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American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 36º ASC Awards

por: Cinevitor
Nicolas Cage e o fotógrafo Pat Scola nos bastidores de Pig – A Vingança.

Foram anunciados neste domingo, 20/03, em cerimônia apresentada pela atriz Debbie Allen, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Neste ano, o brasileiro Adolpho Veloso estava indicado ao Prêmio Spotlight, que reconhece a fotografia excepcional em filmes independentes, estrangeiros ou de arte, pelo longa Jockey, de Clint Bentley, mas, infelizmente, não foi premiado. O fotógrafo, que também é membro da Associação Brasileira de Cinematografia, se destacou recentemente por seu trabalho no longa Mosquito, de João Nuno Pinto. Seu currículo conta também com: On Yoga: Arquitetura da Paz, Rodantes, Tungstênio, O Perfeito David, entre outros.

Entre os longas, Duna, dirigido por Denis Villeneuve e com fotografia de Greig Fraser, foi consagrado pelos votantes desta 36ª edição. Nas categorias televisivas, a série The Underground Railroad, criada e dirigida por Barry Jenkins, foi premiada pela fotografia de James Laxton.

Como de costume, a premiação celebra nomes importantes da indústria: Ellen Kuras, de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e indicada ao Oscar por The Betrayal: Nerakhoon, recebeu o ASC Lifetime Achievement Award; Peter Levy, vencedor do Emmy por A Vida e Morte de Peter Sellers e pela série Californication, foi homenageado com o Career Achievement in Television Award; John Lindley, indicado ao Emmy pela série Pan Am, recebeu o President’s Award; e Daniel Sasaki, da Panavision, foi honrado com o Curtis Clark Technical Achievement Award, criado este ano pela ASC.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte. Desde 1986 realiza sua premiação anual.

Conheça os vencedores do ASC Awards 2022 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Duna, por Greig Fraser

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Faya Dayi, por Jessica Beshir

PRÊMIO SPOTLIGHT
Pig – A Vingança, por Pat Scola

Foto: Divulgação.

V Cine Paraíso: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Marcélia Cartaxo no curta Ela que Mora no Andar de Cima.

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto serão de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais irão promover sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.  

Entre os dias 28/03 e 01/04 serão exibidos filmes do documentarista em escolas da rede pública e em comunidades pertencentes aos municípios, que terão a oportunidade de conhecer um pouco de sua importante obra cinematográfica. Entre os filmes de Vladimir selecionados estão grandes clássicos de sua carreira documentarista de curta-metragem, como: A Bolandeira (1969), A Pedra da Riqueza (1975), Pankararu de Brejo dos Padres (1977), Quilombo (1975) e Os Romeiros da Guia (1962).

Nos dias 4, 5 e 6 de abril acontecerá o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.

Além disso, a programação contará também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas; o Cine das Almas também terá a Mostra das Almas, que irá exibir filmes do gênero de terror, suspense e mistério. 

Os dois festivais contarão também com a Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, para estudantes da rede pública de ensino pertencentes às duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Além de ampliar o repertório no campo do audiovisual e o acesso a conceitos e vanguardas da história do cinema, os estudantes são provocados a refletir sobre suas vivências e pensar narrativas que contemplem questões sociais, de gênero, raça, territorialidade, identidade, entre outras. Ao final de cada oficina é produzido um documentário com temática livre e escolhido por meio de exercícios coletivos, que serão exibidos na programação dos festivais.

Conheça os filmes selecionados para o V Cine Paraíso:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL

7 minutos, de Christian Schneider (RS)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
Dez Conto, de Bruno Maciel (SP)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP)
Isolation, de Clerio Back (PR)
O Buraco, de Zeudi Souza (AM)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
Um Dia Depois do meu Suicídio, de Rafael Castro Lopes (RJ)
Um Dia Frio, de Victor Percy (PR)

MOSTRA PARAHYBA

Borderline: do céu ao inferno, de Mayara Caroline 
Cura-me, de Eduardo Varandas 
DNA-M Deus Não Acredita em Máquinas
, de Ely Marques(in memoriam) 
Faixa de Gaza, de Lúcio César Fernandes
Margaridas, de Valtyennya Pires e Luana Gregório
Menino Azul, de Odécio Antonio
Não moro mais em mim, de Bruna Guido e Vitor Celso
Remoinho, de Tiago A. Neves

MOSTRA INFANTOJUVENIL

#turismo_selvagem, de Direção Coletiva (PE)
A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Navegar é Preciso, de Wiskow (RS)
Nomad, de Gabriel Aleluia, Gabriel Zanferrari, Nikollas Candido e Victor Kuroiwa (SP)

Sobre esta quinta edição do Cine Paraíso: o festival acontecerá em formato híbrido e seguirá todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19. O evento conta com o patrocínio da CAGEPA – Companhia e Água e Esgotos da Paraíba, através do edital lançado para apoio às Mostras e Festivais do Estado da Paraíba, por meio da Secretaria de Cultura, com a utilização da Lei Rouanet, Lei nº 8.313/91, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal. Conta também com o apoio da Prefeitura de Juripiranga, através de sua Secretaria de Cultura e da FUNESC.

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 1º Cine das Almas.

Foto: Isabella Lanave.

