheu uma lacuna na terra do cinema, tornando-se uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 800 títulos, premiou mais de 300 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.

Clique aqui e confira a lista completa com os selecionados para a 13ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival. O júri deste ano será presidido pelo cineasta Hsu Chien Hsin e contará com: Flavia Candida, curadora e produtora; Silvero Pereira, ator; Mara Carvalho, atriz; e Cecília Amado, cineasta.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 25º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários

por: Cinevitor

libeluetudoverdade2020Cena de Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz: premiado.

Foram anunciados neste domingo, 04/10, em uma cerimônia virtual, os vencedores do 25º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado à cultura do documentário na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.

Neste ano, realizado em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, o festival exibiu, entre os dias 23 de setembro e 4 de outubro, um total de 61 longas e curtas-metragens em competição e hors-concours, de forma gratuita, em plataformas de streaming.

Dirigido pelo estreante Diógenes Muniz, Libelu – Abaixo a Ditadura foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas ou Médias-Metragens e recebeu R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. O filme focaliza uma tendência estudantil universitária surgida em 1976 que, impulsionada por uma organização clandestina, ganhou fama por ser o primeiro a retomar o mote “abaixo a ditadura” enquanto o AI-5 ainda vigorava.

Já na Competição Internacional de Longas ou Médias-Metragens o vencedor foi “Colectiv”, dirigido por Alexander Nanau. O filme aborda a corrupção no sistema de saúde da Romênia e recebeu R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade.

Entre os curtas, Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, venceu a competição nacional e recebeu seis mil reais, o Troféu É Tudo Verdade e o Prêmio Mistika no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital. O polonês “Meu País Tão Lindo”, de Grzegorz Paprzycki, foi eleito o melhor curta-metragem internacional e recebeu R$ 6.000,00 e o troféu.

O júri internacional foi formado pela diretora emérita da International Documentary Association, Betsy McLane; pelo presidente e diretor-executivo do Hot Docs Canadian Festival, Chris McDonald; e pelo cineasta brasileiro Jorge Bodanzky. O júri brasileiro contou com o escritor Ignácio de Loyola Brandão; a cineasta e roteirista Cristiana Grumbach; e o cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos como um festival classificatório para o Oscar, o evento qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional para inscrição direta visando a disputa da estatueta dourada para melhor documentário de longa-metragem e de documentário de curta-metragem.

Durante a cerimônia de encerramento, diretores brasileiros cujos filmes estiveram na seleção deste ano leram, em vídeo, um manifesto a favor da cultura brasileira, da Cinemateca e da preservação da memória em movimento de nosso país. O texto foi escrito por Roberto Berliner e o vídeo foi editado por Carol Garritano. Leia aqui:

“É com sentimento de pesar que nós, diretores dos filmes do 25º Festival de Documentários É Tudo Verdade, manifestamos nosso total desacordo com os rumos da política cultural do país. O governo de extrema direita do Jair Bolsonaro age desde o início para atacar e silenciar os brasileiros que fazem da cultura e da arte como seus inimigos. A atividade audiovisual está paralisada desde março, com a suspensão de todos os recursos públicos para a produção de filmes e séries. Isso tem provocado uma taxa crescente de desemprego. São muitas as empresas que estão falindo, cineastas passando necessidade e a ameaça de paralisia total do setor. Isso sem falar da Cinemateca Brasileira, com seu acervo histórico que corre o risco de total destruição. A realidade que nos cerca, gritando em meio a paisagem agônica das incêndios de setembro, não é uma mera metáfora. O fogo que destrói o Pantanal e a Amazônia, ocorre sob o mesmo governo irresponsável que ignora a tragédia da Covid-19 e que despreza as artes, cultura, a educação e a ciência. Eles têm medo de nós. A situação é gravíssima. Por isso, convidamos as realizadoras e realizadores do audiovisual a se voltarem, mais uma vez, para a realidade. E, acima de tudo, não se intimidaram. É preciso cada vez mais buscar novas formas de produzir  e registrar a nossa memória. E nunca parar e nem silenciar. Um país sem imagens de si mesmo é como alguém que não sabe o que é. É um país com alzheimer”.

