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In-Edit Brasil 2021 anuncia seleção internacional

por: Cinevitor
Cena do documentário peruano The Rumba Kings, de Alan Brain.

Depois de anunciar os títulos nacionais da 13ª edição, o In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de junho, completa sua programação com filmes internacionais inéditos no circuito comercial.

Pelo segundo ano consecutivo, o festival será on-line para todo território nacional. A programação estará disponível na plataforma do evento com filmes gratuitos e com limite de visualizações. Parte da seleção estará disponível também nas plataformas do Sesc Digital e Spcine Play, com acesso gratuito.

Todos os filmes do Panorama Brasileiro, os debates e os shows desta edição terão acesso gratuito através do site, da plataforma e das redes sociais do festival; o acesso aos filmes do Panorama Mundial terão custo simbólico de R$ 3,00. Como já aconteceu na edição de 2020, toda a receita arrecadada este ano será revertida em prol de projetos sociais de amparo a pessoas especialmente afetadas pela pandemia de Covid-19.

O grande homenageado desta edição é o diretor D. A. Pennebaker, considerado um dos maiores nomes do documentário mundial de todos os tempos, e um dos pioneiros do Cinema Direto. O festival apresenta dois clássicos da fase musical do cineasta: o lendário Dont Look Back sobre a turnê inglesa de Bob Dylan e Monterey Pop sobre o evento que inaugurou a era dos grandes festivais de rock; além de curtas metragens pouco conhecidos do diretor. Completando a homenagem, o In-Edit convida a premiada diretora Chris Hegedus, sua viúva e parceira artística, para um bate-papo virtual sobre a carreira e obra do diretor.

No Panorama Mundial, o festival traz 22 títulos inéditos, sobre artistas contemporâneos e que marcaram a música internacional das últimas décadas, entre eles: a banda dinamarquesa Lukas Graham, a pioneira do rock Suzi Quatro, o DJ MOBY, o cantor Phil Lynott (da banda Thin Lizzy), a banda inglesa Idles, o cantor Shane MacGowan (vocalista da banda The Pogues), o cantor Shannon Hoon (da banda Blind Melon), o cantor chileno Jorge Farías (El Negro Farías), Poly Styrene (vocalista da banda X-Ray Spex) e a banda pop The Go-Go’s, que entrou para a história da música como a primeira, e até hoje a única, banda formada só por mulheres a chegar ao 1º lugar nas paradas de álbuns mais vendidos da lista da Billboard.

Outros documentários se debruçam sobre histórias que merecem ser contadas, como a do Synthwave, uma corrente eletrônica underground inspirada em certas trilhas sonoras do cinema americano dos anos 80; Rockfield, a Fazenda do Rock, por onde passaram Ozzy Osbourne, Oasis, Queen, entre outros; as pioneiras da música eletroacústica; e da construção de ritmos e projetos musicais de países como Gana, Uganda e Congo.

A programação paralela promoverá debates gratuitos com Chris Hegedus, com o diretor canadense Sam Dunn, com todos os diretores e diretoras dos longas participantes da Competição Nacional e da Mostra Brasil, além de convidados especiais, como o cantor e compositor Nasi, vocalista da banda Ira! e protagonista do documentário Você Não Sabe Quem Eu Sou, que será lançado nacionalmente durante o festival. 

Para finalizar, o cineasta Marcelo Machado, diretor de Tropicália, Com a Palavra, Arnaldo Antunes, O Piano que Conversa, entre outros, ministra uma masterclass sobre as diferentes vertentes do documentário musical exploradas a partir de sua própria obra.

Ainda como parte da programação paralela, o festival apresentará shows inéditos, concebidos em diálogo com os filmes da programação, com a participação de artistas como Nasi, Alzira E, DJ Hum, João Ricardo, a banda Made in Brazil, o grupo Gritando HC, além de homenagens musicais ao maestro José Siqueira e ao rapper Speedfreaks.

Conheça os filmes internacionais selecionados para o In-Edit Brasil 2021:

PANORAMA MUNDIAL | DOCS INTERNACIONAIS

7 Years of Lukas Graham, de René Sascha Johannsen (Dinamarca)
All I Can Say, de Danny Clinch, Taryn Gould, Colleen Hennessy e Shannon Hoon (EUA)
American Rapstar, de Justin Staple (EUA)
Contradict, de Peter Guyer e Thomas Burkhalter (Suíça)
Crock of Gold: A Few Rounds with Shane MacGowan, de Julien Temple (Reino Unido)
Don’t go gentle – a film about the IDLES, de Mark Archer (Reino Unido)
Faith & Branko, de Catherine Harte (Sérvia/Reino Unido)
Fanny: The Right to Rock, de Bobbi Jo Hart (Canadá)
It’s yours: a story of Hip Hop and the Internet, de Marguerite de Bourgoing (EUA)
Metal: A Headbanger’s Journey, de Sam Dunn, Scot McFadyen e Jessica Joy Wise (Canadá)
Moby Doc, de Rob Gordon Bralver (EUA)
Pakko Huutaa, de Kati Grönholm (Finlândia)
Phil Lynott: Songs For While I’m Away, de Emer Reynolds (Irlanda)
Poly Styrene: I Am a Cliché, de Celeste Bell e Paul Sng (Reino Unido)
Rockfield: A Fazenda do Rock, de Hannah Berryman (Reino Unido)
Sisters with Transistors, de Lisa Rovner (Reino Unido)
Suzi Q, de Liam Firmager (Austrália)
The Go-go’s, de Alison Ellwood (EUA)
The Rise of the Synths, de Iván Castell (Espanha)
The Rumba Kings, de Alan Brain (Peru)
TOPOWA! Never Give Up, de Inigo Gilmore e Philip Sansom (Reino Unido)
Yo Volveré a Triunfar, de Gabriel Gallardo e Heidy Iareski (Chile)

HOMENAGEM D. A. PENNEBAKER | LONGAS

Dont Look Back (1967)
Monterey Pop (1968)

HOMENAGEM D. A. PENNEBAKER | CURTAS

Alice Cooper, de D. A. Pennebaker e Chris Hegedus (1970)
Daybreak Express, de D. A. Pennebaker (1953)
Lambert and Co, de D. A. Pennebaker (1964)
Little Richard, de D. A. Pennebaker e Chris Hegedus (1970)

*Clique aqui e confira a programação completa.

Foto: Divulgação.

Acqua Movie

por: Cinevitor

acquamovieposter1Direção: Lírio Ferreira

Elenco: Alessandra Negrini, Antonio Haddad Aguerre, Antonio Marinho, Augusto Madeira, Aury Porto, Catarina Dee Jah, Cícero César, Claudio Assis, Christiane Tricerri, Cristiane Crispin, Dão Verbino da Luz, Edgar Navarro, Fabiana Pirro, Fabíola Ataíde, Guilherme Weber, Ítalo Decanio, Josival Alves, Lula Terra, Marcélia Cartaxo, Marcio Fecher, Maria de Lourdes dos Santos Barros, Maycon Douglas, Zezita Matos, Sérgio Mamberti.

Ano: 2020

Sinopse: Numa fria manhã na cidade de São Paulo, Cícero, um menino franzino e sonâmbulo, depara-se com seu pai morto no banheiro de casa, vitimado por um infarto fulminante. Grita por sua mãe, mas ela encontra-se na floresta amazônica realizando um documentário sobre a demarcação de terras indígenas. Esse é o ponto de partida de Acqua Movie, filme de estrada onde mãe e filho tentam, em meio ao sol escaldante do semiárido nordestino, atravessado por canais de transposição das águas do Rio São Francisco, reinventar a narrativa do afeto.

*Filme visto na 9ª Mostra Ecofalante de Cinema.

*Clique aqui e assista ao programa especial sobre o filme com entrevista com o diretor.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Conheça os vencedores do VI DIGO

por: Cinevitor
Antonio Miano e Lucas Galvino em Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/06, em uma cerimônia virtual, os vencedores da sexta edição do DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, que tem como objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão.

Realizado em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, os premiados foram contemplados com o Troféu DIGO e também com prêmios de parceiros. O Júri Oficial foi presidido por Francisco Carbone e contou com Rosinha Assis, Ida Feldman e Rian Córdova.

O alcance desta sexta edição resultou em centenas de milhares de interações, sendo o público goiano representando 12,8% de visitações, seguido de São Paulo com 5,8% e Rio de Janeiro com 3,9%.

Neste ano, o homenageado foi André Fischer, que recebeu o Troféu DIGO História LGBTI+, por seu desempenho excepcional na história LGBTI+ brasileira com trabalho incansável e pioneiro no audiovisual brasileiro na temática da diversidade; além de desenvolvimento de mídias sociais e tecnológicas no âmbito do ativismo, salvando vidas e inspirando pessoas na luta contra o preconceito, ódio e fascismo por meio das ações culturais há quase 30 anos.

Amanda Costa também foi homenageada e recebeu o Troféu DIGO AMIGUE; especialista em Jornalismo Literário, atua na área da comunicação há 20 anos. Além disso, Carol Breviglieri, que atua no audiovisual desde 2005, recebeu o Troféu Christian Petermann; ganhou destaque por seu trabalho na equipe de arte e/ou figurino de diversos filmes, entre eles, Vento Seco, de Daniel Nolasco.

