Todos os posts de Cinevitor

Nasir

por: Cinevitor

nasirposter1Direção: Arun Karthick

Elenco: Valavane Koumarane, Jensan Diwakar, Gayathri, Abdul Jaffar, Jaikumar, Meena, Vikramadityan Nambi, Niveditha, Prabanchan, Prasanna, Yasmin Rahman, Rajesh, Sudha Ranganathan, Bharath Rawal, Valli Revathi, Rifa, Saahitya, Sabari, Saimathi, Bakkiyam Sankar, Sharadha, Umavathi, Balasubramanian.

Ano: 2020

Sinopse: Nasir é um homem gentil com uma vida difícil. Apesar de tudo, Nasir permanece otimista. Escreve cartas de amor para sua esposa e declama sua poesia, silenciando até o mais falastrão dos idiotas.

Crítica: Dirigido pelo cineasta indiano Arun Karthick e premiado no Festival de Roterdã, Nasir conta a história de um vendedor de tecidos muçulmano que vive em um país tomado pela intolerância religiosa. Ainda que leve uma vida difícil, em meio ao caos urbano, se agarra no otimismo e no amor para melhorar a situação de sua família. Entre os coloridos das estampas que dominam a loja em que trabalha e sua leveza carismática, o protagonista, interpretado por Valavane Koumarane, se mostra sereno e dedicado aos afazeres profissionais e pessoais, mesmo quando percebe-se que por trás dessa calmaria há conflitos externos ao seu redor. Nota-se, ao longo da narrativa, a presença de discussões políticas e religiosas em torno da história principal, que aparecem, em um espaço diegético, por meio de anúncios ou pessoas gritando nas ruas, por exemplo. Ao revelar também situações precárias de vivência, Nasir cria uma certa tensão que ronda os 85 minutos de projeção. Com uma fotografia elogiável de Saumyananda Sahi, o longa acompanha o cotidiano de seu protagonista de maneira pessoal e leve, mas não deixa também de fazer uma crítica importante e necessária sobre o atual momento de intolerância e desigualdade que permeia o mundo todo. (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Oroslan

por: Cinevitor

oroslanposter1Direção: Matjaz Ivanisin

Elenco: Margit Gyécsek, Milivoj Miki Roš, Dejan Spasić, Béla Ropos, Ferenc Rogán, Erzsébet Ropos, Micka Ropos, Ferenc Sulics, Ilonka Braunstein, Tamás Skaper, Alojz Hanzsek, Sándor Labritz, Ervin Fogel, Attila Sulics, Barbara Gyécsek, Gregor Prah, Richárd Bajzek, Tamás Gáspár, Ana Duša, Jože Fingušt, Ana Bajzek, Jožef Vogrincsics, Jožef Krányecz, Gizella Bajzek, László Gyécsek, Lajos Gazdag, Lara Vouk, Maruša Šarfer.

Ano: 2019

Sinopse: Quando um homem conhecido como Oroslan morre, a notícia se espalha rapidamente por uma pequena aldeia. Para superar a tristeza e restaurar o fluxo natural da vida, os moradores começam a compartilhar suas memórias sobre Oroslan. Baseado no conto Pa ravno tako je bilo, de Zdravka Duše.

Crítica: O cineasta esloveno Matjaz Ivanisin já é um nome conhecido do Olhar de Cinema. Em 2018, passou pelo festival com o documentário Homens que Jogam e saiu com o prêmio de melhor filme da mostra competitiva. Dessa vez, ele volta ao evento com o drama Oroslan, exibido também no Festival de Locarno. Na história, o personagem-título vira o centro das atenções de uma pequena aldeia depois de sua morte. Baseado em um conto escrito por Zdravka Duše, o filme, ainda que seja uma ficção, flerta com o gênero documental boa parte do tempo quando os moradores daquele lugar relembram momentos do amigo morto recentemente. A narrativa se costura por meio destes depoimentos, ricos em detalhes, que revelam um pouco da personalidade de Oroslan, cujo espectador se quer conheceu até então. Junto a isso, o diretor retrata o cotidiano daquele pacato lugar com uma bela fotografia de Gregor Bozic, criando uma certa intimidade entre o desconhecido e o público. A rotina da aldeia é mostrada aos poucos, assim como a trajetória de Oroslan por lá. Com isso, ao longo das estações do ano, o filme completa um ciclo de luto e memórias. Ao final da sessão, entre tantas histórias contadas, que em certos momentos beiram à confissão e reflexão dos seus narradores enquanto lembram do amigo, Oroslan deixa sua marca como se fosse um parente próximo ou um colega admirável até por quem não o conhecia. (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Sem Seu Sangue

por: Cinevitor

semseusangueposterDireção: Alice Furtado

Elenco: Luiza Kosovski, Juan Paiva, Digão Ribeiro, Silvia Buarque, Lourenço Mutarelli, Ismar Tirelli Neto, Valentina Luz, Nahuel Pérez Biscayart, Fernanda Boechat, Verônica Bonfim, Thiago Mota, Augusto Paes, Fernando Guigon, Emily Brown, Virgínia Maria, Fernando Bittencourt, Claudio Antonio Coelho, Juliana Paty.