Os diretores que assinam: Aurélio de Michiles, Bernardo Vorobow, Bruno Moreschi, Carlos Adriano, Carol Benjamin, Clarice Saliby, Cláudio Moraes, Diógenes Muniz, Guga Millet, João Jardim, Jorge Bodanzky, Marcelo Machado, Mari Moraga, Mariana Lacerda, Paschoal Samora, Rafael Veríssimo, Roberto Berliner, Rubens Rewald, Silvio Tendler, Tali Yankelevich e Toni Venturi.

Depois da cerimônia realizada no YouTube, foi exibido como filme de encerramento o longa Wim Wenders, Desperado, dirigido por Eric Fiedler e Andreas Frege. E mais: vale lembrar que os longas-metragens vencedores das competições brasileira e internacional ganham exibição presencial no Rio de Janeiro, em salas do Grupo Estação, assim que as mesmas foram reabertas.

Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2020:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz (SP)

MENÇÃO HONROSA:
Segredos do Putumay, de Aurélio Michiles (SP)
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin (RJ)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)

MENÇÃO HONROSA:
Ver a China, de Amanda Carvalho (Brasil, SP/China)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL:

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Colectiv (Collective), de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo)

MENÇÃO HONROSA:
O Espião (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Meu País Tão Lindo (Moj Kraj Taki Piekny), de Grzegorz Paprzycki (Polônia)

MENÇÃO HONROSA:
Saudade, de Denize Galiao (Alemanha)

PREMIAÇÕES PARALELAS

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS:
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)

PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual):
Melhor Montagem | Longa: A Ponte de Bambu, por André Finotti e Raimo Benedetti (SP)
Melhor Montagem | Curta: Metroréquiem, por Adalberto Oliveira (PE)

Foto: Divulgação/Boulevard Filmes.

Com Anne Hathaway e Octavia Spencer, Convenção das Bruxas, de Robert Zemeckis, ganha trailer

por: Cinevitor

convencaobruxastrailerAnne Hathaway em cena: Grande Rainha Bruxa.

Lançado em 1990, Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg, foi bem recebido pela crítica e pelo público. Mesmo tendo arrecadado mais de 15 milhões de dólares e considerado um baixo desempenho comercial na época, o longa marcou gerações, foi indicado ao BAFTA de melhor maquiagem e rendeu alguns prêmios para Anjelica Huston.

Agora, trinta anos depois, a Warner Bros. Pictures lança uma nova versão da clássica aventura de fantasia. O remake de Convenção das Bruxas é dirigido por Robert Zemeckis, de Náufrago, O Expresso Polar, O Voo, A Travessia, Forrest Gump: O Contador de Histórias, De Volta para o Futuro, entre outros.

Baseado no livro de Roald Dahl, o roteiro foi escrito por Robert Zemeckis, Kenya Barris e Guillermo del Toro. Zemeckis também produziu o filme ao lado de Jack Rapke, del Toro, Alfonso Cuarón e Luke Kelly. “Convenção das Bruxas é uma maravilhosa reimaginação do conto atemporal de Roald Dahl que combina uma produção cinematográfica de classe mundial com performances fantásticas. É divertido para toda a família e ideal para esta época do ano”, disse Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures Group.

Reimaginando a adorada história de Dahl para uma audiência moderna, o filme visualmente inovador de Zemeckis conta a história sombria, divertida e comovente de um jovem órfão, papel de Jahzir Bruno, que, no final de 1967, vai morar com sua adorável avó, interpretada por Octavia Spencer, na cidade rural de Demopolis, no Alabama. Quando a dupla encontra algumas bruxas ilusoriamente glamorosas, mas completamente diabólicas, a avó sabiamente leva o jovem herói para um exuberante resort à beira-mar. Lamentavelmente, eles chegam ao local exatamente ao mesmo tempo em que a Grande Rainha Bruxa, vivida por Anne Hathaway, reúne suas colegas de todo o planeta, disfarçadas, para realizar seus planos nefastos e malignos de transformar as crianças do mundo em ratos.

O elenco conta também com Stanley Tucci, Kristin Chenoweth, Chris Rock, Codie-Lei Eastick, Charles Edwards, Eugenia Caruso, Simon Manyonda, Jonathan Livingstone, entre outros.

