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FAM 2020 divulga filmes selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor

purezaFAM2020Dira Paes e Mariana Nunes em Pureza, de Renato Barbieri.

A 24ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul, FAM 2020, que acontecerá entre os dias 24 e 30 de setembro, será on-line por conta da pandemia de Covid-19. Neste ano, 832 produções foram inscritas para seis das oito mostras competitivas do festival. Entre produções e coproduções, são 12 países envolvidos nas mostras: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Espanha, México, Noruega e Índia.

Os melhores filmes em 2020 serão eleitos pelo Júri Popular. O FAM tem ainda as mostras competitivas Rally Universitário e Work in Progress, cujas inscrições abrem na próxima semana na plataforma Benfeitoria. As inscrições do Rally durarão somente 100 horas, mesmo tempo que as equipes de estudantes de cinema e outras áreas têm para realizar um curta-metragem de 5 minutos durante o festival.

Além disso, pela primeira vez desde a edição inicial, em 1997, o FAM conta com o apoio coletivo para acontecer. Para a realização do FAM 2020 foi criada a campanha #SomosTodosFAMdeCinema no site de crowdfunding (clique aqui), que se encerra no dia 28 de agosto. Quem participa da campanha garante ingressos para as sessões, entre outras recompensas, e demonstra que apoia a cultura e a continuidade do FAM, um dos 15 festivais mais antigos do país realizado ininterruptamente.

Conheça os filmes selecionados para o FAM 2020:

MOSTRA LONGAS FICÇÃO MERCOSUL

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil, PE/SP)
King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (Brasil/Paraguai/Bolívia)
La Pesca Del Atún Blanco, de Maritza Blanco Ruano (Colômbia)
Loop, de Bruno Bini (Brasil, MT)
Magalí, de Juan Pablo di Bitonto (Argentina)
Pureza, de Renato Barbieri (Brasil, DF/PA)

MOSTRA CURTAS MERCOSUL

La Ramada, de Fernando Torres Salvador (Peru)
Veo Veo, de Red Argentina de Mujeres Animadoras (Argentina)
Los Anillos de La Serpiente, de Edison Cájas (Chile)
Otra Mano, de Augusto Netto (Paraguai)
Pequeña, de Paula Morel e Paula Manzone (Argentina)
Condor de los andes, de Will Mazzola (Argentina/Brasil)
Carne, de Camila Kater (Brasil/Espanha)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (Brasil)
Corpo Monumento, de Alexandre Salomão (Brasil)
Da cor do céu sem nuvens, de Helena Guerra (Brasil)
Projeção Queer, de Gabriel Turbiani (Brasil)
Copi, de André Gevaerd (Brasil)

MOSTRA CURTAS CATARINENSE

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (Florianópolis)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (Florianópolis)
Bença, de Joelmir Zanette (Chapecó)
Imersão, de Mercedes Rodriguez e Rodrigo Amboni (Florianópolis)
Ratoeira, de Carlos Adelino (Palhoça/São José/Florianópolis)
Sanguíneo, de Débora Espit (Palhoça)

MOSTRA DOC-FAM

A Jangada de Welles, de Petrus Cariry e Firmino Holanda (Brasil, CE)
Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas (Brasil, BA)
Madre Baile, de Carolina Rojo (Argentina)
Mapa de sueños latinoamericanos, de Martín Weber (Argentina/México/Noruega)

MOSTRA INFANTOJUVENIL

El Congo de Oro, de David David (Colômbia)
Em Cima do Muro, de Hilda Lopes Pontes (Brasil, BA)
Fermento, de Carlos Eduardo Ceccon (Brasil, SC)
Mi Otro Hijo, de Gustavo Alonso (Argentina)
Por El Brillo de Tus Ojos, de Francisco Sortino (Argentina)
Trincheira, de Paulo Silver (Brasil, AL)

MOSTRA VIDEOCLIPE

Astronauta, de Eliabe; direção de Daniel Sena (Brasil)
Caminho, de Banda Lucas Tibúrcio e Amol Gate; direção Lola Medeiros (Brasil/Índia)
El Juicio, de Banda Horus; direção César Díaz (Venezuela)
Mañana, de Usted Señalemelo; direção Ezequiel Torres e Pablo Roldán (Argentina)
Minha Cor Contra o Sistema, de Negah Ysa; direção Camila Loie (Brasil)
Temporal, de Banda Banda Daniel Conti e Rogerio Santos; direção Dani Drumond (Brasil)

FILMES CONVIDADOS

As Rendas de Dinho, de Adriane Canan
Cogumelo Atômico, de Maria Zucco
Desassossego, de Fabi Penna
Doidos de Pedra, O Paraíso Ameaçado, de Luiz Eduardo Ozório
Homens Pink, de Renato Turnes
Nero Artista, de Marco Martins
Zara, de Daphine Xavier

Foto: Felipe Reinheimer.

John à Procura de Aliens

por: Cinevitor

johnprocuraaliensposter1John Was Trying to Contact Aliens

Direção: Matthew Killip

Elenco: John Shepherd, John Litrenta.

Ano: 2020

Sinopse: Um gênio da eletrônica leva a vida transmitindo sinais de rádio para o espaço em busca de alienígenas, mas acaba fazendo um contato ainda mais importante aqui na Terra.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Música para Morrer de Amor

por: Cinevitor

musicamorreramorposter1Direção: Rafael Gomes

Elenco: Mayara Constantino, Victor Mendes, Caio Horowicz, Ícaro Silva, Denise Fraga, Suely Franco, Bella Camero, Tess Amorim, Nana Yazbek, Thiago Ledier, Felipe Frazão, Maíra Cessa, Rael Barja, Fabricio Licursi, Natália Lage, Guilherme Goski, Vinicius Calderoni, Davi Tápias, Geraldo Rodrigues, Marco Barreto, Marcus Preto, Thereza Menezes, Fábio Lucindo, Caruline Maria, Daniel Faria, Gabriel Neumman, Igor Mo, Rafael Theophilo, Renan Ferreira, Thompson Loiola, Ligia Alonso, Kiko Marques, Virginia Buckowski, Bruno Menegatti, Tadeu Mallamam, Bruno Phernandes, André Cecílio, Alexandre Amano, Raphael França, Caio Ferreira, Tiago Carvalhaes, Nanda Carneiro, Celo Carvalho, Camila Veles, Marina Meyer, Manuela Libman, Dália Kochen, Gabriel Roemer, Marco Barreto, Sergio Candido Gomes, Lucas Lentini, César Lacerda, Fafá de Belém, Clarice Falcão, Milton Nascimento, Maria Gadú, Maurício Pereira, Tim Bernardes.

 Ano: 2019

Sinopse: Uma história urbana, intensa e sentimental sobre três jovens de vinte e poucos anos provando que na vida, assim como nas canções de amor, só os clichês são verdade. Isabela sofre de um coração partido, Felipe quer desesperadamente se apaixonar e Ricardo, seu melhor amigo, está apaixonado por ele.

*Filme visto no 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

*Clique aqui e assista ao programa especial com os bastidores do filme e entrevistas com diretor, equipe e elenco.

Nota do CINEVITOR:

nota-2,5-estrelas

Segunda etapa do É Tudo Verdade 2020 será on-line e com mostras competitivas

por: Cinevitor

etudoverdade2020fase2Segunda etapa do 25º É Tudo Verdade será virtual.

Diante do devastador impacto da pandemia de Covid-19 no país, priorizando a saúde, a segurança e o bem-estar do público, cineastas, equipes dos filmes, dos parceiros e do festival, o É Tudo Verdade 2020 reestruturou sua programação visando apresentar o melhor festival virtual para todos, restringindo a um mínimo simbólico as atividades presenciais. Assim, as competições, mostras, debates e seminários serão desenvolvidos em plataformas virtuais. A 25ª edição acontecerá entre os dias 24 de setembro e 4 de outubro.

A segunda etapa da 25ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que será em formato on-line, exibirá mais de 60 títulos gratuitamente nas mostras competitivas, nas projeções especiais, no Foco Latino-Americano e no ciclo paralelo O Estado das Coisas, apresentando ainda a 17ª edição da Conferência Internacional do Documentário, em parceria com o Itaú Cultural. A programação completa de todas as atividades será anunciada na primeira semana de setembro, a partir da seleção já anunciada na entrevista coletiva em março.

““O festival é, sobretudo, uma congregação de pessoas para conviverem assistindo e discutindo filmes de excelência e referência histórica. A essência da atividade presencial está hoje inviabilizada no Brasil, como em outras partes do mundo, ainda sofrendo os efeitos deletérios da pandemia””, afirma o diretor fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki. E continua: “Mesmo que haja uma reabertura das salas por razões econômicas, até a data de início do festival, persistirão questionamentos quanto à segurança sanitária em níveis públicos tão elevados de circulação da Covid-19 entre nós. O É Tudo Verdade não pode ser um fator de risco para ninguém. Assim, preparamos com nossos parceiros um festival virtual com o padrão de qualidade de sempre, sempre gratuito, mas neste ano em circunstâncias excepcionais””.

O 25º Festival Internacional de Documentários teve sua edição presencial adiada em março, às vésperas de sua realização, devido à decretação da emergência epidemiológica. A edição deste ano foi dividida em duas etapas: a primeira, não competitiva, aconteceu entre 25 de março e 15 de abril, exibindo on-line mais de 60 horas de programação não-ficcional gratuita, entre ciclos especiais, retrospectivas e séries, como “Women Make Film”, de Mark Cousins.

Foto: Marcos Finotti.

Meu Nome é Bagdá

por: Cinevitor

meunomeebagdaposter1Direção: Caru Alves de Souza

Elenco: Grace Orsato, Karina Buhr, Marie Maymone, Helena Luz, Gilda Nomacce, Paulette Pink, Emílio Serrano, William Costa, João Paulo Bienermann, Nick Batista, Giulia del Bel, Luh Barreto, Mateus Henrique, Tiago Trettel, Wilker Moreira, Matheus de Pádua, Gabriel Alves, Vinicius Sardi, Junior Lopes, Inara Cristina, Beatriz Nunes, Beatriz Ramos, Herculano Almeida, Regis Santos, Felipe Saraiva, Rubens Cristóforo, Sérgio Gava, Amandy Gonzales.

Ano: 2020

Sinopse: Bagdá é uma skatista de 17 anos, que vive na Freguesia do Ó, um bairro da periferia da cidade de São Paulo. Bagdá anda de skate com um grupo de meninos skatistas do bairro e passa boa parte de seu tempo com sua família e as amigas de sua mãe. Juntas, elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda.

*Filme visto no 46º Festival Sesc Melhores Filmes.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Bacurau é o grande vencedor do 46º Festival Sesc Melhores Filmes

por: Cinevitor

bacurauvencesescLia de Itamaracá em Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles: oito prêmios.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 19/08, os vencedores do 46º Festival Sesc Melhores Filmes, que elege as melhores produções nacionais e estrangeiras de 2019 na opinião da crítica especializada e do público. Tradicionalmente realizado em abril, o mais longevo festival de cinema de São Paulo terá uma programação especial em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, os premiados foram anunciados virtualmente. A transmissão ao vivo da cerimônia aconteceu no canal do CineSesc no YouTube com apresentação da atriz Karine Teles. Alguns dos vencedores também marcaram presença no evento on-line, como a equipe de Bacurau, com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, a produtora Emilie Lesclaux, o diretor de fotografia Pedro Sotero e o ator Silvero Pereira.

Após a cerimônia de premiação, o público foi contemplado com uma exibição única e especial de Meu Nome é Bagdá, dirigido por Caru Alves de Souza e premiado no Festival de Berlim, que foi exibido na plataforma do Sesc Digital.

Os filmes são escolhidos democraticamente por meio de votação, dividida entre público e júri especializado, composto por críticos e jornalistas de todo o Brasil. Participaram da votação desta edição 459 filmes, sendo 97 nacionais, 299 internacionais e 63 documentários. Neste ano, foram contabilizados 65.620 votos do público, além da votação de 113 críticos, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR.

O Festival Sesc Melhores Filmes está em sua 46ª edição sendo o mais antigo e um dos mais tradicionais festivais de cinema de São Paulo. Criado em 1974, o festival oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento. Clique aqui e confira a programação.

Conheça os vencedores do 46º Festival Sesc Melhores Filmes:

FILMES BRASILEIROS | PÚBLICO

Melhor Filme: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Documentário: Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla
Melhor Ator: Silvero Pereira, por Bacurau
Melhor Atriz: Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Roteiro: Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Fotografia: Bacurau, por Pedro Sotero

FILMES BRASILEIROS | CRÍTICA

Melhor Filme: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Documentário: Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Melhor Ator: Marco Nanini, por Greta
Melhor Atriz: Grace Passô, por Temporada
Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Roteiro: Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Fotografia: A Vida Invisível, por Hélène Louvart

FILMES ESTRANGEIROS | PÚBLICO E CRÍTICA

Melhor Filme: Parasita, de Bong Joon-Ho
Melhor Ator: Joaquin Phoenix, por Coringa
Melhor Atriz: Lupita Nyong’o, por Nós
Melhor Direção: Bong Joon-Ho, por Parasita

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

8 ½ Festa do Cinema Italiano 2020 anuncia selecionados e edição on-line

por: Cinevitor

napolesitaliano2020Giovanna Mezzogiorno em Nápoles Velada, de Ferzan Ozpetek.

