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Com Irandhir Santos, Fim de Festa, de Hilton Lacerda, ganha trailer

por: Cinevitor

fimdefestatrailer1Segundo longa-metragem do diretor estreia em março.

Vencedor dos prêmios de melhor filme e melhor roteiro na última edição do Festival do Rio, Fim de Festa chega aos cinemas no dia 5 de março. Com direção e roteiro do cineasta pernambucano Hilton Lacerda, de Tatuagem, o filme é o segundo longa do diretor, que se inspirou num caso real para apresentar as mudanças que ocorrem no Brasil de hoje.

Irandhir Santos é o protagonista do drama em que vive um investigador de polícia encarregado de desvendar o assassinato de uma turista francesa durante o carnaval de Recife. O exibidor e distribuidor Jean-Thomas Bernardini, da Imovision, faz uma participação especial no longa de Hilton, autor várias vezes premiado como roteirista de mais de 20 títulos, entre eles, Corpo Elétrico, Big Jato, Febre do Rato, Baixio das Bestas, Amarelo Manga, entre outros.

Na trama, o carnaval chegou ao fim. Uma jovem francesa foi brutalmente assassinada na cidade do Recife, em Pernambuco. O policial Breno volta antecipadamente de suas férias para investigar o crime, surpreendendo seu filho com três amigos hospedados em sua casa. Enquanto procura por pistas, a cidade desenterra traumas do passado de Breno e revela um estranho universo de lugares e memórias.

Com fotografia de Ivo Lopes Araújo e trilha sonora de DJ Dolores, o longa conta também com Suzy Lopes, Gustavo Patriota, Arthur Canavarro, Geyson Luiz, Nash Laila, Amanda Beça, Safira Moreira, Leandro Vila, Ariclenes Barroso e uma participação especial de Hermila Guedes no elenco.

Confira o trailer de Fim de Festa:

Foto: Victor Jucá.

Prêmio Abraccine 2019: Associação Brasileira de Críticos de Cinema elege os melhores do ano

por: Cinevitor

bacurauabraccineSilvero Pereira interpreta Lunga em Bacurau.

Foram anunciados nesta terça-feira, 11/02, os vencedores do Prêmio Abraccine 2019. Em um ano em que o debate político ditou o ritmo das discussões no Brasil e no mundo, três filmes que tratam de questões sociais e de lutas de classes foram eleitos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema como os melhores filmes do ano.

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e Parasita, de Bong Joon-ho, ganharam, respectivamente, os prêmios de melhor longa-metragem brasileiro e melhor longa-metragem estrangeiro do Prêmio Abraccine 2019. Completando a lista, Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa, foi o escolhido da associação na categoria de melhor curta-metragem brasileiro, que engloba também os médias-metragens.

Durante quase um mês, a associação, formada por mais de 100 críticos de cinema de todo o país, entre eles, Vitor Búrigo, aqui do CINEVITOR, analisou todos os filmes lançados em circuito nos cinemas brasileiros ao longo de 2019, além das principais estreias em streaming e VOD no mesmo período. Pela primeira vez, desde que o Prêmio Abraccine foi criado, em 2011, a associação anuncia não apenas o vencedor, mas os dez filmes mais bem avaliados em cada um dos quesitos. Uma comissão formada por integrantes da associação ativos na cobertura e curadoria de festivais de cinema selecionou os finalistas à categoria de curta-metragem.

Bacurau, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes, é o terceiro filme assinado por Kleber Mendonça Filho a vencer entre os longas brasileiros. O diretor já tinha ganho este prêmio por O Som ao Redor e Aquarius.

parasitalondonvenceDirigido por Bong Joon-ho, Parasita levou quatro estatuetas douradas no Oscar 2020.

Parasita, que venceu a Palma de Ouro em Cannes e que acaba de fazer história no Oscar, levando os prêmios de melhor filme, direção, roteiro original e filme internacional, não é apenas o primeiro longa de Bong Joon-ho premiado pela associação, como é o primeiro filme sul-coreano a vencer na categoria de longas estrangeiros. O diretor de Sete Anos em Maio, Affonso Uchôa, já havia sido premiado no ano passado pelo longa Arábia, codirigido por João Dumans.

Entre os longas brasileiros que formam o Top 10 da Abraccine está o documentário indicado ao Oscar, Democracia em Vertigem, e nosso representante na categoria de filme internacional da premiação da Academia de Hollywood, A Vida Invisível. A lista de estrangeiros inclui os novos trabalhos de Pedro Almodóvar e Martin Scorsese e os vencedores dos festivais de Berlim, Synonymes, e Veneza, Coringa. Entre os curtas, destaques para vários títulos que tratam de questões sociais, femininas, de etnia e identidade de gênero.

Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2019:

LONGA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR:
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Democracia em Vertigem, de Petra Costa
Deslembro, de Flávia Castro
Divino Amor, de Gabriel Mascaro
Estou Me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diógenes
No Coração do Mundo, de Gabriel Martins e Maurilio Martins
Los Silencios, de Beatriz Seigner
Temporada, de André Novais Oliveira
A Vida Invisível, de Karim Aïnouz

LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

VENCEDOR:
Parasita, de Bong Joon-ho

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Assunto de Família, de Hirokazu Koreeda
Coringa, de Todd Phillips
Dor e Glória, de Pedro Almodóvar
Em Trânsito, de Christian Petzold
Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino
O Irlandês, de Martin Scorsese
Nós, de Jordan Peele
O Paraíso Deve Ser Aqui, de Elia Suleiman
Synonymes, de Nadav Lapid

CURTA-METRAGEM BRASILEIRO

VENCEDOR:
Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa

COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA:
Carne, de Camila Kater
Joderismo, de Marcus Curvelo
A Mulher que Sou, de Nathália Tereza
Negrum3, de Diego Paulino
Quebramar, de Cris Lyra
Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca
Tea for Two, de Julia Katharine
Teoria sobre um Planeta Estranho, de Marco Antonio Pereira
Tudo que é Apertado Rasga, de Fabio Rodrigues

Fotos: Victor Jucá/Divulgação.

Oscar 2020: Parasita é o grande vencedor

por: Cinevitor

parasitavenceoscarEquipe de Parasita: momento histórico.

Em cerimônia realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, neste domingo, 09/02, foram anunciados os vencedores do Oscar 2020. O sul-coreano Parasita, de Bong Joon-Ho, fez história ao levar a estatueta dourada de melhor filme, sendo a primeira produção estrangeira a receber o prêmio máximo da Academia. Além disso, o longa também foi premiado em outras três categorias.

Em um de seus discursos, Bong Joon-Ho mencionou seus colegas indicados e destacou um deles: “Quando eu era jovem e estudava cinema, tinha um ditado que eu esculpia profundamente em meu coração, que diz assim: ‘O mais pessoal é o mais criativo’. Essas palavras são do nosso grande Martin Scorsese”.

É necessário reforçar a importância de ter um filme estrangeiro vitorioso na categoria principal de uma premiação americana. O sul-coreano Parasita entra para a história e abre portas para o cinema realizado fora de Hollywood; aumenta a visibilidade dessas produções e rompe barreiras. Hollywood terá que se acostumar com as legendas, pois daqui pra frente filmes de todos os cantos do mundo disputarão a estatueta dourada em diversas categorias com mais frequência.

E mais: vale destacar a presença do cinema brasileiro entre os indicados na categoria de melhor documentário com Democracia em Vertigem, de Petra Costa. O longa, que narra os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, perdeu a estatueta dourada para Indústria Americana.

Entre discursos marcantes e emocionantes, Hildur Guðnadóttir, vencedora do Oscar de melhor trilha sonora original por Coringa, disse: “Para as meninas, para as mulheres, para as mães, para as filhas: quando vocês ouvirem a música borbulhando, falem. Precisamos ouvir suas vozes”.

A 92ª edição do prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas não teve, pela segunda vez, um apresentador oficial, mas contou com a participação de diversas personalidades, entre elas: Jane Fonda, Natalie Portman, Mahershala Ali, Timothée Chalamet, Olivia Colman, Penélope Cruz, Gal Gadot, Regina King, Spike Lee, Steve Martin, Keanu Reeves, Maya Rudolph, Mark Ruffalo, Sigourney Weaver, Brie Larson, Kristen Wiig, entre outros.

Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2020:

MELHOR FILME:
Parasita

MELHOR DIREÇÃO:
Bong Joon-Ho, por Parasita

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Laura Dern, por História de um Casamento

MELHOR ATOR:
Joaquin Phoenix, por Coringa

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Brad Pitt, por Era Uma Vez em… Hollywood

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Parasita, escrito por Bong Joon Ho e Jin Won Han

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Jojo Rabbit, escrito por Taika Waititi

MELHOR FILME INTERNACIONAL:
Parasita, de Bong Joon-ho (Coreia do Sul)

MELHOR ANIMAÇÃO:
Toy Story 4

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Indústria Americana, de Steven Bognar e Julia Reichert

MELHOR FOTOGRAFIA:
1917, por Roger Deakins

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
Era Uma Vez em… Hollywood, por Barbara Ling e Nancy Haigh

MELHOR FIGURINO:
Adoráveis Mulheres, por Jacqueline Durran

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO:
O Escândalo, por Kazu Hiro, Anne Morgan e Vivian Baker