Assista ao trailer de Convenção das Bruxas, que estreia em breve nos cinemas brasileiros:

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

Filme sobre o pianista Dom Salvador é o grande vencedor do 12º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical

por: Cinevitor

domsalvadorvenceineditDom Salvador: instrumentista, arranjador e compositor brasileiro.

A 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical aconteceu entre os dias 9 e 20 de setembro em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19. A programação contou com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial, que foram exibidos em uma plataforma especial do festival e também em plataformas parceiras.

Neste ano, Dom Salvador & Abolition, de Artur Ratton e Lilka Hara, foi escolhido como o melhor filme desta edição. O longa apresenta o dia a dia do cultuado pianista brasileiro Dom Salvador em Nova York, cidade onde ele reside há mais de quatro décadas. Com depoimentos dele, de familiares e de músicos com quem já trabalhou, o espectador participa de um profundo mergulho em seu universo musical, cheio de groove.

O júri, composto por Deborah Osborn, Emílio Domingos, Jorge Du Peixe e Patrícia Rabello, também concedeu menções especiais aos filmes Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo e Neojiba – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres.

Além disso, o festival apresentou também a Mostra Portugal, em parceria com o Instituto Camões e a Embaixada de Portugal, com uma seleção dos documentários musicais recentes mais destacados do país. A programação também apresentou master class, lives com os diretores e shows exclusivos com Pitty, Autoramas, Flicts e muitos outros.

Foto: Divulgação.

FRAPA 2020: conheça os vencedores do 8º Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre

por: Cinevitor

semasasvenceFRAPAKaik Pereira no curta Sem Asas, de Renata Martins: roteiro premiado.

O FRAPA, Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre, é o primeiro e maior evento inteiramente voltado ao roteiro de cinema e televisão na América Latina. A intensa programação inclui concursos de roteiro (longa-metragem e piloto de série), laboratório de roteiro, pitchings, mesas de debates, workshops, master classes, estudos de caso, sessões comentadas, rodadas de negócios e mostra competitiva de curtas-metragens.

Inspirado em festivais do gênero consagrados nos Estados Unidos e na Europa, o FRAPA surgiu em 2013 para valorizar a importância do roteiro em qualquer obra audiovisual: filme, série, novela ou programa de TV. Desde então, o festival vem crescendo ano a ano, tanto em número de atividades como em participantes, convidados, players e parcerias institucionais. O ano de 2020 também marca a realização do 2° FRAPA[LAB], um laboratório de roteiros que será realizado durante o próprio festival, com o apoio do Projeto Paradiso. Os finalistas das duas categorias do Concurso de Roteiros terão assessorias com prestigiados consultores do mercado audiovisual.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a oitava edição do FRAPA aconteceu de forma on-line. Os vencedores foram anunciados nesta quinta-feira, 01/10. Os premiados em primeiro lugar receberão prêmios em dinheiro no valor de R$ 2.000,00; Prêmio Projeto Paradiso – uma assinatura anual All Access + um curso do Sundance Collab (equivalente a US$ 1.000), podendo ser trocado por prêmio equivalente em valor a ser investido em formação ou consultoria; uma cópia do software Final Draft 11 (no valor de US$ 250); uma bolsa para um curso de roteiro de férias ou semestral na Academia Internacional de Cinema; um Script Doctoring Comercial com a Product Placement House; e o troféu.

Os vencedores de cada categoria da Mostra de Curtas recebem uma cópia do software Final Draft 11 (no valor de US$ 250) e o troféu. A roteirista da categoria melhor roteiro receberá ainda uma bolsa para o curso de roteiro online da Academia Internacional de Cinema (AIC).

O time de jurados e de banca desta oitava edição foi formado por: Ana Luiza Azevedo, André Novais Oliveira e Marcio Reolon, no júri de longa-metragem; Clarisse Goulart, Gabrielle Joie, João Vieira Jr., Marcos Bernstein e Thamires Vieira, na banca de longa-metragem; Marcelo Starobinas, Mariani Ferreira e Rosane Svartman, no júri de piloto de série; Chloe Gabriel, Eliane Ferreira, Joana Brea, Mariana Jaspe e Renata Sofia, na banca de piloto de série; e Fernando Epstein, Filipe Matzembacher, Julia Katherine, Talita Arruda e Yasmin Thayná, no júri da Mostra de Curtas.

