A Rainha dos Baixinhos volta aos cinemas depois de 14 anos
Estrelado por Xuxa Meneghel, Uma Fada Veio Me Visitar é uma nova adaptação do livro homônimo de Thalita Rebouças para os cinemas. Com roteiro assinado pela própria autora, em parceria com Patrícia Andrade, de Entre Irmãs, e direção de Vivianne Jundi, de Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 12 de outubro.
A comédia apresenta Tontom Périssé, que faz sua estreia nas telonas como a coprotagonista Luna. Dani Calabresa, Lívia Inhudes, Manuela Kfouri, Vitória Valentim, Henrique Camargo e Lucas Burgatti também integram o elenco, que conta ainda com a participação especial da influenciadora Camila Loures. O longa é produzido pela Bronze Filmes, em coprodução com a Paramount Pictures e a Rubi Produtora, e tem distribuição da Imagem Filmes.
Na trama, a Fada Tatu, interpretada por Xuxa, é escolhida para transformar as adolescentes Luna e Lara, que se odeiam, em melhores amigas. Depois de passar quatro décadas congelada, Tatu tenta realizar a missão ao mesmo tempo em que se adapta às mudanças dos tempos atuais, como as roupas e o celular, e percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo.
O elenco conta também com Zezeh Barbosa, Thalita Rebouças, Fernanda de Freitas, Tatsu Carvalho, Denise Del Vecchio, Robson Caetano, Anna Lima, Lian Tai, Robson Santos, Lara Leão, Victoria Soyat e Catharina Kubotta.
Baseado no best-seller de Thalita Rebouças, Uma Fada Veio Me Visitar chega aos cinemas com muita magia, nostalgia e diversão para toda a família. O filme marca a volta de Xuxa aos cinemas, após um intervalo de 14 anos, quando coestrelou Xuxa em O Mistério de Feiurinha ao lado da filha, Sasha Meneghel, em 2009.
Considerada a Rainha dos Baixinhos pelos seus programas infantis na TV, Xuxa alcançou sucesso de bilheteria nos anos 1980, 1990 e 2000, sendo protagonista de produções cinematográficas como Xuxa Abracadabra, Xuxa e os Duendes, Xuxa e o Tesouro da Arca Perdida, Xuxa Gêmeas, além dos clássicos Lua de Cristal, lançado em 1990 e um dos filmes brasileiros mais assistidos, e Super Xuxa contra Baixo Astral, de 1988. É considerada a atriz de maior média de público desde a retomada do cinema brasileiro, com mais de 37 milhões de espectadores.
Agnès Varda no documentário Viva Varda!, de Pierre-Henri Gibert
Depois de anunciar os primeiros filmes selecionados para os programas Gala e Special Presentations, a 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro, revelou a seleção da mostra de documentários.
Neste ano, o TIFF Docs apresentará 22 títulos, de 12 países. A programação traz estreias que mostram uma ampla variedade de documentários: pessoais, políticos, observacionais, ensaísticos, históricos, biográficos e indescritíveis. O público encontrará figuras inesquecíveis como: a alpinista Lhakpa Sherpa; Nasubi, estrela de reality show do Japão; Dmytro Kuleba, Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia; a ativista indígena Layla Staats; o historiador Dr. Ibram X. Kendi; o ícone canadense Mr. Dressup; a consagrada cineasta Agnès Varda, entre outros.
Em comunicado oficial, Anita Lee, diretora de programação do TIFF, disse: “Acreditamos que os documentários têm um poder único de iluminar histórias não contadas, desafiar perspectivas e inspirar mudanças significativas. Estamos empenhados em celebrar a arte e o impacto do documentário. É um privilégio absoluto fornecer uma plataforma para esses notáveis contadores de histórias. Como alguém com experiência em produção de documentários, conheço a dedicação e a paixão envolvidas na elaboração dessas narrativas que ressoam com o público em todo o mundo. Continuaremos defendendo as contribuições vitais desses documentaristas para o mundo do cinema”.
Thom Powers, programador do TIFF Docs, falou sobre a seleção: “A lista de títulos do TIFF Docs deste ano certamente iniciará conversas. O público pode esperar grandes emoções que percorrem toda a gama de realizações extraordinárias, buscas por justiça e jornadas pessoais pungentes”.
O filme de abertura do TIFF Docs 2023 será Copa 71, de Rachel Ramsay e James Erskine. Produzido por Serena e Venus Williams, o longa usa imagens de arquivo e novas entrevistas para contar o legado perdido da Copa do Mundo Feminina de 1971, um momento subestimado do futebol, que aconteceu na Cidade do México, e foi apagado da história do esporte.
Conheça os documentários selecionados para o 48º Festival de Toronto:
TIFF DOCS 2023
Boil Alert, de Stevie Salas e James Burns (Canadá/EUA) Bye Bye Tiberias, de Lina Soualem (França/Bélgica/Qatar/Palestina) Copa 71, de Rachel Ramsay e James Erskine (Reino Unido) (filme de abertura) Defiant, de Karim Amer (Ucrânia/Reino Unido/EUA) Flipside, de Chris Wilcha (EUA) God is a Woman, de Andrés Peyrot (França/Suíça/Panamá) Homecoming, de Suvi West e Anssi Kömi (Finlândia/Noruega) In the Rearview, de Maciek Hamela (Polônia/França/Ucrânia) Menus-Plaisirs Les Troisgros, de Frederick Wiseman (França/EUA) Mountain Queen: The Summits of Lhakpa Sherpa, de Lucy Walker (EUA) Mr. Dressup: The Magic of Make-Believe, de Robert McCallum (Canadá) Silver Dollar Road, de Raoul Peck (EUA) Songs of Earth (Fedrelandet), de Margreth Olin (Noruega) Sorry/Not Sorry, de Caroline Suh e Cara Mones (EUA) Stamped From the Beginning, de Roger Ross Williams (EUA) Summer Qamp, de Jen Markowitz (Canadá) The Contestant, de Clair Titley (Reino Unido) The Mother of All Lies (Kadib Abyad), de Asmae El Moudir (Marrocos/Egito/Arábia Saudita/Qatar) The Pigeon Tunnel, de Errol Morris (Reino Unido/EUA/Hungria) The World is Family, de Anand Patwardhan (Índia) Viva Varda!, de Pierre-Henri Gibert (França) Walls, de Kasia Smutniak (Itália)
Silvero Pereira protagonizará filme sobre o mais famoso assassino em série do Brasil
O Prime Video anunciou nesta terça-feira, 25/07, a produção do filme Maníaco do Parque, uma obra original Amazon, e da série documental exclusiva Maníaco do Parque: A História Não Contada.
Produzidos pela Santa Rita Filmes, os projetos tiveram origem em uma pesquisa sem precedentes realizada pela produtora em busca de novas informações sobre o mais famoso assassino em série do Brasil. Para criar os roteiros, mais de 20 mil páginas do processo foram analisadas e mais de 50 pessoas foram entrevistadas, incluindo sobreviventes, familiares de vítimas, promotores, delegados, peritos, psicólogos, psiquiatras e advogados.
O longa de ficção Maníaco do Parque será protagonizado por Silvero Pereira, de Bacurau, e mergulha na história do maior serial killer brasileiro: o motoboy Francisco de Assis Pereira que foi acusado de atacar 21 mulheres, assassinando dez delas e escondendo seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo. A história do assassino e os detalhes da sua psicopatia são revelados por Elena, interpretada por Giovanna Grigio, uma repórter iniciante que enxerga na investigação dos crimes cometidos pelo maníaco a grande chance de alavancar sua carreira.
O assassino cometeu os crimes no final da década de 1990
Na trama, enquanto Francisco segue vivendo livre e atacando mulheres, sua fama na mídia sensacionalista cresce vertiginosamente gerando terror na capital paulista. O filme é dirigido por Maurício Eça, de A Menina que Matou os Pais e Carrossel: O Filme, produzido por Marcelo Braga e tem roteiro de L.G. Bayão; Thaís Nunes, de Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime e PCC: Poder Secreto, jornalista investigativa e documentarista, é a pesquisadora principal.
Já a série documental revisita o caso por outra perspectiva: a de vítimas sobreviventes e das famílias das mulheres assassinadas. A partir de depoimentos inéditos e revelações surpreendentes, a produção apresenta equívocos na apuração e o papel da mídia no desenvolvimento da investigação. O documentário é dirigido por Thaís Nunes junto com Maurício Eça. A produção é de Marcelo Braga, que também é o produtor executivo junto de Flávia Tonalezi; o roteiro é de Thaís Nunes e Guilherme César.
O filme e o documentário Maníaco do Parque têm previsão de lançamento para 2024 e serão mais uma adição à assinatura Prime e se juntarão a milhares de programas de TV e filmes no catálogo do Prime Video, incluindo outras produções brasileiras originais Amazon.
Cena do longa brasileiro Sem Coração, de Nara Normande e Tião: selecionado
A 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro, revelou, nesta terça-feira, 25/07, a lista completa com os filmes selecionados para este ano.
Na Competição Internacional, com títulos que disputam o Leão de Ouro, prêmio máximo do evento, quinze cineastas participam pela primeira vez, como Luc Besson, Bertrand Bonello, Bradley Cooper, Ava DuVernay, David Fincher, Matteo Garrone, Ryusuke Hamaguchi, entre outros. A seleção traz também premiados em outras edições do festival, entre eles, Sofia Coppola, Roman Polanski e Yorgos Lanthimos.
Para este ano, 4.061 títulos, de 54 países, foram inscritos; 2.100 longas-metragens e 1.961 curtas. Ao total, 66.56% eram filmes dirigidos por homens, 31,96% por mulheres e 1,48% de outros gêneros.
