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Mostra Nordestern: Cinemateca Brasileira exibirá 16 filmes sobre o cangaço

por: Cinevitor
Milton Ribeiro e Alberto Ruschel em O Cangaceiro, de Lima Barreto: filme completa 70 anos

A Cinemateca Brasileira abrirá sua programação gratuita de 2023 com a Mostra Nordestern: bangue-bangue à brasileira, que acontecerá entre os dias 19 e 28 de janeiro na sala Grande Otelo com exibições de filmes e debates.

Movimento social ocorrido no Nordeste entre o final do século XIX e o início do século XX, o cangaço tem uma presença extensa na filmografia brasileira. Ele começa a aparecer no cinema nordestino, sobretudo pernambucano e baiano, a partir de 1925, quando o fenômeno estava em pleno andamento, em filmes como Filho Sem Mãe (1925), de Tancredo Seabra, Sangue de Irmão (1927), de Jota Soares e Lampião, a Fera do Nordeste (1930), de Guilherme Gáldio. Desses títulos, infelizmente, nenhum sobreviveu.

O título mais antigo da mostra, Lampeão, de 1936, é um registro documental raro e intrigante de Lampião, Maria Bonita e seu grupo, mostrando cenas cotidianas de lazer e tranquilidade realizadas com grande esforço pelo cinegrafista Benjamin Abrahão, cuja odisseia para conquistar a confiança do grupo é ficcionalizada sessenta anos depois em Baile Perfumado (1996), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

Mas é com O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto, filme que completa 70 anos em 2023, que a representação do cangaço, do Nordeste e do bangue-bangue se consolida como um estilo cinematográfico tipicamente brasileiro, batizado pelo crítico Salvyano Cavalcanti de Paiva de nordestern. Isso porque esses filmes tinham uma clara inspiração nos westerns americanos e seus filmes de aventuras no Velho Oeste. O nordestern, tal como sua contemporânea, a chanchada, torna-se, portanto, um gênero produzido em série, com uma linha própria de valores e códigos.

Gênero controverso, tal como o próprio cangaço, por retratar o movimento por vezes como excessivamente violento, por vezes sob uma ótica romantizada e heroica, o nordestern foi produzido inclusive no sul do país, sempre evocando os signos e o imaginário em torno do Nordeste, sua história e cultura.

Da trama de vingança e as cores vibrantes de A Morte Comanda o Cangaço (1960), de Carlos Coimbra e Walter Guimares Motta, passando pelo documentário sociológico Memória do Cangaço (1964), de Paulo Gil Soares, pelo épico de Glauber Rocha, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1967), pelo importante documentário A Musa do Cangaço (1982), de José Umberto, que aborda a participação das mulheres no cangaço, até produções contemporâneas que evocam o fenômeno, como Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e Sertânia (2019), de Geraldo Sarno, dentre outros, a mostra convida o público a apreciar o mosaico de produções que compõem esse interessante movimento do cinema brasileiro.

A programação inclui também uma conversa com Kleber Mendonça Filho, codiretor de Bacurau, antes da exibição de seu filme no dia 19/01, quinta-feira, e uma mesa de conversa sobre mulheres no cangaço no dia 28/01, sábado, com Walnice Nogueira Galvão e Maria do Rosário Caetano, organizadora do livro Cangaço: o nordestern no cinema brasileiro, que estará à venda no foyer Grande Otelo depois do debate.

Conheça os filmes que serão exibidos na Mostra Nordestern:

A Morte Comanda o Cangaço, de Carlos Coimbra (1960)
A Mulher no Cangaço, de Hermano Penna (1976)
A Musa do Cangaço, de José Umberto Dias (1982)
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (2019)
Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira (1996)
Canta Maria, de Francisco Ramalho Jr. (2006)
Corisco & Dadá, de Rosemberg Cariry (1996)
Lampeão, de Benjamin Abrahão (1936)
Memória do Cangaço, de Paulo Gil Soares (1964)
Menino de Engenho, de Walter Lima Jr. (1965)
O Cangaceiro, de Aníbal Massaini Neto (1997)
O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953)
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha (1969)
O Homem que Virou Suco, de João Batista de Andrade (1980)
Os Últimos Cangaceiros, de Wolney Oliveira (2012)
Sertânia, de Geraldo Sarno (2019)

Foto: Divulgação.

Festival de Berlim 2023 exibirá cópia restaurada de A Rainha Diaba; curta brasileiro As Miçangas é selecionado

por: Cinevitor
Milton Gonçalves no longa A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura

A 73ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro, e que terá a atriz e diretora Kristen Stewart como presidente do júri, revelou, nesta sexta-feira, 13/01, novos filmes em sua programação.

Na mostra Berlinale Shorts, vinte curtas-metragens, que disputam o Urso de Ouro, exploram plenamente as muitas possibilidades da narrativa cinematográfica. O cinema brasileiro marca presença com As Miçangas, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor. Na trama, duas jovens se retiram para uma remota casa de férias. Enquanto uma delas faz um aborto, a outro cuida dela silenciosamente. O elenco conta com Pâmela Germano, Tícia Ferraz e Karine Teles; o filme foi contemplado no primeiro Edital Cardume para produção de curtas.

Em comunicado oficial, Anna Henckel-Donnersmarck, diretora responsável pela mostra, disse: “Mesmo tópicos difíceis são abordados com uma leveza de toque revigorante, sem sacrificar nada de sua seriedade. É emocionante ver que tipo de ferramentas artísticas os cineastas estão usando para comunicar suas histórias e ideias. Estamos muito satisfeitos em receber alguns rostos familiares e muitos novos no festival este ano”.

Além disso, o Brasil aparece também na mostra Forum Special, que tem curadoria de Jacqueline Nsiah e Can Sungu, com a cópia restaurada de A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura, realizado e lançado em 1974, durante a ditadura militar. Protagonizado por Milton Gonçalves, esse clássico do cinema queer brasileiro conta a história do marginal Rainha Diaba, que controla com mão de ferro o crime organizado da cidade. Para evitar que um de seus homens de frente caia nas mãos da polícia, ele encarrega Catitu de inventar um bandido perigoso e entregá-lo à polícia no lugar do homem procurado. Catitu sai pelas ruas e encontra Bereco, um jovem sustentado pela cantora de cabaré Isa. Ele atrai Bereco para uma série de crimes, projetando-o como um perigoso bandido.

O filme, que conta com Odete Lara, Stepan Nercessian, Nelson Xavier e Wilson Grey no elenco, foi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro nas categorias de melhor ator para Milton Gonçalves e melhor fotografia para José Medeiros; também venceu o Troféu APCA de melhor figurino para Ângelo de Aquino. A restauração do longa foi realizada pela CinemaScópio e Cinelimite.

Pâmela Germano e Tícia Ferraz no curta brasileiro As Miçangas

O Festival de Berlim também anunciou novos títulos na mostra Berlinale Special, uma das seções mais versáteis do evento, que traz obras com debates aprofundados em painéis de discussão com destaque para temas atuais, formatos inusitados e homenagem a personalidades extraordinárias do cinema. “Essa segunda leva de filmes anunciados é um grande exemplo de como o cinema pode ser colorido, vibrante, comprometido, divertido e envolvente”, disse Carlo Chatrian, diretor artístico do festival.