Ano: 2019

Sinopse: A vida para a introspectiva Silvia parece fazer mais sentido após conhecer Artur, skatista e poeta nas horas vagas. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

30º Cine Ceará: conheça os longas e curtas selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor

voltaparacasacinecearaLima Duarte no curta A Volta para Casa, de Diego Freitas.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/10, os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem e para a Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem da 30ª edição do Cine Ceará, que acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro.

Devido à pandemia de Covid-19, o festival acontecerá em formato presencial em Fortaleza e também on-line no Canal Brasil, no serviço de streaming, com 22 longas e curtas em competição. Realizado anualmente e de forma ininterrupta desde 1991, o evento cultural mais tradicional do estado do Ceará comemora três décadas em 2020.

Foram escolhidos sete longas-metragens inéditos no Brasil, sendo cinco com passagens por importantes festivais do mundo e dois brasileiros em première mundial. Dos oito diretores da mostra, quatro são mulheres, com destaque para o premiado A Meia Voz, de Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan, documentário autobiográfico vencedor de um dos principais festivais de documentário do mundo, o IDFA, na Holanda, e que conquistou também o prêmio de melhor filme no Festival de Havana, e de direção no Festival de Málaga.

Outro longa reconhecido internacionalmente, que está na lista, é Branco no Branco, de Théo Court, que garantiu prêmios nos festivais de VenezaToulouseHavana e Minsk, na Bielorrússia. Já o documentário Era Uma Vez na Venezuela, de Anabel Rodríguez, passou pelos festivais de Sundance, Miami, Venezuela, Toronto e pelo HotDocs, no Canadá; assim como o argentino As Boas Intenções, de Ana García Blaya, exibido no Festival de Toronto e premiado nos festivais de San Sebastián, Havana e Biarritz.

Representando o Brasil está o longa A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó, que terá sua primeira exibição no país, depois de participar do Festival de Roterdã. Além de dois filmes em première mundial, o documentário Nazinha Olhai Por Nós, de Belisario Franca, sobre presidiários que aguardam um indulto para celebrar o Círio de Nazaré, e a ficção Última Cidade, de Victor Furtado, do Ceará, completam a programação. A curadoria da competitiva de longas ficou a cargo de Margarita Hernandez, diretora de programação do evento. O cineasta Wolney Oliveira é o Diretor Executivo do festival desde 1993.

Para a Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem, os curadores Mariana Medina e Telmo Carvalho selecionaram quinze filmes dentre os 900 inscritos. Foram escolhidos representantes de nove estados do Brasil, dos 25 que enviaram seus curtas. Entre os títulos, estão dois pernambucanos, um cearense, dois produzidos no Rio de Janeiro, três de São Paulo e dois gaúchos; completam a lista filmes do Piauí, Amazonas, Paraná e Paraíba.

Conheça os filmes selecionados para o 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema:

COMPETITIVA IBERO-AMERICANA | LONGA-METRAGEM

A Meia Voz (A Media Voz), de Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan (Espanha/França/Suíça/Cuba)
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó (Brasil)
Última Cidade, de Victor Furtado (Brasil)
Branco no Branco (Blanco en Blanco), de Théo Court (Chile/Espanha/França/Alemanha)
Era uma vez na Venezuela (Érase una vez en Venezuela), de Anabel Rodríguez (Venezuela/Reino Unido/Áustria/Brasil)
As Boas Intenções (Las Buenas Intenciones), de Ana García Blaya (Argentina)
Nazinha Olhai Por Nós, de Belisario Franca (Brasil)

COMPETITIVA BRASILEIRA | CURTA-METRAGEM

5 estrelas, de Fernando Sanches (SP)
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Nave de Mané Socó, de Severino Dadá (PE)
A Volta para Casa, de Diego Freitas (SP)
Desaparecido, de Gabriel Calamari (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Magnética, de Marco Arruda (RS)
Não te amo mais, de Yasmin Gomes (CE)
Nós, de Hugo Moura e Ricardo Burgos (RJ)
O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
O Sal da Vida, de Danilo Carvalho (PI)
Parabéns a Você, de Andreia Kaláboa (PR)
Quitéria, de Tiago A Neves (PB)
Vista para dias nublados, de Ana Luísa Moura (RS)

Foto: Divulgação/Parakino Filmes.

Não Vamos Pagar Nada

por: Cinevitor

naovamospagarnadaposterDireção: João Fonseca

Elenco: Samantha Schmütz, Edmilson Filho, Flavia Reis, Fernando Caruso, Flavio Bauraqui, Leandro Soares, Criolo, Paulinho Serra, Roberto Lobo.

Ano: 2020

Sinopse: A vida não está fácil pra ninguém e a grana é cada dia mais curta para Antônia, que está desempregada. Indignada com os preços dos produtos no único mercado do bairro, a dona de casa arma um escândalo e acaba se metendo em uma enorme enrascada. Agora, ela vai precisar de muito jogo de cintura para ficar de boa com o marido e com os policiais. Baseado na peça Non si paga, non si paga!, de Dario Fo.