No Ritmo do Coração é o grande vencedor do PGA Awards 2022

por: Cinevitor
Emilia Jones, Troy Kotsur e Marlee Matlin em No Ritmo do Coração.

O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, revelou na noite deste sábado, 19/03, no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, os vencedores do PGA Awards, Producers Guild Awards, premiação que elege os melhores do cinema e da TV.

O grande vencedor desta 33ª edição foi o longa No Ritmo do Coração, de Sian Heder, e produzido por Philippe Rousselet, Fabrice Gianfermi e Patrick Wachsberger. Com isso, a comédia dramática aumenta suas chances na corrida pelo Oscar de melhor filme, já que o PGA Awards é considerado uma prévia do prêmio da Academia.

Realizado anualmente desde 1990, a premiação conta com mais de 8.200 membros. Das 32 edições que haviam sido realizadas até então, 22 dos vencedores também levaram a principal categoria do Oscar, a exemplo de Nomadland, que foi eleito o melhor filme em ambos os eventos.

O PGA Awards de 2022 ainda consagrou Summer of Soul (…ou Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada) na categoria de melhor documentário. Succession, Mare of Easttown e Ted Lasso garantiram os principais prêmios de TV.

Neste ano, a premiação homenageou grandes nomes da indústria cinematográfica: George Lucas e a produtora Kathleen Kennedy, oito vezes indicada ao Oscar, receberam o Milestone Award; Rita Moreno, conhecida por seu papel nas duas versões de Amor, Sublime Amor, recebeu o Stanley Kramer Award. Já a produtora Mary Parent, indicada ao Oscar por O Regresso, foi homenageada com o David O. Selznick Achievement Award.

Confira os vencedores do PGA Awards 2022:

LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK
No Ritmo do Coração, por Philippe Rousselet, Fabrice Gianfermi e Patrick Wachsberger

LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Encanto, por Yvett Merino e Clark Spencer

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Joseph Patel, David Dinerstein e Robert Fyvolent

FILME TELEVISIVO OU STREAMING
Tom Petty, Somewhere You Feel Free: The Making of Wildflowers, por Peter Afterman

Foto: Divulgação/Diamond Films.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 58º CAS Awards

por: Cinevitor
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada): premiado.

Foram anunciados neste sábado, 19/03, em cerimônia apresentada pela atriz e comediante Kirsten Vangsness, em Los Angeles, os vencedores da 58ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Entre os indicados desta edição, Duna, dirigido por Denis Villeneuve, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries Mare of Easttown, Yellowstone e Ted Lasso foram premiadas.

Os homenageados deste ano foram: o consagrado cineasta Ridley Scott, que recebeu o Cinema Audio Society Filmmaker Award; e o engenheiro de som Paul Massey, vencedor do Oscar por Bohemian Rhapsody, que foi honrado com o Career Achievement Award. O CAS Outstanding Product Awards foi entregue ao Dolby Laboratories.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema.

Conheça os vencedores do 58º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Duna, por Mac Ruth, Ron Bartlett, Douglas Hemphill, Alan Meyerson, Tommy O’Connell e Don White

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Encanto, por Paul McGrath, David E. Fluhr, Gabriel Guy, David Boucher, Alvin Wee, Doc Kane e Scott Curtis

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Emily Strong, Paul Hsu, Roberto Fernandez, Paul Massey e Jimmy Douglass

MELHOR MIXAGEM DE SOM | TV, VARIEDADE, SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS 
The Beatles: Get Back (parte 3), por Peter Sutton, Michael Hedges, Brent Burge, Alexis Feodoroff, Giles Martin, Sam Okell e Michael Donaldson

Foto: Divulgação.

Drive My Car

por: Cinevitor

Doraibu mai kâ

Direção: Ryûsuke Hamaguchi

Elenco: Hidetoshi Nishijima, Tôko Miura, Reika Kirishima, Park Yu-rim, Jin Dae-yeon, Sonia Yuan, Ahn Hwitae, Perry Dizon, Satoko Abe, Hiroko Matsuda, Toshiaki Inomata, Takako Yamamura, Ryô Iwase, Faisal Anwar, Kamal Zharif, Massimo Biondi, Shôichirô Tanigawa, Keiko Nishi, Saki Suzuki, Kirika von Schwarsz Kaiser, Soo-Young Park, Daihachi Yoshida, Yoshinori Miyata, Takao Kin, Satoshi Taigi, Tetsuya Fukami, Hiro Ueno, Tami Maeda, Lee Geongem, Hiroshi Sumida, Ai Tomonaga, Tama Rindo, Kôtarô Wada, Kensuke Kusano, Masaki Okada.

Ano: 2021

Sinopse: Dois anos após a morte de sua esposa, Yusuke recebe uma oferta para dirigir uma produção do Tio Vanya em um festival de teatro. À medida que brotam tensões entre o elenco e a equipe, Yusuke é forçado a enfrentar verdades de seu passado com a ajuda de Misaki, uma jovem escolhida para ser sua motorista. Baseado no conto de Haruki Murakami.

Nota do CINEVITOR:

CINEVITOR #405: Entrevista com Celia Catunda e Kiko Mistrorigo | Tarsilinha

por: Cinevitor
Animação inspirada na obra de Tarsila do Amaral: nos cinemas!

