O público marcou presença no primeiro dia do evento
A quinta edição do Curta Caicó, realizado no interior do Rio Grande do Norte e que vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional, começou nesta segunda-feira, 03/10, no Arco do Triunfo, no centro da cidade.
Na cerimônia de abertura, apresentada por Ana Célia Gomes, o diretor do Curta Caicó, Raildon Lucena, agradeceu a presença do público e falou da importância do evento: “Nós fazemos o festival desde 2018 como um ato de resistência porque sabemos da importância da cultura e da arte”.
Uma das atrações desta edição é o Kurta na Kombi, projeto de cinema de rua itinerante que realiza mostras de filmes em um veículo Kombi, apelidado de Maria Kombita, adaptado com estrutura e equipamentos de projeção, o que possibilita mobilidade para contemplar diferentes territórios. O objetivo é contribuir para a democratização do acesso, circulação e difusão do cinema brasileiro e potiguar.
Idealizado pelos produtores culturais Marcelle J. Silva e Luiz Paulo Umara, o Kurta na Kombi abriu as exibições desta edição em frente ao Arco do Triunfo, que fica ao lado da Catedral Sant’Ana: “Com esse projeto, vamos estimular a formação de público em vários cantos da zona urbana e rural de Caicó. Vamos exibir filmes que dialoguem com essas realidades e que tragam momentos de entretenimento e reflexão para o público”, destacou Raildon.
Cinema na Kombi: sucesso de público em Caicó
A programação do primeiro dia começou com os curtas-metragens: Sideral, de Carlos Segundo, que já recebeu diversos prêmios e disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes; Dionísia, poema além da floresta, de Nilson Eloy, que conta com Titina Medeiros no elenco; a comédia A Pizza, de Fábio DeSilva; e Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo, com Maria Alice Santos e Nanego Lira. Nos dias seguintes, o Kurta na Kombi desembarcará no Distrito Palma e na comunidade da zona rural, bairro Frei Damião.
O festival também levará mostras de filmes para o Sesc Seridó, universidades locais e também para o cinema da cidade, o Cineland. Todas as sessões são gratuitas e o público também poderá conferir a programação do festival em sessões via streaming e votar em seus preferidos.
Para esta edição, o evento recebeu 813 inscrições de todo o país. Ao todo, serão exibidos 82 filmes que irão compor as diversas mostras do festival, entre as quais a Nacional, Potiguar, Seridó e Nordeste. O festival também contará com mostras paralelas temáticas que homenageiam antigos cinemas de Caicó: Cine Alvorada (curtas fantásticos e futuristas), Cine Pax (diversidade), Cine Rio Branco (infantojuvenil) e Cine São Francisco (filmes universitários); outras mostras especiais compõem o restante da programação.
*O CINEVITOR está em Caicó e você acompanha a cobertura do evento por aqui e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
O cineasta brasileiro Leonardo Martinelli: premiado
Foram anunciados neste sábado, 01/10, os vencedores da 31ª edição do Festival Biarritz Amérique Latine, evento realizado desde 1979 com o objetivo de promover o cinema latino-americano na França, além de oferecer oportunidades de distribuição e coprodução para os realizadores.
Neste ano, o curta-metragem brasileiro Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, foi eleito o melhor filme da categoria. Na trama, João é um entregador de aplicativo que sonha em ter uma moto; disseram a ele que tudo seria como um filme musical. O elenco do curta, vencedor do Leopardo de Ouro em Locarno, conta com Dennis Pinheiro e Silvero Pereira.
Além disso, o cinema brasileiro também estava representado com: Tinnitus, de Gregorio Graziosi, na competitiva de longas de ficção; O Lugar mais Seguro do Mundo, de Aline lata e Helena Wolfenson, e Todas por Uma, de Jeanne Dosse, na competitiva de longas documentais; e Ava Mocoi, de Luiza Calagian e Vinicius Toro, e Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão, na competitiva de curtas.
A 31ª edição do Festival de Biarritz Amérique Latine realizou uma mostra especial focada no cinema brasileiro, que teve curadoria do consagrado cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho. Entre os longas da Focus Brasil, foram exibidos: A Hora da Estrela, de Suzana Amaral; Arábia, de João Dumans e Affonso Uchoa; Azougue Nazaré, de Tiago Melo; Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho; Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes; Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha; Garrincha, Alegria do Povo, de Joaquim Pedro de Andrade; Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta; Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco; e Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
Kleber Mendonça Filho também selecionou um programa de curtas-metragens para a mostra Focus Brasil: A gente acaba aqui, de Everlane Moraes; Deus, de Vinícius Silva; Dia do Fogo, de Maria Augusta Ramos; Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez; Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dornelles; Monumento, de Gregorio Graziosi; O Colírio do Corman me Deixou Doido Demais, de Ivan Cardoso; O Duplo, de Juliana Rojas; Pouco Mais de um Mês, de André Novais Oliveira; Sem Coração, de Nara Normande e Tião; SuperOutro, de Edgard Navarro; Terremoto Santo, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; Travessia, de Safira Moreira; e Vereda Tropical, de Joaquim Pedro de Andrade.
O júri deste ano foi formado por: Eric Lartigau, Rufus, Éléonore Bernheim, Lorenzo Vigas e Charlotte Uzu na competitiva de longas de ficção; Nicolas Philibert, Gabriela Trujillo e Jean-Pierre Duret nos longas documentais; César Díaz, Aurélie Chesné e Jean-Charles Mille na competitiva de curtas; Nadia Turincev, Jérôme Dopffer e Damien Megherbi no BAL-LAB; e Pierre Murat, Juliette Goffart e Bernard Payen no prêmio do Syndicat Français de la Critique de Cinéma.
Conheça os vencedores do Festival de Biarritz América Latina 2022:
LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Prêmio Abrazo | Melhor Filme: Los reyes del mundo, de Laura Mora (Colômbia) Prêmio do Júri: Punto rojo, de Nicanor Loreti (Argentina) Menção Especial do Júri: Daniela Marín, por sua atuação em Tengo sueños eléctricos Prêmio Syndicat Français de la Critique de Cinéma: La hija de todas las rabias, de Laura Baumeister (Nicarágua) Prêmio do Público: 1976, de Manuela Martelli (Chile) Prêmio Biarrots: La hija de todas las rabias, de Laura Baumeister (Nicarágua)
LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Melhor Filme: Retratos del futuro, de Virna Molina (Argentina) Prêmio do Júri Estudantil IHEAL: Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck (Colômbia) Prêmio do Público: Alis, de Clare Weiskopf e Nicolas Van Hemelryck
CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil) Menção Especial: La Baláhna, de Xóchitl Enríquez Mendoza (México)
BAL-LAB
Prêmio BAL-LAB de Documentário: Cuando todos se vayan, de Felipe Rodríguez Cerda Prêmio BAL-LAB de Ficção: Todo esto eran mangas, de Daniela Abad Beca de desarrollo del CNC: Los pájaros, de Fabian Hernández Prêmio Cristal Publishing: Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli Premio Alhambra Studios – Mixage: La primavera de los anacoretas, de Andrés Kaiser Premio Lily Post Prod-Etalonaje: Esencia Habana, de Luis Ernesto Doñas
O cineasta na CineOP, Mostra de Cinema de Ouro Preto, em 2017.
Morreu nesta sexta-feira, 30/09, aos 42 anos, o cineasta Cássio Pereira dos Santos. As informações foram divulgadas pelo CMPC, Conselho Municipal de Política Cultural de Uberlândia, cidade em que residia, e também confirmadas por amigos próximos nas redes sociais.
Nascido em 1980 na cidade de Patos de Minas, e também com origens em Cruzeiro da Fortaleza, Minas Gerais, Cássio Pereira dos Santos estudou cinema na Universidade de Brasília, onde dirigiu projetos de ficção e documentários. No início da carreira no audiovisual, entre os anos 2000 e 2006, trabalhou como assistente de produção e assistente de edição em diversas produtoras de Brasília, em dezenas de comerciais de TV, vídeos institucionais, curtas autorais e vídeos para o governo.
Também trabalhou como assistente de direção em uma série de produções brasilienses, como o documentário de longa metragem Dom Helder Camara, O Santo Rebelde, de Erika Bauer. Ainda no Distrito Federal, trabalhou como produtor na TV Escola, canal do Ministério da Educação, onde acompanhou licitações e supervisionou a produção de séries documentais para televisão.