Outra novidade anunciada recentemente foi o filme de abertura: a comédia dramática She Came to Me, de Rebecca Miller, que traz Peter Dinklage, Marisa Tomei, Joanna Kulig, Brian d’Arcy James e Anne Hathaway no elenco, e será exibida fora de competição no Berlinale Palast.

Como já revelado anteriormente, o consagrado cineasta Steven Spielberg será homenageado com o Urso de Ouro honorário e exibirá seu mais recente trabalho, o premiado Os Fabelmans, que é inspirado em sua infância. “Em uma carreira de 50 anos, Steven Spielberg deixou uma marca decisiva e duradoura na arte de contar histórias cinematográficas, enquanto continua a abordar assuntos delicados. Gerações inteiras de cinéfilos entusiastas em todo o mundo cresceram com sua obra”, disse Rainer Rother, diretor artístico do Deutsche Kinemathek e responsável pela homenagem.

Em dezembro também foram anunciados os primeiros títulos da mostra Panorama, que, neste ano, destaca a forte presença do cinema feminista americano e manifesta uma tendência mundial para a produção cinematográfica transnacional, tanto em filmes de ficção quanto em documentários. “Este ano apresentamos impressionantes produções independentes de todo o mundo. As muitas obras de cineastas de todo o mundo que estão usando seus filmes para desafiar a guerra, a perseguição sistemática e a opressão são particularmente impressionantes. A tendência para a realização de filmes transnacionais se reflete nas numerosas e fortes inscrições. Tudo isso cria um rico terreno fértil para um Panorama 2023 amplo e altamente atual”, disse Michael Stütz, diretor da mostra.

O Festival de Berlim também revelou os 204 cineastas, de 67 países, selecionados para o Berlinale Talents. O Brasil aparece com diversos representantes, entre eles, Carlos Segundo e seu novo projeto, Leite em Pó, Lillah Halla, Janaina Wagner, Fernanda Polacow, entre outros. Filmes e instalações das mostras Forum e Forum Expanded também foram revelados.

Conheça os novos filmes selecionados para o 73º Festival Internacional de Cinema de Berlim:

FORUM SPECIAL

A Lover & Killer of Colour, de Wanjiru Kinyanjui (Alemanha) (1988)
A Rainha Diaba, de Antonio Carlos da Fontoura (Brasil) (1973)
Aufenthaltserlaubnis, de Antonio Skármeta (Alemanha) (1978)
Der Kampf um den heiligen Baum, de Wanjiru Kinyanjui (Alemanha) (1995)
Ein Herbst im Ländchen Bärwalde, de Gautam Bora (Alemanha) (1983)
I Heard It through the Grapevine, de Dick Fontaine (EUA) (1982)
Kara Kafa, de Korhan Yurtsever (Turquia) (1979)
Man sa yay, de Safi Faye (Alemanha) (1980)
Mein Vater, der Gastarbeiter, de Yüksel Yavuz (Alemanha) (1995)
Onun Haricinde, İyiyim, de Eren Aksu (Alemanha/Turquia) (2020)
Ordnung, de Sohrab Shahid Saless (Alemanha) (1980)
Oyoyo, de Chetna Vora (Alemanha) (1980)

BERLINALE SHORTS

8, de Anaïs-Tohé Commaret (França)
A Kind of Testament, de Stephen Vuillemin (França)
As Miçangas, de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor (Brasil)
Back, de Yazan Rabee (Holanda)
Eeva, de Morten Tšinakov e Lucija Mrzljak (Estônia/Croácia)
From Fish to Moon, de Kevin Contento (EUA)
Happy Doom, de Billy Roisz (Áustria)
It’s a Date, de Nadia Parfan (Ucrânia)
Jill, Uncredited, de Anthony Ing (Reino Unido/Canadá)
La herida luminosa, de Christian Avilés (Espanha)
Les chenilles, de Michelle Keserwany e Noel Keserwany (França)
Marungka tjalatjunu, de Matthew Thorne e Derik Lynch (Austrália)
Mwanamke Makueni, de Daria Belova e Valeri Aluskina (Alemanha)
Nuits blanches, de Donatienne Berthereau (França)
Ours, de Morgane Frund (Suíça)
Qin mi, de Cheng Yu (China)
Terra Mater – Mother Land, de Kantarama Gahigiri (Ruanda/Suíça)
The Veiled City, de Natalie Cubides-Brady (Reino Unido)
The Waiting, de Volker Schlecht (Alemanha)
Wo de peng you, de Zhang Dalei (China)

BERLINALE SPECIAL

Der vermessene Mensch, de Lars Kraume (Alemanha)
Golda, de Guy Nattiv (Reino Unido)
Kill Boksoon, de Byun Sung-hyun (Coreia do Sul)
L’ultima notte di Amore, de Andrea Di Stefano (Itália)
Laggiù qualcuno mi ama, de Mario Martone (Itália)
Ming On, de Soi Cheang (Hong Kong/China)
Sonne und Beton, de David Wnendt (Alemanha)
Talk to Me, de Danny Philippou e Michael Philippou (Austrália)

PANORAMA

Al Murhaqoon, de Amr Gamal (Iêmen/Sudão/Arábia Saudita)
Au cimetière de la pellicule, de Thierno Souleymane Diallo (França/Senegal/Guiné/Arábia Saudita)
El castillo, de Martín Benchimol (Argentina/França)
Hello Dankness, de Soda Jerk (Austrália)
Inside, de Vasilis Katsoupis (Grécia/Alemanha/Bélgica)
Iron Butterflies, de Roman Liubyi (Ucrânia/Alemanha)
La Sirène, de Sepideh Farsi (França/Alemanha/Luxemburgo/Bélgica)
Passages, de Ira Sachs (França)
Perpetrator, de Jennifer Reeder (EUA)
Reality, de Tina Satter (EUA)
Silver Haze, de Sacha Polak (Holanda/Reino Unido)
Stams, de Bernhard Braunstein (Áustria)
Stille Liv, de Malene Choi (Dinamarca)
Transfariana, de Joris Lachaise (França/Colômbia)

FORUM

Concrete Valley, de Antoine Bourges (Canadá)
Dearest Fiona, de Fiona Tan (Holanda)
El juicio, de Ulises de la Orden (Argentina/Itália/França/Noruega)
Horse Opera, de Moyra Davey (EUA)
Llamadas desde Moscú, de Luís Alejandro Yero (Cuba/Alemanha/Noruega)
Mammalia, de Sebastian Mihăilescu (Romênia/Polônia/Alemanha)
Poznámky z Eremocénu, de Viera Čákanyová (Eslováquia/Tchéquia)
This Is the End, de Vincent Dieutre (França)

FORUM EXPANDED

Comrade leader, comrade leader, how nice to see you, de Walid Raad (EUA)
Conspiracy, de Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich (EUA)
Es gibt keine Angst, de Anna Zett (Alemanha)
Last Things, de Deborah Stratman (França/EUA/Portugal)
No Stranger at All, de Priya Sen (Índia)
On this shore, here., de Jasmina Metwaly (Alemanha)
That Day, on the River, de Lei Lei (China)
Un gif larguísimo, de Eduardo Williams (Espanha/Noruega/Grécia)

Fotos: Divulgação.