Dos mesmos criadores de Peixonauta e O Show da Luna, a animação Tarsilinha, dirigida por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17/03. O filme é uma aventura fantástica, inspirada na obra de Tarsila do Amaral, a artista mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro.

Produzido pela Pinguim Content, o longa traz personagens de lendas brasileiras, com elementos das culturas nativas indígena, africana e dos colonizadores portugueses, tão presente na formação da identidade do país. Apesar de não ser um filme biográfico, a personagem Tarsilinha carrega a coragem da artista que ousou na linguagem visual e formas desconhecidas. O elenco de vozes conta com Alice Barion, Marisa Orth, Ando Camargo, Skowa, Rodolfo Dameglio, Cristina Mutarelli, Marcelo Tas e Maíra Chasseraux.

Na trama, Tarsilinha é uma garota de oito anos que embarca em uma jornada para recuperar a memória de sua mãe. Para isso, ela precisa encontrar objetos especiais que foram roubados da caixa de lembranças que pertence a ela. Em sua aventura, Tarsilinha terá que ter muita coragem para enfrentar seus medos e superar desafios para voltar para casa em segurança com todas as lembranças da caixa.

Tarsilinha e seus amigos vão mergulhar nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pessoas. A obra, que se tornou um símbolo do Movimento Antropofágico Brasileiro, representa a ideia de devorar as diferentes culturas para produzir algo novo, único e autêntico. 

Tarsila do Amaral é hoje um grande nome da pintura no cenário internacional e traz na sua obra elementos e temáticas populares em uma arte genuinamente brasileira. Segundo os diretores, que realizaram uma extensa pesquisa sobre a obra da artista, um dos quadros mais determinantes para a construção da história foi A Cuca, que propiciou a incorporação de personagens como o Saci, o Sapo Cururu, o Bicho Barrigudo e o Bicho Pássaro, além de outros elementos como os brincos, que estão no auto retrato da pintora. Já obras como A Feira, EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) e São Paulo (Gazo) inspiraram a criação de uma paisagem mais urbana no filme; os traços e desenhos da animação seguem as características da pintura de Tarsila.

Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro são os autores da trilha de Tarsilinha, que desempenha função importante no filme, sendo mais um elemento de reforço à identidade brasileira, tão presente na obra de Tarsila do Amaral. O roteiro é de Fernando Salem e Marcus Aurelius Pimenta; a produção executiva é assinada por Ricardo Rozzino.

Para falar mais sobre o longa de animação, conversamos com os diretores Kiko Mistrorigo e Celia Catunda sobre a ideia, criação, elenco, trilha sonora e expectativa para o lançamento.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação/H2O Films.

1º Cine das Almas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Sideral, de Carlos Segundo.

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua primeira edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua quinta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, essas ações em conjunto serão de grande importância para a disseminação da obra de Vladimir em sua terra natal e na região do Vale como um todo. Além de envolver a comunidade escolar nas ações de formação de audiovisual, os festivais irão promover sessões gratuitas com filmes paraibanos e do panorama nacional para toda a comunidade da região.  

Entre os dias 28/03 e 01/04 serão exibidos filmes do documentarista em escolas da rede pública e em comunidades pertencentes aos municípios, que terão a oportunidade de conhecer um pouco de sua importante obra cinematográfica. Entre os filmes de Vladimir selecionados estão grandes clássicos de sua carreira documentarista de curta-metragem, como: A Bolandeira (1969), A Pedra da Riqueza (1975), Pankararu de Brejo dos Padres (1977), Quilombo (1975) e Os Romeiros da Guia (1962).

Nos dias 4, 5 e 6 de abril acontecerá o Cine das Almas, em Itabaiana, e logo em seguida, nos dias 7, 8 e 9 a realização do Cine Paraíso, na cidade de Juripiranga. Os festivais receberam em torno de 570 filmes, atingido praticamente todos os estados da federação; 210 títulos foram inscritos no Cine das Almas para suas quatro mostras e 360 inscritos no Cine Paraíso em suas três mostras.

Além disso, a programação contará também com atividades gratuitas para a população de Itabaiana e Juripiranga, como: oficinas, debates, sessões ao ar livre e sessões destinadas ao público infantojuvenil nas escolas públicas; o Cine das Almas – 1º Festival de Cinema em Itabaiana também terá a Mostra das Almas, que irá exibir filmes do gênero de terror, suspense e mistério. 

Os dois festivais contarão também com a Oficina Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, para estudantes da rede pública de ensino pertencentes as duas cidades. Criado em 2009, o Documentando tem contribuído para o fortalecimento da produção audiovisual independente no estado de Pernambuco, iniciando novos produtores e ampliando as possibilidades de alcance de suas obras. Os participantes conhecem todo o processo de realização de um documentário e os elementos fundamentais para a construção de um roteiro, produção, captação e edição de um filme.