Conheça os vencedores do DIGO 2021:

MOSTRA NACIONAL | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Melhor Direção: Luis Carlos de Alencar, por Homens Invisíveis
Melhor Atuação | Trio: Antonio Miano, Lucas Galvino e Vinicius Neri, por Fotos Privadas
Melhor Atuação: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Fotografia: Vagalumes, por Léo Bittencourt

MOSTRA MULHERES LGBTI+ | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Entre, de Ana Carolina Marinho e Luz Bárbara (SP)
Menção Honrosa: Polifonia – Mulheres na Técnica, de Thais Robaina (SP)

MOSTRA A PANDEMIA É POLÍTICA | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Café com Rebu, de Danny Barbosa (PB)

MOSTRA INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Água, de Santiago Zermeño (México)
Menção Honrosa: Hugo: 18h30, de James Maciver (França)

MOSTRA LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO)
Menção Honrosa: Limiar, de Coraci Ruiz (SP)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Nacional: Memória de quem (não fui), de Thiago Kistenmacker (RJ) (30,6% dos votos)
Mulheres LGBTI+: Polifonia – Mulheres na Técnica, de Thais Robaina (SP) (30,8% dos votos)
A Pandemia é Política: DOIS, de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG) (71,6% dos votos)
Internacional: Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (Brasil/Estônia) (44,3% dos votos)
Prêmio Cinebrac: Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO) (50% dos votos)

TROFÉU CHRISTIAN PETERMANN
Carol Breviglieri

*O DIGO ainda continua sua programação durante todo o mês do orgulho com 16 filmes que podem ser assistidos na plataforma Cinebrac e na exposição presencial e on-line Performatividades Drag: As Cores e a Força da Arte.

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #389: Entrevista com Lírio Ferreira | Acqua Movie

por: Cinevitor
Alessandra Negrini e Lírio Ferreira nos bastidores.

Rodado em São Paulo, Recife e interior de Pernambuco, Acqua Movie, sexto longa de Lírio Ferreira, de Baile Perfumado, Árido Movie e Sangue Azul, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 10/06. A trama apresenta, em um road movie, a paisagem nordestina alterada pela transposição do Rio São Francisco e mostra a forte presença do coronelismo no país. 

A história está centrada na relação entre uma mãe, vivida por Alessandra Negrini, e Cícero, seu filho adolescente, papel de Antonio Haddad. Cícero encontra seu pai Jonas, interpretado por Guilherme Weber, mesmo personagem de Árido Movie, morto no banheiro de casa, vitimado por um infarto fulminante. Duda está na floresta amazônica realizando um documentário sobre a demarcação de terras indígenas. Mãe e filho partem de carro de São Paulo a fim de resgatar o afeto mútuo e deixar as cinzas de Jonas na cidade onde ele nascera, no interior de Pernambuco.

Misto de aventura e investigação, o longa flerta com o gênero documentário e apresenta um cinema inquieto, reenquadrando a premissa de que o mundo convive com a falta de solidariedade e com o excesso de informação. O elenco conta também com Augusto Madeira, Aury Porto, Catarina Dee Jah, Edgar Navarro, Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Sérgio Mamberti, entre outros.

Com roteiro de Lírio Ferreira, Marcelo Gomes e Paulo Caldas, o longa foi premiado no Festival do Rio (melhor ator coadjuvante para Augusto Madeira) e no LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, com cinco prêmios, entre eles, melhor fotografia para Gustavo Hadba. Também foi exibido na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Circuito Penedo de Cinema e Mostra Ecofalante.

Para falar mais sobre Acqua Movie, conversamos com o diretor sobre a ideia do filme, elenco, bastidores, Árido Movie e cinema em tempos de pandemia.

Aperte o play e confira:

Foto: Barbara Cunha.

8 ½ Festa do Cinema Italiano 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Elio Germano em A Vida Solitária de Antonio Ligabue, de Giorgio Diritti.

Em 2021, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano acontecerá entre os dias 17 e 27 de junho, mais uma vez em formato on-line e gratuito, com uma seleção dos melhores filmes italianos dos últimos anos; a maioria deles ainda inéditos no Brasil e disponíveis para todo território nacional.

Os títulos poderão ser acessados diretamente no site do festival (clique aqui) e por meio da plataforma Looke; para assistir é necessário realizar um cadastro gratuito. Com o objetivo de alcançar o maior público possível, os filmes podem ser assistidos via web, em Smart TV, tablet e nos principais suportes iOS e Windows. 

