Todos os posts de Cinevitor

44ª Mostra de São Paulo revela pôster assinado por Jia Zhangke; novo filme do cineasta também será exibido

por: Cinevitor

jiazhangkepostermostraspCena do documentário Nadando até o Mar Ficar Azul: inédito no Brasil.

A 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que acontecerá entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, acaba de divulgar o pôster desta edição.

O cartaz é assinado pelo cultuado cineasta chinês Jia Zhangke, que optou por fotografar o acendedor de incensos de Fenyang executando sua nobre função para o Deus da Literatura, símbolo da cidade que é muito visitada por artistas e escritores daquele país.

Jia Zhangke nasceu em Fenyang, na província de Shanxi, na China, em 1970. Um dos mais importantes cineastas em atividade, realizou, entre outros, os filmes: Plataforma, premiado no Festival de Veneza; O Mundo, vencedor do Prêmio da Crítica na 29ª Mostra; Em Busca da Vida, vencedor do Leão de Ouro em Veneza; 24 City (2008), exibido em Cannes; Um Toque de Pecado, vencedor do prêmio de melhor roteiro em Cannes; e Amor Até as Cinzas, selecionado para San Sebastián; todos foram exibidos na Mostra.

Em 2007, durante a 31ª Mostra, o cineasta esteve em São Paulo para apresentar uma retrospectiva de sua obra. Na 38ª edição, foi homenageado com o Prêmio Leon Cakoff. Neste ano, além de assinar o pôster, seu novo filme, o documentário Nadando até o Mar Ficar Azul, selecionado para o Festival de Berlim, será exibido na programação do evento.

Confira o pôster da 44ª Mostra de São Paulo:

postermostrasp44

Foto: X Stream Pictures/Divulgação.

Três Verões

por: Cinevitor

tresveroesposterDireção: Sandra Kogut

Elenco: Regina Casé, Rogério Fróes, Otávio Müller, Gisele Fróes, Jéssica Ellen, Daniel Rangel, Carla Ribas, Carol Pismel, Wilma Melo, Luciano Vidigal, Edmilson Barros, Charles Fricks, Paulo Verlings, Glicerio do Rosário, Alli Willow.

Ano: 2019

Sinopse: A cada verão, entre Natal e Ano Novo, o casal Edgar e Marta recebe amigos e família na sua mansão espetacular à beira mar. Em 2015, tudo parece ir bem, mas em 2016 a mesma festa é cancelada. O que acontece com aqueles que gravitam em torno dos ricos e poderosos quando a vida deles desmorona? Através do olhar de uma caseira e de um velho patriarca, ambos vítimas do sonho neoliberal, vemos um retrato do Brasil contemporâneo, imediatamente antes de 2018.

*Clique aqui e assista ao programa especial com entrevista com a protagonista Regina Casé.

*Clique aqui e assista aos melhores momentos da apresentação do filme na Mostra de São Paulo.

*Filme visto na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Os Mortos Não Morrem

por: Cinevitor

The Dead Don’t Die

Direção: Jim Jarmusch

Elenco: Bill Murray, Adam Driver, Chloë Sevigny, Tom Waits, Tilda Swinton, Iggy Pop, Caleb Landry Jones, Selena Gomez, Steve Buscemi, Eszter Balint, Danny Glover, Maya Delmont, Taliyah Whitaker, Jahi Di’Allo Winston, Kevin McCormick, Sid O’Connell, RZA, Larry Fessenden, Rosie Perez, Jodie Markell, Carol Kane, Rosal Colon, Sara Driver, Austin Butler, Luka Sabbat, Sturgill Simpson, Charlotte Kemp Muhl, Alyssa Maria App, Monica Ayres, Lorenzo Beronilla, Justin Clarke, Vin Craig, Joseph Anthony Davis, Austin Ferris, Lexa Hayes, David Hilfstein, Ren Hsieh, Anastasia Veronica Lee, Jonah Marshall, Julia Morrison, Oliver Patnode, Paul Pesco, Wayne Pyle, Willoughby Pyle, Thomas Racek, Jerry Schroader, Jude Selenis, Dorothea Swiac, Vinnie Velez, Sophia Menja Weinman, Willis Williams.

Ano: 2019

Sinopse: Os policiais Cliff Robertson, Ronnie Peterson e Mindy Morrison são os responsáveis pela segurança da cidadezinha de Centerville. De repente, estranhos eventos começam a mudar a rotina local e zumbis surgem causando o caos total entre vivos e mortos. O incomum trio então usa toda a sua bravura para proteger a população e mandar os cadáveres de volta para suas covas, de onde nunca deveriam ter saído.

Nota do CINEVITOR:

Conheça os vencedores do 7º Festival de Cinema de Caruaru

por: Cinevitor

curtabailecaruaruEmilly de Jesus no curta Baile, de Cíntia Domit Bittar.

Os vencedores da sétima edição do Festival de Cinema de Caruaru foram anunciados neste domingo, 13/09, em uma cerimônia virtual, apresentada por Stephanie Sá, pelo YouTube. O evento, que aconteceu de forma on-line por conta da pandemia de Covid-19, contou com a curadoria de Edvaldo Santos, Luciano Torres, Priscila Urpia, Lucineide Sales e Renata Villa Nova. Os filmes foram exibidos na plataforma Cardume.

O festival, que acontece na região do Agreste Pernambucano, no Teatro João Lyra Filho, é um espaço de difusão da cultura local, de intercâmbio entre realizadores, de incentivo às produções locais e de formação de público para o cinema independente. Neste ano, além dos debates virtuais, a programação contou também com duas atividades paralelas: De Espectador Passivo para Espectador Ativo, oficina de crítica com Sihan Felix; e O Ator no Audiovisual, com Luciano Torres.