MELHOR EDIÇÃO:
Ford vs Ferrari, por Michael McCusker e Andrew Buckland

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
Coringa, por Hildur Guðnadóttir

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
(I’m Gonna) Love Me Again, interpretada por Elton John e Taron Egerton (Rocketman)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM:
Ford vs Ferrari, por Donald Sylvester

MELHOR MIXAGEM DE SOM:
1917, por Mark Taylor e Stuart Wilson

MELHORES EFEITOS VISUAIS:
1917, por Guillaume Rocheron, Greg Butler e Dominic Tuohy

MELHOR CURTA-METRAGEM:
The Neighbors’ Window, de Marshall Curry

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl), de Carol Dysinger

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Hair Love, de Matthew A. Cherry, Everett Downing Jr. e Bruce W. Smith

Foto: Matt Petit/Getty Images North America.

Independent Spirit Awards 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

adamspiritawardsAdam Sandler: premiado pela primeira vez no Spirit Awards.

Foram anunciados neste sábado, 08/02, os vencedores do Independent Spirit Awards 2020, prêmio que elege as melhores produções independentes do ano. A cerimônia foi apresentada pela atriz Aubrey Plaza.

O Farol, dirigido por Robert Eggers e produzido pelos brasileiros Rodrigo Teixeira e Lourenço Sant’ Anna, da RT Features, foi indicado em cinco categorias e levou dois prêmios: melhor ator coadjuvante para Willem Dafoe e melhor fotografia.

Nesta 35ª edição, o Brasil também estava representado por A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, na categoria de melhor filme internacional, mas perdeu para o sul-coreano Parasita, de Bong Joon-Ho.

Conheça os vencedores do Independent Spirit Awards 2020, conhecido como o Oscar do cinema independente:

MELHOR FILME:
The Farewell

MELHOR DIREÇÃO:
Benny Safdie e Josh Safdie, por Joias Brutas

MELHOR ROTEIRO:
História de um Casamento, escrito por Noah Baumbach

MELHOR PRIMEIRO FILME:
Fora de Série, de Olivia Wilde

MELHOR PRIMEIRO ROTEIRO:
A Gente Se Vê Ontem, escrito por Fredrica Bailey e Stefon Bristol

MELHOR ATOR:
Adam Sandler, por Joias Brutas

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Zhao Shuzhen, por The Farewell

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Willem Dafoe, por O Farol

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Indústria Americana, de Steven Bognar e Julia Reichert

MELHOR FILME INTERNACIONAL:
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR FOTOGRAFIA:
O Farol, por Jarin Blaschke

MELHOR EDIÇÃO:
Joias Brutas, por Ronald Bronstein e Benny Safdie

PRÊMIO JOHN CASSAVETES:
Give Me Liberty, de Kirill Mikhanovsky

BONNIE AWARD SPONSORED BY AMERICAN AIRLINES:
Kelly Reichardt

PRODUCERS AWARD:
Mollye Asher

SOMEONE TO WATCH AWARD:
Premature, de Rashaad Ernesto Green

TRUER THAN FICTION AWARD:
Jaddoland, de Nadia Shihab

PRÊMIO ROBERT ALTMAN | MELHOR ELENCO:
História de um Casamento, de Noah Baumbach
Diretores de elenco: Douglas Aibel e Francine Maisler
Elenco: Alan Alda, Laura Dern, Adam Driver, Julie Hagerty, Scarlett Johansson, Ray Liotta, Azhy Robertson e Merritt Wever

Foto: Tommaso Boddi/Getty Images.

Conheça os indicados ao 40º Framboesa de Ouro, prêmio que elege os piores do cinema

por: Cinevitor

catsframboesaJudi Dench em Cats: indicada na categoria de pior atriz coadjuvante.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 07/02, os indicados ao 40º Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

Neste ano, Cats, Um Funeral em Família e Rambo: Até o Fim lideram a lista com oito indicações cada um. Além do Prêmio Redenção, entregue para alguém que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, a premiação criou uma nova categoria: pior desrespeito à vida humana e à propriedade pública.

Sylvester Stallone, indicado por Rambo: Até o Fim, é o ator recordista do Framboesa de Ouro: ele foi indicado na categoria de pior ator 15 vezes (venceu quatro) e pior ator coadjuvante três vezes (venceu uma). Também foi nomeado o pior ator da década de 1990 e pior ator do século, em 2000, por 99,5% de tudo o que já fez.

Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.071 membros de todos os estados americanos e mais de 20 pessoas de países estrangeiros, que votaram pela internet e escolheram os cinco principais candidatos em dez categorias.