Neste ano, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano segue oferecendo sessões gratuitas e garantindo a première de importantes produções italianas, apresentando novas tendências do cinema italiano e filmes que passaram pelos mais importantes festivais internacionais, como As Irmãs Macaluso (Le sorelle Macaluso), de Emma Dante, que fez sua estreia mundial no Festival de Veneza do ano passado e será o filme de abertura desta edição. 

Emma Dante, que também é dramaturga, uma das mais prestigiadas da Itália, vai ministrar uma masterclass on-line aberta ao público durante o FCI 2021 (a data será divulgada em breve). Já As Irmãs Macaluso, seu terceiro longa, conta a história de cinco irmãs e como o tempo atravessa as relações e a vida destas mulheres.

De Veneza para Berlim, dois títulos premiados chegam ao Brasil: A Vida Solitária de Antonio Ligabue (Volevo Nascondermi), de Giorgio Diritti, que rendeu o Urso de Prata de melhor ator para Elio Germano; e Fábulas Sombrias (Favolacce), dos irmãos Fabio e Damiano D’Innocenzo, que levou o Urso de Prata de melhor roteiro no ano passado.

Outro destaque entre as estreias é o corajoso Rômulo & Remo: O Primeiro Rei (Il Primo Re), de Matteo Rovere, que levou o prêmio David di Donatello de melhor fotografia para Daniele Ciprì. Protagonizado por Alessandro Borghi e Alessio Lapice, o longa se passa em 753 A.C, o ano da fundação de Roma, e conta justamente a lenda de Rômulo e Remo, os fundadores da cidade eterna. Todo falado em proto-latim (que precedeu o latim arcaico), o filme é uma das produções italianas mais ousadas tanto criativamente quanto em questão de produção, cujas filmagens, ocorridas na região do Lazio, justamente onde a história original se passa, exigiram um esforço físico e mental do elenco.

Cena de As Irmãs Macaluso, de Emma Dante: filme de abertura.

Destaque também para Volare (Tutto il Mio Folle Amore), de Gabriele Salvatores, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro com Mediterrâneo, que fez sua première mundial no Festival de Veneza. Estrelado pelo jovem Giulio Pranno e pelos experientes Claudio Santamaria e Valeria Golino, o longa conta a história de um pai ausente que um dia decide ir em busca do filho adolescente com Transtorno do Espectro do Autismo.

Na programação não poderiam faltar as comédias que, além de serem sucesso de bilheteria, também lançam um olhar inteligente sobre a vida na Itália contemporânea. Este ano, a programação conta com a estreia de Troca Tudo! (Cambio Tutto!), do diretor Guido Chiesa, e o divertido Bangla, de Phaim Bhuiyan, longa premiado como a melhor comédia italiana de 2019, que narra as aventuras amorosas de um italiano filho de imigrantes de Bangladesh. 

Além da seleção contemporânea, o evento este ano traz uma seção especial focada em Alice Rohrwacher, uma das realizadoras italianas mais prestigiadas da atualidade. Formada em Literatura e Filosofia pela Universidade de Turim, ela é diretora de obras como Lazzaro Felice, vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes, em 2018. Seu longa de estreia, Corpo Celeste, marcou também sua estreia nos sets, pois ela e a irmã, a atriz Alba Rohrwacher, cresceram no campo e sem acesso ao mundo do cinema. A produção estreou na Quinzena dos Realizadores e recebeu o conceituado prêmio Nastro D’Argento

Em 2014, também em Cannes, apresentou As Maravilhas, dessa vez na Competição Oficial e levou o Grande Prêmio do Júri, o que garantiu o passaporte de Alice para o hall dos diretores mais respeitados do circuito internacional. Em 2020, apresentou no Festival de Veneza o curta Omelia Contadina, realizado em parceria com o artista francês JR.

Nesta retrospectiva, o público poderá conferir a maioria da produção de Alice Rohrwacher, entre filmes inéditos, curtas e documentários. Para todos os espectadores do evento, será disponibilizada nos canais oficiais uma masterclass com a cineasta, que foi organizada pela Festa do Cinema Italiano onde a diretora falará do seu trabalho com críticos e jornalistas. 

Vale lembrar que, este ano, as sessões dos filmes do festival serão realizadas em dias específicos e ficarão disponíveis por 24h, sempre a partir das 18h. Os filmes que integram o Foco Alice Rohrwacher estarão disponíveis durante todo o festival a partir das 9h do dia 17 até as 9h do dia 28 de junho. Para saber mais informações dos filmes, horários e programação completa, acesse o site oficial.

Fotos: Divulgação.