O time de jurados foi formado por: Cynthia Falcão, Claudia Pinheiro e Alexandre Soares na Mostra Brasil de longa-metragem; Giselle Geney, Valeria Perez e Caroline Pavez na Mostra Brasil de curta-metragem; e Eudaldo Monção Jr., Meire Oliveira e Fabi Penna na Mostra Agreste. O Júri da Crítica contou com membros da ACCiRNAssociação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte: Tatiana Lima, Gianfranco Marchi, Laísa Trojaike, Rômulo Sckaff, Dan Hetzel, Paula Pardillos e Jonathan DeAssis.

Conheça os vencedores do 7º Festival de Cinema de Caruaru:

MOSTRA BRASIL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Um Dia com Jerusa, de Viviane Ferreira (SP)
Melhor Direção: Viviane Ferreira, por Um Dia com Jerusa
Melhor Roteiro: A Batalha de Shangri-lá, escrito por Severino Neto
Melhor Ator: Gustavo Machado, por A Batalha de Shangri-lá
Melhor Atriz: Débora Marçal e Léa Garcia, por Um Dia com Jerusa
Melhor Fotografia: O Céu Perdeu a Cor, por Gustavo Serrate
Melhor Direção de Arte: Um Dia com Jerusa, por Jamille Coelho e Béa Gerolin
Melhor Desenho de Som: Mito e Música: A Mensagem de Fernando Pessoa, por Laurent Mis Song Estúdio
Melhor PôsterO Céu Perdeu a Cor, de Gustavo Serrate Maia (DF)

MOSTRA BRASIL | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
Melhor Direção: Felipe André Silva, por Cinema Contemporâneo
Melhor Roteiro: Claudete e o Bolo, escrito por Fádhia Salomão
Melhor Ator: Pedro Wagner, por Rarefeito
Melhor Atriz: Emilly de Jesus, por Baile
Melhor Fotografia: Antônia, por Helen Quintans
Melhor Direção de Arte: Trincheira, por Nina Magalhães
Melhor Desenho de Som: Nimbus, por Carlinhos Borges e Diego Santana
Melhor Pôster: Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)

Menção Honrosa: pela animação final de Marcos Andrés Caraciolo, por Trincheira
Menção Honrosa: para o personagem (póstumo) Alê do Rosário do documentário Alê – Resistir pela Existência
Menção Honrosa: para a visibilização da comunidade e temática relevante da direção de Larissa Nepomuceno, por Seremos Ouvidas
Menção Honrosa: para o ator de dublagem em uma animação, Isaac Bardavid (voz do personagem Jeremías), por O Celaticomus
Menção Honrosa: para FX e maquiagem de Lua Tiomi, por Antônia
Menção Honrosa: para a trilha sonora feita por Piratas FM – Banda Sonoro e Sound Design, por Em Cima do Muro
Menção Honrosa: para o documentário Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud

MOSTRA AGRESTE

Melhor Filme: Pega-se Facção, de Thais Braga (Caruaru, PE)
Melhor Direção: Tiago Neves, por Remoinho
Melhor Roteiro: Caminho das Águas, escrito por Antonio Fargoni e Karla Ferreira
Melhor Fotografia: Caminho das Águas, por Antonio Fargoni
Melhor Direção de Arte: Rocha, por Eduarda Morais e Mariana Araújo
Melhor Desenho de Som: O Repto, por Orquestra Imaginária PIOC
Melhor Ator: Sebá, por Sebá – Faces das Artes
Melhor Atriz: Zezita Matos, por Remoinho
Melhor Pôster: Pare, Olhe, Escute, de Maria Ferrera, Urbano Leafa e Davi Batista (Caruaru, PE)

Menção Honrosa: David do filme Bravo, Antônia do filme Antônia, Zanata do filme Zanata, Fotógrafo do Campo e aos realizadores estudantes da Escola Municipal Alfredo Pinto Vieira de Melo, localizada no povoado de Itaúna em Caruaru, do filme Açude nº 50
Justificativa: Representações de personagens da vida real que, mesmo em meio a adversidades, expressam protagonismo de (re)existências no mundo e contribuem com as narrativas de suas trajetórias para a sobrevivência de artes e memórias.

Menção Honrosa: para a trilha sonora do filme O Abraço Logo Vem
Justificativa: A trilha sonora contribui plasticamente para a arte dessa animação conferindo-lhe lirismo.

Menção Honrosa: para a fotografia e montagem do filme Reisado
Justificativa: O filme possui uma montagem que permite um avanço na narrativa, de modo suave, que se apresenta de maneira muito bem atrelada a trilha sonora. A fotografia faz emergir ainda mais a luz e as cores dos personagens que com alegria mantêm a tradição do Reisado.

Menção Honrosa: para o roteiro do filme Era Para Ser Nosso Road Movie
Justificativa: Ao roteiro devido aos moldes inspirados pelo gênero carta que, de modo sensível, estabelece interlocução com um receptor ausente, ao emitir afetivamente as fragilidades do distanciamento de suas trajetórias também marcadas pelas incertezas da carreira audiovisual.

JÚRI DA CRÍTICA | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme de Ficção: O Céu Perdeu a Cor, de Gustavo Serrate Maia (DF)
Justificativa: Pela sua ousadia experimental, fugindo narrativamente do lugar comum, pela sua fotografia exuberante e a poética de sua condução.

Melhor Filme Documentário: A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha, de Pablo Lopes Guelli (SP)
Justificativa: Pela pungência de sua temática, urgente e necessária, pela força de suas entrevistas e grande e coerente escolha de seus entrevistados.

