Conheça os vencedores do VI DIGO

por: Cinevitor
Antonio Miano e Lucas Galvino em Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/06, em uma cerimônia virtual, os vencedores da sexta edição do DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, que tem como objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão.

Realizado em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, os premiados foram contemplados com o Troféu DIGO e também com prêmios de parceiros. O Júri Oficial foi presidido por Francisco Carbone e contou com Rosinha Assis, Ida Feldman e Rian Córdova.

O alcance desta sexta edição resultou em centenas de milhares de interações, sendo o público goiano representando 12,8% de visitações, seguido de São Paulo com 5,8% e Rio de Janeiro com 3,9%.

Neste ano, o homenageado foi André Fischer, que recebeu o Troféu DIGO História LGBTI+, por seu desempenho excepcional na história LGBTI+ brasileira com trabalho incansável e pioneiro no audiovisual brasileiro na temática da diversidade; além de desenvolvimento de mídias sociais e tecnológicas no âmbito do ativismo, salvando vidas e inspirando pessoas na luta contra o preconceito, ódio e fascismo por meio das ações culturais há quase 30 anos.

Amanda Costa também foi homenageada e recebeu o Troféu DIGO AMIGUE; especialista em Jornalismo Literário, atua na área da comunicação há 20 anos. Além disso, Carol Breviglieri, que atua no audiovisual desde 2005, recebeu o Troféu Christian Petermann; ganhou destaque por seu trabalho na equipe de arte e/ou figurino de diversos filmes, entre eles, Vento Seco, de Daniel Nolasco.

Conheça os vencedores do DIGO 2021:

MOSTRA NACIONAL | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Melhor Direção: Luis Carlos de Alencar, por Homens Invisíveis
Melhor Atuação | Trio: Antonio Miano, Lucas Galvino e Vinicius Neri, por Fotos Privadas
Melhor Atuação: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Fotografia: Vagalumes, por Léo Bittencourt

MOSTRA MULHERES LGBTI+ | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Entre, de Ana Carolina Marinho e Luz Bárbara (SP)
Menção Honrosa: Polifonia – Mulheres na Técnica, de Thais Robaina (SP)

MOSTRA A PANDEMIA É POLÍTICA | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Café com Rebu, de Danny Barbosa (PB)

MOSTRA INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Água, de Santiago Zermeño (México)
Menção Honrosa: Hugo: 18h30, de James Maciver (França)

MOSTRA LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL

Melhor Filme: Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO)
Menção Honrosa: Limiar, de Coraci Ruiz (SP)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Nacional: Memória de quem (não fui), de Thiago Kistenmacker (RJ) (30,6% dos votos)
Mulheres LGBTI+: Polifonia – Mulheres na Técnica, de Thais Robaina (SP) (30,8% dos votos)
A Pandemia é Política: DOIS, de Guilherme Jardim e Vinícius Fockiss (MG) (71,6% dos votos)
Internacional: Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (Brasil/Estônia) (44,3% dos votos)
Prêmio Cinebrac: Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO) (50% dos votos)

TROFÉU CHRISTIAN PETERMANN
Carol Breviglieri

*O DIGO ainda continua sua programação durante todo o mês do orgulho com 16 filmes que podem ser assistidos na plataforma Cinebrac e na exposição presencial e on-line Performatividades Drag: As Cores e a Força da Arte.

Foto: Divulgação.

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