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IndieLisboa 2023: conheça os vencedores; filmes brasileiros são premiados

por: Cinevitor
Cena do documentário Miúcha, a Voz da Bossa Nova: premiado

Foram anunciados neste sábado, 06/05, os vencedores da 20ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, conhecido por promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema. 

Neste ano, o cinema brasileiro, que marcou presença com diversos títulos, se destacou na Competição Internacional com Vermelho Bruto, de Amanda Devulsky, que recebeu Menção Especial. A justificativa do júri diz: “A Menção Especial vai para o filme, que com o seu compromisso com histórias de mulheres e do seu cotidiano, nos coloca diretamente numa luta contemporânea única de mães durante os tempos liminares de um drama social. De uma forma extremamente conceitual, o filme confronta-nos com as complexidades de ser um sujeito feminino em tempos de populismo de direita radical. Mostra-nos que é possível uma outra forma de resistência”.

O documentário Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Liliane Mutti e Daniel Zarvos, foi eleito o melhor filme da mostra IndieMusic. A justificativa do júri diz: “Sobre Miúcha, posso referir que pessoalmente me marcou assistir certa vez, durante uma estadia no Rio, um famoso concerto de 1978. Acompanhada de Tom Jobim, Vinicius e Toquinho, interpretou temas deles e do seu irmão Chico Buarque. Cantava com um sorriso gigante que a caracteriza; e a química que existia entre eles era notória e efervescente. Como ela mesma diz às tantas no documentário, teve relações muito estreitas e intensas com os grandes nomes da bossa nova; bebeu na fonte. Neste filme, conhecemos seu percurso de forma muito íntima, narrado em primeira pessoa, através de uma rica documentação de áudio, filmes, fotografias, cartas, aquarelas em formas animadas… Assistimos a um lado mais “negro” e real de um casamento com João Gilberto, que causou grandes entraves à sua carreira artística; e como mais tarde se liberou. Cosmopolita e com uma voz que se distingue do padrão clássico da bossa nova, celebramos assim a vida desta cantora que saiu da sombra de um gigante e se tornou um deles”.

O júri desta edição foi formado por: Adolfo Luxúria Canibal, Aistė Račaitytė e Marta Popivoda na Competição Internacional de longas-metragens; Annabelle Aventurin, Ary Zara e Gabriel Böhmer na Competição de curtas-metragens; a cineasta brasileira Anita Rocha da Silveira, Mads K. Mikkelsen e Pedro Segura na Competição Nacional; Falcão Nhaga e Lur Olaizola na mostra Novíssimos; Claire Simon, Djamila Grandits e Yasuhiro Morinaga na mostra Silvestre; e João Branco Kyron, José Marmeleira e Rita Braga na IndieMusic.

Confira a lista completa com os vencedores do IndieLisboa 2023:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM

Grande Prêmio Cidade de Lisboa: Safe Place, de Juraj Lerotić (Croácia)
Prêmio Especial do Júri: Le Barrage, de Ali Cherri (França/Sudão/Líbano/Alemanha/Sérvia)
Menção Especial: Vermelho Bruto, de Amanda Devulsky (Brasil)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

Grande Prêmio: Suddenly TV, de Roopa Gogineni (Qatar/Sudão)
Melhor Curta de Animação: Hotel Kalura, de Sophie Koko Gate (Reino Unido)
Melhor Curta Documentário: La mécanique des fluides, de Gala Hernández Lopez (França)
Melhor Curta Ficção: Howling, de Aya Kawazoe (Japão)

COMPETIÇÃO NACIONAL

Melhor Filme Português: Mal Viver | Viver Mal, de João Canijo (Portugal/França)
Melhor Direção: Catarina Mourão, por Astrakan 79
Melhor curta-metragem português: Dildotectónica, de Tomás Paula Marques (Portugal)
Prêmio Novo Talento: Dias de Cama, de Tatiana Ramos (Portugal)

COMPETIÇÃO NOVÍSSIMOS

Prêmio Novíssimos: A Minha Raiva é Underground, de Francisca Antunes (Portugal)

MOSTRA SILVESTRE

Melhor longa-metragem: Trenque Lauquen, de Laura Citarella (Argentina/Alemanha)
Menção Especial: Saint Omer, de Alice Diop (França)
Melhor curta-metragem: House of the Wickedest Man in the World, de Jan Ijäs (Finlândia)
Menção Especial: A History Of The World According To Getty Images, de Richard Misek (Noruega/Reino Unido)

MOSTRA INDIEMUSIC

Prêmio IndieMusic: Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Liliane Mutti e Daniel Zarvos (Brasil/França/EUA) e The Elephant 6 Recording Co., de C.B. Stockfleth (EUA)
Menção Especial: Even Hell has its Heroes, de Clyde Petersen (EUA)

PRÊMIO DO PÚBLICO

Longa-metragem: Remember to Blink, de Austéja Urbaité (Lituânia)
Curta-metragem: The Diamond, de Vedran Rupic (Suécia)
IndieJúnior: Mexilhões e Batatas Fritas (Moules-Frites), de Nicolas Hu (França)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio Árvore da Vida | Melhor filme português: Rosinha e Outros Bichos do Mato, de Marta Pessoa (Portugal)
Prêmio Árvore da Vida | Menção Especial: As Lágrimas de Adrian, de Miguel Moraes Cabral (Portugal/Bélgica)
Prêmio Amnistia Internacional: Endless Sea, de Sam Shainberg (EUA)
Prêmio MUTIM: A Minha Raiva é Underground, de Francisca Antunes (Portugal)
Prêmio Escolas: Dias de Cama, de Tatiana Ramos (Portugal)
Prêmio Escolas | Menção Especial: Morte em Agosto, de Bruno Abib (Portugal)
Prêmio Universidades: Índia, de Telmo Churro (Portugal)
Prêmio Universidades | Menção Especial: Mal Viver | Viver Mal, de João Canijo (Portugal/França)

Foto: Divulgação.

Rio LGBTQIA+ 2023: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Paulo Lima Firmino e Enio Cavalcante no curta potiguar BOYCAM

A 12ª edição do Rio Festival de Cinema LGBTQIA+ acontecerá entre os dias 6 e 12 de julho com filmes brasileiros e internacionais, entre longas, médias e curtas-metragens de ficção, documentário, animação e experimental. O evento é dedicado à exibição e celebração de obras que abordam temas relacionados à comunidade com o objetivo de promover a visibilidade, a representatividade e a diversidade das histórias LGBTQIA+ na tela.

Neste ano, foram selecionados 80 títulos: 14 longas e 66 curtas; 35 curtas são brasileiros e 31 internacionais. A programação deste ano apresenta representação para pessoas LGBTQIA+ maduras. Ao mostrar personagens em diferentes fases da vida, esses filmes ajudam a quebrar estereótipos, promover a visibilidade e a diversidade dentro da comunidade, e desafiar o mito de que a identidade LGBTQIA+ está restrita à juventude. 

O júri desta 12ª edição será formado por: Aleques Eiterer, Antonio Carlos Moreira, Luiz Carlos Lacerda e Mércia Britto na mostra de longas-metragens; Erly Vieira Jr, Leticia Carolina Nascimento e Marcelo Cuhexê na mostra de curtas-metragens; e Anderson Mahanski, Leonardo Cesar e Zé Pedro Rosa na mostra Div.A. Os filmes escolhidos pelo Júri Oficial receberão prêmios da Naymovie, do CTAv, Centro Técnico Audiovisual, e o troféu do festival.

A programação completa do Rio LGBTQIA+ 2023 acontecerá no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Justiça Federal, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Estação, Instituto Cervantes e Consulado Geral da Argentina. O Coro LGBTQIA+ da Rocinha, sob regência de Anderson Vieira, se apresentará na sessão de abertura do festival.

Conheça os filmes selecionados para o 12º Rio LGBTQIA+:

LONGAS-METRAGENS

A Cozinha, de Johnny Massaro (RJ)
Afeminadas, de Wesley Gondim (DF)
Capim-Navalha, de Michel Queiroz (GO)
Casa Izabel, de Gil Baroni (PR)
Comigo Num Se Pode, de Tássia Araújo (PI)
Corpo Presente, de Leonardo Barcelos (MG)
Cross Dreamers, de Soledad Velasco (Argentina)
Germino Pétalas no Asfalto, de Coraci Ruiz e Julio Matos (SP)
Los Agitadores, de Marco Berger (Argentina)
Música+Amor+Dança+Sodomia, de Rian Córdova e Leonardo Menezes (RJ)
Não é a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ)
Surdes, de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado (SP)

CURTAS NACIONAIS

Ana Rúbia, de Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda (MT)
Anarriê, de Neto Astério (SE)
Até a Luz Voltar, de Alana Ferreira (GO)
Bloco dos Corações Valentes, de Loli Menezes (SC)
BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Rodrigo Sena e Ernani Silveira (RN)
Casa de Bonecas, de George Pedrosa (MA)
Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS)
Dois Elefantes, de Leonel Costa (SP)
Gorete Canivete, de Rivanildo Feitosa (PI)
Jeniffer, de Matheus Mendes (RN)
Lalabis, de Noá Bonoba (CE)
Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS)
Naquele Dia Escuro, de Daniel Guarda (SP)
Nem o Mar tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB)
No Reflexo do Meu Nome, de Sillas H e Vini Poffo (SC)
O Tratado do Vão Combate ou A Pequena História de uma Bixinha Qualquer, de Márcio Januário e Henrique Drebes (BA)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Possa Poder, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA)
Promessa de um Amor Selvagem, de Davi Mello (SP)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE)
Recife, Marrocos, de Alexandre Figueirôa (PE)
Se Trans For Mar, de Cibele Appes (SP)
Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (SP)
Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira (BA)

CURTAS CARIOCAS

A Luta Continua, de Janice Ghiraldini e Francisco Santos
A Ronda, de Rogerio Cavalcante e Castro
APP Oficina do Diabo, de Daniel Manhães 
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna 
Iceberg, de Will Domingos 
Íris, de Sofia Travassos
O Fundo dos Nossos Corações, de Letícia Leão

CURTAS INTERNACIONAIS

Ad Achshav, de Daniel Gat (Israel)
Amo Cada Átomo de tu Cuerpo, de Alejandro Lobo León (Espanha)
Bigger Is Better, de Larry Tung (Taiwan/EUA)
Buffer Zone, de Savvas Stavrou (Chipre/Reino Unido)
Celebracion, de Ricardo Silva Ortega (México)
Despierta, de Cecilia Gessa (Espanha)
Eating Papaw on the Seashore, de Rae Wiltshire e Nickose Layne (Guiana)
Everyman, de Jack Goessens (Reino Unido)
Flores del Otro Patio, de Jorge Cadena (Suíça/Colômbia)
Glitter, de Mauricio Sandoval Ron (Argentina)
Grafting Self, de Ian Kaler (Alemanha/Áustria)
Hex The Patriarchy, de Anne Brashier (EUA)
Incomplete, de Sasha Korbut (EUA)
Intimità, de Matteo Giampetruzzi (Itália)
Le Feu Au Lac, de Pierre Menahem (França)
Le Roi Qui Contemplait la Mer, de Jean-Sébastien Chauvin (França)
Love, Barbara, de Brydie O’Connor (EUA)
Luz de Presença, de Diogo Costa Amarante (Portugal)
Madrid, Mala Vida, de Ignacio Ruiz, Isabela Bianchi, Pablo Adiego Almudevar e María Gómez (Espanha)
Muñeca, de Carlos González Fernández e Alberto Macasoli (Espanha)
Nhím, de Nicolas Graux e Tru’o’ng Minh Quý (Bélgica/Singapura/Vietnã)
Nube, de Cooperativa Lavaca (Argentina)
Scred TBM, de Kevin Le Dortz (França)
The Dalles, de Angalis Field (EUA)
Write Here, de Jake Muñoz Consing (Filipinas)

Div.A – DIVERSIDADE EM ANIMAÇÃO

A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
Central Tocaia, de Thiago Pombo (PE)
Christopher at Sea, de Tom C J Brown (França)
Íris, de Sofia Travassos (RJ)
Luv U Cuz, de Eric Pumphrey (EUA)
O Teu Nome É, de Paulo Patrício (Portugal)
Strass, de Julián Lassa Ortiz (Argentina)
The Perpetrators, de Richard Squires (Reino Unido)
The Secret Lives of Lesbians Cats, de Kate Jessop (Reino Unido)

*Clique aqui e confira a seleção completa das Mostras Especiais.

Foto: Rodrigo Sena.

Cannes Classics 2023 exibirá documentário sobre Nelson Pereira dos Santos

por: Cinevitor
O cineasta brasileiro disputou a Palma de Ouro três vezes

Desde o início dos anos 2000, o Festival de Cannes criou a mostra Cannes Classics, uma seleção que permite exibir o trabalho de valorização do cinema patrimonial realizado por produtoras, proprietários de direitos, cinematecas e arquivos nacionais de todo o mundo. Atualmente, faz parte da Seleção Oficial do evento e apresenta obras-primas e raridades do cinema em cópias restauradas, além de homenagens e títulos inéditos. 

Nesta edição de 2023, a mostra Cannes Classics é dedicada ao consagrado cineasta Jean-Luc Godard, que faleceu em setembro do ano passado. A programação exibirá o clássico O Desprezo, protagonizado por Brigitte Bardot, em cópia restaurada, além de Drôles de guerres, seu último trabalho; a seleção traz também o documentário inédito Godard par Godard, de Florence Platarets.

O cinema brasileiro marca presença com o documentário Nelson Pereira dos Santos: Vida de Cinema, de Aida Marques e Ivelise Ferreira, que narra o legado do consagrado cineasta, que disputou a Palma de Ouro três vezes: em 1964 com Vidas Secas; em 1970 com Azyllo Muito Louco; e em 1975 com O Amuleto de Ogum. Em 1984, ganhou o Prêmio FIPRESCI com Memórias do Cárcere, que foi exibido na Quinzena dos Realizadores. O cinema de Nelson Pereira dos Santos, precursor do Cinema Novo e que morreu em 2018, projeta o Brasil aos olhos do mundo há seis décadas.

Outro destaque da seleção da Cannes Classics é Chambre 999, de Lubna Playoust. Em 1982, Wim Wenders pediu para 16 colegas diretores que falassem sobre o futuro do cinema, resultando no filme Quarto 666. Agora, 40 anos depois, em Cannes, a diretora Lubna Playoust repete ao próprio Wim Wenders e a uma nova geração de cineastas, entre eles, James Gray, Rebecca Zlotowski, Claire Denis, Olivier Assayas, Nadav Lapid, Asghar Farhadi e Alice Rohrwacher, a mesma pergunta: “o cinema é uma linguagem prestes a se perder ou uma arte prestes a morrer?”.

A programação conta também com Liv Ullmann – A Road Less Travelled, de Dheeraj Akolkar, que explora a vida multifacetada da icônica atriz, escritora, diretora, autora e ativista Liv Ullmann e sua extraordinária carreira internacional; e La Saga Rassam-Berri, le cinéma dans les veines, de Michel Denisot e Florent Maillet, documentário que conta a emocionante e desconhecida história da dinastia Berri-Rassam com o produtor Paul Rassam.

A mostra Cannes Classics também celebra o legado do cineasta japonês Yasujirō Ozu, que morreu em 1963, com exibições em cópias restauradas de Discurso de um Proprietário (Nagaya shinshiroku), de 1947, e As Irmãs Munekata (Munekata kyōdai), de 1950. Além disso, Jim Jarmusch e Carter Logan, membros fundadores do grupo Sqürl, compuseram uma trilha sonora para quatro filmes do cineasta Man Ray como se estivessem formando uma peça única. A exibição de Le retour à la raison celebra o 100º aniversário da obra cinematográfica do diretor e revela o diálogo único entre dois artistas multitalentosos.

Para celebrar Michael Douglas, que será homenageado com a Palma de Ouro honorária, a mostra exibirá Michael Douglas, le fils prodige, de Amine Mestari, documentário que narra como o ator teve que lidar com a semelhança com o pai, o consagrado Kirk Douglas, ao longo de sua carreira para afirmar sua diferença.

Além da Cannes Classics, o festival também divulgou a programação da mostra Cinéma de la Plage, que foi criada em 2001 com a proposta de exibir ao ar livre, na praia de Macé, filmes antológicos e também títulos em estreia mundial fora de competição. Neste ano, a seleção exibe o clássico Thelma & Louise; celebra o ator Jean-Pierre Bacri, que morreu em 2021, com o filme Assim é a Vida; homenageia o ator e diretor Bruce Lee nos 50 anos de sua morte; presta um tributo ao cineasta espanhol Carlos Saura, que faleceu em fevereiro deste ano, com o clássico Carmen, que disputou a Palma de Ouro em 1983; faz uma homenagem ao produtor Ed Pressman, que faleceu em janeiro deste ano, com a exibição de Terra de Ninguém, de Terrence Malick; entre outros.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Cannes 2023:

CANNES CLASSICS

A Vila da Esperança (Sie fanden eine Heimat), de Leopold Lindtberg (Suíça) (1953)
Amor Louco (L’Amour fou), de Jacques Rivette (França) (1967)
Barev, yes em, de Frounze Dovlatian (Armênia) (1965)
Calígula, de Tinto Brass (EUA/Itália) (1976)
Ces Messieurs de la santé, de Pierre Colombier (França) (1934)
Como Fera Encurralada (Classe tous risques), de Claude Sautet (França/Itália) (1970)
Es, de Ulrich Schamoni (Alemanha) (1966)
Hombre de la esquina rosada, de René Mugica (Argentina) (1962)
Ishanou, de Aribam Syam Sharma (Índia) (1990)
Le Rendez-vous des quais, de Paul Carpita (França) (1955)
Mississippi Blues, de Bertrand Tavernier e Robert Parrish (França) (1983)
O Esqueleto da Sra. Morales (El esqueleto de la Señora Morales), de Rogelio A. González (México) (1959)
O Ferroviário (Il ferroviere), de Pietro Germi (Itália) (1956)
Quando Fala o Coração (Spellbound), de Alfred Hitchcock (EUA) (1945)
Sziget a szárazföldön, de Judit Elek (Hungria) (1969)

DOCUMENTÁRIOS

100 Years of Warner Bros., de Leslie Iwerks (EUA)
Anita, de Svetlana Zill e Alexis Bloom (EUA)
Nelson Pereira dos Santos: Vida de Cinema, de Aida Marques e Ivelise Ferreira (Brasil)
Viva Varda!, de Pierre-Henri Gibert (França)

LE CINÉMA DE LA PLAGE

Alberto Express, de Arthur Joffé (França) (1990)
Assim é a Vida (Le Sens de la fête), de Éric Tolédano e Olivier Nakache (França) (2017)
Carmen, de Carlos Saura (Espanha) (1982)
Flo, de Géraldine Danon (França) (2023)
L’Eté en pente douce, de Gérard Krawczyk (França) (1987)
Mars Express, de Jérémie Périn (França) (2023)
O Voo do Dragão (The Way of the Dragon), de Bruce Lee (Hong Kong) (1972)
Robot Dreams, de Pablo Berger (Espanha/França) (2023)
Sarafina! O Som da Liberdade, de Darrell Roodt (África do Sul/Reino Unido/França/EUA) (1992)
Terra de Ninguém (Badlands), de Terrence Malick (EUA) (1973)
Thelma & Louise, de Ridley Scott (EUA) (1990)
Underground: Mentiras de Guerra, de Emir Kusturica (Iugoslávia) (1995)
Verão Assassino (L’Été meurtrier), de Jean Becker (França) (1983)

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Vladimir Carvalho será homenageado no 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor
O cineasta paraibano já realizou mais de vinte filmes

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou a data e o local da 22ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro: 23 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. A maior premiação do audiovisual do país, que reúne anualmente centenas de realizadores, atores e profissionais do setor, será transmitida ao vivo para todo o país pelo canal da Academia no YouTube e pelo Canal Brasil.

Neste ano, o homenageado será o cineasta Vladimir Carvalho. Nascido em Itabaiana, na Paraíba, o documentarista tem uma vasta obra e mais de vinte filmes, como: O País de São Saruê (1971), Quilombo (1975), Conterrâneos Velhos de Guerra (2001) e Rock Brasília: Era de Ouro (2011). Hoje, aos 88 anos, Vladimir segue como referência e inspiração para novas gerações de documentaristas. Suas produções, carregadas de elementos do Cinema Novo, contam a história da nossa gente, permitindo que o Brasil se reconheça diante da tela.

Na cerimônia, que terá direção artística de Batman Zavareze e roteiro de Bebeto Abrantes, serão anunciados 32 prêmios para longas-metragens, curtas-metragens e séries independentes brasileiras. O primeiro turno das votações tem início nesta sexta-feira, dia 5 de maio, e termina no dia 22 deste mês. Nesta fase, os sócios da Academia Brasileira de Cinema votam, entre todos os inscritos, nos títulos e profissionais que seguirão para a próxima etapa. Os cinco finalistas de cada categoria deverão ser anunciados no final de maio.

No segundo turno, os profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais elegem os vencedores. Nessa etapa, prevista para acontecer em junho, o público também poderá votar pelo site da Academia entre os finalistas nas categorias de melhor longa-metragem de ficção, melhor longa-metragem documental e melhor longa-metragem de comédia, que concorrem ao disputado prêmio de melhor filme pelo Júri Popular. Este ano, o vencedor da categoria de melhor longa de comédia será decidido exclusivamente pelo público na votação aberta. Como de costume, a abertura de todos os envelopes com os vencedores será ao vivo, sendo os resultados apurados e acompanhados pela PwC Brasil.

Para esta edição, foram inscritos: 85 longas-metragens de ficção, 35 longas-metragens documentários, 6 longas-metragens infantis, 5 longas-metragens de animação, 29 séries de ficção TV Aberta e TV Paga/OTT, 31 séries documentário TV Paga/OTT, 4 séries de animação TV Paga/OTT, 18 curtas-metragens de animação, 23 curtas documentais, 20 curtas de ficção, 12 filmes ibero-americanos e 40 filmes internacionais. Clique aqui e confira a lista completa.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023 conta com o apoio da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e a apuração e acompanhamento pela PwC Brasil.

Foto: Walter Carvalho.

Festival de Cannes 2023: conheça os integrantes do júri

por: Cinevitor
Brie Larson: a atriz vencedora do Oscar será uma das integrantes do júri

Presidido pelo cineasta sueco Ruben Östlund, que já foi premiado com a Palma de Ouro duas vezes, o júri da 76ª edição do Festival de Cannes agora está completo. Foram anunciados nesta quinta-feira, 04/05, os nomes das personalidades da sétima arte que terão a missão de avaliar e premiar os filmes da Competição.

O time que escolherá o grande vencedor da Palma de Ouro, entre 21 filmes selecionados, conta com uma nova geração de artistas que dirigem, atuam, cantam e escrevem. Os premiados serão revelados na cerimônia de encerramento no dia 27 de maio, que contará também com a exibição da animação Elementos, de Peter Sohn.

Conheça os integrantes do júri deste ano: a cineasta marroquina Maryam Touzani, que passou por Cannes como atriz em Casablanca Beats, de Nabil Ayouch, em 2021, e como realizadora com Adam, em 2019, na mostra Un Certain Regard, e com Túnica Turquesa, no qual foi premiada no ano passado na mesma mostra; o ator francês Denis Ménochet, conhecido por filmes como Custódia, Bastardos Inglórios, A Crônica Francesa, Grand Central, Peter von Kant, o recente As Bestas, entre tantos outros; a cineasta e roteirista zambiana Rungano Nyoni, do premiado Eu Não Sou uma Bruxa; a atriz, cantora e diretora norte-americana Brie Larson, vencedora do Oscar por O Quarto de Jack e protagonista de Capitã Marvel

E mais: a cineasta e roteirista francesa Julia Ducournau, vencedora da Palma de Ouro, em 2021, com Titane; o escritor e cineasta afegão Atiq Rahimi, que foi premiado na mostra Un Certain Regard com Terra e Cinzas, em 2004, além de dirigir também A Pedra da Paciência e Nossa Senhora do Nilo; o ator e diretor norte-americano Paul Dano, que, entre tantos sucessos, passou por Cannes com A Juventude, de Paolo Sorrentino, e Okja, de Bong Joon Ho; e o cineasta argentino Damián Szifrón, que disputou a Palma de Ouro, em 2014, com Relatos Selvagens.

Julia Ducournau, vencedora da Palma de Ouro por Titane

Além disso, o Festival de Cannes também anunciou recentemente os integrantes do júri da mostra Un Certain Regard, que será presidido pelo ator norte-americano John C. Reilly, e contará com: Alice Winocour, cineasta francesa que passou por Cannes com o curta-metragem Kitchen e com os longas Augustine e Transtorno; Paula Beer, atriz alemã de Undine e Frantz; o cineasta cambojano-francês Davy Chou, que exibiu Retour à Séoul na Un Certain Regard e foi premiado na Semana da Crítica com Diamond Island; e a atriz belga Émilie Dequenne, do premiado Close, de Lukas Dhont, e vencedora dos prêmios de melhor atriz por Rosetta, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, que também levou a Palma de Ouro, e por Perder a Razão, na mostra Un Certain Regard.

Outro anúncio recente do Festival de Cannes foi o júri da Caméra d’or, que escolherá o melhor primeiro filme em exibição no festival e em suas mostras paralelas. O time será presidido pela atriz francesa Anaïs Demoustier e contará também com: Raphaël Personnaz, ator francês; a francesa Nathalie Durand, diretora de fotografia; o diretor francês Mikael Buch; Sophie Frilley, da Fédération des industries du Cinéma, de l’Audiovisuel et du Multimédia; e Nicolas Marcadé, crítico de cinema.

O Festival de Cannes 2023, que traz a atriz francesa Catherine Deneuve no pôster, em foto dos bastidores de A Chamada do Amor, de Alain Cavalier, acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio.

Fotos: Jesse Grant e Kate Green/Getty Images.

Festival de Cannes 2023: Michael Douglas será homenageado com a Palma de Ouro honorária

por: Cinevitor
Homenagem à sua brilhante carreira

O Festival de Cannes 2023, que acontecerá entre os dias 16 e 27 de maio, anunciou nesta quarta-feira, 03/05, que o ator e produtor norte-americano Michael Douglas será o grande homenageado desta 76ª edição com a Palma de Ouro honorária.

Seguindo Forest Whitaker, Jeanne Moreau, Bernardo Bertolucci, Jane Fonda, Jean-Paul Belmondo, Manoel de Oliveira, Jean-Pierre Léaud, Agnès Varda, Alain Delon e Jodie Foster, Michael Douglas receberá a honraria, na cerimônia de abertura, em reconhecimento à sua brilhante carreira e ao seu engajamento no cinema.

Em comunicado oficial, o ator declarou: “É sempre uma lufada de ar fresco estar em Cannes, que há muito oferece uma plataforma maravilhosa para criadores ousados, audácias artísticas e excelência em narrativas. Desde minha primeira vez aqui, em 1979, com Síndrome da China, até minha estreia mais recente, em 2013, com Minha Vida com Liberace, o festival sempre me lembrou que a magia do cinema não está apenas no que vemos na tela, mas em sua capacidade de impactar as pessoas ao redor o mundo. Depois de mais de 50 anos no ramo, é uma honra retornar à Croisette para abrir o festival e abraçar e compartilhar nossa linguagem global de cinema”.

Michael Douglas participou do Festival de Cannes pela primeira vez em 1979, na 32ª edição, com Síndrome da China, de James Bridges, que disputou a Palma de Ouro. Treze anos depois, em 1992, voltou com Instinto Selvagem, de Paul Verhoeven, ao lado de Sharon Stone, na Competição. Sua terceira participação em Cannes foi no ano seguinte com Um Dia de Fúria, de Joel Schumacher, também na disputa pelo prêmio máximo.

Vinte anos depois, em 2013, voltou ao festival com Minha Vida com Liberace, de Steven Soderbergh, no qual interpreta o pianista Wladziu Valentino Liberace; o filme disputou a Palma de Ouro. Porém, sua história com o Festival de Cannes começou muito antes de tudo isso, através de seu pai, o consagrado ator Kirk Douglas, que presidiu o júri da Competição, em 1980.

Além de atuar, também assinou a produção de alguns títulos, entre eles, Um Estranho no Ninho, de Miloš Forman, que lhe rendeu o Oscar de melhor filme; em 1988, levou a estatueta dourada de melhor ator por Wall Street: Poder e Cobiça. Sua carreira inclui também: Atração Fatal, Garotos Incríveis, Meu Querido Presidente, A Guerra dos Roses, Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, O Solteirão, Homem-Formiga, Traffic, Um Crime Perfeito, A Maratona de Michael, Tudo por uma Esmeralda, Chuva Negra, Assédio Sexual, The Streets of San Francisco, O Método Kominsky, entre outros.

Além de sua valiosa contribuição ao cinema, Michael Douglas também defende múltiplas causas. Na qualidade de Mensageiro da Paz da ONU, ele está comprometido com o desarmamento nuclear em todo o mundo desde 1998 e também é defensor de longa data do controle de armas nos Estados Unidos.

Foto: Leon Bennett/Getty Images North America.

Goiânia Mostra Curtas 2023 abre inscrições para sua 22ª edição

por: Cinevitor
As inscrições estão abertas até o dia 3 de junho

Estão abertas as inscrições para a 22ª edição da Goiânia Mostra Curtas, que acontecerá entre os dias 3 e 8 de outubro no Teatro Goiânia. Os filmes podem ser enviados até o dia 3 de junho diretamente no site oficial do evento.

Podem se inscrever obras audiovisuais de todos os gêneros com duração máxima de 25 minutos, finalizadas a partir de janeiro de 2022 e que tenham cópia de exibição em formato digital, de acordo com as especificações técnicas previstas no regulamento disponível no site oficial do festival. A participação na 22ª GMC é gratuita e os filmes vencedores das mostras competitivas levam prêmios em produtos e serviços fornecidos por parceiros da indústria audiovisual, com foco no incentivo à produção. O júri oficial será formado por realizadores, roteiristas, diretores, críticos e pesquisadores de cinema.

Neste ano, o festival terá quatro mostras competitivas: Curta Mostra Brasil, Curta Mostra Goiás, Curta Mostra Animação e 21ª Mostrinha, voltada para ao público infantojuvenil (que terá somente júri popular). Além disso, a programação apresentará uma outra mostra sem caráter competitivo: a Curta Mostra Especial, que a cada edição aborda temáticas relevantes do cotidiano que promovem a reflexão, representatividade e a discussão sobre o assunto escolhido.

Os inscritos serão analisados pela curadoria das mostras competitivas, que será formada por: Rafael de Almeida (Curta Mostra Brasil), Fábio Rodrigues Filho (Curta Mostra Goiás), Cesar Cabral (Curta Mostra Animação) e Gabriela Romeu (21ª Mostrinha); a Curta Mostra Especial é uma mostra não competitiva de curadoria própria. A lista com os selecionados está prevista para ser divulgada até o dia 4 de julho, podendo haver prorrogação.

Além dos filmes, a programação conta também com atividades formativas, homenagem e outras atrações. O evento é um espaço importante para a exibição e difusão do cinema brasileiro, além de ser um fórum para discussão e reflexão sobre questões relacionadas ao setor audiovisual.

Segundo Maria Abdalla, diretora geral do festival: “É com grande entusiasmo que anuncio o retorno da Goiânia Mostra Curtas em sua versão presencial, após duas edições on-line. O momento é de renovação e de fortalecimento das políticas públicas para o audiovisual, com o objetivo de reconstruir um setor fundamental para a cultura e a economia do nosso país. Nesse contexto, a Goiânia Mostra Curtas se coloca como um importante espaço para a exibição e difusão do cinema brasileiro, além de ser um fórum para a discussão e reflexão sobre as questões que permeiam o setor audiovisual”.

O festival Goiânia Mostra Curtas existe há mais de 20 anos e tem como objetivo fortalecer o circuito de eventos de audiovisual no Brasil, oferecendo visibilidade para obras nacionais e promovendo o intercâmbio entre produtores locais e nacionais. O festival busca a valorização da representatividade e da regionalidade como linguagem, colocando em evidência a diversidade social, política, étnica e cultural brasileira. O evento possui quatro pilares principais: democratização do acesso ao audiovisual; qualificação profissional; estímulo à produção; e formação de plateias para o cinema nacional.

Foto: Divulgação.

LABRFF 2023: inscrições abertas para o Los Angeles Brazilian Film Festival

por: Cinevitor
As inscrições estão abertas até o dia 20 de setembro 

O LABRFF, Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro no exterior, celebra seu 16º aniversário neste ano com mais de 40 filmes independentes do Brasil e do mundo, entre longas de ficção, documentários, curtas, programas infantis, filmes ambientais e homenagens.

Em comunicado oficial, Meire Fernandes, fundadora do festival, disse: “O LABRFF tem orgulho de trazer diversidade para o festival e abraçar produtores independentes de todas as partes do Brasil e do mundo”. Neste ano, o evento apresenta novidades: a Mostra Infantil e filmes com as temáticas Faith-Based e Ambiental.

As inscrições para o LABRFF 2023 já estão abertas e seguem até 20 de setembro na plataforma FilmFreeway; clique aqui. Podem participar da Seleção Oficial filmes produzidos a partir de 2019 e que não tenham estreado nos Estados Unidos. Além das produções brasileiras, o LABRFF também aceita filmes internacionais.

Ainda fazem parte da programação da 16ª edição do LABRFF: a feira de mercado de conteúdo, o BFM (Brazilian Film Market) e a organização do BWIE (Brazilian Women in Entertainment), que conta com 300 mulheres brasileiras do audiovisual que vivem em diversos países do mundo.

Fundado em 2008, o LABRFF preencheu uma lacuna na terra do cinema, se tornando uma vitrine para as produções brasileiras em Hollywood. O festival já exibiu mais de 1.400 títulos, premiou mais de 580 profissionais do cinema e contribuiu para a realização de longas-metragens no Brasil em parceria com os Estados Unidos, além de ter colaborado para o licenciamento de diversos títulos brasileiros para majors de distribuição americana. O LABRFF se tornou o festival de cinema brasileiro de maior prestígio no exterior.

Foto: Vitor Búrigo.

In-Edit Brasil 2023: conheça os longas brasileiros selecionados

por: Cinevitor
Dona Onete no documentário Terruá Pará, de Jorane de Castro

O In-Edit Brasil, Festival Internacional do Documentário Musical, divulgou os longas-metragens brasileiros selecionados para sua edição comemorativa de 15 anos, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de junho em São Paulo e também com parte da programação em formato on-line.

A seleção da 15ª edição do Panorama Brasileiro apresenta 22 títulos em longa-metragem dispostos nas seções Competição Nacional, Mostra Brasil e Brasil.Doc; todos inéditos em circuito comercial de cinema, streaming ou TV. A programação completa será anunciada em breve.

O festival conta também com uma fina seleção de documentários internacionais inéditos no circuito comercial e uma intensa programação paralela que inclui encontros, debates, shows exclusivos e entrevistas com diretores, diretoras e artistas. Os curtas nacionais e filmes brasileiros convidados ainda compõem a seleção.

Conheça os longas-metragens brasileiros selecionados para o In-Edit Brasil 2023:

PANORAMA BRASILEIRO 

COMPETIÇÃO NACIONAL

Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay (RJ)
Famoudou Konaté – The King of Djembe, de André Piruka e Billy Konate (Guiné/Brasil, SP)
Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopez (RJ)
Frevo Michiles, de Helder Lopes (PE)
Miúcha, a Voz da Bossa Nova, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti (Brasil, RJ/França)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ)
Terruá Pará, de Jorane de Castro (PA)

MOSTRA BRASIL

De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento Silva (RJ)
Dolores Duran: O Clube da Noite, de Juliana Baraúna e Igor Miguel (RJ)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP/RS)
Môa – Raiz Afro Mãe, de Gustavo McNair (SP/BA)
Mostra Reverbo, de Mário de Almeida (PE)
Ópera Cabaré Casa Barbosa, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques (SP)
Reggae Resistência, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira (BA)
Tangos e Tragédias Para Sempre, de Aloisio Rocha (RS)
Villa Lobos em Paris, de Alexandre Guerra e Marcelo Machado (SP)

BRASIL.DOC

As Origens da Lambada, de Sonia Ferro e Félix Robatto (PA)
Chiquinha Gonzaga: Música Substantivo Feminino, de Juliana Baraúna e Igor Miguel (RJ)
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba “Zebrinha” (BA)
Louis Moreau Gottschalk, Popstar no séc XIX ou Somente um Pianista, de Rubens Crispim Jr. e Heloisa Faria (SP)
O Sucesso e O Abstrato, de Virginia Simone e Matheus Walter (RS)
Otávio III – O Imperador, de Cavi Borges (RJ)

*Clique aqui e confira o Panorama Mundial.

Foto: Divulgação.

Inscrições abertas para o 18º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro

por: Cinevitor
Os vencedores da edição do ano passado

Estão abertas as inscrições para a 18ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro, em João Pessoa, na Paraíba, na rede Cinépolis, do Manaira Shopping.

As inscrições para o Fest Aruanda – Ano 18 são gratuitas e podem ser realizadas diretamente no site oficial do evento (clique aqui) até às 23h59 do dia 20 de julho. Os produtores e realizadores interessados podem inscrever suas obras nas categorias: longas-metragens nacionais, curtas-metragens nacionais e Sob o Céu Nordestino (curtas paraibanos e longas da região).

O regulamento ainda contempla mais duas opções de inscrição: TV Universitária (nacional), nas categorias documentário, programa de TV, interprograma e reportagem; já inscrições para Videoclipe e TCC (em formato audiovisual) contemplam exclusivamente as produções paraibanas.

O Comitê de Seleção de curtas-metragens é formado pelos jornalistas e críticos de cinema, Amilton Pinheiro (SP) e Rodrigo Fonseca (RJ), além da diretora e curadora Camila de Moraes (BA). Para Fonseca, estreante na condição de membro do comitê, esse ano, sua relação com o Fest Aruanda se deu num clima afetivo desde sua primeira visita ao evento em 2021: “Eu tive acesso a uma forma muito particular de se fazer curadoria, com absoluto respeito à ideia de autoralidade. O aprendizado que tive lá, no posto de espectador e de crítico, me fez querer repetir essa temporada de estudo juntando-me ao grupo em sua equipe curatorial de curtas da mostra competitiva nacional. É uma universidade de cinema em forma de festival, incluindo seus bastidores”, disse o jornalista e crítico.

Para Amilton Pinheiro, que preside o Comitê, será deflagrado novamente um trabalho que muito ‘almeja’ todos os anos: “É a oportunidade de fazer parte da seleção dos curtas da mostra competitiva nacional, ao lado da parceira, diretora e produtora Camila de Moraes, que já está conosco desde 2021, e agora, com a chegada do crítico e escritor Rodrigo Fonseca, que contribuirá ainda mais com a curadoria, com sua experiência de crítico de festivais no Brasil e no exterior”, pontuou.

Segundo o diretor executivo do festival, Lúcio Vilar, será um ano de “muitas atrações e novidades” no evento que chega à sua décima oitava edição enquanto mais antigo no estado: “Já estamos trabalhando para montar um cardápio audiovisual que faça jus aos 18 anos de história do evento sob o signo do filme que lhe nomeia”.

O Fest Aruanda 2023 será 100% presencial, mas contará com o auxílio luxuoso da plataforma Aruanda Play, que agora tem caráter permanente como primeiro streaming da Paraíba

Foto: Vitor Búrigo.

VIII Mostra Curta Vazantes: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Anna Leticya Gomes no curta cearense Rua Dinorá: melhor atuação

Foram anunciados neste sábado, 29/04, os vencedores da oitava edição da Mostra Curta Vazantes: Cinema em Comunidade, que exibiu 13 títulos em competição, entre ficções, animações e documentários, além de realizar atividades de formação na área do audiovisual.

Neste ano, o curta-metragem carioca Último Domingo, dirigido por Joana Claude e Renan Brandão, recebeu o Troféu Super-herói de melhor filme de acordo com o Júri Oficial, além do prêmio de melhor fotografia para Fernando Macedo. A trama, inspirada em O Evangelho Segundo Jesus Cristo, obra de José Saramago, acompanha a história de Maria, que recebe uma visita misteriosa capaz de ressignificar o seu destino.

Ainda do Rio de Janeiro, o curta Fantasma Neon foi destaque nas categorias de melhor direção para Leonardo Martinelli e melhor montagem para Lobo Mauro. Três produções nordestinas também estão entre os premiados da 8ª Mostra Curta Vazantes: Sideral (RN), de Carlos Segundo, foi reconhecido como melhor roteiro; Rua Dinorá (CE), de Natália Maia e Samuel Brasileiro, levou o prêmio de melhor atuação para Anna Leticya Gomes; e uma Menção Honrosa foi concedida para a animação baiana Ewé de Òsányin: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino.

Entre os dias 24 e 29 de abril, exibições ao ar livre e atividades de formação foram levadas para Vazantes, distrito de Aracoiaba, no maciço de Baturité, Ceará, com o objetivo de promover a inclusão social e cultural no interior do Nordeste. O Júri Oficial da mostra competitiva foi formado por: Bárbara Cariry, cineasta, roteirista e produtora; Arthur Leite, diretor de cinema, produtor e roteirista cearense; e Leo Tabosa, cineasta, roteirista e produtor.

Conheça os vencedores da VIII Mostra Curta Vazantes:

Melhor Filme: Último Domingo, de Renan Brandão e Joana Claude (RJ)
Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por Fantasma Neon
Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo
Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo
Melhor Atuação: Anna Leticya Gomes, por Rua Dinorá
Melhor Montagem: Fantasma Neon, por Lobo Mauro
Menção Honrosa: Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino (BA)

Foto: Divulgação.

46º Festival Guarnicê de Cinema anuncia títulos selecionados para as mostras competitivas

por: Cinevitor
Ana Flavia Cavalcanti no longa Fim de Semana no Paraíso Selvagem

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/04, os títulos selecionados para as mostras competitivas da 46ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que acontecerá entre os dias 9 e 16 de junho, em formato híbrido, com exibições presenciais em São Luís, no Maranhão, e virtuais por meio da plataforma e aplicativo CineGuarnicê.

Neste ano, 70 obras audiovisuais originadas de onze estados do país, além do Maranhão, completam a programação. A seleção traz seis longas nacionais, quatro longas maranhenses, 18 curtas nacionais, 12 curtas maranhenses, 23 videoclipes e sete filmes publicitários; não houve quórum para a mostra de reportagens audiovisuais. Além das mostras competitivas, o festival realiza também mostras paralelas; as obras para essa programação serão divulgadas em breve no site oficial.

Os filmes da seleção oficial do 46º Guarnicê passaram pela avaliação de cineastas e pesquisadores de reconhecida competência do audiovisual local e nacional. A comissão de pré-seleção foi formada por: Adriana Fresquet (RJ), Arthur Gadelha (CE), Bruna Castelo Branco (MA), Maria Thereza Soares (MA), Nuno Lindoso (AL), Zienhe Castro (AM) e Marcus Tulio (MA).

Segundo o coordenador da equipe, Marcus Túlio, os filmes “são de todos os cantos desse país e tratam das importantes questões sociais, políticas e culturais que perpassam nossa gente”. Ele reiterou que o trabalho como curador “serve como aprendizado, devido a enorme diversidade dos pontos de vista abordados”.

Conheça os títulos selecionados para o 46º Festival Guarnicê de Cinema:

LONGAS-METRAGENS NACIONAIS

Eu Moro em Qualquer Lugar, de Márcio Coutinho (RJ)
Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino (PE)
Katharsys, de Roberto Moura (RJ)
No Vazio do Ar, de Priscilla Brasil (PA)
Praia do Silêncio, de Francisco Garcia (SP)
Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)

CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Antes do Amanhã, de André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla (SP)
Apocalypses Repentinos, de Pedrokas (CE)
Arrimo, de Rogério Borges (SP)
Ave Maria, de Pê Sobrinho Moreira (RJ)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Firmina, de Izah Neiva (SP)
Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro (PB/ES/SP)
Mórula, de Cristal Obelar e Gabriela Cunha (RS)
Noturno, de Irene Bandeira (CE)
Pai em Versos, de Júlio Folha (MG)
Pelas Ondas Lambem-se as Margens, de Hyndra (BA)
Rubicão, de Fádhia Salomão (SP)
Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (SP)
Trocando de Pele, de Willye Jonny (RJ)
Um Tempo pra Mim, de Paola Mallmann (RS)
Uma Escola no Marajó, de Camila Kzan (PA)
Xar: Sueño de Obsidiana, de Fernando Pereira dos Santos e Edgar Calel (SP)

LONGAS-METRAGENS MARANHENSES

De Repente Drag, de Rafaela Gonçalves
Mar de Lixo, de Taciano Brito
No Fundo da Terra, de Milena Carvalho
O Arquiteto dos Sonhos, de Francisco Colombo

CURTAS-METRAGENS MARANHENSES

A Mulher, de Fernanda Aroucha
A Nossa Festa Já Vai Começar, de Cadu Marques
Afroturismo nos Lençóis Maranhenses, de Gil Aguiar Silva
Akomabu – A Cultura Não Deve Morrer, de Juliana Hadad e Helen Maria 
Amores Imperfeitos, de Gabbie Ribeiro
Atenção para Este Aviso: A Voz dos Bairros Bom Sucesso e Boca da Mata, de Francisco Jr.
Divã de uma Habilitada, de Nádia Maria
Lá na Cigana, de Nilce Braga
M.A.N.G.A, de Rivanda Berenice
O Jogo da Navalha, de Roberto Pereira (Cassange)
Olhos e Bocas, de Dandara Kran
Trançatlanticas, de Isabela Leite

VIDEOCLIPES

A Morte, de Claudio Lima; direção: Cláudia Marreiros
A Panca, de Adnon; direção: Fáilon Aletos
Barreirinhas Rincão Paraíso, de Diego Reis; direção: Léo Castro e Diego Reis
Caixeira, de Rosa Reis e Cacuriá de Dona Teté; direção: Thais Lima
Contraste, de Fellipe Fernandes feat. Carlos Ernae; direção: D’glan Ramon
Cowboy Safado, de Inxama; direção: Lucas Vieira e Inxama (Victor Rivera, Pedro Sarfatti e Marley Moraes)
Desabafo, de Seu Manel; direção: Fernanda Aroucha
Dois com Sol, de Diamante Gold; direção: Emilio Sagaz
Electric Fever, de Jukio; direção: Sunday James
Escolhas, de Mc Jheefh; direção: Jeferson, Rodrigo e Letícia
Este Vídeo Não Possui Corpo de Texto, de Heide Cabral; direção: Heide Cabral
Karawara, de Rommel; direção: Taciano Brito
Me Lambe e Vaza, de Enme; direção: Walber Sousa
O Jupicum das Matas, de Tássio Serêjo; direção: Tássio Serêjo
Paparu, de Memórias de Carvalho feat. Clarianas; direção: Luiza Fernandes
Pinta a Cara, de Ben Charles; direção: Manlio Machiavello
Poção do Amor, de Inxama e Vinaa; direção: Inxama (Victor Rivera, Pedro Sarfatti e Marley Moraes)
Real, de O Shoock; direção: Lucca Truta e Hera da Lua
Salsa-Kora, de Djeli Moussa Djawara; direção: Manlio Machiavello
Selvagem, de Paolo Ravley; direção: Paolo Ravley
Timon, Papel e Letra, de Jaísa Caldas; direção: Renata Fortes
Upaon Açu Ilha, de Emanuele Paz e Banda; direção: Manlio Machiavello
Vias de Fato, de Putabend; direção: Sunday James

FILMES PUBLICITÁRIOS

Casa das Minas, de Johnny Kelvin
Conheça o Polo São Luís, de Johnny Kelvin
Conheça São Luís, de Johnny Kelvin
Desenvolvimento Territorial da Baixada Maranhense, de Vanessa de Paula
História da Santê, de Taciano Brito
Programa de Revitalização de São Luís, de Taciano Brito
Rua do Giz, de Taciano Brito

Foto: Divulgação.