Conheça os indicados ao 40º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME:
A Maldição de Sharon Tate
Cats
Rambo: Até o Fim
The Fanatic
Um Funeral em Família

PIOR DIREÇÃO:
Adrian Grunberg, por Rambo: Até o Fim
Fred Durst, por The Fanatic
James Franco, por Zeroville
Neil Marshall, por Hellboy
Tom Hooper, por Cats

PIOR ATOR:
David Harbour, por Hellboy
James Franco, por Zeroville
John Travolta, por The Fanatic e Trading Paint
Matthew McConaughey, por Calmaria
Sylvester Stallone, por Rambo: Até o Fim

PIOR ATOR COADJUVANTE:
Bruce Willis, por Vidro
James Corden, por Cats
Seth Rogan, por Zeroville
Tyler Perry, por Um Funeral em Família (Joe)
Tyler Perry, por Um Funeral em Família (Tio Heathrow)

PIOR ATRIZ:
Anne Hathaway, por As Trapaceiras e Calmaria
Francesca Hayward, por Cats
Hilary Duff, por A Maldição de Sharon Tate
Rebel Wilson, por As Trapaceiras
Tyler Perry, por Um Funeral em Família

PIOR ATRIZ COADJUVANTE:
Cassi Davis, por Um Funeral em Família
Fenessa Pineda, por Rambo: Até o Fim
Jessica Chastain, por X-Men: Fênix Negra
Judi Dench, por Cats
Rebel Wilson, por Cats

PIOR ROTEIRO:
A Maldição de Sharon Tate, escrito por Danial Farrands
Cats, escrito por Lee Hall e Tom Hooper
Hellboy, escrito por Andrew Cosby
Rambo: Até o Fim, escrito por Matthew Cirulnick e Sylvester Stallone
Um Funeral em Família, escrito por Tyler Perry

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA:
Godzilla II: Rei dos Monstros
Hellboy
Rambo: Até o Fim
Um Funeral em Família
X-Men: Fênix Negra

PIOR COMBO EM CENA:
Jason Derulo e sua “protuberância”castrada por CGI, em Cats
John Travolta e qualquer roteiro que ele aceita
Quaisquer duas bolas de pelo meio felino e meio humano, em Cats
Sylvester Stallone e sua raiva impotente, em Rambo: Até o Fim
Tyler Perry e Tyler Perry (ou Tyler Perry), em Um Funeral em Família

PIOR DESRESPEITO À VIDA HUMANA E À PROPRIEDADE PÚBLICA:
A Maldição de Sharon Tate
Coringa
Dragged Across Concrete
Hellboy
Rambo: Até o Fim

PRÊMIO REDENÇÃO:
Adam Sandler, por Joias Brutas
Eddie Murphy, por Meu Nome é Dolemite
Jennifer Lopez, por As Golpistas
Keanu Reeves, por John Wick 3: Parabellum e Toy Story 4
Will Smith, por Aladdin

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

Morre, aos 103 anos, o ator e diretor americano Kirk Douglas

por: Cinevitor

kirk2O ator em Spartacus, de Stanley Kubrick: sucesso nas telonas.

Morreu nesta quarta-feira, 05/02, aos 103 anos, o ator e diretor americano Kirk Douglas, um dos maiores nomes da Era de Ouro de Hollywood. Desde 1996, quando sofreu um derrame, enfrentava problemas de saúde e ainda assim realizou alguns trabalhos.

Em sua conta no Instagram, o filho Michael Douglas escreveu: “É com tremenda tristeza que eu e meus irmãos anunciamos que Kirk Douglas nos deixou hoje aos 103 anos. Para o mundo, ele era uma lenda, um ator da Era de Ouro, um humanitário cujo compromisso com a justiça e as causas em que ele acreditava estabeleceram um padrão para todos nós”.

Durante a faculdade, Kirk fazia parte da liga de boxe e para conseguir um bolsa de estudo se matriculou em um grupo de atuação, onde conheceu a atriz Lauren Bacall. Depois disso, fez parte da Marinha dos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial e logo começou a atuar na rádio, em comerciais de TV e na Broadway.

Seu primeiro papel nas telonas foi em 1946 no romance O Tempo Não Apaga, de Lewis Milestone, indicado pela amiga Lauren Bacall. Ao longo da carreira, acumulou diversos sucessos, entre eles, O Invencível, de Mark Robson, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, em 1950. Disputou a estatueta dourada de melhor ator outras duas vezes, com: Assim Estava Escrito, de Vincente Minnelli; e Sede de Viver, no qual interpretou Vincent Van Gogh, e recebeu o Globo de Ouro. Em 1996, foi consagrado com o Oscar honorário.

kirk1Em 2007, recebeu o AFI Life Achievement Award.