Além de prestar serviços em filmes de colegas realizadores, escreveu e dirigiu oito curtas-metragens autorais, entre eles A Menina-Espantalho, em 2008, vencedor do Candango de melhor roteiro no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; Marina Não Vai à Praia, em 2014, que foi premiado em diversos festivais, entre eles, Cine Ceará como melhor roteiro, Fest Cine Amazônia, Rochester International Film Festival, Mostra de Cinema de Tiradentes, entre tantos outros; Cidade Vazia, exibido no Curta Cinema e em Brasília; A Boate Azul, que passou em Tiradentes, London International Documentary Festival e no Washington DC Shorts Film Festival; A Mulher no Alto do Morro, exibido no Palm Springs International ShortFest e em Tiradentes; Iara e Sobre Quando Não se Tem Nada a Dizer, ambos também exibidos na Mostra Tiradentes.
Seus trabalhos receberam mais de 70 prêmios e também foram selecionados para vários festivais internacionais de cinema, incluindo o Festival de Varsóvia, OutFest Los Angeles, Aspen ShortsFest, Palm Springs, Festival de Curtas de Hamburgo, Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Prix Jeunesse Munich, Molodist Kiev, Festival de Cinema de Durban, entre tantos outros.
Como roteirista, Cássio contribuiu com filmes como Guigo Offline, dirigido por René Guerra, vencedor do prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no Festival Mix Brasil. Em 2017, seu roteiro de longa infantojuvenil A Terra e os Sonhos foi finalista no Prêmio Cabíria, e no ano seguinte foi selecionado para o Laboratório Novas Histórias SESC Senac.
Valentina, sua estreia como diretor em longas metragens, conquistou 24 prêmios internacionais, entre eles, o Prêmio do Público na 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, quatro prêmios no Festival Mix Brasil e melhor estreia na direção de longas no 51º Festival Internacional de Cinema da Índia, além de quatro prêmios de melhor interpretação para Thiessa Woinbackk, atriz protagonista do filme. Produzido por Erika Pereira dos Santos, irmã do cineasta, Valentina foi distribuído na Espanha, Suécia e Japão, e também foi lançado na Netflix Brasil e Netflix Latinoamérica.
Recentemente, Cássio foi selecionado pelo programa Berlinale Talents 2021, edição Buenos Aires. Atualmente, o diretor e roteirista que residia em Uberlândia, Minas Gerais, trabalhava no desenvolvimento de seu segundo longa e ideias de séries para televisão. O projeto do longa de ficção Temporada de Fogo, também uma parceria com a produtora Erika Pereira dos Santos, foi selecionado para o Vitória AV Lab e BR Lab Features 2021, onde ganhou o Prêmio de Distribuição Vitrine Filmes e um prêmio-convite para participar do Torino Film Lab Next Features 2022, na Itália, em parceria com o Projeto Paradiso e a Rede Paradiso de Talentos.
Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens, entre eles, a atriz Guta Stresser, que atuou em Valentina: “É com muito pesar que nos despedimos desse pequeno gigante, Cássio Pereira dos Santos, diretor de Valentina e de outros filmes, todos com a marca desse diretor generoso, talentoso e assertivo. Amigo, irmão, filho querido. Um coração enorme, deixa a nós todos, que trabalhamos com ele, e a sua família tão querida, meio órfãos e atônitos. Descanse em paz, Cássio querido, que os anjos te recebam e te levem para o colo do Criador. Maria Mãe Santíssima te acolha em seu amoroso colo e volte os misericordiosos olhos para todos nós, Grande Advogada Nossa, a Vós recorremos nesse vale de lágrimas. Salve Cássio Pereira dos Santos! Cassim querido, muita luz. Que sua passagem seja iluminada! Força e carinho para sua família e para nós todos do lado de cá”.
Em agosto do ano passado, Cássio Pereira dos Santos conversou com o CINEVITOR, ao lado da atriz Thiessa Woinbackk, sobre o lançamento de Valentina. Clique aquie assista.
Adanilo em Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho: melhor ator
Foram anunciados nesta sexta-feira, 30/09, os vencedores da 45ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que aconteceu em formato híbrido com atividades presenciais e ações on-line. Depois de quase 300 exibições e dezenas de ações formativas, o festival contabilizou 41 mil espectadores virtuais e cerca de 2.600 espectadores em São Luís, no Maranhão.
Neste ano, o longa acriano Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, se destacou com cinco prêmios, entre eles, o de melhor filme e melhor direção. No Maranhão, Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte, e Cidade Entre Rios, de Weslley Souza e Leonardo Mendes, venceram nas categorias de melhor longa e melhor curta-metragem, respectivamente.
Para esta edição, o júri foi formado por: Frederico Machado, Erika Cândido e Adolfo Gomes na mostra Nacional; Marla Silveira, Breno Nina e Neto Borges na mostra Maranhense; Allan Cruz, Jacob Junior, Tiago Bonini e Anselmo Paiva na mostra de Jogos Digitais, promovida em parceria com a AMAGAMES, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos.
O Prêmio da Crítica foi ofertado por pessoas que participaram da Oficina de Crítica ministrada por Marina Fuser, Filippo Pitanga e Dalila Martins. Foram concedidas menções honrosas aos filmes: Curupira – O Demônio da Floresta, A Praia do Fim do Mundo, Chão de Fábrica, Sangue’s, Cidade Entre Rios e Vôs do Munim.
Conheça os vencedores do 45º Festival Guarnicê de Cinema:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM
Melhor Filme: Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho (AC) Melhor Filme | Júri Popular: Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida (BA) Melhor Direção: Sérgio de Carvalho, por Noites Alienígenas Melhor Roteiro: Noites Alienígenas, escrito por Sérgio de Carvalho, Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari Melhor Atriz: Shirlene Paixão, por A Matéria Noturna Melhor Ator: Adanilo, por Noites Alienígenas Melhor Atriz Coadjuvante: Helena Agalenéa, por Germino Pétalas no Asfalto Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz, por Noites Alienígenas Melhor Fotografia: A Praia do Fim do Mundo, por Petrus Cariry Melhor Montagem: Manguebit, por Grilo e Rodrigo Lima Melhor Trilha Sonora Original: Germino Pétalas no Asfalto, por Malka Julieta Melhor Desenho de Som: Manguebit, por Pablo Lopes Melhor Direção de Arte: A Praia do Fim do Mundo, por Sergio Silveira
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM
Melhor Filme: Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP) Melhor Filme | Júri Popular: Angu Recheado de Senzala, de Stanley Albano (MG) Melhor Direção: Nina Kopko, por Chão de Fábrica Melhor Roteiro: Nome Sujo, escrito por Arthur Roraimana Melhor Atriz: Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro, por Chão de Fábrica Melhor Ator: Enio Cavalcante, por Sideral, e Victor Di Marco, por Possa Poder Melhor Atriz Coadjuvante: Juliana Franca, por Amai-vos Melhor Fotografia: Fantasma Neon, por Felipe Quintela Melhor Montagem: Terra 333, por Daniel Costa Melhor Trilha Sonora Original: Cem Pilum: A História do Dilúvio, por Cesar Lima Melhor Desenho de Som: Fantasma Neon, por Caio Alvasc Melhor Direção de Arte: Terra 333, por Keyci Martins Menção Honrosa: Ava Kuña, Aty Kuña; Mulher Indígena, Mulher Política, de Fabiane Medina, Julia Zulian e Guilherme Sai (SP/MS); Justificativa: em tempos de apagamento e silenciamento da população indígena, acreditamos que retratar esses territórios e histórias, faz-se urgente
LONGA-METRAGEM | MARANHENSE