Além de ampliar o repertório no campo do audiovisual e o acesso a conceitos e vanguardas da história do cinema, os estudantes são provocados a refletir sobre suas vivências e pensar narrativas que contemplem questões sociais, de gênero, raça, territorialidade, identidade, entre outras. Ao final de cada oficina é produzido um documentário com temática livre e escolhido por meio de exercícios coletivos, que serão exibidos na programação dos festivais.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Cine das Almas:

MOSTRA ACUNHE | NACIONAL

107, de Pedro Ladeira (DF)
A Pizza, de Fábio DeSilva (RN)
Boi Marinho, de Tiago Martins Rêgo (PE)
Derradeiro de Maio, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP)
Lençóis, de Fernando Marques (PE)
Nazo: Dia e Noite Maria, de Andréia Paiva (AL)
O Abebé Ancestral, de Paulo Ferreira (BA)
O Autor, de Luiz Máximo (MG)
Prefiro a Cela, de Felipe Chaim (RJ)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Tecendo Histórias, de Diego Pontes (PB)

MOSTRA OXE | PARAIBANA

As Palavras Estão me Olhando, de Samy Sah (Campina Grande)
Desejo e Necessidade, de Milso Roberto (Campina Grande)
Mais que 1000 Palavras, de Eduardo Moreira (Cabedelo)
Memórias de Linha, de Ramon Silva (Condado)
O que os Machos Querem, de Ana Diniz (João Pessoa)
Regresso ou Alguma Coisa que Criamos Sobre Nós, de Maycon Carvalho (Sousa)
Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena (Remígio)
Remoinho, de Tiago A. Neves (Ingá)
Um Som de Resistência, de Genilson de Coxixola (Coxixola)

MOSTRA CURUPIRA | INFANTOJUVENIL

Cadê o Amor que Estava Aqui?, de Adriano Gomez (SP)
Chazinho, de Adriano Gomez (SP)
Entre Muros, de Gleison Mota (BA)
Meu Nome é Maalum, de Luísa Copetti (RJ)
Templo do Rei, de Verônica Cabral (SP)

MOSTRA DAS ALMAS

À la carte, de Adriano Gomez (SP)
Antônia, de Flávio Carnielli (SP)
Corpo Seco, de Bruno César (RN)
Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino (PB)

O evento conta com o patrocínio da CAGEPA – Companhia e Água e Esgotos da Paraíba, através do edital lançado para apoio às Mostras e Festivais do Estado da Paraíba, por meio da Secretaria de Cultura, com a utilização da Lei Rouanet, Lei nº 8.313/91, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal. Conta também com o apoio da Prefeitura de Itabaiana, através de sua Secretaria de Cultura e da FUNESC.

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 5º Cine Paraíso.

Foto: Miguel Sampaio.

É Tudo Verdade 2022 – 27º Festival Internacional de Documentários: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Documentário sobre o cantor Belchior: destaque na programação.

Foram anunciados nesta terça-feira, 15/03, em uma coletiva de imprensa virtual, os filmes selecionados para a 27ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Neste ano, o evento acontecerá em formato híbrido.

O diretor-fundador do festival, Amir Labaki, apresentou o programa desta edição, que acontecerá entre os dias 31 de março e 10 de abril em quatro salas em São Paulo; e a 10 de abril, em duas salas no Rio de Janeiro. A versão on-line acontecerá entre os dias 31 de março e 10 de abril nas plataformas É Tudo Verdade Play, Itaú Cultural Play e Sesc Digital.

Ao todo, o festival exibirá 77 produções entre longas, médias e curtas, inéditos no país, retrospectivas e clássicos; são filmes de 34 países. Além disso, o evento também contará com debates, conferências, masterclass, entre outras atividades.

Os filmes vencedores dos prêmios dos júris nas competições brasileiras e internacionais de longas/médias-metragens e de curtas-metragens estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar do próximo ano. A cerimônia de premiação acontecerá às 18h, no dia 10 de abril, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo.

“É um privilégio o retorno progressivo do festival às salas de cinema, respeitados os protocolos sanitários ainda exigidos frente à pandemia ainda vigente, como passe vacinal, uso de máscaras e lotação limitada. O respeito prioritário à segurança sanitária de todos, do público assim como das equipes dos filmes, das instituições parceiras e do festival, impõe ainda um formato híbrido, de transição, para um programa com o grau de excelência tradicional do É Tudo Verdade”, disse Amir Labaki.

Neste ano, o festival apresenta em salas, em São Paulo e no Rio de Janeiro, as sessões de abertura e de encerramento, as mostras competitivas de longas, médias e curtas-metragens brasileiros, as estreias nacionais do ciclo informativo O Estado das Coisas, o Foco Latino-Americano, os Clássicos É Tudo Verdade e a Retrospectiva Ugo Giorgetti.

Em streaming, parte expressiva da programação será apresentada em uma plataforma exclusiva: É Tudo Verdade Play, que exibirá os filmes de abertura e de encerramento, as competições de longas e médias nacional e internacional, o Foco Latino-Americano, Sessões Especiais, o Estado das Coisas, Clássicos É Tudo Verdade e Retrospectiva Ana Carolina; o Itaú Cultural Play exibirá com exclusividade on-line a Competição Brasileira de curtas-metragens. Já o site e a página do YouTube do Itaú Cultural transmitem a 19ª Conferência Internacional do Documentário; o Sesc Digital apresentará com exclusividade a Competição Internacional de curtas.

Tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, o festival começa com novos trabalhos do documentarista britânico Mark Cousins, distinguido em 2020 com a edição inaugural do Prêmio de Inovação Narrativa da European Film Academy. Sua série “Women Make Film – Um Novo Road Movie Através do Cinema” foi exibida com exclusividade pelo É Tudo Verdade, em 2020.