Outro papel marcante de sua carreira foi em Spartacus, de Stanley Kubrick, que foi premiado no Oscar em quatro categorias. Kirk também atuou como produtor e produtor executivo em diversos filmes, entre eles: Ambição Acima da Lei, Como Agarrar um Espião, Árvore da Solidão e Sangue de Irmãos.

Também fez sucesso na TV e foi indicado ao Emmy três vezes por: Amos, Contos da Cripta e O Toque de um Anjo. Pelo conjunto de sua obra, foi homenageado diversas vezes em premiações e festivais: no Globo de Ouro recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille; e no Festival de Berlim foi consagrado com o Urso de Ouro honorário e também exibiu Ambição Acima da Lei, em 1975. Além disso, foi honrado no César Awards, CinEuphoria Awards, American Film Institute, Gold Derby Awards, Hollywood Film Awards, National Board of Review, PGA Awards, SAG Awards, WGA Awards e recebeu uma estrela na Calçada da Fama.

Nas telonas, também atuou em: O Malabarista; Vikings, os Conquistadores, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de San Sebastián; Saturno 3, no qual recebeu uma indicação ao Framboesa de Ouro; Sem Lei e Sem Alma, O Último Pôr do Sol, Sua Última Façanha, Movidos pelo Ódio, O Nimitz Volta ao Inferno, Chaga de Fogo, Ulysses, 20.000 Léguas Submarinas, A Um Passo da Morte, O Discípulo do Diabo, A Cidade dos Desiludidos, Sete Dias de Maio, Sangue de Irmãos, Quem é o Infiel?, Ninho de Cobras, Os Últimos Durões, Em Busca dos Diamantes, entre outros.

Na Broadway, interpretou o personagem R.P. McMurphy em Um Estranho no Ninho e comprou os direitos do livro para adaptá-lo para o cinema. Infelizmente, não conseguiu realizar a produção, porém, seu filho Michael Douglas assumiu o projeto como produtor. O longa, protagonizado por Jack Nicholson e dirigido por Milos Forman, fez muito sucesso e foi premiado em cinco categorias no Oscar, entre elas, a de melhor filme. Kirk recebeu metade da participação de Michael nos lucros.

Kirk também era conhecido por seus esforços humanitários e foi homenageado pela Thomas A. Dooley Foundation. Como diretor, realizou dois filmes: As Aventuras de um Velhaco e Ambição Acima da Lei.

Fotos: Alberto E. Rodriguez e Silver Screen Collection/Getty Images.

Kleber Mendonça Filho fará parte do júri do Festival de Berlim 2020

por: Cinevitor

klebermendoncajuriberlimO cineasta pernambucano no Festival de Cannes, em maio do ano passado.

A 70ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 20 de fevereiro e 1º de março, terá o ator britânico Jeremy Irons como presidente do júri e o drama My Salinger Year, de Philippe Falardeau, como filme de abertura.

Nesta terça-feira, 04/02, foram anunciados os nomes dos integrantes que completam o júri oficial. Juntos, terão a missão de escolher os grandes vencedores do Urso de Prata e do Urso de Ouro, considerados os prêmios mais importantes do evento.

Os membros do júri são: o cineasta brasileiro Kleber Mendonça Filho, de O Som ao Redor, Aquarius e Bacurau; a atriz franco-argentina Bérénice Bejo, indicada ao Oscar por O Artista; a produtora cinematográfica alemã Bettina Brokemper; a cineasta palestina Annemarie Jacir, premiada em Berlim com Quando Vi Você; o cineasta americano Kenneth Lonergan, vencedor do Oscar por Manchester à Beira-Mar; e o ator italiano Luca Marinelli, premiado em Berlim em 2013.

Foto: Getty Images Europe.

Conheça os vencedores do BAFTA 2020; 1917, de Sam Mendes, vence em sete categorias

por: Cinevitor

bafta2020vencedoresTaika Waititi, de Jojo Rabbit, com George MacKay e Dean-Charles Chapman, de 1917.

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou neste domingo, 02/02, no Royal Albert Hall, em Londres, os vencedores do BAFTA 2020, British Academy Film Awards, o Oscar britânico, em cerimônia apresentada pelo ator Graham Norton.

Neste ano, em sua 73ª edição, o ator britânico Andy Serkis foi homenageado com o Outstanding British Contribution to Cinema, o Prêmio de Contribuição Britânica ao Cinema. Serkis ficou conhecido por interpretar personagens em computação gráfica, como: Gollum, da franquia O Senhor dos Anéis; e Caesar, da franquia Planeta dos Macacos.

Coringa, de Todd Phillips, que liderava a lista com onze indicações, venceu em três categorias. Porém, o grande vencedor da noite foi 1917, de Sam Mendes, com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme e melhor direção.