Menção Honrosa: Mito e Música: A Mensagem de Fernando Pessoa, de Rama de Oliveira e André Luiz Oliveira (DF)
Justificativa: Pela fusão artística entre música, cinema e literatura, de forma coesa e bela, dando luz à jornada de toda uma vida de um homem, obstinado pela arte em si.

JÚRI DA CRÍTICA | CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem: Playlist, de Pedro Melo (PE)
Justificativa: Em uma abordagem moderna e inventiva, o curta fragmenta o tempo nos colocando no caldeirão de emoções que é a relação entre os três amigos e o amor perdido. A preocupação com cada detalhe da mise-en-scène nos revela informações preciosas que pedem atenção do espectador para construir uma narrativa densa, mas ao mesmo tempo divertida.

Menção Honrosa: Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
Justificativa: O curta articula uma encenação delicada e imersiva através de uma proposta de enquadramento vertical e plano longo que conseguem captar os anseios dos personagens.

JÚRI DA CRÍTICA | MOSTRA AGRESTE

Melhor Filme: Reisado, de Dan Victor e Val Barreto (Araci, BA)
Justificativa: Fazer um documentário competente sobre qualquer tema não é fácil. Ultrapassar isso e utilizar uma estética autoral em prol do engrandecimento do tema é um diferencial raramente encontrado e foi um dos elementos que contribuíram para que Reisado se destacasse em uma mostra com tantos excelentes trabalhos. Reisado cruza com responsabilidade os limites do simples registro, com direção, fotografia e montagem se destacando pela construção da narrativa.

Menção Honrosa: Pega-se Facção, de Thais Braga (Caruaru, PE)
Justificativa: Pelo respeito demonstrado com o tema, pela execução técnica primorosa e pelo alerta necessário gerado pela temática, potencializada pelo trabalho notável de direção.

JÚRI DA CRÍTICA | MOSTRA LATINO-AMERICANA

Melhor Filme: O Que Você Vê?, de Tania Cattebeke (Paraguai)
Justificativa: Por tratar de um tema universal urgente, em um microcosmo que valoriza o regionalismo, aliado a uma direção e roteiro ricos de significados implícitos.

Menção Honrosa: Dulce Espera, de Paula Llerena (Equador)
Justificativa: o domínio do ritmo pela direção e montagem, como também a atuação precisa da protagonista, constroem um filme realmente envolvente.

JÚRI DA CRÍTICA | MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: Marie, de Leo Tabosa (Recife, PE)
Justificativa: Pela junção de rigor técnico, especialmente na direção de fotografia, e delicadeza narrativa, competente em construir personagens densos e com forte conexão afetiva.

JÚRI DA CRÍTICA | MOSTRA ADOLESCINE

Melhor Filme: Minha Querida Ansiedade, de Paulo Ernesto (SP)
Justificativa: Um filme que ultrapassa a tela e toca talvez no maior problema da adolescência, a obra é o diálogo com os dramas da juventude. Filme necessário, bem dirigido e com uma fotografia que trabalha a serviço do filme.

JÚRI DA CRÍTICA | MOSTRA INFANTIL

Melhor Filme: Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio (PR)
Justificativa: Com ternura, o curta aborda de forma lúdica o áspero tema da finitude, de modo a emocionar não só os pequenos, como também os adultos, com muita qualidade técnica.

JÚRI POPULAR

Mostra Brasil | Longa-metragem: Palavras de Rua, de Léo Batista e Paula Monteiro (PE) – 322 votos
Mostra Brasil | Curta-metragem: O Colecionador, de Christian Jafas, Felipe Davson, Tiago Bravo Quintes e Vinícius A. Carvalho (RJ) – 760 votos
Mostra Agreste: Era pra Ser o Nosso Road Movie, de Carolina Timoteo, Lucas Menezes, Clécia Borges e Júlia Costa (Aracaju, SE) – 915 votos
Mostra Latino-Americana: Conventillo, de Lucia Horvath (Argentina) – 187 votos
Mostra Nordeste: Hoje Sou Felicidade, de João Luís e Tiago Aguiar (Recife, PE) – 943 votos
Mostra Adolescine: Minha Querida Ansiedade, de Paulo Ernesto (SP) – 2630 votos
Mostra Infantil: Onde Fica a Casa do Meu Pai?, de Pedro Furquim (SP) – 1573 votos

Foto: Kamila Novaes.

Queer Lisboa e Queer Porto 2020: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

ventosecoqueerlisboa2020Leandro Faria Lelo em Vento Seco, de Daniel Nolasco: em competição.

O Queer Lisboa tem como proposta exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transsexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas. Com a expansão crescente do cinema queer em grandes festivais internacionais, o evento português, criado em 1997, cumpre seu objetivo de divulgar estéticas e narrativas mundiais que ainda possuem acesso limitado para o grande público.

Em 2015, a equipa do Queer Lisboa realizou a primeira edição do Queer Porto. Após uma edição zero em outubro de 2014, o projeto de um festival queer na cidade começou a tomar forma. Em outubro de 2015, a Associação Cultural Janela Indiscreta organizou o Queer Porto que, com sede no Teatro Rivoli, foi ao longo dos anos ocupando vários outros espaços da cidade do Porto. A programação não se trata de uma extensão dos filmes da seleção de Lisboa e tem como objetivo apresentar uma identidade própria com títulos inéditos em Portugal.

Neste ano atípico, o Queer Lisboa e o Queer Porto assumem o formato presencial, celebrando a ideia de comunidade e socialização, dentro das restrições necessárias. Através de um conjunto de termos-chave transversais às muitas expressões da cultura queer (como cruising, sex, bodies, play, skin e memory), o festival celebra o corpo e a sua diversidade sexual. Os filmes compõem diferentes sessões competitivas dos festivais das duas cidades, reforçados por um conjunto de sessões especiais e de conversas, debates e performances. Em 2020, mais de mil filmes foram inscritos.