Em São Paulo, a sessão inaugural acontece para convidados no Espaço Itaú de Cinema Augusta, no dia 31 de março, a partir das 20h, com A História do Olhar (The Story of Looking), premiado no Festival de Sevilha de 2021. Às 21h, o filme ficará disponível por 24 horas, para todo o país, na plataforma É Tudo Verdade Play, com o limite de 1.500 visionamentos.

A edição do Rio de Janeiro começa no dia 1º de abril exibindo A História do Cinema: Uma Nova Geração (The Story of Film: A New Generation). O evento acontece no Espaço Itaú de Cinema Botafogo, à partir das 20h. O filme ficará disponível, em território nacional, para ser assistido a partir das 21h na plataforma É Tudo Verdade Play, disponível por 24 horas, com o limite de 1500 visionamentos.

No encerramento do festival, será exibido o longa O Território (The Territory), dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e EUA. Premiado no Festival de Sundance deste ano, o documentário acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica. A sessão acontece no dia 10 de abril (domingo), a partir das 20h, nas salas Espaço Itaú de Cinema Augusta, em São Paulo, e Espaço Itaú de Cinema Botafogo, no Rio de Janeiro; às 21h estará disponível para streaming na plataforma É Tudo Verdade Play.

A 19ª Conferência Internacional do Documentário discute neste ano o patrimônio do cinema documental, que passa a ser destacado por um novo ciclo do festival, Clássicos É Tudo Verdade. Os quatro debates vão girar em torno dos 80 anos da filmagem no Brasil por Orson Welles do inacabado It’s All True; dos 40 anos das gravações por Eduardo Escorel de Chico Antônio, O Herói Com Caráter, com o cantador de coco descoberto por Mário de Andrade; e da reconstrução de um documentário considerado perdido do mestre soviético Dziga Vertov, História da Guerra Civil (1921).

Conheça os filmes selecionados para o É Tudo Verdade 2022:

LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS BRASILEIROS | COMPETIÇÃO
*Sete produções nacionais serão exibidas em sessões presenciais (SP e RJ), às 20h, e, na plataforma É Tudo Verdade Play, no mesmo dia da sessão em cinemas, às 21h, com reprise no dia seguinte, às 13h. Depois dessa exibição, as equipes do filmes participam de um debate, às 15h, transmitido pelo YouTube do É Tudo Verdade.

Adeus, Capitão, de Vincent Carelli e Tita
Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Camilo Cavalcanti e Natália Dias
Eneida, de Heloisa Passos
Pele, de Marcos Pimentel
Quando Falta o Ar, de Ana Petta e Helena Petta
Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto, de Pedro Rossi
Sinfonia de um Homem Comum, de José Joffily

LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS INTERNACIONAIS | COMPETIÇÃO
*Doze títulos internacionais serão exibidos na plataforma É Tudo Verdade Play.

Assassinos Sem Punição (Getting Away with Murder(s)), de David Nicholas Wilkinson (Reino Unido)
Batata, de Noura Kevorkian (Líbano/Canadá/Qatar)
Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca (Portugal)
Kurt Vonnegut: Desprendido no Tempo (Kurt Vonnegut: Unstuck in Time), de Robert B. Weide e Don Argott (EUA)
Navalny, de Daniel Roher (EUA)
O Filme da Sacada (Film Balkonowy/The Balcony Movie), de Pawel Lozinski (Polônia)
O Processo Praga 1952 (Le Procès – Prague 1952/The Trial), de Ruth Zylberman (França)
Os Caras do Estreito (The Strait Guys), de Rick Minnich (Alemanha/Finlândia/Canadá)
Retratos do Futuro (Retratos del Futuro), de Virna Molina (Argentina)
Riotsville, EUA (Riotsville, U.S.A.), de Sierra Pettengill (EUA)
Tantura, de Alon Schwarz (Israel)
Ultravioleta e as Gangues Cuspidoras de Sangue (Ultraviolette et le Gang des Cracheuses de Sang), de Robin Hunzinger (França)

CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS | COMPETIÇÃO
*Nove curtas-metragens brasileiros serão exibidos em sessões presenciais no Instituto Moreira Salles (SP e RJ) e na plataforma Itaú Cultural Play. Debates com cineastas serão exibidos no canal do É Tudo Verdade, nos dias 3, 4 e 5, às 16h.

A Ordem Reina, de Fernanda Pessoa
Alágbedé, de Safira Moreira
Cadê Heleny?, de Esther Vital
Cantos de um Livro Sagrado, de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian
Carta para Glauber, de Gregory Baltz
Meio Ano-Luz, de Leonardo Mouramateus
Quem de Direito, de Ana Galizia
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade
Tekoha, de Carlos Adriano

CURTAS-METRAGENS INTERNACIONAIS | COMPETIÇÃO
*Nove curtas-metragens internacionais serão exibidos na plataforma Sesc Digital.

Ali e Sua Ovelha Milagrosa (Ali and his Miracle Sheep), de Maythem Ridha (Iraque/Reino Unido)
Cartaz de Festa (Party Poster), de Rishi Chandna (Índia)
Como se Mede um Ano? (How Do You Measure A Year?), de Jay Rosenblatt (EUA)
Descartes (Descartes/Outtakes), de Concha Barquero e Alejandro Alvarado (Espanha)
Fruto do Vosso Ventre (Fruit of Thy Womb), de Fábio Silva (Portugal)
Heroínas (Heroines), de Marina Herrera (Peru)
Manual (Handbuch/Handbook), de Pavel Mozhar (Alemanha)
Síndrome dos Quietos (Síndrome de los quietos), de León Siminiani (Espanha)
Voz Virtual (Virtual Voice), de Suzannah Mirghani (Qatar/Sudão)

SESSÕES ESPECIAIS
*Os filmes internacionais longas e curtas serão exibidos na plataforma É Tudo Verdade Play. Os curtas especiais brasileiros e internacionais também terão sessões em sala de cinema no IMS.

A Última Praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira (Brasil)
Duke Ellington em Isfahan (Duke Ellington in Isfahan), de Ehsan Khoshbakht (Reino Unido)
JFK Revisitado: Através do Espelho (JFK Revisited: Through the Looking Glass), de Oliver Stone (EUA)
Joyce Carol Oates: Um Corpo a Serviço da Mente (Joyce Carol Oates: A Body in the Service of Mind), de Stig Björkman (Suécia)
Montand é Nosso (Montand est à nous), de Yves Jeuland (França)
Quando Fazíamos Bullying (When We Were Bullies), de Jay Rosenblatt (EUA/Alemanha)
Relações Próximas (Close Relations), de Vitaly Mansky (Letônia/Alemanha/Estônia/Ucrânia)
Sem Título #8: Vai Sobreviver, de Carlos Adriano (Brasil)

O ESTADO DAS COISAS
*Mostra não competitiva de documentários brasileiros e internacionais do É Tudo Verdade dedicada a obras de viés informativo e jornalístico. Os filmes serão exibidos no É Tudo Verdade Play e os títulos brasileiros serão exibidos também em sessões presenciais no Sesc 24 de Maio e no IMS RJ.

A Apropriação (The Taking), de Alexandre O. Philippe (Espanha/Reino Unido)
Diários de Mianmar (Myanmar Diaries), de Coletivo Cinematográfico de Mianmar (Mianmar)
Oscar Micheaux: O Super-Herói do Cinema Negro (Oscar Micheaux: The Superhero of Black Filmmaking), de Francesco Zippel (Itália)
Prisma (Prisme/Prism), de Rosine Mbakam, An van. Dienderen e Eléonore Yameogo (Bélgica/Camarões)
Quando uma Cidade se Levanta (When a City Rises), de Iris Kwong, Ip Kar Man, Cathy Chu, Han Yan Yuen, Huang Yuk-kwok, Jenn Lee e Evie Cheung (Hong Kong/Reino Unido)
Quem Tem Medo?, de Ricardo Alves Jr, Dellani Lima e Henrique Zanoni (Brasil)
Um Jóquei Cearense na Coreia (Smiling Jockey), de Guto Parente e Mi-Kying Oh (Brasil/Coreia do Sul)
Vento na Fronteira, de Marina Weis e Laura Faerman (Brasil)

FOCO LATINO-AMERICANO
*Filmes que serão exibidos em sessões presenciais no Sesc 24 de Maio e na plataforma É Tudo Verdade Play.

O Kaiser de Atlântida (El Kaiser de la Atlántida), de Sebastián Alfie (Argentina/Espanha/República Tcheca)
Mafifa, de Daniela Muñoz Barroso (Cuba)
O Silêncio do Infiltrado (El Silencio del Topo), de Anaïs Taracena (Guatemala)
O Vento nos Deixará (El Viento nos Dejará), de Pablo Martínez Pessi (Uruguai)

CLÁSSICOS É TUDO VERDADE
*A nova seção do festival destaca obras-primas do patrimônio do cinema documentário brasileiro e internacional, que serão exibidos em sessões presenciais no Instituto Moreira Salles (SP e RJ) e na plataforma É Tudo Verdade Play (exceto “É Tudo Verdade”, apenas presencial).

A História da Guerra Civil (The History of the Civil War), de Dziga Vertov e Nikolai Izvolov (Rússia/Israel) (1922-2022)
Chico Antônio, O Herói Com Caráter, de Eduardo Escorel (Brasil) (1983)
É Tudo Verdade (It’s All True), de Orson Welles, Bill Krohn e Myron Meisel (EUA) (1993)

HOMENAGEM ANA CAROLINA
*Mais conhecida por sua produção ficcional, a cineasta Ana Carolina também destaca-se em seu período inicial como documentarista. O festival apresenta três curtas-metragens e um longa, produzidos entre 1969 e 1975. Exibidos na plataforma É Tudo Verdade Play.

Anatomia do Espectador, de Ana Carolina (1979)
Getúlio Vargas, de Ana Carolina (1974)
Indústria, de Ana Carolina (1969)
Lavra Dor, de Paulo Rufino (1968)

RETROSPECTIVA UGO GIORGETTI
*O cineasta paulistano Ugo Giorgetti ganha um retrospectiva de sua obra documental com exibição de curtas, médias e longas produzidos entre 1973 e 2021. Os filmes serão exibidos apenas em sessões presenciais na sala Spcine Centro Cultural São Paulo e no Instituto Moreira Salles RJ.

Campos Elíseos (1973)
Comercial F.C. a Equipe Fantasma (2014)
Em Busca da Pátria Perdida (2008)
México 1968 – A Última Olimpíada Livre (2011)
Paul Singer, Uma Utopia Militante (2021)
Pizza (2005)
Quebrando a Cara (1986)
R. São Bento 405 (1976)
Uma Outra Cidade (2000)
Variações Sobre um Quarteto de Cordas (2004)

Foto: Acervo UH/Folhapress.

Festival de Gramado 2022 abre inscrições e anuncia nova mostra para documentários

por: Cinevitor
Novidade na programação: mostra competitiva de documentários nacionais.

O Festival de Cinema de Gramado abre nesta terça-feira, 15/03, as inscrições para as mostras competitivas de longa-metragem brasileiro, longa-metragem estrangeiro, longa-metragem documental e curta-metragem brasleiro. A 50ª edição do evento está marcada para acontecer entre os dias 12 e 20 de agosto.

A inscrição para as mostras competitivas pode ser realizada no próprio site do festival até às 23h59 de 20 de abril. Poderão ser inscritos filmes do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, concluídos a partir de 1º de maio de 2020.

Ao todo, serão 12 categorias premiadas com o troféu kikito para longa-metragem brasileiro; seis para longa-metragem estrangeiro; 10 para curta-metragem brasileiro; e melhor filme para longa-metragem documental. As mostras competitivas de longa-metragem gaúcho e curta-metragem gaúcho terão suas datas de inscrição divulgadas posteriormente.

O Festival de Cinema de Gramado 2022 contará com uma novidade em sua histórica 50ª edição: a mostra competitiva para documentários nacionais. A partir deste ano, cinco filmes serão selecionados para concorrer ao tão cobiçado kikito.

A seleção dos longas documentais será feita pela equipe curatorial do festival, que é composta pelo crítico de cinema e professor universitário Marcos Santuario, pela atriz e cantora argentina Soledad Villamil e pela atriz, roteirista e cineasta Dira Paes. Vale ressaltar ainda que os selecionados terão uma janela diferenciada. Os cinco filmes escolhidos na mostra serão veiculados pelo Canal Brasil, dentro da programação do evento, e disponibilizados no Globoplay durante o Festival de Gramado. O vencedor será escolhido pelo júri e exibido no Palácio dos Festivais como longa de encerramento da edição.

A importância dos 50 anos do Festival de Gramado foi relembrada por Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, entidade municipal responsável pelos eventos na cidade da serra gaúcha, e secretária de Turismo do município: “Gramado é um festival muito plural. Temos um longo relacionamento com o gênero documental que, dentre muitos capítulos, podemos relembrar o clássico Ilha das Flores, de Jorge Furtado, Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat, até filmes mais recentes, como Cavalo de Santo, de Mirian Fichtner e Carlos Caramez, exibido na última edição”, destacou.

A 50ª edição do festival marca o retorno do formato presencial. No ano passado, assim como em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi realizado pela TV e internet.

Foto: Diego Vara/Pressphoto.

Um Broto Legal: filme sobre a cantora Celly Campello tem data de estreia divulgada

por: Cinevitor
A atriz Marianna Alexandre estreia no cinema no papel da cantora.

A cinebiografia da cantora brasileira Celly Campello, Um Broto Legal, que narra a trajetória de sucesso da artista, chegará aos cinemas no dia 16 de junho, com distribuição da Pandora Filmes.

Conhecida como a primeira popstar do rock nacional, Celly Campello emplacou músicas de sucesso entre as décadas de 1950 e 1970, como Estúpido Cupido, Banho de Lua e Túnel do Amor. O longa-metragem é ambientado no fim dos anos 1950 e início dos 1960, mostrando a transformação da artista, que foi de uma aspirante a cantora no interior de São Paulo aos 16 anos, à um ícone cultural da música brasileira, ao lado de seu irmão, Tony Campello.

Um Broto Legal conta com a direção de Luiz Alberto Pereira, cineasta conhecido por Hans Staden e Tapete Vermelho; o filme marca a estreia de Marianna Alexandre no cinema, como intérprete de Celly: “Apesar de termos feito testes com várias outras candidatas ao papel, no momento em que Marianna tocou Estúpido Cupido no piano cantando com sua voz afinada, ela ganhou o papel. E o principal no caso nem seria a voz, mas o ouvido. Era importante que a personagem tivesse um dom musical e isso a Marianna tem de sobra, o que facilitou as filmagens quando, por exemplo, ela canta Banho de Lua em um show para um auditório lotado, sobre o playback devidamente preparado”, contou o diretor.

Por mais que nunca tenham se encontrado pessoalmente, Pereira acompanhou a trajetória de sucesso da cantora, visto que ambos moravam em Taubaté. Segundo o diretor, a artista é um ponto importante para “o nascimento do que poderíamos chamar de música jovem”, e a agitação em torno de Celly o motivou a realizar o filme.

A artista faleceu em 2003, mas o longa contou com uma consultoria especial: seu irmão mais velho, Tony Campello, que, aos 85 anos, se envolveu com o projeto e compartilhou várias histórias que serviram de base para o roteiro: “Além das informações, ele sempre gostou de guardar as recordações e me mostrou fotos, discos, prêmios da Celly e dele, que acabaram sendo alguns desses objetos utilizados no filme. Sua participação foi importantíssima”, afirma Pereira.

O filme é roteirizado por Pereira e Dimas de Oliveira Jr, que chegou a conhecer Celly e assistir pessoalmente aos seus shows. O elenco conta ainda com Murilo Armacollo, como Tony Campello; Danilo Franccesco, como Eduardo, namorado de Celly; Paulo Goulart Filho e Martha Meola, como os pais dos cantores; Petrônio Gontijo, como o produtor que descobre os irmãos; Felipe Folgosi, como o diretor da gravadora; Claudio Fontana, como o divulgador da gravadora; e Carlos Meceni, como diretor artístico.

Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

Com Jim Carrey, Sonic 2: O Filme, que estreia em abril, ganha trailer final

por: Cinevitor
A continuação chega aos cinemas no dia 7 de abril.

A Paramount Pictures divulgou nesta segunda-feira, 14/03, o trailer final de Sonic 2: O Filme. O longa-metragem é uma continuação direta da obra lançada em 2020, que agradou boa parte dos fãs do ouriço azul e introduziu o personagem de vez nas telonas.

Marcado para estrear nos cinemas no dia 7 de abril, o filme traz uma nova aventura. Após ficar em Green Hill, Sonic quer provar que tem o necessário para ser um herói de verdade. Seu teste virá com o retorno do Dr. Robotnik, interpretado por Jim Carrey, que contará com um novo parceiro na busca por uma esmeralda cujo poder pode destruir civilizações. O ouriço azul, então, tem a ajuda de um novo amigo para impedir que a pedra mágica caia nas mãos erradas.

Sonic 2 marca a introdução de dois personagens conhecidos da saga de jogos de videogame, que deu origem ao filme: Tails, o seu coadjuvante, narrado por Colleen O’Shaughnessey; e Knuckles, o contraponto do herói, dublado por Idris Elba.

O filme traz novamente James Marsden, Tika Sumpter e Natasha Rothwell no elenco principal. Shemar Moore, ator conhecido pela série Criminal Minds, é outra novidade do longa, que conta ainda com Jeff Fowler na direção e Pat Casey, Josh Miller e John Whittington como roteiristas.

Confira o trailer de Sonic 2: O Filme:

Foto: Divulgação/Paramount Pictures.

Critics Choice Awards 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Will Smith: melhor ator por King Richard: Criando Campeãs.

Foram anunciados neste domingo, 13/03, os vencedores do Critics Choice Awards 2022, premiação que elege os melhores da TV e do cinema. O longa Ataque dos Cães se consagrou nesta 27ª edição da premiação, que é realizada pela Broadcast Film Association, a maior organização de críticos americanos e canadenses.

Indicado em dez categorias, Ataque dos Cães levou quatro dos principais troféus da noite. O longa garantiu os prêmios de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado para Jane Campion; e também melhor fotografia, se destacando como o principal vencedor deste ano.

Assim como em outras premiações, Duna também foi vencedor em algumas das principais categorias técnicas do Critics Choice Awards. A ficção científica dirigida por Denis Villeneuve saiu premiada em melhor design de produção, melhores efeitos visuais e melhor trilha sonora.

Nas categorias destinadas às produções televisivas, Succession se consagrou como a melhor série dramática e Ted Lasso como a melhor série de comédia. Round 6, o sucesso internacional da Netflix, garantiu prêmios em categorias como melhor ator e melhor série internacional.

O Critics Choice Awards 2022 foi realizado no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, e contou com a apresentação de Nicole Byer e Taye Diggs. Inicialmente marcado para acontecer no dia 9 de janeiro, o evento teve que ser adiado para 13 de março por conta do aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, ocorrendo, então, no mesmo dia que o BAFTA 2022.

Os vencedores foram escolhidos entre 525 críticos e jornalistas de entretenimento independentes e dos principais veículos de imprensa dos Estados Unidos e Canadá, ao contrário do Oscar, cujos votos são definidos por membros da indústria. Ainda assim, o Critics se destaca como um dos principais termômetros para o prêmio da Academia.

Conheça os vencedores do 27º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Ataque dos Cães

MELHOR ATOR
Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs

MELHOR ATRIZ
Jessica Chastain, por Os Olhos de Tammy Faye

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor

MELHOR REVELAÇÃO DE ATOR/ATRIZ JOVEM
Jude Hill, por Belfast

MELHOR ELENCO
Belfast

MELHOR DIREÇÃO
Jane Campion, por Ataque dos Cães

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Belfast, escrito por Kenneth Branagh

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ataque dos Cães, escrito por Jane Campion

MELHOR FOTOGRAFIA
Ataque dos Cães, por Ari Wegner

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos

MELHOR EDIÇÃO
Amor, Sublime Amor, por Sarah Broshar e Michael Kahn

MELHOR FIGURINO
Cruella, por Jenny Beavan

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Os Olhos de Tammy Faye

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Duna

MELHOR FILME DE COMÉDIA
Licorice Pizza

MELHOR ANIMAÇÃO
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, de Michael Rianda e Jeff Rowe

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão)

MELHOR CANÇÃO
No Time to Die, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (007 – Sem Tempo para Morrer)

MELHOR TRILHA SONORA
Duna, por Hans Zimmer

Foto: Divulgação/Getty Images.