Cannes 2021: produções brasileiras são selecionadas para a Quinzena dos Realizadores

por: Cinevitor
Lara Tremouroux e Mariana Oliveira em Medusa, de Anita Rocha da Silveira.

Organizada pela La Société des réalisateurs de films (la SRF), em 1969, a Quinzena dos Realizadores (Quinzaine des Réalisateurs), mostra paralela ao Festival de Cannes, colabora com a descoberta de novos cineastas independentes e contemporâneos.

Com o objetivo de ser eclética e receptiva a todas as formas de expressão cinematográfica, a Quinzena destaca a produção anual de filmes de ficção, curtas e documentários no cenário independente e também popular, com cineastas talentosos e originais.

Neste ano, em sua 53ª edição, vale destacar a presença do brasileiro Medusa, terror dirigido por Anita Rocha da Silveira, de Mate-me Por Favor. Produzido por Mayra Auad e Vânia Catani, da Bananeira Filmes, a equipe conta também com fotografia de João Atala e trilha sonora de Gustavo Montenegro. “Que alegria! Muito obrigada a toda equipe e apoiadores! Estamos ainda na correria para fechar a cópia, mas logo mais eu volto com mais posts sobre o filme e seu processo”, disse a diretora em sua conta no Instagram

Na trama, para manter a aparência de uma mulher perfeita, Mariana se esforça para controlar tudo e todos ao seu redor; até que chegará o dia em que a vontade de gritar será mais forte do que nunca. O elenco apresenta Lara Tremouroux e Mariana Oliveira.

Além disso, o Brasil aparece com mais duas coproduções. A primeira delas é o longa O Empregado e o Patrão, dirigido pelo uruguaio Manuel Nieto Zas e produzido pelas produtoras Sancho&Punta e Vulcana, braços brasileiros do filme, que é estrelado por Nahuel Pérez Biscayart, Cristian Borges, Justina Bustos, Fatima Quintanilla, Jean Pierre Noher, Carlos Lacuesta, Zé Victor Castiel e Roberto Olivera. Com distribuição da Vitrine Filmes, o longa aborda um drama familiar e social ambientado num faroeste nos pampas da América do Sul, que cruza fronteiras e coloca em xeque as relações de trabalho tradicionais entre patrão e empregado.

A outra participação brasileira é Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović, uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia. Entre os produtores, destaque para os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features; além de Martin Scorsese. No longa. a relação entre a adolescente Julija e Ante, seu opressivo pai, se tensiona ao limite quando um velho amigo da família chega em sua casa insular na Croácia. Enquanto Ante tenta fechar um negócio que vai mudar suas vidas, Julija, incomodada com a vida pacata e isolada que levam, busca mudanças através do visitante que traz consigo um gosto de liberação em um fim de semana cheio de desejo e violência.

“Fica até redundante falar o quanto estamos felizes emplacando nosso segundo filme no Festival de Cannes de 2021. Porém, Murina é um filme muito especial, que foi desenvolvido dentro da RT e que vai revelar ao mundo a diretora multitalentosa que é a Antoneta Alamat Kusijanovic, além de fortalecer ainda mais nossa parceria com Martins Scorsese, pois esse é o nosso terceiro filme com com a Sikelia, e todos eles tiveram sua estreia mundial no Festival de Cannes”, comemora o produtor Rodrigo Teixeira.

Confira a lista completa com os filmes selecionados para a Quinzena dos Realizadores 2021, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de julho:

LONGA-METRAGEM

A Chiara, de Jonas Carpignano (EUA/França/Itália)
A Night of Knowing Nothing, de Payal Kapadia (Índia)
Ali & Ava, de Clio Barnard (Reino Unido)
Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesen (Suécia/Bélgica/Costa Rica/Alemanha)
De bas étage (A Brighter Tomorrow), de Yassine Qnia (França)
Diários de Otsoga (The Tsugua Diaries), de Miguel Gomes e Maureen Fazendeiro (Portugal)
Entre les vagues (The Braves), de Anaïs Volpé (França)
Europa, de Haider Rashid (Itália)
Futura, de Pietro Marcello, Francesco Munzi e Alice Rohrwacher (Itália)
Întregalde, de Radu Muntean (Romênia)
Jadde khaki (Hit the Road), de Panah Panahi (Irã)
Les Magnétiques (Magnetic Beats), de Vincent Maël Cardona (França)
Luaneshat e kodrës (La Colline où rugissent les lionnes), de Luàna Bajrami (França/Kosovo)
Medusa, de Anita Rocha da Silveira (Brasil)
Mon légionnaire (Our Men), de Rachel Lang (Bélgica/França) (filme de encerramento)
Murina, de Antoneta Alamat Kusijanović (Croácia/Brasil/EUA/Eslovênia)
Neptune Frost, de Saul Williams e Anisia Uzeyman (Ruanda)
O Empregado e o Patrão (El empleado y el patron), de Manuel Nieto Zas (Uruguai/Brasil/Argentina/França)
Ouistreham (Between Two Worlds), de Emmanuel Carrère (França) (filme de abertura)
Re Granchio (The Tale of King Crab), de Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis (Itália/França/Argentina)
Retour à Reims (Fragments), de Jean-Gabriel Périot (França)
The Souvenir Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido)
Yong an zhen gu shi ji (Ripples of Life), de Shujun Wei (China)
Face à la mer (The Sea Ahead), de Ely Dagher (Líbano)

