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15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

filhodeboilatinoamericanoJoão Pedro Dias em Filho de Boi, de Haroldo Borges.

A 15ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acontecerá entre os dias 9 e 16 de dezembro, em formato on-line e gratuito para todo o território brasileiro. Historicamente, o festival é realizado no mês de julho; contudo, devido às atuais restrições sanitárias decorrentes da pandemia de Covid-19, toda a programação do evento, incluindo exibição de filmes e encontros entre profissionais e público, acontecerá em novo formato e período.

Ao longo de sua história, o festival soma a apresentação de mais de 1.200 filmes, representantes de 20 diferentes países da América Latina e do Caribe, tendo atingido cerca de 200.000 espectadores. Na edição de 2019, foram exibidos para o público de São Paulo 148 títulos, representando 17 países da região. Em 2020, integram a programação produções de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Honduras, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela; no total, serão exibidos 36 filmes.

A programação destaca um inédito Foco América Central, com cinco títulos produzidos na Costa Rica, Cuba, El Salvador e Honduras. Está presente a tradicional seção Contemporâneos (com 21 filmes recentes) e uma Homenagem BrLab 10 Anos com longas-metragens que estiveram em diferentes edições do laboratório de desenvolvimento de projetos.

O evento também promoverá debates e encontros de realizadores dos filmes com o público. Esses encontros serão realizados em formato virtual através das plataformas digitais associadas ao festival (Looke, Sesc Digital e Spcine Play) e pelas redes sociais do evento. Os filmes ficam disponíveis até atingirem o número de visualizações estipulados pelos produtores e distribuidores.

O 15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo reafirma seu compromisso com o cinema produzido nos territórios da América Latina e do Caribe e em 2020 proporciona que essa ampla produção ultrapasse as fronteiras da cidade de São Paulo para chegar a todo território do Brasil.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2020:

CONTEMPORÂNEOS

A Migração (La Migración), de Ezequiel Acuña (Peru)
Aio, Somos Memória, Temos Lembranças (Aio, Somos Memoria, Tenemos Recuerdos), de José Eduardo Alcazar (Paraguai)
Batalha, de Cristiano Burlan (Brasil)
Desenhos Contra as Armas (Dibujos contra las balas), de Alicia Calderón (México)
Domicílio Incerto, de Davi Mello e Deborah Perrota (Brasil/Itália)
Filho de Boi, de Haroldo Borges (Brasil)
Filmefilia – Um Fax para Godard, de Darwin, Eduardo Bonzatto, Sergio Gag e Stela Ramos (Brasil)
Harley Queen, de Carolina Adriazola e José Luis Sepúlveda (Chile)
Killa, de Alberto Muenala (Equador)
La Plata Yvyguy – Enterros e Guardados, de Marcelo Felipe Sampaio e Paulo Alvarenga (Brasil/Paraguai)
Llanganati, de Isabel Dávalos e Jorge Anhalzer (Equador)
Mapa de Sonhos Latino-Americanos (Mapa de Sueños Latinoamericanos), de Martín Weber (Argentina/México/Noruega)
Morte em Berruecos (Muerte en Berruecos), de Caupolicán Ovalles (Equador/Panamá/EUA/Venezuela)
Música para Ninar Dinossauros, de Mario Bortolotto (Brasil)
Os Errantes (Los Errantes), de Irene Franco (Argentina)
Os Segredos do Armário (Todos tenemos un muerto en el placard o un hijo en el closet), de Nicolás Teté (Argentina)
Ozu Piroclástico, de Well Darwin (Brasil)
Relatos de Reconciliação (Relatos de Reconciliación), de Ruben Monroy e Carlos Santa (Colômbia)
Rompecabezas, de Dellani Lima (Brasil)
Um Dia Qualquer, de Pedro von Krüger (Brasil)
Zona Árida, de Fernanda Pessoa (Brasil)

FOCO AMÉRICA CENTRAL

A Condessa (La Condesa), de Mario Ramos (Honduras/EUA)
Agosto, de Armando Capó (Cuba/Costa Rica/França)
Apego, de Patricia Velásquez (Costa Rica/Chile)
De Barlavento a Sotavento, de Pilar Colomé (El Salvador)
Rio Sujo (Rio Sucio), de Gustavo Fallas (Costa Rica/Colômbia)

HOMENAGEM BRLAB 10 ANOS

Abaixo a Gravidade, de Edgard Navarro (BA)
A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra (RS)
A Dança da Gazela (El Baile de la Gacela), de Iván Porras Meléndez (Costa Rica/México)
Caminho de Campanha (Camino de Campaña), de Nicolás Grosso (Argentina)
Chico Ventana Também Queria Ter um Submarino (Chico Ventana También Quisiera Ser un Submarino), de Alex Piperno (Uruguai)
Clever, de Federico Borgia e Guillermo Madeiro (Uruguai)
Matar a um Morto (Matar a um Muerto), de Hugo Giménez (Paraguai/Argentina/França/Alemanha)
O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra (SP)
Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas (SP)
Todos Somos Marinheiros (Todos Somos Marineros), de Miguel Ángel Moulet (Peru)

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

egumpenedovencedorCena de Egum, de Yuri Costa: prêmio do júri popular.

Foram anunciados neste domingo, 29/11, os vencedores da 10ª edição do Circuito Penedo de Cinema, que nasceu da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano. Durante sete dias, o Circuito promoveu uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas, palco de um dos mais importantes festivais de cinema do país entre as décadas de 1970 e 1980.

A programação contou com o 10º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, o 10º Encontro de Cinema Alagoano, a 7ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental, a 10ª Mostra de Cinema Infantil e o 11º Festival do Cinema Brasileiro, que fortalecem a cultura cinematográfica e movimentam a produção audiovisual independente alagoana e nacional.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a programação se dividiu entre o presencial e o on-line. Um dos destaques desta edição foi a exibição, fora de competição, do longa Piedade, de Claudio Assis, que contou com a presença do diretor e de integrantes do elenco, como: Matheus Nachtergaele e Mariana Ruggiero. Três Verões, de Sandra Kogut, e Acqua Movie, de Lírio Ferreira, também foram exibidos.

O júri deste ano foi formado por: Bertrand de Souza Lira, Ceci Alves dos Santos e Heleno Bernardo Campelo Neto na mostra Festival do Cinema Brasileiro; Alexandre Soares Taquary, Carolinni de Assis e Thiago Marques de Figueiredo na mostra Festival de Cinema Universitário de Alagoas; e Cláudio Sampaio Buia, Camilla Porto e Devyd Santos na mostra Velho Chico de Cinema Ambiental.

Conheça os vencedores do 10º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

Melhor Filme | Júri Popular: Egum, de Yuri Costa (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

Melhor Filme | Júri Popular: Segue o Baile, de Iury Santos e Gabriel Ribeiro (RJ)
Melhor Filme | Júri Oficial: Reduto, de Michel Santos (BA)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Popular: Castanhal, de Marques Casara e Rodrigo Simões Chagas (SP)
Melhor Filme | Júri Oficial: 2019: O ano que a impunidade virou regra, de Tiago Galan Mazurkevic (RJ)

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 27º Festival de Cinema de Vitória

por: Cinevitor

paraondevoamfeiticeirasvitoriaPara Onde Voam as Feiticeiras: melhor filme e direção.

Foram anunciados neste domingo, 29/11, os vencedores da 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória. Com o tema Sonhar Colorido Faz Bem, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Com apresentação do ator Armando Babaioff e da presidente do Instituto das Pretas, Priscila Gama, a cerimônia começou com uma homenagem ao cantor e compositor Gilberto Gil pela sua contribuição ao cinema e cultura brasileira. O artista emprestou o seu talento para a trilha de diversas produções audiovisuais assinadas; além de ter sido tema de três documentários em fases distintas da sua carreira. Como parte da homenagem, foi produzido o Caderno do Homenageado, uma publicação exclusiva com texto assinado pelo jornalista e escritor Jace Theodoro e edição de Lucia Caus. O músico recebeu também uma escultura inédita criada pelo artista José Carlos Vilar, uma joia exclusiva da Carla Buaiz Jóias e o tradicional Troféu Vitória.

E mais: o festival exibiu pela primeira vez um trecho do aguardado documentário Disposições Amoráveis, totalmente inédito. O público teve a oportunidade de assistir às primeiras imagens divulgadas do longa-metragem dirigido pela pesquisadora Ana de Oliveira. Rodado em 2019, o filme percorre o pensamento de Gilberto Gil através de encontros, lugares e canções, trazendo para o centro da discussão a linha temática amor e futuro.

Na sequência, foram revelados os vencedores da 27ª edição pelo Júri Técnico e também pelo Júri Popular. Entre os longas, destaque para o filme Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé, premiado em duas categorias. Já na Mostra Competitiva Nacional de Curtas, Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira, foi escolhido o melhor filme pelo Júri Oficial.

Conheça os vencedores do 27º Festival de Cinema de Vitória:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme: Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Pureza, de Renato Barbieri (DF)
Melhor Direção: Para Onde Voam as Feiticeiras, por Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé
Melhor Interpretação (empate): Dira Paes por Pureza, e Simone Spoladore por O Livro dos Prazeres
Melhor Roteiro: O Livro dos Prazeres, escrito por Josefina Trotta e Marcela Lordy
Prêmio de Contribuição Artística: Léa Garcia, por Um Dia Com Jerusa, de Viviane Ferreira
Menção Honrosa: Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)
Menção Honrosa: Mauro Pinheiro Jr., pela fotografia de O Livro dos Prazeres

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Melhor Filme: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Melhor Direção: Ilhas de Calor, por Ulisses Arthur (AL)
Melhor Interpretação: Paulo Guidelly, por Egum
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Matheus Farias e Enock Carvalho
Prêmio de Contribuição Artística: Rodrigo Ribeiro, Carlos Eduardo Seccon e Julia Faraco pela montagem de A Morte Branca do Feiticeiro Negro
Prêmio Especial do Júri: Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Menção Honrosa: Luciano Coelho, Mauro Marques, Castiel Vitorino Brasileiro e Markus Konká, por suas interpretações em Inabitáveis, de Anderson Bardot
Menção Honrosa: Ellen Silva e Tamirys Rodrigues, por suas interpretações em O Conforto das Ruínas, de Gabriela Lourenzato
Menção Honrosa: Lucas H. Rossi dos Santos, pela montagem de Ser Feliz no Vão
Menção Honrosa: Ziel Karapotó, pela performance e realização de O Verbo Se Fez Carne

MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Melhor Filme | Júri Técnico: Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Agachem, segurem, formem, arrasem, de Caio Baú (SP)
Menção Honrosa: Convictas, de Kamila Barbosa Ferreira (ES)

MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO E DE HORROR

Melhor Filme | Júri Técnico: As Viajantes, de Davi Mello (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: Eu Estou Vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
Menção Honrosa: Eu Estou Vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos

MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme | Júri Técnico: Rocha Matriz, de Miro Soares e Gabriel Menotti (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Raízes, de Coletivo FemArte (RJ)
Menção Honrosa: Raízes, de Coletivo FemArte

MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Melhor Filme | Júri Técnico: O Clã, de Raymundo Calumby (Artista: Isis Broken)
Melhor Filme | Júri Popular: Diferenciado, de Amon e Jeffão (Artista: PTK)
Menção Honrosa: Gigantesca, de Letícia Pires (Artista: Mariana Volker)

MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Melhor Filme | Júri Técnico: Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
Melhor Filme | Júri Popular: Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Menção Honrosa: Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf

MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Melhor Filme | Júri Técnico: Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (PE)
Melhor Filme | Júri Popular: Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior
Menção Honrosa: Lembrar Daquilo que Esqueci, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)

MOSTRA OUTROS OLHARES

Melhor Filme | Júri Técnico: Rebento, de Vinicius Eliziario (BA)
Melhor Filme | Júri Popular: O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Menção Honrosa: Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)

MOSTRA CORSÁRIA

Melhor Filme | Júri Técnico (empate): Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia (CE) e Cultural, de Armando Lima (SP)
Melhor Filme | Júri Popular: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Menção Honrosa: O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli

MOSTRA FOCO CAPIXABA

Melhor Filme | Júri Técnico: Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
Melhor Filme | Júri Popular: O Trauma é Brasileiro, de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil

PRÊMIO ABD CAPIXABA

Melhor Filme: Inabitáveis, de Anderson Bardot
Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil

Foto: Divulgação.

Festival Curta Cinema 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

menarcacurtacinemaAmanda Yamamoto no curta Menarca, de Lillah Halla.

Foram anunciados neste sábado, 28/11, os vencedores da 30ª edição do Festival Curta Cinema, que, por conta da pandemia de Covid-19, foi realizado em formato on-line.

O evento é exclusivamente dedicado à exibição e à promoção de obras audiovisuais de curta-metragem. O festival exibe trabalhos finalizados em suportes digitais, com duração máxima de 30 minutos, e tem caráter competitivo e informativo. A programação deste ano foi constituída por: Competição Internacional e Nacional, Panorama Latino-Americano e Programas Especiais.

Neste ano, o Júri da Competição Nacional foi formado por Marina Pessanha, Alejo Franzetti e Nina Rodriguez; já a Competição Internacional contou com Lorenna Montenegro, Lucas Murari e Sinai Sganzerla no júri.

Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema 2020:

JÚRI OFICIAL | COMPETIÇÃO NACIONAL

Grande Prêmio: Prata, de Lucas Melo (RJ)
Prêmio Especial do Júri: Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)
Melhor Direção: Menarca, por Lillah Halla (SP)
Menção Honrosa: O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)

JÚRI OFICIAL | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Grande Prêmio: 84, de Daniel Santiago Cortés (Colômbia)
Prêmio Especial do Júri: How to Dissapear, de Robin Klengel, Leonhard Müllner e Michael Strumpf (Áustria)
Melhor Direção (empate): The Present, por Farah Nabulsi (Palestina) e Ayn Levana, por Tomer Shushan (Israel)
Menção Honrosa: Wan Ju Wu, de Isabela Bianchi (Espanha)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
O que Pode um Corpo?, de Marcio Picoli e Victor di Marco (RS)

PRÊMIO DO PÚBLICO | COMPETIÇÃO NACIONAL
Sabrina, de Jéssica Barreto (SP)

PRÊMIO DO PÚBLICO | COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Ayn Levana (White Eye), de Tomer Shushan (Israel)

Foto: Divulgação/Ana Zero Produções.

14º For Rainbow: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

desyrreforrainbowCena do curta pernambucano Desyrrê.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 27/11, os filmes selecionados para a 14ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que, geralmente acontece em Fortaleza. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, este ano será realizado em formato on-line e gratuito entre os dias 12 e 18 de dezembro.

Para esta edição, doze longas-metragens disputam o Troféu Elke Maravilha em várias categorias; desta seleção, o dobro da edição anterior, cinco são brasileiros. O aumento, entende a produção do evento, se deve à urgência em dar visibilidade à produção brasileira, que vive um momento muito rico e premiado internacionalmente, embora, ao mesmo tempo, submetida a situação de abandono, haja visto o desmonte da Ancine, Agência Nacional do Cinema.

Entre os curtas-metragens, foram selecionadas 32 produções, sendo 23 brasileiras. Para este ano, o festival recebeu 1.479 inscrições de obras audiovisuais de 98 países. Além dos prêmios principais, o evento também entrega o Prêmio João Nery, que reconhece produções que abordam a militância LGBTQIA+ e o reflexo positivo dessa atuação na vida das pessoas; e o Júri da Crítica de melhor longa e melhor curta.

Há também o Troféu Artur Guedes, que reconhece pessoas que lutam pelos direitos humanos, dentre estes, o respeito à diversidade sexual e de gênero. Criado pelo artista plástico José Tarcísio, o troféu é uma homenagem ao ator, dramaturgo e poeta cearense Artur Guedes.

De maneira inédita, esta edição do For Rainbow acontecerá em formato virtual. O público poderá conferir, gratuitamente, os filmes e as demais atrações por meio do canal oficial do festival no YouTube.

Neste ano, o júri de longas-metragens será formado por: Bertrand Lira, Diego Benevides, Karla Bessa e Roberta Marques; para os curtas, o time contará com: Kiko Alves, Arthur Leite, Andréia Pires e Amanda Pontes. A curadoria desta 14ª edição foi realizada por Émerson Maranhão, jornalista e cineasta; Andrei Bessa, diretor, ator, pesquisador e professor de teatro; e Eunice Gutman, cineasta, roteirista e editora.

Conheça os filmes selecionados para o For Rainbow 2020:

LONGA-METRAGEM

7 Minutes, de Ricky Mastro (França)
A White Winter (L’altra luna), de Carlo Chiaramonte (Itália)
Advento de Maria, de Vinicius Machado (Brasil)
As Cores do Divino, de Victor Costa Lopes (Brasil)
El Laberinto de las Lunas, de Lucrecia Mastrangelo (Argentina)
II, de Vlada Senkova (Bielorrússia)
Limiar, de Coraci Ruiz (Brasil)
Mães do Derick, de Dê Kelm (Brasil)
Prazer em Conhecer, de Susanna Lira (Brasil)
Red Yellow Pink, de Jolanta Warpechowski (Áustria)
Tahara, de Olivia Peace (EUA)
Trans Resistance, de Claudia Reig (Espanha)

CURTAS-METRAGENS

A Vapor, de Sávio Fernandes (Brasil, CE)
Algo_1, de Diego Martins (Brasil, SP)
Balizando 2 de Julho, de Marcio Lima e Fabíola Aquino (Brasil, BA)
Batom Vermelho, de R.B. Lima (Brasil, PB)
Bhoreal, de Bernardo de Assis (Brasil, RJ)
Clovito 2069, de João Manteufel (Brasil, MT)
De Vez em quando eu Ardo, de Carlos Segundo (Brasil, RN)
Desyrrê, de Coletivo Documentando (Brasil, PE)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (Brasil, PR)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (Brasil, SP/RJ)
God’s Daughter Dances, de Sungbin Byun (Coreia do Sul)
Hoje Eu Não Saio do Vestiário, de Nicole Lopes (Brasil, PR)
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (Brasil, RJ)
Iauaraete, de Xan Marçall (Brasil)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (Brasil, ES)
Islas, de Mauricio Sandoval Ron (Argentina)
Itinerâncias de Gênero, de Alexandre Vale (Brasil, CE)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
Mall, de Jerry Hoffmann (Alemanha)
Nicki, de Saman Haghighivand (Irã)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (Brasil, SP)
O que Pode um Corpo?, de Victor de Marco e Marcio Picoli (Brasil, RS)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (Brasil, PE)
Para Verônica, de Fran Lipinski (Brasil, SP)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda (Brasil, SP)
Prom Date, de James Buck (Reino Unido)
Quebramar, de Cris Lyra (Brasil, SP)
Sina Alexa, Xander at Ang Universe, de Vahn Leinard C. Pascual (Filipinas)
So long, Paris!, de Charles Dudoignon-Valade (França)
The Golden Gate, de Pietro Pinto (EUA)
Un Trono para Miss Gana, de David Munoz (Espanha)
Vó, a Senhora é Lésbica?, de Larissa Lima e Bruna Fonseca (Brasil, RJ)

Foto: Oficina Documentando.

Conheça os filmes selecionados para o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

longedoparaisobrasilia2020Emanuelle Araújo em Longe do Paraíso, de Orlando Senna.

Foram anunciados nesta terça-feira, 24/11, os selecionados para a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional do país, prestigiado por realizadores e críticos por oferecer espaço à apreciação, à reflexão e à participação do público e de profissionais do cinema.

Após duas semanas de avaliações, as três comissões de seleção escolheram os 30 filmes dos 698 que foram inscritos para o festival, que acontecerá entre os dias 15 e 20 de dezembro pelo Canal Brasil e também pelo streaming Play Brasil. As produções disputam o cobiçado Troféu Candango.

A seleção deste ano foi divulgada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o resultado foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Vale lembrar que é considerado provisório, pois cabe recurso em até cinco dias, a partir da data de publicação.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Cultura, a edição deste ano tem rosto e personalidade traçados. É fortemente documental, com produções das cinco regiões brasileiras, e marca presença equilibrada feminina e de criadores negros. O desenho dessa face nasceu do trabalho intenso dos 13 jurados da comissão de seleção, sob a orientação do curador e diretor artístico do festival, o cineasta Silvio Tendler: “Foram quase 700 filmes que se apresentaram às comissões de seleção do Festival de Brasília. Isso demonstra uma produtividade intensa num momento de crise. O Brasil, por meio do cinema, quer mostrar sua verdadeira cara, e o Festival de Brasília será sua vitrine”, disse o cineasta.

Dos seis filmes selecionados para a Mostra Oficial de Longas, cinco são documentários, dando vazão a homenagens viscerais ao cinema nacional e ao diálogo com figuras emblemáticas da cultura nacional.

Para a Mostra Oficial de Curta, foram escolhidas 12 produções de 463 inscritos. São filmes que formam o expressivo e guerreiro mosaico do atual audiovisual no Brasil: “Foi um trabalho árduo em função do volume de filmes inscritos e do curto período de tempo”, conta o realizador e presidente da Comissão de Seleção de Curtas do FBCB, Clementino Junior. Diferentemente da Mostra Oficial de Longas, na seleção dos filmes de curtas, o gênero ficção se sobressaiu entre os filmes escolhidos pelos jurados. Foram seis produções, seguidas de quatro documentários, uma animação e um projeto experimental. A comissão  contou também com: Cíntia Domit Bittar, cineasta; Edileuza Penha de Souza, professora, documentarista e pesquisadora; André Carvalheira, diretor de fotografia; e Nara Normande, cineasta.

A Mostra Brasília, que ocorre desde 1996, teve 12 filmes selecionados. Ao todo, a Comissão de Seleção avaliou 79 curtas-metragens e 23 longas. “Trabalhamos sempre em equipe. Nenhuma decisão foi tomada sem amplo debate ou de forma individual. Não foi uma decisão fácil, vimos muitos filmes excelentes. Para além do lazer, estou convicta de que as obras selecionadas vão representar muito bem o DF”, explica a professora, atriz e cineasta Glória Teixeira, presidente dessa comissão. Completam o time: Maria Gal, atriz, apresentadora, criadora de conteúdo, produtora e palestrante; e Carina Bini, realizadora audiovisual, especializada em direção e narrativas.

Conheça os filmes selecionados para o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA OFICIAL | LONGA-METRAGEM

A Luz de Mario Carneiro, de Betse de Paula (RJ)
Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Espero que Esta te Encontre e que Esteja Bem, de Natara Ney (PE/RJ/MS)
Ivan, O TerrirVel, de Mario Abbade (RJ)
Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA)
Por Onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos (RO)

MOSTRA OFICIAL | CURTA-METRAGEM

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Guardião dos Caminhos, de Milena Manfredini (RJ)
Inabitável, de Matheus Faria e Enock Carvalho (PE)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Ouro Para o Bem do Brasil, de Gregory Baltz (RJ)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Quanto Pesa, de Breno Nina (MA)
República, de Grace Passô (SP)
Vitória, de Ricardo Alves Jr. (MG)

MOSTRA BRASÍLIA | LONGA-METRAGEM

Cadê Edson?, de Dácia Ibiapina
Candango: Memórias do Festival, de Lino Meirelles
O Mergulho na Piscina Vazia, de Edson Fogaça
Utopia e Distopia, de Jorge Bodanzky

MOSTRA BRASÍLIA | CURTA-METRAGEM

Algoritmo, de Thiago Foresti
Brasília 60 + 60: Do Sonho ao Futuro, de Raquel Piantino
Curumins, de Pablo Ravi
Delfini Brasília, Olhar Operário, de Maria do Socorro Madeira
Do Outro Lado, de David Murad
Eric, de Letícia Castanheira
Questão de Bom Senso, de Péterson Paim
Rosas do Asfalto, de Daiane Cortes

Foto: Reprodução YouTube.

Conheça os vencedores do 28º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

por: Cinevitor

valentinamixbrasilvencedorThiessa Woinbackk em Valentina, de Cássio Pereira dos Santos: quatro prêmios.