Melhor Filme | Prêmio Assembleia Bernardo Almeida: Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte Melhor Direção: Chris Araujo, João Luciano e Tamires Cecim, por Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda Melhor Roteiro: Curupira – O Demônio da Floresta, escrito por Erlanes Duarte Melhor Atriz: Teqs Barão, por Medeia Sub Imersa Melhor Ator: Di Ramalho, por Curupira – O Demônio da Floresta Melhor Atriz Coadjuvante: Joyce Cursino, por Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda Melhor Ator Coadjuvante: Jean Bottentuit Duarte, por Medeia Sub Imersa Melhor Fotografia: Curupira – O Demônio da Floresta, por Carlinhos Pereira e Jhoney Tavares Melhor Montagem: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Luca Porpino, Chris Araujo e João Luciano Melhor Trilha Sonora Original: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Pedro Henrique e Fausto Duantes Melhor Desenho de Som: Curupira – O Demônio da Floresta, por Erlanes Duarte e Lengo Brown Melhor Direção de Arte: Os Fãs Mais Rebeldes que a Banda, por Beatriz Oliveira e Adriana de Paula
CURTA-METRAGEM MARANHENSE
Melhor Filme | Prêmio Assembleia Mauro Bezerra: Cidade Entre Rios, de Leonardo Mendes e Weslley Oliveira Melhor Direção: Leonardo Mendes e Weslley Oliveira, por Cidade Entre Rios Melhor Roteiro: Sangue’s, escrito por Rose Panet Melhor Atriz: Tamie Panet, por Sangue’s Melhor Ator: Leonardo Mendes, por Cidade Entre Rios Melhor Atriz Coadjuvante: Alaíde Rodrigues, por ZBM: Entre Risos e Amarguras Melhor Ator Coadjuvante: Jonero Santos, por Vôs do Munim Melhor Fotografia: Filhos da Barriguda, por Emanuelle Ribeiro e Mateus Rizoka Melhor Montagem: Cidade Entre Rios, por Weslley Oliveira Melhor Trilha Sonora Original: Filhos da Barriguda, por Beto Ehong Melhor Desenho de Som: Batalhas da Ilha, por Lucas Silva Melhor Direção de Arte: Sangue’s, por Melissa Almeida e Rose Panet Menção Honrosa: Batalhas da Ilha, de Lucas Silva, pelo argumento Menção Honrosa: Vôs do Munim, de Claudia Marreiros, pela pesquisa
JÚRI POPULAR MARANHENSE | PRÊMIO ASSEMBLEIA ERASMO DIAS Curupira – O Demônio da Floresta, de Erlanes Duarte
MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência auditiva) *Júri: José Gomes de Oliveira Junior, Laise Allana Santos Sousa e Etelvino Amaral de Sousa Neto Melhor Filme: Yialodês: Diálogos Sobre a Maternidade, Surdez e Negritude, de Adriana Somacal (SC)
MOSTRA COMPETITIVA FAZ TODO SENTIDO (pessoas com deficiência visual) *Júri: Denise Ferreira Costa, Zeneide Cordeiro e Kleudiane Campos Melhor Filme: Nem Todas as Manhãs São Iguais, de Fabi Melo (PB)
MOSTRA COMPETITIVA DE JOGOS DIGITAIS
Melhor Jogo | Júri Popular: Uni Duni Melhor Arte: Maranhão Encantado Melhor Áudio: Vem Guarnicê Melhor Game Design: Uni Duni Melhor Narrativa: Uni Duni
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR VIDEOCLIPE Magia Negra, de Enme feat. Bixarte; direção: Enme Paixão Menção Honrosa: Menina, de PP, Poeta Marginal; direção: Jhonatan SIlva e Pietra de Ofá
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR REPORTAGEM AUDIOVISUAL 20 anos do CCN – Negro Cosme de Imperatriz – MA; repórter: Domingos de Almeida; direção: Suzete Gaia (Prosa de Pret@) Menção Honrosa: 15 Anos Sem Gerô – Campanha #22Dias de Combate a Tortura e pelo Desencarceramento; repórter e direção: Dicy Rocha (SMDH)
TROFÉU GUARNICÊ | MELHOR FILME PUBLICITÁRIO Demodê Manifesto, de Fábio Barros, Maria Zeferina e Áurea Maranhão
Foram anunciados nesta sexta-feira, 30/09, no Cine Brasília, os vencedores da oitava edição do BIFF, Festival Internacional de Cinema de Brasília, que comemorou uma década em 2022. O espanhol Ramona, de Andrea Bagney, levou o prêmio de melhor longa-metragem da mostra competitiva.
Com curadoria coordenada por Miguel Barbieri, a programação exibiu cerca de 80 títulos ao longo de oito dias de evento, que aconteceu no Cine Brasília, Complexo Cultural de Planaltina e nos Sesc da 504 sul, Taguatinga, Ceilândia e Gama. Para a diretora do festival, Anna Karina de Carvalho, o BIFF mostrou que, mesmo durante a pandemia o cinema não parou: “Para minha surpresa, foram inscritos nas plataformas mais de 3 mil filmes em vários formatos, onde a comissão de seleção assistiu mais de 800 longas que cumpriram os critérios curatoriais das inscrições. Mostrando que o mundo mesmo diante de uma situação atípica conseguiu produzir essa quantidade de filmes”.
Neste ano, o júri da Mostra Internacional Competitiva foi formado por Ana Flávia Cavalcanti, Camila de Moraes, Henrique Rocha e Marco Altberg, que tiveram a missão de escolher os melhores desta edição entre os dez filmes em competição.
Conheça os vencedores do BIFF 2022:
Melhor Filme: Ramona, de Andrea Bagney (Espanha) Melhor Direção: Floor Van Der Meulen, por Pink Moon Melhor Atriz: Lourdes Hernandez, por Ramona Melhor Ator: Kang Yoon-soo, por Yamabuki Melhor Roteiro: Corpolítica, escrito por Pedro Henrique França Prêmio Especial do Júri: Broken Blossoms, de Luisito Agdameu Ignacio (Filipinas) Prêmio José Carlos Avelar: Umami, de Slony Sow (França/Japão) Menção Honrosa: Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge Villalobos (EUA/México) BIFF JUNIOR: Opal, de Alain Bidard (França)
Colin Farrell e Barry Keoghan em The Banshees of Inisherin, de Martin McDonagh.
Depois de anunciar as produções brasileiras, o Festival do Rio 2022, que acontecerá entre os dias 6 e 16 de outubro, revelou os filmes estrangeiros que completam a programação desta edição, que conta com quase 200 títulos.
A seleção internacional traz nomes consagrados e títulos que se destacaram em diversos festivais. Direto de Cannes, a programação conta com filmes que foram premiados este ano, como: Close, de Lukas Dhont, vencedor do Grand Prix; Decisão de Partir, de Park Chan-wook, que levou o prêmio de melhor direção; Holy Spider, de Ali Abbasi, que rendeu o prêmio de melhor atriz para Zar Amir-Ebrahimi; EO, de Jerzy Skolimowski, vencedor do Prêmio do Júri; e Broker: Uma Nova Chance, de Hirokazu Kore-eda, que rendeu o prêmio de melhor ator para Song Kang-ho e recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico.
A lista traz também títulos que disputaram a Palma de Ouro no Festival de Cannes: Briga entre Irmãos, de Arnaud Desplechin; Nostalgia, de Mario Martone; e Mãe e Filho, de Léonor Serraille. E mais: Mascarade, de Nicolas Bedos, exibido fora de competição; Jane Campion, A Mulher Cinema, de Julie Bertuccelli, exibido na mostra Cannes Classics; e Mariupol 2, de Mantas Kvedaravičius e Hanna Bilobrova, que recebeu o Prêmio Especial do Júri na competição Olho de Ouro de documentários.
Das mostras paralelas de Cannes, o Festival do Rio traz títulos da Un Certain Regard: Os Piores, de Lise Akoka e Romane Gueret, eleito o melhor filme; Túnica Turquesa, de Maryam Touzani, vencedor do Prêmio FIPRESCI; Corsage, de Marie Kreutzer, que rendeu o prêmio de melhor interpretação para Vicky Krieps; Visão de uma Borboleta, de Maksym Nakonechnyi; e Return to Seoul, de Davy Chou. Filmes da Quinzena dos Realizadores também se destacam, como: Revoir Paris, de Alice Winocour; 1976: Um Segredo na Ditadura, de Manuela Martelli; Os Harkis, de Philippe Faucon; Les cinq diables, de Léa Mysius; Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues; e À Sombra das Figueiras, de Erige Sehiri.
Enquanto isso, do Festival de Veneza, títulos que disputaram o Leão de Ouro também se destacam, como: Uma Noite em Haifa, de Amos Gitai; Love Life, de Kôji Fukada; O Senhor das Formigas, de Gianni Amelio; Um Casal: Sophia e Tolstói, de Frederick Wiseman; O Contador de Cartas, de Paul Schrader; Mônica, de Andrea Pallaoro; e Chiara: Santa Clara de Assis, de Susanna Nicchiarelli.