PGA Awards 2023: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Produtores

por: Cinevitor
Kate Winslet e Cliff Curtis em Avatar: O Caminho da Água

O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, conta com mais de 8.500 membros e realiza, desde 1990, uma premiação anual, conhecida como PGA Awards, Producers Guild Awards, que elege os melhores da TV e do cinema.

Considerado uma prévia do Oscar, geralmente seus vencedores coincidem com os premiados pela Academia na categoria de melhor filme. A cerimônia de premiação da 34ª edição acontecerá no dia 25 de fevereiro, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles.

Neste ano, entre os indicados, vale destacar a presença do documentário O Território, dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos. Premiado no Festival de Sundance do ano passado, o filme, que apresenta Neidinha Bandeira e Bitaté Uru Eu Wau Wau, acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.

Parcialmente filmado pelo povo Uru-Eu-Wau-Wau, o longa se baseia em imagens reais capturadas ao longo de três anos, enquanto a comunidade arrisca suas vidas para montar sua própria equipe de mídia na esperança de expor a verdade. Produzido por Darren Aronofsky, Sigrid Dyekjær, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett e Pritz, o filme tem produção executiva da ativista Txai Suruí, com trilha sonora original de Katya Mihailova e edição de Carlos Rojas Felice; o documentário é uma coprodução com a comunidade indígena Uru-eu-wau-wau.

Nas categorias televisivas, destacam-se: Better Call Saul, The White Lotus, Andor, Ozark, Ruptura, Abbott Elementary, Hacks, Only Murders in the Building, Barry, O Urso, Obi-Wan Kenobi, entre outras produções.

Os homenageados deste ano serão: o consagrado ator e produtor Tom Cruise, de Top Gun: Maverick, que receberá o David O. Selznick Award; a atriz e produtora Mindy Kaling, que será honrada com o Norman Lear Achievement Award; os produtores Michael De Luca e Pamela Abdy, que receberão o Milestone Award; e o longa Till: A Busca por Justiça, que narra a história da ativista Mamie Till-Mobley, mãe de Emmett Till, que foi assassinado aos 14 anos depois de ter sido acusado de ofender uma mulher branca, e será homenageado com o Stanley Kramer Award.

Conheça os indicados ao PGA Awards 2023 nas categorias de cinema:

LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK
A Baleia
Avatar: O Caminho da Água
Elvis
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Os Banshees de Inisherin
Os Fabelmans
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Tár
Top Gun: Maverick
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Marcel the Shell with Shoes On
Minions 2: A Origem de Gru
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Afeganistão: A Retirada
All That Breathes
Navalny
Nothing Compares
O Território
O Último Navio Negreiro
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft

FILME TELEVISIVO OU STREAMING
Abracadabra 2
Fire Island: Orgulho & Sedução
O Predador: A Caçada
Pinóquio
Weird: The Al Yankovic Story

Foto: Divulgação/Disney.

14º Dorian Awards: conheça os indicados ao prêmio organizado pela Associação de Críticos LGBTQ

por: Cinevitor
Frankie Corio em cena do longa Aftersun

A GALECA (Gay and Lesbian Entertainment Critics Association), Associação Gay e Lésbica de Críticos de Entretenimento, anunciou nesta quinta-feira, 12/01, os indicados ao Dorian Awards, prêmio que elege os melhores do ano na TV e no cinema; o nome é em homenagem ao escritor Oscar Wilde em referência ao seu romance O Retrato de Dorian Gray.

Com mais de 260 jornalistas e críticos de veículos importantes dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, muitos integrantes da Associação, fundada em 2009, se identificam como membros da comunidade LGBTQ, seja lésbica, gay, bissexual, transgênero ou queer; porém, diversos jornalistas simpatizantes também fazem parte.

Neste ano, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, lidera a lista com nove indicações; Tár, dirigido por Todd Field, aparece na sequência com sete indicações. Os vencedores serão anunciados no dia 23 de fevereiro.

Conheça os indicados do Dorian Awards 2022/2023 nas categorias de cinema:

FILME DO ANO
Aftersun
Os Banshees de Inisherin
Os Fabelmans
Tár
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

FILME LGBTQ DO ANO
Benediction
Mais que Amigos
Tár
The Inspection
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR DIREÇÃO
Charlotte Wells, por Aftersun
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin
Sarah Polley, por Women Talking
Todd Field, por Tár

ROTEIRO DO ANO | ORIGINAL OU ADAPTADO
Aftersun, escrito por Charlotte Wells
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh
Tár, escrito por Todd Field
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert
Women Talking, escrito por Sarah Polley

INTERPRETAÇÃO DO ANO
Austin Butler, por Elvis
Brendan Fraser, por A Baleia
Cate Blanchett, por Tár
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Jeremy Pope, por The Inspection
Mia Goth, por Pearl
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Paul Mescal, por Aftersun
Viola Davis, por A Mulher Rei

INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE DO ANO
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin
Dolly De Leon, por Triângulo da Tristeza
Hong Chau, por A Baleia
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Keke Palmer, por Não! Não Olhe!
Nina Hoss, por Tár
Stephanie Hsu, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Close, de Lukas Dhont (Bélgica)
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
EO (IO), de Jerzy Skolimowski (Polônia)
Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha)
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli (Índia)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
Good Night Oppy, de Ryan White
Moonage Daydream, de Brett Morgen
Navalny, de Daniel Roher
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft, de Sara Dosa

DOCUMENTÁRIO LGBTQ DO ANO
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
Framing Agnes, de Chase Joynt
Moonage Daydream, de Brett Morgen
Nelly & Nadine, de Magnus Gertten
Sirens, de Rita Baghdadi

FILME DE ANIMAÇÃO DO ANO
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Marcel The Shell with Shoes On
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera
Wendell & Wild

TRILHA SONORA DO ANO
Babilônia, por Justin Hurvitz
Elvis, por Elliott Wheeler
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por M.M. Keeravani
Tár, por Hildur Guðnadóttir
Women Talking, por Hildur Guðnadóttir

FILME VISUALMENTE IMPRESSIONANTE DO ANO
Avatar: O Caminho da Água
Babilônia
Não! Não Olhe!
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

FILME NÃO CELEBRADO/DESCONHECIDO DO ANO
After Yang
Aftersun
Benediction
Boa Sorte, Leo Grande
Emily the Criminal
O Menu
The Eternal Daughter

FILME CAMPY DO ANO
Babilônia
Elvis
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Morte, Morte, Morte
Pearl
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução

REVELAÇÃO DO ANO
Austin Butler
Frankie Corio
Gabriel LaBelle
Jenna Ortega
Jeremy Pope
Stephanie Hsu

WILDE ARTIST AWARD (honra uma força verdadeiramente inovadora no cinema, teatro ou TV)
Billy Eichner
Cate Blanchett
Janelle Monáe
Keke Palmer
Michelle Yeoh

TIMELESS STAR (homenagem a um ator ou atriz cuja carreira exemplar é marcada pelo caráter, sabedoria e sagacidade)
Anthony Hopkins
Bill Nighy
Nathan Lane
RuPaul Andre Charles
Tom Hanks

Foto: Divulgação/MUBI.

Sindicato dos Figurinistas anuncia os indicados ao 25º Costume Designers Guild Awards

por: Cinevitor
Austin Butler em Elvis, de Baz Luhrmann

Fundado em 1953, o Sindicato dos Figurinistas, Costume Designers Guild, começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com mais de 900 membros. Desde 1999, realiza o CDG Awards, premiação anual que elege os melhores figurinos da TV e do cinema.

Em comunicado oficial, Terry Gordon, presidente do CDG, disse: “Estou honrada em parabenizar nossos indicados ao CDGA. Este ano é particularmente emocionante, pois é o 25º aniversário da nossa premiação. Estamos ansiosos para celebrar o trabalho extraordinário de nossos talentosos figurinistas”. Os vencedores serão anunciados no dia 27 de fevereiro no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles.

Nas categorias televisivas, destacam-se: Bridgerton, The Crown, A Idade Dourada, Maravilhosa Sra. Maisel, Pam & Tommy, A Casa do Dragão, Westworld, O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, What We Do in the Shadows, The Witcher: A Origem, Emily em Paris, Euphoria, Hacks, Wandinha, The White Lotus, entre outros.

Nesta 25ª edição, nomes importantes do entretenimento serão homenageados: a figurinista Deborah L. Scott, vencedora do Oscar por Titanic e que está indicada por Avatar: O Caminho da Água, receberá o Career Achievement Award; e a figurinista Rachael M. Stanley, que foi presidente do Sindicato por muitos anos e assinou trabalhos como Ally McBeal: Minha Vida de Solteira, Sisters e Heartbeat, nos quais foi indicada ao Emmy, será honrada com o Distinguished Collaborator Award.

Conheça os indicados ao Costume Designers Guild Awards 2023 nas categorias de cinema:

EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, por Jenny Eagan
Não! Não Olhe!, por Alex Bovaird
Tár, por Bina Daigeler
Top Gun: Maverick, por Marlene Stewart
Women Talking, por Quita Alfred

EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA
A Mulher Rei, por Gersha Phillips
Babilônia, por Mary Zophres
Elvis, por Catherine Martin
Não Se Preocupe, Querida, por Arianne Phillips
Sra. Harris Vai a Paris, por Jenny Beavan

EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA
Abracadabra 2, por Salvador Perez
Avatar: O Caminho da Água, por Deborah L. Scott
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter
Thor: Amor e Trovão, por Mayes C. Rubeo
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Shirley Kurata

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

54º NAACP Image Awards: Pantera Negra: Wakanda para Sempre lidera indicações

por: Cinevitor
Angela Bassett em Pantera Negra: Wakanda para Sempre

Fundada em 12 de fevereiro de 1909, a NAACP, National Association for the Advancement of Colored People (na tradução, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor), é a maior e mais antiga organização apartidária de direitos civis dos Estados Unidos.

O principal objetivo da NAACP é assegurar a igualdade política, educacional, social e econômica dos cidadãos dos grupos minoritários dos Estados Unidos e acabar com o preconceito racial. A NAACP procura eliminar todas as barreiras da discriminação racial através dos processos democráticos. Desde 1970, realiza o NAACP Image Awards, premiação multicultural que destaca os afro-americanos mais influentes do cinema, da televisão, da literatura, da música e da internet.

Os indicados desta 54ª edição foram anunciados nesta quinta-feira, 12/01, pelas redes sociais. Pantera Negra: Wakanda para Sempre, de Ryan Coogler, lidera a lista com 12 indicações. Nas categorias televisivas, Abbott Elementary se destaca com nove indicações. Na música, Beyoncé e Kendrick Lamar aparecem empatados na disputa por cinco prêmios.

Em comunicado oficial, Derrick Johnson, presidente e CEO da NAACP, disse: “Os indicados deste ano transmitiram uma ampla gama de histórias autênticas e diversas experiências que ressoaram em nossa comunidade. Estamos orgulhosos de reconhecer suas realizações e desempenhos excepcionais”

Reconhecida globalmente como uma das mais ilustres premiações multiculturais, o NAACP Image Awards segue uma tradição de excelência, elevando valores que inspiram igualdade, justiça e mudança progressiva, além de destacar artistas comprometidos com esse propósito. Os vencedores serão revelados no dia 25 de fevereiro em uma cerimônia presencial, depois de três anos no formato on-line. 

Conheça os indicados ao 54º NAACP Image Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Mulher Rei, de Gina Prince-Bythewood
Emancipation: Uma História de Liberdade, de Antoine Fuqua
O Homem do Jazz, de Tyler Perry
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, de Ryan Coogler
Till: A Busca por Justiça, de Chinonye Chukwu

MELHOR FILME INDEPENDENTE
Breaking, de Abi Damaris Corbin
Mr. Malcolm’s List, de Emma Holly Jones
Passagem, de Lila Neugebauer
Remember Me: The Mahalia Jackson Story, de Denise Dowse
The Inspection, de Elegance Bratton

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Athena, de Romain Gavras (França)
Bantú Mama, de Ivan Herrera (República Dominicana)
Broker, de Hirokazu Koreeda (Coreia do Sul/Japão)
Learn to Swim, de Thyrone Tommy (Canadá)
The Silent Twins, de Agnieszka Smoczynska (Polônia/Reino Unido/EUA)

MELHOR DIREÇÃO
Antoine Fuqua, por Emancipation: Uma História de Liberdade
Chinonye Chukwu, por Till: A Busca por Justiça
Gina Prince-Bythewood, por A Mulher Rei
Kasi Lemmons, por I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston
Ryan Coogler, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

MELHOR ATOR
Daniel Kaluuya, por Não! Não Olhe!
Jonathan Majors, por Irmãos de Honra
Joshua Boone, por O Homem do Jazz
Sterling K. Brown, por Honk for Jesus. Save Your Soul.
Will Smith, por Emancipation: Uma História de Liberdade

MELHOR ATRIZ
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Keke Palmer, por Alice
Letitia Wright, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Regina Hall, por Honk for Jesus. Save Your Soul.
Viola Davis, por A Mulher Rei

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Aldis Hodge, por Adão Negro
Jalyn Hall, por Till: A Busca por Justiça
John Boyega, por A Mulher Rei
Method Man, por On The Come Up
Tenoch Huerta, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Danai Gurira, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Lashana Lynch, por A Mulher Rei
Lupita Nyong’o, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

MELHOR ROTEIRO
A Mulher Rei, escrito por Dana Stevens e Maria Bello
Alice, escrito por Krystin Ver Linden
Não! Não Olhe!, escrito por Jordan Peele
O Diabo que Conheces, escrito por Charles Murray
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, escrito por Ryan Coogler

REVELAÇÃO
Elvis Mitchell (diretor), por A História do Cinema Negro nos EUA
Ericka Nicole Malone (roteirista e produtora), por Remember Me: The Mahalia Jackson Story
Krystin Ver Linden (diretora e roteirista), por Alice
Mo McRae (diretor e roteirista), por A Lot of Nothing
Stephen Adetumbi e Jarrett Roseborough (diretores), por This Is My Black

ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO
Jalyn Hall, por Till: A Busca por Justiça
Joshua Boone, por O Homem do Jazz
Ledisi, por Remember Me: The Mahalia Jackson Story
Y’lan Noel, por A Lot of Nothing
Yola, por Elvis

MELHOR ELENCO
A Mulher Rei
Emancipation: Uma História de Liberdade
O Homem do Jazz
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Till: A Busca por Justiça

MELHOR DOCUMENTÁRIO
A História do Cinema Negro nos EUA, de Elvis Mitchell
Ben Crump pelos Direitos Civis, de Nadia Hallgren
Louis Armstrong’s Black & Blues, de Sacha Jenkins
O Legado de Sidney Poitier, de Reginald Hudlin
O Último Navio Negreiro, de Margaret Brown

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO | FILME OU TV
Nadia Hallgren, por Ben Crump pelos Direitos Civis
Reginald Hudlin, por O Legado de Sidney Poitier
Sacha Jenkins, por Everything’s Gonna Be All White
Sacha Jenkins, por Louis Armstrong’s Black & Blues
Kamau Bell, por We Need to Talk About Cosby

MELHOR ANIMAÇÃO
DC Liga dos Superpets
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera
Wendell & Wild

MELHOR VOZ ORIGINAL
Angela Bassett, por Wendell & Wild
Keke Palmer, por Lightyear
Kevin Hart, por DC Liga dos Superpets
Lyric Ross, por Wendell & Wild
Taraji P. Henson, por Minions 2: A Origem de Gru

MELHOR CURTA-METRAGEM | LIVE ACTION
Dear Mama…, de Winter Dunn
Fannie, de Christine Swanson
Fathead, de C. Craig Patterson
Incomplete, de Zoey Martinson
Pens & Pencils, de Gia-Rayne Harris

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
I Knew Superman, de Dana Crypto
More Than I Want To Remember, de Amy Bench
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Peter Baynton e Charlie Mackesy
Supercilious, de Sophia Ruby
We Are Here, de Constanza Castro e Domenica Castro

MELHOR FIGURINO | FILME OU TV
A Mulher Rei, por Gersha Phillips, Carly Nicodemo, Lieze Van Tonder, Lynn Paulsen e Tova Harrison
Emancipation: Uma História de Liberdade, por Francine Jamison-Tanchuck
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter
Star Trek: Discovery, por Gersha Phillips, Carly Nicodemo, Heather Constable, Christina Cattle, Sheryl Willock e Becky MacKinnon
Uma Equipe Muito Especial, por Trayce Gigi Field

MELHOR MAQUIAGEM | FILME OU TV
A Cidade é Nossa, por Debi Young, Sandra Linn, Ngozi Olandu Young e Gina Bateman
Doze é Demais, por Angie Wells
Emergência, por Ren Rohling, Teresa Vest e Megan Areford
Os Últimos Dias de Ptolemy Grey, por Michele Lewis
Surface, por Zabrina Matiru

MELHOR CABELO E PENTEADO
All American, por Mary Daniels, Kalin Spooner, Darrin Lyons e Eric Gonzalez
Fantasy Football, por Tracey Moss, Jerome Allen, Tamika Dixon, Lawrence “Jigga” Simmons e Jason Simmons
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Camille Friend
RuPaul’s Drag Race All Stars, por Curtis Foreman e Ryan Randall
Till: A Busca por Justiça, por Louisa V. Anthony, Deaundra Metzger e Maurice Beaman

MELHOR TRILHA SONORA | ÁLBUM | FILME OU TV
A Mulher Rei, por Terence Blanchard
Bridgerton (temporada 2), por Kris Bowers
Entergalactic, por Kid Cudi
P-Valley (temporada 2)
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ryan Coogler, Ludwig Göransson, Archie Davis e Dave Jordan

PRÊMIO ESPECIAL | ARTISTA DO ANO
Angela Bassett
Mary J. Blige
Quinta Brunson
Viola Davis
Zendaya

*Clique aqui e confira a lista completa com os indicados em todas as categorias.

Foto: Annette Brown/Marvel.

MUAHS Awards 2023: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros

por: Cinevitor
Margot Robbie em Babilônia, de Damien Chazelle

O Sindicato de Maquiadores e Cabeleireiros, Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild, foi fundado em novembro de 1937 e hoje conta com mais de 2.300 membros da indústria do entretenimento de todo o mundo.

Como de costume, anualmente realiza o Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards, prêmio que elege as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro. Os indicados da 10ª edição foram anunciados nesta quarta-feira, 11/01, pela presidente Julie Socash. Os vencedores serão revelados no dia 11 de fevereiro, no The Beverly Hilton Hotel, em cerimônia apresentada pela atriz Melissa Peterman

Neste ano, o maquiador Steve LaPorte, vencedor do Oscar por Os Fantasmas se Divertem, e o cabeleireiro Josée Normand, consagrado no Emmy por Jornada nas Estrelas: Voyager, Jornada nas Estrelas: A Nova Geração e A Gata e o Rato, receberão o Lifetime Achievement Award. O maquiador Fred C. Blau Jr., vencedor do Emmy por Histórias Maravilhosas, e a cabeleireira Judy Crown, premiada no Emmy por Houdini: O Mestre dos Mágicos e Designing Women, serão honrados com o Vanguard Awards.

Conheça os indicados ao MUAHS Awards 2023 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
Batman, por Naomi Donne, Doone Forsyth, Norma Webb e Jemma Carballo
Não! Não Olhe!, por Shutchai Tym Buacharern, Jennifer Zide-Essex, Eleanor Sabaduquia e Kato De Stefan
O Menu, por Deborah LaMia Denaver, Mazena Puksto, Donna Cicatelli e Deb Rutherford
Spirited: Um Conto Natalino, por Monica Huppert, Autumn J. Butler e Vivian Baker 
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Michelle Chung, Erin Rosenmann e Dania A. Ridgway

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Amsterdam, por Nana Fischer, Miho Suzuki e Jason Collins
Babilônia, por Heba Thorisdottir, Shaunna Bren Chavez, Jean Black e Mandy Artusato
Blonde, por Tina Roesler Kerwin, Elena Arroy e Cassie Lyons 
Elvis, por Shane Thomas e Angela Conte 
Till: A Busca por Justiça, por Denise Tunnell, Janice Tunnell e Ashley Langston

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
A Baleia, por Adrien Morot, Kathy Tse e Chris Gallaher 
Batman, por Michael Marino, Mike Fontaine, Yoichi Art Sakamoto e Göran Lundström 
Elvis, por Mark Coulier e Jason Baird 
Matilda: O Musical, por Barrie Gower, Emma Faulkes e Chloe Muton-Phillips
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Joel Harlow e Kim Felix 

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
Batman, por Zoe Tahir, Melissa Van Tongeran, Paula Price e Andrea Lance Jones 
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, por Jeremy Woodhead, Tracey Smith e Leslie D. Bennett 
O Menu, por Adruitha Lee, Monique Hyman, Kate Loftis e Barbara Sanders 
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Camille Friend, Evelyn Feliciano, Marva Stokes e Victor Paz 
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Anissa E. Salazar, Meghan Heaney e Miki Caporusso

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
A Mulher Rei, por Louisa Anthony, Jamika Wilson, Plaxedes Kelias e Charity Gwakuka
Amsterdam, por Adruitha Lee, Lori McCoy-Bell, Cassandra L. Russek e Yvette Shelton
Babilônia, por Jaime Leigh McIntosh, Ahou Mofid e Aubrey Marie
Blonde, por Jaime Leigh McIntosh, Lynnae Duley, Ahou Mofid e Robert Pickens
Elvis, por Shane Thomas e Louise Coulston 

Foto: Divulgação/Paramount Pictures.

75º DGA Awards: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor
A cineasta croata Antoneta Alamat Kusijanović no set de Murina: indicada

Foi divulgada nesta quarta-feira, 11/01, a lista completa com os indicados ao 75º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.

Em comunicado oficial, Lesli Linka Glatter, presidente do Sindicato, disse: “O trabalho reconhecido este ano representa o incrível poder do cinema nas mãos desses talentosos diretores para contar histórias profundamente comoventes que afetam profundamente todos nós. O reconhecimento de nossos colegas em nosso processo criativo altamente colaborativo mostra o coração e a alma no cerne desses filmes. Com isso, parabenizamos os indicados por suas histórias poderosas e contadas de forma brilhante”.

Neste ano, vale destacar a presença da cineasta croata Antoneta Alamat Kusijanović na categoria de melhor direção estreante em longa-metragem com Murina, uma coprodução entre Croácia, Brasil, Estados Unidos e Eslovênia. O filme, premiado no Festival de Cannes, traz os brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features, na produção, além de Martin Scorsese. Os vencedores do DGA Awards 2022 serão anunciados no dia 18 de fevereiro.

Nas categorias televisivas, destacam-se: Tim Burton, por Wandinha; Ben Stiller, por Ruptura; Jason Bateman, por Ozark; Sam Levinson, por Euphoria; Mike White, por The White Lotus; Deborah Chow, por Obi-Wan Kenobi; entre outros.

Além dos indicados, os homenageados desta 75ª edição também foram revelados: o diretor televisivo Robert A. Fishman receberá o Lifetime Achievement Award; Mark Hansson, primeiro assistente de direção de séries como Animal Kingdom, Cara Gente Branca e Lúcifer, será homenageado com o Frank Capra Achievement Award; e Valdez Flagg, gerente de palco, será honrado com o Franklin J. Schaffner Achievement Award.

Conheça os indicados ao 75º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Joseph Kosinski, por Top Gun: Maverick
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin
Steven Spielberg, por Os Fabelmans
Todd Field, por Tár

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Alice Diop, por Saint Omer
Antoneta Alamat Kusijanović, por Murina
Audrey Diwan, por O Acontecimento
Charlotte Wells, por Aftersun
John Patton Ford, por Emily the Criminal

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Daniel Roher, por Navalny
Laura Poitras, por All the Beauty and the Bloodshed
Matthew Heineman, por Afeganistão: A Retirada
Sara Dosa, por Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
Shaunak Sen, por All That Breathes

MELHOR DIREÇÃO | FILME PARA TV OU MINISSÉRIE
Deborah Chow, por Obi-Wan Kenobi
Eric Appel, por Weird: The Al Yankovic Story
Helen Shaver, por Estação Onze (episódio: Who’s There?)
Jeremy Podeswa, por Estação Onze (episódio: Unbroken Circle)
Tom Verica, por Inventando Anna (episódio: The Devil Wore Anna)

Foto: Mario Topić.

29º SAG Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor
Elenco de Os Fabelmans, de Steven Spielberg: indicado

O Sindicato dos Atores dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira, 11/01, os indicados ao 29º Screen Actors Guild Awards, também conhecido como SAG Awards. O anúncio foi realizado em uma live no Instagram pelas atrizes Ashley Park e Haley Lu Richardson.

A presidente do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild‐American Federation of Television and Radio Artists), Fran Drescher, também participou do vídeo, assim como Jason George e Elizabeth McLaughlin, membros do comitê.

O prêmio, que elege os melhores atores da TV e do cinema, é considerado uma prévia para o Oscar, já que seus vencedores quase sempre acabam levando a estatueta dourada para casa. Vale lembrar que o período de elegibilidade para esta edição do SAG foi de 1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2022.

O SAG Awards 2023 acontecerá no dia 26 de fevereiro e a cerimônia, que será realizada no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, será transmitida ao vivo pelo canal da Netflix no YouTube.

Confira a lista com os indicados ao 29º SAG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR ELENCO
Babilônia
Os Banshees de Inisherin
Os Fabelmans
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Women Talking

MELHOR ATOR
Adam Sandler, por Arremessando Alto
Austin Butler, por Elvis
Bill Nighy, por Living
Brendan Fraser, por A Baleia
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ATRIZ
Ana de Armas, por Blonde
Cate Blanchett, por Tár
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Viola Davis, por A Mulher Rei

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin
Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
Eddie Redmayne, por O Enfermeiro da Noite
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Paul Dano, por Os Fabelmans

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Hong Chau, por A Baleia
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin
Stephanie Hsu, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS
A Mulher Rei
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Top Gun: Maverick

Foto: Storyteller Distribution Co., LLC.

Globo de Ouro 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Michelle Yeoh: premiada por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

Foram anunciados nesta terça-feira, 10/01, em cerimônia apresentada pelo comediante Jerrod Carmichael, no Hotel The Beverly Hilton, os vencedores da 80ª edição do Globo de Ouro, prêmio que elege os melhores da TV e do cinema segundo a HFPA, Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood.

Neste ano, Os Banshees de Inisherin, dirigido por Martin McDonagh, que liderava a lista com oito indicações, se destacou e foi premiado em três categorias: melhor filme de comédia ou musical, melhor ator para Colin Farrell e melhor roteiro. Os Fabelmans e Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo aparecem na sequência com dois prêmios cada.

Entre as categorias televisivas, Abbott Elementary, The White Lotus e A Casa do Dragão se destacaram. Amanda Seyfried, Evan Peters, Zendaya, Kevin Costner, Jennifer Coolidge, entre outros, foram consagrados por suas atuações.

A atriz Michelle Yeoh, nascida na Malásia e consagrada por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, discursou: “Tem sido uma jornada incrível. Mas acho que valeu a pena. Lembro de quando vim para Hollywood pela primeira vez. Foi um sonho que se tornou realidade”.

Seu colega de filme, Ke Huy Quan, premiado como melhor ator coadjuvante, emocionou a plateia: “Fui criado para nunca esquecer de onde vim e para sempre lembrar de quem me deu a primeira oportunidade. Estou muito feliz em ver Steven Spielberg esta noite. Steven, obrigado! Quando comecei minha carreira como ator infantil em Indiana Jones e o Templo da Perdição, me senti muito sortudo por ter sido escolhido. Por muitos anos, tive medo de não ter mais nada a oferecer; que não importaria o que eu fizesse, nunca superaria o que fiz quando criança. Felizmente, mais de 30 anos depois, dois caras [Daniel Kwan e Daniel Scheinert] pensaram em mim e lembraram daquele garoto. E me deram a oportunidade de tentar novamente”.

Para esta edição comemorativa de 80 anos, o ator Eddie Murphy foi homenageado com o Cecil B. deMille Award; o troféu foi entregue pelos amigos e colegas de profissão Tracy Morgan e Jamie Lee Curtis. Já o produtor e roteirista Ryan Murphy foi honrado com o Carol Burnett Award e recebeu o troféu das mãos de Billy Porter, um dos atores da série Pose, de sua autoria. Além disso, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez uma participação na cerimônia com uma mensagem especial de paz, que foi apresentada pelo consagrado ator e diretor Sean Penn.

A premiação contou também com a participação de nomes consagrados, como: Quentin Tarantino, Claire Danes, Hilary Swank, Glen Powell, Jenna Ortega, Natasha Lyonne, Salma Hayek Pinault, Ana de Armas, Jennifer Hudson, Regina Hall, Jennifer Coolidge, entre outros.

Depois de muitas polêmicas envolvendo o Globo de Ouro, um novo Código de Conduta Profissional e Ética foi aprovado. Neste ano, os indicados foram votados por 96 membros e, pela primeira vez, 103 eleitores internacionais. Os novos membros foram recrutados em organizações internacionais da indústria, festivais de cinema estrangeiros e profissionais de jornalismo. Este grupo de votação representa 62 países diferentes ao redor do mundo. Combinado com os membros atuais, o total de votantes do Globo de Ouro agora é: 52% feminino, 51,8% racial e etnicamente diverso, com 19,6% latino-americanos, 12,1% asiáticos, 10,1% negros e 10,1% do Oriente Médio.

O Brasil marca presença entre os votantes da HFPA com Ana Maria Bahiana, Jânio Nazareth, Miriam Spritzer e Paoula Abou-Jaoude, membros da Hollywood Foreign Press Association; e também pelos votantes internacionais: Daniel Herculano, Enoe Lopes Pontes, Isabel Wittmann, Kel Gomes e Mario Abbade.

Neste ano, mais de 100 longas, de diversos países, foram considerados elegíveis para a categoria de melhor filme em língua não inglesa; o Brasil estava representado por Carvão, de Carolina Markowicz; Fogaréu, de Flávia Neves; e Marte Um, de Gabriel Martins. Porém, infelizmente, nenhum dos três títulos foi indicado.

Conheça os vencedores do Globo de Ouro 2023 nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | DRAMA
Os Fabelmans, de Steven Spielberg

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh

MELHOR ATOR | DRAMA
Austin Butler, por Elvis

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Cate Blanchett, por Tár

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

MELHOR DIREÇÃO
Steven Spielberg, por Os Fabelmans

MELHOR ROTEIRO
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO
Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Babilônia, por Justin Hurwitz

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Naatu Naatu, por RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Música: M.M. Keeravani
Letra: Chandrabose
Intérpretes: Kala Bhairava e Rahul Sipligunj

Foto: Rich Polk/NBC/Getty Images.

Cinema Audio Society anuncia os indicados ao 59º CAS Awards

por: Cinevitor
Felix Kammerer em Nada de Novo no Front: filme indicado

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Em comunicado oficial, Karol Urban, presidente da CAS, disse: “Há uma infinidade de candidatos dignos de prêmios este ano. A CAS parabeniza nossa indústria pelas ricas tapeçarias sonoras de 2022 e espera celebrar os premiados dessa temporada”. Vale lembrar que os indicados são escolhidos exclusivamente por mixers de som, que celebram a excelência na arte da mixagem de som.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 4 de março no InterContinental Los Angeles Downtown. Os homenageados desta edição serão: o mixador de som Peter J. Devlin, indicado ao Oscar por Pantera Negra, Transformers: O Lado Oculto da Lua, Star Trek, Transformers e Pearl Harbor, que receberá o CAS Career Achievement Award; e o consagrado cineasta mexicano Alejandro G. Iñárritu, de Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, que será honrado com o CAS Filmmaker of the Year.

Conheça os indicados ao 59º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Elvis
Nada de Novo no Front
Top Gun: Maverick

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Lightyear
Minions 2: A Origem de Gru
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
Good Night Oppy
Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song
Louis Armstrong’s Black & Blues
Moonage Daydream
Vulcão Whakaari: Resgate na Nova Zelândia

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV, VARIEDADE E SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS 
Carole King & James Taylor: Just Call Out My Name
F1: Dirigir para Viver (episódio: Gloves Are Off)
George Carlin: O Sonho Americano (episódio 1)
Lucy and Desi
Obi-Wan Kenobi: O Retorno do Jedi

Foto: Reiner Bajo/Netflix.

26ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 134 filmes na programação

por: Cinevitor
Cena do longa pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira

A 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de janeiro, contará com 134 filmes brasileiros: 38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens, vindos de 18 estados. Os títulos serão exibidos em 57 sessões de pré-estreias e mostras temáticas em três cinemas instalados pelo evento.

Como já anunciado, o público vai conhecer a trajetória dos cineastas homenageados desta edição, Ary Rosa e Glenda Nicácio, em debate e filmes; a dupla assina a direção conjunta de seis longas-metragens em cinco anos. As obras são da Rosza Filmes, uma produtora exemplar e singular de experiências que se disseminam no Brasil e podem nos orientar para a reflexão e a prática de um audiovisual do século XXI tão grande diverso, complexo e fascinante quanto o país pode ser nas suas identidade e diferenças.

Em sua 16ª versão, a Mostra Aurora, também já anunciada, é dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea. Como de costume, apresentará os tradicionais sete títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira. Clique aqui e saiba mais.

Neste ano, serão apresentados 93 curtas-metragens de 18 estados brasileiros em diferentes seções que abarcam a pluralidade da produção audiovisual brasileira em um de seus formatos mais inventivos, distribuídos em diversas mostras. Clique aqui e saiba mais.

Já a Mostra Olhos Livres apresenta um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Trata-se de um panorama amplo de algumas das proposições mais instigantes do cinema contemporâneo brasileiro. A curadoria é assinada por Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira e inclui seis títulos.

Em filmes de apelo popular e relevância criativa para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 trafegam entre a ficção e o documentário apresentando propostas instigantes a quem estiver pelo centro da cidade histórica. O conceito de Cinema Mutirão, que foi adotado como temática na Mostra de Tiradentes neste ano, tem por objetivo chamar para o debate todos aqueles e aquelas que queiram colaborar para construir uma base sólida para a construção e reconstrução do audiovisual brasileiro. Além de debates e discussões, uma mostra de filmes escolhidos especificamente dentro da proposta temática compõe a programação.

Cena do longa Na Rédea Curta, dirigido pelos homenageados deste ano

Na Sessão Debate, destaque para o vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Brasília de 2022, o documentário A Invenção do Outro, dirigido por Bruno Jorge, que acompanha a expedição humanitária na Amazônia em busca da etnia isolada dos Korubos. A ação foi promovida pelo indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022 junto com o jornalista britânico Dom Phillips durante viagem pelo Vale do Javari, num dos casos de maior repercussão mundial no noticiário recente brasileiro. O filme será seguido de um bate-papo com o realizador e convidados para discutir seus desdobramentos, produção e impacto, tanto em termos estéticos como políticos e narrativos.

A Mostra Autorais traz Canção ao Longe, da diretora mineira Clarissa Campolina, que trabalha a partir de roteiro seu em parceria com Caetano Gotardo e Sara Pinheiro. O outro filme desta seção é Amazônia, a Nova Minamata?, dirigido pelo veterano Jorge Bodanzky. O documentário denuncia o envenenamento de povos indígenas Munduruku a partir das investigações da líder Alessandra Korap e de integrantes da Fiocruz.

Integrando a Mostra Foco Minas, será exibido o longa Corpo Presente, de Leonardo Barcelos, em pré-estreia mundial. O filme, enquanto ainda projeto, fez parte da 7ª edição do Brasil CineMundi, encontro de coprodução idealizado pela Universo Produção e que ocorre no âmbito da Mostra CineBH.

Na Mostrinha, duas animações completam a programação: A Ilha dos Ilús, de Paulo GC Miranda, que explora o imaginário de um lugar onde ficam os animais antes de virem ao mundo; e Chef Jack, do mineiro Guilherme Fiúza Zenha, com dublagem de Danton Mello.

Uma iniciativa da Universo Produção, a Mostra Valores tem o propósito de dialogar e valorizar pessoas, ações, programas e comunidades das cidades de Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, que estão inseridas no âmbito do Cinema sem Fronteiras, programa internacional de audiovisual que reúne as três Mostras anuais, diferenciadas e complementares, com o intuito de exibir e discutir a produção contemporânea do cinema, sua história, patrimônio, linguagens, estéticas e formas de inserção no mercado audiovisual. Na 26ª Mostra Tiradentes, a programação da Mostra Valores contará com o longa Down Quixote, de Leonardo Cortez. Com parte do longa filmada em Tiradentes, a produção conta com atores com Síndrome de Down no papel dos protagonistas.

Numa iniciativa inédita, a Mostra irá promover o 1º Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, entre os dias 21 e 25 de janeiro, que reunirá mais de 50 profissionais de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para o diagnóstico dos pontos críticos da atividade e a construção de balizadores para a formulação de novas políticas públicas, tendo por atenção prioritária o fortalecimento das cadeias produtivas regionais e garantias para a diversidade de expressão.

Démick Lopes no longa cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes

Pelo segundo ano consecutivo, a Universo Produção realiza a Conexão Brasil CineMundi, edição itinerante do programa com a apresentação de longas brasileiros na fase Work In Progress (WIP) – Corte Final. A curadoria de Pedro Butcher e Lila Foster selecionou sete filmes em finalização para sessões fechadas a uma plateia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional. Um total de 16 festivais internacionais terão representantes na Mostra, vindos de 11 países.

A Mostra de Tiradentes tem também o compromisso de investir em novos talentos e promove o Programa de Formação com a oferta de oficinas audiovisuais para o público jovem e adulto, visando à capacitação técnica para o mercado de cinema em diversas frentes possíveis de trabalho. Desde sua primeira edição, em 1998, já foram certificados aproximadamente 7.000 alunos, em quase 300 oficinas ministradas.

As ruas tricentenárias de Tiradentes serão embaladas por cores, música, artes cênicas, sons e imagens durante a 26ª Mostra. Serão duas performances audiovisuais, quatro performances musicais, três exposições temáticas, cinco lançamentos de livros, dois teatros de rua, um cortejo musical, um cortejo da arte, cinco shows musicais fazendo a conexão do cinema com as outras artes, expressões artísticas da cultura brasileira.

E mais: o 26º Seminário do Cinema Brasileiro reafirma a tradição de ser um dos ambientes mais intensos de debates e discussões sobre o cinema no país. Somam-se a ele encontros no Cine-Lounge e no Cine-Praça, em bate-papos e rodas de conversa que ampliam a experiência cinematográfica do público.  Mais de 150 profissionais (críticos, realizadores, produtores, atores, acadêmicos, pesquisadores e jornalistas) em 40 encontros e debates, incluindo debates conceituais, a série Encontros com os Filmes, diálogos do audiovisual, rodas de conversa e bate-papos no Cine-Praça.

A programação on-line do evento acontecerá na plataforma oficial e poderá ser acessada gratuitamente. O sinal estará aberto para o mundo, com programação de filmes, cinejornais com notícias do evento e informações diversas. Estarão disponíveis virtualmente 40 filmes das mostras Homenagem, Temática e os curtas-metragens da seção Panorama, além dos debates temáticos, abertura e encerramento.

A 26ª edição da Mostra de Tiradentes termina na noite de 28 de janeiro, com a exibição de Propriedade, novo longa-metragem do pernambucano Daniel Bandeira. A ficção mostra uma reclusa estilista que se enclausura num carro blindado para se proteger de uma revolta dos trabalhadores da fazenda de família.

Conheça os longas e médias-metragens selecionados para a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MOSTRA OLHOS LIVRES
A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (SP)
Alegorias, de Leonel Costa (SP)
Cambaúba, de Cris Ventura (GO)
O Cangaceiro da Moviola, de Luís Rocha Melo (MG/RJ)
O Canto das Amapolas, de Paula Gaitán (Brasil/Alemanha)
Terruá Pará, de Jorane Castro (PA)

MOSTRA PRAÇA
A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes (CE)
Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz (RJ)
Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP)

MOSTRA HOMENAGEM
*Filmes dirigidos pela dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio
Até o Fim
Café com Canela
Ilha
Mugunzá
Na Rédea Curta
Voltei!

MOSTRA TEMÁTICA
Caixa Preta, de Saskia e Bernardo Oliveira (RJ/SP)
Entre a Colônia e as Estrelas, de Lorran Dias (RJ)
Partida de Vôlei à Sombra do Vulcão, de Clarissa Campolina e Fernanda Vianna (MG)

MOSTRA AUTORIAS
Amazônia, A Nova Minamata?, de Jorge Bodanzky (SC)
Canção ao Longe, de Clarissa Campolina (MG)

SESSÃO DEBATE
A Invenção do Outro, de Bruno Jorge (SP/AM)

MOSTRINHA
A Ilha dos Ilús, de Paulo G C Miranda (GO)
Chef Jack, de Guilherme Fiuza Zenha (MG)

MOSTRA FOCO MINAS
Corpo Presente, de Leonardo Barcelos (MG)

MOSTRA VALORES
Down Quixote, de Leonardo Cortez (SP/MG)

MOSTRA WIP | CONEXÃO BRASIL CINEMUNDI
Amanhã, de Marcos Pimentel (MG)
As Muitas Mortes de Antônio Parreiras, de Lucas Parente (RJ)
O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro (RJ)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (SP)
Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (MG)
V Idade da Pedra, de Renan Rovida (SP)
Viola no Redemoinho, de Guilherme Bacalhao (DF)

FILME DE ENCERRAMENTO
Propriedade, de Daniel Bandeira (PE)

Fotos: Divulgação.