Nota do CINEVITOR:

nota-2-estrelas

27º Festival de Cinema de Vitória: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

inabitaveisfestivalvitoriaCena do curta capixaba Inabitáveis, de Anderson Bardot.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/10, os filmes selecionados para a 27ª edição do Festival de Cinema de Vitória. Com o tema Sonhar Colorido Faz Bem, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo acontecerá entre os dias 24 e 29 de novembro em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19.

Serão exibidos 84 filmes, entre longas e curtas-metragens, divididos em 12 mostras: 11 competitivas e uma fora de competição, além de sessões especiais. Os trabalhos escolhidos pela comissão de seleção concorrem ao Troféu Vitória em 33 categorias, além de prêmios extras. A escolha dos vencedores é feita pelas comissões de Júri do Festival, compostas por especialistas e profissionais do cinema.

Fazendo jus ao número de inscrições recebidas (foram 1.047 filmes inscritos para as mostras competitivas), as produções selecionadas representam diversos gêneros cinematográficos de várias regiões do Brasil. Foram selecionados 23 filmes de realizadores negros e negras; 21 filmes dirigidos por mulheres, sendo dez dirigidos por mulheres negras; 33 filmes com temática de diversidade sexual; e dois filmes realizados por pessoas com deficiência; além de 22 filmes universitários.

Segundo Lucia Caus, diretora do FCV, a seleção dos filmes é feita sempre com um olhar apurado para a representatividade: “Prezamos por fazer uma curadoria que abrange os diversos gêneros da produção cinematográfica nacional. É um desafio e, ao mesmo tempo um prazer, dar visibilidade para tantos filmes e ver de perto todo o potencial criativo do cinema brasileiro”, disse.

A maior novidade do 27º Festival de Cinema de Vitória serão as sessões virtuais. As mostras serão exibidas na plataforma InnSaei.TV, que exibiu recentemente o Curta Kinoforum. Para acessar o site, o espectador precisa realizar um cadastro rápido e gratuito e conferir os filmes selecionados através de diversas telas, como de celular, computador, tablet e Smart TV.  Cada filme ficará disponível durante 24 horas, de acordo com a programação, que será divulgada em breve.

Para Lucia Caus, apesar desta edição não realizar as tradicionais sessões presenciais, devido à pandemia, o formato on-line possibilita ampliar o alcance do evento: “Uma das principais características do Festival de Cinema de Vitória são as sessões com plateia, sempre cheias e muita calorosas. Mas as mostras em formato online são uma oportunidade de fomentar ainda mais o acesso às produções de curta e longa-metragem, já que o espectador poderá acessar o conteúdo de qualquer lugar do Brasil ou do mundo”.

Os tradicionais debates entre os realizadores também acontecerão de forma remota, no canal do YouTube do festival. Os bate-papos serão conduzidos pelo jornalista e crítico de cinema Filippo Pitanga; e pela doutoranda em Psicologia e Cinema pela USP e crítica de cinema para o portal Geledés, Viviane A. Pistache.

Os filmes escolhidos pela curadoria do festival serão distribuídos em doze janelas de exibição. Entre elas, estão: a 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de seis filmes na competitiva; a 10ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 6ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 9ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; e a 7ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

Duas janelas temáticas completam meia década de exibição este ano: a 5ª Mostra Mulheres no Cinema, sessão com filmes dirigidos exclusivamente por mulheres e que aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 5ª Mostra Cinema e Negritude, com filmes produzidos exclusivamente por realizadores negros e que tratam das narrativas que atravessam a população negra no Brasil.

A 3ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta produções de gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais. Janela mais recente do festival, a 2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror traz o terror para o evento.

Tradicionalmente exibida dentro da programação que antecede o Festival de Cinema de Vitória, a 3ª Mostra Cinema de Bordas será realizada durante o festival. A mostra reúne produções periféricas, de baixo orçamento, realizadas por cineastas autodidatas de pequenas cidades ou arredores das grandes capitais. O 27º FCV também exibirá, dentro da 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, o novo filme do diretor Rodrigo Aragão, O Cemitério das Almas Perdidas. O longa-metragem conta com efeitos especiais extremamente elaborados, grandes cenários e dezenas de figurantes. Aragão é um dos maiores nomes de destaque do cinema de horror tanto no Brasil quanto no mercado internacional.

O júri do 27º Festival de Cinema de Vitória é formado por nomes com vínculo estreito com o audiovisual. São eles: a montadora Natara Ney, os diretores Tiago Minamisawa e Rodrigo de Oliveira (24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e 9ª Mostra Foco Capixaba); a atriz Bel Kutner, o jornalista Gustavo Cheluje e a montadora Cristina Amaral (10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); o ator, diretor e produtor Marcio Rosário, a atriz Danny Barbosa e o diretor Hsu Chien (10ª Mostra Quatro Estações); a realizadora Gabriele Stein, a professora de cinema e audiovisual Daniela Zanetti e o diretor, fotógrafo e cineclubista Sebastião Filho – Tião Xará (9ª Mostra Corsária); a produtora e professora Luciana Gama, a educadora, pesquisadora e cineclubista Bárbara Cazé e o realizador Bernard Lessa (7ª Mostra Outros Olhares); a atriz, preparadora de elenco e arte-educadora Kassandra Brandão, a antropóloga, curadora e crítica de cinema Samantha Brasil e a roteirista e diretora Viviane Pistache (5ª Mostra Mulheres no Cinema); a escritora e pesquisadora Tamyres Batista, a educadora e cineclubista Adriane Nunes e o cineasta, educador audiovisual e doutorando em educação Clementino Junior (5ª Mostra Cinema e Negritude).

E mais: a produtora cultural Simone Marçal, o compositor, produtor musical e diretor artístico Barral Lima e a realizadora Paula Rocha (4ª Mostra Nacional de Videoclipes); o diretor, produtor e roteirista Cloves Mendes, a professora Martha Tristão e diretor, produtor, roteirista e cineclubista Luís Paiva (3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental); e a gestora e produtora cultural Monica Trigo, a produtora executiva Máyra Alarcon e o diretor Bertrand Lira (2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror). A ABD Capixaba irá oferecer um prêmio especial para o melhor filme da 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com o júri formado por Diego de Jesus e Rodrigo Cerqueira.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Cinema de Vitória 2020:

24ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Ilhas de Calor, de Ulisses Arthur (AL)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
90 Rounds, de Juane Vaillant e João Oliveira (ES)
Parte do que Parte Fica, de Camilla Shinoda (DF)
Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
O Tempo e a Falta, de Claudiana Braga (ES)
Quinze, de Isis Caroline (SP)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Para Todas as Moças, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Jorge, de Jéferson Vasconcelos (RJ)
O Conforto das Ruínas, de Gabriela Lourenzato (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Como ficamos da mesma altura, de Laís Santos Araújo (AL)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Thinya, de Lia Letícia (PE)
O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)

10ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Pureza, de Renato Barbieri (DF)
Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)
Um Dia com Jerusa, de Viviane Ferreira (SP)
O Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy (RJ)
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado (SP)
Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé (SP)

10ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Babi & Elvis, de Mariana Borges (MG)
Agachem, segurem, formem, arrasem, de Caio Baú (SP)
Bonde, de Asaph Luccas (SP)
Convictas, de Kamila Barbosa Ferreira (ES)

9ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Redundância, de Wayner Tristão
O Trauma é Brasileiro, de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil
Na Terra dos Papagaios, de Adriana Jacobsen
Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
Zacimba Gaba – Um Raio na Escuridão, de Tati Rabelo e Rodrigo Linhales

9ª MOSTRA CORSÁRIA

Cultural, de Armando Lima (SP)
Temporal, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia (CE)
Naquela época devoraram meus olhos, de Cleissa Regina Martins (Brasil/Canadá)
3 Gotas, de Luiz Will Gama (ES)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)

7ª MOSTRA OUTROS OLHARES

O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Rebento, de Vinicius Eliziario (BA)
Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Carta para Dona Quarentena, de Letícia Braga (ES)
Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham as estrelas, de João Marcos de Almeida e Sergio Silva (SP)

5ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Ângela, de Marília Nogueira (MG)
Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Minha História é Outra, de Mariana Campos (RJ)

5ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Cão Maior, de Filipe Alves (DF)
Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (PE)
Lembrar Daquilo que Esqueci, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES)
Alfazema, de Sabrina Fidalgo (RJ)

4ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Blá Blá Blá, de Júnior Batista (Artista: MORENNA)
KILLA, de Jessica Lauane (Artista: Enme)
Primeiro (Remix), de Raphael Correa (Artista: Antoni e Gustavo Rosseb)
Livre pra Viver, de Danilo Laslo (Artista: Douglas Lopes)
Gigantesca, de Letícia Pires (Artista: Mariana Volker)
Pila Pilão, de Giuliana Danza (Artista: Serelepe)
Dark Cloud, de MAGU (Marina Abranches e Gustavo Martins) (Artista: Dan Abranches)
Fantasmas Talvez, de Diego Locatelli e Felipe Amarelo (Artista: André Prando)
Ave de Nós, de Roberto Mamfrim (Artista: Kanduras)
Roma, de Francisco Xavier (Artista: Cinco Nós)
Diferenciado, de Amon e Jeffão (Artista: PTK)
Náufrago, de Consuelo Cruz e Pedro Henrique França (Artista: Majur)
O Clã, de Raymundo Calumby (Artista: Isis Broken)
Texas, de Felipe Soares (Artista: Kira Aderne e Tárcio Luna)
Cidadão de Bem, de Cainã Morellato (Artista: Cainã e a Vizinhança do Espelho)
Sinal Fechado, de Lucas Sá (Artista: Getúlio Abelha)

3ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Raízes, de Direção Coletiva (RJ)
Rocha Matriz, de Miro Soares e Gabriel Menotti (ES)
Comendo Cérebros, de Almir Correia (PR)
Sirumi, de Thiago Camargo (GO)

2ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO E DE HORROR

Náusea, de Thomas Webber (PR)
Eu estou vivo, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG)
Mamãe tem um demônio, de Demerson Souza (SP)
As Viajantes, de Davi Mello (SP)

FORA DE COMPETIÇÃO:

3ª MOSTRA DE CINEMA DE BORDAS

Comando Central, de Antônio Estevão (ES)
Nuvem Baixa, de André Okuma (SP)
Marta Morta, de Rubens de Mello (SP)
Os Crimes da Rua do Arvoredo, de Patty Fang (SP)

SESSÃO ESPECIAL

O Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão

Foto: Divulgação.

Piedade, de Claudio Assis, será o filme de abertura do 13º Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor

piedadeLABRFF2020Francisco de Assis Moraes, Fernanda Montenegro e Matheus Nachtergaele em Piedade.

Dirigido pelo pernambucano Claudio Assis e premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Piedade será o filme de abertura do Los Angeles Brazilian Film Festival. A 13ª edição do evento, considerado o maior festival de cinema brasileiro no exterior, acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

No longa, que abrirá o LABRFF 2020, Fernanda Montenegro é Dona Carminha, a matriarca que está à frente do Bar Paraíso, estabelecimento praiano construído por seu falecido marido, Humberto Bezerra, na Praia Saudade, em Piedade. Moram com ela seu filho Omar, papel de Irandhir Santos, e seu neto Ramsés, interpretado por Francisco de Assis Moraes, filho da caçula Fátima (Mariana Ruggiero), que trabalha e reside do outro lado da cidade. A chegada de Aurélio, vivido por Matheus Nachtergaele, executivo de uma empresa petrolífera, afeta a harmonia da família e traz revelações que a relacionam a Sandro, interpretado por Cauã Reymond, e seu filho Marlon, papel de Gabriel Leone. O filme, que apresenta discussões sociais, será exibido logo após o red carpet on-line e a cerimônia de abertura.

Neste ano, todo o evento será realizado na Filmocracy. A interatividade oferecida pela plataforma é o diferencial do LABRFF em relação a outros eventos realizados virtualmente por conta da pandemia do novo coronavírus. A experiência na Filmocracy permite o contato entre todos que estiverem on-line, com áudio, vídeo e chat; conversar com elenco e diretores dos filmes, por exemplo, é uma das possibilidades.

A vila virtual montada para ser a sede do LABRFF na Filmocracy tem vários prédios, onde é possível transitar por cada andar, entrar nas mesas de discussões e assistir palestras e outros eventos da programação. A maioria dos filmes estará disponível on-demand, enquanto outros vão ter data e hora definidas para exibição. Para não perder nada, é possível conferir toda programação no site do LABRFF (clique aqui) com a relação de filmes, além dos eventos do Brazilian Film Market (BFM) e a feira de mercado, que traz palestrantes e entrevistados renomados para a programação. Os ingressos também estão sendo vendidos pelo site; o valor único dá acesso a todo evento.

“O desafio de fazer um evento online incrível está sendo muito grande, mas estamos muito felizes com tudo que estamos oferecendo. São mais de 150 filmes e videoclipes, dezenas de palestras, shows e bate-papos. É tanta coisa pra ver que vamos deixar vários filmes disponíveis até o dia 29 de outubro, dando mais tempo pra todo mundo aproveitar. Tenho certeza que será uma experiência única. Espero que o público brasileiro possa prestigiar o nosso festival”, comenta Meire Fernandes, fundadora do LABRFF.

Mais uma novidade anunciada foi a votação popular no Los Angeles International Music Video Festival (LAMV), a competição de music videos fundada ano passado dentro do LABRFF. Com obras de várias partes do planeta, qualquer internauta poderá escolher suas preferidas em duas categorias: melhor music video e melhor performance artística. A votação é por meio do site. “Temos uma diversidade de obras surpreendentes, o que é marca do LAMV desde a sua fundação, em 2019. De obra do Oriente Médio ao fenômeno brasileiro Anitta, os ritmos são os mais variados e a nossa votação vai mostrar um termômetro do gosto dos internautas ao redor do mundo. Estamos bem felizes com essa possibilidade”, comemora Manoel Neto, fundador do LAMV.

Fundado em 2008, o LABRFF preencheu uma lacuna na terra do cinema, tornando-se uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 800 títulos, premiou mais de 300 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana.

Clique aqui e confira a lista completa com os selecionados para a 13ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival. O júri deste ano será presidido pelo cineasta Hsu Chien Hsin e contará com: Flavia Candida, curadora e produtora; Silvero Pereira, ator; Mara Carvalho, atriz; e Cecília Amado, cineasta.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do 25º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários

por: Cinevitor

libeluetudoverdade2020Cena de Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz: premiado.

Foram anunciados neste domingo, 04/10, em uma cerimônia virtual, os vencedores do 25º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, principal evento dedicado à cultura do documentário na América Latina, fundado e dirigido por Amir Labaki.

Neste ano, realizado em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, o festival exibiu, entre os dias 23 de setembro e 4 de outubro, um total de 61 longas e curtas-metragens em competição e hors-concours, de forma gratuita, em plataformas de streaming.

Dirigido pelo estreante Diógenes Muniz, Libelu – Abaixo a Ditadura foi eleito o vencedor da Competição Brasileira de Longas ou Médias-Metragens e recebeu R$ 20.000,00 e o Troféu É Tudo Verdade. O filme focaliza uma tendência estudantil universitária surgida em 1976 que, impulsionada por uma organização clandestina, ganhou fama por ser o primeiro a retomar o mote “abaixo a ditadura” enquanto o AI-5 ainda vigorava.

Já na Competição Internacional de Longas ou Médias-Metragens o vencedor foi “Colectiv”, dirigido por Alexander Nanau. O filme aborda a corrupção no sistema de saúde da Romênia e recebeu R$ 12.000 e o Troféu É Tudo Verdade.

Entre os curtas, Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, venceu a competição nacional e recebeu seis mil reais, o Troféu É Tudo Verdade e o Prêmio Mistika no valor de R$ 8.000,00 em serviços de pós-produção digital. O polonês “Meu País Tão Lindo”, de Grzegorz Paprzycki, foi eleito o melhor curta-metragem internacional e recebeu R$ 6.000,00 e o troféu.

O júri internacional foi formado pela diretora emérita da International Documentary Association, Betsy McLane; pelo presidente e diretor-executivo do Hot Docs Canadian Festival, Chris McDonald; e pelo cineasta brasileiro Jorge Bodanzky. O júri brasileiro contou com o escritor Ignácio de Loyola Brandão; a cineasta e roteirista Cristiana Grumbach; e o cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

Reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos como um festival classificatório para o Oscar, o evento qualifica automaticamente as produções vencedoras nas competições brasileira e internacional para inscrição direta visando a disputa da estatueta dourada para melhor documentário de longa-metragem e de documentário de curta-metragem.

Durante a cerimônia de encerramento, diretores brasileiros cujos filmes estiveram na seleção deste ano leram, em vídeo, um manifesto a favor da cultura brasileira, da Cinemateca e da preservação da memória em movimento de nosso país. O texto foi escrito por Roberto Berliner e o vídeo foi editado por Carol Garritano. Leia aqui:

“É com sentimento de pesar que nós, diretores dos filmes do 25º Festival de Documentários É Tudo Verdade, manifestamos nosso total desacordo com os rumos da política cultural do país. O governo de extrema direita do Jair Bolsonaro age desde o início para atacar e silenciar os brasileiros que fazem da cultura e da arte como seus inimigos. A atividade audiovisual está paralisada desde março, com a suspensão de todos os recursos públicos para a produção de filmes e séries. Isso tem provocado uma taxa crescente de desemprego. São muitas as empresas que estão falindo, cineastas passando necessidade e a ameaça de paralisia total do setor. Isso sem falar da Cinemateca Brasileira, com seu acervo histórico que corre o risco de total destruição. A realidade que nos cerca, gritando em meio a paisagem agônica das incêndios de setembro, não é uma mera metáfora. O fogo que destrói o Pantanal e a Amazônia, ocorre sob o mesmo governo irresponsável que ignora a tragédia da Covid-19 e que despreza as artes, cultura, a educação e a ciência. Eles têm medo de nós. A situação é gravíssima. Por isso, convidamos as realizadoras e realizadores do audiovisual a se voltarem, mais uma vez, para a realidade. E, acima de tudo, não se intimidaram. É preciso cada vez mais buscar novas formas de produzir  e registrar a nossa memória. E nunca parar e nem silenciar. Um país sem imagens de si mesmo é como alguém que não sabe o que é. É um país com alzheimer”.

Os diretores que assinam: Aurélio de Michiles, Bernardo Vorobow, Bruno Moreschi, Carlos Adriano, Carol Benjamin, Clarice Saliby, Cláudio Moraes, Diógenes Muniz, Guga Millet, João Jardim, Jorge Bodanzky, Marcelo Machado, Mari Moraga, Mariana Lacerda, Paschoal Samora, Rafael Veríssimo, Roberto Berliner, Rubens Rewald, Silvio Tendler, Tali Yankelevich e Toni Venturi.

Depois da cerimônia realizada no YouTube, foi exibido como filme de encerramento o longa Wim Wenders, Desperado, dirigido por Eric Fiedler e Andreas Frege. E mais: vale lembrar que os longas-metragens vencedores das competições brasileira e internacional ganham exibição presencial no Rio de Janeiro, em salas do Grupo Estação, assim que as mesmas foram reabertas.

Conheça os vencedores do É Tudo Verdade 2020:

COMPETIÇÃO BRASILEIRA | JÚRI OFICIAL

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz (SP)

MENÇÃO HONROSA:
Segredos do Putumay, de Aurélio Michiles (SP)
Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin (RJ)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)

MENÇÃO HONROSA:
Ver a China, de Amanda Carvalho (Brasil, SP/China)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL:

MELHOR DOCUMENTÁRIO | LONGA OU MÉDIA-METRAGEM:
Colectiv (Collective), de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo)

MENÇÃO HONROSA:
O Espião (The Mole Agent), de Maite Alberdi (Chile/EUA/Alemanha/Holanda/Espanha)

MELHOR DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM:
Meu País Tão Lindo (Moj Kraj Taki Piekny), de Grzegorz Paprzycki (Polônia)

MENÇÃO HONROSA:
Saudade, de Denize Galiao (Alemanha)

PREMIAÇÕES PARALELAS

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS:
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)

PRÊMIO EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual):
Melhor Montagem | Longa: A Ponte de Bambu, por André Finotti e Raimo Benedetti (SP)
Melhor Montagem | Curta: Metroréquiem, por Adalberto Oliveira (PE)

Foto: Divulgação/Boulevard Filmes.

Canto dos Ossos

por: Cinevitor

cantodosossosposter1Direção: Petrus de Bairros, Jorge Polo.

Elenco: Rosalina Tamiza, Maricota, Lucas Inácio Nascimento, Noá Bonoba, Mariana Costa, Ana Manoela, Thai Pata, Gabriel Freitas, Jupyra Carvalho, Paula Haesny Cuodor, Heloise Sá, Lucas Souza, Vitor Tambelli, Ana Luiza Santos-Fernandes, Luiza Victorio, Ramyro Carvalho, Lucas Bittencourt, Jorge Polo, Petrus de Bairros, João Filgueiras, Catu Gabriela Rizo, Gustavo Pires.

Ano: 2020

Sinopse: Duas amigas monstras decidem seguir rumos diferentes. Décadas depois da despedida, Naiana é professora do ensino médio em uma pequena cidade litorânea, onde um misterioso assassinato acontece e um hotel em reforma emana estranha presença. A três mil quilômetros dali, a noite devoradora envolve Diego.

*Filme visto na 8ª Mostra Tiradentes | SP.

Nota do CINEVITOR:

 nota-3-estrelas

Com Anne Hathaway e Octavia Spencer, Convenção das Bruxas, de Robert Zemeckis, ganha trailer

por: Cinevitor

convencaobruxastrailerAnne Hathaway em cena: Grande Rainha Bruxa.

Lançado em 1990, Convenção das Bruxas, de Nicolas Roeg, foi bem recebido pela crítica e pelo público. Mesmo tendo arrecadado mais de 15 milhões de dólares e considerado um baixo desempenho comercial na época, o longa marcou gerações, foi indicado ao BAFTA de melhor maquiagem e rendeu alguns prêmios para Anjelica Huston.

Agora, trinta anos depois, a Warner Bros. Pictures lança uma nova versão da clássica aventura de fantasia. O remake de Convenção das Bruxas é dirigido por Robert Zemeckis, de Náufrago, O Expresso Polar, O Voo, A Travessia, Forrest Gump: O Contador de Histórias, De Volta para o Futuro, entre outros.

Baseado no livro de Roald Dahl, o roteiro foi escrito por Robert Zemeckis, Kenya Barris e Guillermo del Toro. Zemeckis também produziu o filme ao lado de Jack Rapke, del Toro, Alfonso Cuarón e Luke Kelly. “Convenção das Bruxas é uma maravilhosa reimaginação do conto atemporal de Roald Dahl que combina uma produção cinematográfica de classe mundial com performances fantásticas. É divertido para toda a família e ideal para esta época do ano”, disse Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures Group.

Reimaginando a adorada história de Dahl para uma audiência moderna, o filme visualmente inovador de Zemeckis conta a história sombria, divertida e comovente de um jovem órfão, papel de Jahzir Bruno, que, no final de 1967, vai morar com sua adorável avó, interpretada por Octavia Spencer, na cidade rural de Demopolis, no Alabama. Quando a dupla encontra algumas bruxas ilusoriamente glamorosas, mas completamente diabólicas, a avó sabiamente leva o jovem herói para um exuberante resort à beira-mar. Lamentavelmente, eles chegam ao local exatamente ao mesmo tempo em que a Grande Rainha Bruxa, vivida por Anne Hathaway, reúne suas colegas de todo o planeta, disfarçadas, para realizar seus planos nefastos e malignos de transformar as crianças do mundo em ratos.

O elenco conta também com Stanley Tucci, Kristin Chenoweth, Chris Rock, Codie-Lei Eastick, Charles Edwards, Eugenia Caruso, Simon Manyonda, Jonathan Livingstone, entre outros.

Assista ao trailer de Convenção das Bruxas, que estreia em breve nos cinemas brasileiros:

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

Filme sobre o pianista Dom Salvador é o grande vencedor do 12º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical

por: Cinevitor

domsalvadorvenceineditDom Salvador: instrumentista, arranjador e compositor brasileiro.

A 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical aconteceu entre os dias 9 e 20 de setembro em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19. A programação contou com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial, que foram exibidos em uma plataforma especial do festival e também em plataformas parceiras.

Neste ano, Dom Salvador & Abolition, de Artur Ratton e Lilka Hara, foi escolhido como o melhor filme desta edição. O longa apresenta o dia a dia do cultuado pianista brasileiro Dom Salvador em Nova York, cidade onde ele reside há mais de quatro décadas. Com depoimentos dele, de familiares e de músicos com quem já trabalhou, o espectador participa de um profundo mergulho em seu universo musical, cheio de groove.

O júri, composto por Deborah Osborn, Emílio Domingos, Jorge Du Peixe e Patrícia Rabello, também concedeu menções especiais aos filmes Garoto – Vivo Sonhando, de Rafael Veríssimo e Neojiba – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres.

Além disso, o festival apresentou também a Mostra Portugal, em parceria com o Instituto Camões e a Embaixada de Portugal, com uma seleção dos documentários musicais recentes mais destacados do país. A programação também apresentou master class, lives com os diretores e shows exclusivos com Pitty, Autoramas, Flicts e muitos outros.

Foto: Divulgação.

FRAPA 2020: conheça os vencedores do 8º Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre

por: Cinevitor

semasasvenceFRAPAKaik Pereira no curta Sem Asas, de Renata Martins: roteiro premiado.

O FRAPA, Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre, é o primeiro e maior evento inteiramente voltado ao roteiro de cinema e televisão na América Latina. A intensa programação inclui concursos de roteiro (longa-metragem e piloto de série), laboratório de roteiro, pitchings, mesas de debates, workshops, master classes, estudos de caso, sessões comentadas, rodadas de negócios e mostra competitiva de curtas-metragens.

Inspirado em festivais do gênero consagrados nos Estados Unidos e na Europa, o FRAPA surgiu em 2013 para valorizar a importância do roteiro em qualquer obra audiovisual: filme, série, novela ou programa de TV. Desde então, o festival vem crescendo ano a ano, tanto em número de atividades como em participantes, convidados, players e parcerias institucionais. O ano de 2020 também marca a realização do 2° FRAPA[LAB], um laboratório de roteiros que será realizado durante o próprio festival, com o apoio do Projeto Paradiso. Os finalistas das duas categorias do Concurso de Roteiros terão assessorias com prestigiados consultores do mercado audiovisual.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a oitava edição do FRAPA aconteceu de forma on-line. Os vencedores foram anunciados nesta quinta-feira, 01/10. Os premiados em primeiro lugar receberão prêmios em dinheiro no valor de R$ 2.000,00; Prêmio Projeto Paradiso – uma assinatura anual All Access + um curso do Sundance Collab (equivalente a US$ 1.000), podendo ser trocado por prêmio equivalente em valor a ser investido em formação ou consultoria; uma cópia do software Final Draft 11 (no valor de US$ 250); uma bolsa para um curso de roteiro de férias ou semestral na Academia Internacional de Cinema; um Script Doctoring Comercial com a Product Placement House; e o troféu.

Os vencedores de cada categoria da Mostra de Curtas recebem uma cópia do software Final Draft 11 (no valor de US$ 250) e o troféu. A roteirista da categoria melhor roteiro receberá ainda uma bolsa para o curso de roteiro online da Academia Internacional de Cinema (AIC).

O time de jurados e de banca desta oitava edição foi formado por: Ana Luiza Azevedo, André Novais Oliveira e Marcio Reolon, no júri de longa-metragem; Clarisse Goulart, Gabrielle Joie, João Vieira Jr., Marcos Bernstein e Thamires Vieira, na banca de longa-metragem; Marcelo Starobinas, Mariani Ferreira e Rosane Svartman, no júri de piloto de série; Chloe Gabriel, Eliane Ferreira, Joana Brea, Mariana Jaspe e Renata Sofia, na banca de piloto de série; e Fernando Epstein, Filipe Matzembacher, Julia Katherine, Talita Arruda e Yasmin Thayná, no júri da Mostra de Curtas.

Conheça os vencedores do FRAPA 2020:

CONCURSO DE ROTEIROS | LONGA-METRAGEM

1º lugar: Tempo Meio Azul Piscina, de Sofia Federico
2º lugar: Doce Inferno na Galáxia, de Fábio Baldo

Melhor Pitching: Arvorado, de João Iglesias
Menção Honrosa: Criadas, de Carol Rodrigues

CONCURSO DE ROTEIROS | PILOTO DE SÉRIE

1º lugar: Inimigo Interno, de Eva Freire e Rogério Cathalá
2º lugar: Fim dos Tempos, de Paulo Leierer
3º lugar: Mangue Sujo, de Juliana Colares

Melhor Pitching: Lâne & Eli, de Junia Lemos
Menção Honrosa: Fim dos Tempos, de Paulo Leierer

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS

Melhor Roteiro: Sem Asas, escrito por Renata Martins
Melhor Roteiro | Júri Popular: O Conforto das Ruínas, escrito por Gabriela Lourenzato
Melhor Personagem: Alcina, interpretada por Divina Valéria em Marie, de Leo Tabosa
Melhor Diálogo: Céu da Boca, escrito por Amanda Treze
Melhor Cena: cena do banho de Bonde, roteiro escrito pelo Coletivo Gleba do Pêssego
Melhor Final: A Felicidade Delas, escrito por Carol Rodrigues
Melhor Título: Os Últimos Românticos do Mundo, escrito por Henrique Arruda
Menção Honrosa: Mitos Indígenas em Travessia, escrito por Julia Vellutini e Wesley Rodrigues; e Rebento, escrito por Vinicius Elizario

Foto: Daisy Serena.