Confira a lista completa com os vencedores do BAFTA 2020:

MELHOR FILME:
1917

MELHOR FILME BRITÂNICO:
1917

MELHOR DIREÇÃO:
Sam Mendes, por 1917

MELHOR ATOR:
Joaquin Phoenix, por Coringa

MELHOR ATRIZ:
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-íris

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Brad Pitt, por Era Uma Vez em… Hollywood

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Laura Dern, por História de um Casamento

MELHOR ELENCO:
Coringa, por Shayna Markowitz

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Parasita, escrito por Han Jin Won e Bong Joon-Ho

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Jojo Rabbit, escrito por Taika Waititi

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Parasita, de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
For Sama, de Waad Al-Kateab e Edward Watts

MELHOR ANIMAÇÃO:
Klaus, de Sergio Pablos e Carlos Martínez López

MELHOR FOTOGRAFIA:
1917, por Roger Deakins

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
Coringa, por Hildur Guðnadóttir

MELHOR EDIÇÃO:
Ford vs Ferrari, por Andrew Buckland e Michael McCusker

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
1917, por Dennis Gassner e Lee Sandales

MELHOR FIGURINO:
Adoráveis Mulheres, por Jacqueline Durran

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO:
O Escândalo, por Vivian Baker, Kazu Hiro e Anne Morgan

MELHOR SOM:
1917, por Scott Millan, Oliver Tarney, Rachael Tate, Mark Taylor e Stuart Wilson

MELHORES EFEITOS VISUAIS:
1917, por Greg Butler, Guillaume Rocheron e Dominic Tuohy

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR:
Micheal Ward

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO:
Bait, por Mark Jenkin (roteirista/diretor), Kate Byers e Linn Waite (produtoras)

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO:
Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl), de Carol Dysinger e Elena Andreicheva

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO:
Grandad was a romantic., de Maryam Mohajer

Foto: Getty Images Europe.

Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2020

por: Cinevitor

parasitaWGAO sul-coreano Parasita, de Bong Joon Ho, foi premiado.

Foram anunciados neste sábado, 01/02, os vencedores do Writers Guild Awards 2020, premiação realizada pelo Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, que elege os melhores roteiros de cinema, TV e rádio desde 1948.

Neste ano, além dos premiados, a cerimônia, apresentada pela atriz Ana Gasteyer, contou também com homenagens: a cineasta e roteirista Nancy Meyers, que foi indicada ao Oscar de melhor roteiro por A Recruta Benjamin e ao Globo de Ouro por Simplesmente Complicado, recebeu o Laurel Awards por seu trabalho no cinema; Merrill Markoe, vencedora do Emmy por Late Night with David Letterman, também recebeu tal honraria por sua carreira na TV. Os roteiristas Charles Randolph e David N. Weiss foram homenageados com o Special Achievement Awards; e Brad Falchuk, das séries Pose, American Crime Story, Glee e American Horror Story recebeu o Honorary Service Awards.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2020 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Parasita, escrito por Bong Joon Ho e Han Jin Won

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Jojo Rabbit, escrito por Taika Waititi; baseado no livro Caging Skies, de Christine Leunens

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO:
The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley, escrito por Alex Gibney

Foto: Getty Images North America.

24º Art Directors Guild Awards: conheça os vencedores

por: Cinevitor

eraumavezhollywoodADGvenceBrad Pitt e Mike Moh em Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino.

Foram anunciados neste sábado, 01/02, os vencedores do Annual Excellence in Production Design Awards, prêmio de excelência em design de produção no cinema, na TV e no teatro, realizado pela Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800), que reúne mais de 2.500 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros.

A cerimônia, apresentada pela atriz e comediante Debra Wilson, contou também com homenagens: Chuck Lorre, que já foi indicado oito vezes ao Emmy por The Big Bang Theory e Two and a Half Men, recebeu o Cinematic Imagery Award; o designer de produção William J. Creber, indicado ao Oscar por A Maior História de Todos os Tempos, O Destino do Poseidon e Inferno na Torre, e que morreu em março do ano passado, entrou para o Hall da Fama da ADG; Syd Mead, de Blade Runner 2049 e Elysium, recebeu o William Cameron Menzies Award.

Além disso, o Lifetime Achievement Award foi entregue para quatro profissionais que se destacaram ao longo de suas carreiras: Joe Alves, da franquia Tubarão e indicado ao Oscar por Contatos Imediatos do Terceiro Grau; Denis Olsen, de Os Caça-Fantasmas; Stephen Myles Berger, de Instinto Selvagem e Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York; e Jack Johnson, de Edward Mãos de Tesoura.

Conheça os vencedores do 24º ADG Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA:
Era Uma Vez em… Hollywood, por Barbara Ling

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA:
Vingadores: Ultimato, por Charles Wood

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO:
Parasita, por Lee Ha-Jun

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO:
Toy Story 4, por Bob Pauley

Foto: Andrew Cooper.

23ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os vencedores

por: Cinevitor

vencedorestiradentes2020Equipe do filme cearense Canto dos Ossos: premiado na Mostra Aurora.

Foram anunciados neste sábado, 01/02, no Cine-Tenda, os vencedores do Troféu Barroco da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O filme cearense Canto dos Ossos, da dupla Petrus de Bairros e Jorge Polo, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora. A cerimônia consagrou a produção com o prêmio concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos e pesquisadores do audiovisual.

Nas palavras do júri, o filme “aposta na imaginação como potência gestada coletivamente e acolhe seu caráter disjuntivo”. E completou: “Um filme pode nos dizer coisas pela metade, pode errar ou exagerar e, no entanto, pode, à sua maneira, revelar epifanias que nos oferecem o intempestivo cristal de um segmento de tempo, de gesto, de susto privilegiado”.

O Prêmio Helena Ignez 2020, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue pelas mãos da própria atriz e diretora. A vencedora foi a diretora de fotografia Lílis Soares, que esteve em Tiradentes com três trabalhos: os curtas Ilhas de Calor e Minha História é Outra; e o longa Um dia com Jerusa.

“O que ela tem feito, articulada em coletivos, como o Coletivo de Diretoras de Fotografia do Brasil, ao qual o júri estende sua homenagem, é um cinema que assume para si a responsabilidade de enfrentar não apenas uma disputa de narrativas, mas o agenciamento de uma sensibilidade preta”, destacou o texto do Júri Oficial. No agradecimento, emocionada, Lílis desejou um cinema brasileiro com mais mulheres e mais pessoas negras na criação.

Confira a lista completa com os vencedores da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MELHOR CURTA-METRAGEM | JÚRI POPULAR:
A Parteira, de Catarina Doolan (RN)

MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL:
Egum, de Yuri Costa (RJ)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS:
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)

PRÊMIO CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM:
Yãmĩyhex – As Mulheres-espírito, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (MG)

MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL:
Canto dos Ossos, de Jorge Polo e Petrus de Bairros (CE/RJ)

MELHOR LONGA-METRAGEM | JÚRI POPULAR:
Até o Fim, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (BA)

PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO:
Lílis Soares, diretora de fotografia

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

Conheça os vencedores do Festival de Sundance 2020

por: Cinevitor

sundance2020vencedoresA cineasta americana Heidi Ewing na cerimônia: premiada.

Foram anunciados neste sábado, 01/02, em Park City, Utah, nos Estados Unidos, os vencedores do Festival Sundance de Cinema 2020, conhecido por destacar produções independentes em sua programação. Neste ano, o evento contou com 128 longas-metragens e 74 curtas selecionados entre mais de 15.100 inscrições.

Dos 28 prêmios concedidos nesta edição, de 25 filmes, incluindo o trabalho de 29 cineastas, 48% foram dirigidos por uma ou mais mulheres; 40% foram dirigidos por uma ou mais pessoas de cor; e 8% foram dirigidos por uma pessoa que se identifica como LGBTQ +.

Os vencedores deste ano representam novas conquistas na narrativa independente global. Histórias ousadas, íntimas e humanizadoras prevaleceram em todas as categorias: “Acreditamos que a arte pode romper o ruído e a polarização. Em tempos voláteis como esses, democracia e narrativa não são separadas: elas estão indissociavelmente ligadas”, disse Keri Putnam, diretora executiva do Sundance Institute.

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Entre os jurados deste ano, vale destacar a presença do ator brasileiro Wagner Moura na Competição Internacional de Drama, World Cinema Dramatic. Além disso, ele também apresentou no festival o filme Sergio, fora de competição. Dirigido por Greg Barker, o longa conta a história de Sergio Vieira de Mello, que dedicou a maior parte de sua carreira como diplomata da ONU trabalhando nas regiões mais instáveis do mundo, negociando habilmente com presidentes, revolucionários e criminosos de guerra para proteger a vida de pessoas comuns.

Outros nomes que fizeram parte dos júris foram: Rodrigo Garcia, Ethan Hawke, Dee Rees, Isabella Rossellini, Wash Westmoreland, Kimberly Reed, Rachel Rosen, Courtney Sexton, E. Chai Vasarhelyi, Noland Walker, Haifaa Al Mansour, Alba Rohrwacher, Eric Hynes, Rima Mismar, Nanfu Wang e Gregg Araki.

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O Brasil também aparece entre os premiados: o drama Nine Days, dirigido e escrito pelo brasileiro Edson Oda (foto), foi premiado na categoria de melhor roteiro da Competição Americana. O longa traz no elenco Bill Skarsgård, Winston Duke, Zazie Beetz, Tony Hale, Benedict Wong, Geraldine Hughes, entre outros.

Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Sundance 2020:

COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA

Grande Prêmio do Júri: Minari, de Lee Isaac Chung
Melhor Direção: Radha Blank, por The 40-Year-Old Version
Prêmio Waldo Salt | Melhor Roteiro: Nine Days, escrito por Edson Oda
Prêmio Especial do Júri | Melhor Elenco: Charm City Kings
Prêmio Especial do Júri | Auteur Filmmaking: Shirley, de Josephine Decker
Prêmio Especial do Júri | Neo-Realism: Never Rarely Sometimes Always, de Eliza Hittman
Prêmio do Público: Minari, de Lee Isaac Chung

COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO

Grande Prêmio do Júri: Boys State, de Jesse Moss e Amanda McBaine
Melhor Direção: Garrett Bradley, por Time
Prêmio Especial do Júri | Direção Revelação: Arthur Jones, por Feels Good Man
Prêmio Especial do Júri | Inovação em narrativa não-ficcional: Dick Johnson Is Dead, de Kirsten Johnson
Prêmio Especial do Júri | Social Impact Filmmaking: The Fight, de Elyse Steinberg, Josh Kriegman e Eli Despres
Prêmio Especial do Júri | Edição: Welcome to Chechnya, por Tyler H. Walk
Prêmio do Público: Crip Camp, de Nicole Newnham e Jim LeBrecht

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA

Grande Prêmio do Júri: Yalda, a Night for Forgiveness, de Massoud Bakhshi (Irã/França/Alemanha/Suíça/Luxemburgo)
Melhor Direção: Maïmouna Doucouré, por Cuties (Mignonnes) (França)
Prêmio Especial do Júri | Visionary Filmmaking: Lemohang Jeremiah Mosese, por This Is Not a Burial, It’s a Resurrection (Lesoto)
Prêmio Especial do Júri | Melhor Roteiro: Identifying Features (Sin Señas Particulares), escrito por Fernanda Valadez e Astrid Rondero
Prêmio Especial do Júri | Atuação: Ben Whishaw, por Surge
Prêmio do Público: Identifying Features (Sin Señas Particulares), de Fernanda Valadez (México/Espanha)

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO

Grande Prêmio do Júri: Epicentro, de Hubert Sauper (Áustria/França)
Melhor Direção: Iryna Tsilyk, por The Earth Is Blue as an Orange (Ucrânia/Lituânia)
Prêmio Especial do Júri | Creative Storytelling: The Painter and the Thief, por Benjamin Ree
Prêmio Especial do Júri | Fotografia: Acasa, My Home, por Mircea Topoleanu e Radu Ciorniciuc
Prêmio Especial do Júri | Edição: Softie, por Mila Aung-Thwin, Sam Soko e Ryan Mullins
Prêmio do Público: The Reason I Jump, de Jerry Rothwell (EUA/Reino Unido)

CURTAS-METRAGENS

Grande Prêmio do Júri: So What If The Goats Die, de Sofia Alaoui (França/Marrocos)
Prêmio do Júri | Ficção | Competição Americana: -Ship: A Visual Poem, de Terrance Daye
Prêmio do Júri | Ficção | Competição Internacional: The Devil’s Harmony, de Dylan Holmes Williams (Reino Unido)
Prêmio do Júri | Não ficção: John Was Trying to Contact Aliens, de Matthew Killip (EUA)
Prêmio do Júri | Animação: Daughter, de Daria Kashcheeva (República Checa)
Prêmio Especial do Júri | Acting: Exam, de Sonia K. Hadad (Irã)
Prêmio Especial do Júri | Direção: Michael Arcos, por Valerio’s Day Out (Colômbia/EUA)

OUTROS PRÊMIOS

PRÊMIO DO PÚBLICO | NEXT: I Carry You With Me, de Heidi Ewing (EUA/México)
NHK AWARD: Kirsten Tan, por Higher (Singapura)
NEXT Innovator Prize: I Carry You With Me, de Heidi Ewing
PRÊMIO ALFRED P. SLOAN: Tesla, de Michael Almereyda (EUA)
AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | DOCUMENTÁRIO: Whirlybird, de Matt Yoka
AMAZON STUDIOS PRODUCERS AWARDS | FICÇÃO: Farewell Amor, de Ekwa Msangi
ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO: Carla Guttierez
ADOBE MENTORSHIP AWARD | EDIÇÃO | FICÇÃO: Affonso Gonçalves

Fotos: Getty Images North America.