CURTA-METRAGEM

Anxious Body, de Yoriko Mizushiri (Japão)
El Espacio sideral (The Sidereal Space), de Sebastián Schjaer (Argentina)
Simone est partie (Simone Is Gone), de Mathilde Chavanne (França)
Sycorax, de Lois Patiño e Matías Piñeiro (Argentina)
The Parents’ Room, de Diego Marcon (Itália)
The Vandal, de Eddie Alcazar (EUA)
The Windshield Wiper, de Alberto Mielgo (EUA)
Train Again, de Peter Tscherkassky (Áustria)
When Night Meets Dawn, de Andreea Cristina Borțun (Romênia)

SESSÃO ESPECIAL
The Souvenir, de Joanna Hogg (Reino Unido)

CARROSSE D’OR
Monrovia, Indiana, de Frederick Wiseman (EUA)

Foto: Divulgação.

Cannes 2021: conheça os filmes selecionados para a 60ª Semana da Crítica

por: Cinevitor
Adèle Exarchopoulos em Rien à foutre, de Julie Lecoustre e Emmanuel Marre.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 07/06, os filmes selecionados para a Semana da Crítica (Semaine de la Critique), mostra paralela ao Festival de Cannes, que concentra-se na descoberta de novos talentos. Desde que foi criada pelo Syndicat Français de la Critique de Cinéma, em 1962, busca explorar e revelar novos cineastas inovadores do mundo todo.

Neste ano, em sua 60ª edição, a Semana da Crítica, que acontecerá entre os dias 7 e 15 de julho, terá o cineasta romeno Cristian Mungiu como presidente do júri; a produtora francesa Didar Domehri, a atriz e cantora franco-argelina Camélia Jordana, o produtor suíço Michel Merkt e Karel Och, diretora artística do Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, completam o júri. 

Para a seleção desta edição comemorativa, mais de mil longas foram inscritos e 1.620 curtas-metragens. Entre os selecionados, cada categoria conta com cerca de 30% de cineastas mulheres e 70% homens.

Conheça os filmes selecionados para a Semana da Crítica 2021:

COMPETIÇÃO | LONGA-METRAGEM

Amparo, de Simón Mesa Soto (Colômbia/Suécia/Alemanha/Qatar)
Feathers, de Omar El Zohairy (França/Egito/Holanda/Grécia)
The Gravedigger’s Wife (La Femme du fossoyeur), de Khadar Ayderus Ahmed (Finlândia/Alemanha/França)
Libertad, de Clara Roquet (Espanha/Bélgica)
Olga, de Elie Grappe (Suíça/Ucrânia/França)
Piccolo Corpo (Small Body), de Laura Samani (Itália/França/Eslovênia)
Rien à foutre (Zero Fucks Given), de Julie Lecoustre e Emmanuel Marre (Bélgica/França)

COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM

Brutalia, Days of Labour (Brutalia, jours de labeur), de Manolis Mavris (Grécia/Bélgica)
Duo Li (Lili Alone/Lili, toute seule), de Zou Jing (China/Hong Kong/Singapura)
Fang Ke (An Invitation), de Hao Zhao e Yeung Tung (China)
Inherent, de Nicolai G.H. Johansen (Dinamarca)
Interfon 15 (Intercom 15), de Andrei Epure (Romênia)
Ma Shelo Nishbar (If It Ain’t Broke), de Elinor Nechemya (Israel)
Noir-soleil, de Marie Larrivé (França)
Safe, de Ian Barling (EUA)
Soldat noir, de Jimmy Laporal-Trésor (França)
Über Wasser (On Solid Ground/Hors de l’eau), de Jela Hasler (Suíça)