Conheça os vencedores do FRAPA 2020:

CONCURSO DE ROTEIROS | LONGA-METRAGEM

1º lugar: Tempo Meio Azul Piscina, de Sofia Federico
2º lugar: Doce Inferno na Galáxia, de Fábio Baldo

Melhor Pitching: Arvorado, de João Iglesias
Menção Honrosa: Criadas, de Carol Rodrigues

CONCURSO DE ROTEIROS | PILOTO DE SÉRIE

1º lugar: Inimigo Interno, de Eva Freire e Rogério Cathalá
2º lugar: Fim dos Tempos, de Paulo Leierer
3º lugar: Mangue Sujo, de Juliana Colares

Melhor Pitching: Lâne & Eli, de Junia Lemos
Menção Honrosa: Fim dos Tempos, de Paulo Leierer

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS

Melhor Roteiro: Sem Asas, escrito por Renata Martins
Melhor Roteiro | Júri Popular: O Conforto das Ruínas, escrito por Gabriela Lourenzato
Melhor Personagem: Alcina, interpretada por Divina Valéria em Marie, de Leo Tabosa
Melhor Diálogo: Céu da Boca, escrito por Amanda Treze
Melhor Cena: cena do banho de Bonde, roteiro escrito pelo Coletivo Gleba do Pêssego
Melhor Final: A Felicidade Delas, escrito por Carol Rodrigues
Melhor Título: Os Últimos Românticos do Mundo, escrito por Henrique Arruda
Menção Honrosa: Mitos Indígenas em Travessia, escrito por Julia Vellutini e Wesley Rodrigues; e Rebento, escrito por Vinicius Elizario

Foto: Daisy Serena.

Novo filme de Borat, personagem criado por Sacha Baron Cohen, ganha trailer e data de estreia em plataforma digital

por: Cinevitor

boratnovofilmetrailerO segundo melhor repórter do Cazaquistão está de volta!

Criado pelo ator britânico Sacha Baron Cohen, o personagem Borat é o segundo melhor repórter do Cazaquistão, que viaja pelos Estados Unidos entrevistando diversas pessoas dos nichos mais extremados da sociedade.

Originalmente criado para o Da Ali G Show, programa televisivo apresentado por Cohen, Borat fez sucesso e ganhou um longa-metragem chamado Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que foi lançado em 2006. O filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado e rendeu a Sacha Baron Cohen o Globo de Ouro de melhor ator em comédia ou musical.

Na época, o longa começou com um lançamento limitado, porém, estreou em primeiro lugar nas bilheterias, mantendo a liderança por duas semanas seguidas. Por conta do sucesso, as salas de cinema foram ampliadas.

Agora, anos depois, o repórter estrangeiro preferido dos Estados Unidos retorna para salvar o mundo. Só que, dessa vez, conta com a ajuda de sua filha, interpretada por Maria Bakalova. Entre tantas aventuras absurdas, o filme apresenta também situações sobre o novo coronavírus e traz participações de Mike Pence, vice-presidente americano, e Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York.

Dirigido por Jason Woliner, Borat: Fita de Cinema Seguinte, no original Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan, estreia no dia 23 de outubro na plataforma Amazon Prime Video.

Assista ao trailer:

Foto: Divulgação.

24º Florianópolis Audiovisual Mercosul: conheça os vencedores

por: Cinevitor

jangadawellesFAMvenceCena do documentário A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda: premiado.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 30/09, os vencedores da 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que este ano aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

O longa colombiano La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano, sobre uma adolescente envolvida no tráfico de drogas para financiar seus estudos, recebeu o Troféu Panvision de melhor filme da Mostra de Longas Ficção Mercosul pelo Júri Especializado; Projeção Queer, de Gabriel Turbiani, foi o vencedor na Mostra Curtas Mercosul, segundo o Júri Popular.

O FAM 2020 encerrou pela primeira vez com uma cerimônia on-line, direto do estúdio montado especialmente para o festival, no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis. O evento contou com a participação de uma plateia de mais de 100 pessoas conectadas ao vivo, via Zoom, incluindo equipes dos filmes, apoiadores, família, amigos e a equipe do festival que tão arduamente realizou esta 24ª edição. A cerimônia foi apresentada por Alissa Azambuja, com a participação de Tiago Santos, produtor do festival.

