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Bacurau lidera indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020

por: Cinevitor

bacurauGPdocinema2020Silvero Pereira em Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta quinta-feira, 27/08, a lista com os finalistas ao 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que este ano acontecerá no dia 10 de outubro com cerimônia transmitida pela TV Cultura.

Ainda que sem a tradicional festa que anualmente reúne o setor, o GP resiste para, mais uma vez, celebrar a diversidade da nossa indústria, representada por todas as gerações de realizadores do país inteiro. A abertura dos envelopes com os vencedores será ao vivo, auditada pela PwC (a mesma que faz a apuração do Oscar), e o Troféu Grande Otelo será entregue diretamente na casa de cada um deles, depois da premiação. Os finalistas concorrem em 32 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia, que, por abarcar produções de todo o setor, este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é o longa com maior número de indicações (dezessete em 15 categorias), seguido por A Vida Invisível, de Karim Aïnouz e Simonal, de Leonardo Domingues. A lista de finalistas reúne mais de 200 profissionais indicados, 35 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros (21 de ficção, 8 documentários, 3 infantis, 3 de animação, 5 internacionais e 5 ibero-americanos). Ao todo, este ano também estão na disputa 15 curtas brasileiros e 20 séries.

“Mesmo diante de tantas adversidades, estamos realizando o Grande Prêmio. E este ano vamos homenagear o trabalho dos milhares de profissionais que dedicam suas vidas a encantar as nossas vidas. Não foi fácil, mas o Grande Prêmio tinha que acontecer”, diz Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é votado por profissionais das mais diversas áreas do setor que são associados à Academia, entidade aberta a toda a classe.

No ano em que o Grande Prêmio homenageia coletivamente a indústria audiovisual, foram inscritos mais de 1.300 profissionais nas diferentes categorias, 81 longas de ficção (incluindo infantis e animação), 56 longas documentais, 64 curtas-metragens, 82 séries brasileiras, 37 longas-metragens internacionais e 14 longas ibero-americanos. “O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro celebra novamente a excelência artística e a relevância cultural do cinema brasileiro, destacando os expoentes de uma safra de grande qualidade e repercussão”, afirma Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. “A parceria com a TV Cultura e o Governo de São Paulo amplia o alcance e o impacto desta celebração, valorizando ainda mais, a despeito do contexto adverso, a nossa produção cinematográfica”.

Os vencedores serão escolhidos no segundo turno, que começa no dia 31 de agosto, com votação entre os sócios da Academia. Em data que será divulgada em breve, a votação popular pela internet será iniciada para que o público eleja seu filme favorito entre os 15 longas brasileiros finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário.

“É com muita alegria que a TV Cultura abriga, neste ano, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em sua programação. Em um momento tão conturbado da cultura e, em especial, da cadeia do audiovisual em nosso país, é fundamental que instituições como a nossa, os parceiros do prêmio e a Academia Brasileira de Cinema estejam unidos no reconhecimento do cinema nacional”, diz o diretor de programação da TV Cultura, Enéas Carlos Pereira.

Conheça os indicados ao 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
A Vida Invisível, de Karim Aïnouz
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Divino Amor, de Gabriel Mascaro
Hebe: A Estrela do Brasil, de Maurício Farias
Simonal, de Leonardo Domingues

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Alma Imoral, de Silvio Tendler
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho
Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
O Barato de Iacanga, de Thiago Mattar

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA:
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes
De Pernas Pro Ar 3, de Julia Rezende
Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim
Maria do Caritó, de João Paulo Jabur
Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia
Socorro, Virei uma Garota!, de Leandro Neri

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL:
Cinderela Pop, de Bruno Garotti
Sobre Rodas, de Mauro D’Addio
Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende

MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra
A Princesa de Elymia, de Silvio Toledo
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

MELHOR DIREÇÃO:
Daniel Rezende, por Turma da Mônica – Laços
Flavia Castro, por Deslembro
Gabriel Mascaro, por Divino Amor
Karim Aïnouz, por A Vida Invisível
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM:
Alexandre Moratto, por Sócrates
Armando Praça, por Greta
Claudia Castro, por Ela Disse, Ele Disse
Dennison Ramalho, por Morto Não Fala
Leonardo Domingues, por Simonal

MELHOR ATRIZ:
Andrea Beltrão, por Hebe: A Estrela do Brasil
Bárbara Colen, por Bacurau
Carol Duarte, por A Vida Invisível
Dira Paes, por Divino Amor
Julia Stockler, por A Vida Invisível

MELHOR ATOR:
Daniel de Oliveira, por Morto Não Fala
Fabrício Boliveira, por Simonal
Gregorio Duvivier, por A Vida Invisível
Marco Nanini, por Greta
Silvero Pereira, por Bacurau

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Alli Willow, por Bacurau
Bárbara Santos, por A Vida Invisível
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Karine Teles, por Bacurau
Sonia Braga, por Bacurau

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Antonio Saboia, por Bacurau
Caco Ciocler, por Simonal
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral
Flávio Bauraqui, por A Vida Invisível
Julio Machado, por Divino Amor

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Azul Serra, por Turma da Mônica – Laços
Bárbara Alvarez, por A Sombra do Pai
Hélène Louvart, por A Vida Invisível
Heloisa Passos, por Deslembro
Nonato Estrela, por Kardec
Pedro Sotero, por Bacurau

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Deslembro, escrito por Flavia Castro
Divino Amor, escrito por Gabriel Mascaro, Rachel Ellis, Esdras Bezerra e Lucas Paraizo
Hebe: A Estrela do Brasil, escrito por Carolina Kotscho
Los Silencios, escrito por Beatriz Seigner

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
A Alma Imoral, escrito por Silvio Tendler e Nilton Bonder
A Vida Invisível, escrito por Karim Aïnouz e Inés Bortagaray
Carcereiros – O Filme, escrito por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas
Greta, escrito por Armando Praça
Minha Fama de Mau, escrito por L.G. Bayão, Lui Farias e Letícia Mey
Turma da Mônica – Laços, escrito por Thiago Dottori

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
A Vida Invisível, por Rodrigo Martirena
Bacurau, por Thales Junqueira
Kardec, por Claudio Amaral Peixoto e Helcio Pugliese
Simonal, por Yurika Yamazaki
Turma da Mônica – Laços, por Cassio Amarante e Mariana Falvo

MELHOR FIGURINO:
A Vida Invisível, por Marina Franco
Bacurau, por Rita Azevedo
Hebe: A Estrela do Brasil, por Antônio Medeiros
Kardec, por Kika Lopes e Rosangela Nascimento
Simonal, por Kika Lopes

MELHOR MAQUIAGEM:
A Vida Invisível, por Rosemary Paiva
Bacurau, por Tayce Vale
Hebe: A Estrela do Brasil, por Simone Batata
Kardec, por Anna Van Steen
Morto Não Fala, por Britney Federline
Simonal, por Rose Verçosa

MELHOR EFEITO VISUAL:
Bacurau, por Mikaël Tanguy e Thierry Delobel
Carcereiros – O Filme, por Hugo Gurgel, Guilherme Ramalho e Eduardo Schaal
Kardec, por Claudio Peralta
Morto Não Fala, por Guilherme Ramalho
Turma da Mônica – Laços, por Marco Prado

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO:
A Vida Invisível, por Heike Parplies
Bacurau, por Eduardo Serrano
Greta, por Karen Harley
Simonal, por Pedro Bronz e Vicente Kubrusly
Turma da Mônica – Laços, por Marcelo Junqueira e Sabrina Wilkins

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Amazônia Groove, por Bruno Murtinho
Bixa Travesty, por Olivia Brenga
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, por Karen Harley
Fevereiros, por Diana Vasconcelos
Meu Amigo Fela, por Isabel Castro
Torre das Donzelas, por Célia Freitas e Paulo Mainhard

MELHOR SOM:
A Vida Invisível, por Laura Zimmerman, Waldir Xavier e Björn Wiese 
Bacurau, por Nicolas Hallet, Ricardo Cutz e Cyril Holtz
Kardec, por Evandro Lima, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro
Simonal, por Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr. e Renan Deodato
Turma da Mônica – Laços, por Jorge Rezende, Miriam Biderman, Toco Cerqueira e Reilly Steele

MELHOR TRILHA SONORA:
A Vida Invisível, por Benedikt Schiefer, Guilherme Garbato e Gustavo Garbato
Bacurau, por Mateus Alves e Tomaz Alves
Bixa Travesty , por Linn da Quebrada
O Juízo, por Antonio Pinto
Simonal, por Wilson Simoninha e Max de Castro

MELHOR FILME INTERNACIONAL:
Cafarnaum (Capernaum), de Nadine Labaki (Líbano)
Coringa (Joker), de Todd Phillips (EUA)
Dor e Glória (Dolor y Gloria), de Pedro Almodóvar (Espanha)
Era uma Vez em… Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood), de Quentin Tarantino (EUA)
Parasita (Gisaengchung), de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
A Odisseia dos Tontos (La Odisea de los Giles), de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha)
As Filhas do Fogo (Las Hijas del Fuego), de Albertina Carri (Argentina)
Família Submersa (Familia Sumergida), de Maria Alché (Argentina/Brasil)
O Tradutor (Un traductor), de Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso (Cuba/Canadá)
Vermelho Sol (Rojo), de Benjamin Naishtat (Argentina/Brasil)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
Alfazema, de Sabrina Fidalgo (RJ)
Angela, de Marília Nogueira (MG)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia (SP)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Amnestia, de Susanna Lira (RJ)
Extratos, de Sinai Sganzerla (SP)
Fartura, de Yasmin Thayná (RJ)
Olhos D´Água, de Daniela Thomas (RJ)
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Céu da Boca, de Amanda Treze (SP)
Poética de Barro, de Giuliana Danza (MG)
Ressurreição, de Otto Guerra (RS)
Só Sei que Foi Assim, de Giovanna Muzel (RS)

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT:
Bobolândia Monstrolândia (1ª temporada) (Nickelodeon e TV Cultura)
Charlie, o Entrevistador de Coisas (1ª temporada) (Discovery Kids)
Lupita no Planeta de Gente Grande (1ª temporada) (TV Brasil e TV Cultura)
Turma da Mônica Jovem (1ª temporada) (Cartoon Network)
Zuzubalândia (1ª temporada) (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast América Latina)

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT:
#OFuturoÉFeminino (1ª temporada) (GNT)
1968 – O Despertar (1ª temporada) (Canal Curta)
Bandidos na TV (1ª temporada) (Netflix)
Diálogo Sobre o Cinema (1ª temporada) (Cine Brasil TV)
Quebrando o Tabu (2ª temporada) (GNT)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
Aruanas (1ª temporada) (Globoplay)
Coisa Mais Linda (1ª temporada) (Netflix)
Detetives do Prédio Azul (DPA) (12ª temporada) (Gloob)
Sessão de Terapia (4ª temporada) (Globoplay e GNT)
Sintonia (1ª temporada) (Netflix)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Carcereiros (2ª temporada) (Globo)
Cine Holliúdy (1ª temporada) (Globo)
Elis – Viver é Melhor que Sonhar (1ª temporada) (Globo)
Segunda Chamada (1ª temporada) (Globo)
Sob Pressão (3ª temporada) (Globo)

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, criada no dia 20 de maio de 2002, foi reconhecida este ano pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como a única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.

Profissionais do setor, das mais diversas áreas, podem se associar à Academia, adquirindo assim não apenas o direito de votar no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, mas de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Alexandre Duvivier, Bárbara Paz, Iafa Britz e Renata Almeida Magalhães.

Foto: Reprodução/YouTube.

8º Panorama Digital do Cinema Suíço anuncia programação

por: Cinevitor

suicopracaneddlebabyCena de Praça Needle Baby, de Pierre Monnard.

Em 2020, o Panorama Digital do Cinema Suíço chega à sua oitava edição e, pela primeira vez, acontecerá inteiramente on-line, por conta da pandemia de Covid-19. O festival começa no dia 27 de agosto e segue até 6 de setembro, gratuito, na plataforma Sesc Digital (clique aqui).

Ao todo, serão exibidos 14 documentários e ficções, entre curtas e longas, que colocam em foco o ser humano num mundo em movimento e em transformação, recortado por histórias pessoais e universais, trazendo uma amostra da grande diversidade do cinema suíço ao público brasileiro.

Praça Needle Baby, do diretor Pierre Monnard, inaugura o festival com uma exibição exclusiva por 24 horas. O longa de ficção, que se passa na Zurique de 1995, aborda a questão das drogas e seus efeitos sociais e teve grande sucesso de público na Suíça em 2020.

A programação traz também: No Meio do Horizonte, de Delphine Lehericey, drama familiar premiado no Swiss Film Award e no Festival de San Sebastián; O Vento Muda, de Bettina Oberli, premiado no Festival de Locarno; A Jornada, de Fanny Bräuning, vencedor dos prêmios de melhor documentário e trilha sonora no Swiss Film Prize; o documentário Madame, de Stéphane Riethauser, premiado no Madrid International Documentary Film Festival; Aqueles que Trabalham, de Antoine Russbach, exibido em Locarno; O Fim do Mundo, de Basil da Cunha, exibido na Mostra de São Paulo, IndieLisboa, Locarno e vencedor do prêmio de melhor fotografia no Swiss Film Prize; Bruno Manser: A Voz da Floresta, de Niklaus Hilber, premiado no Festival de Zurique e que rendeu o prêmio de melhor ator para Sven Schelker no Swiss Film Prize; entre outros.

Neste ano, o cineasta Alain Tanner e o ator Bruno Ganz são os grandes homenageados. Por isso, dois filmes que marcam essa parceria serão exibidos: O Último a Rir, vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, em 1969; e A Cidade Branca, exibido em Berlim e vencedor do prêmio de melhor filme estrangeiro no César Awards, em 1984.

Dois programas de curtas completam a programação, sendo um deles voltado para o público infantil. Vale lembrar que os filmes estarão disponíveis na plataforma por períodos que variam de 24 a 120 horas. O evento é uma realização do Consulado da Suíça em São Paulo e do Sesc São Paulo, em parceria com a agência de cinema SWISS FILMS e apoio do festival suíço Journées de Soleure.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Panorama Digital do Cinema Suíço:

LONGAS-METRAGENS

PRAÇA NEEDLE BABY (PLATZSPITZBABY), de Pierre Monnard (Suíça, 2020)
O VENTO MUDA (LE VENT TOURNE), de Bettina Oberli (Suíça/França, 2018)
NO MEIO DO HORIZONTE (LE MILIEU DE L’HORIZON), de Delphine Lehericey (Suíça/Bélgica, 2019)
A JORNADA (IMMER & EWIG), de Fanny Bräuning (Suíça, 2018)
CONTRAPOR (CONTRADICT), de Peter Guyer e Thomas Burkhalter (Suíça, 2019)
TEMPORADA DE CAÇA (JAGDZEIT), de Sabine Boss (Suíça, 2020)
MEU PRIMO INGLÊS (MON COUSIN ANGLAIS), de Karim Sayad (Suíça/Catar, 2019)
MADAME, de Stéphane Riethauser (Suíça, 2019)
UM PERFUME DE LIBERDADE (EIN DUFT VON FREIHEIT), de Ruedi Leuthold e Beat Bieri (Suíça, 2020)
AQUELES QUE TRABALHAM (CEUX QUI TRAVAILLENT), de Antoine Russbach (Suíça/Bélgica, 2018)
O FIM DO MUNDO, de Basil da Cunha (Suíça/Portugal, 2019)
O ÚLTIMO A RIR (CHARLES MORT OU VIF), de Alain Tanner (Suíça, 1969)
A CIDADE BRANCA, de Alain Tanner (Suíça/Portugal, 1982)
BRUNO MANSER – A VOZ DA FLORESTA (BRUNO MANSER – DIE STIMME DES REGENWALDES), de Niklaus Hilber (Suíça, 2019)

CURTAS-METRAGENS | PROGRAMA 1 | ADULTO

O SOM DA CASA, de Maxime Kathari (Suíça, 2015)
SELFIES, de Claudius Gentinetta (Suíça, 2018)
TUDO INCLUSO (ALL INCLUSIVE), de Corina Schwingruber Ilić (Suíça, 2018)
LÍRIO DA PAZ, de Louis Hans-Moëvi e Maxime Beaud (Suíça, 2018)
REALIDADE ETÉREA (ETHEREALITY), de Kantarama Gahigiri (Suíça/Ruanda, 2019)

CURTAS-METRAGENS | PROGRAMA 2 | INFANTIL

O ÚLTIMO DIA DO OUTONO (LE DERNIER JOUR D’AUTOMNE), de Marjolaine Perreten (Suíça/Bélgica/França, 2019)
AS CORES DO CUCO (COUCOULEURS), de Oana Lacroix (Suíça, 2018)
BRANCO E PRETO (BLACK & WHITE), de Gerd Gockell e Jesús Pérez (Suíça/Alemanha, 2020)
KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018)
O PEQUENO PÁSSARO E AS ABELHAS (DER KLEINE VOGEL UND DIE BIENEN), de Lena von Döhren (Suíça, 2020)

Foto: Divulgação.

Enola Holmes, com Millie Bobby Brown, ganha trailer e data de estreia na Netflix

por: Cinevitor

enolaholmestrailerHenry Cavill, Millie Bobby Brown e Sam Claflin em cena.

Baseado na aclamada série de livros de Nancy Springer, Enola Holmes, dirigido por Harry Bradbeer, de Fleabag e Killing Eve, é uma aventura dinâmica e cheia de mistério que apresenta uma concorrente de peso para o maior detetive de todos os tempos: sua própria irmã.

O longa, original Netflix, se passa na Inglaterra, em 1884. Na história, o mundo está prestes a mudar. Na manhã do seu aniversário de 16 anos, Enola Holmes, interpretada por Millie Bobby Brown, descobre que a mãe, papel de Helena Bonham Carter, desapareceu, deixando para trás alguns presentes enigmáticos e um grande mistério sobre seu paradeiro.

Enola cresceu muito livre, mas agora passa a viver sob os cuidados dos irmãos Sherlock, vivido por Henry Cavill, e Mycroft, papel de Sam Claflin, que decidem mandá-la para uma escola de etiqueta para aprender boas maneiras. Indignada, ela foge para Londres em busca da mãe. Quando sua jornada a coloca diante de um mistério envolvendo um jovem lorde fugitivo, ela acaba descobrindo uma conspiração que pode alterar o curso da História e se transforma em uma investigadora de respeito capaz de superar seu famoso irmão.

Com roteiro de Jack Thorne, o elenco conta também com Louis Partridge, Fiona Shaw, Frances de la Tour, Adeel Akhtar, Susan Wokoma e Burn Gorman.

Assista ao trailer de Enola Holmes, que estreia na Netflix no dia 23 de setembro:

Foto: Divulgação/Netflix.

48º Festival de Cinema de Gramado anuncia longas gaúchos concorrentes

por: Cinevitor

longagaucho2020gramadoCena do filme Ten-Love, de Bruno de Oliveira.

Em 2019, o Festival de Cinema de Gramado transformou a mostra de longas-metragens gaúchos em mostra competitiva, que premia, entre cinco títulos selecionados, o melhor filme. O vencedor recebe o cobiçado kikito e um prêmio de 5 mil reais.

Neste ano, a seleção reúne ficção científica, documentários, romance e comédia e dá a dimensão da diversidade de gêneros e estilos produzidos no Estado. Os longas gaúchos serão exibidos por streaming entre os dias 19 e 23 de setembro. Para assistir é preciso ser assinante de TV cujo pacote contemple o Canal Brasil.

O curador da mostra, Leonardo Bomfim, programador da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, conta sobre o processo de seleção: “Procurei avaliar o que seria mais interessante exibir neste momento que vivemos. Há filmes que já foram realizados após o início da pandemia, refletindo sobre como produzir neste contexto. Ao mesmo tempo, há filmes produzidos num contexto de possibilidade de viagens e encontros. Acredito que este contraste será muito interessante”, comenta Bomfim.

Mais de 110 anos separam a exibição do primeiro filme gaúcho de ficção, o curta Ranchinho do Sertão, de 2020. Realizado pelo produtor e exibidor cinematográfico Eduardo Hirtz, a obra foi exibida publicamente pela primeira vez em 1909. Em um século, o cinema produzido no Rio Grande do Sul cresceu, se fortaleceu, formou e revelou muitos talentos, e ganhou projeção nacional como importante polo do audiovisual brasileiro.

O gerente de eventos da Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização do Festival de Cinema de Gramado, Diego Scariot, fala sobre a importância da mostra: “Em outras edições já exibimos a mostra gaúcha de longas, mas em 2019 ela passou a ser competitiva. Entendemos que o festival tem mais esse compromisso com o cinema gaúcho e nacional. Considerando que o conteúdo será transmitido pela plataforma on-line do Canal Brasil, os filmes terão uma janela ainda maior de visibilidade”, avalia.

E mais: entre os dias 19 e 26 de setembro, o espaço do Festival de Gramado dedicado ao mercado acontecerá de forma virtual e será transmitido pelos canais digitais do festival, entre 13h e 14h. A 4ª edição do Conexões Gramado Film Market contará com o HUB Universidades, em sinergia com as edições sul e nacional do Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual. Estarão presentes na programação, ainda, as tradicionais rodadas de negócios e a Mostra Universitária que, este ano, reunirá produções audiovisuais que abordam a diversidade.

As inscrições para as atividades, com vagas limitadas, iniciam no dia 1º de setembro e podem ser feitas pelo site (clique aqui). A programação completa será divulgada em breve.

Conheça os longas-metragens gaúchos selecionados:

Contos do Amanhã, de Pedro de Lima Marques (Porto Alegre)
Deborah! O Ato da Casa, de Luiz Alberto Cassol (Santa Maria)
Portuñol, de Thais Fernandes (Porto Alegre)
Ten-Love, de Bruno de Oliveira (Porto Alegre)
Trapaça, de Luke Schatzmann (Porto Alegre)

Foto: Divulgação.

15ª edição da CineOP divulga filmes selecionados

por: Cinevitor

extratoscineOP2020Rogério Sganzerla e Helena Ignez no curta Extratos, de Sinai Sganzerla.

Pioneira desde sua criação, em 2006, a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto realizará sua 15ª edição entre os dias 3 e 7 de setembro, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, com o mesmo propósito de ser um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do rico e vasto patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo.

Mesmo nesse novo formato, a Universo Produção preparou todas as atividades do evento mantendo as mesmas características de uma edição presencial. Assim, tanto o público já habituado com a CineOP quanto aqueles que nunca puderam ir à mostra poderão desfrutar de uma vasta grade de programação gratuita, compartilhada pelas redes com o espírito de engajamento das outras edições. O único festival de cinema brasileiro dedicado a discutir o eixo preservação, história e educação se reinventa para continuar forte como sempre. As atividades da CineOP acontecem em cinco dias de evento, podendo ser acessadas no site (clique aqui) e acompanhadas nas redes sociais da Universo Produção.

A programação é estruturada em três eixos principais: Preservação, História e Educação. O tema central desta edição é Cinema de Todas as Telas e propõe refletir o momento atual mundial, em que a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais, a multiplicação de canais, plataformas, redes e serviços interativos dão o tom da complexidade dos desafios do mundo contemporâneo e globalizado. A coordenadora geral do evento, Raquel Hallak, acrescenta: “Mais do que nunca precisamos estar atentos e imbuídos do propósito de salvar as nossas imagens e reconhecer a sua importância como matéria-prima de cidadania”.

Na programação serão exibidos 101 filmes (13 longas, 11 médias e 76 curtas), distribuídos nas mostras: Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Mostra Valores e Cine-Escola e estarão disponíveis de 4 a 7 de setembro no site. Além de filmes, o evento promove o tradicional Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, o Encontro da Educação: XII Fórum da Rede Kino, diálogos audiovisuais e rodas de conversa com a participação de 75 profissionais no centro de 24 debates. Serão oferecidas também quatro oficinas, quatro masterclasses internacionais, exposição e lives shows. Toda a programação é gratuita.

A abertura da 15ª edição da CineOP será na noite de 3 de setembro, quinta-feira, às 20 horas. O debate inaugural reúne os convidados Ailton Krenak (liderança indígena, escritor e filósofo, destaque da Temática Educação) e Tadeu Jungle (cineasta, artista e poeta) para refletir sobre temática central do evento Cinema de Todas as Telas no ano em que a TV brasileira faz 70 anos. E também a multiplicação das telas, as grandes companhias de streaming e os desafios de garantir espaço efetivo e produtivo para o audiovisual brasileiro.

O título exibido no dia de abertura será o documentário experimental Avesso, Festa, Baile, de 1983, direção de Tadeu Jungle e produção da Tvdo, produtora destaque deste ano na Temática Histórica. O média-metragem trata do programa musical Festa Baile, produzido pela TV Cultura de São Paulo com apresentação de Agnaldo Rayol e Branca Ribeiro.

Todas as três temáticas têm uma programação de filmes. Entre os títulos na Mostra Histórica, com curadoria de Francis Vogner dos Reis, o público poderá assistir a trabalhos fundamentais de memória na produção audiovisual. Da mesma curadoria, há os títulos da Mostra Contemporânea, com filmes em pré-estreias que também dialogam com a temática deste ano na CineOP. O público poderá conferir ainda uma seleção de curtas-metragens feita pela crítica e pesquisadora Camila Vieira.

Pela Mostra Preservação, um dos destaques é a sessão do clássico Pixote: A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, que contará também com o estudo de caso de sua restauração. Outras duas sessões foram programadas pela curadoria da temática Preservação: o documentário Fotografação, de Lauro Escorel e a Sessão ABPA, que reúne cinco filmes, sendo quatro produções cariosas e uma do Rio Grande do Sul.

A Mostra Educação também tem uma programação de filmes com curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga. Uma seleção de 37 curtas produzidos em contexto educacional; por estudantes, professores ou cineastas, vinculados a escolas/instituições públicas de educação básica e de ensino não-formal. Os títulos serão exibidos em duas sessões, seguidas de debate que conta com a participação de profissionais da educação e do cinema. Nesta edição, estas produções se organizaram em torno da pergunta: Como viver entre telas e janelas?, levando em consideração os seis temas com os quais as respostas a essa pergunta devem se relacionar: delicadeza, cuidado, conexões, memórias, cura e sonhos.

As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas e com temáticas que buscam refletir o cinema como ferramenta pedagógica. Mesmo a CineOP realizada remotamente, a proposta é manter a proximidade com os estudantes das várias idades atendidos pela Universo Produção: eles são parte essencial da preocupação do evento em formar novos olhares e novos espectadores para o cinema brasileiro. Entre os filmes exibidos em 2020, estão vários curtas-metragens que se relacionam às ideias das temáticas e à busca por reflexões sobre a importância do audiovisual no processo de educação.

Em 2020, a CineOP renova a parceria cultural com o Sesc em Minas numa programação artística que inclui exposição on-line que celebra os 15 anos da CineOP, rodas de conversa com os realizadores e cinco lives shows que vão reunir no palco do Sesc Cine Live Show apresentações de bandas e artistas de destaque da cena mineira. Na noite de abertura, o show é do Túlio Mourão e Titane com participação especial de Maurício Tizumba e acontece no contexto da comemoração dos 35 anos da Rede Minas.

Conheça os filmes selecionados para a 15ª edição da CineOP:

MOSTRA CONTEMPORÂNEA

A Jangada de Welles, de Firmino Holanda e Petrus Cariry
À Margem das Torres, de Ton Apolinário
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro
A Viagem do Seu Arlindo, de Sheila Altoé
Acabaram-se os otários, de Rafael de Luna e Reinaldo Cardenuto
As Constituintes de 88, de Gregory Baltz
Banquete Coutinho, de Josafá Veloso
Cadê Edson?, de Dácia Ibiapina
Cidade Submersa, de Bárbara Lissa
De onde vim, de Sérgio Azevedo
Dona Cila, não me espere para o jantar, de Carlos Segundo
Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas
E no rumo do meu sangue, de Gabriel Borges
Extratos, de Sinai Sganzerla
Helen, de André Meirelles Collazzo
José Aparecido de Oliveira – O maior mineiro do mundo, de Mário Lúcio Brandão Filho e Gustavo Brandão
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho
O Filme da Minha Vida, de Alvarina Souza Silva
Os olhos na mata e o gosto na água, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
Relatos Tecnopobres, de João Batista Silva
Seres, coisas, lugares, de Suzana Macedo

MOSTRA HISTÓRICA

A Luta do Povo, de Renato Tapajós
Amigo Urso, de TV Viva – A Sua Imagem/CCLF
Avesso Festa Baile, de Tadeu Jungle
Brasilino, de TV Viva – A Sua Imagem/CCLF
Heróis 2, de Tadeu Jungle
Mocidade Independente, de Nelson Motta
Olho de Gato Perdido, de Vitor Graize
Quem Kiss Teve, de Tadeu Jungle
Um Preto Velho Chamado Catoni, de Valter Filé

MOSTRA PRESERVAÇÃO

Carnaval de Rua – Porto Alegre, de Wilkens Filmes Ltda
Creche-Lar, de Maria Luiza Aboim
Eclipse, de Antônio Moreno
Fotografação, de Lauro Escorel
Gafieira, de Gerson Tavares
Pantera Negra, de Jô Oliveira
Pixote: A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco

CINE-ESCOLA

Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio
Dela, de Bernard Attal
Meu Nome é Daniel, de Daniel Gonçalves
Renascida das Águas, de Julio Quinan
Tem um Monstro na Loja, de Jaqueline Dulce Moreira
Torcida Única, de Catarina Forbes
Trincheira, de Paulo Silver

CONTEMPORÂNEA | TV UFOP

Ana Terra, de Alunos do Curso de Produção de Documentário do Sesc Arapiraca
Azar, de Gabriel Duarte
Casa do Povo, de Clara Dias e Pedro Petriche
Comboio pra Lua, de Rebeca Francoff
Remoinho, de Tiago A. Neves
Sábado Não é Dia de Ir Embora, de Luísa Giesteira
Ver a China, de Amanda Carvalho

MOSTRA EDUCAÇÃO

1095 dias de quarentena, de Heloise Fernandes e Foi cora
8º andar, de Estudantes do Técnico Informática, Turma 1109 (Coordenação Geral: Prof. Antonio Pinheiro)
A Dança das Formas, de Aline Amsberg de Almeida
À Espera, de Juliana Oliveira
Aquela época de ontem, de De Beija
Até que a morte os separe, de Júlia Arantes
Dramática, de Eduardo Brasil
Duas Salas, de Katharine Diniz e educadoras do Centro de Educação Infantil e Creche Conveniada (CEI) Prof. José Villagelin Neto
Enquanto te esperamos, de Equipe do CEI Christiano Osório de Oliveira
Entre Telas, Janelas, de Diogo Santos
Esopinhos, de Sandra Amaral e Mauro Antônio Guari
Esperança quarentena, de Vitória da Silva Prudenciano
Esperando meu cachecol, de Vania Freire de Mendonça
Eu Assim Sem Vocês, de Marli França Silva
Eu, as coisas e o tempo, de Evandro Carvalho de Menezes
Exercícios de quarentena, de Vania Freire de Mendonça
Fragmentos de um Tempo Só, de Shirley Rabelo
Fragmentos do Cotidiano, de Thais Andressa
iSÓlamento, de Anderson Costa
Isolamento Poético, de Júlia Arantes
Janelas dentro e fora. Filmamos de nossas casas no estilo Lumière, de Aguilar Raimundo, Julieta Blum, Olivia Cohen González, Valentina Conno, Isabella Destéfano Wior Sol, Diodato Justina, Gancedo Santiago, García Guz Mateo, González Rego Benjamín, González Victorica e Ana Mohamm
Jóvenes resilientes – Juventude resiliente, de Marcelo Bartolomé
Machismo, de Adryanna Victórya Zocke Britez, Cauê Rocha Santiago, Guilherme Canever Cofferi, Laísa Righi Caetano Passos, Maria Vitória Médici Logen, Pedro Ribeiro Szelest e Rafaela Misurelli Rodrigues
Maratonista de Quarentena, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo
Memórias e Saudades, de Andreia Pereira, Barbara Vasconcellos, Camila Gennari, Giovana de Souza, Joaquina de Sousa, Karina Beck, Karla Beck, Lucia Polo, Marcela Ramos, Marcia Demuth, Vanessa dos Santos e Zildenir Silva
Miojo que mata fome, de Vitória Cristina
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.1, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.2, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.3, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Nhemongueta Kunhã Mbaraete – Conversas N.4, de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Olhar a Arte, de Projeto de Renata da Silva e Kayo Ricardo
Os cinemas do Brasil em tempos de pandemia, de Eudaldo Monção Jr.
Os Outros Seres, de Rosilda Souza Ramos
Pingo-de-Ouro (Campo Geral), de Anderson Costa
Por isso eu tentava me lembrar de onde te conhecia, de Larissa Muniz
Projétil, de Marx Braga
Quarentena dia x, de Beatriz da Silva Ribeiro
Rotina, de Alexander Yamaguti
Tempo Criança, de Heloise Fernandes Orfão
Uma Manhã no Jardim, de Camilo Hinojosa Milanés
Vidas, de Estudantes da Formação Geral, Turma 1101 (Coordenação Geral: Prof. Antonio Pinheiro)

MOSTRA VALORES

Episódio 1 – Educar…, de Du Sarto e Wigde Arcangelo
Episódio 2 – Educar!, de Du Sarto e Wigde Arcangelo

Foto: Divulgação.

9º Olhar de Cinema anuncia filme de encerramento e selecionados para as mostras Outros Olhares e Exibições Especiais

por: Cinevitor

nardjesaolhardecinemaCena do documentário Nardjes A., de Karim Aïnouz.

A nona edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba foi prejudicada pela pandemia de Covid-19 e, por isso, o festival precisou adiar sua realização e se adaptar à nova realidade com uma edição completamente on-line, que acontecerá entre os dias 7 e 15 de outubro.

Neste ano, Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo, será o filme de encerramento. Em todo o delírio de suas fábulas, Glauber Rocha antecipou muita coisa do que vê-se hoje no país. No longa, selecionado para a mostra Cannes Classics, os diretores resgatam diálogos, trechos, cenas dos filmes e entrevistas feitas pelo consagrado cineasta do Cinema Novo e os atualizam com personagens reais, atores da nossa tragédia contemporânea.

“A edição de 2020 do Olhar com certeza não vai ser igual às outras e, com certeza, vai ser única, mas também isso é algo que buscamos em todas as nossa edições. Então, não vai ser muito diferente”, afirma Antonio Gonçalves Junior, diretor do festival. “As mostras quase todas continuam intactas, com a mesma quantidade de filmes e agora temos o Brasil inteiro para nos comunicar, o Brasil inteiro como público do festival, e estamos animados com esse desafio”, completou.

Entre as mostra deste ano, está a Exibições Especiais, que conta com filmes de grandes mestres do cinema mundial e busca a redescoberta de títulos, privilegia o cinema brasileiro e abre um espaço especial para pré-estreias. Com uma seleção reduzida nesta edição, a seleção traz apenas dois títulos que sintetizam muito bem o objetivo da mostra. O Tango do Viúvo e seu espelho reformador, é um deles. Primeiro longa-metragem do diretor chileno Raúl Ruiz, filmado em 1967, o filme só foi finalizado este ano pela viúva do cineasta, Valeria Sarmiento. O Tango do Viúvo foi encontrado recentemente, restaurado e teve a sua primeira exibição no Festival de Berlim.

Quem completa a seleção é o diretor brasileiro Karim Aïnouz, com seu filme Nardjes A. O longa também foi exibido este ano na Berlinale e conta a história da militante argelina que lhe dá nome em meio aos protestos populares contra a quinta candidatura do então presidente Bouteflika.

Já a mostra Outros Olhares mescla em sua seleção longas e curtas-metragens ainda mundialmente inéditos e filmes que já possuem uma trajetória em festivais e mostras internacionais recentes. São várias propostas, estilos, linguagens e abordagens feitos em torno de uma série de extremidades que reflete o mundo atual.

O Olhar de Cinema é um festival que busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do micro universo cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.

A seleção apresenta ao público filmes que se arriscam em novas formas de linguagem cinematográfica, que estão abertos ao experimentalismo e que, ainda assim, possuem um grande potencial de comunicação com o público. Nesta edição, serão seis mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais e Mirada Paranaense.

Confira a lista completa com os novos filmes selecionados para o 9º Olhar de Cinema:

LONGAS-METRAGENS | OUTROS OLHARES

Oroslan, de Matjaz Ivanisin (Eslovênia/República Tcheca)
Responsabilidade Empresarial (Responsabilidad Empresarial), de Jonathan Perel (Argentina)
Quem Tem Medo de Ideologia? (Who Is Afraid of Ideology?), de Marwa Arsanios (Líbano/Síria/Curdistão iraquiano)
Traverser (Após a Travessia) (Traverser [After the Crossing], de Joël Akafou (França/Bélgica/Burkina Faso)
Crônica do Espaço (Sthalpuran [Chronicle of Space], de Akshay Indikar (Índia)
Trouble, de Mariah Garnett (EUA/Reino Unido)
O Reflexo do Lago, de Fernando Segtowick (Brasil)
O índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels, de Tiago de Almeida (Brasil)
A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos (Brasil)
Visão Noturna (Visión nocturna), de Carolina Moscoso Briceño (Chile)

CURTAS-METRAGENS | OUTROS OLHARES

Manual do Zueiro Sem Noção, de Joacélio Batista (Brasil)
Memby, de Rafael Castanheira Parrode (Brasil)
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix (Brasil)
Eu Interior (Nahan), de Mohammad Hormozi (Irã)
Playback. Ensaio de uma Despedida (Playback. Ensayo de una despedida, de Agustina Comedi (Argentina)
Alienígena (REONGHEE), de Jegwang Yeon (África do Sul)
Sonho Californiano (Soben California), de Sreylin Meas (Camboja)
Garotas Crescem Desenhando Cavalos (Girls grow up drawing horses), de Joanie Wind (EUA)
Mary, Mary, So Contrary, de Nelson Yeo (Singapura)
As Chamas do Sol (Las llamas del sol), de Pepe Sapena (Espanha)
Botões Dourados (Zolotye Pugovitzi (The Golden Buttons), de Alex Evstigneev (Rússia)
Os Meninos Lobo (Los niños lobo), de Otávio Almeida (Cuba)
Rios Solitários (Lonely Rivers), de Mauro Herce (Espanha/França)

FILME DE ENCERRAMENTO

Antena da Raça, de Paloma Rocha e Luís Abramo (Brasil)
Sinopse: O filme se apropria e rediscuti a realidade brasileira a partir dos diálogos, trechos e cenas dos filmes viscerais de Glauber Rocha e do seu desejo de “retirar as máscaras”, da nossa saga terceiro mundista. A loucura lúcida das fábulas de glauberianas está na rua, na política, sendo o povo hoje o contra plano dos personagens dos seus filmes.

EXIBIÇÕES ESPECIAIS

Nardjes A., de Karim Aïnouz (Argélia/França/Alemanha/ Brasil/Catar)
Sinopse: Argélia, fevereiro de 2019. Protestos populares tomam as ruas de Argel contra a 5ª candidatura do então presidente Bouteflika. Nardjes, uma jovem militante, encontra no movimento um espaço para reivindicar um futuro melhor para a sua geração.

O Tango do Viúvo e seu espelho reformador, de Raúl Ruiz e Valeria Sarmiento (Chile)
Sinopse: A história é sobre um homem cuja esposa se suicida, e seu fantasma o segue por toda parte … o homem começa a se parecer com ele.

Foto: Divulgação.

Passou

por: Cinevitor

passoufilmeposterDireção: Felipe André Silva

Elenco: Fábio Alves, Carlos Eduardo Ferraz, Peu Queiroga, Pedro Toscano.

Ano: 2020

Sinopse: Fábio amava Pedro, que sentia algo por Carlos, que não sabia o que esperar de Fábio. Agora tudo isso já passou e não há porque olhar para trás.

*Filme visto no 4º Festival ECRÃ.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Shorts México 2020: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

romanticosdomundomexicoCarlos Eduardo Ferraz em Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda.

A 15ª edição do Shorts México – Festival Internacional de Cortometrajes de México acontecerá entre os dias 2 e 9 de setembro. Neste ano, quatro mil filmes do mundo todo foram inscritos e a programação conta também com atividades paralelas, como concurso de roteiro e pitching.

Realizado na Cidade do México, desde 2006, e fundado por Jorge Magaña, o evento é certificado pela AMACC, Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas. A direção de programação é assinada pelo produtor Isaac Basulto.

Além de promover o cinema mexicano, com mostras temáticas e homenagens, o festival também apresenta produções de vários países. Nesta edição, filmes brasileiros, entre eles, três curtas pernambucanos, se destacam em diversas categorias, como ficção, documentário e animação.

Conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para o 15º Shorts México:

Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Caboclo de Pena
, de Calu Zabel, Gabriel Gutierrez e Paula Porta (MA)
Colômbia, de Manuela Andrade (PE)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Out of the Shadows, de Rafael Samanez (EUA, diretor brasileiro)
Purpleboy, de Alexandre Siqueira (Portugal/França/Bélgica, diretor brasileiro)
Quebramar, de Cris Lyra (SP)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PE)
Umbrella, de Helena Hilario e Mario Pece (SP)

Foto: Barbara Hostin.

The Batman, com Robert Pattinson, ganha primeiro trailer

por: Cinevitor

thebatmantrailer1Robert Pattinson interpreta o papel duplo de Batman e Bruce Wayne.

Aconteceu neste sábado, 22/08, o DC FanDome, um evento global e virtual para os fãs do Multiverso da DC com uma programação que revelou novidades de vários filmes, séries de TV e jogos em painéis e apresentações especiais com o elenco e criadores.

Em comunicado oficial, Ann Sarnoff, presidente e CEO da Warner Bros., falou sobre o evento: “Não há fã como o fã da DC. Por mais de 85 anos, o mundo se voltou aos heróis e histórias inspiradoras da DC para nos animar e entreter, e este massivo e imersivo evento digital dará a todos novas maneiras de personalizar sua jornada pelo Universo da DC, sem filas, sem ingressos e sem barreiras. Com o DC FanDome somos capazes de dar aos fãs ao redor do mundo uma maneira única e empolgante de conectar-se com seus personagens preferidos da DC, além dos incríveis talentos que os trazem à vida nas páginas e nas telas”.

Entre os destaques da programação, foi divulgado o primeiro trailer do filme The Batman, dirigido por Matt Reeves, de Planeta dos Macacos: A Guerra, e com Robert Pattinson estrelando como Batman, o vigilante detetive de Gotham City, e o bilionário Bruce Wayne.

No elenco de personagens de Gotham estão: Zoë Kravitz, como Selina Kyle; Paul Dano, como Edward Nashton; Jeffrey Wright, como James Gordon do Departamento de Polícia de Gotham City; John Turturro, como Carmine Falcone; Peter Sarsgaard, como o promotor de Gotham City Gil Colson; Barry Keoghan, como o policial Stanley Merkel; Jayme Lawson, como a candidata a prefeita Bella Reál; Andy Serkis, como Alfred; e Colin Farrell, como Oswald Cobblepot.

Batman foi criado por Bob Kane e Bill Finger. Baseado nos personagens da DC, The Batman está programado para estrear nos cinemas em outubro de 2021 e será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures.

Assista ao primeiro trailer de The Batman:

Foto: Reprodução/YouTube.

Mulher-Maravilha 1984, com Gal Gadot, ganha novo trailer

por: Cinevitor

mulhermaravilha1984trailer2Super-heroína da DC de volta às telonas!

Aconteceu neste sábado, 22/08, o DC FanDome, um evento global e virtual para os fãs do Multiverso da DC com uma programação que revelou novidades de vários filmes, séries de TV e jogos em painéis e apresentações especiais com o elenco e criadores.

Entre os destaques da programação, foi divulgado um novo trailer de Mulher-Maravilha 1984, que tinha estreia programada para junho deste ano, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. Avançando para a década de 1980, a próxima aventura da Mulher-Maravilha nos cinemas a coloca frente a dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo.

Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot no papel-título, Mulher-Maravilha 1984 é a sequência da estreia da super-heroína da DC como protagonista nas telas de cinema com o filme Mulher-Maravilha, que em 2017 quebrou recordes e arrecadou 822 milhões de dólares nas bilheterias mundiais. O longa também tem em seu elenco: Chris Pine como Steve Trevor; Kristen Wiig como Mulher-Leopardo; Pedro Pascal como Max Lord; Robin Wright como Antíope e Connie Nielsen como Hipólita.

Patty Jenkins dirigiu a partir de um roteiro que ela escreveu com Geoff Johns e David Callaham, uma história de Jenkins & Johns, baseada nos personagens da DC. Juntando-se à diretora nos bastidores estão vários membros de sua equipe de Mulher-Maravilha, incluindo o diretor de fotografia Matthew Jensen. A música é do premiado compositor Hans Zimmer.

Confira o novo trailer de Mulher-Maravilha 1984:

Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação.

Trailer final de Tenet, dirigido por Christopher Nolan, é divulgado

por: Cinevitor

tenettrailerfinalEspionagem internacional com John David Washington.

Dirigido por Christopher Nolan, de Dunkirk, Interestelar, A Origem e Batman: O Cavaleiro das Trevas, Tenet, protagonizado por John David Washington, tem estreia programada para o dia 10 de setembro nos cinemas brasileiros.

Armado com apenas uma palavra, Tenet, e lutando pela sobrevivência de todo o mundo, o protagonista viaja por um mundo crepuscular de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real. O longa tinha estreia programada para junho, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19.

A ficção científica, rodada em sete países, também conta com Robert Pattinson, Elizabeth Debicki, Dimple Kapadia, Aaron Taylor-Johnson, Clémence Poésy, Michael Caine e Kenneth Branagh no elenco. Nolan dirigiu a partir de seu próprio roteiro original, utilizando uma mistura de IMAX e 70mm para trazer a história para o cinema.

Confira o trailer final de Tenet:

Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação.

Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, é selecionado para o 68º Festival de San Sebastián

por: Cinevitor

todosmortossansebastianThomás Aquino e Carolina Bianchi em Todos os Mortos.

No início de agosto, a 68ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, divulgou os primeiros filmes selecionados deste ano, entre eles, os concorrentes da Seleção Oficial, que disputam a cobiçada Concha de Ouro.

Nesta primeira leva, o brasileiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, foi anunciado na seção New Directors. Agora, novos filmes foram revelados e outras produções nacionais se destacam, como Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, na seção Horizontes Latinos. No longa, ambientado em São Paulo entre 1899 e 1900, duas famílias, uma branca, os Soares, e outra negra, os Nascimento, guiam a trama, que se passa onze anos após o fim do período escravista; passado recente que ainda mantém os decadentes Soares presos à ideia de superioridade e posse. Vale lembrar que o filme disputou o Urso de Ouro em Berlim e foi selecionado recentemente para o Festival de Gramado.

A história é conduzida pelas mulheres das famílias, interpretadas por Mawusi Tulani, Clarissa Kiste, Carolina Bianchi e Thaia Perez. O jovem Agyei Augusto é um dos protagonistas do filme, que também tem participações especiais da cantora Alaíde Costa, da atriz portuguesa Leonor Silveira, Thomás Aquino, Rogério Brito, Andrea Marquee e Gilda Nomacce. A trilha sonora é composta por Salloma Salomão, músico, historiador e educador com profunda pesquisa no cruzamento entre a música brasileira e as tradições da cultura e da música africana. Assinam a produção: Sara Silveira e Maria Ionescu, da Dezenove Som e Imagens, e Clément Duboin e Florence Cohen, da Good Fortune Films.

A sinopse diz: na São Paulo de 1899, os fantasmas do passado ainda caminham entre os vivos. As mulheres da família Soares, antigas proprietárias de terra, tentam se agarrar ao que resta de seus privilégios. Para Iná Nascimento, que viveu muito tempo escravizada, a luta para reunir seus entes queridos em um mundo hostil a conduz a um questionamento de suas próprias vontades. Entre o passado conturbado do Brasil e seu presente fraturado, essas mulheres tentam construir um futuro próprio.

Além disso, dezenove títulos disputam o Prêmio Zabaltegi-Tabakalera, entre eles, Los conductos, de Camilo Restrepo, uma coprodução entre França, Colômbia e Brasil. Cineastas consagrados como Philippe Garrel, Hong Sang-soo e Peter Strickland também exibirão seus novos trabalhos.

Conheça os novos filmes selecionados para o 68º Festival de San Sebastián:

HORIZONTES LATINOS

El prófugo (The Intruder), de Natalia Meta (Argentina/México)
Edición ilimitada (Unlimited Edition), de Edgardo Cozarinsky, Santiago Loza, Virginia Cosin e Romina Paula (Argentina)
La Verónica, de Leonardo Medel (Chile)
Las mil y una (One in a Thousand), de Clarisa Navas (Argentina/Alemanha)
Mamá, mamá, mamá (Mum, Mum, Mum), de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Selva trágica (Tragic Jungle), de Yulene Olaizola (México/França/Colômbia)
Sin señas particulares (Identifying Features), de Fernanda Valadez (México/Espanha)
Todos os Mortos (All The Dead Ones), de Caetano Gotardo e Marco Dutra (Brasil/França)
Visión nocturna (Night Shot), de Carolina Moscoso (Chile)

ZABALTEGI TABAKALERA

A Metamorfose dos Pássaros (The Metamorphosis of Birds), de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Autoficción (Autofiction), de Laida Lertxundi (Espanha/Nova Zelândia) (curta-metragem)
Cold Meridian, de Peter Strickland (Hungria/Reino Unido) (curta-metragem)
Correspondencia (Correspondence), de Carla Simón e Dominga Sotomayor (Espanha/Chile) (curta-metragem)
Domangchin yeoja (The Woman Who Ran), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Dustin, de Naïla Guiguet (França) (curta-metragem)
Fauna, de Nicolás Pereda (Canadá/México)
Huan le shi guang (Having a Good Time), de Bell Zhong (China)
I Am Afraid to Forget Your Face, de Sameh Alaa (Egito/França/Bélgica/Qatar)
Le sel des larmes (The Salt of Tears), de Philippe Garrel (França/Suíça)
Los conductos, de Camilo Restrepo (França/Colômbia/Brasil)
Noche perpetua (Perpetual Night), de Pedro Peralta (Portugal/França) (curta-metragem)
Ping Jing (The Calming), de Song Fang (China)
Rizi (Days), de Tsai Ming-Liang (Taiwan)
Stephanie, de Leonardo van Dijl (Bélgica) (curta-metragem)
The Trouble with Being Born, de Sandra Wollner (Áustria)
Un efecto óptico (An optical illusion/Interval), de Juan Cavestany (Espanha)
Ya no duermo, de Marina Palacio Burgueño (Espanha) (curta-metragem)
Zheltaya koshka (Yellow Cat), de Adilkhan Yerzhanov (Cazaquistão/França)

Foto: Hélène Louvart.