SESSÕES ESPECIAIS

Robuste (Robust), de Constance Meyer (França) (filme de abertura)
Bruno Reidal (Bruno Reidal, Confession of a Murderer), de Vincent Le Port (França)
Petite Nature (Softie), de Samuel Theis (França)
Une jeune fille qui va bien (A Radiant Girl), de Sandrine Kiberlain (França)
Les Amours d’Anaïs (Anaïs in Love), de Charline Bourgeois-Tacquet (França) (Film of the 60th anniversary)
Une histoire d’amour et de désir (A Story of Love and Desir), de Leyla Bouzid (França) (filme de encerramento)

CONVIDADOS | 18º Festival International du Film de Morelia

Bisho, de Pablo Giles (México)
La Oscuridad, de Jorge Sistos Moreno (México)
Pinky Promise, de Indra Villaseñor Amador (México)
Un rostro cubierto de besos (A face covered with kisses), de Mariano Rentería Garnica (México)

Foto: Divulgação.

Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro abre inscrições para a 16ª edição

por: Cinevitor
Inscrições abertas até 20 de agosto!

A 16ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro acontecerá entre os dias 9 e 15 de dezembro e as inscrições já estão abertas. O evento será realizado na rede Cinépolis, do Manaíra Shopping, em João Pessoa.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente através do link da página oficial do festival (clique aqui) até às 23h59 do dia 20 de agosto. Os realizadores podem se inscrever nas categorias: longas nacionais, curtas nacionais e mostra Sob o Céu Nordestino (curtas paraibanos e longas da região).

O Comitê de Seleção de curtas-metragens é formado pelos jornalistas e críticos de cinema Amilton Pinheiro e Marcus Mello (ambos da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e pela realizadora mineira Camila de Moraes, que integra a equipe pela primeira vez. “Assim como no ano passado, quando batemos o recorde de inscrições, com 666 inscritos, esperamos superar este número novamente. Queremos destacar também a diversidade temática, geográfica e estética dos filmes que recebemos nos últimos anos, que atesta a qualidade e criatividade dos seus realizadores”, disse Pinheiro, que também é curador e diretor artístico juntamente com Lucio Vilar, fundador e produtor executivo do evento.

O regulamento ainda contempla mais duas opções de inscrição: TV Universitária (nacional) nas categorias documentário, programa de TV, interprograma e reportagem; já as inscrições para videoclipe, TCC (em formato audiovisual) e Peça Publicitária são circunscritas às produções paraibanas.

Foto: Mano de Carvalho.

Morre, aos 82 anos, a atriz Camila Amado

por: Cinevitor
A atriz no documentário Zimba, de Joel Pizzini.

Morreu neste domingo, 06/06, aos 82 anos, a atriz Camila Amado em decorrência de um câncer. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa.

Nascida no Rio de Janeiro, começou sua carreira nos palcos no final da década de 1950. Entre participações em peças de Luís de Lima, Gianfrancesco Guarnieri, João Bethencourt e Benedito Corsi, ganhou destaque por seu trabalho em A Vida Impressa em Dólar, de Clifford Odets, com direção de Paulo Afonso Grisolli, em 1962; e em Amor em Três Dimensões, de Murray Schisgal, com direção de Ivan de Albuquerque.

Dirigida por Antônio Pedro, foi elogiada pela peça A Exceção e a Regra, com texto de Bertolt Brecht, entre outras, como: O Segredo do Velho Mudo, As Desgraças de uma Criança, Vestido de Noiva, Trivial Simples, A Dama das Camélias e Hamlet. Ao longo de sua carreira teatral, trabalhou com Aderbal Freire Filho, Ítalo Rossi, Cecil Thiré, Ruy Guerra, entre muitos outros.

Sua estreia nas telonas aconteceu em 1975 no filme Quem Tem Medo de Lobisomem?, de Reginaldo Faria. No mesmo ano, ao lado de Adriana Prieto e Paulo Porto, se destacou no drama O Casamento, de Arnaldo Jabor, que lhe rendeu o kikito de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado. Também atuou em Parceiros da Aventura (1980), As Meninas (1995), Amélia (2000), Os Filhos de Nelson (2000), Condenado à Liberdade (2001), Copacabana (2001), Carreiras (2005), Os Desafinados (2008), Verônica (2008), Eu e Meu Guarda-Chuva (2010), O Abismo Prateado (2011), A Novela das 8 (2011), Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida (2012), Duas de Mim (2017), entre outros.