O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento cinematográfico que nasceu em Lisboa, em 2008, e em pouco mais de dez anos expandiu sua programação com crescente sucesso em diferentes países de língua portuguesa, tais como Brasil, Angola e Moçambique, além da região de Macau, na China.

O evento visa não só promover a qualidade do cinema italiano junto ao público brasileiro, mas também colaborar para que o cinema italiano, e também o cinema europeu, possam encontrar espaço sempre maior na oferta cultural do País.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, o 8 ½ será realizado em formato totalmente on-line, entre os dias 28 de agosto e 10 de setembro. Os filmes poderão ser acessados diretamente no site do festival (clique aqui) e por meio da plataforma Looke; para assistir é necessário realizar um cadastro gratuito no site.

A programação conta com vinte dos melhores filmes italianos dos últimos anos, a maioria deles ainda inéditos no Brasil, que estarão disponíveis virtualmente para todo o território nacional pelo . Os espectadores terão acesso a uma grande variedade de filmes, recentes e de grande sucesso na Itália e em diversos países. A programação conta também com realizadores, atrizes e atores que estarão presentes virtualmente por meio de vídeos de apresentação preparados especialmente para ocasião.

Nesta edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano estão garantidas as estreias de importantes filmes, que revelam as novas tendências e inovações do cinema italiano e passaram pelos mais importantes festivais internacionais, como: o premiado Normal, de Adele Tulli, que estreou no Festival de Berlim; A Passagem, de Michele Manzolini e Federico Ferrone, exibido no Festival de Veneza; Selfie, de Agostino Ferrente, que também integrou a programação de Berlim; O Aprendizado, de Davide Maldi, que foi exibido no Festival de Locarno.

A lista ainda inclui o premiado e aclamado Martin Eden, de Pietro Marcello, que garantiu a Luca Marinelli a Copa Volpi de melhor ator no Festival de Veneza do ano passado. O longa estreou em circuito no Brasil em março, mas teve sua campanha reduzida por conta da pandemia. A seleção traz também O Rei de Roma, de Daniele Luchetti, uma sátira inteligente sobre a figura controversa de Silvio Berlusconi, que já entrou em circuito no Brasil mas volta ao festival com uma chance rara para o público brasileiro conferir o trabalho do cineasta, que neste ano abre a 77ª edição do Festival de Veneza com seu novo longa, Lacci.

E mais: grandes sucessos de público e crítica como Nápoles Velada, do prestigiado diretor Ferzan Ozpetek, com Giovanna Mezzogiorno e Alessandro Borghi, vencedor do David di Donatello de melhor fotografia e melhor direção de arte; Fortunata, exibido no Festa 2018, mas inédito em circuito comercial no Brasil; o longa deu a Jasmine Trinca o prêmio de melhor atriz da mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes, em 2017, e o David di Donatello por sua atuação.

Vale lembrar que todos os filmes estarão disponíveis durante todo o período, com exceção de O Sonho de uma Família e A Gata Cinderela, disponíveis exclusivamente por 24h, durante o período, nos dias 29 de agosto e 5 de setembro, respectivamente a partir das 18h.

Conheça os filmes selecionados para o 8 ½ Festa do Cinema Italiano – Edição Online:

Nápoles Velada (Napoli velata), de Ferzan Ozpetek (filme inédito)
Normal, de Adele Tulli (filme inédito)
Selfie, de Agostino Ferrente (filme inédito)
O Aprendizado (L’apprendistato), de Davide Maldi (filme inédito)
Bendita Loucura (Benedetta follia), de Carlo Verdone (filme inédito)
Como um Peixe Fora d’água (Come un gatto in tangenziale), de Riccardo Milani (filme inédito)
Os Mosqueteiros do Rei (I Moschettieri del Re – La penultima missione), de Giovanni Veronesi (filme inédito)
A Passagem (Il Varco – Once More Unto the Breach), de Federico Ferrone e Michele Manzolini (filme inédito)
Fortunata, de Sergio Castellitto (filme inédito)
A Gata Cinderela (Gatta Cenerentola), de Alessandro Rak, Marino Guarnieri, Ivan Cappiello e Dario Sansone
E agora? A Mamãe saiu de Férias! (10 giorni senza mamma), de Alessandro Genovesi
Martin Eden, de Pietro Marcello
O Rei de Roma (Io sono Tempesta), de Daniele Luchetti
O Sonho de uma Família (Magari), de Ginevra Elkann
Testemunha Invisível (Il testimone invisibile), de Stefano Mordini
O Caravaggio Roubado (Una storia senza nome), de Roberto Andò
Desafio de um Campeão (Il campione), de Leonardo D’Agostini
Uma Questão Pessoal (Una questione privata), de Paolo e Vittorio Taviani
Nico, 1988, de Susanna Nicchiarelli
A Vida em Família (La vita in comune), de Eduardo Winspeare

Foto: Divulgação.

Festival de Gramado 2020: conheça os longas selecionados e os homenageados da 48ª edição

por: Cinevitor

todososmortosgramadoTodos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra: na disputa pelo kikito.

Foram anunciados nesta terça-feira, 18/08, em uma coletiva de imprensa transmitida pela TV Educativa de Porto Alegre (TVE RS), pelos sites tanto da TV quanto do festival e também pelas redes sociais, os filmes selecionados para as mostras competitivas de longas brasileiros e latinos e o time completo de homenageados do 48º Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro.

Com as presenças físicas do curador Marcos Santuario e do presidente da Gramadotur, Rafael Carniel, e com a participação virtual dos curadores Pedro Bial e Soledad Villamil, o apresentador do festival e jornalista Roger Lerina conduziu a divulgação dos longas-metragens brasileiros e estrangeiros selecionados e dos homenageados e, também, a interação com os jornalistas, que participaram enviando perguntas pelo WhatsApp. Em um ano desafiador por conta da pandemia de Covid-19, em que o mundo precisou encontrar outras formas de existir e continuar, o Festival de Gramado também se reinventa; a 48ª edição será multiplataforma.

Neste ano, 146 longas-metragens brasileiros e 93 estrangeiros participaram da seleção. As inscrições dão a dimensão da diversidade cultural do Brasil e dos países ibero-americanos. São Paulo, Rio de Janeiro e  Rio Grande do Sul lideraram as inscrições na categoria LMB, com 46, 30 e 13 títulos inscritos, respectivamente. Já Argentina, Espanha, Uruguai e México saíram à frente com as inscrições entre os longas-metragens estrangeiros, com 49, 10, 6 e 5 títulos inscritos, respectivamente. Ao todo, foram 15 estados mais o DF e 14 países.

“Sempre tivemos orgulho do festival que construímos, mas este ano tem um sabor ainda mais especial. Sabemos o impacto que o Festival de Cinema de Gramado tem para a carreira dos filmes. Manter a realização do evento e essa janela aberta para o mundo é, sobretudo, um compromisso que há 48 anos mantemos com o setor. E como sempre podemos tirar o melhor das situações adversas, não podemos deixar de comemorar o alcance extraordinário que o Festival de Cinema de Gramado terá a partir da exibição pela televisão e por streaming. Esta já é uma edição histórica”, avalia o presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do festival, Rafael Carniel.

Completando o time de homenageados em 2020, ao lado de Laís Bodanzky, que receberá o Troféu Eduardo Abelin, e Marco Nanini, homenageado com o Troféu Oscarito, a organização do festival divulga os novos homenageados.

O Troféu Cidade de Gramado será entregue para Denise Fraga. Atriz, autora de dois livros e produtora de teatro, televisão e cinema. Na telona, atuou em doze longas-metragens, entre os quais As Melhores Coisas do Mundo, dirigido pela também homenageada Laís Bodanzky, e Por Trás do Pano, que deu à Denise o kikito de melhor atriz durante o 27º Festival de Cinema de Gramado, em 1999. “O Festival de Gramado é particularmente importante na minha vida. Fui muito feliz em Gramado quando a gente fez Por trás do pano, nosso primeiro filme juntos [Denise se refere ao cineasta e também marido Luiz Villaça, que dirigiu o longa vencedor nas categorias de melhor filme e melhor atriz]. Temos essa parceria sólida na vida e na arte. Nossos filhos eram pequenos, o mais novo estava com seis meses, mas a gente foi. Era muito importante estar no festival. E foi lindo ter ganho o festival”, disse a homenageada.

O Kikito de Cristal será entregue para o ator uruguaio César Troncoso. Habitué do Festival de Cinema de Gramado há mais de 30 anos, frequenta o evento desde quando fazia a cobertura para a Revista da Cinemateca Uruguaia. O primeiro prêmio internacional do ator foi conquistado no Festival de Gramado. Em 2007, Troncoso recebeu o kikito de melhor ator entre os longas-metragens estrangeiros pela atuação em O Banheiro do Papa, dirigido por César Charlone e Enrique Fernández. Rosto conhecido do público brasileiro, César participou, ao longo da carreira, de 15 longas-metragens, muitos deles no Brasil.

Além disso, o espaço do Festival de Gramado dedicado ao mercado também acontece de forma virtual. Já na sua quarta edição, o Gramado Film Market mantém as tradicionais rodadas de negócios. Este ano, a edição acontece em sinergia com o Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual. Mais informações sobre a programação serão anunciadas em breve.

Os tradicionais debates e coletivas dos filmes em disputa desta vez acontecem pela internet. As conversas serão transmitidas pelo site, pelo YouTube e pelo Facebook do festival. E mais: o podcast do Festival de Cinema de Gramado segue com programas produzidos pela Pauta Conexão e Conteúdo, agência que coordena a comunicação do evento, que vão repercutir as principais notícias e etapas do festival. Dois episódios já estão no ar e podem ser conferidos no Spotify.

Os filmes concorrentes serão transmitidos pelo Canal Brasil, tanto pela televisão quanto pelo serviço de streaming, na Globosat. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário ser assinante de TV, cujo plano contemple o Canal Brasil.  Os filmes têm suas peculiaridades de exibição, conforme a categoria. Os longas-metragens brasileiros e estrangeiros terão uma única exibição pela TV. Os curtas-metragens brasileiros serão exibidos uma vez pela TV e ficarão disponíveis por 24 horas através do serviço de streaming. Os curtas-metragens gaúchos serão exibidos pelo streaming em quatro programas, com títulos agrupados conforme a classificação indicativa. O programas serão disponibilizados às 14h do dia 19 de setembro e seguem no ar até as 23h59 do dia 22 de setembro. Já os longas-metragens gaúchos, cujos títulos que ainda serão divulgados, terão exibição por streaming entre os dias 19 e 23 de setembro. A programação do Festival de Cinema no Canal Brasil inicia todas as noites, às 19h.

Conheça os longas-metragens selecionados para o Festival de Gramado 2020:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS BRASILEIROS

Aos Pedaços, de Ruy Guerra (RJ)
King Kong em Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança (RJ)
Por que você não chora?, de Cibele Amaral (DF)
Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra (SP)
O Samba é primo do Jazz, de Angela Zoé (RJ)
Me Chama que eu Vou, de Joana Mariani (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS ESTRANGEIROS

Dias de Inverno, de Jaiziel Hernández (México)
El gran viaje al país pequeño, de Mariana Viñoles (Uruguai)
El Silencio del Cazador, de Martín De Salvo (Argentina)
La Frontera, de David David (Colômbia)
Los Fuertes, de Omar Zúñiga Hidalgo (Chile)
Matar a un Muerto, de Hugo Giménez (Paraguai)
Tu me manques, de Rodrigo Bellott (Bolívia)

*Clique aqui e conheça os curtas brasileiros selecionados e aqui para conhecer os curtas gaúchos.

Foto: Hélène Louvart.

9º Olhar de Cinema anuncia filme de abertura e selecionados para a mostra Novos Olhares

por: Cinevitor

pajeuolhardecinemaYuri Yamamoto e Fátima Muniz em Pajeú, de Pedro Diógenes.

A nona edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba acontecerá entre os dias 7 e 15 de outubro de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19. O ambiente digital é uma novidade para o festival, mas a inspiração e o cuidado da seleção de filmes continuam os mesmos, sendo que agora todo o país terá a oportunidade de conhecê-lo.

Neste ano, a mostra Novos Olhares, dedicada aos longas-metragens com propostas estéticas mais arriscadas e radicais, dá uma atenção especial ao resgate de um passado que deixou feridas e ausências; destaca a força do cinema em sua relação com o indivíduo e o enxerga como possibilidade de acesso, memória e cura. São seis títulos inéditos no país.

“Vai ser uma edição histórica, a programação já está quase 100% fechada, os filmes estão incríveis. A gente fica triste de não estar exibindo na sala de cinema, mas fica muito feliz de poder estrear esses filmes aqui”, diz Antonio Gonçalves Júnior, diretor do festival. “Agora com o Olhar on-line temos o Brasil inteiro para nos comunicar, o Brasil inteiro como público do festival, e estamos animados com esse desafio”, completa. Para Eugenia Castello, também diretora do festival: “Isso é o mais importante, o que a gente resgata de tudo. O que nos empolga é a possibilidade de pessoas no Brasil inteiro poderem conhecer os filmes que o Olhar traz e com o quais se identifica”.

No dia 7 de outubro, o festival começa em grande estilo com uma produção coletiva, em vários sentidos. O filme escolhido para abrir a 9ª edição do Olhar de Cinema é o brasileiro Para Onde Voam as Feiticeiras, de Beto Amaral, Eliane Caffé e Carla Café, que une encenações e improvisos de sete artistas de rua de São Paulo, expondo a permanência de antigos preconceitos de gênero e raça. O longa foi selecionado para o Cinelatino Rencontres de Toulouse, mas não chegou a ser exibido por causa da pandemia.

O Olhar de Cinema é um festival que busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do micro universo cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

A seleção apresenta ao público filmes que se arriscam em novas formas de linguagem cinematográfica, que estão abertos ao experimentalismo e que, ainda assim, possuem um grande potencial de comunicação com o público. Nesta edição, serão seis mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Exibições Especiais, Olhares Brasil e Mirada Paranaense (estas duas últimas com os filmes já anunciados).

Conheça os filmes selecionados para a mostra Novos Olhares do 9º Olhar de Cinema:

Agora, de Dea Ferraz (Brasil)
O Ano do Descobrimento (El año del descubrimiento), de Luis López Carrasco (Espanha/Suíça)
Los Conductos, de Camilo Restrepo (Colômbia/França/Brasil)
Pajeú, de Pedro Diógenes (Brasil)
Letra Maiúscula (Uppercase Print), de Radu Jude (Romênia)
O que resta/Revisitado (Was bleibt I Šta ostaje I What remains/Re-visited), de Clarissa Thieme (Alemanha/Áustria/Bósnia e Herzegovina)

Foto: Divulgação/Embaúba Filmes.

44ª Mostra de São Paulo: edição on-line e homenagem aos funcionários da Cinemateca Brasileira

por: Cinevitor

mostrasp2020onlineA programação contará com 150 títulos de diversos países.

A 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo acontecerá entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro. Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, o evento exibirá os títulos selecionados em streaming, através de uma plataforma exclusiva, responsável também pelas exibições de Toronto, Tribeca e Mercado de Cannes.

O ingresso para cada filme custará seis reais. Além disso, a Mostra terá também projeções no drive-in Petra Belas Artes e títulos gratuitos disponíveis nas plataformas do CineSesc e da Spcine. Master class, webinar e lives com profissionais da área também estão previstos pelo evento.

Todos os anos, a Mostra de São Paulo convida um artista ou cineasta para fazer o pôster do ano. Ai Weiwei, Andrei Tarkovsky, Martin Scorsese, Os Gêmeos, entre outros, já assinaram o cartaz. Esta 44ª edição terá a arte do pôster assinada pelo cultuado diretor chinês Jia Zhangke, que terá seu mais recente longa, Nadando até o Mar Ficar Azul, na seleção do evento. O filme foi rodado na região da cidade natal do diretor, Fenyang, que hoje é referência cultural para artistas e escritores do país. Jia Zhangke é o Embaixador Cultural da região e há três anos criou um festival de cinema e lançou recentemente um festival literário.

E mais: a Mostra vem fazendo homenagens a grandes nomes do cinema com o Prêmio Humanidade. Abbas Kiarostami, Elia Suleiman, Amos Gitai, Eduardo Coutinho, entre tantos, já foram premiados. Porém, nesta edição o prêmio será dedicado aos funcionários da Cinemateca Brasileira, que desde o ano passado estão sem receber salários e sofrem com o risco que o acervo da instituição corre pelo descaso do governo.

A 44ª Mostra de São Paulo vai exibir cerca de 150 títulos dos mais diversos países. Até o momento estão confirmadas produções da Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, China, EUA, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irã, Japão, Líbano, México, Noruega, Palestina, Portugal, Suíça, Síria e Turquia.

Foto: Claudio Pedroso/Agência Foto.

Conheça os vencedores do 3º Curta Caicó

por: Cinevitor

limaduartecaicoLima Duarte em A Volta para Casa, de Diego Freitas: cinco prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 16/08, os vencedores da terceira edição do Curta Caicó, que aconteceu de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19. Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o festival vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional.

Para esta terceira edição, o Curta Caicó seguiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde e todas as atividades formativas foram realizadas em ambiente on-line, bem como a exibição dos filmes selecionados. A coordenação do festival desenvolveu uma plataforma de streaming para exibição dos curtas-metragens selecionados. Ao todo, foram 115 filmes divididos em dez mostras, competitivas e paralelas.

Neste ano, Boi de Prata, do diretor caicoense Carlos Augusto Ribeiro Jr., foi o filme de abertura. Considerado um marco do audiovisual potiguar, o longa produzido no final da década de 1970, possui status de cult e, recentemente, passou por um processo de restauração.

A cerimônia de premiação do Curta Caicó 2020, realizada no YouTube (clique aqui para assistir) revelou, além dos vencedores das mostras competitivas, honrarias especiais como: Prêmio da Crítica, formado por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte; Prêmio Mistika de pós-produção (no valor de 3 mil reais em serviços para o próximo filme do realizador); Prêmio Elo Company de Distribuição; Prêmio Técnico Audiovisual (que consiste em 8 horas de serviços de mixagem de som); Prêmio Heloísa Passos de Fotografia, cedido pela própria Heloísa, na categoria de fotografia da Mostra Potiguar; e Júri Popular.

Anualmente, o Curta Caicó concede o Prêmio Referência de Contribuição Artística a personalidades ou movimentos que contribuem para o desenvolvimento do cinema regional e nacional. Nesta edição, os homenageados são: o diretor de fotografia Walter Carvalho e o cineasta seridoense Bucka Dantas.

O júri da Mostra Nacional foi formado por: Laísa Trojaike, Rodrigo Aragão e Thomás Aquino; a Mostra Potiguar contou com Nelson Marques, Priscila Urpia e Thardelly Lima; o júri da Mostra Seridó foi formado por Igor Gomes, Hermila Guedes e Vitor Búrigo; a Mostra Nordeste contou com Gianfranco Marchi, César Ferrario e Michelle Ferret; Mostra Cine Pax com Keila Sena e Robledo Milani; Mostra Cine Alvorada: Sergio Villar e Wigna Ribeiro; Mostra Cine Rio Branco: Milene Figueiredo e Mário Bertô; a Mostra Cine São Francisco contou com Rômulo Sckaff e Anna Jailma; o júri da Mostra Diversidade foi formado por Alice Carvalho e Thales Azevedo; e a Mostra Diálogos de Cinema contou com Tatiana Lima e Eduardo Pellejero. A organização e coordenação dos júris ficou por conta de Sihan Felix.

Conheça os vencedores do 3º Curta Caicó:

MOSTRA NACIONAL

Melhor Filme: A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Melhor Direção: Diego Freitas, por A Volta para Casa
Melhor Ator: Lima Duarte, por A Volta para Casa
Melhor Atriz: Grace Passô, por Sem Asas
Melhor Personagem | Documentário: As mulheres de Seremos Ouvidas
Melhor Roteiro: Aquele Casal, escrito por William de Oliveira
Melhor Fotografia: Ex-humanos, por Ernesto de Carvalho
Melhor Trilha Sonora: Faixa de Gaza, por Jambo Jones
Melhor Som: Faixa de Gaza, por Diogo Rocha
Melhor Direção de Arte: Ex-humanos, por Lia Letícia
Melhor Montagem: Aquele Casal, por Tamiris Tertuliano
Menção Honrosa | Documentário: Um dois um: Crônicas de Homicídios, de Ana Calline (PB)
Prêmio Elo Company: Ex-humanos, de Mariana Porto (PE)
Prêmio Mistika: A Volta para Casa, de Diego Freitas

MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Melhor Direção: Eder Deó, por O Balido Interno
Melhor Ator: Pedro Riccardo, por Rebento
Melhor Atriz: Laís Vieira, por Rosário
Melhor Personagem | Documentário: Ana Maria Macedo Terra, de Ana Terra
Melhor Roteiro: Rebento, escrito por Vinicius Eliziário
Melhor Fotografia: Besta-fera, por Henrique Oliveira
Melhor Trilha Sonora: Dos Filhos Deste Solo és Mãe, por Bruno Gomes
Melhor Som: Trincheira, por Paulo Silver e Pedro Macedo
Melhor Direção de Arte: O Balido Interno, por Monique Oliveira
Melhor Montagem: Rebento, por Vinicius Elizário
Menção Honrosa: Cinema Instantâneo
Prêmio Mistika: Trincheira, de Paulo Silver

MOSTRA POTIGUAR

Melhor Filme: Casa com Parede, de Dênia Cruz
Menção Honrosa: Quando o Vento Passar, de Plínio Sá
Melhor Direção: Rodrigo Sena, por A Tradicional Família Brasileira Katu
Melhor Ator: Igor Soares, por A Casa do Doido Alexandre
Melhor Atriz: Roseane Santana, por Em Reforma
Melhor Roteiro: A Tradicional Família Brasileira Katu, escrito por Rodrigo Sena
Melhor Fotografia: A Casa do Doido Alexandre, por Paulo Lara
Melhor Trilha Sonora Original: A Casa do Doido Alexandre, por Luana Alves e Matheus Ribeiro
Melhor Som: Natureza do Homem, por Ricardo Felix
Melhor Direção de Arte: Madrigal: um conto de imagens por palavras
Melhor Montagem: Madrigal: um conto de imagens por palavras, por Alynne Santos
Prêmio Mistika: Casa com Parede, de Dênia Cruz
Prêmio CTAV: Casa com Parede, de Dênia Cruz

MOSTRA SERIDÓ

Melhor Filme: As Flores de Cacto do João XXIII, de Bruna Justa
Melhor Direção: Alex Macedo, por Vila do Sossego
Melhor Roteiro: Vila do Sossego, escrito por Alex Macedo
Melhor Atriz: Geângela Oliveira, por Vila do Sossego
Melhor Ator: Lucas César e Rauã Lima, por Sicários
Melhor Personagem | Documentário: Alda Lima, por Mãos que Transformam
Melhor Direção de Arte: Sicários, por Gabriel de Souza Santos
Melhor Fotografia: Sicários, por Danúbio da Silva Santos
Melhor Montagem: Prelúdio, por Dynho Silva
Melhor Som: Sicários, por Naiza do Nascimento Silva
Melhor Trilha Sonora Original: Vila do Sossego, por Vagalumes do Mar
Menção Honrosa: A Bulandeira, de Joelma Lobo e Danúbio Silva

PRÊMIO DA CRÍTICA | ACCiRN

Mostra Nacional: A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Mostra Seridó: Sicários, de Gabriel Santos e Danúbio Silva
Mostra Nordeste: O Balido Interno, de Eder Deó (PE)
Mostra Potiguar: Casa com Parede, de Dênia Cruz
Mostra Diversidade: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Mostra Diálogos de Cinema: Etnomídia Indígena Brasileira, de Icaro Cooke Vieira (SP)
Mostra Cine Rio Branco: Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) e Quando a Chuva Vem?, de Jefferson Batista (PE)
Mostra Cine Rio Branco | Destaque: Linha, de Francisco Lira (SP)
Mostra Cine São Francisco: Licença Poética, de Ilaine Melo (SC) e Aperto, de Alexandre Estevanato (SP)
Mostra Cine São Francisco | Menção Honrosa: Vista para Dias Nublados, de Ana Luísa Moura (RJ)
Mostra Cine São Francisco | Menção Honrosa: O Bé Desse Bode é Ibérico, de Carito Cavalcanti (RN)
Mostra Cine Alvorada: Como segurar uma nuvem no chão, de Marco Aurélio Gal (SP)
Mostra Cine Pax: Raimundo Quintela o caçador de Vira Porco, de Robson Fonseca (PA)
Mostra Cine Pax | Destaque: Gilda Nomacce, por As Viajantes
Mostra Cine Pax | Destaque: Direção de Arte de Antônia
Prêmio Heloísa Passos: Em Reforma, de Diana Coelho

JÚRI POPULAR

Mostra Nacional: A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Mostra Potiguar: Paralise, de Julia Sena
Mostra Seridó: Morgana, de Alex Macedo
Mostra Nordeste: Nadir, de Fábio Rogério (SE)
Mostra Diversidade: Tônica da Cidade, de Viviane Rodrigues (SP)
Diálogos de Cinema: Inspirações, de Ariany de Souza (RJ)
Mostra Cine Pax: KABUUUM!, de Silvio Toledo (PB)
Mostra Cine Alvorada: Blackout, de Rossandra Leone (RJ)
Mostra Cine Rio Branco: Sonhos da Isah: O Baú do Papai, de Joao Ricardo Costa (SC)
Mostra Cine São Francisco: Sábado Não é Dia de ir Embora, de Luísa Giesteira (RJ)

MAIS VOTADOS JÚRI POPULAR

1º: Pedras Não Flutuam, de Lara Ovídio
2º: Sicários, de Gabriel Santos e Danúbio Silva
3º: A Bulandeira, de Joelma Lobo e Danúbio Silva
4º: O Balido Interno, de Eder Deó
5º: Do Passado ao Fracasso, de Ângelo Gabriel de Lucena Félix

Foto: Guilherme Raya.

15ª edição da CineOP será on-line e com temática que reflete o momento histórico atual

por: Cinevitor

cineoponline2020Edição virtual com programação estruturada em três temáticas: preservação, história e educação.

A 15ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto acontecerá entre os dias 3 e 7 de setembro de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19. Mesmo em ambiente digital, o propósito e o conceito do evento, o espírito do encontro, a valorização do patrimônio audiovisual e a atenção à formação de novos olhares para a produção do país permanecem intactos, adequando-se ao contexto atual e prezando a saúde e a integridade de todos os participantes.

O tema central da 15ª edição da CineOP é Cinema de Todas as Telas e propõe refletir o momento atual mundial, em que a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais, a multiplicação de canais, plataformas, redes e serviços interativos dão o tom da complexidade dos desafios do mundo contemporâneo e globalizado. A coordenadora geral do evento, Raquel Hallak acrescenta: “Mais do que nunca precisamos estar atentos e imbuídos do propósito de salvar as nossas imagens e reconhecer a sua importância como matéria-prima de cidadania”.

Pensado de forma ampla, a temática será desdobrada em três temáticas específicas do evento: Preservação, História e Educação. Em cada uma, as curadorias propuseram reflexões que dialogam com o cenário atual de distanciamento social, em que as pessoas têm sido orientadas a permanecerem em casa, e suas consequências sob a recepção, a memória e o aprendizado na perspectiva audiovisual. A pandemia modificou drasticamente o cenário de produção, preservação e acesso ao audiovisual. Provocou a descontinuidade temporária de novas produções e pesquisas, suspensão de atividades presenciais das instituições de guarda e fechamento de centros culturais e salas comerciais de exibição. Os meios digitais on-line se impuseram de maneira inédita para atender a uma demanda global de conteúdo, seja entretenimento, reflexão, resgate ou aprendizado.

Apesar de não se fixar fisicamente na cidade histórica na qual o evento acontece anualmente, a Mostra segue com Ouro Preto, Patrimônio Histórico da Humanidade, como fonte de inspiração e conexão, mantendo os vínculos na cidade, através da parceria cultural firmada com a Universidade Federal de Ouro Preto, contratação de bandas locais, oferta de sessões cine-escola, realização da Mostra Valores com exibições de filmes produzidos pela TV UFOP e ações de interação visando dar visibilidade à cidade.

raquelcineOPRaquel Hallak, coordenadora geral do evento, na edição do ano passado.

Na temática Histórica, assinada pelo curador Francis Vogner dos Reis, o enfoque será o tema Televisão: o que foi, o que é e o que ainda pode ser visando provocar uma reflexão entre o cinema brasileiro e a televisão, no ano em que a TV brasileira comemora 70 anos. Ao longo das décadas, a TV foi um campo insuspeito de experimentação, especialmente nas realizações de nomes como Jean-Luc Godard, Rainer Werner Fassbinder, Alexander Kluge, Alfred Hitchcock, Roberto Rossellini e Jean Renoir; todos eles figuras essenciais no cinema. A TV não é, como se convencionou, um espaço só de banalidades e futilidades. A questão, em se tratando de Brasil, é que o cinema estrangeiro e a telenovela constituíram o imaginário de várias gerações que tiveram na TV o seu principal meio de consumo de imagens, assim como os telejornais foram os principais mediadores das narrativas históricas, política e social do passado e do presente no país.

No ano que a TV brasileira completa 70 anos, a CineOP propõe refletir sobre formas de disputar esse território do audiovisual e seu modelo ainda forte e hegemônico, tanto no que diz respeito à produção e ao direito à informação, à expressão do imaginário e da representatividade comunitária e regional, quanto em relação à educação (como as TVs públicas, fortes mundo afora), à abertura a novas experimentações com a tecnologia audiovisual e à difusão livre e diversa de nossos bens culturais.

“A TV se tornou um campo que absorve quase toda a produção audiovisual. A multiplicação de telas realizou uma parcial integração entre mídias e criou novas disputas entre o antigo formato televisivo, com canais de TV aberta e paga, e os serviços de streaming de grandes corporações internacionais”, comenta Francis Vogner. “Ainda hoje, com a carência de salas de cinema e pouca oferta audiovisual nos recantos mais longínquos do Brasil, a difusão televisiva ainda tem um inestimável serviço a prestar. Não é só uma questão de mercado, mas, sobretudo, de cidadania”. O digital ampliou ainda o potencial do audiovisual como ferramenta criativa, instrutiva e cívica, através de aulas, seminários e tutoriais, além de visibilizar narrativas pessoais e comunitárias.

O destaque da temática Histórica em 2020 será o trabalho desenvolvido pela TVDO nos anos 1980. O grupo formado por quatro estudantes de cinema e três de televisão se reuniu a partir da exposição Multimedia Internacional, mostra dedicada aos meios eletrônicos organizada por Walter Zanini em 1979. Um ano depois, Tadeu Jungle, Walter Silveira, Ney Marcondes e Paulo Priolli criam a TVDO. Quatro anos depois, Pedro Silveira se incorpora ao grupo. São apadrinhados por Antonio Abujamra e realizam ou participam de programas independentes, como Bvcetas Radycaiz, Mocidade Independente (com Nelson Motta) e Radar, transmitidos em vários canais.

“A TVDO (ou TVTudo, como costuma ser chamada) fez parte de um projeto experimental e subversivo da ascensão do vídeo que combinada as artes visuais com a linguagem da TV. Estava entre o campo da videoarte e o da comunicação”, define o curador Francis Vogner. “Num momento histórico em que a TV era uma coisa malvista que ninguém queria estudar, esses jovens se uniram para pensar profissional e artisticamente uma produção de conteúdos fora do tradicional”. Em seus anos de atuação, a TVDO fez vanguarda e desafiou os preceitos da TV comercial aberta ao não se vincular a nenhum formato pré-definido e num período marcado pela reabertura democrática pós-ditadura militar.

cineOP2020Seminário da edição passada.

A dupla de curadores José Quental e Ines Aisengart Menezes propõe este ano o conceito de Patrimônio Audiovisual: Acervos em risco e novas formas de difusão, tendo por eixo a produção televisiva como elemento central na formação cultural da sociedade brasileira. Apesar de formar parte essencial da nossa memória imagética, pela sua maciça e constante produção há 70 anos, é inevitável também reconhecer o malogro nacional na preservação do patrimônio televisivo. Acervos desmantelados, dispersos, leiloados e escamoteados formam uma triste tradição. A situação vem desde a TV Tupi, primeira emissora do país, fundada em 1950 e em atividade até 1980: parte de seu acervo está sob a guarda da Cinemateca Brasileira, em crise há anos.

“Ao longo das últimas sete décadas, o desenvolvimento tecnológico e a adoção de novos formatos e fluxos para gravação, reprodução e arquivamento têm como consequência um colossal desafio para a gestão e preservação dos conteúdos”, comentam os curadores da temática Preservação. “O patrimônio televisivo é constituído por películas 16mm, 35mm, fitas magnéticas diversas e, mais recentemente, o digital, com conteúdos distintos em finalidades e formatos (humor, teledramaturgia, jornalismo, entretenimento infantil), além de campanhas publicitárias e versões brasileiras de obras estrangeiras”.

Como se percebe, então, o desafio de pensar a preservação em âmbito televisivo é infinito e cheio de possibilidades. Uma das dificuldades, consequência desse contexto digital em relação à difusão, é a presença diminuta da produção audiovisual brasileira nos catálogos de plataformas comerciais de conteúdo sob demanda. Isso reforça a obliteração de obras do passado no repertório cultural e amplia a dificuldade de acesso, visto que trabalhos do passado só aparecem timidamente em plataformas de conteúdo lançadas por arquivos e cinematecas ou outras formas sem os devidos controles legais, como YouTube e sites de compartilhamento.

Diante do cenário catastrófico que se avizinha com o desmantelamento das políticas de cultura do governo federal nos últimos anos, a CineOP vai levar para o debate questões sobre ações específicas e mudanças significativas na valorização do patrimônio audiovisual e das instituições, que dependem de uma transformação da dinâmica entre os distintos agentes que atuam na cadeia produtiva e no ensino do audiovisual.

edgardnavarrocineOPCerimônia de abertura do ano passado com homenagem ao cineasta Edgard Navarro.

No Encontro da Educação – XII Fórum da Rede Kino: Rede Latino-americana de Educação, Cinema e Audiovisual, que anualmente reúne na CineOP educadores do país inteiro para discutir e apresentar metodologias de ensino através do audiovisual, os formatos remotos de aprendizado estarão em pauta. A educação foi um dos setores mais diretamente afetados pela pandemia, com milhares de alunos de todas as idades isolados da escola para evitar aglomerações e contatos pessoais. Uma constatação das curadoras Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga é que o confinamento expôs a assimetria de condições sociais, econômicas e sanitárias da sociedade brasileira, o que naturalmente é atravessado pela questão escolar.

A proposta da temática Educação, que assume este ano o recorte Telas e Janelas: Tempo de cuidado, delicadeza e contato, é refletir como o cinema tem estado, como nunca antes, tão presente nas diferentes telas que circulam em boa parte dos espaços, sejam domésticos ou públicos. As janelas foram resignificadas e se tornaram um novo marco de enquadramento, por onde se vê o mundo de modo direto (porém à distância) e por onde ainda é possível registrá-lo. “Por meio de um gesto similar ao da câmera que enquadra o mundo, as janelas são um outro enquadramento que se sobrepõe aos demais. As janelas estariam propiciando desnaturalizar o modo de olhar ao mundo, um olhar em que o mundo nos surpreende a cada enquadramento”, dizem as curadoras.

O Encontro de Educação deste ano, então, parte da percepção de que é ainda mais fundamental a presença docente para orientar os recortes das informações, programas, filmes, seriados e jogos que circulam nas redes e chegam aos educandos. Esse novo trabalho de seleção, que é também uma forma de curadoria de acervos impressos, digitais e audiovisuais, torna o papel docente nessa pandemia mais potente e insubstituível na relação com o conhecimento disponível na web.

Uma ideia que permeia a temática Educação em 2020 é investigar a produção e apropriação sobre os arquivos de som e de imagem dos diversos grupos sociais a partir do conceito de soberania digital e a importância de se tratar, de maneira emancipadora, a relação de diferentes grupos com as suas próprias imagens. “Estamos interessadas no diálogo desse universo audiovisual com toda a diversidade de telas e janelas pelas quais se produzem formas de contato que atravessam o cotidiano das pessoas”, afirmam as curadoras. “A intensificação da relação das pessoas com o cinema e com todas as demais mídias, seja por meio de plataformas online, grupos de WhatsApp, videoaulas, conferências e formatos remotos de trabalho, nos coloca cara a cara com o desafio de seguir adiante sem ampliar exclusões”.

O destaque da temática Educação será o escritor, ambientalista e filósofo Ailton Krenak, uma das principais lideranças indígenas no Brasil. Figura presente nos mais importantes debates da cultura e política do país nas últimas décadas, Krenak segue como uma voz fundamental. Fez história em 1988, quando integrou a Assembleia Nacional Constituinte e, numa performance que reverbera até hoje, subiu à tribuna do Congresso e discursou contra os retrocessos das políticas indigenistas enquanto pintava o rosto com tinta preta de jenipapo.

Ao longo dos anos, Krenak esteve em diversas experiências audiovisuais no cinema, na televisão e nas redes sociais. Uma de suas defesas é que as telas também precisam ser demarcadas como um “território indígena”, no que ele reconhece a importância da produção e circulação das imagens para a pauta do movimento indígena. “A partir dessa postura que ele vem tomando, queremos pensar sua própria história e reconstruir a transição dele da TV para o vídeo e para o cinema e para as redes sociais sob o ponto de vista dele”, explica Clarisse Alvarenga, uma das curadoras da Educação.

Em seus últimos trabalhos escritos, Krenak prega “adiar o fim do mundo”, apontando que núcleos marginalizados ainda dependem da relação com a terra. “São aqueles que ficaram meio esquecidos pelas bordas do planeta, nas margens dos rios, nas beiras dos oceanos, na África, na Ásia ou na América Latina: caiçaras, índios, quilombolas, aborígenes”, reforça a curadora, que acredita que olhar para essas ideias vai amplificar, na CineOP, as discussões sobre aberturas de telas e janelas.

Como o formato do evento é digital, acompanhe a Universo Produção/CineOP nas redes sociais para ficar por dentro de tudo o que vai acontecer nos bastidores, acompanhar a evolução e notícias do evento, receber conteúdos exclusivos sobre a 15ª edição e muito mais.

Fotos: Jackson Romanelli, Nereu Jr e Leo Lara/Universo Produção.