Os vencedores da 28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade foram anunciados na noite deste domingo, 22/11, em uma cerimônia virtual realizada no canal do YouTube do evento, apresentada por André Fischer e Josi Geller.

Dirigido por Cássio Pereira dos Santos, Valentina foi o grande vencedor desta edição com quatro prêmios, entre eles, o Coelho de Ouro de melhor filme. O longa conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia, para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente para realizar a matrícula.

E mais: o Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Convidado pelo Canal Brasil, o júri deste ano foi composto pelos jornalistas e críticos de cinema Tiago Dias, Leticia Paiva e Vitor Búrigo, do CINEVITOR. O vencedor desta 28ª edição foi Inabitáveis, de Anderson Bardot, que recebe o troféu e um prêmio no valor de 15 mil reais, além da exibição do filme na programação do Canal Brasil.

Além disso, neste ano a parte teatral do Mix trouxe a primeira edição do Prêmio Dramática. Seis textos inéditos, selecionados a partir de um edital, concorreram ao Coelho de Ouro (Prêmio do Júri) e Coelho de Prata (Prêmio do Público).

Confira a lista completa com os vencedores do 28º Festival Mix Brasil:

COELHO DE OURO
Prêmios dos Júris da Mostra Competitiva Brasil

Melhor longa-metragem: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos (MG/DF)
Melhor curta-metragem: A Mordida, de Pedro Neves Marques (SP/Portugal)

COELHO DE PRATA | CURTA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para curtas-metragens

Melhor Direção: O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Enock Carvalho e Matheus Farias
Melhor Interpretação: Luciana Souza, por Inabitável
Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro, de Inabitáveis

COELHO DE PRATA | LONGA-METRAGEM
Prêmios do Júri da Mostra Competitiva Brasil para longas-metragens

Melhor Direção: Limiar, de Coraci Ruiz
Melhor Roteiro: Valentina, escrito por Cássio Pereira dos Santos
Melhor Interpretação: Thiessa Woinbackk, por Valentina
Menção Honrosa: Mães do Derick, de Dê Kelm

INCENTIVO: O longa e o curta premiados com o Coelho de Ouro também receberão os prêmios DOTCINE, CTAV e MISTIKA de incentivo à realização de seus novos projetos audiovisuais através da parceria do Festival Mix Brasil com apoiadores da área cinematográfica.

PRÊMIO DRAMÁTICA

Coelho de Ouro: O Armário Normando, de Janaina Leite
Menção Honrosa: MINI-BIUs, BILs, BIOs, de Andreya Sá e Carlos Jordão

PRÊMIO DO PÚBLICO:

Melhor curta-metragem nacional: Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis
Melhor curta-metragem internacional: Cua de Sirena, de Alba Barbé i Serra (Espanha)

Melhor longa-metragem nacional: Valentina, de Cássio Pereira dos Santos
Melhor longa-metragem internacional: Pequena Garota (Petite fille), de Sébastian Lifshitz (França)

Prêmio Dramática: Rainha, de Guilherme Gonzalez

PRÊMIOS ESPECIAIS:

PRÊMIO ÍCONE MIX: Marcia Pantera
PRÊMIO SUZY CAPÓ: Wallie Ruy, pela peça Wonder! Vem pra Barra Pesada
PRÊMIO SESC TV: O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Inabitáveis, de Anderson Bardot
PRÊMIO IDA FELDMAN: Roberto Polastri
BOLSA ATELIÊ BUCARESTE: Julia Leite, pela fotografia de Letícia, Monte Bonito, 04
PRÊMIO CAIO FERNANDO ABREU DE LITERATURA: Alagoas Azul, de Bruno Coelho
PRÊMIO MIX LITERÁRIO: Cartas para Luísa, de Maria Freitas
PRÊMIO MIX LITERÁRIO | MENÇÃO HONROSA: Panaceia, de Cecília Floresta
SHOW DO GONGO: Lipsync for your life, de Glauber Rodrigues 

Foto: Leonardo Feliciano.

42º Festival de Havana: filmes brasileiros se destacam na programação

por: Cinevitor

todososmortoshavana2020Carolina Bianchi, Mawusi Tulani e Clarissa Kiste em Todos os Mortos.

A primeira edição do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, também conhecido como Festival de Havana, foi realizada em dezembro de 1979, em Cuba, pelo ICAIC (Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos), com a intenção de se tornar uma continuação dos festivais de Viña del Mar, Mérida e Caracas, reunindo filmes e cineastas que representam as tendências cinematográficas mais inovadoras da América Latina.

Nesta quinta-feira, 19/11, foram anunciados os selecionados para a 42ª edição do evento, que acontecerá entre os dias 3 e 13 de dezembro. Os filmes em competição, que concorrem ao Prêmio Coral, são divididos em categorias: ficção, documentário e animação.

Por conta da pandemia de Covid-19, o festival será realizado em duas etapas: em dezembro serão exibidos filmes fora de competição; em março, as produções selecionadas para as mostras competitivas serão projetadas para o público e para os jurados nos cinemas com todos os protocolos de segurança.

Em comunicado oficial, Iván Giroud Gárate, presidente do festival, disse: “Sentiremos, na primeira parte, a ausência de cineastas estrangeiros; alguns virão, mas não todos que normalmente vêm nesse período, já que a situação da pandemia na Europa e na América Latina ganhou força. Ou seja, sentiremos a ausência de discussões teóricas, das coletivas de imprensa, daquele movimento que também é muito importante, não só para os cineastas, mas para nós, cineastas cubanos, para promover toda aquela sinergia que um festival é capaz”.

Sobre uma possível edição on-line, falou: “Outros festivais da América Latina, em circunstâncias mais adversas, foram obrigados a fazer uso de plataformas virtuais. Não estamos preparados para enfrentar esse desafio, não tecnologicamente, nem sentimos que foi coerente seguir esse caminho. Por isso, acredito que podemos correr o risco de sustentar este modelo de festival presencial com capacidade limitada de público. Por isso, faremos mais exibições dos filmes selecionados tentando compensar. Vai ser um momento muito diferente, mas acho que o público vai ficar grato por nunca termos hesitado em tentar fazer o festival”.