Também atuou no premiado curta-metragem O Vestido de Myriam, de Lucas H. Rossi, ao lado de Tonico Pereira. Em Redemoinho, de José Luiz Villamarim, foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria de melhor atriz coadjuvante. Sua filmografia conta também com Loucas pra Casar (2015), Pequeno Dicionário Amoroso 2 (2015), Cinzento e Negro (2015), Rúcula com Tomate Seco (2017), Back To Maracanã (2018), Chacrinha: O Velho Guerreiro (2018) e os inéditos A Balada da Nobre Senhora, curta-metragem de Hsu Chien Hsin e o documentário Zimba, de Joel Pizzini, exibido recentemente no É Tudo Verdade.

Camila Amado também se destacou na TV com diversas personagens. Atuou em O Pulo do Gato, Chico Anysio Show, Delegacia de Mulheres, A Casa das Sete Mulheres, Carga Pesada, Sítio do Picapau Amarelo, A Grande Família, Cordel Encantado, Amor Eterno Amor, Doce de Mãe, Sob Pressão, Me Chama de Bruna, Éramos Seis, entre outras produções.

Foto: Divulgação/Globo Filmes.

Melancolia, livro de poesia de Carlos Cardoso, vai virar filme

por: Cinevitor
Autor premiado: em breve nas telonas!

Escrito pelo carioca Carlos Cardoso, Melancolia foi eleito, em 2019, o melhor livro de poesia pela APCA, Associação Paulista de Críticos de Artes. Com textos reflexivos de Heloísa Buarque de Hollanda, que assina a orelha, e Antonio Carlos Secchin, autor do posfácio, a capa da publicação nasceu de um encontro do autor com o pintor e escultor Carlos Vergara, que se envolveu completamente e, inspirado na temática do livro, produziu uma instalação exclusivamente para ilustrar a obra.

Lançado pela Editora Record, o livro de sucesso agora vai virar filme em formato de curta-metragem; o roteiro terá consultoria de Jean-Claude Bernardet, um dos mais consagrados teóricos de cinema do país. Mais informações sobra a obra serão divulgadas em breve.

Carioca, nascido em 1973, Carlos tem formação em engenharia. Sua produção literária é marcada pela intensa reflexão sobre o fazer poético e a efemeridade da existência, além de um constante diálogo intertextual com pares como, por exemplo, Antonio Cicero e Antonio Carlos Secchin, poetas cujo cuidado com a linguagem é condição primordial para construção dos versos.

Seus poemas ganharam leituras dos atores Patrícia Pillar e Othon Bastos e estão disponíveis no YouTube e também foram exibidos no Canal Curta!. Além disso, também foram traduzidos e publicados em revista de artes e crítica literária de países como Portugal, França, Espanha, Itália, Colômbia, Vietnã, México, Bulgária, Ucrânia, entre outros.

Seu livro Sol Descalço, lançado em 2004, traz poemas fortemente articulados entre si e de vocação minimalista. Além disso, inclui textos do início da produção literária do autor, que evidenciam sua força poética, trabalhando o contraste entre a depuração rítmica e o verso discursivo. Em junho de 2021, Sol Descalço será relançado pela Editora Record.

Foto: Bel Pedrosa.

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio

por: Cinevitor

The Conjuring: The Devil Made Me Do It

Direção: Michael Chaves

Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Ruairi O’Connor, Sarah Catherine Hook, Julian Hilliard, John Noble, Eugenie Bondurant, Shannon Kook, Ronnie Gene Blevins, Keith Arthur Bolden, Steve Coulter, Vince Pisani, Ingrid Bisu, Andrea Andrade, Ashley LeConte Campbell, Sterling Jerins, Paul Wilson, Charlene Amoia, Davis Osborne, Nicholas Massouh, Stella Doyle, Megan Ashley Brown, Mitchell Hoog, Jimmy Gonzales, Franco Castan, Mark Rowe, Chris Greene, Lindsay Ayliffe, Zele Avradopoulos, Jacinte Blankenship, Robert Walker Branchaud, Jay Peterson, Kaleka, Nicky Buggs, April Carroll, Lydia Castro, Regina Ting Chen, James William Ballard, Marc Demeter, Elijah Everett, Erin Fasano, Casey Hendershot, Bryson JonSteele, Heather Kantor, Chavius Knox, Rebecca Lines, Trey McGriff, Peteystaxx, Beth Pilgreen, David Lee Poe Jr., Ryan L. Price, Shawn Weston Thacker, Jaclyn White.

Ano: 2021

Sinopse: O filme revela uma história assustadora de terror, assassinato e um desconhecido mal que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais Ed e Lorraine Warren. Um dos casos mais sensacionais de seus arquivos começa com uma luta pela alma de um garoto. Depois, os leva para além de tudo o que já haviam visto antes para marcar a primeira vez na história dos Estados Unidos que um suspeito de assassinato alega ter tido uma possessão demoníaca como defesa.

Nota do CINEVITOR: