Oscar 2019: 87 países disputam o prêmio de melhor filme estrangeiro

por: Cinevitor

brunacircooscar2019Bruna Linzmeyer em O Grande Circo Místico: representante brasileiro.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta segunda-feira, 08/10, a lista oficial com os filmes elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme estrangeiro no Oscar 2019.

Neste ano, 87 países foram classificados, entre eles, Malawi e Níger, candidatos pela primeira vez. Em dezembro, antes do anúncio final dos indicados, a Academia reduz essa lista para nove longas. Desse grupo saem os cinco finalistas que serão apresentados no dia 22 de janeiro. A cerimônia está marcada para o dia 24 de fevereiro, em Los Angeles; o Brasil está na disputa com O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues, que foi exibido no Festival de Cannes deste ano.

Vale lembrar que, desde 1961, quando o Brasil se inscreveu pela primeira vez ao prêmio de melhor filme estrangeiro do Oscar, com A Morte Comanda o Cangaço, de Carlos Coimbra e Walter Guimarães Motta, o cineasta Cacá Diegues é o recordista em inscrições, com seis obras, porém sem indicações: Xica da Silva, Bye Bye Brasil, Um Trem para as Estrelas, Dias Melhores Virão, Tieta do Agreste e Orfeu.

Confira a lista completa com os 87 filmes estrangeiros candidatos ao Oscar 2019:

AFEGANISTÃO: Rona, Madar-e Azim (Rona, Azim’s Mother), de Jamshid Mahmoudi
ALEMANHA: Werk ohne Autor (Never Look Away), de Florian Henckel von Donnersmarck
ÁFRICA DO SUL: Sew the Winter to My Skin, de Jahmil X.T. Qubeka
ARGÉLIA: Ila akher ezaman (Until the End of Time), de Yasmine Chouikh
ARGENTINA: El Ángel, de Luis Ortega
ARMÊNIA: Spitak, de Aleksandr Kott
AUSTRÁLIA: Jirga, de Benjamin Gilmour
ÁUSTRIA: A Valsa De Waldheim (Waldheims Walzer), de Ruth Beckermann
BANGLADESH: No Bed of Roses, de Mostofa Sarwar Farooki
BÉLGICA: Girl, de Lukas Dhont
BOLÍVIA: The Goalkeeper, de Rodrigo Gory Patiño
BÓSNIA E HERZEGOVINA: Never Leave Me, de Aida Begic
BRASIL: O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues
BULGÁRIA: Vezdesushtiyat (Omnipresent), de Ilian Djevelekov
CAMBOJA: Túmulos Sem Nome (Les tombeaux sans noms), de Rithy Pahn
CANADÁ: Chien de garde (Family Ties), de Sophie Dupuis
CAZAQUISTÃO: Ayka, de Sergei Dvortsevoy
CHILE: Y de Pronto el Amanecer (And suddenly the dawn), de Silvio Caiozzi
CHINA: Hidden Man, de Jiang Wen
COLÔMBIA: Pájaros de Verano (Birds of Passage), de Cristina Gallego e Ciro Guerra
COREIA DO SUL: Em Chamas (Beoning/Burning), de Chang-Dong Lee
COSTA RICA: Medea, de Alexandra Latishev Salazar
CROÁCIA: Osmi povjerenik (The Eight Commissioner), de Ivan Salaj
DINAMARCA: Culpa (Den skyldige/The Guilty), de Gustav Möller
EQUADOR: A Son of Man, de Jamaicanoproblem
EGITO: Yomeddine, de Abu Bakr Shawky
ESLOVÁQUIA: O Intérprete (The Interpreter), de Martin Šulík
ESLOVÊNIA: Ivan, de Janez Burger
ESPANHA: Campeones (Champions), de Javier Fesser
ESTÔNIA: Võta või jäta (Take It or Leave It), de Liina Trishkina-Vanhatalo
FILIPINAS: Signal Rock, de Chito S. Roño
FINLÂNDIA: Armomurhaaja (Euthanizer), de Teemu Nikki
FRANÇA: La douleur (Memoir of War), de Emmanuel Finkiel
GEÓRGIA: Namme, de Zaza Khalvashi
GRÉCIA: Polyxeni, de Dora Masklavanou
HONG KONG: Hong hai xing dong (Operation Red Sea), de Dante Lam
HOLANDA: Bankier van het Verzet (The Resistance Banker), de Joram Lürsen
HUNGRIA: Napszállta (Sunset), de László Nemes
IÊMEN
: 10 Days Before the Wedding, de Amr Gamal
ÍNDIA: Village Rockstars, de Rima Das
INDONÉSIA: Marlina the Murderer in Four Acts, de Mouly Surya
IRÃ: Sem Data, Sem Assinatura (Bedoone Tarikh, Bedoone Emza), de Vahid Jalilvand
IRAQUE: The Journey, de Mohamed Jabarah Al-Daradji
ISLÂNDIA: Uma Mulher em Guerra (Kona fer í stríð), de Benedikt Erlingsson
ISRAEL: The Cakemaker, de Ofir Raul Graizer
ITÁLIA: Dogman, de Matteo Garrone
JAPÃO: Assunto de Família (Manbiki kazoku/Shoplifters), de Hirokazu Kore-eda
KOSOVO: The Marriage, de Blerta Zeqiri
LETÔNIA: Turpinajums (To Be Continued), de Ivars Seleckis
LÍBANO: Capernaum (Capharnaüm), de Nadine Labaki
LITUÂNIA: Wonderful Losers: A Different World, de Arunas Matelis
LUXEMBURGO: Gutland, de Govinda Van Maele
MACEDÔNIA
: O Ingrediente Secreto (Iscelitel), de Gjorce Stavreski
MALAWI
: The Road to Sunrise, de Shemu Joyah
MARROCOS: Burnout, de Nour Eddine Lakhmari
MÉXICO: Roma, de Alfonso Cuarón
MONTENEGRO: Iskra, de Gojko Berkuljan
NEPAL: Panchayat, de Shivam Adhikari
NÍGER
Zin’naariya! (The Wedding Ring), de Rahmatou Keïta
NORUEGA: Hva vil folk si (What Will People Say), de Iram Haq
NOVA ZELÂNDIA: Yellow is Forbidden, de Pietra Brettkelly
PALESTINA: Ghost Hunting, de Raed Andoni
PANAMÁ: Ruben Blades Is Not My Name, de Abner Benaim
PAQUISTÃO: Cake, de Asim Abbasi
PARAGUAI: As Herdeiras (Las herederas), de Marcelo Martinessi
PERU: Winaypacha (Eternity), de Oscar Catacora
POLÔNIA: Guerra Fria (Zimna wojna/Cold War), de Pawel Pawlikowski
PORTUGAL: Peregrinação, de João Botelho
QUÊNIA: Supa Modo, de Likarion Wainaina
REINO UNIDO: I Am Not a Witch, de Rungano Nyoni
REPÚBLICA CHECA: Vsechno bude (Winter Flies), de Olmo Omerzu
REPÚBLICA DE BELARUS: Khrustal (Crystal Swan), de Darya Zhuk
REPÚBLICA DOMINICANA: Cocote, de Nelson Carlo de Los Santos Arias
ROMÊNIA: Eu Não Me Importo Se Entrarmos Para A História Como Bárbaros (Îmi este indiferent daca în istorie vom intra ca barbari), de Radu Jude
RÚSSIA: Sobibor, de Konstantin Khabenskiy
SÉRVIA: Izgrednici (Offenders), de Dejan Zecevic
SINGAPURA: Buffalo Boys, de Mike Wiluan
SUÉCIA: Gräns (Border), de Ali Abbasi
SUÍÇA: Eldorado, de Markus Imhoof
TAIWAN: The Great Buddha +, de Hsin-yao Huang
TAILÂNDIA: Malila: A Flor Do Adeus (Malila: The Farewell Flower), de Anucha Boonyawatana
TUNÍSIA: Aala Kaf Ifrit (Beauty and the Dogs), de Kaouther Ben Hania
TURQUIA: A Árvore Dos Frutos Selvagens (Ahlat Agaci), de Nuri Bilge Ceylan
UCRÂNIA: Donbass, de Sergey Loznitsa
URUGUAI: Uma Noite de 12 anos (La noche de 12 años), de Álvaro Brechner
VENEZUELA: A Família (La familia), de Gustavo Rondón Córdova
VIETNÃ: Co Ba Sai Gon (The Tailor), de Kay Nguyen e Buu Loc Tran

Foto: Divulgação/Globo Filmes.

Comentários