A 24ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro; a sexta edição do Queer Porto será realizada entre os dias 13 e 17 de outubro.

O cinema brasileiro ganha destaque nos dois festivais. Em Lisboa, Vento Seco, de Daniel Nolasco, aparece na competitiva de longas de ficção. O diretor também apresenta seu trabalho anterior, Mr. Leather, na mostra Queer Focus. Na competição de documentários, destaque para Vil, Má, de Gustavo Vinagre. Entre os curtas-metragens estão: Carne, de Camila Kater; Minha História é Outra, de Mariana Campos; Quebramar, de Cris Lyra; Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; e a coprodução entre Holanda e Brasil, In His Bold Gaze, de Bernardo Zanotta. Na seleção do Queer Porto, destaque para o longa em competição Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral.

O time de jurados do Queer Lisboa será formado por: André Tecedeiro, Joana Ascenção e Miguel Nunes na competição de longas de ficção; Catarina Alves Costa, Margarida Mercês de Mello e Paulo Pascoal para os documentários; José Magro, Ricardo Barbosa e Rita Natálio nas mostras de curtas e In My Short; e Hugo Dinis, Sérgio Braz d’Almeida e Sónia Baptista para a Queer Art. No Queer Porto, o júri será formado por: Amanda Ribeiro, Daniel Gorjão e Francisco Alves.

Conheça os filmes selecionados para o Queer LisboaQueer Porto 2020:

QUEER LISBOA

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS | FICÇÃO

El Cazador, de Marco Berger (Argentina)
El Príncipe, de Sebastián Muñoz (Chile/Argentina/Bélgica)
Las Mil y Una, de Clarisa Navas (Argentina/Alemanha)
Lingua Franca, de Isabel Sandoval (EUA/Filipinas)
Make Up, de Claire Oakley (Reino Unido)
Neubau, de Johannes Maria Schmit (Alemanha)
No Hard Feelings, de Faraz Shariat (Alemanha)
Vento Seco, de Daniel Nolasco (Brasil)

COMPETIÇÃO | LONGAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO

All We’ve Got, de Alexis Clements (EUA)
La Casa dell’Amore, de Luca Ferri (Itália)
Miserere, de Francisco Ríos Flores (Argentina)
Queer Genius, de Chet Catherine Pancake (EUA)
The Art of Fallism, de Aslaug Aarsæther e Gunnbjørg Gunnarsdóttir (Noruega/África do Sul)
Toutes les Vies de Kojin, de Diako Yazdani (França)
Vil, Má, de Gustavo Vinagre (Brasil)
Welcome to Chechnya, de David France (EUA)

COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM

Aline, de Simon Guélat (França/Suíça)
At Home but Not at Home, de Suneil Sanzgiri (EUA/Índia)
Babydyke, de Tone Ottilie (Dinamarca)
Carne, de Camila Kater (Brasil/Espanha)
Cause of Death, de Jyoti Mistry (África do Sul/Áustria)
Chrishna Ombwiri, de Claire Doyon (França)
Extérieur Crépuscule, de Roman Kané (França)
Funeral, de Thinh Nguyen (Dinamarca)
I Am an Other, de Victoria Salomonsen (Dinamarca)
In His Bold Gaze, de Bernardo Zanotta (Holanda/Brasil)
La Traction des Pôles, de Marine Levéel (França)
Mach Stem, de Daniel McIntyre (Canadá)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (Brasil)
Moonlight People, de Dmitri Frolov (Rússia)
Progressive Touch, de Michael Portnoy (Áustria/Holanda/EUA)
Quebramar, de Cris Lyra (Brasil)
Red Ants Bite, de Elene Naveriani (Suíça/Geórgia)
Stray Dogs Come Out at Night, de Hamza Bangash (Paquistão)
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (Brasil)
The Institute, de Alexander Glandien (Áustria/Alemanha)
Una Dedicatoria a lo Bestia, de Andrea Beade e Quiela Nuc (Espanha)

IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO

An Act of Affection, de Viet Vu (Portugal/Vietnã)
eadem cutis: the same skin, de Nina Hopf (Alemanha)
J’ador, de Simone Bozzelli (Itália)
L’Homme Jetée, de Loïc Hobi (Suíça/França)
Le Dragon à Deux Têtes, de Páris Cannes (Bélgica)
Narkissos, de Nora Štrbová (República Checa)
Queens, de Youssef Youssef (Suíça)
Revolvo, de Francy Fabritz (Alemanha)
Rose Minitel, de Olivier Cheval (França)
Why Do I Feel like a Boy?, de Kateřina Turečková (República Checa)

QUEER ART | COMPETIÇÃO

Ask Any Buddy, de Evan Purchell (EUA)
Comets, de Tamar Shavgulidze (Geórgia)
El Viaje de Monalisa, de Nicole Costa (Chile)
Hiding in the Lights, de Katrina Daschner (Áustria/Itália/Espanha/Alemanha)
Judy versus Capitalism, de Mike Hoolboom (Canadá)
Les Nuits d’Allonzo, de Antoine Granier (França)
Padrone Dove Sei, de Carlo Michele Schirinzi (Itália)
Santos, de Alejo Fraile (Argentina)