A programação traz também Living, de Oliver Hermanus, Quando Não Há Mais Ondas, de Lav Diaz, e o documentário O Julgamento dos Nazistas de Kiev, de Sergey Loznitsa, exibidos fora de competição; títulos da mostra Orizzonti, como: Um Homem, de Kei Ishikawa, Devoro Seu Coração, de Pippo Mezzapesa, A Vítima, de Michal Blaško, Às Margens, de Juan Diego Botto, e Belas Promessas, de Thomas Kruithof. Além de Como uma tartaruga, de Monica Dugo, da mostra Biennale College Cinema, e Blue Jean, de Georgia Oakley, da Giornate degli Autori.
A seleção completa-se com títulos premiados em Veneza: Argentina, 1985, de Santiago Mitre, vencedor do Prêmio FIPRESCI da Competição Oficial; The Banshees of Inesherin, de Martin McDonagh, que levou os prêmios de melhor roteiro e melhor ator para Colin Farrell; e Autobiography, de Makbul Mubarak, vencedor do Prêmio FIPRESCI da mostra Orizzonti.
Cena do filme Close, de Lukas Dhont: premiado em Cannes.
O Festival de Toronto também marca presença nesta edição com diversos filmes, entre eles: Daliland: A Vida de Salvador Dalí, de Mary Harron; O Menu, de Mark Mylod, com Anya Taylor-Joy e Ralph Fiennes no elenco; Good Night Oppy, de Ryan White; Raymond & Ray, de Rodrigo García, com Ethan Hawke e Ewan McGregor; My Policeman, de Michael Grandage, com Harry Styles; Wildhood: Busca pelas Raízes, de Bretten Hannam; Mantícora, de Carlos Vermut; o documentário Maya and The Wave, de Stephanie Johnes, que ficou em segundo lugar no voto de público e fala sobre a surfista brasileira campeã mundial Maya Gabeira; e Operação Hunt, de Lee Jung-jae, também exibido em Cannes.
Do Festival de Berlim, títulos que disputaram o Urso de Ouro, entre eles: Peter von Kant, de François Ozon; Um Ano, Uma Noite, de Isaki Lacuesta, vencedor do Prêmio do Júri Ecumênico; Noites de Paris, de Mikhaël Hers; e Call Jane, de Phyllis Nagy.
E mais: Nossa Senhora do Nilo, de Atiq Rahimi, vencedor do Urso de Cristal na mostra Generation 14plus; A Menina Silenciosa, de Colm Bairéad, vencedor do Grand Prix da mostra Generation Kplus; Uma Canção de Amor, de Max Walker-Silverman; Cidadãos Preocupados, de Idan Haguel; Conversando Sobre o Tempo, de Annika Pinske; e Canção de Ninar, de Alauda Ruiz de Azúa, exibidos na mostra Panorama; e Alis: A Amiga Confidente, de Clare Weiskopf e Nicolás Van Hemelryck, vencedor do Teddy Award de melhor documentário.
A seleção internacional segue com títulos do Festival de San Sebastián: Walk Up, de Hong Sang-soo, que disputou a Concha de Ouro; As Bestas, de Rodrigo Sorogoyen, eleito o melhor filme europeu e exibido em Cannes fora de competição; Meu Lugar no Mundo, de Adrián Silvestre; O Curto Verão de Hilda, de Agustín Banchero, exibido na mostra New Directors; Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres, de Ángeles Cruz; Segredos em Família, de Jorge Riquelme Serrano, eleito o melhor filme da mostra New Directors e também premiado no Festival de Havana; e Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, que recebeu o prêmio de melhor fotografia este ano.
Do Festival de Locarno, três títulos aparecem na seleção: o drama Você Não Terá Meu Ódio, de Kilian Riedhof; Última Dança, de Delphine Lehericey; e Nightsiren, de Tereza Nvotová, vencedor do Leopardo de Ouro da mostra Filmmakers of the Present. Já o Festival de Sundance destaca-se com: o drama Nanny, de Nikyatu Jusu, vencedor do Grande Prêmio do Júri; A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro, de Francisca Alegría; e Piggy, de Carlota Pereda, também exibido em San Sebastián.
O Festival do Rio também destaca uma programação para os amantes do terror, com uma seleção que mescla clássicos com filmes super aguardados. Além disso, duas exibições especiais de clássicos completam a programação: Priscilla, a Rainha do Deserto, de Stephan Elliott, e E.T.: O Extraterrestre, de Steven Spielberg.
Neste ano, o filme de abertura será Império da Luz, no original Empire of Light, dirigido por Sam Mendes, que foi exibido no Festival de Toronto. Com Olivia Colman e Colin Firth no elenco, a trama é ambientada em uma cidade costeira da Inglaterra durante os anos 1980 e narra uma potente história sobre as relações humanas e a magia do cinema.
Sobre a escolha, Ilda Santiago, diretora executiva de programação do Festival do Rio, disse: “É muito simbólico, após anos tão difíceis para toda a indústria do audiovisual no Brasil, abrir o Festival do Rio com um filme que é uma homenagem, uma história que fala daquilo que nos move, do nosso amor pelo cinema”.
Conheça os filmes estrangeiros selecionados para o Festival do Rio 2022:
PANORAMA | FICÇÃO
A Acusação (Les choses humaines), de Yvan Attal (França) A Conferência (Die Wannseekonferenz), de Matti Geschonneck (Alemanha) A Menina Silenciosa (An Cailín Ciúin), de Colm Bairéad (Irlanda) As Bestas, de Rodrigo Sorogoyen (Espanha/França) As Histórias de Meu Pai (Profession du père), de Jean-Pierre Améris (França) Briga entre Irmãos (Frère et soeur), de Arnaud Desplechin (França) Broker: Uma Nova Chance, de Hirokazu Kore-eda (Coreia do Sul) Call Jane, de Phyllis Nagy (EUA) Chegaram à Noite (Llegaron de noche), de Imanol Uribe (Espanha/Colômbia) Close, de Lukas Dhont (Bélgica/Holanda/França) Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria/Luxemburgo/Alemanha) Daliland: A Vida de Salvador Dalí, de Mary Harron (EUA/Reino Unido) Devoro Seu Coração (Ti mangio il cuore), de Pippo Mezzapesa (Itália) EO, de Jerzy Skolimowski (Polônia/Itália) Living, de Oliver Hermanus (Reino Unido) Love Life, de Kôji Fukada (Japão/França) Mãe e Filho (Un petit frère), de Léonor Serraille (França) Mali Twist, de Robert Guédiguian (França/Canadá/Senegal) Mascarade, de Nicolas Bedos (França) Meu Filho é um Craque (Fourmi), de Julien Rappeneau (França) Mônica (Monica), de Andrea Pallaoro (EUA/Itália) My Policeman, de Michael Grandage (Reino Unido/Estados Unidos) Noites de Paris (Les passagers de la nuit), de Mikhaël Hers (França) Nossa Senhora do Nilo (Notre-Dame du Nil), de Atiq Rahimi (França/Bélgica/Ruanda) Nostalgia, de Mario Martone (Itália/França) Notre-Dame em Chamas (Notre-Dame brûle), de Jean-Jacques Annaud (França) O Contador de Cartas (The Card Counter), de Paul Schrader (EUA/Reino Unido/China) O Menu (The Menu), de Mark Mylod (EUA) O Mundo de Ontem (Le monde d’hier), de Diastème (França) O Senhor das Formigas (Il signore delle formiche), de Gianni Amelio (Itália) O Tesouro do Pequeno Nicolau (Le trésor du petit Nicolas), de Julien Rappeneau (França) Operação Hunt (Heon-teu), de Lee Jung-jae (Coreia do Sul) Os Harkis (Les Harkis), de Philippe Faucon (França/Bélgica) Padre Pio, de Abel Ferrara (Itália/Alemanha/Reino Unido) Peter von Kant, de François Ozon (França/Bélgica) Quando Não Há Mais Ondas (Kapag wala nang mga alon), de Lav Diaz (Filipinas/Dinamarca/Portugal) Raymond & Ray, de Rodrigo García (EUA) Revoir Paris (Paris Memories), de Alice Winocour (França) Sra. Harris vai a Paris (Mrs. Harris Goes to Paris), de Anthony Fabian (Hungria/Reino Unido/Canadá) The Banshees of Inesherin, de Martin McDonagh (Reino Unido/Irlanda/EUA) The Five Devils (Les cinq diables), de Léa Mysius (França) Till: A Busca por Justiça, de Chinonye Chukwu (EUA) Túnica Turquesa (The Blue Caftan), de Maryam Touzani (França/Marrocos/Bélgica) Um Ano, Uma Noite (Un año, una noche), de Isaki Lacuesta (Espanha/França) Um Casal: Sophia e Tolstói (Un couple), de Frederick Wiseman (França/EUA) Uma Noite em Haifa (Laila in Haifa), de Amos Gitai (Israel/França) Walk Up, de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
