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João Batista de Andrade, Fábio Barreto, Marcus Vilar e José Bezerra são homenageados no 14º Fest Aruanda

por: Cinevitor

homenageados2aruandaMarcelo Santiago e João Batista de Andrade em noite de homenagens.

Entre curtas, longas e atividades paralelas, a 14ª edição do Fest Aruanda também se destacou ao homenagear nomes importantes do audiovisual brasileiro. Além dos atores Flavio Bauraqui e Ingrid Trigueiro, cineastas e produtores foram aplaudidos pelo público.

Romancista, cineasta, teatrólogo, compositor, produtor, contista, poeta e cantor, José Bezerra Filho é detentor de vários prêmios nacionais e foi um dos homenageados deste ano. Entre tantos sucessos, seu conto Fogo foi adaptado para os cinemas no filme O Salário da Morte, de Linduarte Noronha. Sua carreira literária conta também com A Paixão Segundo o Metrópole, Jogadores de Ilusões e O Decifrador de Sonhos.

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Marcus Vilar também foi homenageado no festival. Em 1982, participou de uma formação em Cinema no NUDOC, Núcelo de Documentação Cinematográfica da UFP. Depois disso, concluiu os estudos na Associação Varan em Paris, na França. Seu curta A Canga, lançado em 2001 e protagonizado por Zezita Matos, Everaldo Pontes e W.J. Solha, foi premiado nos festivais de Gramado, Recife, Miami e Cuiabá. Senhor do Castelo foi seu primeiro longa-metragem, que levou quinze anos para ser finalizado, e fala sobre o escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna. Entre diversos trabalhos, vários no formato de curta-metragem, como Árvore da Miséria e O meio do mundo, exibiu no Fest Aruanda o documentário Jackson, Na batida do Pandeiro, sobre o cantor e compositor Jackson do Pandeiro.

marcusvilararuandaMarcus Vilar faz seu discurso de agradecimento.

O diretor, produtor e escritor mineiro João Batista de Andrade recebeu o Troféu Walfredo Rodriguez por seus 80 anos. No Festival de Gramado, ganhou o kikito de melhor direção e melhor filme por Doramundo, em 1978. Anos depois, em 1981, foi premiado pelo roteiro de O Homem que Virou Suco, longa que também foi consagrado no Festival de Brasília e Moscou. Com o drama O Tronco, recebeu o troféu de melhor direção no Cine PE e foi exibido no Shanghai International Film Festival. Seu currículo conta também com Gamal, O Delírio do Sexo, Eterna Esperança, Wilsinho Galiléia, A Próxima Vítima, O País dos Tenentes, O Cego que Gritava Luz, Vlado – 30 Anos Depois, Veias e Vinhos – Uma História Brasileira, entre outros.

Marcelo Santiago, diretor do documentário Barretão, exibido na Mostra Competitiva Nacional de Longas d0 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, recebeu o troféu tributo ao cineasta Fábio Barreto, que morreu recentemente. A homenagem póstuma emocionou o público, que relembrou sucessos da carreira do diretor, como O Quatrilho e Lula, o Filho do Brasil.

Registramos os melhores momentos destas homenagens, que aconteceram no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa.

Aperte o play e confira:

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Fotos: Mano de Carvalho.

British Independent Film Awards 2019: conheça os vencedores

por: Cinevitor

britindepen2019Alessandro Nivola entrega o prêmio de atriz coadjuvante para Ruthxjiah Bellenea.

O British Independent Film Awards foi criado em 1998 por Elliot Grove e Suzanne Ballantyne, fundadores do Raindance Film Festival, com o objetivo de celebrar o cinema britânico financiado de forma independente, homenageando novos talentos e promovendo tais produções para o grande público.

Neste ano, em sua 22ª edição, os vencedores do BIFA 2019 foram anunciados no domingo, 1/12, em Londres, e o documentário For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts, levou o prêmio de melhor filme britânico independente, sendo a primeira produção deste gênero a vencer na categoria principal.

A comédia dramática The Personal History of David Copperfield, de Armando Iannucci, protagonizada por Dev Patel, se destacou e levou cinco prêmios, entre eles, melhor ator coadjuvante para Hugh Laurie. Além disso, a atriz Kristin Scott Thomas foi homenageada com o Prêmio Richard Harris por sua contribuição artística ao cinema britânico.

Conheça os vencedores do British Independent Film Awards 2019:

MELHOR FILME BRITÂNICO INDEPENDENTE:
For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts

MELHOR ROTEIRO:
The Personal History of David Copperfield, escrito por Armando Iannucci e Simon Blackwell

MELHOR DIREÇÃO:
Waad Al-Kateab e Edward Watts, por For Sama

MELHOR ATOR:
Josh O’Connor, por Only You

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Hugh Laurie, por The Personal History of David Copperfield

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Ruthxjiah Bellenea, por The Last Tree

REVELAÇÃO | MOST PROMISING NEWCOMER:
Sam Adewunmi, por The Last Tree

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | PRÊMIO DOUGLAS HICKOX:
Harry Wootliff, por Only You

MELHOR ROTEIRISTA ESTREANTE:
Emma Jane Unsworth, por Animals

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts

MELHOR FILME ESTRANGEIRO INDEPENDENTE:
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR ELENCO:
The Personal History of David Copperfield, por Sarah Crowe

MELHOR FOTOGRAFIA:
Beats, por Benjamin Kracun

MELHOR FIGURINO:
The Personal History of David Copperfield, por Suzie Harman e Robert Worley 

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO:
Judy: Muito Além do Arco-íris, por Jeremy Woodhead

MELHOR EDIÇÃO:
For Sama, por Chloe Lambourne e Simon McMahon 

MELHOR TRILHA SONORA:
As Loucuras de Rose, por Jack Arnold

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
The Personal History of David Copperfield, por Cristina Casali

MELHOR SOM:
Beats, por David McMillan, Joakim Sundström e Robert Farr

MELHORES EFEITOS:
Shaun, o Carneiro: Aliens, por Howard Jones 

RAINDANCE DISCOVERY AWARD:
Children of the Snow Land, de Zara Balfour e Marcus Stephenson

PRODUTOR REVELAÇÃO:
Kate Byers e Linn Waite, por Bait

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO:
Anna, de Dekel Berenson

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI:
Amanda Nevill

RICHARD HARRIS AWARD:
Kristin Scott Thomas

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

brasiliavencedores2019Os premiados no palco.

Foram anunciados neste sábado, 30/11, no Cine Brasília, os vencedores da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A Febre, de Maya Da-Rin, foi o grande vencedor da noite, com cinco estatuetas, entre elas, a de melhor filme. De acordo com o júri popular, o brasiliense O Tempo que Resta, de Thaís Borges, foi eleito pelo público como o melhor longa da Mostra Competitiva e levou o Troféu Candango. Neste ano, foram 792 filmes inscritos e 111 selecionados para as 13 mostras.

Dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior foi o segundo maior premiado desta edição do Festival de Brasília, com quatro Candangos, entre eles, o de melhor atriz para Anne Celestino Mota. Na categoria curta-metragem, , de Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia, foi consagrado.

O júri de longas foi formado por: Cacá Diegues, cineasta; Bianca De Felippes, produtora e distribuidora de cinema; Artur Xexéo, jornalista, dramaturgo e roteirista; Jimi Figueiredo, diretor e roteirista; Pablo Villaça, crítico de cinema; e Bruna Linzmeyer, atriz. Já o júri de curtas foi composto por: Lorenna Montenegro, crítica e jornalista; Takumã Kuikuro, cineasta; Carlos del Pino, realizador uruguaio; André Dib, jornalista, pesquisador, curador e crítico de cinema; e Kátia Coelho, diretora de fotografia.

Exclusiva para filmes feitos no Distrito Federal, a Mostra Brasília BRB também revelou seus vencedores: Dulcina, de Glória Teixeira, foi o melhor longa-metragem tanto para o júri técnico quanto para o popular. O mesmo ocorreu entre os curtas, com Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti, conquistando a preferência de público e especialistas.

Conheça os vencedores do Festival de Brasília 2019:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM

Melhor Som: A Febre, por Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado e Emmanuel Croset
Melhor Trilha Sonora: Alice Júnior, por Vinicius Nisi
Melhor Direção de Arte: Piedade, por Carla Sarmento
Melhor Montagem: Alice Júnior, por Pedro Giongo
Melhor Fotografia: A Febre, por Bárbara Alvarez
Melhor Roteiro: O Tempo que Resta, escrito por Thaís Borges
Melhor Ator Coadjuvante: Cauã Reymond, por Piedade
Melhor Atriz Coadjuvante: Thais Schier, por Alice Júnior
Melhor Ator: Regis Myrupu, por A Febre
Melhor Atriz: Anne Celestino Mota, por Alice Júnior
Melhor Direção: Maya Da-Rin, por A Febre
Prêmio Especial do Júri: Claudio Assis, por Piedade
Melhor Filme | Júri Popular: O Tempo que Resta, de Thaís Borges
Melhor Filme: A Febre, de Maya Da-Rin

MOSTRA COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM

Melhor Som: A Nave de Mané Socó, por Guma Farias e Bernardo Gebara
Melhor Trilha Sonora: Alfazema, por Vivian Caccuri
Melhor Direção de Arte: Parabéns a Você, por Isabelle Bittencourt
Melhor Montagem: A Nave de Mané Socó, por André Sampaio
Melhor Fotografia: Parabéns a Você, por João Castelo Branco
Melhor Roteiro: Carne, escrito por Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro
Melhor Ator: Severino Dadá, por A Nave de Mané Socó
Melhor Atriz: Teuda Bara, por Angela
Melhor Direção: Sabrina Fidalgo, por Alfazema
Melhor Filme | Júri Popular: Carne, de Camila Kater
Melhor Filme: , de Julia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti

MOSTRA BRASÍLIA BRB

Melhor Direção: Adriana Vasconcelos, por Mãe
Melhor curta-metragem | Júri Popular: Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti
Melhor longa-metragem | Júri Popular: Dulcina, de Glória Teixeira
Melhor Edição de Som: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, por Laurent Mis
Melhor Trilha Sonora: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, por André Luiz Oliveira
Melhor Direção de Arte: Dulcina, por Ursula Ramos e Demétrios Pina
Melhor Montagem: Ainda Temos a Imensidão da Noite, por Marcius Barbieri
Melhor Fotografia: Ainda Temos a Imensidão da Noite, por André Carvalheira
Melhor Roteiro: Mito e música – A mensagem de Fernando Pessoa, escrito por Rama de Oliveira
Melhor Ator: Wellington Abreu, por Escola Sem Sentido
Melhor Atriz: Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton, por Dulcina
Melhor curta-metragem: Escola Sem Sentido, de Thiago Foresti
Melhor longa-metragem: Dulcina, de Glória Teixeira

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES: Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H. Castro e Guto BR
PRÊMIO SARUÊ | CORREIO BRAZILIENSE: Escola sem Sentido, de Thiago Foresti
PRÊMIO ABRACCINE | MELHOR LONGA: O Tempo que Resta, de Thaís Borges
PRÊMIO ABRACCINE | MELHOR CURTA: Carne, de Camila Kater

MENÇÃO HONROSA:
Ary y yo, de Adriana de Farias
Boca de Ouro, de Daniel Filho
Um Filme de Verão, de Jô Serfaty

*O CINEVITOR esteve em Brasília e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Mayangdi Inzaulgarat.

Conheça os vencedores do CineFest Votorantim 2019

por: Cinevitor

quandoachuvavemvenceO curta pernambucano Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista: premiado.

Foram anunciados neste sábado, 30/11, os vencedores da 11ª edição do CineFest Votorantim, que esse ano contou com 64 curtas divididos em diversas mostras. Durante uma semana, o público conferiu os mais diversos gêneros na telona. Além disso, a programação contou com debates, oficinas, shows, espaço gastronômico e fórum.

Na Mostra Nacional, o filme pernambucano O Balido Interno, de Eder Deó, da cidade de Caruaru, recebeu o Troféu Capivara de melhor curta e roteiro original; o conterrâneo Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista, também foi premiado.

Para encerrar a noite, o CineFest apresentou o curta A Balada dos Anjos e dos Demônios, trabalho feito pelos alunos da oficina ministrada por Marcelo Domingues e Leoncio Branco, realizado no Sesc Sorocaba durante o mês de outubro.

Confira a lista completa com os vencedores do CineFest Votorantim 2019:

MOSTRA NACIONAL

Melhor AtorTonico Pereira, por O Vestido de Myriam
Melhor Atriz: Mariah Morello, por Besta Fera
Melhor Trilha Sonora Original: Besta Fera, por Banda Quiçaça e Nando Magalhães
Melhor Montagem: Conexões, por Rafael Jardim
Melhor Fotografia: O Vestido de Myriam, por Marcelo Martins Santiago
Melhor Roteiro Original: O Balido Interno, escrito por Eder Deó
Melhor DireçãoDiego Freitas, por A Volta Para Casa
Melhor Curta: O Balido Interno, de Eder Deó (PE)
Melhor Curta | Júri PopularNovas Velhas Histórias, de Guilherme Martelli e André Fidalgo (SP)

MOSTRA REGIONAL

Melhor Ator: André Sewaybriker, por Existo
Melhor Atriz: Iracema Cavalcante, por Tina e o Saci
Melhor Trilha Sonora OriginalLetargia Urbana, por Felipe Sant’Anna
Melhor Montagem: Letargia Urbana, por Rogério Emilio
Melhor Fotografia: Letargia Urbana, por Rogério Emilio
Melhor Roteiro Original: Existo, escrito por Bruno César e Larissa Gomes
Melhor DireçãoGuilherme Martelli e André Fidalgo, por Novas Velhas Histórias
Melhor CurtaNovas Velhas Histórias, de Guilherme Martelli e André Fidalgo (Votorantim, SP)

MOSTRA AMBIENTAL

Melhor Curta: Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista (PE)

MOSTRA MUSICAL

Melhor Curta: Morte e Vida Uterina, de Daniel Bruson (SP)

Foto: Divulgação.

Indianara e documentário de Bárbara Paz abrem a 14ª edição do Fest Aruanda

por: Cinevitor

indianaraaruanda2Apresentação do documentário Indianara: Marielle, presente!

A abertura da 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro aconteceu na quinta-feira, 28/11, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa. A noite começou com uma homenagem ao centenário do cinema paraibano e discursos de autoridades.

A programação contou também com o compacto Walfredo Rodriguez, o Primeiro Cineasta Paraibano, um concerto em homenagem ao saudoso Maestro Pedro Santos, com o Sexteto Brassil, e a entrega dos troféus aos primeiros homenageados desta edição: o escritor e produtor José Bezerra, o cineasta Marcus Vilar e a atriz Ingrid Trigueiro. Depois disso, foi exibido o curta-metragem A Volta Para Casa, de Diego Freitas, com Lima Duarte e Guilherme Rodio.

Para encerrar a noite, a atriz e cineasta Bárbara Paz subiu ao palco para apresentar Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou. Premiado no Festival de Veneza como melhor documentário da mostra Venice Classics, o filme traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O longa revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física. Além da consagração em Veneza, o documentário também recebeu o prêmio Bisato D’Oro, honraria paralela ao evento entregue pela crítica independente.

barbarapazaruandaBárbara Paz no palco: emoção ao falar de Hector Babenco.