QUEER FOCUS

(W/Hole), de Mahx Capacity (EUA)
Afterimages, de Karol Radziszewski (Polônia)
Blondi, de La Rubia (performance)
Bodies without Bodies in Outer Space, de Rafał Morusiewicz (Áustria/Polônia)
Chronic, de Jennifer Reeves (EUA)
Équation à un Inconnu, de Dietrich de Velsa (França)
Fuck Tree, de Liz Rosenfeld (Alemanha)
GUO4, de Peter Strickland (Hungria/Reino Unido)
Monsters in the Closet, de Jennifer Reeves (EUA)
Mr. Leather, de Daniel Nolasco (Brasil)
Sodom, de Luther Price (EUA)
Un Uomo Deve Essere Forte, de Ilaria Ciavattini e Elsi Perino (Itália)

FILME DE ABERTURA: Los Fuertes, de Omar Zúñiga (Chile)
FILME DE ENCERRAMENTO: Petite Fille, de Sébastien Lifshitz (França)
SESSÃO ESPECIAL: Race d’Ep!, de Lionel Soukaz e Guy Hocquenghem (França)

QUEER PORTO

COMPETIÇÃO OFICIAL

A Perfectly Normal Family, de Malou Reymann (Dinamarca)
Always Amber, de Lia Hietala e Hannah Reinikainen Bergenman (Suécia)
Deux, de Filippo Meneghetti (França/Luxemburgo/Bélgica)
Dopamina, de Natalia Imery Almario (Colômbia/Uruguai/Argentina)
Hombres de Piel Dura, de José Celestino Campusano (Argentina)
L’Acrobate, de Rodrigue Jean (Canadá)
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral (Brasil)
Rescue the Fire, de Jasco Viefhues (Alemanha)

IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO

A Dança do Narciso Inseguro, de Ana Matos (Portugal)
À Tarde, sob o Sol, de Gonçalo Pina (Portugal)
Caravagyo, de Ana Manana e Joana Lourenço (Portugal)
De A a D, de Maria João Paiva (Portugal)
Somewhere in Outer Space this Might Be Happening Somehow, de Paulo Malafaya (Portugal)
Test Room, de Pedro Antunes (Portugal)

QUEER FOCUS #CRUISING

Afterimages, de Karol Radziszewski (Polônia)
Bodies without Bodies in Outer Space, de Rafał Morusiewicz (Áustria/Polônia)
Et in Arcadia Ego, de Sam Ashby (Reino Unido)
Kisieland, de Karol Radziszewski (Polônia)
liz/james/stillholes, de Liz Rosenfeld (Alemanha/EUA)
Museum, de Arnoud Holleman (Holanda)
Tearoom, de William E. Jones (EUA)
Umbrales, de Marie Louise Alemann (Argentina)
Underground, de Peter de Rome (EUA)

FILME DE ABERTURA: Si C’Était de L’Amour, de Patric Chiha (França)
FILME DE ENCERRAMENTO: Le Milieu de l’Horizon, de Delphine Lehericey (Suíça/Bélgica)
SESSÃO ESPECIAL: Days, de Tsai Ming-liang (Taiwan)

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Festival de Veneza 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

vanessakirbyveneza2020Vanessa Kirby: prêmio de melhor atriz por Pieces of a Woman.

Foram anunciados neste sábado, 12/09, os vencedores da 77ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza. O júri, presidido pela atriz australiana Cate Blanchett, concedeu o Leão de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento, para Nomadland, de Chloé Zhao.

Completavam o time de jurados da Competição Internacional deste ano: Veronika Franz, cineasta e roteirista austríaca; Joanna Hogg, cineasta britânica; Nicola Lagioia, escritor italiano; Christian Petzold, diretor alemão; Cristi Puiu, cineasta romeno; e Ludivine Sagnier, atriz francesa.

O júri da mostra Orizzonti foi presidido pela cineasta francesa Claire Denis e contou também com Oskar Alegria, Francesca Comencini, Katriel Schory e Christine Vachon. A mostra de Realidade Virtual foi avaliada por Celine Tricart (presidente do júri), Asif Kapadia e Hideo Kojima. O júri do Prêmio Leão do Futuro Luigi De Laurentiis de melhor filme de estreia foi presidido por Claudio Giovannesi e contou com Remi Bonhomme e Dora Bouchoucha.

A cerimônia de encerramento, apresentada pela atriz Anna Foglietta, direto do Palazzo del Cinema do Lido, começou com um vídeo gravado especialmente para a ocasião com Mariangela Gualtieri recitando um poema que comoveu os italianos no início da pandemia, em março. Depois disso, o cantor Diodato fez uma apresentação ao vivo. Nesta edição, o cinema brasileiro estava representado com o documentário Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil, que foi exibido fora de competição.

Por conta da pandemia de Covid-19, o evento apresentou algumas mudanças necessárias de acordo com os protocolos de segurança. Para respeitar o distanciamento social, o número total de filmes diminuiu e as exibições aconteceram nos tradicionais cinemas com todas as medidas estabelecidas pelas autoridades. A mostra de Realidade Virtual foi realizada on-line; já a seção Venice Classics foi apresentada no programa Il Cinema Ritrovato, uma mostra de filmes restaurados promovida pela Cineteca di Bologna, que aconteceu em agosto.

As homenageadas desta 77ª edição, que receberam o Leão de Ouro honorário foram: Ann Hui, diretora, produtora, roteirista e atriz de Hong Kong, premiada em Veneza pelo filme Tou ze; e a atriz britânica Tilda Swinton, que recebeu o prêmio Volpi Cup de melhor atriz por Eduardo II, em 1991, e este ano apresentou o curta-metragem The Human Voice, de Pedro Almodóvar.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cinema de Veneza 2020:

COMPETIÇÃO OFICIAL

MELHOR FILME | LEÃO DE OURO: Nomadland, de Chloé Zhao (EUA)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI: Nuevo orden, de Michel Franco (México/França)
MELHOR DIREÇÃO | LEÃO DE PRATA: Kiyoshi Kurosawa, por Spy no Tsuma (Wife of a Spy)
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATRIZ: Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATOR: Pierfrancesco Favino, por Padrenostro
MELHOR ROTEIRO: The Disciple, escrito por Chaitanya Tamhane (Índia)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Dorogie Tovarischi (Dear Comrades), de Andrei Konchalovsky (Rússia)
PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI | ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO: Rouhollah Zamani, por Khorshid (Sun Children)

MOSTRA ORIZZONTI

MELHOR FILME: Dashte Khamoush (The Wasteland), de Ahmad Bahrami (Irã)
MELHOR DIREÇÃO: Lav Diaz, por Lahi, Hayop (Genus Pan)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Listen, de Ana Rocha de Sousa (Reino Unido/Portugal)
MELHOR ATOR: Yahya Mahayni, por The Man Who Sold His Skin
MELHOR ATRIZ: Khansa Batma, por Zanka Contact
MELHOR ROTEIRO: I predatori, escrito por Pietro Castellitto
MELHOR CURTA-METRAGEM: Entre tú y milagros, de Mariana Saffon (Colômbia)

VENICE VIRTUAL REALITY

Grande Prêmio do Júri: The Hangman at Home. An immersive single user experience, de Michelle Kranot e Uri Kranot (Dinamarca/França/Canadá)
Melhor História: Sha si da ming xing (Killing a Superstar), de Fan Fan (China)
Melhor Experiência Interativa em Realidade Virtual: Finding Pandora X, de Kiira Benzing (EUA)

OUTROS PRÊMIOS

LEÃO DO FUTURO | MELHOR FILME DE ESTREIA: Listen, de Ana Rocha de Sousa (Reino Unido/Portugal)
PRÊMIO FIPRESCI | COMPETIÇÃO: The Disciple, de Chaitanya Tamhane (Índia)
PRÊMIO FIPRESCI | ORIZZONTI E MOSTRAS PARALELAS: Dashte Khamoush (The Wasteland), de Ahmad Bahrami (Irã)
QUEER LION AWARD: The World To Come, de Mona Fastvold (EUA)
GRANDE PRÊMIO | Settimana Internazionale della Critica: Hayaletler (Ghosts), de Azra Deniz Okyay (Turquia/França/Qatar)
PRÊMIO EUROPA CINEMAS LABEL | Giornate degli Autori: Oaza (Oasis), de Ivan Ikić (Sérvia/Eslovênia/Holanda/França/Bósnia e Herzegovina)
MELHOR CURTA-METRAGEM | SIC | Venice International Film Critics Week: J’ador, de Simone Bozzelli (Itália)
PRÊMIO SIGNIS | SIGNIS International (World Catholic Association for Communication): Quo vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic (Bósnia e Herzegovina/Áustria/Romênia/Holanda/Alemanha/Polônia/França/Noruega)
PRÊMIO SIGNIS | Menção Especial: Nomadland, de Chloé Zhao (EUA)

Clique aqui e confira a lista completa com os prêmios paralelos, eleitos de forma independente por associações de críticos de cinema, cineclubes e associações culturais e profissionais do cinema.

Foto: Divulgação.

Selecionado para o É Tudo Verdade, Atravessa a Vida, de João Jardim, ganha trailer

por: Cinevitor

atravessaavidatrailerFilme acompanha os desafios de alunos no último ano do Ensino Médio.

Dirigido por João Jardim, de Getúlio e Janela da Alma, o documentário Atravessa a Vida acompanha o cotidiano de uma turma do 3º ano do Ensino Médio no interior do Sergipe. O longa foi selecionado para a competição brasileira do 25º É Tudo Verdade, que começa no dia 23 de setembro.

O documentário mergulha no universo escolar e adolescente dos jovens de Simão Dias, cidade de 40 mil habitantes no interior sergipano. O Centro de Excelência Dr. Milton Dortas, escola com cerca de mil alunos, representa um recorte das dificuldades na educação brasileira. Enquanto buscam o sonho de garantir um ensino superior gratuito, os alunos refletem temas urgentes, dentro e fora de sala de aula, como futuro, depressão, aborto, pena de morte e Ditadura Militar.

“Atravessa a Vida é um desejo forte de revisitar a vida no ensino médio, momento tão importante. Ao mesmo tempo uma vontade de expor o Brasil emocionalmente. O recorte que me interessou foi aquele de partida e início, quando vamos sair do colégio que tanto nos protege, mesmo com suas precariedades. Na forma, queria fazer um filme só com cinema direto, quase consegui, restaram três entrevistas. No interior de Sergipe, fui à procura de um grupo, não de um ou dois personagens, e encontrei jovens firmes na ideia de que têm potência, que discutem suas vidas e seu país com uma clareza inesperada e forte. Pessoas, na sua maioria, criadas somente por suas mães. São situações com professores e alunos que nos fazem pensar quem somos, para onde estamos indo?”, explica o diretor e roteirista João Jardim.

O filme traz referências ao longa High School, de Frederick Wiseman. Este é o segundo trabalho de João Jardim a abordar o tema. Pro Dia Nascer Feliz, de 2006, trazia histórias de estudantes de Estados e classes sociais distintas sobre medos e anseios da vida escolar. O filme alcançou mais de 50 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios, incluindo melhor documentário na Mostra de São Paulo. Jardim também é codiretor de Lixo Extraordinário, documentário indicado ao Oscar.

Assista ao trailer de Atravessa a Vida:

Foto: Divulgação/Copacabana Filmes.

Novo filme da franquia Pânico terá Neve Campbell no elenco

por: Cinevitor

nevecampbellconfirmapanicoA atriz no primeiro filme da franquia: sucesso de bilheteria.

Dirigido por Wes Craven e lançado em dezembro de 1996, Pânico arrecadou mais de 600 milhões de dólares no mundo todo. Sucesso de público e de crítica, o terror foi eleito pela conceituada Cahiers du Cinéma como um dos dez melhores filmes do ano.

Depois disso, Pânico 2 foi lançado em 1997, seguido por Pânico 3, que chegou aos cinemas em fevereiro de 2000. O quarto filme da franquia estreou onze anos depois, em abril de 2011. A trama principal segue em torno da personagem Sidney Prescott, interpretada por Neve Campbell, uma jovem que se torna vítima de uma sucessão de assassinos que adotam o disfarce de Ghostface para perseguir e atormentar suas vítimas.

Desde o anúncio de um quinto filme da franquia, muito se especulou sobre o retorno do elenco original. O novo longa, que será dirigido por Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, já tinha nomes conhecidos confirmados, como Courteney Cox no papel da repórter Gale Weathers e David Arquette como o delgado Dewey Riley.

Porém, nesta quinta-feira, 10/09, os fãs de Pânico tiveram uma surpresa: a atriz Neve Campbell, que estava cotada para retornar ao papel de Sidney Prescott, confirmou sua participação no filme com uma postagem em sua conta no Instagram, que dizia: “Hello again, Sidney… #ImBack”, na tradução, “Oi de novo, Sidney… Voltei”.

Depois de nove anos, a atriz canadense se junta novamente aos colegas, no papel que a consagrou, para mais um capítulo de uma das franquias de terror mais aclamadas do mundo. Segundo informações divulgadas pela Paramount Pictures, Scream 5 (título provisório) deverá se chamar apenas Pânico, assim como o primeiro filme.

O novo Pânico, que tem estreia prevista para 13 de janeiro de 2022, também traz uma nova geração de atores promissores de Hollywood como: Jack Quaid, Jenna Ortega e Melissa Barrera, que já estão confirmados no elenco.

Foto: Divulgação.

Alice Júnior

por: Cinevitor

alicejuniorposterDireção: Gil Baroni

Elenco: Anne Celestino Mota, Emmanuel Rosset, Matheus Moura, Surya Amitrano, Thais Schier, Igor Augustho, Gustavo Piaskoski, Katia Horn, Cida Rolim, Marcel Szymanski, Antonia Montemezzo, Melissa Locatelli, Amanda Leal, Paolla Torrilhas, Altamar Cezar, Simone Klein, Verônica Rodrigues, Angélica Garcino, Leonarda Glück, Megg Rayara Gomes de Oliveira, Bruno Previdi, Micael Bueno, Rafael Bonacin, Felipe Veiga, Vinícius Marcello, Bettina Martinelli, Otto, Regina Bastos, Simone Hidalgo, Karina da Cunha, Ed Canedo, Gretchen.

Ano: 2019

Sinopse: Alice Júnior é uma youtuber trans cercada de liberdades e mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo.

*Filme visto no 26º Festival de Cinema de Vitória.

*Clique aqui e confira nossa matéria especial sobre o filme com entrevistas com Anne Celestino Mota e Gil Baroni no Festival de Vitória.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Freaky: No Corpo de um Assassino, com Kathryn Newton e Vince Vaughn, ganha trailer

por: Cinevitor

freakcorpotrailer1Tom sarcástico: serial killer troca de corpo com uma adolescente.

O novo longa da Blumhouse Productions, Freaky: No Corpo de um Assassino, dirigido por Christopher Landon, da franquia A Morte Te Dá Parabéns, acaba de divulgar seu primeiro trailer. A prévia apresenta os personagens de Vince Vaughn e Kathryn Newton: ele, um assassino em série; ela, uma estudante nada popular que terá o desprazer de se encontrar com ele.

O filme mescla terror com tom de comédia e acompanha 24 horas da vida da adolescente Millie, que além de tentar sobreviver ao último ano de colégio, agora se tornará alvo de um carniceiro. Após um ataque, Millie descobre que ela e o maníaco trocaram de corpos e ela tem apenas um dia para recuperá-lo. O único problema é que agora ela parece fisicamente com o assassino, que é alvo de uma caçada em toda a cidade, enquanto ele se parece com uma adolescente de 17 anos, prestes a ir à um baile de formatura.

Produzido por Jason Blum, da Blumhouse, o thriller tem roteiro de Christopher Landon e Michael Kennedy, e traz ainda Alan Ruck e Katie Finneran no elenco. A estreia está prevista para 10 de dezembro no Brasil.

Assista ao trailer de Freaky: No Corpo de um Assassino:

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

Com Timothée Chalamet, Duna, de Denis Villeneuve, ganha trailer

por: Cinevitor

dunatrailer1Timothée Chalamet e Rebecca Ferguson em cena.

Dirigido por Denis Villeneuve, de A Chegada, Blade Runner 2049 e Incêndios, Duna é a adaptação cinematográfica do best-seller homônimo escrito por Frank Herbert. O roteiro, baseado no romance, foi escrito por Villeneuve ao lado de Eric Roth e Jon Spaihts.

A trama, uma jornada de herói mítica e emocional, conta a história de Paul Atreides, interpretado por Timothée Chalamet, um jovem brilhante e talentoso nascido para ter um grande destino além de sua imaginação e que deve viajar para o planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de sua família e seu povo. À medida que forças malévolas iniciam um conflito sobre a oferta exclusiva do recurso mais precioso existente no planeta, uma mercadoria capaz de desbloquear o maior potencial da humanidade, somente aqueles que podem conquistar seu medo sobreviverão.