PANORAMA | DOCUMENTÁRIO
Em Viagem, o Papa (In Viaggio), de Gianfranco Rosi (Itália) Good Night Oppy, de Ryan White (EUA) Mariupol 2 (Mariupolis 2), de Mantas Kvedaravičius e Hanna Bilobrova (Lituânia/França/Alemanha) O Julgamento dos Nazistas de Kiev (The Kiev Trial), de Sergey Loznitsa (Países Baixos/Ucrânia)
MOSTRA EXPECTATIVA 2022
À Sombra das Figueiras (Under the fig trees), de Erige Sehiri (Tunísia/Suíça/França/Qatar) A Vítima (Obet), de Michal Blaško (Eslováquia/República Tcheca/Croácia/Suécia/Alemanha) Às Margens (En los márgenes), de Juan Diego Botto (Espanha) Autobiography, de Makbul Mubarak (Indonésia/França/Singapura/Polônia/Filipinas/Alemanha/Qatar) Belas Promessas (Les promesses), de Thomas Kruithof (França) Blue Jean, de Georgia Oakley (Reino Unido) Canção de Ninar (Cinco lobitos), de Alauda Ruiz de Azúa (Espanha) Chiara: Santa Clara de Assis, de Susanna Nicchiarelli (Itália/Bélgica) Cidadãos Preocupados (Concerned Citizen), de Idan Haguel (Israel) Como uma tartaruga (Come le Tartarughe), de Monica Dugo (Itália) Conversando Sobre o Tempo (Talking About the Weather), de Annika Pinske (Alemanha) Holy Spider, de Ali Abbasi (Dinamarca/Alemanha/Suécia/França) Meu Lugar no Mundo (Mi vacío y yo), de Adrián Silvestre (Espanha) O Homem Mais Feliz do Mundo (Najsrekjniot Chovek Na Svetot), de Teona Strugar Mitevska (Macedônia do Norte/Bélgica/Eslovênia/Dinamarca/Croácia/Bósnia e Herzegovina) O Sexto Filho (Le sixième enfant), de Léopold Legrand (França) Os Piores (Les pires), de Lise Akoka e Romane Gueret (França) Return to Seoul (Retour à Séoul), de Davy Chou (França/Alemanha/Bélgica/Coreia do Sul/Romênia) Três Noites por Semana (Trois nuits par semaine), de Florent Gouelou (França) Tudo sob Descontrole (En roue libre), de Didier Barcelo (França) Última Dança (Last Dance), de Delphine Lehericey (Suíça/Bélgica) Um Homem (Aru otoko), de Kei Ishikawa (Japão) Uma Canção de Amor (A Love Song), de Max Walker-Silverman (EUA) Visão de uma Borboleta (Bachennya metelyka), de Maksym Nakonechnyi (Ucrânia/República Tcheca/Croácia/Suécia) Você Não Terá Meu Ódio (Vous n’aurez pas ma haine), de Kilian Riedhof (França/Alemanha/Bélgica) Wildhood: Busca pelas Raízes, de Bretten Hannam (Canadá)
PREMIÈRE LATINA
1976: Um Segredo na Ditadura, de Manuela Martelli (Chile/Argentina/Qatar) A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro (The Cow Who Sang a Song Into the Future), de Francisca Alegría (Chile/França/EUA) Alis: A Amiga Confidente, de Clare Weiskopf e Nicolás Van Hemelryck (Colômbia/Romênia/Chile) Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/EUA) Jogo da Corrupção, de Armando Bó (Chile/Argentina/EUA) La Encomienda, de Pablo Giorgelli (Argentina/Brasil) Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres, de Ángeles Cruz (México) O Branco (El Blanco), de Alejandro Andújar (República Dominicana) O Curto Verão de Hilda (Las vacaciones de Hilda), de Agustín Banchero (Uruguai/Brasil) Segredos em Família (Algunas Bestias), de Jorge Riquelme Serrano (Chile) Transition: Presença Invisível, de Alejandro Torres Kennedy (México)
MIDNIGHT MOVIES
Decisão de Partir (Decision to Leave), de Park Chan-wook (Coreia do Sul) Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues (Portugal/França) Grito de Horror (The Howling), de Joe Dante (EUA) (1981) Halloween Ends, de David Gordon Green (EUA) Mantícora, de Carlos Vermut (Espanha) Nanny, de Nikyatu Jusu (EUA) Nightsiren, de Tereza Nvotová (Eslováquia/República Tcheca) Oldboy, de Park Chan-Wook (Coreia do Sul) (2003) Piggy, de Carlota Pereda (Espanha/França) Pornomelancolía, de Manuel Abramovich (Argentina/França/Brasil) Priscilla, a Rainha do Deserto, de Stephan Elliott (Austrália) (1994) Shortbus, de John Cameron Mitchell (EUA) (2006) Solitário (Lonesome), de Craig Boreham (Austrália)
ITINERÁRIOS ÚNICOS
Amando Patricia Highsmith (Loving Highsmith), de Eva Vitija (Suíça/Alemanha) Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca (Portugal) Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet (Dark Red Forest), de Huaqing Jin (China) Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song, de Daniel Geller e Dayna Goldfine (EUA) Jane Campion, A Mulher Cinema (Jane Campion, la femme cinéma), de Julie Bertuccelli (França) Lynch/Oz, de Alexandre O Philippe (EUA) Mambas: Guerreiras da Savana (Black Mambas), de Lena Karbe (Alemanha/França) Maya (Maya and The Wave), de Stephanie Johnes (EUA/Brasil/Portugal) Revelando Eadweard Muybridge (Exposing Muybridge), de Marc Shaffer (EUA)
Fotos: Jonathan Hession/20th Century Studios/Divulgação.
Boreal, longa-metragem de ficção de Federico Adorno, uma coprodução entre Paraguai e México, e o curta brasileiro Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini, venceram as principais categorias do FAM 2022 e receberam o Troféu Panvision; prêmios de parceiros também foram entregues.
O idealizador do FAM, Antonio Celso dos Santos, agradeceu ao público e realizadores e destacou que o festival acontece há 26 anos em edições sempre muito potentes: “O FAM, nesses anos todos, é uma construção coletiva. Muita gente colaborou para que chegássemos hoje aqui. Me sinto muito feliz e esperamos que a cultura volte a ter um valor grande nesse país”.
Entre seis filmes da Mostra Longas (ficção e documentário), o Júri Oficial escolheu Boreal, de Federico Adorno, que denuncia e remete à dura realidade cíclica de exploração do homem e a hostilidade da natureza, segundo a justificativa do júri. Pelo júri popular, o melhor filme foi o documentário brasileiro Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta, que retrata o trabalho exaustivo dos profissionais do SUS durante a pandemia de Covid-19 e a necropolítica do governo em relação à doença.
Na Mostra Curtas, pelo júri popular, o vencedor foi Dois Riachões: Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll. Já o filme premiado pelo Júri Oficial, Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini, é uma autobiografia após o diagnóstico positivo para HIV. O júri destacou a coragem do diretor em contar sua própria história pela quebra de preconceitos e destaque para a qualidade audiovisual, ao jogo de luz, linguagem inovadora e estética potente.
O prêmio do Júri Popular da primeira edição da Mostra Especial Lei Aldir Blanc, composta por filmes produzidos com recursos do auxílio emergencial, foi A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes, e, na escolha do Júri Oficial, foi Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares.
O Prêmio Recam, da Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul, foi para o curta O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia, selecionado entre todos os curtas exibidos nas diferentes mostras, que receberá serviços de acessibilidade. O júri também concedeu destaque especial ao curta Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti.
Na Mostra Wip, composta por filmes em pós-produção, parte do ECM+LAB, o vencedor pelo Júri Oficial e popular foi Os Sapos, de Clara Linhart. No Rally Universitário, maratona em que 30 estudantes de diversos países realizaram cinco curtas-metragens em 100 horas, a equipe vencedora foi a Equipe 1, composta por Anderson Nicolás Peña Téllez, Flora Campana Dias de Souza, Guilherme Klabunde, Isabela Souza Campos, Johnny Polo Espinozza e Johnny Mallman, com o filme Tormento.
Depois da premiação, o longa-metragem convidado Mares do Desterro, de Sandra Alves, realizado em Florianópolis, encerrou o festival. A equipe do filme esteve presente e subiu ao palco com uma faixa que alertava sobre os dados de abuso sexual e violência, temas do filme. Foram registrados 179 mil casos de estupro no Brasil entre 2017 e 2022, desses, 35% ocorreram com crianças de até 10 anos, e 74% contra meninas.
Além disso, a sexta edição do Encontro de Coprodução do Mercosul teve a participação de 28 players e mais de 200 horas de negócios envolvendo 190 projetos, participantes do Laboratório de Projetos, Biblioteca, Pitching e reuniões. O ECM+LAB é uma realização da Associação Cultural Panvision e Muringa Produções Audiovisuais, e conta com vários parceiros.
Tiago dos Santos, produtor executivo da Panvision, destacou os resultados gerados com a realização do ECM ao mencionar a presença de filmes nas Mostras WIP e Longas este ano que foram participantes do Encontro de Mercado em edições anteriores do FAM.
Novidade na 26ª edição do Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, time de profissionais da imprensa de Santa Catarina formou o Júri Especial da Mostra Competitiva Curtas Catarinense: Brígida de Poli, colunista do Portal Making Of; Ed Soul, apresentador da NSC TV; Marta Gomes, apresentadora da NDTV; Romí de Liz, head de Comunicação e Programação da NSC; e Rosana Ritta, editora-executiva do ND.
O grande prêmio da noite, o melhor filme da Mostra Longas pelo Júri Oficial, foi concedido pelo realizador, diretor de fotografia, produtor e educador Bruno Risas; pela diretora catarinense, Fabi Penna; e pela diretora e produtora executiva Viviana Saavedra. Dos curtas, que inclui a Mostra Curtas, Mostra Curtas Catarinense e Mostra Especial Lei Aldir Blanc, os jurados foram: Adis Mesquita, produtora executiva na Boomerang Stream e gerente de Desenvolvimento de Projetos da empresa Matices Media; Ana Maria Rocha, jornalista, produtora e documentarista; e Mariana Toledo, repórter do site Tela Viva.
Formaram o Júri Oficial da Mostra Infantojuvenil: a produtora executiva da Belli Studio, presidente do Santacine (Sindicato da Indústria Audiovisual de SC) e representante da BRAVI no estado de SC, Aline Belli; a cineasta, roteirista e produtora, Bárbara Cariry; e a antropóloga, realizadora audiovisual e diretora executiva da Usina da Imaginação, Rita de Cácia Oenning da Silva. Na Mostra WIP, avaliando os filmes ainda em etapa de pós-produção, estavam: Denise Jancar, executiva do mercado audiovisual e distribuidora de filmes; Gustavo Castro, consultor argentino; e Lucila Frank, que atualmente trabalha na distribuidora Cinetren, também da Argentina.
O júri da Mostra Videoclipe ficou por conta de Diana Boccara, que integra o duo Couple Of Things ao lado de Leo Longo; Marcelo Mudera, comunicador, artista e produtor audiovisual de Florianópolis; e, também da capital catarinense, o professor Silvio Sato. Na Mostra Rally Universitário, composta pelos filmes produzidos pelos estudantes durante o festival, o Júri Oficial foi formado por Alejandra Marano, diretora executiva da Construir TV, diretora artística da Construir CINE e ODS LAB e mentora da Série LAB da Sanfic Industria; Leo Longo, diretor, filmmaker e showrunner; e Victor Hugo Furtado, redator e crítico do site Papo de Cinema e comentarista de cinema na Rádio União FM.
Confira a lista completa com os vencedores do FAM 2022:
MOSTRA LONGAS | FICÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Melhor Filme | Júri Popular: Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta (Brasil) Melhor Filme | Júri Oficial: Boreal, de Federico Adorno (México/Paraguai)
MOSTRA CURTAS
Melhor Filme | Júri Popular: Dois Riachões: Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (Brasil, SP) Melhor Filme | Júri Oficial: Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini (Brasil, RJ) Prêmio Especial do Júri: Keradó, de Andrés Castillo e Diego Castillo (Colômbia)
MOSTRA CURTAS CATARINENSE
Melhor Filme | Júri Popular: Artistas Invisíveis, de Nadjara Cardoso (Itajaí) Melhor Filme | Júri Oficial: Sonido, de Gabriely Kaiser (Itajaí) Melhor Filme | Prêmio Especial Imprensa Catarinense: Artistas Invisíveis, de Nadjara Cardoso
MOSTRA ESPECIAL LEI ALDIR BLANC
Melhor Filme | Júri Popular: A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes (SP) Melhor Filme | Júri Oficial: Antes de Falar de Amor, de Sarah Tavares (MG)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
Melhor Filme | Júri Popular: Anônima, de Santiago José Asef e Alunos do CEIT Leonel de Moura Brizola de Bombinhas (Brasil, SC) Melhor Filme | Júri Oficial: Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (Brasil, RJ)
MOSTRA VIDEOCLIPES
Júri Popular: Chorar, de Karola Nunes e Pacha Ana feat. Curumin; direção: Juliana Segóvia (MT) Júri Oficial: Pensando em Mim, de Sandyalê; direção: Raymundo Calumby (SE)
MOSTRA RALLY UNIVERSITÁRIO Tormenta, Equipe 1 (Brasil, Florianópolis)
MOSTRA WIP (Work in Progress) Os Sapos, de Clara Linhart (Brasil, RJ)
ECM+LAB
Prêmio Consultoria Projeto Paradiso Ninho Tinto, de Valéria Hidalgo (Mirá Vos Audiovisual) (Brasil)
Sanfic Indústria Fim de Ano, de Vânia Alves Lima (Têm Dendê Produções) (Brasil)
ODS Lab Mar das Árvores, de Aletéia Selonk (Brasil)
Bolivia Lab Pájaro Sagrado, de Walter Alvarez (Alva Films Spa) (Chile)
Sapcine Luciano, de Juan Diego Kantor (Reina de Pike Srl) (Argentina) Beyond Patagônia, de Manuel Fernandéz Arroyo (El Rompehielos) (Argentina)
IDA: Independent Distribution Agency Las Tormentas Tropicales, de Florencia Antúnez (Doménica Films) (Argentina)
Elenco: Ana de Armas, Lily Fisher, Julianne Nicholson, Adrien Brody, Bobby Cannavale, Xavier Samuel, Evan Williams, Toby Huss, David Warshofsky, Caspar Phillipson, Dan Butler, Sara Paxton, Rebecca Wisocky, Tygh Runyan, Michael Drayer, Ryan Vincent, Vanessa Lemonides, Patrick Brennan, Rob Brownstein, Sonny Valicenti, George Sanders, Ethan Cohn, Mike Ostroski, Skip Pipo, Kiva Jump, Toby Huss, Claudia Smith, Mary-Pat Green, Eric Matheny, Allan Havey, Ron West, Spencer Taylor, Rob Nagle, Tereza Rizzardi, Lucy DeVito, Scoot McNairy, Ravil Isyanov, Flynn Platt, Tim Ransom, Catherine Dent, Tony Curtis, Michael Masini, Chris Lemmon, Ned Bellamy, Christopher Kriesa, Haley Webb, Tatum Shank, Andrew Thacher, Dominic Leeder, Scott Wilder, Sal Landi, Seth Meriwether, Darrin M. Schlie, Julian Rebolledo, Denna Thomsen, Jamie Donovan, Steve Bannos, Emil Beheshti, Tyler Bruhn, Tim Cannon, Jutt DaRe, Danielle Jane Darling, Garret Dillahunt, Spencer Garrett, Jeff Jocoy, Alexander Kanellakos, Mia McGovern Zaini, Warren Paul, Eden Riegel, Blaze Robert Stow, Marshall Watson.
Ano: 2022
Sinopse: O filme reimagina a vida de um dos maiores ícones de Hollywood, Marilyn Monroe. Da infância volátil como Norma Jeane até a fama e os relacionamentos, Blonde mistura realidade e ficção, explorando a divisão cada vez maior entre o lado público e o lado privado da atriz. O mundo todo conhecia Marilyn Monroe. Porém, por trás da fama e do glamour, ela era a frágil e complexa Norma Jeane. Baseado no best-seller de Joyce Carol Oates.
O diretor e o autor: adaptação cinematográfica confirmada.