Neste ano, foram 60 filmes, em 28 sessões, e oito mostras competitivas com a programação exibida em uma plataforma especial, além de muita interação nas redes sociais, incluindo duas lives diárias e debates com realizadores de filmes.

Antônio Celso dos Santos, idealizador e diretor-geral do FAM, lembrou das dificuldades este ano e agradeceu aos 600 apoiadores da campanha do Benfeitoria, que não alcançou o objetivo, mas “sensibilizou muitos setores em apoio ao FAM”. Lembrou também do novo formato on-line, que veio para ficar, e que precisa ser avaliado: “Que a pandemia acabe e a vacina finalmente chegue para que possamos voltar ao presencial”, considerou. “Foram 60 dias buscando a realização do FAM e com um grande trabalho de planejamento, enfim, conseguimos realizar em tempo recorde de 21 dias e tivemos muito apoios pra isso”, disse Marilha Naccari, diretora de programação do FAM.

O time de jurados deste ano foi formado por: Marina Toledo, Glória Lara e José Vieira Mendes na Mostra Longas Ficção Mercosul; Bertrand Lira, Alina Hleap e Agustín Macedo na Mostra DOC-FAM; Ariadne Mazetti, Carol Peralta e Giseli Hilt na mostra Work in Progress; e Marcelo Mendonça, Silvio Sato e Amancay Stumpfs no Rally Universitário.

Conheça os vencedores do FAM 2020:

MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL

Melhor Filme | Júri Popular: Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)
Melhor Filme | Júri Especializado: La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia)

*Prêmio apoiador: Serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + serviços de finalização Dot

MOSTRA CURTAS MERCOSUL

Melhor Filme | Júri Popular: Projeção Queer, de Gabriel Turbiani (Brasil)

*Prêmio Apoiador: serviços de finalização da Mistika

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

Melhor Filme | Júri Popular: Bença, de Joelmir Zanette (Chapecó)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + DCP da Link Digital + Troféu Institucional Águas Santa Rita

MOSTRA DOC-FAM

Melhor Filme | Júri Popular: Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas (Brasil, BA)
Melhor Filme | Júri Especializado: A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda (Brasil, CE)

*Prêmio apoiador: serviços locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da acessórios da Naymar/CiaRio – Prêmio Edna Fuji + serviços de finalização da CineColor

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Melhor Filme | Júri Popular: Mi Otro Hijo, de Gustavo Alonso (Argentina)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da Naymar/CiaRio – Prêmio Édina Fujii + Link Digital: DCP

MOSTRA VIDEOCLIPE

Júri PopularMañana, de Usted Señalemelo; direção Ezequiel Torres e Pablo Roldán (Argentina)

*Prêmio Apoiador: serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da parceira Naymar/CiaRio – Prêmio Edina Fuji

WIP (Work in Progress)

Júri EspecializadoOlha pra elas, de Tatiana Sager
*Troféu Panvision + Prêmio Apoiador Mistika com serviços de finalização

Prêmio Especial Graba Mendoza Festival Audiovisual Iberoamericano participação na edição 2021 + acreditação e projeção: Toro, de Adriana Bernal Mor e Ginna Ortega

RALLY UNIVERSITÁRIO

GRUPO G3: Amanda Sant Anna, Thayná dos Santos Cardoso, Eduardo Séllos Rodrigues e Guilherme Inã Ferreira com o videoclipe E quem vai dizer, de Estácio Neto

*Premiação: Assinatura por três meses do pacote Adobe Creative Cloud + Cinco cursos on-line (dois da Navega Rotas Criativas e três da Bucareste)

ECM

O Ouvidor, de Matias Borgström (documentário)
Maneki Neko, de Sarahi Echeverria (ficção)
Uno, de Verónica Pamoukaghlián e Lucía Aljas (ficção)
As Fantasias Eletivas, de André Gevaerd (ficção)
Piscina, de Daniela Cades e Leandro Goddinho (ficção)
*Prêmio de participação no Salón de Cali 2021

O Julgamento do Século, de Fernando Mamari
*Prêmio: convidado para o Bolivia Lab 2021

Foto: Divulgação.