E completou: “A pandemia atingiu tudo, inclusive a indústria cinematográfica que vai sofrer esse impacto. Este ano não lamentamos tanto em termos de inscrições, mas acho que na próxima edição isso fará sentido. Quantos projetos pararam de rodar? Quantos filmes não puderam ser concluídos? Portanto, o impacto da Covid-19 na indústria cinematográfica é brutal. Mas, temos que lutar para defender os espaços físicos, os espaços de contato porque faz parte do cinema; essa energia que se cria, que não é só individual, é coletiva”.

A seleção deste ano, que recebeu mais de dois mil inscritos, como de costume conta com uma forte presença do cinema brasileiro. Os premiados Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, e Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, estão na disputa com outras produções nacionais. Entre curtas e longas, destacam-se diversos trabalhos brasileiros e coproduções na lista.

Conheça os filmes brasileiros selecionados para a 42ª edição do Festival de Havana:

COMPETIÇÃO | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO

Ana. Sem Título, de Lúcia Murat (Brasil/Argentina/México/Chile/Cuba)
Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha (Brasil/França/Argentina)
Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza (Brasil)
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)

COMPETIÇÃO | MÉDIA E CURTA-METRAGEM

A Barca, de Nilton Resende
Menarca, de Lillah Halla

COMPETIÇÃO | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo
Fé e Fúria, de Marcos Pimentel
Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil
Once Upon a Time in Venezuela (Érase una vez en Venezuela, Congo Mirador), de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil)
Por onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos
Vil, Má, de Gustavo Vinagre

COMPETIÇÃO | ANIMAÇÃO

Magnética, de Marcos Costa
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues
Rasga Mortalha, de Thiago Martins Melo

COMPETIÇÃO | PRIMEIRO FILME

A Morte Habita a Noite, de Eduardo Morotó
Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda
Chico ventana también quisiera tener un submarino, de Alex Piperno (Uruguai/Argentina/Brasil/Holanda/Filipinas)
Cidade Pássaro, de Matias Mariani (Brasil/França)
Irmã, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
Los Conductos, de Camilo Restrepo (Colômbia/França/Brasil)
Mirador, de Bruno Costa
Rodantes, de Leandro Lara

COMPETIÇÃO | MELHOR CARTAZ

Algoritmo, por William Jungmann
Amanhã, por Bruno Autran
Amazon Mirror, por Renata Mello Segtowick
Aurora, por Ricardo Carvalho
Beco, por David Alfonso
Los niños lobo, por Pedro Matallo (Cuba/Brasil)
You Tubers (1), por Thiago Lacaz

PERSPECTIVA LATINO-AMERICANA

PANORAMA LATINO-AMERICANO:

A Cisterna, de Cristiano Vieira
Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros
Fim de Festa, de Hilton Lacerda
Medida Provisória, de Lázaro Ramos
Pureza, de Renato Barbieri
Un crimen común, de Francisco Márquez (Argentina/Brasil/Suíça)

LA HORA DEL CORTO:

Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro
Meninos Rimam, de Lucas Nunes

EN SOCIEDAD:

Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi
De Olhos Abertos, de Charlotte Dafol
Dentro da Minha Pele, de Val Gomes
The Coup d’État Factory, de Victor Fraga e Valnei Nunes (Brasil/Reino Unido)

PUEBLOS Y CULTURAS ORIGINARIOS:

O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho
Nheengatu, de José Barahona (Brasil/Portugal)

LOS COLORES DE LA DIVERSIDAD:

Desconexo, de Lui Avallos
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira

CULTURA:

Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, de Henrique Dantas

CINEMATECA LATINOAMERICANA:

Walter Tournier, de Sávio Leite

VANGUARDIA:

A Cor Branca, de Afonso Nunes
Vaga Carne, de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô

ÉXODOS:

Nós, de Letícia Simões

PARA TODAS LAS EDADES:

Boy in the Woods, de Fabiano Leandro Pandolfi

ENTORNOS

APRESENTAÇÃO ESPECIAL:

O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov

Foto: Hélène Louvart.

Documentário sobre Hector Babenco, dirigido por Bárbara Paz, é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021

por: Cinevitor

babencooscar2021Hector Babenco em cena do filme.

A Academia Brasileira de Cinema anunciou virtualmente nesta quarta-feira, 18/11, o longa brasileiro que vai disputar uma vaga entre os cinco finalistas na categoria de melhor filme internacional (antes chamada de filme estrangeiro) no Oscar 2021.

Entre 19 inscritos, o escolhido foi Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz, documentário que traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

O longa já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza do ano passado, no qual recebeu o prêmio de melhor documentário na mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019, entregue pela crítica independente. No início do ano, foi premiado no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. Também foi selecionado para os festivais do Cairo, Havana, Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Festival do Rio, Mostra Tiradentes, Fest Aruanda, FIDBA, na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

Com produção da HB Filmes e produzido por Bárbara Paz, o filme tem coprodução da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. No Brasil, a distribuição é da Imovision; Willem Dafoe e Petra Costa assinam como produtores associados.

O Comitê Brasileiro de Seleção deste ano foi presidido pela cineasta e roteirista Viviane Ferreira e contou também com: Affonso Beato, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Clélia Bessa, produtora; Laís Bodanzky, cineasta, produtora e membro da AMPAS; Leonardo Monteiro de Barros, produtor; Lula Carvalho, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Renata Magalhães, produtora; Rodrigo Teixeira, produtor e membro da AMPAS; e Roberto Berliner, cineasta e produtor. Além dos membros titulares, a comissão de suplentes foi formada por: André Ristum, cineasta e roteirista; e Toni Venturi, diretor.

Na última edição do Oscar, o Brasil esteve na disputa com A Vida Invisível, dirigido por Karim Aïnouz, mas não conseguiu uma vaga na premiação. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os nove semifinalistas.

Além de Babenco, também estavam na disputa este ano: A Divisão, de Vicente Amorim e Rodrigo Monte; A Febre, de Maya Werneck Da-Rin; Alice Júnior, de Gil Baroni; Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo; Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria; Cidade Pássaro, de Matias Mariani; Jovens Polacas, de Alex Levy-Heller; M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De; Macabro, de Marcos Prado; Marighella, de Wagner Moura; Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia; Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil; Pacarrete, de Allan Deberton; Pureza, de Renato Barbieri; Sertânia, de Geraldo Sarno; Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra; Três Verões, de Sandra Kogut; e Valentina, de Cássio Pereira Dos Santos.

Em fevereiro, antes do anúncio final, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood selecionará dez produções estrangeiras. Desse grupo, saem os cinco finalistas. A lista com os indicados ao Oscar 2021 será divulgada no dia 15 de março e a cerimônia, adiada por conta da pandemia de Covid-19, está marcada para o dia 25 de abril, em Los Angeles.

O representante brasileiro disputará uma vaga na 93ª edição da premiação mais importante do cinema com diversas produções de outros países, como: o espanhol La trinchera infinita, de Jon Garaño, Aitor Arregi e Jose Mari Goenaga; Isso Não é um Enterro, é uma Ressurreição, de Lemohang Jeremiah Mosese, de Lesoto; o japonês Mães de Verdade, de Naomi Kawase; O Charlatão, de Agnieszka Holland, da República Checa; Beginning, de Dea Kulumbegashvili, da Geórgia; La Llorona, de Jayro Bustamante, da Guatemala; o palestino Gaza mon amour, de Tarzan Nasser e Arab Nasser; entre outros.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) foi reconhecida oficialmente este ano pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences (AMPAS) como única entidade responsável pela seleção do filme brasileiro que irá concorrer a uma vaga entre os indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional na 93ª edição do Oscar.

Foto: Divulgação.

Conheça os filmes das Mostras Sociais do 30º Cine Ceará

por: Cinevitor

violetacinecearaEugenia Chaverri em Violeta ao Fim, de Hilda Hidalgo.

Cinema de animação, drama e documentário são os gêneros das Mostras Sociais da 30ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro deste ano.

Em formato híbrido, para atender à necessidade de manter o isolamento social devido à pandemia de Covid-19, esta edição terá as mostras O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, Melhor Idade e Acessibilidade exibidas na TV Ceará. São mostras que, anualmente, reúnem um público cativo e especial nas salas de cinema do festival, proporcionando momentos de encantamento e inesquecíveis para muitos da plateia. Porém, dessa vez, chegam à residência de cada um por meio da televisão, para que não sejam expostos a riscos de contaminação.

A animação Os Under-Undergrounds, O Começo, do cineasta Nelson Botter Jr., é o filme da mostra O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, dedicada ao público infantil. O longa-metragem conta a história do jovem Heitor Villa-Lobos que é expulso de sua banda por ter orelhas consideradas chamativas demais. Após cair em um bueiro, ele vai parar em um desconhecido mundo subterrâneo.

Para os que têm muita história de vida para contar, o Cine Ceará realiza a mostra Melhor Idade, que nesta edição exibe o longa-metragem Violeta ao fim (Violeta al fin), uma coprodução entre Costa Rica e México, com direção da cineasta Hilda Hidalgo. O filme narra a história de Violeta, uma mulher de 72 anos, recentemente divorciada. Ela mora sozinha em sua casa de infância, cuidando de seu exuberante jardim tropical e planejando transformar sua propriedade em uma pensão. Quando descobre que o banco está prestes a tomar sua casa, Violeta quebra todas as regras para manter seu lar e sua liberdade.

A mostra Acessibilidade exibe, com legenda descritiva, o documentário Um Dia para Susana, dirigido por Rodrigo Boecker e Giovanna Giovanini. O longa-metragem conta a história de superação da triatleta Susana Schnarndorf, que mesmo diagnosticada com uma doença degenerativa permaneceu ligada ao esporte. Mesmo com o avanço de sua condição, ela seguiu com os treinos para competir nas Paralimpíadas de 2016.

O 30º Cine Ceará também terá programação presencial no Cineteatro São Luiz, com exibições de longas-metragens das mostras Competitiva Ibero-americana e Olhar do Ceará, seguindo os protocolos de reabertura para cinemas do Governo do Ceará; e também no Canal Brasil no serviço de streaming Canais Globo, que exibirá os filmes das mostras competitivas. Na TVC, além das Mostras Sociais, serão exibidos os curtas-metragens da Mostra Olhar do Ceará.

Foto: Divulgação.

Festival Varilux de Cinema Francês 2020 anuncia seleção com filmes inéditos e clássicos

por: Cinevitor

binochevarilux2020Juliette Binoche em A Boa Esposa, de Martin Provost.

Confirmado com sessões nas salas de cinema de todo o país, o Festival Varilux de Cinema Francês 2020 acontecerá entre os dias 19 de novembro e 3 de dezembro, com 18 longas-metragens, sendo 17 inéditos e recentes, e o clássico Acossado, de Jean Luc-Godard, em homenagem aos 60 anos da Nouvelle Vague.

Com uma edição atípica devido à pandemia de Covid-19, o evento estará nas redes exibidoras que seguem rígidos protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias a fim de oferecer segurança tanto ao público quanto aos profissionais envolvidos na sua realização.

No reencontro tão aguardado com a filmografia francesa nos cinemas, os espectadores poderão conferir trabalhos de diretores, astros e estrelas consagrados e de expoentes da nova geração. Comédia dramática, comédia romântica, animação e documentário são alguns dos gêneros das produções participantes. Como atividade paralela gratuita, será oferecida uma mostra com oito filmes de cineastas integrantes da Nouvelle Vague e palestra on-line com Jean-Michel Frodon, crítico e ex-diretor da Cahiers du Cinéma, sobre o movimento francês que teve início no fim da década de 1950.

Na programação do Festival Varilux com filmes inéditos estão diretores consagrados como François Ozon, presença recorrente, que apresenta Verão de 85, longa que integrou a seleção oficial do Festival de San Sebastián. De Cannes, a programação traz DNA, de Maïwenn, com Louis Garrel e Fanny Ardant; Minhas Férias com Patrick, de Caroline Vignal; Slalom, de Charlène Favier; e Gagarine, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh.