Escrito pelo consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, o livro O Filho de Mil Homens ganhará uma adaptação para os cinemas. Com direção de Daniel Rezende, da franquia Turma da Mônica e Bingo: O Rei das Manhãs, o longa-metragem terá produção da Biônica Filmes e Barry Company.
A narrativa acompanha a história de Crisóstomo, um pescador de 40 anos, que decide buscar o que lhe falta, um filho. Ao encontrar Camilo, um jovem de 14 anos, ele acaba mudando a vida de personagens excluídos e rejeitados, formando uma família nada convencional, unidos pelo amor das coisas simples.
“O Filho de Mil Homens é uma história sobre felicidade e amor, ainda que aborde temáticas como machismo, homofobia, intolerância, preconceito e discriminação. Uma fábula atemporal e inspiradora, em que os excluídos ganham protagonismo e nos mostram que apenas aqueles que conseguem se libertar da couraça repressora das convenções sociais são capazes de amar de verdade. Um filme que precisa ser feito”, evidencia o cineasta Daniel Rezende.
Valter Hugo Mãe, definido como um “tsunami estilístico” por José Saramago, já publicou seis romances, além de poemas e crônicas. Ele foi agraciado com o Prêmio Literário José Saramago pelo livro O Remorso de Baltazar Serapião e com o Grande Prêmio Portugal Telecom de Literatura por A Máquina de Fazer Espanhóis como melhor romance do ano.
A experiência no cinema foi adquirida na edição. Seu primeiro longa-metragem como montador, o aclamado Cidade de Deus, lhe rendeu o BAFTA de melhor edição e uma indicação ao Oscar na categoria em 2004. Depois disso, traçou uma consagrada carreira como montador, assinando a edição dos principais filmes brasileiros dos últimos anos, como: Diários de Motocicleta, O ano em que meus pais saíram de férias, Tropa de Elite, Tropa de Elite 2: O inimigo agora é outro, entre outros. No exterior, foi um dos montadores de A Árvore da Vida, de Terrence Malick, que venceu a Palma de Ouro em Cannes; e de Robocop, dirigido pelo brasileiro José Padilha.
A cerimônia de encerramento da 16ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte e do 13º Brasil CineMundi – 12th International Coproduction Meeting aconteceu neste domingo, 25/09, com o anúncio dos projetos vencedores do maior programa de coprodução do audiovisual brasileiro. Foram 14 anúncios para projetos selecionados, que ganharam prêmios de parceiros da CineBH no fomento à produção.
O projeto na categoria Em Desenvolvimento vencedor do prêmio dado pelo Júri Oficial, formado pelos produtores Dirk Manthey, Sara Silveira e Sophie Erbs, foi o mineiro A Onça, com direção de Emanuel Lavor e produção de Bruno Torres, da empresa produtora Fuskazul Filmes. O projeto levou o Troféu Horizonte e ganhou prêmios dos parceiros da 16ª CineBH e do 13º Brasil CineMundi: DOT (R$ 15.000 em serviços de finalização), Mistika (R$ 15.000 em serviços de pós-produção), Parati Films (800 euros em tradução de roteiros para longa-metragem; português para francês) e Naymovie (R$ 15.000 em serviços de locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria).
O júri justificou a escolha: “pelo olhar que lança o futuro, que abraça a terra, que coloca a diversidade no centro das atenções, que potencializa as mulheres em gerações esquecidas, que educa com a sua força interior sem depender do homem, que denuncia um bioma em confronto com denúncias de desmatamento, que abre horizontes internacionais com possibilidades de criar pontes e conexões, que traz a potência das histórias de um Brasil profundo”.
O mineiro A Onça ainda levou o Prêmio World Cinema Fund (Alemanha) por suas potenciais “camadas fílmicas e temáticas muito diferentes e que podem ser desenvolvidas em ambas as direções: estilísticas e de estratégia de público”, além do que “os temas contemporâneos do filme e a ressonância que eles podem encontrar em todo o mundo, bem como a abordagem de produção, contribuíram para essa decisão”, conforme justificativa do Fundo.
O projeto Borda do Mundo, com direção de Jô Serfaty e produção de Clarissa Guarilha, ganhou o Prêmio MAAF/Projeto Paradiso (vaga para produtor no Málaga Festival Fund & Co-production Event, na Espanha, em 2023, e R$ 6 mil do Paradiso), justificado por “se aproximar da conscientização global para o desenvolvimento sustentável e um desenho de produção viável”. O mesmo projeto levou ainda o Prêmio Torino Film Lab (vaga para produtor no TFL Meeting Event, na Itália, em 2022), por seu “tema muito contemporâneo, que precisa ser tratado com urgência”.
Já o projeto Encontrando Norma, de Lívia Perez, com produção dela, de Alice Riff e Giovani Francischelli, venceu um dos prêmios do Forum RIDM (vaga para produtor de projeto de documentário da categoria Em Desenvolvimento), por “construir pontes entre o sul e o norte, entre o passado e o presente e sobretudo entre duas mulheres que buscam a afirmação de suas expressões artísticas”. O outro prêmio do Forum RIDM (vaga para diretor ou produtor de documentário na categoria WIP Work in Progress) foi para Assexybilidade, com direção de Daniel Gonçalves e produção de Roberto Berliner e Leo Ribeiro, por abordar “um tipo de apagamento histórico que ainda hoje permanece às margens das discussões sobre inclusão e diversidade”. Ambos estarão no RIDM – Rough Cut Lab na próxima edição do Festival Internacional de Documentário de Montreal, no Canadá.
O Prêmio Nuevas Miradas, de Cuba, foi para Terra no Olho, da categoria Foco Minas, com direção de Yasmin Guimarães e produção de Daniela Cambraia e Mariana de Melo. A justificativa é de que sua temática é “tão pertinente quanto necessária nos momentos em que vivemos, além da equipe de mulheres poderosas que estão iniciando suas carreiras profissionais”. Walala, do diretor Perseu Azul e produção de Daniel Calil, levou o Prêmio Encuentros BioBioCine, do Chile, pela “abordagem autoral e narrativa alegórica sobre a destruição contínua e progressiva sofrida pela natureza no Brasil”. O mineiro A Onça foi anunciado durante a cerimônia como um segundo projeto a ganhar o prêmio Encuentros BioBioCine.
No Prêmio DocSP (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento nas rodadas de negócios na próxima edição do DocSP), o baiano O Passe de Gil, com direção de Isaac Donato e produção de Marília Cunha, foi escolhido pela forma como apresenta “a experiência da dança de um mestre do balé clássico e do candomblé em busca de um sucessor”. O mesmo projeto também ganhou o Prêmio Edina Fujii pela “suspensão que procura encaixar os mistérios do ser humano”.
Do Distrito Federal, Cavalaria Espacial, de Cássio Oliveira e produção de Camila Machado, na categoria DocBrasil Meeting, ficou com dois prêmios: o DocMontevideo (vaga para produtor de projeto de documentário da categoria Em Desenvolvimento nos meetings e workshop na próxima edição do DocMontevideo, no Uruguai), pelo “potencial de ressaltar com drama e humor os absurdos da nossa experiência na planície da terra e agora com o terraplanismo”; e o Conecta (vaga para produtor de documentário da categoria Em Desenvolvimento no Conecta – International Documentary Industry Meeting, no Chile), “por revelar uma história tão inesperada e improvável quanto necessária para tornar o mundo visível”.
No Prêmio CTAv, dado a um projeto na categoria Foco Minas, o escolhido foi Orquestra Vazia, de Maria Leite e produção de Marcella Jacques, pelo “gesto ambicioso de imaginar um cinema e uma animação ancorados nas suas origens mais artesanais e fantásticas”. E o Prêmio O2 Play (encoding para filme finalizado) escolheu Quando eu me Encontrar, direção de Amanda Pontes e Michelline Helena, com produção de Caroline Louise, por sua “narrativa regional e universal pautada por relações afetivas familiares”.