Festival de Cannes 2020 anuncia edição especial e presencial em outubro

por: Cinevitor

cannes2020especialIa Sukhitashvili em Beginning, de Dea Kulumbegashvili: exibição especial na Croisette.

A 73ª edição do Festival de Cannes, que estava marcada para acontecer entre os dias 12 e 23 de maio, teve que ser adiada por conta da pandemia de Covid-19. Entre tantas incertezas na época, uma coisa era certa: Thierry Frémaux, diretor geral do evento, declarou que descartava a hipótese de uma edição on-line.

Até que no começo de junho, um novo formato foi anunciado junto com a Seleção Oficial. Sem as tradicionais exibições na Croisette, a programação foi montada em uma única lista sem registrar os filmes em categorias específicas, como Exibições Especiais, Fora de Competição ou Sessão da Meia-Noite, por exemplo. Além disso, os títulos que receberam o selo de Cannes poderiam competir em outros festivais. Entre os selecionados, destaque para a presença do brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria.

Ao longo dos meses, alguns festivais tradicionais foram realizados presencialmente ou com exibições multiplataforma, como Veneza, Toronto e San Sebastián. Sendo assim, a organização do Festival de Cannes bateu o martelo e decidiu, novamente, um novo formato: uma edição especial e extraordinária.

A Spécial Cannes 2020 acontecerá, presencialmente, entre os dias 27 e 29 de outubro no Palácio dos Festivais com quatro pré-estreias de filmes da Seleção Oficial, curtas-metragens selecionados em competição e títulos da Cinéfondation. Este evento extraordinário contará com um júri especial, cuja composição será anunciada em breve, que entregará a Palma de Ouro aos curtas e prêmios da Cinéfondation.

O filme de abertura será a comédia Un Triomphe (The big hit), de Emmanuel Courcol; já na noite de encerramento será exibido Les deux Alfred, de Bruno Podalydès, com a presença do diretor e da atriz principal, Sandrine Kiberlain. A programação contará ainda com o japonês Asa ga Kuru (True Mothers), de Naomi Kawase e Beginning (Au commencement), de Dea Kulumbegashvili, que, recentemente recebeu a Concha de Ouro de melhor filme no Festival de San Sebastián, além de outros prêmios.

“Estamos muito contentes por ver o festival realizado na Câmara Municipal de Cannes em outubro, assim como ficamos tristes por não ter realizado o evento em maio. Graças a esta colaboração, os filmes da Seleção Oficial voltarão a ser exibidos na Croisette. Esta é a nossa forma de estar em Cannes, ao lado da sua população e de todos os profissionais com quem trabalhamos todos os anos”, disse Pierre Lescure, presidente do festival, em comunicado oficial.

Thierry Frémaux também comentou: “A coleção de quatro filmes da Seleção Oficial, a competição de curtas, a competição da escola de cinema e os jantares e encontros são o exemplo da felicidade que todos sentiremos por estarmos juntos Cannes em outubro. Os filmes da Seleção Oficial estão em exibição para os cineastas da França, da Europa e de todo o mundo. É um grande sinal vê-los fazendo escala em Cannes, antes de voltarmos as nossas atenções para a temporada de 2021”.

David Lisnard, prefeito de Cannes, também fez sua declaração: “Queríamos a presença do festival de Cannes em 2020 para simbolizar a nossa luta em prol do setor de eventos, que proporciona a subsistência de centenas de famílias, bem como o impacto cultural para a nossa cidade. Era, portanto, imprescindível que o festival se apresentasse em Cannes para este evento extraordinário, que respeita todas as regras habituais: projeções de qualidade perante um público regular, em traje de gala, no famoso tapete vermelho. Realizar Cannes 2020 no Palais des Festivals et des Congrès é uma demonstração de nossa capacidade econômica, cultural e preocupada com a saúde de hospedar os eventos mais conhecidos, incluindo o mais famoso e glorioso de todos, o Festival de Cannes”.

A 74ª edição do Festival de Cannes já está confirmada e acontecerá entre os dias 11 e 22 de maio de 2021.

Foto: Divulgação.