Em comunicado oficial, Alberto Barbera, diretor do festival, disse: “Mesmo que a indústria audiovisual mostre toda a sua fragilidade, o cinema está mais vivo do que nunca. A conclusão do longo processo de seleção dos filmes inscritos no festival confirma isso, apesar das dificuldades enfrentadas também neste ano. Esta confirmação não é apenas quantitativa, mas também, e sobretudo, em virtude da qualidade da colheita, para usar uma metáfora muito usada. Cineastas estabelecidos expressando o melhor de sua extraordinária habilidade criativa; diretores sólidos confirmando seu talento e sua capacidade de interpretar o tempo presente e suas apreensões; diretores estreantes logo atrás daqueles que os precederam, enquanto traçam novos caminhos para o futuro que nos espera; e um número crescente de mulheres diretoras, encorajando-nos a esperar por uma futura e esperada igualdade de gênero”.
Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com Sem Coração, de Nara Normande e Tião, na mostra competitiva Orizzonti, que é dedicada a filmes que representam as últimas tendências estéticas e expressivas, com especial atenção para filmes de estreia, jovens talentos, filmes independentes e um cinema menos conhecido.
A sinopse diz: Verão de 1996, litoral de Alagoas. Tamara, interpretada por Maya de Vicq, está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de Sem Coração, vivida por Eduarda Samara, por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa.
“A jornada da protagonista Tamara é inspirada em algumas memórias da minha infância e adolescência passadas no litoral alagoano, lugar onde cresci e de grande inspiração para meus trabalhos. Alagoas é um estado pouco retratado no cinema brasileiro, um estado com muitas camadas, onde a beleza contrasta com as complexidades políticas e sociais. Foi muito especial ter voltado aos lugares da minha infância para filmar essa história com uma equipe extremamente talentosa. Depois de ter feito alguns trabalhos na região, fui construindo ao longo dos anos uma forte relação com Eduarda Samara, a outra protagonista do filme, atriz alagoana que colaborou de uma forma muito bonita para esse filme acontecer. Estrear num dos maiores festivais do mundo é um reconhecimento muito importante ao trabalho dessa equipe”, disse Nara Normande, que também dirigiu o premiado curta-metragem Guaxuma.
O longa brasileiro é derivado do curta homônimo dirigido pela dupla e lançado em 2014
“Fico muito feliz com a seleção de Sem Coração em Veneza. Fico feliz também com o trabalho que foi desenvolvido durante esses anos por uma equipe muito aguerrida e talentosa que deu tanto ao filme. Pessoas do Recife, de Maceió e de várias cidades do Brasil, da França, Itália. Poder apresentar esse trabalho em um lugar que foi a origem de todos os festivais é especial. O filme tem temas universais e elementos bem locais que falam sobre a complexidade do nosso país, de lugares muito bonitos e ao mesmo tempo violentos, enquanto acompanhamos as jornadas de alguns adolescentes e suas transformações em um verão que vai ficar pra sempre em suas vidas”, afirmou Tião, um dos diretores do longa, que traz no currículo Animal Político, entre outros trabalhos.
Emilie Lesclaux, produtora do longa, comentou sobre a parceria com os diretores e ressaltou o novo capítulo do trabalho conjunto ao lado da dupla: “Trabalhei com Nara e Tião no início da nossa trajetória, nos curtas-metragens Muro e Sem Coração, filmes que estrearam no Festival de Cannes e que tiveram carreiras exemplares no cinema brasileiro. Agora é muito bonito expandir essa história e apresentar o longa Sem Coração no Festival de Veneza, com os diretores e eu mesma em estágios mais desenvolvidos dos nossos trabalhos”.
O elenco conta também com MaeveJinkings, Erom Cordeiro, AlaylsonEmanuel, Kaique Brito, Eules Assis, Ian Boechat, Lucas Da Silva e Elany Santos. A direção de fotografia é de Evgenia Alexandrova; Thales Junqueira assina a direção de arte; o figurino é de Preta Marques e a caracterização de Natie Cortez; a montagem é de Juliana Munhoz, Edu Serrano e Isabelle Manquillet.
O longa, rodado em locações no litoral de Alagoas, entre setembro e outubro de 2022, e que é um derivado do curta-metragem homônimo dirigido pela dupla, lançado em 2014, é uma coprodução entre Brasil, França e Itália, produzido por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho, Justin Pechberty, Damien Megherbi, Nadia Trevisan, Alberto Fasulo e coproduzido e distribuído pela Vitrine Filmes.
Vale destacar que o ator brasileiroGabriel Leone, de Eduardo e Mônica, integra o elenco de Ferrari, longa dirigido por Michael Mann, no papel do piloto Alfonso de Portago; o filme, que disputa o Leão de Ouro, narra a história de Enzo Ferrari, fundador da Scuderia Ferrari e da fábrica de automóveis Ferrari, e conta também com Adam Driver, Penélope Cruz, Shailene Woodley, Sarah Gadon, Jack O’Connell e Patrick Dempsey.
E mais: a atriz Sophie Charlotte, que em breve chegará aos cinemas brasileiros na cinebiografia de Gal Costa, também aparece na lista de Veneza no elenco do longa The Killer, dirigido por David Fincher. A aventura policial, que está na disputa pelo Leão de Ouro, conta também com Michael Fassbender e Tilda Swinton.
O Brasil também se destaca nesta 80ª edição na mostra Venice Immersive com produções em realidade virtual. Além disso, Damien Chazelle, Alice Diop e Jonas Carpignano serão os presidentes dos júris internacionais.
Conheça os filmes selecionados para o 80º Festival de Veneza:
VENEZIA 80 | COMPETIÇÃO
Adagio, de Stefano Sollima (Itália) Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Bastarden (The Promised Land), de Nikolaj Arcel (Dinamarca/Alemanha/Suécia) Comandante, de Edoardo De Angelis (Itália) (filme de abertura) Die Theorie von allem, de Timm Kröger (Alemanha/Áustria/Suíça) Dogman, de Luc Besson (França) El Conde, de Pablo Larraín (Chile) Enea, de Pietro Castellitto (Itália) Ferrari, de Michael Mann (EUA) Finalmente l’alba, de Saverio Costanzo (Itália) Holly, de Fien Troch (Bélgica/Holanda/Luxemburgo/França) Hors-saison, de Stéphane Brizé (França) Io Capitano, de Matteo Garrone (Itália/Bélgica) Kobieta Z… (Woman of), de Małgorzata Szumowska e Michał Englert (Polônia/Suécia) La bête, de Bertrand Bonello (França/Canadá) Lubo, de Giorgio Diritti (Itália/Suíça) Maestro, de Bradley Cooper (EUA) Memory, de Michel Franco (México/EUA) Origin, de Ava DuVernay (EUA) Poor Things, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido) Priscilla, de Sofia Coppola (EUA/Itália) The Killer, de David Fincher (EUA) Zielona granica (The green border), de Agnieszka Holland (República Tcheca/Polônia/Bélgica)
ORIZZONTI | COMPETIÇÃO
A cielo abierto, de Mariana Arriaga (México/Espanha) Domakinstvo za pocetnici (Housekeeping for beginners), de Goran Stolevski (Macedônia do Norte/Polônia/Croácia/Sérvia/Kosovo) El paraíso, de Enrico Maria Artale (Itália) En attendant la nuit, de Céline Rouzet (França/Bélgica) Gasoline Rainbow, de Bill Ross e Turner Ross (EUA) Hokage (Shadow of fire), de Shinya Tsukamoto (Japão) Invelle, de Simone Massi (Itália/Suíça) Magyarázat mindenre (Explanation for everything), de Gábor Reisz (Hungria/Eslováquia) Oura el jbel (Behind the mountains), de Mohamed Ben Attia (Tunísia/Bélgica/França/Arábia Saudita/Qatar) Paradiset brinner (Paradise is burning), de Mika Gustafson (Suécia/Itália/Dinamarca/Finlândia) Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil/França/Itália) Ser ser salhi (City of Wind), de Lkhagvadulam Purev-Ochir (França/Mongólia/Portugal/Holanda) Tatami, de Guy Nattiv e Zar Amir Ebrahimi (Geórgia/EUA) The Featherweight, de Robert Kolodny (EUA) The Red Suitcase, de Fidel Devkota (Nepal/Sri Lanka) Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda) Yurt (Dormitory), de Nehir Tuna (Turquia/Alemanha/França)
ORIZZONTI EXTRA
Bota jonë (Notre monde), de Luàna Bajrami (Kosovo/França) Day of the Fight, de Jack Huston (EUA) El rapto, de Daniela Goggi (Argentina/EUA) Felicità, de Micaela Ramazzotti (Itália) In the Land of Saints and Sinners, de Robert Lorenz (Irlanda) L’homme d’argile, de Anaïs Tellenne (França) Nazavzhdy-Nazavzhdy (Forever-Forever), de Anna Buryachkova (Ucrânia/Holanda) Pet Shop Boys, de Olmo Schnabel (EUA/Itália/Reino Unido/México) Stolen, de Karan Tejpal (Índia)
FORA DE COMPETIÇÃO | FICÇÃO
Aggro Dr1ft, de Harmony Korine (EUA) Coup de chance, de Woody Allen (França/Reino Unido) Daaaaaali!, de Quentin Dupieux (França) Hit Man, de Richard Linklater (EUA) L’ordine del tempo, de Liliana Cavani (Itália/Bélgica) La sociedad de la nieve, de J. A. Bayona (Espanha/Uruguai/Chile) (filme de encerramento) Making of, de Cédric Kahn (França) The Caine Mutiny Court-Martial, de William Friedkin (EUA) The Palace, de Roman Polanski (Itália/Suíça/Polônia/França) The Penitent, de Luca Barbareschi (Itália) The Wonderful Story of Henry Sugar, de Wes Anderson (EUA) Vivants, de Alix Delaporte (França/Bélgica) Xue bao (Snow leopard), de Pema Tseden (China)
FORA DE COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Amor, de Virginia Eleuteri Serpieri (Itália/Lituânia) Enzo Jannacci vengo anch’io, de Giorgio Verdelli (Itália) Frente a Guernica, de Yervant Gianikian e Angela Ricci Lucchi (Itália) Hollywoodgate, de Ibrahim Nash’at (Alemanha/EUA) Menus plaisirs – Les Troisgros, de Frederick Wiseman (França/EUA) Ryuichi Sakamoto | Opus, de Neo Sora (Japão)
FORA DE COMPETIÇÃO | SÉRIES
D’argent et de sang, de Xavier Giannoli e Frédéric Planchon (França/Bélgica) Znam kako dišeš (I know your soul), de Alen Drljević e Nemin Hamzagić (Bósnia e Herzegovina)
FORA DE COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM Welcome to Paradise, de Leonardo Di Costanzo (Itália)
EXIBIÇÃO ESPECIAL La parte del leone: una storia della Mostra, de Baptiste Etchegaray e Giuseppe Bucchi (França/Itália)
Renato Linhares, Jenniffer Joingley e David Santos no longa cearense Represa
Foram anunciados nesta segunda-feira, 24/07, os filmes selecionados para as mostras competitivas da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, o maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, que acontecerá entre os dias 18 e 23 de setembro.
Seguindo as comemorações de suas três décadas de história, o festival exibirá 98 títulos que apresentam um recorte da produção audiovisual brasileira contemporânea. As obras escolhidas pela Comissão de Seleção serão exibidas nas doze mostras competitivas que compõem a programação do evento.
Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes selecionados trazem um recorte apurado para a diversidade de gêneros e temas existentes na produção audiovisual brasileira recente: “É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um imenso prazer exibir curtas e longas-metragens que falam sobre as múltiplas realidades brasileiras através do talento dos nossos realizadores e de suas equipes. Essa seleção conta com o olhar sempre cuidadoso da curadoria do festival, formada por profissionais que têm relação estreita com a produção cinematográfica brasileira, e está sempre atenta ao potencial criativo de novos e longevos profissionais e suas obras que encantam, divertem e surpreendem nosso público”.
As produções concorrem ao Troféu Vitória em 35 categorias e a escolha dos vencedores é feita pelo Júri Técnico do festival, composto por especialistas e profissionais ligados ao audiovisual brasileiro, além do Troféu Vitória de melhor filme pelo Júri Popular em todas as mostras competitivas. Neste ano, o festival bateu recorde de inscrições em seus 30 anos de história e recebeu 1.226 obras, vindas de todas as regiões do Brasil, sendo 1.014 curtas-metragens e 212 longas-metragens.
A Comissão de Seleção do Festival de Cinema de Vitória 2023, formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual, contou com: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor, pesquisador e professor do curso de cinema da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (27ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, 13ª Mostra Quatro Estações, 12ª Mostra Foco Capixaba, 12ª Mostra Corsária e 10ª Mostra Outros Olhares); a produtora Rosemeri Barbosa (23º Festivalzinho de Cinema de Vitória); a produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Gilberto Alexandre Sobrinho (13ª Mostra Competitiva Nacional de Longas); a escritora, ilustradora, diretora e roteirista Saskia Sá, a doutora em educação e coordenadora do Cineclube Afoxé, Bárbara Maia Cerqueira, e a produtora cultural e realizadora Hegli Lotério (8ª Mostra Mulheres no Cinema).
E mais: a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Gilberto Alexandre Sobrinho (8ª Mostra Cinema e Negritude); o jornalista, publicitário e produtor cultural Luiz Eduardo Neves, e a mestre em educação pela UERJ e professora dos cursos técnicos em Rádio e TV, Suellen Vasconcelos (8ª Mostra Nacional de Videoclipes); a cineclubista, roteirista, produtora e realizadora de audiovisual Margarete Taqueti e o cineasta e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior (6ª Mostra de Cinema Ambiental); e o produtor audiovisual e curador Waldir Segundo (5ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico).
Depois da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, as comemorações seguem a todo vapor com uma safra atual e inédita do cinema brasileiro. Além das exibições nas mostras competitivas, o evento contará com lançamentos de filmes, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro. A programação gratuita será realizada no Sesc Glória, no Cine Metrópolis da Ufes e no Hotel Senac Ilha do Boi.
Conheça os filmes selecionados para o 30º Festival de Cinema de Vitória:
27ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS
A Última Vez que Ouvi Deus Chorar, de Marco Antonio Pereira (MG) Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP) Big Bang, de Carlos Segundo (RN/MG) Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB) De Onde Nasce o Sol, de Gabriele Stein (ES) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) E Nada Mais Disse, de Julia Menna Barreto (RJ) Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (RJ) Lugar de Ladson, de Rogério Borges (SP) Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Ramal, de Higor Gomes (MG) Remendo, de Roger Ghil (ES) Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades (RJ)
13ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS
Incompatível com a Vida, de Eliza Capai (RJ/SP) Jovem que Desceu do Norte, de Ana Teixeira (SP) Porto Príncipe, de Maria Emilia Azevedo (SC) Represa, de Diego Hoefel (CE) Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos e Tati Franklin (ES)
23º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA
Amei te Ver, de Ricardo Garcia (SP) Anacleto, o Balão, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR) Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE) Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) O Passarinho Menino, de Ursula Dart (ES) Super Heróis, de Rafael de Andrade (DF)
13ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES
A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO) Casa de Bonecas, de George Pedrosa (MA) Entrelaços, de Giulia Tomasini e Marina Pessato (RS) Ferro’s Bar, de Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros (SP) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
12ª MOSTRA FOCO CAPIXABA
Mångata: Todas as Fases da Lua, de Marcella Rocha (ES) Marcha, Mastro e Fé, de Arthur Navarro (ES) O Passarinho Menino, de Ursula Dart (ES) Ruína do Futuro, de Dorottya Czakó (ES) Trinca-Ferro, de Maria Fabíola (ES)
12ª MOSTRA CORSÁRIA
Capuchinhos, de Victor Laet (PE) Desmonte, de Clara Pignaton e Hugo Reis (ES) Nada Haver, de Juliano Gomes (MG/ES/RJ) Nossos Passos Seguirão os Seus, de Uilton Oliveira (RJ) Patuá, de Renaya Dorea (RJ/Cuba) Pelas Ondas Lambem-se às Margens, de Hyndra (BA) The Patriarchal Period, de Patrícia Froes (RJ) Um Céu Partido ao Meio, de Danielle Fonseca (PA)
10ª MOSTRA OUTROS OLHARES
A Bata do Milho, de Eduardo Liron (BA/SP) A Verdade que me Contaram, de Realização Coletiva; por Breno Oliveira, Camila Rodrigues Sales, Cauã Damas, Clara Vitter, Daniel Damas, Daniel Silva Gomes, João Pedro Ventura Noises, Jonas Basílio, Kauane Vitória Dias Ferreira, Letícia Abreu, Mayara Mendes, Nayra Garcia, Weverton de Oliveira Pereira e Andrey Oliveira Sampaio (RJ) Amaná, de Antonio Fargoni (CE) Amigo Secreto, de Rui Calvo (SP) Arrimo, de Rogério Borges (SP) Arruma um Pessoal pra Gente Botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ) Ava Mocoi: Os Gêmeos, de Luiza Calagian e Vinícius Toro (PR) Barra Nova, de Diego Maia (CE) Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE) Dorme Pretinho, de Lia Letícia (PE) Jaguanum, de Samuel Lobo (RJ) Nina e o Abismo, de Alice Name-Bomtempo (RJ) No Início do Mundo, de Gabriel Marcos (MG) Quando Bento Era São, de Clementino Junior (MG) Sua Majestade, o Passinho, de Carol Correia e Mannu Costa (PE)
8ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA
Alexandrina – Um Relâmpago, de Keila Sankofa (AM) Azul da Cor do Mar, de Natália Dornelas (ES) Fala Sincera, de Yacewara Pataxó (SP) Lei da Mordaça, de Isabella Vilela (SP/RJ) Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS) Nicinha Não Vem, de Muriel Alves (RJ) Todavia Sinto, de Evelyn Santos (SP) Vozes Mulheres, de Laynara Rafaela (SP)
8ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE
Avôa, de Lucas Mendes (GO) Caminhos Afrodiaspóricos pelo Recôncavo da Guanabara, de Wagner Novais (RJ) Espaço Dentro, de Natasha Rodrigues (SP) Espelho, de Laynara Rafaela (SP) Firmina, de Izah Neiva (SP) Insígnia, de Beatriz Barreto (DF) Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP)
7ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES
A Dança do Caos, de Vito Quintans (Artista: Sargaço Nightclub) (PE) Copo de Silêncio, de Farofa Sintética (Artista: Sandyalê) (SE) Cornélios, de Hecthor Murilo e Patrick Gomes (Artista: Gastação Infinita) (ES) Destino, de Marvin Pereira e Sued Nunes (Artista: Sued Nunes) (BA) Do Outro Lado da Rua, de Thiago Barba (Artista: Thiago Barba) (SC) Horizonte, de Mooluscos (Artista: Uiu Lopes) (SP) La Biquera, de Iza Moreira (Artista: Garibaldi) (SP) Mandaram me Buscar, de Perseu Azul Safi (Artista: Pacha Ana) (MT) Manifesto, de W.I. e V.G. (Artista: W.I. part. V.G.) (ES) Memórias de um Carnaval Perdido, de Gui Campos (Artista: Saci Wèrè) (DF) Milico, de Gabriel Albuquerque (Artista: Mukeka Di Rato) (ES) Miqueísmo, de Miquéias Gonçalves (Artista: MiQ part. Naomhi) (ES) Ofélia, de Leila Monségur e Cris Rangel (Artista: Bel Aurora) (SP) Quem é teu Baby?, de Lucas Paz (Artista: Leopold Nunan part. Sonia Santos e Ana Gazzola) (CE) Santa Fera, de Rodrigo Urbano e Isadora Maia (Artista: Duda Hissa e Duda Brack) (SP) Timon, Papel e Letra, de Renata Fortes (Artista: Jaísa Caldas) (MA)
6ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL
8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis, de Andrea Flores Urushima, Cesar Shundi Iwamizu e Nelson Kao (SP) Memórias do Fogo, de Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio e Irineu Cruzeiro Neto (ES) Vãhn Gõ Tõ Laklãnõ, de Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá (SC)
5ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO
Água Doce, de Antonio Miano (SP) Encruzilhada do Caos, de Alex Buck (ES) La Purse, de Gabriel Nobrega (SP) Luminárias, de Evandro Caixeta e João Gilberto Lara (MG) Nau, de Renata de Lelis (RS)
A atriz brasileira Carol Duarte e Josh O’Connor em La Chimera, de Alice Rohrwacher
Foram anunciados nesta segunda-feira, 24/07, os primeiros filmes selecionados para a 48ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontecerá entre os dias 7 e 17 de setembro; o evento é considerado um dos mais importantes do cinema mundial e conhecido como um termômetro para o Oscar.
Neste primeiro anúncio, foram apresentados 60 títulos, de 70 países, nos programas Gala e Special Presentations destacando histórias imaginativas, performances excepcionais e produções cinematográficas inovadoras. A primeira leva da Seleção Oficial de 2023 apresenta 37 estreias mundiais, 7 estreias internacionais, 12 estreias na América do Norte e 4 estreias no Canadá.
Em comunicado oficial, Cameron Bailey, CEO do TIFF, disse: “Os filmes deste ano mostram uma rica tapeçaria de talento, visão e narrativa. De histórias instigantes a visuais de tirar o fôlego e narrativas tão irreais que precisam ser reais, cada trabalho incorpora o poder do cinema para inspirar, desafiar e emocionar o público. Prepare-se para experimentar uma celebração inesquecível do cinema e um festival memorável e repleto de estrelas, apresentando o melhor do cinema global para os amantes do cinema em setembro”.
Entre os selecionados, vale destacar a presença de La chimera, dirigido pela italiana Alice Rohrwacher, que disputou a Palma de Ouro em Cannes este ano e conta com a atriz brasileiraCarol Duarte, de A Vida Invisível. O filme explora o tema da pilhagem arqueológica e a venda ilícita de artefatos históricos; Josh O’Connor, Isabella Rossellini, Alba Rohrwacher, Vincenzo Nemolato e Lou Roy-Lecollinet também estão no elenco.
Conheça os primeiros filmes selecionados para o 48º Festival de Toronto:
GALA PRESENTATIONS
Concrete Utopia, de Um Tae-Hwa (Coreia do Sul) Dumb Money, de Craig Gillespie (EUA) Fair Play, de Chloe Domont (EUA) Flora and Son, de John Carney (Irlanda/EUA) Hate to Love: Nickelback, de Leigh Brooks (Canadá) Lee, de Ellen Kuras (Reino Unido) Next Goal Wins, de Taika Waititi (EUA) NYAD, de Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin (EUA) Punjab ’95, de Honey Trehan (Índia) Solo, de Sophie Dupuis (Canadá) The End We Start From, de Mahalia Belo (Reino Unido) The Movie Emperor, de Ning Hao (China) The New Boy, de Warwick Thornton (Austrália) The Royal Hotel, de Kitty Green (Austrália/Reino Unido)
SPECIAL PRESENTATIONS
A Normal Family, de Hur Jin-ho (Coreia do Sul) American Fiction, de Cord Jefferson (EUA) Anatomie d’une chute (Anatomy of a Fall), de Justine Triet (França) Chlopi (The Peasants), de DK Welchman e Hugh Welchman (Polônia/Sérvia/Lituânia) Close to You, de Dominic Savage (Canadá/Reino Unido) Days of Happiness, de Chloé Robichaud (Canadá) El Rapto, de Daniela Goggi (Argentina) Ezra, de Tony Goldwyn (EUA) Fingernails, de Christos Nikou (EUA) His Three Daughters, de Azazel Jacobs (EUA) Hit Man, de Richard Linklater (EUA) In Restless Dreams: The Music of Paul Simon, de Alex Gibney (EUA) Knox Goes Away, de Michael Keaton (EUA) La Bête, de Bertrand Bonello (França/Canadá) La chimera, de Alice Rohrwacher (Itália/França/Suíça) Les filles d’Olfa (Four Daughters), de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita) Les Indésirables, de Ladj Ly (França) L’été dernier (Last Summer), de Catherine Breillat (França) Memory, de Michel Franco (EUA/México) Monster (Kaibutsu), de Hirokazu Koreeda (Japão) Mother, de Couch Niclas Larsson (EUA) North Star, de Kristin Scott Thomas (Reino Unido) One Life, de James Hawes (Reino Unido) Pain Hustlers, de David Yates (EUA) Poolman, de Chris Pine (EUA) Rapito (Kidnapped), de Marco Bellocchio (Itália/França/Alemanha) Reptile, de Grant Singer (EUA) Rustin, de George C. Wolfe (EUA) Seven Veils, de Atom Egoyan (Canadá) Shoshana, de Michael Winterbottom (Reino Unido/Itália) Sing Sing, de Greg Kwedar (EUA) Smugglers, de Ryoo Seung-wan (Coreia do Sul) Swan Song, de Chelsea McMullan (Canadá) The Burial, de Maggie Betts (EUA) The Convert, de Lee Tamahori (Austrália/Nova Zelândia) The Critic, de Anand Tucker (Reino Unido) The Dead Don’t Hurt, de Viggo Mortensen (México/Canadá/Dinamarca) The Holdovers, de Alexander Payne (EUA) The Zone of Interest, de Jonathan Glazer (Reino Unido/Polônia/EUA) Tillsammans 99 (Together 99), de Lukas Moodysson (Suécia/Dinamarca) Une année difficile (A Difficult Year), de Éric Toledano e Olivier Nakache (França) Unicorns, de Sally El Hosaini e James Krishna Floyd (Reino Unido/EUA/Suécia) Uproar, de Paul Middleditch e Hamish Bennett (Nova Zelândia) Wicked Little Letters, de Thea Sharrock (Reino Unido) Wildcat, de Ethan Hawke (EUA) Woman of the Hour, de Anna Kendrick (EUA)
Cena do documentário Ode ao Choro, de Cecilia Engels
A primeira edição da Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente, que acontecerá entre os dias 26 e 29 de julho no espaço Nave, em São Paulo, contará com exibições gratuitas de longas inéditos e debates. O evento, promovido pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, discutirá a partir da produção cinematográfica recente um dos temas mais urgentes do presente: os malefícios da mineração para o meio ambiente e pessoas.
A programação contará com quatro longas e debates após as sessões: Ode ao Choro, de Cecilia Engers; Lavra, de Lucas Bambozzi; A Ilusão da Abundância, de Erika González Ramirez e Matthieu Lietaert; e O Lugar Mais Seguro do Mundo, de Aline Lata e Helena Wolfenson, sendo que esses dois últimos são inéditos em circuito comercial.
Os temas vão desde a tragédia de Brumadinho à vida de um jovem cuja cidade onde morava foi soterrada pelo rompimento de uma barragem de rejeito de minério. Como ferramenta de discussão, a Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente traz histórias pessoais de luta e resistência que acontecem no Brasil e na América Latina; são filmes de extrema relevância social e política.
Em Ode ao Choro, de Cecilia Engels, que fez parte da Mostra de Cinema Paulista, promovida pelo SESC, acompanhamos um passeio pelo luto da diretora. Em 2019, ela viu sua vida virar de ponta cabeça quando, no rompimento da barragem de Brumadinho, sua melhor amiga morreu. Em busca da restauração de seu trauma, Cecilia se encontra com algumas pessoas que a estimulam a falar sobre a morte e o luto. Por um recorte autobiográfico, a diretora vira personagem da obra para falar sobre seus medos, sua fé e sua percepção da morte.
Exibido no Parlamento Europeu, A Ilusão da Abundância, de Erika González e Matthieu Lietaert, mostra Bertha, Carolina e Máxima, que, apesar do desequilíbrio de poder, compartilham um objetivo em comum: liderar a luta contra os conquistadores modernos. Em um ambiente em que os governos e corporações, envolvidos em uma corrida global por crescimento ilimitado, precisam obter as matérias-primas mais baratas, essas três mulheres contam uma história de coragem implacável: como continuar lutando para proteger a natureza quando sua própria vida está em risco? Quando repressão policial, assédio corporativo, agressões ou até mesmo ameaças de morte fazem parte de sua rotina diária?
É um filme sobre a globalização da luta socioambiental e do esforço para perseguir as corporações transnacionais e alcançar a justiça, em qualquer parte do mundo: três mulheres que arriscam suas vidas para proteger nosso planeta.
Cena do premiado Lavra, de Lucas Bambozzi
Dirigido por Aline Lata e Helena Wolfenson, O Lugar Mais Seguro do Mundo, premiado no DocLisboa e exibido na Mostra de Cinema de Ouro Preto e no Festival Biarritz Amérique Latine, acompanha Marlon, um jovem cuja vida foi transformada depois que sua cidade foi soterrada pelo rompimento de uma barragem de rejeito de minério. Refugiado de sua casa, ele enfrenta novos desafios e presencia a repetição de mais uma tragédia da mineração no Brasil. O Lugar Mais Seguro do Mundo é a forma que Marlon se referir ao seu lugar de origem, hoje cercado por câmeras e seguranças. Ironicamente, ele garante que nada mais pode acontecer lá.
Já Lavra, de Lucas Bambozzi, foi premiado no Festival de Brasília e na Mostra Ecofalante, além de ser exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes e em eventos internacionais como o HotDocs, em Toronto, o 26º Festival de Cine de Lima, tendo recebido uma menção honrosa no XVII World of Knowledge, em São Petersburgo, e o Prêmio Signis no 16º Atlantidoc. O filme narra a jornada da geógrafa Camila a partir do Rio Doce, contaminado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, que varreu povoados do mapa e matou 19 pessoas.
Em uma espécie de road movie, Camila segue o caminho da lama tóxica, deparando-se com paisagens, comunidades e pessoas devastadas, até que outra barragem que se rompe, em Brumadinho, matando cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.
O Instituto Camila e Luiz Taliberti foi criado em julho de 2019 por iniciativa dos amigos e familiares de Luiz e Camila, vítimas fatais do rompimento da barragem em Córrego do Feijão, Brumadinho, Minas Gerais, ocorrido em 25 de janeiro daquele ano, e tem como missão atuar em temas socioambientais, a defesa dos direitos humanos, o empoderamento de grupos vulneráveis, especialmente mulheres, e a proteção do meio ambiente contra ações danosas.
Pierfrancesco Favino em Comandante, de Edoardo De Angelis: filme de abertura
A diretoria da Biennale di Venezia anunciou mudanças na programação da 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro. O drama Challengers, dirigido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino, não será mais o filme de abertura, como foi divulgado anteriormente.
Com Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist no elenco, o filme não participará mais do festival por decisão da produção do longa, segundo comunicado oficial. O martelo foi batido por conta da greve dos atores e roteiristas de Hollywood, que também afetou a data de seu lançamento e agora segue sem estreia definida.
Por conta disso, Challengers foi substituído por Comandante, dirigido pelo cineasta italiano Edoardo De Angelis, e será o novo filme de abertura do Festival de Veneza 2023, exibido em competição: “No quadro dos filmes de época, nos quais o cinema italiano investiu consideráveis recursos de produção, o filme de Edoardo De Angelis reverbera com ecos inequivocamente contemporâneos. A verdadeira história do comandante Salvatore Todaro, que salvou a vida de marinheiros inimigos que sobreviveram ao naufrágio de seu navio mercante, colocando em risco a segurança de seu próprio submarino e de seus homens, é um poderoso apelo à necessidade de colocar os valores da ética e da solidariedade humana antes da lógica brutal do protocolo militar”, disse Alberto Barbera, diretor do festival.
Em comunicado, o cineasta Edoardo De Angelis disse: “É uma grande honra abrir o 80º Festival Internacional de Cinema de Veneza e agradecemos ao diretor, Barbera. Comandante é um filme que fala sobre força e Salvatore Todaro personifica sua forma sublime: combater o inimigo sem jamais esquecer que ele é um ser humano. Pronto para derrotá-los, mas também para resgatá-los e salvar suas vidas, conforme prescreve a lei do mar. Porque assim sempre foi feito e sempre será feito”.
Protagonizado por Pierfrancesco Favino, o filme se passa no início da Segunda Guerra Mundial quando Salvatore Todaro comanda o submarino Cappellini da Marinha Real Italiana. Numa noite escura de outubro de 1940, enquanto navegava no Atlântico, ele se depara com um navio mercante armado navegando com as luzes apagadas. Ele atira seus canhões e o afunda. Nesse momento, o Comandante toma uma decisão que estava destinada a entrar para a história: salva os 26 náufragos belgas que de outra forma teriam se afogado no meio do oceano e os desembarca no porto seguro mais próximo, conforme prescreve a lei do mar. Para dar lugar a eles em seu submarino, é forçado a navegar na superfície da água por três dias, à vista das forças inimigas e colocando em risco sua vida e a de seus homens.
Filme dirigido por J.A. Bayona vai encerrar o festival
Outra novidade anunciada pela organização do Festival de Veneza foi o filme de encerramento da 80ª edição: La Sociedad de la nieve, do cineasta espanhol J.A. Bayona, de O Orfanato e O Impossível; a trama apresenta uma história épica de sobrevivência em condições extremas. Em 1972, o voo 571 da Força Aérea Uruguaia, que havia sido fretado para levar um time de rúgbi ao Chile, caiu no coração dos Andes. Apenas 29 de seus 45 passageiros sobreviveram ao acidente. Presos em um dos ambientes mais hostis e inacessíveis do planeta, eles precisam tomar medidas extremas para se manterem vivos.
Com roteiro de J.A. Bayona, Nicolás Casariego e Jaime Marques, e distribuição internacional da Netflix, o filme conta com Rafael Federman, Esteban Bigliardi, Simón Hempe, Agustín Pardella, Enzo Vogrincic, Alfonsina Carrocio, Fernando Contigiani García, Juan Diego Eirea, Esteban Kukuriczka, entre outros, no elenco.
O Festival de Veneza também revelou os primeiros títulos selecionados para a mostra Venice Classics, que contará com obras como: O Exorcista, de William Friedkin; O Fundo do Coração, de Francis Ford Coppola; Cinzas no Paraíso, de Terrence Malick; Saz Dahani, de Amir Naderi; A Caça, de Carlos Saura; Andrei Rublev, de Andrei Tarkovsky; As Criaturas, de Agnès Varda; Belíssima, de Luchino Visconti; entre outros.
O pôster desta edição, também revelado recentemente, é assinado pelo ilustrador e artista italiano Lorenzo Mattotti; clique aqui e confira. A imagem escolhida para o cartaz deste ano é inspirada na tradição dos filmes on the road e procura desta forma exprimir sentimentos de liberdade, aventura e descoberta de novos territórios.
Em comunicado, o artista disse: “Brinquei com os gráficos para representar novos mundos que podem ser explorados através do cinema. Estamos convencidos de que há um grande futuro para o cinema que olha para frente e se aventura por novos caminhos. Além disso, o Festival Internacional de Cinema de Veneza está comemorando sua 80ª edição este ano e queríamos comemorar isso em um número que aparece na placa de um carro imaginário. Naturalmente, muitos são os filmes que podem ser evocados por esta imagem, como Aquele que Sabe Viver [de Dino Risi], Sem Destino [de Dennis Hopper] ou Thelma & Louise [de Ridley Scott]. Este é o nosso desejo para o cinema, que vá longe e acelere rumo ao futuro. Um futuro de exploração, em busca de novas fronteiras: um cinema luminoso colorido”, finalizou.
Finalmente Eu, de Marcio Sal: experiência imersiva VR brasileira selecionada
O Festival Internacional de Cinema de Veneza foi um dos primeiros do mundo a mostrar interesse pela Realidade Virtual. Desde 2017, realiza uma competição oficial com diversas obras de vários países; no ano passado, a mostra passou a se chamar Venice Immersive.
Totalmente dedicado à mídia imersiva, a programação inclui todos os meios XR (extended reality) de expressão criativa: vídeos 360° e obras XR de qualquer tamanho, incluindo instalações e mundos virtuais. A seção Venice Immersive faz parte da seleção oficial da 80ª edição do Festival de Veneza, que acontecerá entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro.
Neste ano, a Venice Immersive apresentará 44 projetos de 25 países, além de 24 obras na seção Worlds Gallery. O Brasil se destaca com Finalmente Eu (Finally Me), de Marcio Sal, na mostra competitiva. Com roteiro de Claudio Formiga e produção da IDEOgraph, por Felipe Haurelhuk e Eduardo Calvet, a experiência imersiva VR conta a história de Seu Saul, um músico envelhecido, sobrecarregado por uma vida inteira de rejeição e vergonha que o forçou a esconder seu verdadeiro lado. Inspirado pelo espírito do Carnaval de rua, ele embarca em uma jornada transformadora de autoaceitação através do poder da música. Clique aqui e assista ao trailer.
O júri internacional será formado por Singing Chen, German Heller e pelo diretor e animador brasileiro Pedro Harres, que foi premiado na edição do ano passado com From the Main Square e exibiu, em 2014, Castillo y el Armado na mostra Orizzonti.
Além disso, na mostra Biennale College Cinema VR, que apresenta projetos desenvolvidos em edições passadas do festival, o Brasil aparece com: Origen, dirigido e produzido por Emilia Sánchez Chiquetti; e Queer Utopia: Act I Cruising, uma coprodução entre Portugal e Brasil, dirigida por Lui Avallos com produção de Rodrigo Moreira.
Gina Lollobrigida será homenageada na pré-abertura
Outra novidade anunciada por Alberto Barbera, diretor do festival, é que a 80ª edição fará uma pré-abertura no dia 29/08 para homenagear a atriz italiana Gina Lollobrigida, que faleceu em janeiro deste ano. A programação especial exibirá dois filmes com a artista: Portrait of Gina (1958), de Orson Welles; e A Provinciana (La provinciale), de Mario Soldati.
E mais: depois de anunciarDamien Chazelle (Competição), Alice Diop (Prêmio Luigi De Laurentiis) e Jonas Carpignano (Orizzonti) como presidentes dos júris internacionais, o Festival de Veneza revelou os integrantes que completam os times.
A Competição, que entrega o Leão de Ouro para o grande vencedor, contará com: Saleh Bakri, Jane Campion, Mia Hansen-Løve, Gabriele Mainetti, Martin McDonagh, Santiago Mitre, Laura Poitras e Shu Qi. A mostra Orizzonti terá Kaouther Ben Hania, Kahlil Joseph, Jean-Paul Salomé e Tricia Tuttle. Para o Prêmio Luigi De Laurentiis, que entrega o Leão do Futuro, o time será formado por Faouzi Bensaïdi, Laura Citarella, Andrea De Sica e Chloe Domont.
O Festival de Veneza 2023 terá como filme de abertura o drama Challengers, dirigido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino; e entregará o Leão de Ouro honorário para Tony Leung Chiu-wai e Liliana Cavani.
O projeto potiguar de formação audiovisual conta com oficinas e entrega de equipamentos
O Território KATU Digital, projeto de formação audiovisual teórica e prática, com instalação de um núcleo de equipamentos (câmera fotográfica, lentes, gravador, som, drone e acessórios), realização de um filme e seu lançamento, começou em maio deste ano e segue com suas atividades direcionadas aos potiguaras da comunidade indígena do Katu em Canguaretama, Rio Grande do Norte.
Depois das primeiras atividades e oficinas, realizadas entre maio e junho, os alunos do Projeto Território KATU Digital desenvolveram um filme, em formato de curta-metragem, na primeira semana do mês de julho. Neste processo de aprendizagem, entre pré-produção e filmagem, vivenciaram experiências práticas de concepção, produção e gravação. Com isso, construíram um entendimento mais sólido de como funcionam os mecanismos cinematográficos.
Kailany Cordeiro, uma das alunas do projeto, falou sobre o processo de filmagem: “O filme conta com três núcleos. Os personagens são indígenas e mostramos o cotidiano deles. Foi muito legal participar desse filme porque mostramos pessoas da comunidade, que conhecemos e convivemos. Foi divertido e uma experiência maravilhosa”.
Sobre as oficinas já realizadas, o projeto contou, até agora, com: Introdução ao Cinema e Roteiro: Cinemando, ministrada por Kennel Rogis, que propôs um despertar ao mundo do cinema, impulsionando o olhar crítico para a leitura do audiovisual, além de incentivar o surgimento dos alunos como novos realizadores; Oficina de Fotografia, com Rodrigo Sena e Damião Paz Pixoré, na qual os alunos receberam a câmera profissional do projeto e praticaram exercícios com o equipamento; Oficina de Operação de Drone, com Thamise Cerqueira; e Oficina de Som, com Gustavo Guedes.
A aluna Kailany também falou sobre a importância do projeto: “Para mim, é muito inovador participar dessas atividades, pois eu sempre quis aprender sobre audiovisual. E, além disso, o projeto traz mais visibilidade para a comunidade, que por muito tempo foi esquecida e deixada de lado; nossas tradições e o próprio tupi. Estou muito feliz e aprendendo muito”.
Os alunos da comunidade indígena do Katu em atividade
Depois da realização do curta-metragem, o calendário segue com novas atividades, como a Oficina de Edição e Finalização, com Wallace Santos, que oferecerá aos alunos uma formação básica nos programas de edição, utilizando o próprio computador e ilha de edição adquiridos exclusivamente para o projeto.
Outra atividade confirmada na programação é a Oficina de Produção e Desenvolvimento de Projetos, ministrada por Arlindo Bezerra, que apresentará um panorama sobre os aspectos da produção em cinema e as diferentes funções; e, também, como desenvolver e elaborar um projeto, visto que os alunos construíram, ao longo do processo, roteiros muito potentes e possíveis de concorrerem em editais públicos e leis de incentivo. O objetivo maior desta oficina é desenvolver uma inteligência coletiva com a turma para que o Projeto Território KATU Digital possa construir autonomias e desenvolver outras narrativas na continuidade do trabalho em cinema para a Comunidade Potiguara do Katu, agora protagonizado pelos alunos.
Por fim, o cronograma encerra com um planejamento, entre equipe do projeto e alunos, sobre o lançamento do filme na comunidade com uma exibição especial. Na sequência, a ideia é que o curta-metragem participe de outros eventos, como festivais de cinema, exibições em escolas, internet, entre outras possibilidades, para que o conteúdo desse material atravesse fronteiras, ganhe espaço, abrangência, reconhecimento e que reverbere em públicos variados proporcionando um amplo diálogo entre espectadores diversos e seus realizadores.
Sobre o curta-metragem rodado pelos alunos, Kennel Rogis, realizador audiovisual que ministrou uma das oficinas, falou: “Vem um filme muito bonito por aí, que fala sobre o passado e a preservação do meio ambiente. Foi muito especial gravar com eles, pois tudo está diretamente ligado à nossa história. É a história indígena, que, na verdade, é a história de todos nós”, concluiu.
O Cacique Luiz Katu e os alunos
O objetivo principal do Projeto Território KATU Digital é que estas iniciativas impulsionem os alunos na qualificação profissional com um direcionamento ao mercado de trabalho para que, assim, possam contar suas histórias. Um projeto cinematográfico desta natureza reforça, através da linguagem audiovisual, os problemas ambientais que o território atravessa; sendo um espaço de voz coletiva e ampliação de discurso da comunidade do Katu.
Os 15 alunos da comunidade selecionados para a formação do Núcleo de Cinema recebem uma bolsa mensal para contribuir em sua renda ao longo do processo formativo. Ao final do projeto, os equipamentos serão doados para a comunidade e ficarão à disposição dos jovens para que possam produzir e construir novos desdobramentos e narrativas.
Kennel também relatou sua experiência no projeto: “Foi incrível estar nesse lugar, fazendo e pensando um cinema que é deles, com seus próprios filmes e temáticas sobre a ancestralidade indígena”. E completou: “Foi muito enriquecedor perceber a forma em que olham para a própria história, como falam com orgulho do lugar que vivem e como se reconhecem como povos originários”.
A relação da equipe do projeto com a comunidade do Katu teve início em 2007 quando o diretor Rodrigo Sena esteve presente para a produção de fotografias em comemoração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas. Dez anos depois, o cineasta retornou à comunidade, já com o produtor Arlindo Bezerra, da BOBOX Produções, para a produção do curta-metragem A Tradicional Família Brasileira KATU, que recebeu o prêmio de Direitos Humanos no Festival de Brasília. Em 2020, foi realizado o projeto Cinema em Debate – Katu, que circulou por escolas públicas; em 2021, foi realizado Antes do Livro Didático, o Cocar, que venceu o Edital Conexão Juventudes e foi exibido no Curta Kinoforum.
O Núcleo de Cinema está instalado na Escola Indígena Municipal João Lino Dias, espaço central e democrático na comunidade, em uma relação de parceria com o município de Canguaretama: “Teremos visibilidade com essas oficinas e os jovens estão tendo acesso aos meios audiovisuais. É muito importante usar esse conhecimento para divulgar nossa cultura e a luta do nosso povo”, disse o Cacique Luiz Katu, que assina a coordenação didática e pedagógica do projeto.
Sobre a importância dos estudantes nas oficinas, disse: “Com esses jovens empoderados, que estão produzindo seus próprios materiais audiovisuais, quebraremos a invisibilidade”.
Idealizado pela produtora BOBOX Produções, em parceria com a ORI Audiovisual e o Cacique Luiz Katu (liderança indígena da comunidade), o projeto tem patrocínio da NeoenergiaCOSERN e Instituto Neoenergia através do Programa Câmara Cascudo e Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
Cena do curta paraibano Era uma Noite de São João, de Bruna Velden
A segunda edição do Muído – Festival de Cinema de Campina Grande, que acontecerá entre os dias 17 e 20 de agosto, no Cineteatro São José, traz o mote O Cinema sempre foi janela das amplidões e abre um importante espaço de exibição para filmes paraibanos e nordestinos.
Neste ano, foram 153 títulos inscritos e a programação contará com três mostras: duas competitivas e uma paralela. A curadoria foi assinada por Amanda Ramos, Cris Lima, Juca Gonzaga e Dani Drumond. Já o time de jurados será formado por: Veruza Guedes, Ricardo André e Fabiano Raposo.
O Muído é um festival genuinamente paraibano e que tem como um dos objetivos ser uma tela para a produção do estado, do litoral ao sertão, passando pelo Cariri, Curimataú, Brejo, Seridó, entre outros. Além dos filmes, a programação contará também com atividades paralelas.
Conheça os filmes selecionados para o 2º Muído – Festival de Cinema de Campina Grande:
MOSTRA MUNDARÉU | COMPETITIVA
A Humanidade que me Resta, de Fran Nascimento (Sobral, CE) Apocalypses Repentinos, de Pedrokas (Fortaleza, CE) Busca, de Rodrigo Sousa e Sousa (Itabuna, BA) Contatos Desiguais, de Gabriel Silveira (Fortaleza, CE) Elos da Matriarca, de Thor de Moraes Neukranz (Recife, PE) Jaqueline, de Júlia Balista (Salvador, BA) Lilith, de Nayane Nayse (Afogados da Ingazeira, PE) Mundo 1, de Pedro Fiuza e Rudá Almeida (Natal, RN) Muxima, de Juca Badaró (Lençóis, BA) Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (Fortaleza, CE) Peixinho, de Edson Germinio (Jataúba, PE) Poeira, de Alisson Severino (Fortaleza, CE) Quebra Panela, de Rafael Anaroli (Condado, PE) Sethico, de Wagner Montenegro (Recife, PE) Sucata Esperança, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama (Vitória da Conquista, BA)
MOSTRA FACHEIRO LUZENTE | FILMES PARAIBANOS | COMPETITIVA
Afluências, de Iasmin Soares (João Pessoa) Anjos Cingidos, de Laercio Ferreira Filho (Aparecida) Apneia, de Nathan Cirino e Carol Torquato (Campina Grande) Avôa, de Lucas Mendes (João Pessoa) Céu, de Valtyennya Pires (Santa Luzia) Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa) Extinção, de Eriko Renan e Maycon Carvalho (São José de Piranhas) Guardiões de Sementes, de Túlio Martins (Esperança/Queimadas/Lagoa Seca/Remígio) Museu Vivo do Nordeste, de Yago Paolo (Campina Grande) Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (Cabedelo) Nordeste Futurista, de Luana Flores (João Pessoa/Santa Luzia/Conde/Rio Tinto) O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca) O que os Machos Querem, de Ana Dinniz (João Pessoa) Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros (Cabedelo) Seu Félix, de Verônica Cavalcanti (João Pessoa)
MOSTRA NORDESTE DIVERSO | NÃO COMPETITIVA
A Revolução Felina, de Victor Viana (AL) Ampulheta, de Gilmar de Souto (PB) Areia, Memória e Cinema, de Letícia Damasceno Barreto (PB) Desconserto, de Haniel Lucena (CE) Geruzinho, de Juliana Teixeira, Luli Morante e Rafael Amorim (SE) Jeniffer, de Matheus Mendes (RN) Kenzo ou o Triunfo da Auto-Desintegração, de Pedrokas (CE) Mais que 1000 Palavras, de Eduardo P. Moreira (PB) Para Onde Vou?, de Fabi Melo (PB) Persona, de Caio Vinicius do Nascimento Sousa (PB) Quando o Passado For Presente Lembra-se de Mim no Futuro, de Rafael Villarouca (CE) Ubiquidade, de Plínio Gomes (BA) Warao: Tecendo Diálogos de Igualdade, de Aníbal Cardona, Damião Paz e Fábio de Oliveira (RN)
Camila Márdila e Grace Passô em O Nosso Pai, de Anna Muylaert
Foram anunciados neste sábado, 15/07, os filmes selecionados para a 34ª edição do Curta Kinoforum, que acontecerá entre os dias 24 de agosto e 3 de setembro. Com todas as atividades gratuitas, o evento ocupará diversas salas e espaços da cidade de São Paulo.
Neste ano, foram mais de 3.200 títulos inscritos e foram selecionadas 210 produções. Do Brasil, a programação conta com curtas de 19 estados e do Distrito Federal. No total, estão representados 50 países. Outros 60 títulos convidados, que vão compor os programas especiais e o Foco, serão anunciados em breve.
Criado em 1990, o Festival Internacional de Curtas de São Paulo é reconhecido como um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração. Dirigido pela produtora cultural Zita Carvalhosa, o evento é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade também responsável pelas Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual, entre outras atividades.
O comitê de visionamento dos Programas Brasileiros foi composto por Francisco Cesar Filho, Julia Katharine, Karkará Tunga, Leandro Pardí, Thiago Gallego, Val Gomes e Victória Negreiros. Já na Mostra Internacional responderam pelo visionamento: Anne Fryszman, Amanda Pó, Beth Sá Freire, Christian Saghaard, Caetano Simões, Duda Leite, Felipe Gayotto, Fernanda Ramos, Flora Papalardo, Jean Costa, João Piovan, Lorenna Montenegro, Matheus Nery, Nathalya Macchia e Taline Caetano. Para a Mostra Latino-Americana, o comitê de visionamento contou com Joana Rochadel, Marcio Miranda Perez, Raffaela Rosset e Vitória Di Bonesso.
Além disso, a atriz Gilda Nomacce será a grande homenageada do Curta Kinoforum 2023. Com 47 curtas-metragens no currículo, transformou-se em musa de toda uma geração de jovens cineastas brasileiros. Com 21 prêmios ao longo de sua trajetória, a atriz acumula mais de 100 personagens, foi destaque em Cannes e Berlim e está em séries da Netflix, Star+ e Disney+. Também concorreu duas vezes ao Prêmio Shell de Teatro e ganhou o Troféu Candango de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por Trabalhar Cansa.
Para celebrar o trabalho de Gilda Nomacce, a programação exibirá alguns de seus curtas, entre eles: Romance, de Karine Teles; This is Not Dancing Days, de Julia Katharine; Nua por Dentro do Couro, de Lucas Sá; Minha Única Terra é na Lua, de Sergio Silva; e Saudável de Insanidade, de Mariana Bastos e Rafael Gomes.
Conheça os filmes selecionados para o Curta Kinoforum 2023:
MOSTRA BRASIL
A Alma das Coisas, de Douglas Soares e Felipe Herzog (RJ) A Última Vez que Ouvi Deus Chorar, de Marco Antonio Pereira (MG) Arrimo, de Rogério Borges (SP) As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF) Ava Mocoi, os Gêmeos, de Vinicius Toro e Luiza Calagian (PR/Cuba) Ave Maria, de Pê Moreira (RJ) Avisa se Voltar, de Jota Carmo (SP) Big Bang, de Carlos Segundo (MG/França) Bucho de Peixe, de Johann Jean (RN) Cabana, de Adriana de Faria (PA) Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) Cama Vazia, de Jean-Claude Bernardet e Fábio Rogério (SP) Casa de Bonecas, de George Pedrosa (MA) Castanho, de Adanilo Reis da Costa (AM) Contando Aviões, de Fabio Rodrigo (SP) Deixa, de Mariana Jaspe (RJ) Despovoado, ou Tudo Que a Gente Podia Ser, de Guilherme Xavier Ribeiro (SP) Diafragma, de Robson Cavalcante (AL) Drapo A, de Henrique Lahude e Alix Georges (RS) Energúmeno, de Luis Calil (GO) Estrelas de um só Hit, de Luisa Guarnieri (SP) Eu Sou uma Arara, de Mariana Lacerda e Rivane Neuenschwander (AP) Fala da Terra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (PA/PE) Feira da Ladra, de Diego Migliorini (SP) Firmina, de Izah Neiva (SP) Habitar, de Antonio Fargoni (SP) Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL) Lapso, de Caroline Cavalcanti (MG) LYB, de Felipe Poroger (SP) Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel Ɨramari (RR) Mborairapé, de Roney Freitas (SP) Nada Haver, de Juliano Gomes (RJ) Nhe‘en-Mongarai (Batismo da Alma), de Alberto Alvares (SP/RJ) Noite No Ar, de Nino Pereira (SP) O Chá de Alice, de Simone Spoladore (PR) O Condutor da Cabine, de Cristiano Burlan (SP) O Filme Perdido, de Luiza Sader (RN) O Itinerário de Cicatrizes, de Gloria Albues (MT) O Nosso Pai, de Anna Muylaert (SP) Ode, de Diego Lisboa (BA) Olhares Trêmulos, de Leno Taborda (SP) Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP) Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP) Pedro e Inácio, de Caio Dornelas (PE) Peixe Vivo, de Frederico Evaristo e Bob Yang (SP) Peixes Vivos, de Bru Fotin, Bob Yang e Frederico Evaristo (SP) Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot (ES) Provisório, de Wilq Vicente (SP) Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (PB) Quebra Panela, de Rafael Anaroli (PE) Quentinha, de Rwanyto Oscar Santos (CE) Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP) Ramal, de Higor Gomes (MG) Rasgão, de Marcio Picoli e Victor Di Marco (RS) Romeu e Julieta em Libras, de Adriana Somacal (RS) Solos, de Pedro Vargas (SP) Tapuia, de Begê Muniz e Kay Sara (SP) Thuë Pihi Kuuwi: Uma Mulher Pensando, de Edmar Tokorino Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Aida Harika Yanomami (RR) Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ) Vãnh Gõ Tõ Laklãnõ, de Flávia Person, Walderes Coctá Priprá e Barbara Pettres (SC) Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (DF) Verde, de Rodrigo Ribeyro e Gustavo Auricchio (SP) Yuri U Xëatima Thë: A Pesca com Timbó, de Roseane Yariana Yanomami, Aida Harika Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami (RR)
CINEMA EM CURSO
As Velas do Monte Castelo, de Lanna Carvalho (CE) Batimentos, de Pedro Petriche e Clara Dias (SP) Combustão Não Espontânea, de Boni Zanatta (SP) Filhos do Caos, de Lucca Carvalho e Mateus RVC (SP) Fique na Luz, de David Alves (SP) JIB, de Lira Kim (SP) Jorge, de Bruno Laiso Felix (SP) Manchas de Sol, de Martha Mariot (RS) Provérbios 26:27, de Plínio Luís Pereira Lopes e Daniel Barbosa (PR) Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE) Remendo, de Roger Ghil (ES) Tô Esperando Você Voltar, de Marina Lavarini (SP)
MOSTRA LIMITE
Aqui Onde Tudo Acaba, de Juce Filho e Cláudia Cárdenas (SC) E6-D7, de Eno Swinnen (Bélgica) Espectro Restauración, de Felippe Mussel (RJ) Estranhos no Escuro (Strangers in the Dark), de Jenni Pystynen e Perttu Inkilä (Finlândia) Mais ou Menos Trabalhando (Hardly Working), de Total Refusal (Áustria) Mas Onde Fica Ornicar? (Mais Où Est Donc Ornicar?), de Oscar Maso e Guëll Rivet (França) Mulika, de Maene Maisha (Congo) Nostalgia para o Lago (Nostalgia para el Lago), de Arturo Maciel (Paraguai/Argentina) O Mal dos Ardentes (Le Mal des Ardents), de Alice Brygo (França) O Toque Fantasma (The Phantom Touch), de Pablo Cuturrufo (Chile) Observe o Fogo ou Queime Nele (Il Faut Regarder le Feu ou Brûler Dedans), de Caroline Poggi e Jonathan Vinel (França) Realtà Porosa, de Tiberio Suppressa (França) Spiti, de Marcio Miranda Perez e Nivaldo Godoy Jr. (SP) Suplício Noturno, de João Rubio Rubinato (SP)
OFICINAS AUDIOVISUAIS
Alex, de Ludmila Curi (RJ) Caramba, Cacilda!, de Ágatha Bueno (SP) Destemor, de João Vitor Araújo (SP) Essentia, de Thami Silva (SP) Promoção, de Hellen Nicolau (SP) Sob(re) a Pele, de Beatriz Nunes e Ana Carolina Gomes (SP) Zona Noroeste: Daqui Sou, Aqui Estou, de Rafael Souza e Elizabete Ataliba (SP)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ) Balanço para a Lua (Swing to the Moon), de N. de Boer, V. Levrero, M. Bordessoule, E. Drique, S. Moreau, A. Bouissie e C. Lazau (França) Barra Nova, de Diego Maia (CE) Coração de Concreto (Coeur Béton), de Enrika Panero (França) Cósmica, de Ana Bárbara Ramos (PB) Impurrfection, de Chiang Yao (Taiwan) Jules & Juliette, de Chantal Peten (Bélgica) Marlon, de Ludmila Curi (RJ) Me Enxergo Quando Te Vejo, de Guillermo Alves e Michelle Brito (SP) O Carrossel (La Calesita), de Augusto Schillaci (Argentina/Canadá/França) O Cinema dos Meus Sonhos, de Realização Coletiva (SP) Os Muitos Mundos de Piero Maria, de Helena Guerra (SP) Ouçam-Me: Um Manifesto, de João Pedro Muniz e Elisa Cecci (SP) Super-Heróis, de Rafael de Andrade (DF)
MOSTRA HORIZONTES
A Menos que Bailemos, de Fernanda Pineda e Hanz Rippe Gabriel (Colômbia) Comida de Quintal, de Luisa Macedo (MG) Dance Off (El Dance Off), de Nicolás Keller Sarmiento (Argentina) De Repente TV (Suddenly TV), de Roopa Gogineni (Sudão/Qatar) E Eu, Estou Dançando Também (And Me, I’m Dancing Too), de Mohammad Valizadegan (Alemanha/República Tcheca) Fantasmas (Ghosts), de (LA)HORDE Ballet National de Marseille (França/EUA) Nada Importante (Rien d’Important), de François Robic (França) No Início do Mundo, de Gabriel Marcos (MG) O Último Rock, de Diego de Jesus (ES) Pouco a Pouco (Stück Für Stück), de Reza Rasouli (Áustria) Se Trans For Mar, de Cibele Appes (SP) Te Amo, Se Cuida, de André Vidigal e Liz Dórea (SP) Últimos Dias de Verão (Last Days of Summer), de Stenzin Tankong (Índia/França)
MOSTRA LATINO-AMERICANA
A Cadela (La Perra), de Carla Melo Gampert (Colômbia/França) Aí Vêm as Rachaduras (Vienen las Grietas), de Daniel Mateo Vallejo (Colômbia/Holanda) Ángel e Perla (Ángel y Perla), de Jenni Merla e Denise Anzarut (Argentina) Apneia (Apnea), de Natalia Bermúdez (México) Arkhé, de Armando Navarro (México) Carne de Deus (Carne de Dios), de Patricio Plaza (Argentina/México) Contos Excepcionais de uma Jovem Equipe Feminina: As Rubras (Contos Excepcionales de un Equipo Juvenil Femenino: Las Rojas), de Tom Espinoza (Argentina/Venezuela) Gloria, de Diego Cortés, Daniela Briceño e Blanca Castellar (Colômbia) Mãos Alheias (Manos Ajenas), de Adrián Monroy Molina (México) Maré Baixa (Bajamar), de Juana Castro (Colômbia/Espanha) Mein Buch, de Max Mirelmann (Argentina) Negro o Mar (Negro el Mar), de Juan David Mejía Vásquez (Colômbia) O Fim Justifica os Medos (El Fin Justifica los Miedos), de Marcos Montes de Oca (Argentina) O Golfinho (El Delfín), de Manuela Roca (Uruguai) O Mar Também é Seu, de Michelle Coelho (Cuba/Brasil) Os Nadadores (Los Nadadores), de Charlie López (Costa Rica) Somos Nós Duas (Somos las Dos), de Emilia Herbst (Argentina) Takanakuy, de Gustavo Vokos (Peru/Brasil) Três Cinematecas, de Nicolás Suárez (Argentina/Brasil) Um Quarto de Hora (Cuarto de Hora), de Nemo Arancibia (Chile/França) Zarzal, de Sebastian Valencia Muñoz (Colômbia)
MOSTRA INTERNACIONAL
A Arte de Desviar (Sztuka Mijania), de Tobiasz Wałkiewicz (Polônia) A Balada Pós Fim do Mundo (El After del Mundo), de Florentina Gonzalez (França) À Beira do Delírio (Au Bord du Délire), de Maria Claudia Blanco (França/Colômbia) A Ferida Luminosa (La Herida Luminosa), de Christian Avilés (Espanha) A Floresta Emaranhada (The Entangled Forest), de Nick Jordan (Reino Unido) A História do Mundo Segundo a Getty Images (A History of the World According to Getty Images), de Richard Misek (Reino Unido/Noruega) A Que Lugar Pertenço? (Where do I Belong?), de Jordie Koko (Bélgica) Aeromoça-737 (Airhostess-737), de Thanasis Neofotistos (Grécia) Anaklia, de Elisa Baccolo (Geórgia/Itália) Ao Vivo (Na Żywo), de Mara Tamkovich (Polônia) Arquivo (Parvandeh), de Sonia Hadad (Irã) Bergie, de Dian Weys (África do Sul) Caranguejo (Krab), de Piotr Chmielewski (Polônia/França) Carcaças (Carcasses), de Mehdi Ouahab (França) Carniça, de Yvonne Zhang (EUA) Caros Passageiros (Kallid Reisijad), de Madli Lääne (Estônia) Conto Selvagem (Conte Sauvage), de Alice Quertain (Bélgica/França) Coração de um Astronauta (Heart of an Astronaut), de Jennifer Rainsford (Suécia) Despertando em Silêncio (Waking Up in Silence), de Mila Zhluktenko e Daniel Asadi Faezi (Alemanha/Ucrânia) Dinheiro e Felicidade (Money and Happiness), de Ana Nedeljković e Nikola Majdak (Sérvia/Eslovênia/Eslováquia) E Quão Miserável é o Lar do Demônio (And How Miserable is Home of the Evil), de Saleh Kashefi (Suíça) E Se as Mulheres Mandassem no Mundo? (What If Women Ruled the World?), de Giulia Magno (Itália/EUA) Encenando a Morte (Staging Death), de Jan Soldat (Áustria) Entrada de Animais Vivos (Ingresso Animali Vivi), de Igor Grubic (Croácia) Escapada (L’Échappée), de Philémon Vanorle e Justine Pluvinage (França) Eu Venho do Mar (I Come From the Sea), de Feyrouz Serhal (Líbano) Experiências Desconhecidas (Things Unheard Of), de Ramazan Kilic (Turquia) Flyby Kathy, de Pedro Bastos (Portugal) III, de Salomé Villeneuve (Canadá) Long Time No Techno, de Eugenia Bakurin (Alemanha) Mãe (Mother), de Iurii Leuta (Ucrânia/Polônia) Marie Louise, de Régis Fortino (França) Marie.Eduardo.Sophie, de Thomas Corriveau (Canadá) Maruja, de Berta Garcia-Lacht (Espanha) Mastigue! (Chomp It!), de Mark Chua e Li Shuen Lam (Cingapura) Natal no Inferno (Noël en Enfer), de Solal Dreyfus e Nejma Dreyfus (França) O Desenho (L’Esquisse), de Tomas Cali (França) O Nabo (Naeris), de Silja Saarepuu e Piret Sigus (Estônia) O Ritual (The Ritual), de Mikhail Zheleznikov (Rússia/Israel) Patanegra, de Méryl Fortunat-Rossi (França/Bélgica) Perdido no Mar (Lost at Sea), de Andrés Bartos Amory e Lucija Stojevic (Espanha/Reino Unido) Quanto a Nós (In Quanto a Noi), de Simone Massi (Itália) Recomeçar (Nowy Początek), de Daniel Szajdek (Polônia) Sem Rastros (Otpechatki), de Serafim Orekhanov (Rússia) Serviço Militar (Palvelus), de Mikko Makela (Finlândia) Sonho de Rolinho Primavera (Spring Roll Dream), de Mai Vu (Reino Unido) Surpresa (Surprise), de Laerke Herthoni (Suécia) Terra Mater (Mother Land), de Kantarama Gahigiri (Ruanda/Suíça) Tigre Místico, de Marc Martínez Jordan (Espanha) Todas as Festas de Amanhã (All Tomorrow’s Parties), de Dalei Zhang (China) Transfusão (Transfuzija), de Igor Bojan Vilagoš (Croácia) Trilha (Tria), de Giulia Grandinetti (Itália) Um Astronauta Perdido e a Cidade de Pegadas (A Lost Astronaut and a City of Footprints), de Khue Vu Nguyen Nam (Vietnã) Um Caroço de Abacate, de Ary Zara (Portugal) Y, de Matea Kovač (Croácia) Ymor, de Julien Lahmi (França)
NOCTURNU | CINE FANTÁSTICO E DE HORROR
A Máquina de Alex (La Machine d’Alex), de Mael La Mée (França) Esfolada (Écorchée), de Joachim Hérissé (França) Promessa de um Amor Selvagem, de Davi Mello (SP) Tem Algo Estranho Com a Minha Avó, de Pedro Balderama e Rimai Sojo (Brasil, PE/Equador/Argentina) Você Verá (You Will See), de Kathleen Bu (Cingapura)