A edição 2020 também traz filmes premiados, como: Apagar o Histórico, de Benoît Delépine e Gustave Kervern, que recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Berlim deste ano; Belle Epoque, de Nicolas Bedos, premiado em três categorias no César, entre elas, melhor roteiro original; e a animação A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília, que recebeu o Prêmio da Fondation Gan pour le Cinéma em Cannes, do ilustrador e autor de histórias em quadrinhos Lorenzo Mattotti e inspirado no livro de Dino Buzatti.

vincentcasselvarilux2020Vincent Cassel em Mais que Especiais, de Éric Toledano e Olivier Nakache.

Sucessos de bilheteria também foram selecionados, entre eles: Sou Francês e Preto, de Jean-Pascal Zadi e John Wax, que somou mais de um milhão de espectadores na França após a reabertura dos cinemas. Outro que levou o público às salas foi Minhas Férias com Patrick, de Caroline Vignal, visto por mais de 500 mil pessoas desde seu lançamento; e Meu Primo, de Jan Kounen, por 300 mil.

Atores e atrizes conhecidos do público brasileiro também não podem faltar. Juliette Binoche volta ao Festival Varilux como protagonista de A Boa Esposa, de Martin Provost; e o ator Vincent Cassel estrela Mais que Especiais, de Éric Toledano e Olivier Nakache, diretores dos sucessos Intocáveis e Samba, que já integram o festival. Daniel Auteuil, Fanny Ardant e Guillaume Canet estarão juntos em Belle Epoque.

Roschdy Zem, outro nome que também já prestigiou o festival, estará em dois filmes: Persona non grata e A Garota da Pulseira. O ator Jérémie Renier, convidado de 2018, interpreta um professor de esqui em Slalom, produção que acaba de estrear na França. E vale ficar de olho em novos rostos como os de Félix Lefebvre e Benjamin Voisin, protagonistas de Verão de 85; e Melissa Guers, intérprete de Lisa em A Garota da Pulseira, de Stéphane Demoustier.

Em homenagem aos 60 anos da Nouvelle Vague, a Embaixada da França no Brasil e o Festival Varilux oferecem a mostra paralela 60 anos da Nouvelle Vague com a exibição gratuita de oito filmes de expoentes do movimento francês. Serão dois curtas e seis longas-metragens.

Conheça os filmes do Festival Varilux de Cinema Francês 2020:

A Boa Esposa (La Bonne Épouse), de Martin Provost
A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília (La fameuse invasion des ours en Sicile), de Lorenzo Mattotti
A Garota da Pulseira (La fille au bracelet), de Stéphane Demoustier
Acossado (A bout de souffle), de Jean-Luc Godard
Apagar Histórico (Effacer l’historique), de Gustave Kervern e Benoît Delépine
Belle Epoque (La Belle Époque), de Nicolas Bedos
DNA (Adn), de Maïwenn
Donas da Bola (Une Belle Equipe), de Mohamed Hamidi
Gagarine, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh
Mais que Especiais (Hors Normes), de Éric Toledano e Olivier Nakache
Meu Primo (Mon Cousin), de Jan Kounen
Minhas Férias com Patrick (Antoinette Dans Les Cévennes), de Caroline Vignal
Notre Dame, de Valérie Donzelli
O Capital no Século XXI (Le capital au xxie siècle), de Justin Pemberton
Persona Non Grata, de Roschdy Zem
Slalom, de Charlène Favier
Sou Francês e Preto (Tout Simplement Noir), de Jean-Pascal Zadi e John Wax
Verão de 85 (Eté 85), de François Ozon

MOSTRA PARALELA | NOUVELLE VAGUE | CURTAS:

Os Panteras Negras (Black Panthers), de Agnès Varda (1968)
Todos os Rapazes se Chamam Patrick (Tous les garçons s’appellent Patrick), de Jean-Luc Godard (1959)

MOSTRA PARALELA | NOUVELLE VAGUE | LONGAS:

Acossado (A bout de souffle), de Jean-Luc Godard (1959)
Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l’échafaud), de Louis Malle (1958)
Cleo das 5 às 7 (Cléo de 5 à 7), de Agnès Varda (1962)
O Desprezo (Le mépris), de Jean-Luc Godard (1963)
Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg), de Jacques Demy (1964)
Paris nos Pertence (Paris nous appartient), de Jacques Rivette (1961)

*As cidades e os cinemas participantes podem ser conferidos no site.

Fotos: Divulgação.

Tom & Jerry: O Filme, com Chloë Grace Moretz, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

tomjerrytrailerChloë Grace Moretz: animação e live-action em cena.

Criada por Hanna-Barbera, a dupla Tom and Jerry apareceu pela primeira vez em um curta da MGM chamado Puss Gets the Boot, que foi exibido nos cinemas em fevereiro de 1940. O sucesso foi tão grande que, ao longo dos anos, a série com mais de cem episódios chegou a vencer sete vezes o Oscar de melhor curta de animação. Na década de 1960, os curtas foram editados para a TV e também ganharam destaque.

Agora, uma combinação impressionante de animação clássica e live-action surge em uma nova aventura de Tom e Jerry nas telonas, que abre novos caminhos para os personagens icônicos e os força a fazer o impensável: trabalhar juntos para salvar o dia. Uma das rivalidades mais amadas da história é reacendida quando Jerry se muda para o melhor hotel de Nova York na véspera do casamento do século, forçando a desesperada organizadora do evento a contratar Tom para se livrar do rato. A batalha de gato e rato que se segue ameaça destruir a carreira dela, o casamento e até o próprio hotel. Mas logo surge um problema ainda maior: um funcionário diabolicamente ambicioso conspira contra os três.

Dirigido por Tim Story, de Uma Turma do Barulho, Táxi e Quarteto Fantástico, Tom & Jerry: O Filme é estrelado por Chloë Grace Moretz, Michael Peña, Rob Delaney, Colin Jost e Ken Jeong. O roteiro é escrito por Kevin Costello, baseado nos personagens criados por William Hanna e Joseph Barbera; a música é composta por Christopher Lennertz.

Confira o trailer de Tom & Jerry: O Filme, que chega aos cinemas brasileiros no dia 4 de março de 2021:

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.