O elenco conta também com Rebecca Ferguson, Oscar Isaac, Josh Brolin, Stellan Skarsgård, Dave Bautista, Zendaya, David Dastmalchian, Stephen Henderson, Charlotte Rampling, Jason Momoa, Javier Bardem, Stephen McKinley Henderson, Chen Chang, Sharon Duncan-Brewster, entre outros.

Filmado em locações em Budapeste, Hungria e na Jordânia, o filme tem estreia prevista para o dia 17 de dezembro.

Assista ao trailer de Duna:

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues, será o filme de encerramento do 48º Festival de Gramado

por: Cinevitor

byebyebrasilgramado2020Betty Faria em Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues.

A programação da 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que este ano acontecerá entre os dias 18 e 26 de setembro, será multi plataforma. As mostras competitivas serão transmitidas pelo Canal Brasil e por streaming, no Canal Brasil Play. Pela TV, os espectadores poderão acompanhar os longas-metragens brasileiros e estrangeiros e os curtas brasileiros.

A noite dedicada às homenagens, o filme de encerramento e a cerimônia de premiação, que será ao vivo direto do Palácio dos Festivais, também poderão ser acompanhados pela TV para os assinantes do canal. Já na plataforma de streaming, o Canal Brasil Play, serão transmitidos os longas e os curtas-metragens gaúchos em competição. A plataforma disponibiliza por 24 horas os curtas brasileiros e transmite, também, a cerimônia de premiação ao vivo.

Os tradicionais debates, o Educavídeo e o Gramado Film Market serão transmitidos pelas redes sociais e alguns conteúdos contam com a parceria da TVE, TV Educativa de Porto Alegre, e TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O longa-metragem estrangeiro Tu me manques não faz mais parte da mostra competitiva. A programação completa está disponível no site (clique aqui).

O filme de encerramento desta 48ª edição é uma reverência ao cinema nacional. Bye Bye Brasil, de 1979, reúne uma equipe ímpar. Dirigido por Cacá Diegues e produzido pelo casal Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto, o título conta com interpretações memoráveis de José Wilker, como Lorde Cigano; Betty Faria, como Salomé; Joffre Soares, como Zé da Luz; e do jovem ator Fábio Jr. A música que dá título ao filme e compõe a trilha é de Chico Buarque e Roberto Menescal. Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são três artistas mambembes que cruzam o país com a Caravana Rolidei para curtir o icônico Bye Bye Brasil. O longa será exibido na sexta-feira, dia 25, a partir das 20h, no Canal Brasil.

animalamareloteaserIsabél Zuaa em Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança: em competição.

Este ano, o espaço do Festival de Cinema de Gramado dedicado ao mercado também ocorrerá de maneira virtual. A quarta edição do Conexões Gramado Film Market mantém a Mostra Universitária que, este ano, também será transmitida pela TVE-RS e as tradicionais rodadas de negócios, com representantes da Disney Brasil, Telecine, Globosat/Globoplay e da uruguaia Circular Media.

Entre os convidados, Laís Bodanzky, homenageada com o troféu Eduardo Abelin, abordará os desafios vividos pelo setor audiovisual. O futuro dos festivais de cinema, igualdade de gênero na indústria e distribuição digital também são temas que serão tratados no evento, que ocorre entre os dias 19 e 26 de setembro, sempre das 13h às 14h. As inscrições são gratuitas e já estão disponíveis no site (clique aqui); a programação completa pode ser conferida aqui.

Em 48 anos, o Festival de Cinema de Gramado nunca esteve tão conectado. Além dos canais oficiais do evento no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube, agora o festival também tem seu próprio podcast. Entrevistas com homenageados, realizadores, diretores, comissão de júri, atores e atrizes, repercussão da seleção e programação do evento são alguns dos conteúdos abordados a cada novo episódio, que vai ao ar todas as sextas-feiras.

Já são cinco episódios disponíveis em diferentes plataformas digitais. Durante o evento, os conteúdos serão diários, produzidos e gravados diretamente de Gramado. Esta é mais uma plataforma de conexão com o público para deixar o evento mais próximo de seus espectadores. O podcast fica disponível no Spotify, Anchor, Breaker, Overcast, PCA e Radiopublic.

Com o objetivo de marcar a data e também de receber e presentear os visitantes que circulam pela cidade, o projeto cenográfico do festival vai garantir a tematização de algumas áreas. A Rua Coberta vai receber o tapete vermelho e o kikito, símbolo maior da festa; o Palácio dos Festivais estará preparado para as transmissões. As praças Major Nicoletti e das Etnias também recebem elementos alusivos ao festival.

A arquiteta Daniela Corso, da Nowhere, responsável pela cenografia, comenta sobre o conceito, que incluiu características do momento: “A mensagem que queremos passar é que tudo vai ficar bem. Essa frase está presente no Palácio dos Festivais e em outros pontos da cidade. Trabalhei com peças transparentes para que as pessoas possam se enxergar e interagir, ainda que uma de cada lado e separadas por essa barreira. A ideia é que possam se fotografar, se ver e se ‘tocar’. São elementos urbanos voltados para a interatividade, ainda que através de telas ou janelas. Também trabalhei com elementos vazados, por onde é possível ver o outro lado”, comentou.

Clique aqui e relembre os filmes selecionados desta edição: longas e homenageados; curtas brasileiros; longas gaúchos; e curtas gaúchos.

Confira abaixo as datas e horários de exibições:

Longas brasileiros: Canal Brasil e streaming (exibição única a partir das 20h)
Curtas-metragens brasileiros: na TV e disponíveis por 24 horas através do serviço de streaming; das 23h59 do dia em que foi exibido na TV até às 23h59 do dia seguinte
Longas-metragens gaúchos: disponíveis da 0h de sábado, 19 de setembro, até as 23h59 de quarta-feira, 23 de setembro

Fotos: Divulgação.