Conheça os projetos vencedores do 13º Brasil CineMundi:
PRÊMIO DO JÚRI OFICIAL | TROFÉU HORIZONTE A Onça, de Emanuel Lavor; produzido por Bruno Torres e Daniel Jaber
PRÊMIO O2 PLAY Quando eu me Encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena; produzido por Caroline Louise
PRÊMIO FORUM RIDM | Rough Cut Lab Assexybilidade, de Daniel Gonçalves; produção de Roberto Berliner e Leo Ribeiro
PRÊMIO CTAv Orquestra Vazia, de Maria Leite; produção de Marcella Jacques
PRÊMIO EDINA FUJII | Naymovie O Passe de Gil, de Isaac Donato; produção de Marília Cunha
PRÊMIO CONECTA Cavalaria Espacial, de Cássio Oliveira e Camila Machado
PRÊMIO DocMontevideo – Luis González Cavalaria Espacial, dirigido por Cássio Oliveira; produzido por Camila Machado
PRÊMIO DocSP O Passe de Gil, de Isaac Donato; produção de Marília Cunha
PRÊMIO Encuentros BioBioCine Walala, de Perseu Azul; produzido por Daniel Calil
PRÊMIO PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | Prêmio Encuentros BioBioCine A Onça, de Emanuel Lavor; produzido por Bruno Torres e Daniel Jaber
PRÊMIO NUEVAS MIRADAS Terra no Olho, de Yasmin Guimarães; produção de Daniela Cambraia e Mariana de Melo
PRÊMIO FÓRUM RIDM – One-on-one Pitches Encontrando Norma, de Lívia Perez; produção de Alice Riff, Giovanni Francischelli e Lívia Perez
PRÊMIO TORINO FILM LAB Borda do Mundo, de Jô Serfaty; produção de Clarissa Guarilha
PRÊMIO WORLD CINEMA FUND | AUDIENCE DESIGN A Onça, de Emanuel Lavor; produzido por Bruno Torres e Daniel Jaber
PRÊMIO MAFF | FESTIVAL DE MÁLAGA Borda do Mundo, de Jô Serfaty; produção de Clarissa Guarilha
Erika Hilton no documentário Corpolítica, de Pedro Henrique França.
Foram anunciados neste sábado, 24/09, os vencedores da 26ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, que tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas.
O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas produções, se destacou na premiação com Corpolítica, de Pedro Henrique França, eleito o melhor documentário pelo público. O filme acompanha a candidatura de quatro pessoas LGBTQIA+ nas eleições de 2020: Andreá Bak, Erika Hilton, Monica Benicio e William de Lucca; o ator Marco Pigossi assina a produção. Em um cenário global de ascensão da extrema-direita ao poder, e diante de um recorde de candidaturas LGBTQIA+ nas eleições de 2020, vários candidatos políticos do Brasil relatam no longa suas experiências e violências na afirmação e luta por direitos no âmbito da política institucional do país.
O júri desta 26ª edição foi formado por: Cláudia Lucas Chéu, Nuno Nolasco e Rita Azevedo Gomes na mostra competitiva de longas; Joana Frazão, Nathalie Mansoux e Rui Madruga nos documentários; Rodrigo Díaz, Rui Palma e Sandra de Almeida na competição de curtas-metragens e na mostra In My Shorts; e Jesse James, Luciana Fina e Vasco Araújo na competição Queer Art.
A cerimônia de encerramento aconteceu na Sala Manoel de Oliveira, do Cinema São Jorge, em Lisboa. Neste ano, mais de 6.500 espectadores ocuparam as várias salas do festival, o que significa um acréscimo de 30% em relação à sua edição anterior.
Conheça os vencedores do 26º Queer Lisboa:
LONGA-METRAGEM | COMPETIÇÃO | FICÇÃO
Melhor Filme: Wet Sand, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia) Menção Especial: Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão) Prêmio do Público: Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão)
DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Nuestros Cuerpos Son Sus Campos de Batalla, de Isabelle Solas (Argentina/França) Prêmio do Público: Corpolítica, de Pedro Henrique França (Brasil)
QUEER ART | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Neptune Frost, de Anisia Uzeyman e Saul Williams (EUA/Ruanda) Menção Especial: Ultraviolette et le gang des cracheuses de sang, de Robin Hunzinger (França/Suíça)
CURTA-METRAGEM | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Uma Rapariga Imaterial, de André Godinho (Portugal) Menção Especial: Billy Boy, de Sacha Amaral (Argentina) Prêmio do Público: Uma Rapariga Imaterial, de André Godinho (Portugal)
ESCOLA EUROPEIA IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO
Melhor Filme: Le Variabili Dipendenti, de Lorenzo Tardella (Itália) Menção Especial: The Greatest Sin, de Gabriel B. Arrahnio (Alemanha)
Equipe de Los reyes del mundo, de Laura Mora: melhor filme.
Foram anunciados neste sábado, 24/09, os vencedores da 70ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián. A produção colombiana Los reyes del mundo, de Laura Mora, recebeu a Concha de Ouro de melhor filme; é o terceiro ano consecutivo que um filme dirigido por uma mulher ganha o prêmio máximo da Seleção Oficial.
Neste ano, o Júri Oficial foi presidido pelo produtor argentino Matías Mosteirín e contou também com: a francesa Antoinette Boulat, diretora de elenco; Tea Lindeburg, cineasta dinamarquesa; Rosa Montero, escritora espanhola; Lemohang Jeremiah Mosese, artista visual e cineasta de Lesoto; e Hlynur Pálmason, cineasta e roteirista islandês.
Nesta 70ª edição, o cinema brasileiro se destacou na mostra Horizontes Latinos com Carvão, de Carolina Markowicz, mas, infelizmente, não foi premiado. Enquanto isso, Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, França, Brasil (representado por Rachel Daisy Ellis, da Desvia Filmes) e México, recebeu o prêmio de melhor fotografia.
O Brasil também marcou presença na mostra WIP LATAM, que apresentou seis filmes latino-americanos em fase de pós-produção, que foram exibidos para um público de profissionais especializados. Todos os títulos concorreram ao WIP Latam Industry e ao EGEDA Platino Industria Awards, e também estavam elegíveis ao Prêmio Projeto Paradiso, que contemplou Estranho Caminho, de Guto Parente, e em segundo lugar Casa no Campo, de Davi Pretto. Outro título brasileiro se destacou na premiação paralela: Bandeira, de João Paulo Miranda Maria, que recebeu o Prêmio Ikusmira Berriak, que consiste na realização da pós-produção do filme.
Neste ano, o cineasta canadense David Cronenberg e a atriz francesa Juliette Binoche, que estampou o pôster do festival, foram homenageados com o Donostia Award. O filme de encerramento desta edição foi Marlowe, de Neil Jordan, com Liam Neeson, Diane Kruger e Jessica Lange no elenco.
Conheça os vencedores do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián 2022:
CONCHA DE OURO | MELHOR FILME Los reyes del mundo, de Laura Mora (Colômbia/Luxemburgo/França/México/Noruega)
CONCHA DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO Genki Kawamura, por Hyakka (A Hundred Flowers)
CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO Paul Kircher, por Le Lycéen, e Carla Quílez, por La Maternal
CONCHA DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE Renata Lerman, por El suplente
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Runner, de Marian Mathias (EUA/Alemanha/França)
PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR ROTEIRO Kong Xiu, escrito por Chao Wang e Dong Yun Zhou
PRÊMIO DO JÚRI | MELHOR FOTOGRAFIA Pornomelancolía, por Manuel Abramovich
PRÊMIO NEW DIRECTORS Melhor Filme: Fifi, de Jeanne Aslan e Paul Saintillan (França) Menção Especial: Pokhar ke dunu paar (On Either Sides of the Pond), de Parth Saurabh (Índia)
PRÊMIO HORIZONTES LATINOS Melhor Filme: Tengo sueños eléctricos, de Valentina Maurel (Bélgica/França/Costa Rica)
PRÊMIO ZABALTEGI-TABAKALERA Melhor Filme: Vanskabte land (Godland), de Hlynur Pálmason (Dinamarca/Islândia/França/Suécia)
PRÊMIO NEST Melhor Filme: Montaña azul, de Sofía Salinas e Juan David Bohórquez (Colômbia) Menção Especial: Anabase, de Benjamin Goubet (Suíça)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME | CITY OF DONOSTIA Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/EUA)
JÚRI POPULAR | MELHOR FILME EUROPEU | CITY OF DONOSTIA As Bestas, de Rodrigo Sorogoyen (Espanha/França)
PRÊMIO FIPRESCI Suro, de Mikel Gurrea (Espanha)
SIGNIS AWARD Melhor Filme: Los reyes del mundo, de Laura Mora (Colômbia/Luxemburgo/França/México/Noruega) Menção Especial: Runner, de Marian Mathias (EUA/Alemanha/França)
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