No dia seguinte, na sexta-feira, 29/11, o documentário Indianara abriu a Mostra Competitiva Nacional de Longas. Dirigido por Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, foi exibido na mostra da ACID, Association du cinéma indépendant pour sa diffusion, evento paralelo ao Festival de Cannes, em maio. Recentemente, foi premiado com o Coelho de Ouro de melhor filme no Festival Mix Brasil.

O longa apresenta a história da ativista transexual Indianare Alves Siqueira, que luta com seu bando pela sobrevivência das pessoas trans no Brasil. Frente aos ataques do seu próprio partido político e ao avanço totalitário no país, ela junta suas forças e parte para um último ato de resistência.

Registramos os melhores momentos da apresentação de Bárbara Paz no primeiro dia do evento e entrevistamos a ativista Indianare Alves Siqueira.

Aperte o play e confira:

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Fotos: Mano de Carvalho.

Ingrid Trigueiro é homenageada no 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor

ingridtrigueirohomenagemAtriz paraibana: carreira de sucesso.

A noite de abertura da 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que aconteceu na quinta-feira, 28/11, no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa, foi marcada pela entrega dos troféus aos primeiros homenageados deste ano, entre eles, a atriz paraibana Ingrid Trigueiro.

Diretora e arte educadora com licenciatura em Educação Artística, habilitação em Artes Cênicas, e mestra em Teatro pela Universidade Federal da Paraíba, participou de diversos espetáculos e ajudou a fundar o Grupo de Teatro Contratempo. Como diretora teatral estreou com a montagem do espetáculo Meidifêra. Dirigiu também No Ar: Uma Novela de Rádio, A Loja de Chapéus, A Partir de Cora Coralina, No Saco de Lixo, Pequenos Atos, Brasil, Mostra Tua Cara, Maria Roupa de Palha, Presépio Mambembe, entre outros.

Sua trajetória nas telonas começou com uma pequena participação em Central do Brasil, de Walter Salles, lançado em 1998. Depois disso, atuou em diversas obras, como: Álbuns da Memória, de Eliza Cabral; Funesto, Farsa irreparável em Três Tempo, de Carlos Dowling; O Matador de Ratos, de Arthur Lins; entre outros.

Com Rebento, de André Morais, ganhou o prêmio de melhor atriz na II Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste e também no Diorama International Film Festival, na Índia. Na história, interpreta uma mulher que toma uma decisão extrema e carrega consigo o peso de suas atitudes. Recentemente, o longa foi premiado no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival.

Seu trabalho mais recente, que lhe rendeu uma enorme repercussão, foi Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, premiado no Festival de Cannes deste ano. Além disso, recebeu a medalha Ednaldo do Egypto, da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba.

No dia seguinte à homenagem, conversamos com a atriz Ingrid Trigueiro sobre o reconhecimento de sua trajetória e relembramos alguns sucessos de sua carreira.

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Pesquisa: Correio da Paraíba.
Foto: Mano de Carvalho.

14º Comunicurtas UEPB: conheça os vencedores

por: Cinevitor

limaduartecomunicurtasLima Duarte em A Volta Para Casa, de Diego Freitas: dois prêmios.

O Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB surgiu com a premissa de abrir um espaço para a democratização e o acesso ao cinema na Paraíba, visando socializar e aumentar a produção local e regional.

Realizado desde 2006, na Rainha da Borborema, através da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Comunicurtas tem como prioridade oferecer aos profissionais envolvidos nas práticas audiovisuais como cinema, publicidade e telejornalismo, a abertura necessária para a divulgação de suas produções criativas.

A programação conta com mostras competitivas e não competitivas, exposições, mesas redondas, debates, palestras, workshop, oficinas e entrada franca em todas as suas atividades. Neste ano, o evento aconteceu entre os dias 26 e 30 de novembro, no Cine São José e no Teatro Rosil Cavalcanti.

Os filmes foram exibidos em diversas mostras, como: Mostra Brasil, para curtas-metragens produzidos em qualquer um dos estados da Federação; Mostra Tropeiros da Borborema, para curtas de realizadores paraibanos ou domiciliados na Paraíba; Mostra Estalo, para curtas paraibanos com até um minuto de duração; Mostra Tropeiros de Telejornalismo, para reportagens e matérias de TV produzidas por profissionais paraibanos; Mostra A Ideia é…, para peças publicitárias produzidas por profissionais ou empresas paraibanas; Som da Serra, para videoclipes musicais de artistas e bandas paraibanas; Filmes do Mundo, para curtas-metragens de qualquer gênero, produzidos em outros países, com duração de até 25 minutos.

E mais: Mostra Longas-metragens, para produções de qualquer gênero de qualquer Estado do Brasil, com duração de 70 a 150 minutos; e Tropiqueers, composta por produções cinematográficas independentes ou de coletivos, com temáticas voltadas às questões de gênero, sexualidade, raça, etnia e origem geográfica, alinhando a produção artística com o fazer político.

Os vencedores da 14ª edição do Comunicurtas UEPB foram anunciados nesta sexta-feira, 29/11, no Cine São José, em Campina Grande. Confira:

MOSTRA BRASIL

Melhor Fotografia: Nadir
Melhor Trilha Sonora: Nadir, por Fábio Rogério
Melhor Mixagem de Som: Depois, por Marcello Quintella e Boynard
Melhor Direção de Arte: Eu, Minha Mãe e Wallace, por Cléssia Regina Martins
Melhor Roteiro: O Gato, escrito por Taciano Valério
Melhor Ator: Bruno Goiá, por O Gato
Melhor Atriz: Nyka Barros, por Crua
Melhor Montagem: A Praga do Cinema Brasileiro, por William Alves e Zefel Coff
Melhor Direção: Diego Freitas, por A Volta Para Casa
Melhor Filme: A Praga do Cinema Brasileiro, de William Alves e Zefel Coff
Melhor Filme | Júri Popular: A Volta Para Casa, de Diego Freitas

MOSTRA ESTALO

Melhor Filme: Jogos de Guerra, de Wayner Tristão
Melhor Filme | Júri Popular: Respire, de Gabriel Heitor

MOSTRA LONGAS-METRAGENS

Melhor Roteiro, Fotografia e Som: Frei Damião, o Santo do Nordeste
Melhor Direção de Arte: Incursão, por Eduardo Moreira e Silvio Toledo
Melhor Atriz: Arly Arnaud, por Incursão
Melhor Montagem: Tente entender o que tento dizer, por Emília Silveira
Melhor Direção: Bertrand Lira, por O Seu Amor de Volta (Mesmo que Ele Não Queira)
Melhor Trilha Sonora: Jackson, na Batida do Pandeiro
Melhor Ator: José Gomes Filho, por Jackson, na Batida do Pandeiro
Melhor Filme: Jackson, na Batida do Pandeiro, de Marcus Vilar e Kaká Teixeira

MOSTRA TROPEIROS DA BORBOREMA

Melhor Roteiro: Cinema Nosso, escrito por Rafaela Marques
Melhor Fotografia: Caetana, por Caio Bernardo
Melhor Mixagem de Som: Juventude que ousa lutar, por Adriana Araújo
Melhor Trilha Sonora: Cálice
Melhor Direção de Arte: Quitéria
Melhor Montagem: Torcedores, por Bruno Rafael e André Almeida
Melhor Ator: André Morais, por Pranto
Melhor Atriz: Arly Anraud, por Quitéria
Melhor Direção: Mayara Caroline, por Borderline, do Céu ao Inferno
Melhor Filme: Torcedores, de Bruno Rafael e André Almeida

MOSTRA TROPIQUEERS

Melhor Arte: Apenas Garota
Melhor Ator: Lucas Drummond, por Depois Daquela Festa
Melhor Montagem: Beso Rosado, por R. B. Lima
Melhor Trilha Sonora: Cuscuz Peitinho, por Rodrigo Sena
Melhor Ator/Atriz: Chang Hsi Oh, por Do Outro Lado
Melhor Filme, Roteiro, Som, Fotografia e Direção: Do Outro Lado, de Bob Yang e Frederico Evaristo

MOSTRA TROPEIROS DO TELEJORNALISMO

Melhor reportagem: Sentindo na pele (Repórter Dayvson Victor, da TV Borborema)
Melhor reportagem | Júri Popular: Aquela que Serve (Carol Diógenes e Gabriel Heitor)
Melhor Repórter cinematográfico: Aquela que Serve (Carol Diógenes e Gabriel Heitor)
Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação: Legado de Jackson em Alagoas Grande (Hermano Júnior, da TV Itararé)
Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação: Helloysa do Pandeiro (Paulo Ítalo, da TV Itararé)

MOSTRA A IDEIA É…

Melhor peça publicitária: Lâmina Filmes, de Yan Araújo e Oscar Araújo

Foto: Guilherme Raya.

Festival do Rio 2019 divulga programação com filmes internacionais

por: Cinevitor

oescandalofestrioCharlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie em O Escândalo.

Além das produções brasileiras, a 21ª edição do Festival do Rio, que acontecerá entre os dias 9 e 19 de dezembro, terá uma seleção que engloba 100 filmes estrangeiros, com os grandes sucessos do ano e os filmes mais esperados da próxima temporada.

Arturo Ripstein, Ken Loach, Terrence Malick, Sergei Loznitsa, Lav Diaz, Clint Eastwood, Céline Sciamma, Jim Jarmusch, Christophe Honoré, Abel Ferrara, Ira Sachs, Marco Bellocchio, os irmãos Dardenne, Pedro Costa, Xavier Dolan, Werner Herzog, Marielle Heller, Robert Eggers, Alain Cavalier e muitos outros nomes já estão confirmados na programação ao longo de 11 dias em 15 cinemas da cidade.

O público vai ter a oportunidade de conferir filmes estrangeiros e brasileiros, os premiados, os mais comentados, descobrir raridades, votar no melhor da Première Brasil, participar de debates, sessões especiais e palestras e oficinas no RioMarket. Neste ano, o filme de abertura será o drama Adoráveis Mulheres, de Greta Gerwig. O longa, estrelado por Emma Watson, Saoirse Ronan, Laura Dern, Eliza Scanlen, Florence Pugh, Meryl Streep e Timothée Chalamet, é baseado no livro clássico de Louisa May Alcott.

Nos grandes destaques, com sessões únicas, a programação traz o elogiado O Escândalo, de Jay Roach, com Charlize Theron, Nicole Kidman e Margot Robbie sobre as acusações de abuso sexual movidas contra Roger Ailes, da Fox News; e a comédia vencedora do Festival de Toronto, Jojo Rabbit, de Taika Waititi, com Scarlett Johansson, sobre o garotinho que tem Hitler como amigo imaginário.

E mais: os fãs de Star Wars não ficam de fora e o Festival do Rio exibirá os dois últimos episódios da saga espacial; o clássico Aviso aos Navegantes, de Watson Macedo, primeiro filme restaurado pelo CPCB, Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, terá uma sessão única na Cinemateca do MAM, que conta com painel sobre restauração após a exibição.

Conheça os filmes estrangeiros selecionados para o Festival do Rio 2019:

PANORAMA

O Escândalo (Bombshell), de Jay Roach
Você Não Estava Aqui (Sorry We Missed You), de Ken Loach
Jojo Rabbit, de Taika Waititi
Judy: Muito Além do Arco-íris, de Rupert Goold
Uma Mulher Extraordinária (Nur eine Frau), de Sherry Hormann
Frankie, de Ira Sachs
Diego Maradona, de Asif Kapadia
O Jovem Ahmed (Le jeune Ahmed), de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Wasp Network, de Olivier Assayas
Uma Vida Oculta (A Hidden Life), de Terrence Malick
O Caso Richard Jewell, de Clint Eastwood
Luta por Justiça (Just Mercy), de Destin Daniel Cretton
Nômade: Seguindo os Passos de Bruce Chatwin (Nomad: In the Footsteps of Bruce Chatwin), de Werner Herzog
Family Romance, LTDA (Family Romance, LLC), de Werner Herzog
State Funeral, de Sergei Loznitsa
A Interrupção (Ang hupa), de Lav Diaz
Tommaso, de Abel Ferrara
Matthias & Maxime (Matthias et Maxime), de Xavier Dolan
Um Lindo Dia na Vizinhança (A Beautiful Day in the Neighborhood), de Marielle Heller
Late Night, de Nisha Ganatra
Honey Boy, de Alma Har’el
O Farol (The Lighthouse), de Robert Eggers
O Paraíso Deve Ser Aqui (It Must Be Heaven), de Elia Suleiman
Quarto 212 (Chambre 212), de Christophe Honoré
Retrato de Uma Jovem em Chamas (Portrait de la jeune fille en feu), de Céline Sciamma
Os Miseráveis (Les misérables), de Ladj Ly
Synonymes, de Nadav Lapid
Technoboss, de João Nicolau
Vivendo e Sabendo que se Está Vivo (Être vivant et le savoir), de Alain Cavalier
Sibyl, de Justine Triet
Martin Eden, de Pietro Marcello
Zombi Child, de Bertrand Bonello
Vitalina Varela, de Pedro Costa
Antologia da Cidade Fantasma (Répertoire des villes disparues), de Denis Côté
Little Joe, de Jessica Hausner
Doidos de Pedra, de Luiz Eduardo Ozório
Família de Axé, de Tetê Moraes
A Virgem de Agosto (La virgen de agosto), de Jonás Trueba
A Batalha das Correntes (The Current War), de Alfonso Gomez-Rejon
Doce Entardecer na Toscana (Dolce Fine Giornata), de Jacek Borcuch
Deus É Mulher e seu Nome É Petúnia (Gospod postoi, imeto i’ e Petrunija), de Teona Strugar Mitevska
Mentira Nada Inocente (White Lie), de Yonah Lewis e Calvin Thomas
O Último Amor de Casanova (Dernier amour), de Benoît Jacquot
O Chão sob Meus Pés (Der Boden unter den Füßen), de Marie Kreutzer
Persona non grata, de Roschdy Zem
A Garota da Pulseira (La fille au bracelet), de Stéphane Demoustier
Os Olhos de Cabul (Les hirondelles de Kaboul), de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec
Madre, de Rodrigo Sorogoyen
Testemunha Invisível (Il testimone invisibile), de Stefano Mordini
Aspromonte – Terra dos Esquecidos (Aspromonte – La terra degli ultimi), de Mimmo Calopresti
Skin, de Guy Nattiv
Amundsen, o Explorador, de Espen Sandberg

APRESENTAÇÕES ESPECIAIS

No Quarto de Vanda (In Vanda’s Room), de Pedro Costa
Hienas (Hyenes), de Djibril Diop Mambéty
Touki Bouki, de Djibril Diop Mambety
Star Wars: A Ascensão Skywalker, de J.J. Abrams
Star Wars: O Despertar da Força, de J.J. Abrams
Star Wars: Os Últimos Jedi, de Rian Johnson

EXPECTATIVA 2019

Uma Mulher Alta (Dylda), de Kantemir Balagov
E Então Nós Dançamos (And Then We Danced), de Levan Akin
O Primeiro Adeus (Di yi ci de li bie), de Lina Wang
O Verão de Adam, de Rhys Ernst
Cem Quilos de Estrelas (100 kilos d’étoiles), de Marie-Sophie Chambon
The Climb, de Michael Covino
O que arde, de Oliver Laxe
Viver para Cantar (Huo zhe chang zhe), de Johnny Ma
A Vida de Alice, de Josephine Mackerras
Espírito Vivente (Vif-argent), de Stéphane Batut
Campo, de Tiago Hespanha
Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti
Cicatrizes (Savovi), de Miroslav Terzic
Son-Mother (Pesar-Madar), de Mahnaz Mohammadi
System Crasher (Systemsprenger), de Nora Fingscheidt
Pequenas Mentiras Francesas (On ment toujours à ceux qu’on aime), de Sandrine Dumas
Alva, de Ico Costa
Os Tradutores (Les traducteurs), de Régis Roinsard
Em Boas Mãos (Pupille), de Jeanne Herry
Baikonur, Terra, (Bajkonur, Terra), de Andrea Sorini
O que Vão Dizer (Hva vil folk si), de Iram Haq
Uma Janela para o Mar (Una ventana al mar), de Miguel Ángel Jiménez
Aqueles que Ficaram (Akik maradtak), de Barnabás Tóth

PREMIÈRE LATINA

O Diabo Entre as Pernas  (El Diablo entre las Piernas), de Arturo Ripstein
Litigante, de Franco Lolli
Vida de Doleiro (Así Habló el Cambista), de Federico Veiroj
Mão de Obra, de David Zonana
Canção Sem Nome (Canción Sin Nombre), de Melina León
La Arrancada, de Aldemar Matias
Nona – Se me Molham eu os Queimo (Nona. Si me mojan, yo los quemo), de Camila José Donoso
Alelí, de Leticia Jorge Romero
Breve História do Planeta Verde (Breve historia del planeta verde), de Santiago Loza
Terra das Cinzas (Ceniza Negra), de Sofía Quirós Ubeda
Poetas do Céu (Poetas del Cielo), de Emilio Maillé
Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo

MIDNIGHT MOVIES

Lemebel, um Artista Contra a Ditadura Chilena, de Joanna Reposi Garibaldi
Fotografando a Máfia (Shooting the Mafia), de Kim Longinotto
Os Mortos Não Morrem (The Dead Don’t Die), de Jim Jarmusch
Primeiro Amor (Hatsukoi), de Takashi Miike
O Lago do Ganso Selvagem (Nan Fang Che Zhan De Ju Hui), de Diao Yinan
The Capote Tapes, de Ebs Burnough
The Kingmaker, de Lauren Greenfield
Memory – As Origens de Alien, o 8º passageiro (Memory: The Origins of Alien), de Alexandre O. Philippe
A Jaqueta de Couro de Cervo (Le Daim), de Quentin Dupieux
The Lodge, de Veronika Franz e Severin Fiala
Aquarela, de Victor Kossakovsky
Pelican Blood (Pelikanblut), de Katrin Gebbe
A Hora da Sua Morte (Countdown), de Justin Dec
O Filme do Bruno Aleixo, de João Moreira e Pedro Santo
Amazing Grace, de Alan Elliott e Sydney Pollack
O Tempo Com Você (Tenki no ko), de Makoto Shinkai

ITINERÁRIOS ÚNICOS

Cidadão K (Citizen K), de Alex Gibney
O Desaparecimento de Minha Mãe (Storia di B, a scomparsa di mia madre), de Beniamino Barrese
O que ela disse: as críticas de Pauline Kael (What She Said: The Art of Pauline Kael), de Rob Garver
XY Chelsea, de Tim Travers Hawkins
Toni Morrison: As Muitas que Eu Sou (Toni Morrison: The Pieces I Am), de Timothy Greenfield-Sanders
Cunningham, de Alla Kovgan
Sean Scully e a Arte de Tudo (Unstoppable: Sean Scully and the Art of Everything), de  Nick Willing
O Capital no Século XXI (Capital in the Twenty-First Century), de Justin Pemberton

*Clique aqui e confira a seleção da Première Brasil.

Foto: Divulgação/Lionsgate.

Perdi Meu Corpo

por: Cinevitor

perdimeucorpoposterJ’ai perdu mon corps
I Lost My Body

Direção: Jérémy Clapin

Elenco: Hakim Faris, Victoire Du Bois, Patrick d’Assumçao, Alfonso Arfi, Hichem Mesbah, Myriam Loucif, Bellamine Abdelmalek, Maud Le Guenedal, Nicole Favart, Quentin Baillot, Céline Ronté, Deborah Grall, Pascal Rocher, Bruno Hausler, Jocelyn Veluire, Raymond Hosni, Guillaume Desmarchellier, Brooke Burgstahler, Tucker Chandler, Jonny Mars, Tipper Newton, Dev Patel, Jarrod Pistilli, Tara Sands, Alia Shawkat, Anouar H. Smaine, George Wendt.

Ano: 2019

Sinopse: Romance, mistério e aventura se misturam na história de um jovem apaixonado em Paris e de uma mão decepada em busca de seu dono.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Carcereiros – O Filme

por: Cinevitor

carcereirosposterDireção: José Eduardo Belmonte

Elenco: Rodrigo Lombardi, Tony Tornado, Milton Gonçalves, Kaysar Dadour, Jackson Antunes, Dan Stulbach, Rômulo Braga, Ivan de Almeida, Giovanna Rispoli, Bianca Müller, Similião Aurélio, Germano Pereira, José Trassi, Rainer Cadete, Rafael Portugal, Ricardo Dantas.

Ano: 2019

Sinopse: Adriano é um carcereiro íntegro e avesso à violência, ele tenta garantir a tranquilidade no presídio, mesmo sofrendo com grandes dilemas familiares. A chegada de Abdel, um perigoso terrorista internacional, aumenta ainda mais a tensão no presídio, que já vive dias de terror por conta da luta entre duas facções criminosas. Agora, Adriano terá que enfrentar uma rebelião além de controlar todos os passos de Abdel. Inspirado no livro Carcereiros, de Drauzio Varella.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevista com o diretor e com os atores Rodrigo Lombardi, Kaysar Dadour, Jackson Antunes e Rainer Cadete.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Fernando

por: Cinevitor

fernandofilmeposterDireção: Igor Angelkorte, Julia Ariani, Paula Vilela.

Elenco: Fernando Bohrer, Rubens Barbot, Carolina Virgüez, Jacob Herzog, Igor Angelkorte, Chandelly Braz, Paula Vilela, Arnaldo Marques, Claudia Mele, Damiana Guimarães, Ligia Veiga.

Ano: 2017

Sinopse: Fernando é um ator e professor de teatro que, aos 74 anos, é impelido a ser protagonista de si mesmo em uma experiência que borra as fronteiras entre o documental e o ficcional. Diante de um delicado problema no coração, ele segue uma vida repleta de amor pela arte, onde a educação surge como potente elemento transformador da realidade.

*Filme visto no 6º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

*Clique aqui e confira nossa matéria especial sobre o filme no Festival de Curitiba e aqui para assistir ao programa com entrevistas com os diretores e protagonista.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Entrevista: Leandro Lara fala sobre Rodantes, filme exibido no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

rodantesbrasilia1Primeiro longa de ficção do cineasta.

Dirigido por Leandro Lara, Rodantes foi exibido na terça-feira, 26/11, na 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dentro da Mostra Novos Realizadores, que destaca a renovação do audiovisual brasileiro contemporâneo.

O filme narra a vida de três personagens: Tatiane é uma jovem que foge para tentar se reinventar após um passado traumático; Odair, fruto da explosão migratória rondoniense do início dos anos 1990, é um rapaz que, em meio a descobertas sexuais, corre riscos ao se desprender da casa dos pais; e Henry, um imigrante haitiano que, após a morte de sua mulher, luta com seus dois filhos pequenos para sobreviver em meio ao progresso e à miséria brasileira. O elenco traz Caroline Abras, Félix Smith, Jonathan Well, Murilo Grossi, Fernando Alves Pinto, Clara Chevaux e Rodolfo Vaz.

Nascido em Belo Horizonte, Leandro Lara é cineasta e produtor formado em Artes e Comunicação na PUC-MG e especialista em Direção de Fotografia pela Escuela Internacional de Cine y Televisión, de San Antonio de los Baños. Realizou o documentário Favela on Blast, com o DJ Diplo; a série documental Reis da Rua; e o diário audiovisual Prelúdios do Sol.

Depois da exibição no Cine Brasília, conversamos com o diretor, também conhecido como Leandro HBL: “Fiquei muito surpreso e feliz com o convite porque Brasília sempre foi um festival emblemático e o filme tem uma conotação política importante. É o meu segundo longa, primeiro de ficção”, revelou.

rodantesbrasilia2Carol Abras e o diretor no Cine Brasília.

Sobre a gênese do projeto, comentou: “Essa história começou anos atrás. Já faz muito tempo que vou para essa região de Rondônia. Eu fiz uma reportagem fotográfica para uma revista italiana chamada Colors, em uma edição sobre a Amazônia. Fotografei e escrevi perfis de pessoas que tinham se movido ou estavam se movendo para a região. Garimpo, tráfico de gente, drogas, violência: esses eram os temas que mais se destacavam”. E completou: “Fiquei muito interessado com o ser humano que se coloca à disposição de estender a fronteira da civilização humana. Escrevi dez histórias e deixei quieto. Anos depois, chamei um amigo para colaborar no roteiro baseado nessas histórias reais. Eu não queria um filme sobre a clássica trajetória do herói, queria um filme com três histórias que se conectassem e que fossem muito humanas”.

Sobre o elenco, Leandro falou: “Trabalhei muita improvisação com os atores. Eu utilizei três protagonistas, porém muito diferentes. O Jonas [Jonathan Well] é um jovem ator, a Carol [Caroline Abras] é uma atriz mais experiente e o Félix Smith não é ator. Equalizar esses personagens dentro da trama foi um desafio muito interessante”.

Depois do Festival de Brasília, Rodantes deve ser exibido em outros festivais nacionais e internacionais. A previsão de estreia é para março ou abril de 2020, pela Zeta Filmes.

*O CINEVITOR está em Brasília e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal no YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Mayangdi Inzaulgarat.